FACULDADE DE MEDICINA
30 ANOS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
CHANCELER – Dom Altamiro Rossato
REITOR – Ir. Norberto Francisco Rauch
CONSELHO EDITORIAL
Antoninho Muza Naime
Antonio Mario Pascual Bianchi
Délcia Enricone
Jayme Paviani
Luiz Antônio de Assis Brasil e Silva
Regina Zilberman
Telmo Berthold
Urbano Zilles (Presidente)
Vera Lúcia Strube de Lima
Diretor da EDIPUCRS – Antoninho Muza Naime
EDIPUCRS
Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 33
C.P. 1429
90619-900 Porto Alegre – RS
Fone/Fax.: (51) 320-3523
E-mail: [email protected]
http://www.pucrs.br/edipucrs/
Ir. Elvo Clemente
FACULDADE DE MEDICINA
30 ANOS
PORTO ALEGRE
2000
© Copyright de EDIPUCRS
C626f
Clemente, Elvo
Faculdade de Medicina 30 anos / Ir.
Elvo Clemente. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
126 p.
1.PUCRS – Faculdade de Medicina – História
2.Hospital São Lucas – PUCRS – História I.Título
CDD: 378.098165
Ficha catalográfica elaborada pelo Setor de Processamento Técnico da
BC – PUCRS
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa desta
Editora
Capa: José Fernando Azevedo
Digitação: Etiana Pedroso Spessatto
Diagramação: Isabel Cristina Pereira Lemos
Revisão: O Autor
Impressão: Gráfica EPECÊ, com filmes fornecidos
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO / 6
INTRODUÇÃO / 8
FACULDADE CENTENÁRIA E OUTRAS FACULDADES / 10
AÇÕES PREPARATÓRIAS E CRIAÇÃO DA FACULDADE / 14
ÁRDUOS E VITORIOSOS COMEÇOS / 20
DIREÇÕES ADMINISTRATIVAS/ 31
ATIVIDADES DE ESTÁGIO E DE ASSISTÊNCIA / 36
COMISSÃO CIENTÍFICA E INSTITUTO DE PESQUISA / 40
BREVE HISTÓRICO E COMPOSIÇÃO DOS
DEPARTAMENTOS / 44
INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA / 59
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO / 67
ANEXOS (Turmas médicas de 1975 a 2000 e
Currículo 3/303 de 2000) / 97
APRESENTAÇÃO
No dia 26 de maio do ano em curso, tive a oportunidade de fazer uma
conferência na Faculdade de Medicina da PUCRS em comemoração aos trinta
anos de sua existência.
Abordei o passado, lembrando aspectos da fundação e desenvolvimento
da Universidade, bem como os passos que levaram à criação do Curso e
Faculdade de Medicina, em 1970.
Num segundo ponto, analisei a situação atual da Faculdade,
mostrando como sua caminhada foi positiva. O Curso de Medicina é bem
conceituado e bem avaliado no que tange aos seus vários aspectos,
particularmente o corpo docente, a organização didático-pedagógica e a
infra-estrutura.
Sem dúvida, o Hospital Universitário São Lucas e o Centro Clínico têm
uma importância capital neste conjunto de realizações.
Tive a oportunidade de afirmar que ser professor de uma Faculdade
de Medicina é bem mais do que ser médico. Trata-se de uma vocação, uma
opção livre e consciente.
Ainda na mesma conferência, referi-me ao possível futuro da
Faculdade. O século XXI será o século da Biologia. Depois do mapeamento do
genoma humano a Medicina não será mais a mesma. Certamente, alguns
anos serão necessários para os passos mais importantes darem seus frutos.
O enorme avanço da tecnologia a serviço da Medicina abre oportunidades e
perspectivas excelentes. Portanto, espera-se da Faculdade de Medicina e do
Hospital um futuro brilhante.
Na mensagem final, lembrava eu as palavras do Irmão José Otão
pronunciadas por ocasião da formatura da primeira turma de jovens médicos:
“Há hoje um esforço muito grande nos meios universitários para
criar um espírito novo, um espírito de solidarismo em substituição
ao excessivo, ao desolador individualismo de outras épocas.
6
Trata-se de alcançar a formação superior não somente para
proveito pessoal, próprio, individual, mas para poder tornar-se
mais útil aos outros, mantendo, no futuro, uma atitude de espírito
de compreensão e de solidariedade, a fim de que o diploma
conquistado não venha a beneficiar apenas ao seu portador, mas
transforme cada diplomado em um centro de prestação de
serviços sem restrições, sem limites e com devotamento total.”
Ao apresentar a obra Faculdade de Medicina – 30 Anos, congratulome com seus autores. Trata-se da boa idéia de deixar registrado, com
detalhes, a brilhante jornada da Faculdade de Medicina da PUCRS nesses
primeiros trinta anos de existência.
Norberto Francisco Rauch
Reitor
7
INTRODUÇÃO
Passaram-se trinta anos desde aqueles dias em que a Faculdade de
Medicina iniciou as atividades nos campos do Partenon.
Naqueles
banhadais,
nas
charnecas
onde
a
plantação
de
eucaliptos, realizada na década de 1930, foi aos poucos saneando a
planície por onde serpenteava o Arroio Dilúvio, é hoje a área ajardinada do
Campus Universitário.
Retificado o arroio, a gleba coberta de florescentes maricás foi
cedendo espaço para a realização do sonho do Reitor Irmão José Otão – os
altivos prédios do Hospital, da Faculdade de Medicina e do Centro Clínico,
obras do Reitor Irmão Norberto Francisco Rauch. Muito trabalho foi
desenvolvido em construção material e científica, tudo para o bem da saúde
de nosso povo.
A Faculdade de Medicina teve a sua trajetória histórica marcada pelas
incertezas dos primeiros passos, fortalecida pela esperança e a certeza que
lhe sorriam nos horizontes.
Anos difíceis em que alunos perambularam pelos diversos hospitais
realizando estágios regulamentares, aprendendo na caminhada, meditando
nos intervalos e recolhendo saberes e experiências no término das jornadas.
Tudo valeu e vale a pena na viagem de seis lustros em que cada ano há
um grupo que se despede e outro grupo que solicita seu espaço na parceria de
estudos, de experimentos, de investigações, de desencontros e encontros.
Mestres e discípulos muito viveram e muito têm para contar, muitas
experiências
feitas
e
o
saber
acumulado
aparece
nos
consultórios
especializados, nas salas de cirurgia ou nos ambulatórios de grandes
nosocômios ou em pequenos centros de saúde de povoados, de vilas e
cidades do hinterland brasileiro ou de outros países.
O estudante de Medicina desde as lendárias eras de Hipócrates até os
dias vividos nas salas e âmbitos da Faculdade que começou com a aula inaugural
8
no dia 26 de maio de 1970, é sempre o inquieto pesquisador de novos métodos,
de novos recursos para dar saúde ao doente, para restituir a alegria aos corações
angustiados pelas indagações que os diagnósticos e análises vão escondendo ou
sonegando ao olhar sedento de luz e de esperança.
Os 30 anos da Faculdade de Medicina são apontamentos de alguns
fatos, de atitudes, de inovações e de novas conquistas nos campos da ciência
e da arte da saúde.
Recolheram-se fatos, transcreveram-se anotações de dirigentes de
departamentos e de pessoas responsáveis de setores clínicos, cirúrgicos e
administrativos. Muitos colaboraram para que este punhado de recordações
visse a luz do dia e fosse oferecido à leitura de pessoas interessadas a ver
projetos vitoriosos nas áreas da saúde e bem-estar.
São páginas que abarcam reminiscências de 30 anos onde palpitam
ideais sempre vivos, sempre desejosos de melhoramentos para o bem de
nossa gente sofredora, esperançosa de dias melhores para viver, para amar a
vida e amar a Deus num amplexo de sereno amor, como Jesus de Nazaré
passou pela vida semeando o bem e a paz nos corações.
O autor.
9
FACULDADE CENTENÁRIA
E OUTRAS FACULDADES
Importantíssima e sumamente necessária é a faculdade de Medicina
para formar profissionais da saúde para a população da cidade, do estado ou
do país. Entretanto o empreendimento exigiu enormes sacrifícios e decisões
por vezes, heróicas para consolidar um projeto digno e factível. A par dos
recursos pessoais e profissionais e de cientistas, são necessárias grandes
somas financeiras, imprescindíveis os locais apropriados para as aulas, para
as investigações e para os enfermos.
A primeira Faculdade de Medicina surgiu no Brasil em 1808 com a
vinda da família real. Os médicos eram formados nas escolas da Europa ou na
América do Norte. No século XIX as escolas de Salvador da Bahia, em 1808 e
do Rio de Janeiro, em 1832, forneciam os profissionais para o Brasil, quando
os alunos não podiam ir para as faculdades de outros países.
No fim do século XIX, as famílias de melhor situação econômica
insistiam juntamente com a Sociedade de Medicina e os farmacêuticos para
que fosse criada a faculdade de Medicina em Porto Alegre. Em 1895, a
Faculdade de Farmácia saiu do papel e tornou-se realidade, só em 1897,
recebeu os primeiros alunos. No mesmo ano, criara-se um Curso de Partos,
que teve grande procura. O fundador do Curso foi o Dr. Protásio Alves, com o
auxílio de vários colegas o curso começou nas dependências da Santa Casa.
A Congregação da Escola de Farmácia recebeu a proposta de união
com o Curso de Partos a fim de criar a Faculdade de Medicina e Farmácia, o
diretor da Faculdade de Farmácia, Alfredo Leal, abraçou de imediato a idéia.
No dia 25 de julho de 1898, na secretaria da Escola de Farmácia,
houve uma reunião dos professores que decidiram a união das duas
instituições de ensino. Dr. Protásio Alves foi eleito primeiro diretor, Alfredo
Leal, vice-diretor. Estava fundada a Faculdade Livre de Medicina e Farmácia
de Porto Alegre. Quatro salas nos porões da antiga Escola Normal, na Ladeira
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do Liceu, atual esquina da Rua Duque de Caxias com a Marechal Floriano,
foram cedidas pelo poder público como sede provisória de nova Faculdade,
instalada em 15 de março de 1899.
Tudo fora difícil, mas a vitória veio entre lágrimas, suores e sorrisos. A
Faculdade perambulou por diversos locais, até a sua sede atual.
Durante mais de meio século a Faculdade de Medicina era a única no
sul do Brasil. Formou dezenas de gerações de profissionais da saúde com
nomes de celebridades nacional e internacional como Sarmento Leite, Raul
Pilla, Eliseu Paglioli e tantos outros. Hoje o complexo médico com o Hospital
de Clínicas é referência internacional.
Entrada e vista do complexo Faculdade
e Hospital São Lucas
Era necessário ampliar os cursos de formação de médicos. Um fato
curioso e incômodo vinha-se repetindo no início dos anos de 1950. Nos
exames vestibulares eram aprovados mais candidatos do que vagas
existentes. Surgiu, então, o fenômeno dos excedentes, todos descontentes e
provocadores de descontentamentos na sociedade.
11
Em 1954, realizados os exames vestibulares da Faculdade de
Medicina em Porto Alegre, houve 51 candidatos aprovados e excedentes do
limite de matrícula fixado em 100 alunos.
De comum acordo com o Ministério da Educação o Conselho
Universitário, em sessão de 8 de abril, aprovou a criação da Faculdade de
Medicina de Santa Maria, anexa à Universidade. Tudo isso foi possível, graças
à visão e grande influência que tinham no Ministério da Educação e Saúde os
professores Dr. José Mariano da Rocha Filho e o Reitor Eliseu Paglioli.
Fato curioso, a Faculdade de Medicina de Santa Maria também
nasceu junto de veterana Faculdade de Farmácia. Anos mais tarde o Prof. Dr.
José Mariano Da Rocha Filho conseguiu reunir as faculdades existentes e
estruturar a segunda Universidade Federal no Estado do Rio Grande do Sul.
Exerceu as funções de Reitor durante uma dezena de anos conseguindo
assim criar e desenvolver o magnífico campus universitário.
A demanda das populações pela assistência médica nas comunidades
municipais era enorme, bem como a aspiração dos milhares de alunos no
término do curso secundário.
Na mesma época, Dom Vicente Scherer, Arcebispo Metropolitano e
Chanceler da Universidade, preocupado com a vida e assistência dos doentes
internados na Santa Casa, ofereceu à União Sul Brasileira de Educação e
Ensino a criação da Faculdade Católica de Medicina. Naqueles dias o
Conselho administrativo dos Irmãos Maristas não pode, por razões
econômicas, aceitar o importante oferecimento.
No dia 8 de dezembro de 1953, Dom Vicente Scherer, Arcebispo
Metropolitano, atendendo requerimento da Mesa Administrativa da Irmandade
da Santa Casa de Misericórdia, criou por decreto a Faculdade Católica de
Medicina de Porto Alegre. Ficou designado pelo mesmo ato, o Prof. Dr. Ivo
Corrêa Meyer para coordenar a comissão encarregada de organizar a nova
entidade médica, colocada sob os auspícios da Imaculada Conceição de Maria
Santíssima. A criação da nova Faculdade era ponto vital para os atendimentos
12
nas enfermarias da Santa Casa. O Reitor Eliseu Paglioli retomou as obras do
Hospital de Clínicas. Os professores, alunos e estagiários da Faculdade de
Medicina não mais atenderiam as enfermarias na Santa Casa.
Os
trabalhos
preparatórios: a seleção
do corpo docente, a
estruturação dos currículos e a preparação do estatuto levaram vários anos.
Em março de 1961 iniciou o Curso de Medicina da Faculdade Católica,
sita à rua Sarmento Leite.
Em decretos semelhantes o senhor Arcebispo criava em 10 de abril de
1955 a Faculdade de Farmácia e no dia 17 de dezembro a Escola de
Enfermagem Ana Moeller. A Farmácia não chegou a funcionar. A Enfermagem
funcionou junto da Santa Casa, sob a denominação de Madre Ana Moeller,
tendo-se incorporado à UNISINOS na década de 70, está funcionando
atualmente em São Leopoldo.
Dom Antônio Zattera, fundador e Reitor da Universidade Católica de
Pelotas, atendendo os reclamos das cidades do Sul do Estado, resolveu criar
a Faculdade Católica de Medicina, em 1963.
No mesmo ano surgiu a Faculdade de Medicina de Pelotas, mantida
pela Instituição Pró-Ensino Superior no Sul do Estado, mais tarde incorporada
à Universidade Federal de Pelotas.
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AÇÕES PREPARATÓRIAS
E CRIAÇÃO DA FACULDADE
No dia 8 de dezembro de 1954, o Irmão José Otão assumia a Reitoria.
A idéia de concretização da Faculdade de Medicina, em sua mente desde
vários anos, ia crescendo e acenando com várias possibilidades no horizonte,
apesar de fatos e de atitudes contrários.
A solução e a força vieram do Ministério da Educação e da Cultura,
então sob a direção do Senador Tarso de Moraes Dutra. No dia 14 de abril de
1967, carta do Ministro, insistia claramente para que acontecesse a criação da
Faculdade: “Em atenção à política de expansão do ensino superior, na área
prioritária, proponho-me apelar para os esforços do ilustre Reitor, no sentido
de ser instituída, na PUCRS, uma Faculdade de Medicina”.
No dia 26 de maio de 1967, o Irmão José Otão consultava, por ofício,
o senhor Arcebispo sobre a fundação da Faculdade de Medicina.
No dia 10 de julho de 1967, Dom Vicente Scherer respondia:
“Em resposta, comunico que de minha parte nada obsta à desejada
fundação, mas, como já existem, neste Estado, seis Faculdades de
Medicina, sugeriria a V. Rev.cia que tomasse conhecimento das
ponderações sobre a criação de novas Faculdades de Medicina, contidas
no estudo do Dr. Mário Rigatto, professor da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, publicadas na Revista da Associação Médica Brasileira
(vol. 12, n° 12, dezembro de 1966).”
O artigo do eminente Prof. Dr. Mario Rigatto laureado pela Academia
Nacional de Medicina com o Prêmio Afranio Peixoto, de 1966, concluía de
maneira drástica contra a criação de novos cursos de Medicina. Transcrevemos o
último parágrafo: “Um replanejamento de esforços, com base na atenta
consideração de todas as lacunas a preencher, poderá dar ao Rio Grande, em
futuro próximo, um padrão assistencial de elevado quilate. A insistência na pura e
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simples multiplicação de faculdades e dilatação de matrículas é um convite
ao desastre”.
O Reitor Irmão José Otão não se deixou intimidar, foi em frente.
O Conselho Universitário, em sua reunião de 29 de julho de 1969,
atendendo ao novo pedido do Ministro da Educação e Cultura, Senador Tarso
de Moraes Dutra, resolveu criar a Faculdade de Medicina.
No dia 8 de setembro de 1969, o jornal Folha da Tarde publicava
ampla reportagem sob o título “PUCRS vai criar Faculdade de Medicina”,
com nota explicativa: “A PUCRS vai abrir uma Faculdade de Medicina,
contribuindo decisivamente para solucionar o problema dos excedentes e
formação de médicos no Rio Grande do Sul. Mas, apesar da necessidade,
alguns setores médicos são contra”.
No mesmo dia 8 de setembro de 1969, o Reitor Irmão José Otão, pelo
ofício n° 409/69 dirigia-se ao Ministro da Educação e Cultura, Senador Tarso
Dutra, nestes termos:
“Atendendo às reiteradas solicitações de Vossa Excelência, o
Conselho Universitário decidiu criar, a partir de 1970, o curso de Medicina da
PUCRS. Todas as disposições estão sendo tomadas para que os exames
vestibulares se realizem em janeiro próximo para o preenchimento das 60
vagas abertas”.
“Espero que o esforço da Universidade seja fortemente secundado por
Vossa Excelência com um auxílio especial a fim de melhorar os equipamentos
necessários aos dois primeiros anos do Curso”.
Na reunião do Conselho Universitário de 10 de setembro de 1969, foi
aprovada a Comissão de professores para dar andamento aos trabalhos de
preparação do Curso de Medicina: Daniel Juckowsky, (presidente); João
Ephraim Wagner, (secretário), Osmar Rodrigues, João Pedro Marques Pereira
e Luiz Alberto Garcia do Prado, todos docentes da Faculdade de Odontologia,
sendo dois odontólogos e três médicos.
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O trabalho intenso e eficiente da Comissão estabeleceu a nominata
dos professores dos três anos básicos do Curso de Medicina. As reuniões da
Comissão preparatória se realizaram semanalmente de 22 de outubro a 25 de
novembro de 1969.
Em fins de novembro o processo da Faculdade de Medicina ficou
concluído e encaminhado ao Conselho Federal de Educação. Foi designado
relator o eminente Prof. Dr. Raymundo Moniz de Aragão, que emitiu o douto
Parecer n° 120/70. Para complementos burocráticos, o processo baixou em
diligência. Satisfeitas as exigências, o processo voltou e teve como relator o
Prof. Dr. José Mariano da Rocha Filho cujo Parecer n° 340/70 obteve
aprovação do plenário do CFE, sendo contra o voto do Conselheiro Roberto
Santos, na data de 6 de maio de 1970, sendo assim autorizado o
funcionamento da Faculdade de Medicina.
Na semana de 20 de maio de 1970 foram realizados os exames
vestibulares, cujos resultados foram proclamados no dia 25. No dia 26, em
sessão solene, presidida pelo vice-reitor em exercício, Prof. Irmão Liberato
(O Reitor Irmão José Otão recuperava-se de profunda e melindrosa
cirurgia), foi ministrada a aula inaugural pelo Prof. Dr. José Mariano da
Rocha Filho, Reitor da Universidade Federal de Santa Maria e membro do
Conselho Federal de Educação.
Na mesma oportunidade tomou posse na direção da Faculdade o Prof.
Dr. João Satt. As aulas começaram no dia seguinte, isto é, 27 de maio.
Na mesma ocasião foi conferido o título de Professor Honoris Causa,
ao eminente Reitor José Mariano da Rocha Filho, pelos relevantes serviços
prestados à educação nacional e pelo apoio dado à novel Faculdade.
Notável foi o discurso do Diretor João Satt, proferido na sessão,
transcrito a seguir.
“Há palavras de todos os dias, mas há dias que têm suas palavras.
Meus Senhores.
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Estamos, hoje, nesta noite de estesia e de encantamento,
inaugurando a Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica,
última das metas sonhadas pelo nosso querido Irmão Afonso, desde
quando, na década de 30, planejou, instalou e fez funcionar a primeira
unidade deste esplêndido colosso universitário, a Faculdade de Ciências
Políticas e Econômicas.
O sonho do incomparável educador se fez realidade, afirmando-se, a
partir de agora, nesta maravilha que vivemos.
Lástima é que, o grande sonhador e idealista não esteja aqui entre
nós, nesta noite memorável: doente, num leito de hospital, a braços com o mal
inexorável, continuamos a vê-lo sempre sereno, nas angusturas do seu longo
martírio, como se repetisse o Apóstolo: “Gloriamur in tribulatione”.
Vi nascer, quando ainda menino freqüentava o Ginásio Nossa Senhora
do Rosário, a obra inicial do mestre admirável, primeiro marco de construção
desta deslumbrante Cidade do Saber, e por isto sinto o dever de reverenciar seu
nome respeitado, relembrando Santo Agostinho quando dizia que o amor do
amigo presente não sente senão quando a ausência o descobre.
A semente lançada pelo pioneiro bendito, indiscutivelmente,
encontrou um continuador precioso, raro e singular: o Reitor Magnífico
desta Universidade, Engenheiro Irmão José Otão Stefani, nosso amigo
querido e educador exemplar que superou até as metas de seu antecessor,
realizando uma obra sem parar, erigindo o mais completo conjunto
arquitetônico e didático desta Capital – a Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul.
Também ele está enfermo, sofrendo num leito de hospital, sendo,
nesta noite que é uma festa do espírito e do coração, o GRANDE AUSENTE,
aquele que deveria presidi-la por todos os títulos.
Deve-se ao Reverendíssimo Irmão José Otão a pujança desta
Universidade que dispõe hoje de mais de vinte Faculdades e institutos, com
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freqüência de mais de 7.600 alunos e a orientação de mais de 800 dedicados
e dignos Professores.
Com a aula inaugural que se vai ouvir, e que será proferida pelo
Reitor Magnífico da Universidade de Santa Maria, será dada por
inaugurada a Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul.
Ela não será apenas mais uma Faculdade no conjunto universitário
católico: será também um reativador, uma dinamização do conjunto integral,
com larga ressonância sobre o todo.
De seu leito de enfermo, ouvi e vos transmito a lúcida observação do
mestre Irmão José Otão. Não procedem as dúvidas alimentadas pelos que
temem a proliferação das Faculdades de Medicina, desde que abandonemos o
critério de fixação a Porto Alegre e pensemos em termos de Brasil.
Pelo que eles nos legaram até aqui, os boníssimos Irmãos Afonso e
Otão, numa pública demonstração de gratidão, enviamos daqui desta tribuna,
todas as preces nossas e de toda a comunidade marista, além da própria
PUC, ao Senhor dos mundos, ao Deus de nossa crença e nossa fé a seu
boníssimo Filho Jesus, para que nos restituam, sob a bênção da Virgem, ao
nosso convívio com saúde nossos bons amigos hospitalizados.
Diante desta obra excepcional que ora vemos ampliada, nunca será
demais ressaltar o espírito marista, simbolizado nesta festa pelo Irmão
Liberato que a preside, como Reitor eventual, que anominantemente, seguindo
o seu lema de <Tudo a Jesus por Maria>, permite formar um espírito de
equipe, uma plêiade de ilustres professores.
Antes de ouvirmos a palavra internacionalmente consagrada do
Reitor da Universidade Federal de Santa Maria que proferirá a aula
inaugural, Professor José Mariano da Rocha Filho, nos seja permitido
agradecer a esse ilustre conterrâneo a deferência de ter sido Relator, no
Conselho Federal de Educação, do parecer que aprovou a criação de
nossa
Faculdade
de
Medicina,
e
18
mais
ainda,
todos
os
nossos
agradecimentos aos seus colegas de Conselho, Professores Raymundo
Moniz de Aragão e José Carlos da Fonseca Milano.
Enfim, saúdo como Diretor da Faculdade aos novos acadêmicos de
Medicina e deles espero uma pronta integração no espírito que anima nossa
Universidade, lembrando sempre que uma Faculdade conta com a
colaboração irrestrita de professores e alunos.
Tanto dos professores como dos alunos sei que darão todos os seus
esforços a fim de que possamos obter a meta ideal do melhor.
Meus senhores,
Sejam de prece as nossas últimas palavras, para que o Senhor visite
os nossos corações, e a alma, assistida pela fé, se banhe nos fulgores da
Divina Presença e nos êxtases da sua Revelação.
Uma grande vida é sempre uma grande fé, e nada mais legítimo do
que aspirar à realização de um grande sonho”.
Aula do Reitor Irmão Norberto Francisco Rauch, no dia 26 de
maio de 2000, início das celebrações do 30° ano da Faculdade
de Medicina
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ÁRDUOS E VITORIOSOS COMEÇOS
O curso começava com três meses de atraso sobre o calendário
escolar normal. Em vista disso foi organizado pela Direção e pelo vicereitor Irmão Liberato horário especial de aulas e de práticas laboratoriais no
Instituto de Biociências.
O horário das aulas cobria a manha, a tarde e a noite, e os sábados
até o meio dia. Graças a esse trabalho intensivo foi possível vencer todo o
programa concernente a dois semestres das disciplinas de Anatomia Humana,
Histologia e Embriologia, Biologia, Estatística, Biofísica e Sociologia. O
programa foi executado por um corpo docente de 13 professores e 61 alunos.
Como a Faculdade de Medicina de 1899, a nova de 1970 nascia em lugar
humilde em salas da Faculdade da Odontologia e do Instituto de Biociências.
Desde os primeiros dias os alunos e professores peregrinavam nos
diversos locais muitas vezes pouco confortáveis.
Houve salas improvisadas na Santa Casa, no Hospital Conceição.
Estudantes e mestres sabiam que os seus sacríficios floresceriam, algum dia,
em benefício da saúde e dos estudos de outras gerações.
Relação dos alunos matriculados no 1º ano do Curso de Medicina, 26
de maio de 1970:
Aldo Luiz Coelho Borges Duarte, Alexandre Diamante, Alexis Lemos
Pacheco, André Luiz Borba Gonzales, Antônio Cláudio Moraes de Andrade,
Antônio João Caldana, Beatriz Lodeiro Martins, Bernahrdt Walter Kleina, Carlos
Eurico Dornelles Cairoli, Carlos Feres Davi, Carmen Lídia Cunha da Silva, Cláudio
Arnt von Brixen Montzel, Claudio Roberto Montano Lodeiro, Dante Diesel, Danton
de Deus Ramos Morais, Darcy Inda Pereira Filho, Dario Lerrer, David Cardon,
Dorival Antonio Zamprogna, Elaine Martins Mota, Elianês Oliva, Elio Lumert Rolim,
Elisa Ferreira Muñoz, Evaldo Carlomagno do Nascimento, Fernando Fontoura
Becker, Fernando Luis Boher Kionka, Geraldo Ayala Pereira, Ilton Subtil de
Oliveira, Irineu Roberto Martiny, Ivan Carlos Ferreira Antonello, Januario Vitola,
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Alunos da 1ª turma – 1970 onde se vêem os atuais
professores: Dr. João Steibel e Ivan Antonello
João Alfredo Piffero Steibel, João Carlos Vieira da Costa Guaragna, João
José Andreuchetti de Freitas, Jorge Alberto Dable, José Arruda Netto, José
Carlos Felicetti, Lourival Araujo Gonçalves, Luis Aneron Pinto da Silva, Luis
Carlos Gronoz Proença, Luiz Ernani Audini, Marco Antonio de Morais,
Maria Inez Ruecker, Milton Zwirski Zuchermann, Milton Volquind, Paulo
Gaspar Buchmann, Paulo Roberto Amanne, Pedro Luiz Oliveira Medeiros,
Kerlon Anicet Lisbôa, Reinaldo Jorge Sawitzki, Renato de Oliveira Santos,
Roberto Oliveira dos Santos, Roberto Hagel Kuhn, Rogério Frajndlich,
Ronaldo Cunha Dias, Salvador Sebastião Ramos, Sandra Regina Severino,
Selene Brondai Zouvi, Silvio Luiz Conter, Tadeu João da Silva Stringiari,
Vera Lúcia dos Santos Oliveira e Wilhelm Dieter Kleina.
O Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina organizou-se
logo no mês de junho, tendo sido eleito presidente o acadêmico Fernando
Fontoura Becker.
O Decreto Federal nº 66.768 de 24 de junho de 1970 autorizou o
pleno funcionamento da Faculdade de Medicina.
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Em 1971, o Governo do Estado, atendendo solicitações da Reitoria e
da Direção da Faculdade, apoiadas pelo Secretário da Saúde, Prof. Dr.
Francisco de Castilhos Marques Pereira, fez a doação de 6 hectares de
terreno sitos à Av. Ipiranga, a fim de localizar o Hospital Universitário e a
Faculdade de Medicina e outros prédios na área da saúde.
Desde 1971, as obras de construção do Hospital Universitário
caminharam a largos passos. O projeto, pequeno no início, tomou formas
avantajadas com a previsão de ter 600 leitos, sob a responsabilidade do Arq°
Alfredo José Chagas Porto Alegre.
Surgia o Hospital Geral segundo os critérios da Organização Mundial
de Saúde (OMS), com 32.000 metros quadrados de área construída, dos quais
5.000 correspondiam aos ambulatórios e consultórios. Equipado com material
e instrumental dentro do estabelecido pelos mais altos padrões técnicos
médico-hospitalares da época. O atendimento médico-hospitalar veio se
abrindo para as diferentes classes sociais da população, para seu bem-estar
físico, mental, social e espiritual.
Em 1972, o Prof. Dr. João Satt foi reconduzido na direção da
Faculdade, coadjuvado pelo vice-diretor – Prof. João Pedro Marques Pereira.
O Conselho Departamental era constituído pelos coordenadores: Medicina
interna – Prof. Dr. Jorge Pereira Lima; Cirurgia – Prof. Henrique Barata;
Pediatria – Prof. Antônio Spolidoro; Neurologia e Neurocirurgia – Prof. Dr.
Eduardo Beck Paglioli; Psiquiatria e Medicina Legal – Prof. Dr. Manoel Antônio
Albuquerque; Ortopedia e Traumatologia – Prof. João Satt; Presidente do
Diretório Acadêmico – Jorge Dable.
A Faculdade ia desenvolvendo sua vida acadêmica de estudo, de
pesquisas e de serviços prestados à comunidade, bem como, no Projeto
Rondon, em Benjamin Constant. Os alunos da primeira turma em seus
estágios freqüentavam os hospitais conveniados: São Francisco, Grupo
Hospitalar
Conceição,
Ernesto Dorneles,
Santo
Antônio, Instituto de
Cardiologia, Divina Providência e Instituto Médico Legal. O prof. Henrique
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Barata organizou no Hospital São Francisco uma sala de aula para melhor
aproveitamento no estudo e pesquisa dos alunos estagiários.
Inauguração dos Ambulatórios setembro de 1973 prof. Dr. Francisco de Castilhos Marques
Pereira, secretário Estadual da Saúde, desata a fita junto com o Prof. Dr. João Satt, Diretor da
Faculdade; vêem-se os professores reitores: Eliseu Paglioli e Irmão José Otão
Em 1973 iniciaram os atendimentos nos ambulatórios do hospital em
construção, com os alunos do 8° semestre. Era muito interessante ver o
movimento dos operários, de pacientes e de alunos e alunas e professores de
batas brancas nos mesmos locais.
A Faculdade abriu novos caminhos com uma série de projetos na Ciência
e na Arte da Saúde, oferecendo as disciplinas de Geriatria e Oncologia.
A grande novidade foi o Instituto de Geriatria sob a direção do Prof.
Dr. Yukio Moriguchi, criado em 27 de novembro de 1973 e inaugurado em 1º
de dezembro de 1975, com área de 1.400 metros quadrados. Graças ao
23
convênio celebrado entre os Governos do Japão e do Brasil, o Instituto teve a
doação de vasto e moderno material hospitalar.
No dia 5 de dezembro de 1975, aconteceu a formatura da 1ª turma de
médicos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Por unanimidade os formandos elegeram o Prof. Dr. Oscar May
Pereira para paraninfo e o Reitor Irmão José Otão como homenageado
especial. Foi o belo e honrado gesto de gratidão às pessoas que envidaram
tantos esforços para que a Faculdade de Medicina fosse a bela e
humanitária realidade. O Salão de Atos esteve pequeno para a grande
festa da Ciência e da Arte da Medicina.
A seguir pode-se ler o discurso de encerramento do ato pelo Reitor
Irmão José Otão, verdadeiro testamento espiritual e científico:
“A formatura da 1ª turma de uma Faculdade representa uma festa não
só para os novos médicos e suas famílias, mas, igualmente um motivo de
elevada satisfação para a Faculdade e para a Universidade.
Se a tese é válida para todos os cursos de uma Universidade, ela se
torna notória, ela se distingue, quando se trata de um Curso de Medicina, pela
extensão dos programas de estudos, pela maior duração do período
acadêmico e por outras implicações correlacionadas com a carreira médica.
Fundada em 1969 pelo egrégio Conselho Universitário, recebeu a
autorização de funcionamento em maio de 1970, e, agora há poucos dias o
reconhecimento provisório, pelo Parecer n° 4569, aprovado a 1° de dezembro
do corrente ano.
As duas datas, citadas ao correr da pena, representam dois marcos
que compreendem um considerável somatório de trabalho e de esforços
levados a bom termo por uma equipe de homens devotados, capazes,
inteligentes, que não mediram esforço para a estruturação do Curso, o
preenchimento das vagas discentes e docentes, a construção do Hospital
Universitário, ainda não concluído, a montagem das várias cadeiras, o
24
equipamento dos numerosos ambulatórios, enfim, a preparação de um
ambiente adequado às finalidades visadas e com a segurança de êxito.
Aqueles que têm um pouco de vivência dos problemas administrativos
de uma Universidade compreendem facilmente o alcance destas afirmações.
Engana-se quem pensa que tudo foi fácil, que as coisas aconteceram
como por encanto, por passes de mágica.
Bem pelo contrário, o conjunto dos atos e fatos compreendidos entre
as datas acima referidas, exigiu planejamento, esforço individual e coletivo, e,
sobretudo trabalho de equipe.
Hoje, concluídos os estudos acadêmicos, diplomada a primeira turma
médica, vencidas as dificuldades próprias da jornada, natural é que se levante
a voz para uma oblata de reconhecimento e de gratidão a Deus, todo
poderoso, pela sua generosa bondade dispondo as coisas, os fatos e os
acontecimentos de modo tal que tudo se resolveu bem, tudo se passou com
tranqüilidade e da maneira prevista. É o homem, diz-se freqüentemente que
faz a história; e, de fato, ele está presente nos acontecimentos do mundo.
Mas, se o homem propõe, é Deus que dispõe.
Ao agradecimento a Deus, deve juntar-se o agradecimento à plêiade
de eminentes professores e auxiliares que, com diuturno esforço, com a
tenacidade de ação, e, muitas vezes, com extremos de dedicação, facilitaram
o curso tranqüilo da história desta Faculdade.
Merece menção especial o Dr. João Satt que, como Diretor, presidiu
os destinos da Faculdade durante estes seis anos. Desejo, outrossim,
destacar o trabalho operoso do vice-diretor Dr. João Pedro Marques Pereira,
do Prof. João José de Menezes e do arquiteto Alfredo Porto Alegre,
respectivamente diretor técnico e diretor administrativo do HUP. Desejo,
igualmente, agradecer às autoridades estaduais e federais, e, de modo
especial, ao egrégio Conselho Federal de Educação, representado pelo
eminente Conselheiro José Carlos Fonseca Milano, relator final do processo.
25
Mas, não seria completo o rol dos agradecimentos se fossem esquecidos
os estudantes, se não fosse lembrada esta primeira turma médica cujos
componentes em sua totalidade marcou sua passagem pela Faculdade pelos
estudos sérios, pelo proceder irrepreensível, pela cordialidade associativa, enfim,
por aquela soma de qualidades humanas que engrandecem esta turma,
gratificando desta forma a Faculdade e a Universidade.
E agora, uma palavra aos novos médicos:
Há hoje um esforço muito grande nos meios universitários para criar
um espírito novo, um espírito de solidarismo em substituição ao excessivo, ao
desolador individualismo de outras épocas. Trata-se de alcançar a formação
superior não somente para proveito pessoal, próprio, individual, mas para
poder tornar-se mais útil aos outros, mantendo, no futuro, uma atitude de
espírito de compreensão e de solidariedade, a fim de que o diploma
conquistado não venha a beneficiar apenas ao seu portador, mas transforme
cada diplomado em um centro de prestação de serviços sem restrições, sem
limites e com devotamento total.
Estas idéias, tão belas, tão sugestivas, tão empolgantes, desprezadas,
talvez, em alguns meios universitários, representam o fulcro, a razão de ser de
um Curso de uma Universidade Católica.
Por isso mesmo, estes pensamentos não representam apenas idéias
filosóficas ou sociais; mas princípios de ação e de vida fundamentados no
Evangelho de Cristo.
Sem um estilo de vida cristão, baseado na doutrina autêntica do
Mestre de Nazaré, será difícil levar a bom termo a grande aspiração
universitária de fazer de cada diplomado um instrumento, um fautor ou um
promotor da ascensão social dos demais homens.
O médico, pela natureza do trabalho que realiza, tem mais facilidade
de servir, de auxiliar, de ajudar, de confortar, de estimular, de promover as
pessoas que recebe e atende.
26
Como ficará enriquecida, e desde já promissora uma vida que começa
sob estes auspícios e com estes propósitos.
Agradeço aos novos médicos a homenagem especial que me
prestaram, homenagem que recolho no escrínio do meu coração, como um
estímulo para um trabalho ainda maior em favor da juventude.
Que Deus seja a luz do caminho de cada um, para a felicidade e para
benefício daqueles que serão os futuros clientes”.
Reproduzimos também o Discurso do orador da Turma –
Ivan Antonello:
“Hoje podemos dizer que as coisas não foram fáceis. Ah, que não
foram fáceis nós asseguramos: creiam-nos, foi preciso mais do que um grão
de trigo ou um trigal inteiro para que fizéssemos o pão que é servido esta noite
na grande ceia.
Nem todo vinho do mundo seria capaz de tolher nossas palavras
oriundas das mentes que o sacrifício moldou.
Pais, mestres, amigos e todos aqueles que nos acompanharam ao
longo destes 6 anos, compreendem perfeitamente o peso que carregamos por
constituirmos a primeira turma de médicos desta Universidade.
Nossa luta foi árdua, dentro e fora das salas de aula; sem nunca saber
do amanhã, sem jamais saber de nada, e mais, vivendo a ansiedade do
desconhecido, lutando contra fatos e obras reais, e fantasiando outros tantos
que a permanente tensão provocara.
Entretanto, sempre tivemos uma posição diante da realidade e nossa
posição sempre foi firme, de quem desafia todas as comparações salta por
cima de todas as fronteiras, afirmando-nos em pleno orgulho daquilo que
fizemos ou deixamos de fazer.
Nossos braços dobrados seguram joelhos rasgados em tiras de panos
comuns, contudo nosso sorriso é branco; esta faculdade já é realidade.
Neste cotejo pelo ideal de vida não podemos, contudo, esquecer a figura
que vê na nossa vitória a projeção de seus sacrifícios: IRMÃO JOSÉ OTÃO.
27
A vós homenagem especial, homenagem a quem não mediu as
dimensões do passado na proposição de realizações futuras: ao homem que
viu a verdade na grandeza das opções contínuas e, cuja vida simples é
marcada pelo triunfo da perseverança. Vosso exemplo é a imagem inequívoca
de espontaneidade e trabalho.
Nestes 2000 dias que nos separam de uma aula de Estatística em
junho de 1970, nós crescemos, crescemos e levamos juntos de roldão nossos
pais, amigos e todos os mais chegados.
Agora por certo, com as lágrimas e embaçar-lhes os olhos,
contemplam comovidos aqueles que nos doaram metade de suas vidas
nossos pais. E, vêem o resultado da história desta faculdade que eles
próprios escreveram.
Nossos velhos saíram para a chuva conosco e se molharam, nem por
isso alguém se encolheu ou se escondeu. Os relâmpagos aqui fora pintavam
nossas caras de azul e, mesmo assim, prosseguimos nem sempre bons, às
vezes, maus, como toda gente.
Esta fala não chega a ser uma homenagem e sim uma lembrança
àqueles que numa ternura quase silenciosa amareleciam seus cabelos
sorrindo, trabalhando e chorando nossas vitórias e tropeços.
Pais queridos! Nesta jornada superastes o velho medo humano de
esperar as coisas que nunca acontecem. Mas não adianta falar de tudo o que
recebemos em troca de pouco que sabemos amar. A linguagem do espanto e
da exclamação é insuficiente.
Nesta passagem pela Universidade reformamos o mundo 2000 vezes
e 2000 vezes fomos mudados dentro de todas as mudanças. Por ocasiões
entre sorrisos, notávamos um cansaço imenso estampado na face de cada
um. Parecíamos mais seres impotentes que envelhecidos pela luta já não viam
mais razão nenhuma para lutar. E, no absurdo da vida, entre velório e cortejo,
nos mantivemos fortes como homens e mulheres que interpretavam seu
tempo procurando lições no sentido quase mágico dos acontecimentos.
28
Aos poucos fomos amadurecendo, percebendo o sentido do bailado
humano a nossa volta, sabendo dar o reconhecimento àqueles que
entenderam sermos a razão desta faculdade de Medicina.
Nosso reconhecimento aos mestres que foram ousados pelas
cadeiras em nosso benefício e, que deram alento a um certo número de
convicções que havíamos perdido a respeito dos homens.
Na homenagem de honra que fazemos a estes que pautaram pela
dignidade de atos e idéias, na maioria das ocasiões, lembremo-nos daquele
amigo de todas as horas: nosso paraninfo Prof. OSCAR MAY PEREIRA.
Entregamos a ti mais este encargo, tu que nos deste as mais variadas
lições pela vida afora. Deste-nos a idéia limpa do homem em superação
constante da comodidade pela tomada de posição. Não foram apenas tuas
aulas honestas, preparadas com tanto carinho, que te trouxeram junto a nós,
mas também tua amizade tranqüila e a confiança de lua figura a inspirar
nossos espíritos desconfiados.
Nosso bom amigo OSCAR, legamos-te com a razão do merecimento,
a paternidade desta turma médica.
Mas em meio à alegria que se alteia e verga o passado nos restam
palavras doloridas aos professores que, malgrado nossa afeição, partiram
rumo às pradarias eternas. Reverenciamos a memória de três mestres: ENIO
CANDIOTA CAMPOS, JOSÉ LUIZ CÂMARA E FARID CHEMALLE.
Senhores, se sempre falamos do desencontro porque não falarmos
hoje de encontro; encontro sem rótulo, marca, impressão, pressão e cor;
encontro de chegada de dois, três, uma turma médica a um mesmo topo.
Topo, alto, lá em cima, céu, essas coisas.
Não achamos oportuno nem é de nossa conveniência protestarmos
contra o que há de errado, pois que aprendemos nestes 6 anos de procura que a
razão está com quem age e, falar contra o passado é apedrejar o imutável.
Covardia? Talvez. Sabemos que a covardia não é privilégio dos
covardes e, dentro disto, está toda a história da humanidade, do homem
29
tentando entender a Deus, tentando entender a natureza e, por fim, não
entendendo nem a seu próprio semelhante.
Por isso esperamos que nossos erros ou erros alheios sejam
apagados ou mesmo até amortalhados pelo tempo.
Agradecemos a faculdade que nos deu a noção do doente.
Aprendemos aqui que no mundo não há uma só doença que justifique nossa
preocupação ou desvelo, mas sim, há milhares de doentes que esperam para
conversar conosco e merecem que ouçamos suas queixas.
Ouvir é a palavra mágica e nós aprendemos a ouvir.
Hoje é um dia muito especial e mesmo que falemos a língua dos
homens e dos anjos seremos como o bronze que soa ou como o címbalo
que retine. Ainda que tenhamos o dom de profetizar e conheçamos todos
os mistérios da ciência, ainda que tenhamos tamanho fé a ponto de
transpor montanhas, tudo não passa de nada, se não soubermos ter a
dignidade indispensável para enfrentar as situações pouco dignas que a
vida há de nos apresentar.
E agora, nossos olhos cansados olham a linha do céu, ou da água, sei
lá. Sentimos nossas imagens filtradas pela luz cobrada da tristeza de uma
separação. Embora tantas desavenças, resta-nos uma saudade destes
tempos que só voltarão em nossas memórias.
Hoje há muito sol em nossas moradas, e, das coxilhas de São Pedro
do Rio Grande despontam novos médicos, que hão de honrar e dignificar a
memória de seus antepassados.
Colegas de universidade, o noso adeus.
Mestres, nossa última lição.
Queridos pais, descansai um pouco que a sombra é vossa.
Enfim, daqui por diante seguiremos sós, a luta começou outra vez.
30
DIREÇÕES ADMINISTRATIVAS
O Prof. João Satt deu generosamente seis anos de sua vida e de seu
saber à organização e estruturação da nova Unidade Acadêmica.
Em janeiro de 1976, assumiu a nova administração:
Diretor – Prof. José João Menezes Martins; vice-diretor – Prof.
Henrique Sarmento Barata; Secretário – Dr. Alexandre Curcio, Secretário nos
últimos seis anos.
Os departamentos estavam sob a tutela dos respectivos coordenadores:
Medicina Interna – Prof. Domingos D’AviIa; Cirurgia – Prof. Walter
Ghezzi; Pediatria – Prof. Antônio Spolidoro; Psiquiatria/Medicina Legal – Prof.
Manoel Antonio Albuquerque; Ginecologia/Obstetrícia – Prof. Nilo Luz;
Ortopedia/Traumatologia – Prof. Musse Nami Musse; Neurocirurgia – Prof.
Roberto S. Santiago; Otorrinolaringologia – Prof. Rudolf Lang; Serviços
Médicos e Diagnóstico – Prof. Luiz F. Jobim.
A reformulação do currículo da Faculdade coordenada pelo Prof. Philip
Young e professores da Faculdade de Educação, teve a aprovação do
Conselho de Ensino e Pesquisa, em setembro de 1976. O currículo
considerado o mais evoluído do Brasil entrou em funcionamento para os novos
alunos matriculados em 1977.
O reconhecimento definitivo da Faculdade veio pelo Decreto n° 77.135
de 12 de fevereiro de 1976.
A 29 de outubro de 1976 aconteceu a solene inauguração do Hospital
Universitário, com a presença do presidente Ernesto Geisel.
O Diretório Acadêmico obteve da administração do Hospital
Universitário, ampla sala para se instalar, com serenidade e dignidade.
Em
1977
assumiu
a
vice-direção
o
Prof.
Luiz
Paulo
Barcelos Scaravaglione.
Iniciou-se o
Curso de
Especialização
em
coordenação do Prof. Dr. Manoel Antonio Albuquerque.
31
Psiquiatria sob
a
A partir de março de 1979 abriram-se os cursos de Especialização, em
Residência Médica nas áreas de: Cirurgia geral; Medicina interna, Ginecologia
e Obstetrícia; Pediatria.
Em 1980, os alunos continuaram os estágios no Campus Avançado do
Alto Solimões. Iniciaram, outrossim, os estágios no Campus aproximado da
Vila Nossa Senhora de Fátima, a 2 quilômetros da Universidade.
A partir de março de 1979 entrou em vigor o novo currículo do
Curso de Medicina proporcionando melhor integração entre ensino e
assistência médica. Esteve em estudo a revisão nos programas e
disciplinas do ciclo básico, em vista de melhor relacionamento com os
conteúdos profissionalizantes.
Em 1981, o prof. Dr. Samuel Antonio Raffo Constant assumiu a
vice-Direção.
Em 1984, registraram-se a consolidação e eficiente funcionamento
dos laboratórios, auxiliares ao ensino e à prática da Medicina: Cardiologia,
Eletroencéfalo,
Endoscopia,
Patologia
clínica,
Anatomia
patológica,
Hemodinâmica, Cardiopulmonar, Radiações, Radioterapia e Medicina nuclear.
Tudo isso exigiu da mantenedora, grandes investimentos na compra de
sofisticados equipamentos e na contratação de técnicos.
A Direção com o Conselho Departamental criou uma assessoria
especial para adequação de disciplinas e respectivos programas –
Programa de Avaliação e Melhoria do Ensino (PAME) sob a sábia
orientação do Prof. Dr. Rubens Maciel, membro do Conselho Federal de
Educação e professor emérito da UFRGS.
No dia 31 de agosto de 1986 o Prof. Dr. José João Menezes Martins
licenciou-se da direção por motivos de saúde, a partir desta data assumiu a
direção o Prof. Dr. Samuel Antonio Raffo Constant.
Neste ano funcionaram os cursos de Graduação em Medicina e os
Cursos de Especialização: em Psiquiatria desde 1978, Medicina de Segurança
do Trabalho e Medicina Esportiva.
32
O Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa na sessão de 2 de
outubro de 1986, aprovou a reforma do currículo que ocupou professores e
alunos nos três últimos anos.
Em 1988, assumiu a vice-Direção o Prof. Dr. Marco Antonio
Goldani.
Eram
mantidos
os
Cursos
de
Graduação
em
Medicina;
Especialização em Geriatria, Psiquiatria, Medicina e Segurança do
Trabalho, Medicina Esportiva, Cirurgia Geral, Gineco/Obstetrícia, Pediatria,
Medicina
interna,
cardiovascular,
Ortopedia,
Neurocirurgia,
Oftalmologia,
Cirurgia
pediátrica,
Urologia,
Cirurgia
Cirurgia
torácica,
Anestesiologia, Cirurgia abdominal, Controle de infecções hospitalares,
Nefrologia,
Anatomia
patológica,
Reumatologia,
Medicina
social,
Laboratório clínico, endocrinologia, Proctologia, Neurologia, Pneumologia,
Gastroenterologia, Oncologia, Cardiologia, Fisiatria e Radiologia.
O Conselho Universitário aprovou o Doutoramento em Medicina na
sessão de 10 de dezembro de 1987.
Em 1988, o Prof. Dr. Constant com a equipe administrativa e
colaboração do Pró Reitor Irmão Elvo Clemente criou a Revista da Faculdade
de Medicina, moderna e sóbria na diagramação e redação dos artigos, tendo
sido seu primeiro editor, o Prof. Leonel Lerner.
Em 1989, houve mudanças na direção: o Prof. Dr. Samuel Antonio Raffo
Constant, em princípio de agosto, pediu demissão, por razões particulares. O
Reitor Irmão Norberto Francisco Rauch nomeou o Prof. Dr. José Torquato Severo,
Diretor, e o Prof. Dr. Pedro Djacir Escobar Martins, vice-diretor.
Em 1990, os Cursos de Mestrado e Doutoramento funcionavam
normalmente, sob a coordenação do Prof. Dr. Domingos Otávio Lorenzoni d’Avila.
A Comissão coordenadora de pós-graduação em Medicina, além do
coordenador, tinha os professores: Carlos Alberto von Mühlen e José Miguel
Chatkin. Os cursos tinham as áreas de concentração: Clínica médica, Genética
médica, Geriatria, Ginecologia/Obstetrícia, Imunologia clínica, Neurologia,
Neurocirurgia e Pediatria.
33
A Residência médica, em seu caráter de especialização teve os
programas credenciados pelo MEC.
Em 1993, iniciou a gestão do Diretor Prof. Dr. Luiz Carlos Bodanese
sendo seu vice, o Prof. Dr. Carlos Cezar Fritscher.
Centro de Pesquisas em Neurociências. Professores doutores:
Jaderson Costa da Costa, Felix Cruz Sanchez (Barcelona), Daniel Zambon e Lígia Coutinho
A comissão coordenadora dos Cursos de pós-graduação esteve
constituída por: Luiz Carlos Bodanese, Carlos Eduardo Poli de Figueiredo,
Jefferson Gomes Fernandes e Yukio Moriguchi.
A comissão de Residência Médica teve a presidência do Prof. Dr. José
Miguel Chatkin.
As áreas de concentração do Mestrado e Doutorado em Clínica
Médica ficaram restritas a: Geriatria, Neurociências, Nefrologia.
O Mestrado em Clínica médica foi recomendado pelo Grupo
Consultivo da CAPES para receber bolsas de estudo a partir de 1993.
O Mestrado em Pediatria, coordenado pelo Prof. Dr. Carlos Cezar
Fritscher funciona regularmente.
34
A Comissão coordenadora dos Cursos de Pós-Graduação teve a
partir de 1995 a colaboração dos professores: Emílio H. Moriguchi e
Renato Machado Fiori.
35
ATIVIDADES DE ESTÁGIO
E DE ASSISTÊNCIA
Campus aproximado – Vila Nossa Senhora de Fátima
O Campus Aproximado criado à semelhança do Projeto Rondon deu
sentido especial ao atendimento à saúde dos habitantes da Vila Nossa
Senhora de Fátima, valendo-se dos alunos e professores da Faculdade de
Medicina. No programa de educação à saúde os universitários visitam, de
maneira sistemática e acompanhados de professores, famílias da Vila, no seu
próprio domicílio. Nas visitas, realizadas todas as segundas e quartas feiras à
tarde, os acadêmicos travam contato direto com os problemas sanitários que
afligem os moradores, discutem junto a eles e levam-lhes informações
educativas sobre temas prioritários em saúde, tais como microssaneamento,
aleitamento materno, verminose, alcoolismo, etc.
Este trabalho tem encontrado boa receptividade entre a população
da área e a comunidade universitária, e seus resultados já estão surgindo,
ainda que lentamente.
O programa de Pediatria e Puericultura desenvolveu-se de janeiro a
dezembro, todas as manhãs, exceto nos sábados e domingos. Foi executado
por professores, internos e alunos do Departamento de Pediatria, e
professores do Departamento de Medicina Social. Prestou assistência à
população infantil no ambulatório instalado na Vila e no Hospital Universitário,
para onde são encaminhadas as crianças que necessitam de atendimento
nesse nível. Convênio mantido com a Secretaria da Saúde e Meio Ambiente
possibilita a distribuição de remédios, quando indicados.
Também teve continuidade o programa de Ginecologia, nas quintasfeiras pela manhã. O trabalho foi feito por estagiários do Departamento de
Ginecologia e Obstetrícia, sob a supervisão de professores, com ênfase à
36
prevenção do câncer ginecológico. Integrou o programa o Serviço Social da
Indústria, SESI, que forneceu “trailer” especialmente equipado.
Ambos os campi foram excelentes ambientes para o exercício de
Medicina Social, nas áreas de Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia e Parasitologia.
Os serviços prestados pelos professores, alunos e estagiários da
Faculdade são inteiramente gratuitos e incluem distribuição criteriosa de
medicamentos. Para todas essas atividades assistenciais o Hospital São
Lucas funcionou e funciona como indispensável e eficiente retaguarda.
Em 1982, inaugurou-se, a 12 de dezembro, o Centro Comunitário,
permitindo dessa forma desenvolver melhor os subprojetos de Medicina social,
de Pediatria Social, de Ginecologia e de Clínica médica.
O Convênio celebrado com a Secretaria Estadual da Saúde
permitiu a instalação de um posto de vacinação infantil que aplicou, neste
ano, 1.464 vacinas.
Campus Avançado do Alto Solimões
Em 1972, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, na
pessoa do Reitor Irmão José Otão aceitou o desafio do Projeto Rondon.
Instalou o Campus Avançado num dos postos mais longínquos do
território nacional no ponto em que o caudaloso Solimões entra no Brasil, onde
se encontram três povos amigos peruanos, colombianos e brasileiros no vasto
abraço das águas e das florestas.
Após vários e penosos trabalhos da equipe desbravadora formada
pelos professores Ely Souto dos Santos e esposa Alaíde Sommer dos Santos
e Carlos Silveira Falcetta, ter preparado o local em Benjamim Constant, houve
a inauguração no dia 19 de novembro de 1972. O ato solene teve as
presenças do vice-Reitor Prof. Francisco Juruena e do Coronel Sergio Mario
Pasquali, delegado e mentor do Projeto Rondon. A equipe n° 1 de acadêmicos
estava presente, já havia começado o trabalho pioneiro.
37
Laboratório Cardiopulmonar. Novo aparelho de avaIiação pulmonar. Prof. Dr. José Chatkin e estagiária.
A missão do Campus avançado, fiel ao lema: INTEGRAR para não
ENTREGAR desenvolvia-se em programas de educação, saúde, alimentação,
assistência Educação Social.
Na programação inicial e global, as ações de saúde foram
basicamente imediatistas e puramente curativas. Na área imensa abrangida
pelo Campus Avançado com apenas um hospital em Benjamin Constant, as
carências eram extremas. A maioria dos ribeirinhos, nas consultas com os
rondonistas da Medicina e da Odontologia, faziam-no pela primeira vez em
suas vidas.
Era necessário um barco que levasse a assistência médica e
odontológica ao longo daquela imensidão de águas e terras.
A mantenedora da Universidade resolveu investir em favor
daqueles povos e construir o barco da Saúde denominado – Igara,
Catuçaua. As turmas de estagiários da Medicina e Odontologia sempre
estiveram presentes até o término do Projeto Rondon. Benjamin Constant
foi o último a fechar as portas.
38
De janeiro a outubro de 1982, alunos, médicos e professoressupervisores prestaram assistência médica ao longo dos rios Solimões,
Javari e afluentes, no município de Benjamin Constant, sede do Campus
Avançado, onde era desenvolvido um programa na área rural e suburbana
(Bom Jardim e Umarizal).
Os dados estatísticos a seguir mostram a atividade desenvolvida pelos
alunos, médicos e professores que atuaram como generalistas. Entretanto, na
área de oftalmologia, o médico que lá esteve era um especialista.
Foram atendidos: 4.103 crianças e 3.159 adultos. Além dessas, foram
executadas as seguintes atividades:
37 pequenas cirurgias, 101 visitas domiciliares, 63 palestras no programa
de educação para saúde, 10.985 vacinações (tríplice, Sabin, anti-sarampo), 348
consultas oftalmológicas, 17 cirurgias oftálmicas (catarata e pterígio).
Entre os atendimentos citados houve 4 viagens em pequeno avião
anfíbio, realizadas por alunos e professores, por solicitação da FUNAI, na
área de atuação do rio Ituí (umas 4 horas de vôo) para atender a tribo dos
Matis, ainda em estado selvagem, com surtos epidêmicos, por contatos
com os grupos da FUNAI.
39
COMISSÃO CIENTÍFICA
E INSTITUTO DE PESQUISA
Comissão científica
A Comissão Científica da Faculdade de Medicina e do Hospital São
Lucas, criada em 13 de junho de 1995, composta de representantes de todos
os departamentos planeja, supervisiona e aprova as iniciativas científicas e
tecnológicas com vistas à melhoria da saúde, do bem-estar, e do progresso
das Ciências da Saúde.
É inegável o crescimento do número de pesquisas nas áreas
biomédicas em nosso meio. A Faculdade de Medicina e o Hospital São
Lucas iniciaram a década de 90 criando seu Comitê de Ética em Pesquisa
e, logo a seguir, sua Comissão Científica, com três intuitos principais:
atendimento da legislação vigente, oriunda do Conselho Nacional da
Saúde, seguimento das orientações dos pesquisadores da Universidade, e
proteção de pacientes e cientistas quanto aos aspectos éticos envolvidos
na pesquisa. Em maio de 1990 passou a emitir parecer sobre todas as
pesquisas na área da saúde da PUCRS.
Instituto de Pesquisas Biomédicas
No dia 14 de novembro de 1997 inaugurou-se o Instituto de
Pesquisas Biomédicas.
A iniciativa inovadora e pioneira tem o apoio do Governo do Estado
pelas Secretarias da Saúde e Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. Na
solenidade estiveram presentes os secretários Germano Bonow (que
representou o governador Antonio Britto) e TeImo Frantz, além do Reitor Irmão
Norberto Francisco Rauch e representantes da administração superior da
Universidade, do Hospital São Lucas e da Faculdade de Medicina.
40
O Diretor Prof. Dr. Luiz Carlos Bodanese em seu discurso esclarece a
importância do Instituto, cujo texto vem reproduzido:
“Quando interagem um Hospital Universitário e uma Escola de
Medicina, é imperativo que, além do compromisso da prestação de Assistência
Médico-Hospitalar e do Ensino Médico, ganhe gradualmente espaço o
Desenvolvimento Científico por meio da Pesquisa.
Neste contexto, a PUCRS, e particularmente a Faculdade de Medicina
e o Hospital São Lucas, vêm implementando em conjunto uma política de
estímulo ao desenvolvimento da Pesquisa nas Ciências Médicas.
Dispomos
hoje
de
um
consistente
sistema
de
apoio
ao
desenvolvimento de pesquisas, nucleado por uma Pró-Reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação e integrado por um Comitê de Ética e Pesquisa, uma
Comissão Científica, um Comitê de Bioética, um Centro de Interação Pesquisa,
Ensino, Assistência e Programas de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu. Este
sistema está, a partir de agora, sumamente enriquecido com a inauguração do
Instituto de Pesquisas Biomédicas.
Há aproximadamente dois anos apresentamos uma proposta de
implantação de um Centro de Pesquisas Biomédicas moderno e diferenciado
ao Magnífico Reitor, que prontamente entendeu a nossa sugestão, uma vez
que se situava no contexto de um plano global de ampliação e qualificação que
a Universidade vem implantando.
Estávamos, assim, criando um Instituto de Pesquisas constituído de
8 laboratórios, a saber: Biologia Molecular, Nefrologia, Pneumologia,
Hematologia, Geriatria, Imunologia, Neurociências e Pediatria, que tem
como objetivos principais: a) apoiar nosso curso de pós-graduação e nossa
faculdade de medicina no campo da pesquisa, uma das mais importantes
finalidades de toda unidade acadêmica que pretende crescer e se
diferenciar; e, b) desenvolver pesquisa aplicada, especialmente na área de
biologia moIecular.
41
A definição do local de implantação do centro foi a primeira etapa da
grande jornada que iniciávamos. Isto não foi difícil, pois a direção executiva do
2
Hospital São Lucas, prontamente destinou uma área de cerca de 700m ,
próxima aos futuros Laboratórios de Análises Clínicas e Anatomia Patológica
do Hospital, entendendo que isto promoverá importante intercâmbio científico e
tecnológico entre os laboratórios.
Dentro de um projeto ambicioso, de cerca de quatro milhões de reais, a
Universidade investiu dois milhões de reais em instalações físicas, professores,
pesquisadores e técnicos em pesquisa. A maioria desses pesquisadores
obteve sua formação de doutorado e pós-doutorado nos maiores centros de
pesquisa do Brasil e exterior. A nós cabia buscar recursos, em esquema de
parceria, para aparelhar o Centro de Pesquisa e fornecer o material necessário
para iniciar as atividades, no valor de dois milhões de reais.
Prezados Senhores: saibam todos que tivemos na Secretaria da
Saúde, nas pessoas do Secretário Dr. Germano Bonow e Dr. Sérgio Bechelli, e
na Secretaria de Ciências e Tecnologia, nas pessoas do Secretário TeImo
Frantz e Dr. Nery dos Santos Filho, a integral acolhida de nossa proposta que
era criar uma llha de Experiência, tão estimulada pelo nosso governador.
Temos a informar que prontamente nos foi repassado pela
Secretaria da Saúde o valor de R$ 120.000,00 e pela Secretaria de Ciência
e Tecnologia outros
R$ 120.000,00, o que
nos
permitiu equipar
parcialmente três dos oito laboratórios previstos, quais sejam os de Biologia
Molecular, Pneumologia e Nefrologia.
Além disso, hoje estamos assinando convênio para novo repasse pelo
Senhor Secretário de Ciência e Tecnologia, com o intuito de desenvolver um
projeto de Medicina Preventiva, com forte impacto no diagnóstico molecular de
doenças como câncer de mama, hepatite, tuberculose e AIDS, entre outros.
Temos convicção de que este Instituto de Pesquisas Biomédicas
atingirá seus objetivos em médio prazo, graças ao apoio recebido da
42
Universidade, do Governo do Estado, através dos Senhores Secretários aqui
presentes e da colaboração e dedicação de nosso corpo docente.
Este Instituto de Pesquisas Biomédicas que hoje inauguramos, e que
emergiu orientado pela solidez da missão e da visão do futuro de nossa
Universidade, certamente nos permitirá ingressar no terceiro milênio com otimismo
e fortalecidos para a busca perseverante do alcance de novos propósitos.
43
BREVE HISTÓRICO
E COMPOSIÇÃO DOS DEPARTAMENTOS
Departamento de Medicina Interna
O Departamento de Medicina Interna é composto das Disciplinas de
Medicina Interna I, II, III e IV.
No início de suas atividades teve como primeiro Coordenador, no
ano de 1973, o Professor Jorge Pereira Lima; após, o professor Domingos
Otávio Lorenzoni d’Ávila que coordenou no ano de 1976; de 1977 a 1979 o
Departamento foi coordenado pelo professor Roberto Guerra Santiago; em
1980, assumiu o Departamento o professor Aloysio Cechella Achutti, tendo
permanecido até 04-08-1981; logo após, assume o professor Domingos
Otávio Lorenzoni d’Avila de 1982 a 1985; no período de 1986 a 1989
assume a coordenação o professor; Adalberto Broecker Neto. O professor
Carlos Cezar Fritscher coordenou o Departamento, no período de 1990 a
1991; de 01-11-1991 até 1993 assume o Departamento o professor Luiz
Carlos Bodanese. A partir de 1994 à presente data, tem como coordenador,
o professor Leonel Lerner.
Atualmente
o
Departamento
de
Medicina
Interna
tem
como
Coordenador o Professor Leonel Lerner e conta com 72 professores; 11
professores fazem parte da Disciplina de Medicina Interna I e II e 61 da
Disciplina de Medicina Interna III e IV. São os seguintes: Disciplina de Medicina
Interna I e II: Ana Maria Brito Medeiros, Antonio Messias Dariano, Carlos
Gedeão da Silva Cevenini, Carlos Kupski, Claudio Roberto Montano Lodeiro,
Gitania Goulart de Moraes, Margareth Weindenbach Gerbase, Maria Helena
Itaqui Lopes, Maria José Borsato Zanella e Milton Abdalah S Kalil. Disciplina de
Medicina Interna III e IV: Cardiologia: Bernardo Júlio Sukieniki, Carlos Miguel
Alt Barcelos, Euler Roberto Manenti, Fernando Suparregui Dias, Flavio José
Petersen Velho, João Carlos Pinho Fernandes, João Carlos Guaragna, Lorgio
44
Antonio Acevedo, Luiz Carlos Bodanese, Mendel Rabin e Nelson Rudi Koehler;
tendo como Regente da Disciplina o professor Luiz Carlos Bodanese;
Dermatologia: Luiz Carlos Elejalde de Campos e Sérgio Antonio Curcio Celia,
como Regente o professor Luiz Carlos Elejalde de Campos; Doenças
Infecciosas: Ana Maria Sandri, Candida Maria da C Neves e Gabriel Azambuja
Narvaez atuando como Regente da Disciplina; Endocrinologia: Giuseppe
Repetto, Sergio Lerias de Almeida e Yara Roesch Grazia, tendo como Regente
o professor Giuseppe Repetto, Fisiatria: Carlos Alberto Issa Musse, sendo que
o mesmo atua como Regente da Disciplina; Gastroenterologia: Carlos
Fernando de Magalhães Francisconi, Gianfranco Lardi, Luiz Edmundo
Mazzoleni, Marta Machado, Raul Ritter dos Santos como Regente; Geriatria:
Newton Terra – professor regente e Yukio Moriguchi; Hematologia: Bernardo
Garicochea, Lucia Mariano da Rocha Silla, Mario Sérgio Fernandes – professor
regente e Mariza Dagord Schaan;
Nefrologia: Ana Maria Teixeira Verçosa, Carlos Abaeté de los
Santos, Carlos Eduardo Poli de Figueiredo, Domingos Otávio Lorenzoni
d’Ávila – professor Regente da Disciplina, David Saitrovitsch, Ivan Carlos
Ferreira Antonello e Rubens Marona de Oliveira; Neurologia: André Palmini,
Gilberto Antonio Trentin, Jaderson Costa da Costa, José Torquato Severo,
Ligia Maria Barbosa Coutinho e Magda Lahorgue Nunes, como Regente o
professor
Jaderson
Costa
da
Costa;
Oncologia:
Carlos
Henrique
Escosteguy Barrios – regente e Sérgio Lago; Pneumologia: Carlos Cezar
Fritscher – professor regente, José Miguel Chatkin, Jussara Fiterman
Molinari e Virgílio Tonietto; Reumatologia: Carlos Alberto von Mülhen,
Henrique Luiz Staub, Inês Guimarães da Silveira, Marcus Franck e como
regente
da
Disciplina
o
professor
Mauro
Waldemar
Keisermann.
Toxicologia: Rosane Maria Salvi; Biologia Molecular: profa. Denise
Cantarelli Machado. Nas Equipes de Clínica Médica: atuam os professores
Maurício Lutzky, Alexandre Losekan e Thais Russomano.
45
O
Departamento
engloba
aulas
na
Faculdade
de
Ciências
Aeronáuticas através da Disciplina de Medicina Aeroespacial, profª Dra.
Thaís Russomano.
Departamento de Cirurgia
O Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina teve como
primeiro Coordenador o Dr. Henrique Sarmento Barata, de 1973 a 1975,
contando com as especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia TóracoCardiovascular, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Urologia e Oncologia.
Atualmente, exerce as atividades de Regente da Disciplina de Urologia,
especialidade da Disciplina de Cirurgia V.
No período de 1976 a 1979, o departamento foi coordenado pelo Dr.
Walter Ghezzi e, durante o ano de 1980, pelo Dr. Luís Paulo Barcelos
Scaravaglione, responsável pela realização da 1º cirurgia no Bloco Cirúrgico do
Hospital São Lucas da PUCRS (antes da sua inauguração oficial).
Em 1981, assumiu as funções de Coordenador o Dr. Samuel Antonio
Raffo Constant, abdicando em 1986 para assumir a Direção desta Faculdade
de Medicina. Em 1987, assume o cargo o Dr. Marco Antônio Goldani,
exercendo até 1989. O Dr. Samuel continua como professor deste Curso na
especialidade de Cirurgia Abdominal e o Dr. Marco Antônio Goldani na de
Cirurgia Cardiovascular, ambas da Disciplina de Cirurgia V.
De 1990 a 1996, a coordenação deste departamento foi assumida pelo
Dr. Érico Ernesto Pretzel Fillmann, gestão em que foi implantado o sistema de
videolaparoscopia no Serviço de Cirurgia do Hospital São Lucas da PUCRS,
trazendo grandes benefícios ao sistema de ensino desta Faculdade de
Medicina. Atualmente, o Dr. Érico exerce as funções de Regente da Disciplina
de Proctologia, especialidade da Disciplina de Cirurgia V.
A partir de 1997, o cargo foi assumido pelo Dr. Hamilton Petry de
Souza, o qual também exerce as funções de Regente da Disciplina de Cirurgia
46
Abdominal, especialidade da Disciplina de Cirurgia V e Chefe do Serviço de
Cirurgia do Hospital São Lucas.
Atualmente, o Departamento de Cirurgia conta com o seguinte quadro
docente, nas especialidades: Disciplina de Cirurgia I e II – Regente: Jarcedy
Machado Alves, Profs: Enfermeiras da Faculdade de Enfermagem, Jorge
Pastro Noronha, Gustavo Carvalhal, Plínio Baú, Cláudio Mottin, Hamilton de
Souza, Profs. convidados: Lúcio Fillmann, Cristina Piantá, Marcelo Toneto.
Cirurgia III e IV (Pediátrica) – Regente: José João Menezes Martins, Profs.:
Elinês Oliva Maciel, Januário Vitola, João Cyrus Bastos, José João Menezes
Martins. Cirurgia V – Regente Geral: Hamilton Petry de Souza; especialidades:
Urologia – Regente: Henrique Sarmento Barata, Profs.: Aloysio Floriano de
Toledo, Décio Streit, Gustavo Carvalhal, Jorge Pastro Noronha. Oftalmologia –
Regente: Flávio Antônio Romani, Profs.: Flávio Antônio Romani, José Amadeu
de Almeida Vargas. Neurocirurgia – Regente: Eduardo Beck Paglioli, Profs.
Carlos Marcelo Donazar Severo, Eduardo Beck Paglioli, Eliseu Paglioli Neto,
Ney Artur V. de Castro Azambuja. Cirurgia Plástica – Prof. Pedro Djacir
Escobar Martins. Cirurgia Abdominal – Regente: Hamilton Petry de Souza,
Alem Alberto Chedid, Antônio Carlos Milano do Canto, Cláudio Corá Mottin,
Hamilton Petry de Souza, Jarcedy Machado Alves, José Mário de Carvalho,
Plínio Carlos Baú, Samuel Antonio Raffo Constant. Anestesiologia – Regente:
Jaime da Rocha Heck, Flávio Dischinger, Jayme da Rocha Heck, Régis Borges
Aquino. Proctologia – Regente: Érico Ernesto Fillmann, Profs.: Érico Ernesto
Fillmann, João Altamayer Gonçalves. Ortopedia/Traumatologia – Regente:
Monik Fridmann, Erasmo de Abreu Zardo, Luiz Antônio S. Simões Pires, Luiz
Gonçalves Pinto, Marcos William Fridmann, Monik Fridmann, Osvaldo André
Serafini. Cirurgia Torácica – Regente: José Antônio Lopes de Figueiredo Pinto,
Profs.: Jaime Oliveira Rios, José Antônio Lopes de Figueiredo Pinto. Técnica
Operatória – Regente: Cláudio Corá Mottin, Profs.: Alem Alberto Chedid,
Cláudio Corá Mottin. Otorrinolaringologia – Regente: Sérgio Kalil Moussalle,
Profs.: Nédio Steffen, Paulo José Di Nardo, Sérgio Kalil Moussalle. Cirurgia
47
Cardiovascular – Regente: João Batista Petracco, Profs.: João Batista
Petracco, Juremir João Goldani, Marco Antônio Goldani, Mateus Recuero
Lopes.
Aula inaugural de abril 1999 Prof. Dr. William Saad Hosne
Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal
O Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Faculdade de
Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul teve como
primeiro coordenador (1970) o Professor Manoel Antonio Albuquerque e como
professores na época: Iracema Campos de Albuquerque (Chefe do Serviço de
Psiquiatria), Edgar Chagas Diefenthaeler, Elisabeth Friederich Marc, Luiz
Antonio Ortiz Martins, Luiz Marcirio Kern Machado e Norton Marc.
Participavam também como professores de outros departamentos da PUCRS:
Francisco Pedro Pereira de Souza, Jaderson C. Costa, Luiz C. Alencastro e
Roberto Guerra Santiago.
No ano de 1991, foi nomeado como coordenador o Professor Paulo
Roberto Zimmermann, que cumpriu dois mandatos (1991-1996), tendo sido
48
substituído no cargo de coordenador pelo Professor Alfredo Cataldo Neto
(1997-..).
Atualmente o Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal,
engloba disciplinas no graduação da Faculdade de Medicina, Faculdade de
Serviço Social, e Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS. Tem
atividades no pós-graduação com um curso de Especialização em
Psiquiatria que iniciou em 1976, tendo formado nesses 23 anos 80
psiquiatras e 15 encontram-se em formação.
Em 1984 foi implementada a Residência Médica em Psiquiatria, um
ano após a inauguração da Unidade de Internação Psiquiátrica do Hospital
São Lucas da PUCRS.
Tabela 1 – Professores atuais do Departamento de Psiquiatria e Medicina
Legal da Faculdade de Medicina da PUCRS (maio, 2000)
• Alfredo Cataldo Neto (Doutor, PUCRS)
• Cesar Luis de Souza Brito (Mestre e Doutorando, PUCRS)
• Edgar Chagas Diefenthaeler (Mestrando, PUCRS)
 Gabriel
José Chittó Gauer (Doutor, PUCRS e Pós-doutorando,
Universidade de Maryland/USA)
• Gibsi Maria Possap Rocha (Mestranda, PUCRS)
• José Luiz Corrêa da Silva Junior (Doutorando)
• Lourdes Maraschin Haggsträm (Mestre, PUCRS)
• Luiz Gustavo Guilhermano (Mestrando, FFFCMPA)
• Marco Antônio Pacheco (Mestre, PUCRS)
• Maria de Lourdes Cadore (Mestrando, PUCRS)
• Nina Rosa Furtado (Mestre, PUCRS)
• Norma Escosteguy (Especialista – UFRGS/Bobigny-Paris)
• Norton Marc (Especialista, FFFCMPA e UFRGS)
• Oswaldo Dick (Mestrando, PUCRS)
• Patrícia Picon (Mestre, Harward, USA)
49
• Paulo Roberto Zimmermann (Mestre, PUCRS)
• Pedro Eugênio Mazzuchi Santana Ferreira (Mestre, PUCRS)
• Sérgio dos Santos Pacheco (Mestre, PUCRS e Doutorando, EPM)
• Thais Ferla Guilhermano (Mestranda, PUCRS)
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
A aula inaugural da Faculdade de Medicina da PUCRS foi realizada
em 26 de maio de 1970. As cadeiras básicas iniciaram imediatamente, em três
turnos, para cumprir o compromisso com todas as cadeiras do primeiro ano.
Houveram aulas em três turnos até a terceira semana de fevereiro de 1971,
quando houve uma semana de intervalo (férias), e as aulas foram retomadas
em 01 de março de 1971, já com o currículo normal.
As aulas de Ginecologia e Obstetrícia passaram a ser ministradas a
partir do quinto ano da faculdade (décimo e décimo primeiro semestres), tendo
o Departamento sido formado em 1975, último ano da primeira turma médica,
com o estágio para doutorandos, desta mesma turma.
Tínhamos, então, duas cadeiras, a de Ginecologia dirigida pelo Prof.
João Gomes da Silveira e a de Obstetrícia dirigida pelo Prof. Nilo Pereira Luz.
No seu primeiro ano de formação, o departamento de Ginecologia e
Obstetrícia da Faculdade de Medicina da PUCRS (DGO da FAMED) teve
como coordenador o Prof. João Gomes da Silveira. O cargo passou para o
Prof. Nilo Pereira Luz no ano de 1976 tendo ficado de 1977 até 1993 com a
coordenação do Prof. Gustavo Py Gomes da Silveira.
As trocas de coordenação, comumente ocorrem em janeiro, quando
existem as mudanças, ou possíveis mudanças na reitoria e direção das
faculdades da Universidade.
Em janeiro de 1994, assumiu a coordenação do DGO da FAMED o
Prof. Cesar Pereira Lima, ficando até janeiro de 1997, quando assumiu a
coordenação o Prof. Cláudio Krahe, ficando até janeiro de 2000.
50
Em janeiro de 2000, o prof. João Alfredo Piffero Steibel passou a
coordenador do DGO da FAMED, estando até o presente momento
exercendo a função.
O DGO da FAMED é composto por 19 professores na atualidade, que
foram sendo incorporados com o tempo e com as necessidades do departamento.
O prof. João Gomes da Silveira, já falecido e o prof. Nilo Pereira Luz,
foram os precursores do DGO da FAMED, tendo ao longo dos tempos convidado
e incorporado vários outros médicos como professores, alguns não mais atuando,
por motivos diversos. Por ordem de entrada, coloco a lista completa de todos os
professores que atuaram no DGO da FAMED, desde 1975. São eles: João
Gomes da Silveira, Nilo Pereira Luz, Vinícius Berao, Gustavo Gomes da Silveira,
Décio Damin, Caio Coelho Marques, Cesar Pereira Lima, Cláudio Krahe,
Marcelino Espirito Poli, Letícia Germany Paula, Gerson Roberto Geiger, Sérgio
Hecker Luz, Tadeu João da Silva Stringari, João Alfredo Piffero Steibel, Vera Lúcia
Feldens, Paulo Soares, Álvaro Petracco, Plínio Vicente Medaglia Filho, Breno
José Acauan, Carlos Eugênio Azambuja Filho, Jorge Luiz Hornos, Manoel Afonso
Guimarães Gonçalves, Rui Lara de Carvalho, Renato Frandlich, Antônio Luis
Frasson, Mariangela Badalotti e Mauro Bertuol.
O DGO da FAMED, hoje é responsável por aulas a partir do nono
semestre até o décimo segundo semestre, orientando nestes setores
acadêmicos e doutorando de medicina. Também é encargo do departamento
15 médicos residentes, que atuam junto ao Hospital São Lucas da PUCRS.
Departamento de Pediatria
O Departamento de Pediatria foi inicialmente formado por duas
disciplinas: Pediatria Clínica e Puericultura, com um professor titular, Antonio
Spolidoro. Entretanto, ainda no ano de 1970, data em que foi fundada a
Faculdade de Medicina, foi proposto pelo Prof. Enio Pilla, que a disciplina de
Puericultura passasse a ser chamada de Pediatria Social, o que foi aceito
após tramitação legal, mantendo-se as duas disciplinas, Pediatria Clínica e
51
Pediatria Social, sendo indicado para Titular da disciplina de Pediatria Social o
Prof. Enio Pilla, com mais os seguintes assistentes: Dra. Hebe Tourinho e Dr.
David Gerchman. Faziam parte do Departamento como assistente da
Disciplina de Pediatria Clínica a Dra. Maria Noronha Spolidoro.
Em 1978 foi criada a disciplina de Neonatologia, que até então estava
com o seu currículo incluído na Pediatria Clínica. O corpo docente da nova
disciplina ficou composto pelos professores David Gerchman, Sérgio Pilla
Grossi, Alexandre Sapiro e Renato Machado Fiori.
No decorrer de 1971 procuramos o Prof. Oscar May Pereira, titular da
disciplina de Parasitologia, e propusemos fazer um trabalho em conjunto nas
escolas públicas de Viamão (estaduais e municipais), afim de identificar e tratar as
verminoses dos alunos cursando estas escolas. Com esta finalidade conversamos
com o Secretário Municipal de Educação e com as Diretoras das Escolas
Municipais e Estaduais, que prontamente concordaram com o nosso trabalho,
uma vez que iríamos também examinar e medicar as crianças. Após estas
providências e já devidamente autorizados, iniciamos nossa atividade. Os alunos
coletavam as fezes e faziam o exame no laboratório do Instituto de Biociências,
com supervisão dos professores da Cadeira de Parasitologia e os professores do
Departamento de Pediatria examinavam as crianças e prescreviam as
medicações. Os alunos também preenchiam as fichas e anotavam o peso e
estatura. Para esta atividade os professores de Pediatria e Parasitologia dividiram
os alunos em grupos de 5 (cinco) e os levavam em seus automóveis. Foram
examinados mais de 3.000 alunos, sendo que ao término do trabalho as copias
das fichas ficaram com as escolas e os pais, tendo concordado com os exames,
receberam relatório sobre os filhos para que mostrassem aos médicos que os
atendiam em consultórios ou ambulatório. Os resultados desta primeira atividade
externa da Faculdade de Medicina da PUCRS, através do Departamento de
Pediatria, teve repercussão favorável nas Secretárias de Educação do Estado e
do Município e nos meios de comunicação.
52
Em março de 1973 a disciplina de Pediatria Social recebia a primeira
turma de alunos (VII semestre) e como o ambulatório da Faculdade ainda não
estivesse concluído, devidamente autorizado pelo Diretor da Faculdade Prof.
João Satt, procuramos o Secretário de Saúde do Estado, que concordou em
ceder o térreo do Posto de Saúde da Vila Bom Jesus para que os professores
e alunos do Departamento de Pediatria pudessem lá desenvolver suas
atividades, o que foi possível graças à presteza com que o Ir. Pasin se
desincubiu na tarefa de providenciar a reforma da área e a compra dos móveis
e aparelhos necessários para o seu funcionamento. No fim de 1973 os
ambulatórios da Faculdade estavam prontos e a Pediatria Social passou a
desenvolver sua atividade no novo local.
Em agosto de 1973, a disciplina de Pediatria Clínica deveria
receber os alunos que iriam cursar o VIII Semestre e como a disciplina teria
que ser ministrada em aulas teóricas e práticas, sendo que a prática em
ambulatório não constituísse mais problemas, podendo iniciar com os
professores Maria Noronha Spolidoro, Sérgio Pilla Grossi e Antonio
Spolidoro mas a prática com internadas dependiam do hospital que não
estava pronto. Devidamente autorizado pelo Reitor Ir. Otão, procuramos a
Direção do Hospital Conceição para estabelecer um convênio entre a
Faculdade de Medicina e o citado nosocômio no qual fosse permitido aos
professores de pediatria, que já desenvolvessem sua atividade no Hospital
da Criança Conceição, pudessem levar seus alunos para acompanhá-los
no atendimento às crianças enfermas ali hospitalizadas.
Entretanto, como as crianças internadas ali estavam por serem
dependentes de segurados da Previdência foi necessário que procurássemos
o Superintendente do INPS, Dr. Túlio Barcellos, para que autorizasse os
professores de pediatria a se fazerem acompanhar de alunos, no atendimento
diário. Como os professores fossem pediatras do INAMPS e estivessem
credenciados para clinicar no Hospital da Criança Conceição, tivemos a
autorização para este exercício, o que permitiu que os Dros. Antonio
53
Spolidoro, David Gerchman, Tácito Castro de Castro e Sérgio da Silva Porto
pudessem iniciar suas atividades já no início de agosto.
No decorrer de 1974, os alunos que deviam cursar o IX semestre,
iniciaram o programa de neonatologia acompanhando os professores David
Gerchman, Sérgio Pilla Grossi, Antonio Spolidoro, que atendiam os recémnascidos do Hospital Divina Providência. Antecipadamente e devidamente
autorizados pela Direção da Faculdade de Medicina, já havíamos estabelecidos
convênio da F.M. PUCRS com o Nosocômio citado e com o INAMPS, já que os
recém-nascidos eram dependentes de segurados da Previdência. Os alunos
recebiam aulas teóricas na Faculdade e treinamento prático no hospital citado.
No Xl e XII semestre os alunos foram divididos em quatro turmas e a
cada 3 meses estagiaram em tempo integral em cada uma das grandes áreas:
Medicina Interna, Cirurgia, Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia.
Laboratório de Biologia Molecular do Instituto de Pesquisas
Médicas Prof. Dr. Luiz Carlos Bodanese e grupo de alunos
e estagiários
O curso de medicina atingiu em dezembro de 1975 o final do
currículo que havia sido proposto e pode finalmente ver sua primeira turma
54
de alunos ser graduada em cerimônia presidida pelo Magnifico Reitor Ir.
José Otão e pelo Diretor da FAMED PUCRS Prof. João Satt, tendo como
paraninfo o Prof. Oscar May Prereira. Em fins de 1975, com a autorização
do Magnifico Reitor Ir. José Otão, procuramos o secretário estadual da
saúde, Dr. Jair Soares e o Dr. Túlio.
Departamento de Patologia e Radiações
O Departamento de Patologia e Radiações, inicialmente, era dividido em
Departamento de Patologia Médica, o qual teve como primeiro Coordenador o Dr.
Luiz Fernando Jobim, de 1977 a 1980, seguido pelo Dr. Rodolfo Frederico
Rasche, de 1980 a 1986 (até 06.08.1986) e, por fim, o Dr. Luiz Fernando
Barcelos, 1986 (a partir de 06.08.1986) e Departamento de Radiações, que teve
como primeiro Coordenador o Dr. Luiz Carlos Assis Brasil, de 1977 a 1980,
seguido pelo Dr. Osvaldo Estrela Anselmi, de 1981 a 1986.
A partir de 1987 os dois departamentos uniram-se, dando origem
ao Departamento de Patologia e Radiações, que teve como primeiro
Coordenador o Dr. Luiz Fernando Barcelos (este foi o último Coordenador
do Departamento de Patologia Médica, a partir de 06.08), de 1987 a 1989.
Após esse período a coordenação do Departamento passou ao Dr. Osvaldo
Estrela Anselmi (até 03.07.1990).
Desde 03.07.1990 coordena o Departamento o Dr. Carlos Luiz
Reichel, sendo que o mesmo conta com o seguinte quadro docente:
– Dra. Ana Maria Franco Gaiger, Dr. Aroldo de Paiva Braga Filho, Dr.
lldo Antônio Betineli, Dr. João Rubião Hoefel Filho, Dr. José Francisco
Vieira, Dra. Marisa Santos Weiss, Dr. Neivo da Silva, Dr. Osvaldo
Esrela Anselmi, Dr. Sérgio Fernando Raupp.
55
Departamento de Medicina Social
O Departamento de Medicina Social passa a integrar a estrutura
curricular do curso de Medicina em outubro de 1976 quando foi constituída a
primeira aprovação dos departamentos.
De 1973 à 1976 os conteúdos da Medicina Social eram abordados, no
7° semestre, na disciplina de Medicina Sanitária.
Em setembro de 1977 o Departamento, tendo como coordenador o
Prof. Luiz José Varo Duarte, é constituído das seguintes disciplinas: Medicina
Social, Medicina do Trabalho, Nutrição Básica, Geriatria e Fisiatria.
A partir de 1980 a disciplina de Medicina Social, seguindo as
indicações da Conferência de Alma Ata (OMS) que tratavam da adequação
da formação médica à realidade sócio sanitária dos países, passa a
desenvolver suas atividades no Campus Aproximado, um projeto de
extensão universitária cuja área de atuação é a Vila N. S. de Fátima, a 2
km do Campus Central da Universidade.
É o Professor Luiz Paulo Paim Santos quem elabora o primeiro projeto
de atuação dos estudantes na área comunitária.
Oportunizando uma experiência de aprendizado extra-hospitalar as
disciplinas ministradas pelo Departamento proporcionam a abordagem do
processo saúde/doença em seus múltiplos aspectos: biológicos, sócioculturais, psicológicos, ecológicos e éticos, articulando o conhecimento teórico
com a prática das ações de saúde.
Outros locais de ensino extra-hospitalar foram a Cruz Vermelha
Brasileira e o Instituto Fernando Pessoa nos quais os estudantes
desenvolviam atividades em grupos educativos e terapêuticos.
Ao longo dos anos as disciplinas oferecidas pelo Departamento se
organizam em módulos temáticos que tratam de temas de Saúde Coletiva,
atividades em Atenção Primária à Saúde, Saúde do Trabalhador e
Administração em Saúde. Entre os procedimentos pedagógicos destaca-se o
56
Estudo Orientado – uma atividade de iniciação à pesquisa – e o Método de
Aprendizado Baseado em Problemas.
Durante
as
férias
é
oferecido
estágio
aos
estudantes
no
Campus Aproximado.
Em 1993 o Departamento atua como catalisador entre a Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul e o Município de Porto Alegre
levando à assinatura de um convênio entre essas instituições cujo objetivo
seria o de promover a assistência, o ensino e a pesquisa através de
programas conjuntos Município-Universidade.
O convênio foi firmado em 27/12/1993 pelo Prefeito de Porto Alegre,
Dr. Tarso Genro e Dr. Luiz Henrique Mota, Secretário de Saúde,
representando a Secretaria Municipal de Saúde, e pelo Reitor da Pontifícia
Universidade Católica Prof. Ir. Norberto Francisco Rauch.
Nessa mesma data foi firmado também o Termo de Convênio
Específico entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul/PUCRS – através das faculdades de Medicina, Odontologia e Serviço
Social, e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre/PMPA – através da Secretaria
Municipal de Saúde/SMS, para realização de ações conjuntas na área da
saúde em creches comunitárias do Município de Porto Alegre.
Em 1994, vinculado ao Departamento de Medicina Social é fundado o
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva – NESC – que torna-se um espaço
ampliado para as atividades de pesquisa, promoção de eventos científicos e
assessoria a grupos e entidades na área da Saúde Coletiva.
A partir de 1997 o Departamento passa a ministrar a disciplina de
Higiene e Saúde Pública na Faculdade de Farmácia.
Uma característica do Departamento é o perfil dos docentes que além
de especialização médica em Saúde Pública e/ou Medicina Geral Comunitária,
tem sua formação a nível de Mestrado em Educação, Ciências Sociais,
Psicologia Social e Administração, contribuindo, desta maneira para uma
formação geral mais humanística do estudante de medicina. Neste sentido, a
57
linha de pesquisa dos professores do Departamento esta voltada para a
questão da formação médica destacando-se trabalhos científicos sobre
“Atitudes dos estudantes de Medicina da PUC” e a articulação entre
“Formação, competência e cidadania”.
Atualmente, em convênio com a Organização Panamericana de Saúde
o Departamento está realizando, sob a coordenação do Prof. Dinarte Ballester,
um estudo sobre “Avaliação de um treinamento em cuidados primários à
saúde mental para médicos dos serviços básicos de saúde” comparando um
manual com um sistema de informações para uso em microcomputadores.
A Coordenação do Departamento foi exercida ao longo dos anos pelos
seguintes professores: Dr. Luís José Varo Duarte, de 1977 à 1981; Dr. José
Francisco Bergamaschi, de 1982 à 1986; Dra. Hebe Tourinho, de 1987 à 1988;
Dra. Regina Monteiro de 1989 à 2000.
Pesquisas em andamento
Os docentes da Faculdade estão todos empenhados em realizar
pesquisas em sua especialidade e nos respectivos departamentos.
São significativos os números que representam investigações
científico-médicas, num total de 115.
Há projetos financiados por organizações de fomento ou outras
entidades. A maior financiadora é a Faculdade de Medicina por meio da
mantenedora com 83 projetos; a FAPERGS mantém 11 projetos; o CNPq, 4;
os laboratórios são interessados em fornecer bolsas de pesquisas: Astra
médica, 3; Merck Sharp & Dohme, 2; Roche, 1; Astra Zeneca, 2; Rhodia e
Pharmacia, 1; Eli LilIy do Brasil Ltda, 1; Novart’s Biociências, 2; Orgamon
laboratório, 1; Pfizer, 1; o Hospital São Lucas, 1; Secretaria da Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul, 1; Organização Panamericana da Saúde, 1.
58
INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA
O Instituto de Geriatria e Gerontologia foi criado em 27 de novembro
de 1973 através de um protocolo firmado entre os governos do Japão e do
Brasil para intercâmbio médico-cíentífico, e no dia 1° de dezembro foi
inaugurado oficialmente. Este foi o primeiro projeto de cooperação
estabelecido pela Japan International Cooperation Agency (JICA) para a
América Latina. Desde a sua criação o Instituto é um órgão especializado da
PUC-RS, diretamente ligado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da
Universidade. Nestes mais de 20 anos o Instituto tem-se dedicado ao fomento
científico direto qualificando-se como a instituição pioneira da América Latina
na sua área. Os principais objetivos do Instituto são: o ensino de pósgraduação e o desenvolvimento de objetivos do Instituto são: o ensino de pósgraduação e o desenvolvimento de pesquisa na área do envelhecimento
oferecendo anualmente cursos de Pós-Graduação em nível de Mestrado (20
formados), Especialização (540 formados) e Residência Médica (49 formados)
em Geriatria. Seus egressos são profissionais oriundos de diversos estados
brasileiros (385) e de outros países da América Latina (88) tais como:
Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Panamá, Paraguai,
Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Estes últimos fazem parte
do programa de aperfeiçoamento e atualização conhecido como Third World
Country Training Programme in Geriatrics (TCTP) da JICA.
O Programa Educacional do Instituto procura atender a todos os níveis
de pós-graduação, extensão e capacitação de pessoal para atuar na prática
geriátrica, no ensino universitário e pesquisa básica e aplicada. Dentro dos
seus objetivos de difundir e desenvolver o conhecimento sobre o processo de
envelhecimento e da prática de Geriatria, o Instituto mantém um programa de
formação de recursos humanos com estágio de iniciação científica para
estudantes de graduação, e estágios de pós-graduação que se desenvolvem
conforme as linhas de pesquisa em andamento e que tem o suporte do CNPq,
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CAPES, FAPERGS e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da
PUCRS. Além disto, o Instituto participa de projetos da Organização Mundial
da Saúde (WHO) para a área de doenças cardiovasculares desde 1990.
Desde novembro de 1997 o Instituto de Geriatria foi escolhido como Centro
Colaborador da OMS/OPAS para a prevenção das Patologias e Doenças
Crônico-Degenerativas Associadas ao Envelhecimento devido à intensificação
das suas pesquisas nesta área, como por exemplo pesquisas em
aterosclerose, neoplasias, metabolismo ósseo e biologia molecular e celular.
De um modo geral, o trabalho desenvolvido aqui direciona-se sempre para a
prevenção de doenças degenerativas cardiovasculares, neoplásticas e
osteoarticulares, bem como de patologias respiratórias entre outras que se
mostram mais freqüentes no idoso. Adicionalmente, linhas de pesquisa
investigando aspectos biológicos básicos do processo de envelhecimento
estão sendo desenvolvidas, tais como os efeitos deste processo e da dieta na
estrutura celular e tecidual de vários órgãos, e a participação da morte celular
programada (apoptose) na senilidade de diferentes tecidos.
O Instituto mantém contatos e projetos com várias instituições:
1) Internacionais: No campo de investigação da influência ambiental
no processo de envelhecimento existem projetos em andamento com as
universidades de Tokyo, Kyoto, Kyorin e Aichi todas no Japão. Na área de
metabolismo de lipídeos e aterosclerose, existe intercâmbio com as
universidades de Wake Forest nos Estados Unidos.
2) Nacionais: Com a perspectiva de interação direta com outras
Instituições Nacionais, o Instituto tem projetos em andamento e em
implementação com o Curso de Pós-Graduação em Gastroenterologia e
Cirurgia, Departamento de Genética e Departamento de Fisiologia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bem como com o SouthAmerican Office for Anti-Cancer Drug Development do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre.
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Para desempenhar o seu trabalho, o Instituto possui laboratórios de
pesquisa básica e clínica, assim como mantém um ambulatório que atende
ao público em geral e um serviço de internação hospitalar em conjunto com
o Hospital São Lucas da PUCRS. Assim, além de desempenhar suas
tarefas de ensino de pós-graduação e pesquisa, o Instituto tem
proporcionado, não somente aos profissionais brasileiros, mas também aos
latino-americanos, a oportunidade de contatos sistemáticos com os mais
avançados estudos na área do envelhecimento humano, de prevenção e
tratamento das doenças características do idoso. Ao mesmo tempo tem
projetado o nome da PUC-RS e do Estado não somente no âmbito
nacional, mas também no meio científico internacional.
O programa de pesquisa deste Instituto desenvolve-se de acordo com
as linhas de pesquisa que abrangem: a investigação através de protocolos
clínicos em geriatria preventiva; processo metabólico e nutricional no idoso;
doença aterosclerótica e dislipidemias no idoso. Na área da investigação
básica: processos biológicos do envelhecimento celular, senilidade e morte
celular; metabolismo lipídico e ósseo; fatores genéticos, epigenéticos e
imunológicos implicados no envelhecimento. Desenvolve ainda projetos
populacionais específicos tais como o Projeto Veranópolis, um estudo
epidemiológico e longitudinal.
O corpo docente conta com um quadro de 9 professores
permanentes, dedicados ao ensino de pós-graduação e pesquisa, todos
Ph.D., sendo que 7 destes professores obtiveram seus títulos em
universidades japonesas. Em função de intercâmbios científicos, cursos,
programas de pesquisa e outras atividades, professores de outras
instituições nacionais e internacionais também são convidados para
colaborar e trazer novas experiências e conhecimentos.
O Instituto de Geriatria e Gerontologia ocupa uma área física de
2
2.942m que abriga:
• Internação geriátrica com 20 leitos.
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• Ambulatório geriátrico com 20 salas para consultas equipadas com
elétrocardiógrafos, ecografia, fundoscopia e espirometria.
• Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular: espectofotômetros
cromatógrafos a gás, cromatógrafos de coluna líquida, agregômetro de
plaquetas, seqüenciador automático de DNA, estufa para cultura,
microcentrífuga, além de equipamentos de rotina laboratorial.
lnstituto de Geriatria e Gerontologia: Prof. Dr. Yukio Moriguchi testa novo equipamento
doado pelo governo do Japão. 1999
 Laboratório
de
Biologia
do
Envelhecimento
equipado
com:
termociclizador para PCR sistemas para eletroforese, microscópio,
micrótomo, analisador de imagens, além de equipamentos para a rotina
histológica e de imunohistoquímica, bem como biologia molecular.
 Laboratório de Metabolismo Ósseo e Osteoporose equipado com
densitometria e ultrasonometria óssea.
 Biblioteca
com
livros
e
periódicos
das
áreas
biomédica,
geriatria e gerontologia.
 Computadores ligados com o Centro de Processamento de Dados da
PUC-RS, bem como com a lnternet.
 Salas de aulas e seminários;
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 Salas para professores, mestrandos e estagiários/bolsistas.
Professores e Funcionários
Diretor: Yukio Moriguchi
Médico (Keio University, Japão)
Doutor em Medicina – Área: Medicina Interna (Keio
University, Japão)
Professor Titular
Corpo Docente: Ângelo José Gonçalves Bós
Médico (Fundação Faculdade Federal de Ciências
Médicas de Porto Alegre)
Especialização em Geriatria (PUCRS)
Doutor
em
Medicina
–
Área:
Epidemologia (Tokai University, Japão)
Professor Adjunto
Antônio Carlos Araújo de Souza
Médico (PUCRS)
Especialização em Geriatria (PUCRS)
Doutor em Medicina – Área: Gastroenterologia
(Hiroshima University, Japão)
Professor Adjunto
Emílio Antonio Jeckel Neto
Biólogo (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Mestre em Educação – Área: Métodos e Técnicas de
Ensino (PUCRS)
Doutor
em
Medicina
–
Área:
Biologia
do
Envelhecimento (Aichi Medical University, Japão)
Professor Adjunto
Emilio Hideyuki Moriguchi
Médico (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
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Especialização em Clínica Médica (UFRGS) e em
Geriatria (PUCRS)
Doutor em Medicina – Área: Geriatria (Tokai
University, Japão)
Elisabete Michelon
Médico (Universidade Federal do Rio Grande do Sul),
Especialização em Clínica Médica (UFRGS) e em
Geriatria
(PUCRS),
Mestrado
em
Clínica
Médica (PUCRS),
Doutora em Medicina – Área: Geriatria (Universidade
de Kyorin, Japão) e Professora Adjunta.
Ivana Beatrice Mânica da Cruz
Bióloga (Universidade Federal de Santa Maria, RS)
Mestre
em
Genética
e
Biologia
Molecular
(Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Doutora em Ciências, Genética e Biologia Molecular
(Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Professora Adjunta
Newton Luiz Terra
Médico (PUCRS)
Especialização em Geriatria (PUCRS)
Mestre em Educação – Área: Métodos e Técnicas de
Ensino (PUCRS)
Professor Assistente
Funcionários:
Secretárias: Nair Mônica R. do Nascimento: Pedagoga (PUCRS),
Especialização em Gerontologia Social (PUCRS).
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Vera
Lúcia
S.
Nascimento:
Secretário-Executivo
(PUCRS)
Carmen Rosa S. Nasciemento
Marlene dos Santos Amaro
Laboratoristas: Raquel Mattos de Oliveira
Ricardo Ehlers: Químico (PUCRS)
Maristela Taufer: Bióloga (UFRGS), Mestre em
Genética e Biologia Molecular (UFRGS).
Enfermeira: Maria
Cristina
(Universidade
Sant’Anna
Federal
do
da
Silva:
Rio
Grande
Enfermeira
do
Sul),
Especialização em Gerontologia Social (PUCRS)
Pesquisas em andamento
O Instituto de Geriatria e Gerontologia em seus 25 anos de
existência tem forte e contínua tradição de pesquisa. Justifica com glória a
função primordial do Instituto: a busca constante da verdade científica
sobre o envelhecimento do ser humano. As pesquisas em grande número
perfilam-se nas tarefas da prevenção de moléstias na consecução de
longevidade com saúde.
Ao todo existem atualmente 65 pesquisas, distribuídas pelos
laboratórios que constituem a estrutura do Instituto.
Laboratório de Bioquímica e genética do envelhecimento com 13
pesquisas, financiadas pela PUCRS, CAPES, CNPq, JICA e FAPERGS;
Laboratório de Biologia do envelhecimento com 10 pesquisas,
financiadas pela PUCRS, CNPq, JICA e FAPERGS;
Laboratório do Metabolismo ósseo e osteoporose
Com 9 pesquisas, com financiamento da PUCRS.
65
Laboratório de Epidemiologia do envelhecimento com 18 pesquisas
financiadas por: Gerontology Research Center, National Institute of Health,
Fogarty International Center, NIH e PUCRS.
Laboratório de Oncologia geriátrica com 8 pesquisas financiadas pela
PUCRS; e
Laboratório de Geriatria Clínica e preventiva
Com 7 pesquisas financiadas pela PUCRS.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Introdução
Com o início das atividades da Faculdade de Medicina, em maio de
1970, a criação do Hospital passou a ser de necessidade imediata para a
formação dos médicos e para o desenvolvimento da pesquisa nas áreas das
Ciências da Saúde.
Em junho de 1970, uma reunião do corpo docente da Faculdade e do
Instituto de Biociências, marcou os primeiros passos do estabelecimento de
diretrizes para o futuro hospital.
Houve apresentação de sugestões de professores, de técnicos e de
empresas especializadas em equipamentos hospitalares. Tudo isso foi
discutido e avaliado, ficando acertada a necessidade de contratação de
profissionais da Arquitetura e Engenharia.
Em 1971, aconteceu a contratação do Engenheiro Vitor Fuhrmeister e
do Arquiteto Alfredo José Chagas Porto Alegre para estudo do programa de
necessidades e da composição do plano diretor do hospital. A equipe foi
assessorada pelo Dr. Clóvis Francesconi, médico consultor na área de
planejamento e administração hospitalar.
Em 1972, o Arquiteto Porto Alegre desenvolveu o projeto de
arquitetura em colaboração com o irmão Valério Félix – (Thealmo
Hennemann), encarregado das construções da mantenedora.
As obras estiveram sob a responsabilidade da CEFA Construções,
empresa do engenheiro Vitor Fuhrmeister.
Em 1973, pela Portaria n°87 de 27 de abril, o Reitor instituiu a
Comissão de Planejamento e execução do HUP, Doutores: João Satt, Pedro
Marques Pereira, José João Menezes Martins, Henrique Sarmento Barata,
Jorge Pereira Lima, Irmão Valério Félix, Irmã Neli, Vitor Fuhrmeister e Alfredo
José Chagas Porto Alegre. A Comissão teve a valiosa colaboração do decano
do Setor Técnico Científico – Prof. lrmão Norberto Francisco Rauch, Diretor do
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Instituto de Física. Durante o procedimento houve a participação dos
estudantes de Arquitetura: Henrique Rocha e Cícero Santini.
Em 1974 iniciou o processo junto da Caixa Econômica Federal para a
consessão de recursos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAS.
Em 1975, foi aprovado o empréstimo de 64 milhões e 454 mil cruzeiros.
Tempos depois o HUP teve a visita do Presidente da CEF, Dr. Karlos
Rischbieter e do Diretor Geral, Dr. Gil Macieira.
Fachada do Hospital São Lucas
Obra e os Objetivos
Construído numa área de 39.259 metros quadrados, o prédio do HUP
é distribuído em seis blocos horizontais e um vertical. A construção horizontal,
com apenas três pavimentos, facilita a circulação de pacientes, alunos,
administração e manutenção, devido a uma área maior de contato externo. O
bloco vertical, com nove pavimentos – quatro dos quais correspondem à área
de internação propriamente dita – se interliga aos demais e concentra todos os
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serviços necessários ao desenvolvimento do exercício médico-hospitalar,
dentro das mais avançadas técnicas conhecidas.
O Hospital Universitário foi fundamentado em minucioso programa,
compreendendo a discriminação das funções e atividades assistenciais, de
ensino, de pesquisa e extensão, que estão sendo realizadas em cada
unidade física.
Para a consecução do objetivo assistencial, o HUP foi organizado em
serviços assistenciais e complementares de diagnóstico e tratamento, que
correspondem às disciplinas da Faculdade de Medicina. Cada um destes
serviços, além de ter como objetivo a assistência médica, dentro dos limites da
sua especialidade, serve também ao ensino e à pesquisa no âmbito da
disciplina correspondente.
Assistência, Ensino e Pesquisa
Cento e vinte médicos integravam o corpo clínico do HUP em 1976.
Partindo do princípio de que este profissional, quando chega ao nível de
poder
transmitir
conhecimentos,
já
está
absorvido
pela
atividade
assistencial na comunidade e tão dependente desta atividade que não
existe faculdade de medicina que possa pagar o suficiente para exigir-lhe
exclusividade para o ensino. Foram criadas no HUP todas as condições
para que o médico pudesse desempenhar todas as atividades assistenciais
que vinha exercendo fora.
A realimentação financeira continuada, é fundamental para a manutenção
e para o desenvolvimento do HUP, para permitir conseqüentemente a elevação
progressiva do nível assistencial dos serviços, do padrão do ensino e da
qualidade de pesquisa. Por isto, a concentração dos pacientes que deixam o
maior rendimento é importante.
Cada serviço do HUP se constitui “no meio” através do qual o
professor atinge os objetivos educacionais de sua disciplina, definidos pela
Faculdade de Medicina. Existe um processo de interdependência entre a
69
assistência e o ensino, pois ao mesmo tempo em que os padrões
assistenciais do serviço se adaptam aos objetivos do ensino da Faculdade,
o ensino sofre influência direta da realidade assistencial, dando ao aluno
uma amostragem real e prática da medicina de todo o dia, exercida por
profissionais altamente qualificados.
Capacidade – 1976
Além de todos os serviços que caracterizam um hospital geral, o
Hospital Universitário, ainda mantém serviços especializados de Nutrição,
Hemodiálise, Odontologia, Banco de Sangue e Tratamento Geriátrico. Contava
com 564 leitos assim distribuídos:
154 Clínica de adultos, crianças e geriatria
225 Cirurgia de adultos e crianças
40 Maternidade
50 Berçário
18 Unidade de Tratamento Intensivo
12 Unidades de Cuidados Intermediários
12 Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico
15 Unidade de Tratamento Neonatal
32 Recuperação Pós-Anestésica
6 Hemodiálise
Convênio
Com a finalidade de adquirir mão-de-obra qualificada para formar seu
próprio quadro de pessoal nas profissões de Atendente Hospitalar, de UTI e
de Berçário, Auxiliar de Enfermagem, Instrumentador Cirúrgico, Auxiliar de
Serviços de Copa e Cozinha, o HUP firmou convênio em 6 de dezembro de
1976, com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC.
70
Estatística
Cerca de 36 mil pessoas foram atendidas nos Ambulatórios do HUP, a
maioria beneficiários do INPS, IPE, FEBEM e outras entidades, com as quais
o Hospital mantém convênio para a prestação de serviços assistenciais.
Ano – 1976
Consultas
Reconsultas
Janeiro
711
1.519
2.230
Fevereiro
734
1.509
2.243
Março
1.098
1.738
2.836
Abril
1.024
1.802
2.826
Maio
874
1.505
576
2.955
Junho
988
1.934
606
3.527
Julho
907
1.757
284
2.948
Agosto
1.115
1.699
352
3.166
Setembro
1.187
1.843
518
3.548
Outubro
1.146
1.794
463
3.403
Novembro
1.018
1.615
455
3.088
Dezembro
792
1.446
605
2.843
Totais
11.594
20.161
3.858
35.613
Exames
Total
Administração
Integrantes da Direção
Arquiteto Alfredo José Chagas Porto Alegre – Diretor Administrativo
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Dr. Paulo Schuller Maciel – Vice-Diretor Administrativo
Dr. José João Menezes Martins – Diretor Técnico
Dr. Cláudio Krahe – Vice-Diretor Técnico
Prof. Irmão José Pasin – Coordenador do Projeto FAZ/PUC
Prof. Irmão Thealmo Hennemenn – Coordenador de Obras
Residência Médica
A Faculdade de Medicina formou este ano a segunda turma de
profissionais, os quais deverão cumprir residência no HUP assim distribuídos:
18 Medicina
33 Cirurgia
10 Ginecologia e Obstetrícia
14 Pediatria
4 Psiquiatria
2 Radiologia
Inauguração do Hospital
No dia 29 de outubro de 1976, inaugurou-se o Hospital com
solenidade ímpar. O presidente da República Ernesto Geisel fez-se presente
com o ministro da saúde, com o Governador do Estado, Secretário da Saúde e
outras autoridades civis e militares. O Cardeal Vicente Seherer, Chanceler da
Universidade estava ao lado do Reitor Irmão José Otão recepcionando as
autoridades no amplo saguão de entrada. Às 10h, o Reitor abriu a sessão com
significativo discurso relembrando o sentido e a vocação do Hospital
Universitário de uma Universidade Católica. O Presidente Geisel pronunciou
rápidas palavras confratulatórias pelo esforço gigantesco realizado pela
Mantenedora dos Irmãos Maristas. Houve a seguir o corte da fita, a bênção
dos locais pelo Senhor Cardeal e descerramento da placa comemorativa.
Concluído o ato, o chefe da nação participou do coquetel oferecido
pela Universidade às várias centenas de convidados.
72
Por ocasião dos atos da inauguração do HUP, a 29 de outubro de
1976 o Reitor Irmão José Otão em seu discurso expressou as linhas
básicas da Filosofia do Fundamento do Hospital. São palavras textuais: “O
Hospital desenvolverá o seu trabalho convicto de que está prestando um
serviço positivo à comunidade. O centro de interesse da Instituição será o
paciente, mantendo o ensino, a assistência e a pesquisa, sempre de
acordo com as condições e possibilidades”. Foram lembrados os nomes do
Governador do Estado, Synval Guazzelli, do prefeito da Capital, Guilherme
Sovias Vilela, do Arquiteto Alfredo José Chagas Porto Alegre, do Diretor
Técnico José João Menezes Martins, do Engenheiro Victor Fuhrmeister, do
Irmão Valério Félix e da entidade mantenedora na pessoa do Prof. Irmão
Norberto Francisco Rauch.
Nos primeiros dias de janeiro de 1977 teve início a internação
pediátrica em convênio com a Secretaria de Saúde do Estado, integrando o
programa de combate à desidratação infantil.
Obedecendo
ao
cronograma
estabelecido,
no
mês
de
abril
começaram os atendimentos de emergência/urgência. Em agosto abriram-se
as unidades de internação de adultos e unidade de tratamento intensivo. Os
atendimentos ambulatoriais foram crescendo com o número de convênios:
INPS, IPE e outros 27, ficando os locais limitados.
Já em 20 de agosto do mesmo ano, a direção do HUP oficiou ao
Reitor sugerindo a construção do Centro Clínico, destinado aos consultórios
médicos. A Comissão presidida pelo Prof. Irmão Norberto Francisco Rauch,
composta pelos Senhores: Porto Alegre, José Guilherme Piccoli, Henrique
Rocha e Cícero Santini estudou longamente os projetos. O Centro Clínico foi
enviado para ser realidade anos depois em lugar diferente do projetado.
No dia 29 de março de 1978, inaugurou-se o Centro Obstétrico e o
alojamento conjunto. A data foi marcada com o nascimento da primeira
criança, Jéssica Arruda, às 8h 25min.
73
No dia 2 de maio de 1978, o Reitor Irmão José Otão que tanto dera de
si para a Faculdade de Medicina e para o Hospital, após uma internação de
três semanas veio a falecer.
Em 1979, nova administração começou a gerir o HUP:
Diretor Geral – Dr. Paulo Schüller Maciel
Diretor Técnico – Dr. Cláudio Krahe
Assessora da Direção – Bel. Ilse Szalansky
Área Administrativa:
Assessoria de Comunicação Social – Elisabeth H. Haas Oliveira
Assessoria de Planejamento – Gilberto Keller de Andrade
Assessoria Jurídica – Maximiliano C. dos Santos
Assessoria Religiosa – Achylles Chiappin
Supervisão de Enfermagem – Terezinha V. Cardoso
Supervisão de Nutrição – Bárbara Stumpf
Supervisão de Serviços Gerais – Renan S. Albuquerque
Supervisão de Pessoal – Enio Gonçalves da Silva
Supervisão de Assistência Pessoal – Léa Sant’Ana
Supervisão de Materiais – Amadeu M. C. Raska
Supervisão de Finanças – Antonio Mercali
Supervisão de S. e Ambulatórios – Adão Adair da Rosa
Supervisão de P. Organizacional – Branca Chedid
Supervisão de Farmácia – André Luiz de Abreu Porto
Área Técnica
Supervisão Cirúrgica – João Batista Petracco
Supervisão Clínica – Carlos Miguel Alt Barcellos
Supervisão de Exames Complementares – Paulo David Gusmão
Supervisão Materno-Infantil – Ivo Behle
Melhoramentos, ampliações e equipamentos
74
Inauguraram-se no decorrer de 1979:
– Serviço de prevenção e reabilitação em cardiologia;
– Serviço de Fisiatria, atendimento ambulatorial a pacientes particulares;
– Nova área do Serviço de Radiologia;
− Tomógrafo computadorizado e ultrassonografia.
Em 1980, houve inauguração de importantes setores e serviços:
Serviço de atendimento médico permanente – SAMP – em
24 de janeiro;
– Hemodinâmica, em 1º de abril;
– Anatomia patológica, em março;
– UTI Pediátrica, em 10 de junho;
– Auditório Irmão José Otão, em 1º de julho;
– Primeira cirurgia cardíaca, em 12 de julho;
– Serviço de Quimioterapia, em setembro;
– Serviço de Radioterapia, em novembro.
Aconteceram constantes melhoramentos no treinamento de recursos
humanos; nos atendimentos da Psicologia institucional; na reformulação da
política de pessoal; na supervisão de estagiários; na formação de grupo de
Serviço Social com pacientes hipertensos.
Na administração do Hospital, em janeiro de 1980 foi reconduzido o
Dr. Paulo Schuller Maciel para o cargo de Diretor Geral, o Prof. Dr. Manoel
Antônio Albuquerque foi desiguado para ser o Diretor Técnico.
Em 1981, aconteceram inaugurações importantes:
– Abertura do 9° andar sul, com 21 suítes e uma suíte presidencial,
em janeiro;
– Início dos Serviços de Radiologia, Medicina nuclear e Radioterapia
em março;
– Formação do grupo de estudos sobre alimentação natural;
– Laboratório Clínico foi incrementado numa área de 750 metros
quadrados, no 2° pavimento. Adquiriu os melhores equipamentos concernentes
75
a esses serviços no país. Funciona 24 horas, nas unidades de hematologia, de
Imunologia, de Microbiologia e de Bioquímica.
– O setor de Nefrologia iniciou os serviços de hemodiálise e de
transplante de rins.
Em 1982, continuaram os melhoramentos, a abertura dos novos serviços.
No dia 4 de fevereiro foi inaugurado o 9° pavimento norte, com 15
suítes e Unidade de Obstetrícia particular.
A partir de agosto de 1982 o HUP passou a denominar-se Hospital
São Lucas.
No dia 15 de outubro de 1982, a Universidade e a Companhia RioGrandense de telecomunicações assinaram o convênio para a criação da
Central de informações Cancero-lógicas – CICAN, oficialmente inaugurado no
dia 27 de outubro durante a solene abertura do 1° Simpósio de Oncologia.
O Serviço de Cirurgia plástica teve a sua inauguração na 1ª Jornada,
realizada em setembro de 1983, com a presença do Prof. Ivo Pitanguy. De
janeiro a setembro realizaram-se 4.211 procedimentos.
Em 1984, entre as inovações e melhoramentos, destaca-se a abertura
e funcionamento da Farmácia industrial.
Em 1987, após breves dias de internação faleceu no Hospital São
Lucas o Prof. Irmão José Pásin, Pró-Reitor de Administração, aos 52 anos.
Desde 1970 exercia o cargo de diretor financeiro, a partir de 1979 acumulava
as funções de Pró-Reitor. O Irmão José Pásin, licenciado em Geografia e
História e Bacharel em Direito, além de suas qualidades humanas e religiosas,
sempre se distinguiu por sua grande dedicação, competência e eficiência no
desempenho de suas funções na Universidade e no Hospital São Lucas.
Muitas reformas e a construção do Centro Clínico são algumas obras que
marcaram a vida do Irmão José Pásin e suas relações com os médicos,
funcionários e as estruturas do Hospital São Lucas.
Em 1989, a direção do Hospital estava assim estruturada:
Diretor Administrativo: Antônio Felipe Mercali
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Diretor Técnico: José Antônio de Figueiredo Pinto
Assessoria Geral: Ilse Kuhn Szalanski
Assessoria de Custos e Patrimônios: Carmen Ferrari
Assessoria de Cursos: Ivo Behle
Dados Estatísticos
Pacientes Dia
158.601
Leitos Dia
191.803
Internações
20.999
Altas
21.289
Ocupação Médica Diária
434
Média de Permanência
7,65
Percentual de Ocupação
82,68
Nascimentos Vivos
4.772
Taxa de Mortalidade Bruta
4,12
Cirurgias Realizadas
4.798
Consultas Ambulatoriais
139.619
Consultas de Emergência
229.974
Fisiatria – sessões
42.947
Endoscopia – exames
3.598
Radioterapia – aplicações
57.959
Radiologia – exames
79.904
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Hemodiálise – sessões
8.500
Radiologia Vascular – exames
2.087
Banco de Sangue – procedimentos
14.272
Hemodinâmica – exames
1.430
Laboratório de Análises Clínicas –
exames
527.022
Neurorradiologia – exames
403
Anatomia Patológica – exames
12.872
Eletroencefalografia
1.762
Medicina Nuclear
19.856
Tomografia Computadorizada
1.545
Tomografia Simples – exames
552
Ecocrafia – exames
6.657
Curso Internacional de Oncologia foi realizado de 15 a 18 de abril de
1989 em convênio com a European School of Oncology, com a Universidade
de Cordoba, Argentina, e em especial com o Instituto Nazionale dei Tumori de
Milão sob a direção do Prof. Dr. Umberto Veronesi. O curso foi secretariado
pelo Prof. Antônio Frasson. A Faculdae de Medicina propôs o título de
Professor honoris Causa ao eminente especialista italiano, título outorgado
pela Universidade, por ocasião de sua vinda para o referido Curso.
78
Ao ensejo da inauguração do Hospital Universitário pelo Sr.
Presidente da República, General Ernesto Geisel, o Reitor Ir. José Otão
saudou o primeiro mandatário do Brasil com as seguintes palavras:
“A inauguração do Hospital Universitário da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul, que será seguida dentro de alguns dias do início
efetivo do recebimento de pacientes para as necessidades de internamento e
tratamento, é um fato singular e altamente auspicioso para a Universidade.
O Hospital, como centro de atendimento e prática profissional, é o
complemento natural da Faculdade de Medicina desta casa de Ensino Superior,
cujo Curso, autorizado em 1970, começou a funcionar nesse mesmo ano.
A obra monumental a ser inaugurada possui uma área construída de
40.000 metros quadrados com capacidade para 600 leitos. Conta com 27
ambulatórios, dispõe de vários laboratórios, de raio X, de farmácia, e de todo o
instrumental necessário ao fundamento do Hospital.
Embora completada em termos globais a obra física, e adquirido o
material técnico-científico indispensável para as atividades hospitalares
essenciais, o que foi somente possível graças à generosa participação de
Vossa Excelência, Senhor Presidente, pela concessão de financiamento
através do FAZ, a Universidade está realizando a preparação e o treinamento
de várias centenas de auxiliares para o adequado funcionamento do Hospital.
Desejo propositadamente e como dever de justiça, agradecer a Vossa
Excelência, Senhor Presidente, a aprovação do financiamento pelo Fundo de
Assistência Social, bem como agradecer a colaboração do Sr. Ministro da
Educação e Cultura, Senador Ney Braga, do Sr. Ministro da Previdência
Social, Dr. Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva, cabendo-me registrar a
prestimosidade da ação do Sr. Presidente da Caixa Econômica Federal, Dr.
Karl Rischbieter e do Sr. Diretor do FAS, Dr. Gil Macieira.
Apresento expressivos agradecimentos ao Governador do Estado, na
pessoa do Governador, Dr. SyinvaI Guazzelli, pela cedência do terreno sobre
79
o qual o Hospital foi levantado e ao Sr. Prefeito de Porto Alegre, Dr. Guilherme
Socias Vilela, pela colaboração prestada no acabamento da obra.
Apresento o agradecimento cordial e reconhecido da Universidade ao
Arquiteto Alfredo José Chagas Porto Alegre, ao Diretor Técnico Prof. Dr. José
João Menezes Martins, ao engenheiro construtor, Victor Fuhrmeister, aos
senhores Flávio Theotônio Mignez de MeIlo e Victor Percival James Bray,
diretores da Cyanamid Química do Brasil Ltda e demais firmas colaboradoras,
e ao Supervisor da obra, Prof. Ir. Valério. Foram eles com os seus auxiliares,
que incluo no agradecimento, os autores da obra.
Apresento um agradecimento especial à Entidade Mantenedora na
pessoa de seu Presidente Prof. Ir. Norberto Francisco Rauch.
Agradeço, finalmente, a todos quantos direta ou indiretamente deram
algo de si para o êxito alcançado.
A inauguração do Hospital vem possibilitar o atendimento da pessoa
humana – preocupação central do Governo de Vossa Excelência – Senhor
Presidente, precisamente nos momentos de acidentes e de doença,
oferecendo várias centenas de leitos e tudo quanto é necessário para o
recebimento de pacientes com a elevada finalidade da mitigação do sofrimento
e da recuperação da saúde.
O Hospital da PUCRS será, na verdade, um Hospital gera, projetado e
construído de acordo com as mais modernas técnicas e normas da
administração hospitalar.
O centro de interesse Hospital será o paciente, mantendo ensino,
assistência e pesquisa, sempre de acordo com as condições e as possibilidades.
O Hospital desenvolverá seu trabalho convicto de que está prestando
um serviço positivo à comunidade.
Estas as linhas básicas da filosofia que regulará o funcionamento
do Hospital.
A inauguração do Hospital vem representar um passo gigante na ação
social que a Universidade, através da Faculdade de Medicina, poderá prestar
80
à população da cidade, do Estado e mesmo do País, visto estarem previstos
alguns Institutos Especializados, dos quais já funcionar o de Geriatria, com
uma possibilidade de ação extensa e profunda.
A inauguração do Hospital vai possibilitar, igualmente, uma ação
interna na Universidade, junto ao corpo docente, junto aos vários milhares de
acadêmicos e junto aos numerosos servidores.
A inauguração do Hospital, converte-se, assim, num dia de festa para
a Universidade, motivo pelo qual, aos agradecimentos aos homens, juntamos
o mais profundo reconhecimento a Deus que nos permitiu realizar esta obra.
Que ele abençoe os nossos projetos e as nossas realizações.
De nossa parte, continuaremos a agir com devotamento e alegria,
procurando cumprir com lealdade as obrigações assumidas pondo, na feliz
expressão de Bergson, “um pouco de alma” em tudo o fazemos em benefício
da Pátria e do povo brasileiro, renovando, neste momento, a Vossa
Excelência, Senhor Presidente a honra que prestou à Instituição, vindo presidir
à presente solenidade.”
Em 1990, continuou o mesmo corpo diretivo, nas supervisões houve
algumas alterações: Dr. Carlos Cezar Fritscher – Clínica; Obstetrícia e
Ginecologia – Dr. Nilo Luz.
Os cursos, seminários e eventos continuaram numerosos e bem
freqüentados. Criou-se o Centro de Atendimento Integrado ao Adolescente –
CEAIA – coordenado pelo Dr. Daniel Juckowsky Filho.
Em 1991 a direção estava constituída por: Dr. José João Menezes
Martins – Diretor-Geral; Dr. José Antônio Figueiredo Pinto – Diretor Técnico;
Bel. Antônio Felipe Mercali – Diretor Administrativo. Os serviços estavam bem
organizados funcionando a contento.
No dia 22 de março de 1991, foi inaugurado o Serviço de Litotripsia,
no Centro Clínico. O processo de aquisição do equipamento iniciou em 1987
pelo Reitor Irmão Norberto Francisco Rauch coadjuvado pelo Prof. Dr.
Henrique Sarmento Barata.
81
Em 1994, o Diretor Administrativo é o Prof. Irmão Erno José Christ;
Bel. Antônio Felipe Mercali, tornou-se Diretor Financeiro.
Em 1995, a Direção do HSL era assim constituída: Diretor – Geral e
Administrativo – Bel. Leomar Bammann; Diretor Administrativo Adjunto – Prof.
Ir. Erno José Christ; Diretor Técnico – Dr. Marco Antônio Goldani e Diretor
Financeiro – Bel. Antônio Felipe Mercali.
No dia 5 de dezembro de 1996 inaugurou-se a Unidade de Urgência e
de Emergência, Área de Recursos Humanos e a Unidade de Monitorização de
Epilepsia. Além das autoridades da Universidade esteve presente o Secretário
Estadual da Saúde, Deputado Germano Bonow.
Direção: Ir. Erno José Christ, Leomar Bammann, Marco Antonio Goldani, Antonio Felipe Mercali
Aconteceram, outrossim, melhorias profundas nas reformas do
PRONTOPUC e da Emergência SUS.
82
Inauguração do PRONTOPUC e da Emergência SUS
Em 1997, o Hospital São Lucas da PUCRS, implantou um sistema de
gestão que prevê a transição de uma estrutura orgânica para uma estrutura
funcional, priorizando a organização e a inter-relação dos processos de
trabalho direcionados à melhoria contínua de resultados. O foco é a satisfação
das necessidades e expectativas dos clientes.
Com o objetivo de estruturar um sistema de gestão funcional, o São
Lucas organizou-se em quatro núcleos: Núcleo de Assistência, Núcleo de
Desenvolvimento, Núcleo Operacional e Núcleo Administrativo. Cada um deles
dispõe de macrounidades funcionais que reúnem profissionais e serviços com
atividades e responsabilidades afins.
O Núcleo de Assistência, ligado diretamente ao paciente, é o mais
amplo da organização, recebendo apoio e suporte dos demais núcleos. Nele
está centrado, basicamente, o objetivo da Instituição: oferecer assistência
multidisciplinar à saúde, qualificada pela interação com o ensino e pesquisa.
83
Inauguração da Área de Recursos Humanos e Unidade de Monitorização de Epilepsia
Funcionando como assessoria da Direção para a implantação das
estratégias de crescimento, o Núcleo de Desenvolvimento é responsável pela
execução do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), concebido a partir
dos conceitos de gestão pela qualidade total, adaptado às necessidades e ao
perfil do HSL. O PDI visa à melhoria contínua de processos, com a finalidade
de garantir a excelência dos serviços prestados pela Instituição e a satisfação
de seus clientes.
O PDI desenvolve recursos humanos e métodos. Define estratégias
organizacionais visando à satisfação dos clientes, apoiado nos recursos físicos
e tecnológicos gerados a partir do Plano de Investimentos da Instituição. A
direção do Hospital avaliou que, sem desenvolver recursos humanos e
métodos, os melhoramentos procedidos na infra-estrutura não atingiriam os
resultados desejados.
O PDI favorece também o ensino, pois com processos transparentes e
sistematizados os campos de estágio serão beneficiados, proporcionando um
ensino mais qualificado.
84
Balcão de Atendimento ao Cliente
Com suas atividades fortemente voltadas ao apoio e suporte ao
Núcleo de Assistência, o Núcleo Operacional integra as macrounidades de
Engenharia Biomédica, Serviços Gerais e Suprimento.
Concentrando atividades de suporte especialmente às ações
finalísticas da Instituição, as macrounidades funcionais que integram o
Núcleo Administrativo (Administração de Recursos Humanos, Compras,
Controladoria, Financeira, Informática e SADA) gerenciam o atendimento
ao público e as informações necessárias à administração financeira, de
recursos humanos e as referentes à assistência prestada aos pacientes do
Hospital. O Núcleo concentra também a responsabilidade pela aquisição de
bens e insumos.
Uma importante atividade vinculada a esse Núcleo é o monitoramento
do grau de satisfação do cliente do HSL. Paralelamente a isso, o Hospital criou
um serviço de ouvidoria, o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente (foto),
que acompanha e procura solucionar todas as demandas oriundas de
clientes/usuários. O serviço não tem por objetivo medir o grau de satisfação
dos usuários, mas criar um canal de comunicação entre a Instituição e sua
85
clientela. Pelo sistema, o usuário pode encaminhar ao SAC, pessoalmente,
por telefone ou por escrito, alguma situação que fugiu às suas expectativas
enquanto cliente. A partir dessa manifestação, o SAC monitora a situação,
solucionando problemas no âmbito do processo, interferindo favoravelmente
para que a questão seja solucionada da melhor forma possível. Situações que
já ocorreram e geraram insatisfação ao usuário são igualmente avaliadas e
colocadas às chefias envolvidas, com o objetivo de dar retorno ao paciente e,
principalmente, para implementar ações de melhoria do processo em questão.
Sob a responsabilidade do Núcleo Administrativo está também a
coordenação da implantação de um moderno programa de informatização.
A informatização e automação dos serviços e processos é fundamental
para garantir
um
bom
atendimento aos
pacientes, bem
como o
gerenciamento racional dos processos. Os investimentos feitos na área de
informática em 1997 e 1998 proporcionaram um salto tecnológico
significativo, colocando o Hospital São Lucas entre os hospitais de ponta
na utilização de recursos de computação.
Até 1999, o hospital terá 560 microcomputadores localizados em
pontos estratégicos, visando alcançar todas as áreas do complexo hospitalar.
Em
julho
de
1997,
foi
criado
o
Centro
de
Interação
Assistência/Pesquisa /Ensino – CINAPE, que atua no suporte à organização,
melhoria e interpotencialização dos processos essenciais referentes às três
linhas de ação (figura), à harmonização entre esses processos e à articulação
do HSL com as unidades acadêmicas da PUCRS.
86
Centro de lnteração Assistencial/Pesquisa/Ensino – CINAPE
Referentemente à pesquisa, propõe-se o CINAPE – juntamente com a
Comissão Científica, o Comitê de Ética em Pesquisa e a Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação – a apoiar pesquisadores (professores, alunos,
médicos residentes e outros profissionais) na montagem, busca de recursos
financeiros junto a agências de fomento, e execução de projetos de pesquisa
desenvolvidos no âmbito do hospital.
No que concerne ao ensino, o apoio do CINAPE contempla a
viabilização de condições necessárias à realização, no Hospital São Lucas, de
estágio em nível de graduação e pós-graduação de alunos da PUCRS ou
externos, de modo a contribuir para o desenvolvimento de instituições de
ensino e de estagiários bem como dos serviços oferecidos pelos campos de
estágio do hospital.
Com esta política estão asseguradas condições muito propícias para
que as linhas mestras da missão do HSL se reforcem e se possa alcançar um
novo patamar na sua evolução, situando-o, de forma consistente, como uma
unidade moderna, integralmente comprometida com a missão da Universidade
e com o sistema de saúde em que se insere.
87
O Instituto de Pesquisas Biomédicas, criado em 1997, mediante um
convênio entre a Universidade e o Governo do Estado com envolvimento do
Curso de Pós-Graduação em Medicina e que empreende um trabalho pioneiro
em pesquisas biomédicas, concentrando áreas diversas do conhecimento
científico na área da saúde, com suporte administrativo e operacional do
Hospital São Lucas.
Em 1998, no dia 5 de junho foi inaugurado no HSL o Centro de
Diagnóstico por Imagem. Estavam presentes: Dom Altamiro Rossato,
arcebisco de Porto Alegre; Dr. Luiz Paulo Rodrigues Cunha, Secretário
Estadual da Ciência e Tecnologia; Dr. Sérgio Bechelli, da Secretaria Estadual
da Saúde e os Deputados Nelson Marchezan e Germano Bonow.
88
Inauguração do Centro de Diagnóstico por Imagem − CDI
2
O CDI, tem uma área de 5.500 m , 14 unidades de diagnóstico por
imagem:
Pulmonar;
Densitometria
Óssea;
Litotripsia;
Diagnóstico
Endoscopia;
em
Hemodinâmica;
Mastologia;
Função
Medicina
Nuclear;
Diagnóstico em Cardiologia; Neurofisiologia; Radioterapia; Ressonância
Magnética; Tomografia Computadorizada; Ultra-sonografia; 246 profissionais e
capacidade para 30 mil exames/mês; instalado no andar térreo do HSL.
No dia 08 de dezembro de 1998, o Hospital São Lucas recebeu por
seu
Diretor-Geral,
Bel.
Leomar
Bammann,
o
Selo
de
Qualidade
Acreditação Hospitalar.
Os dados estatísticos de 1998 dão uma idéia do volume de trabalho e
de benefícios do HSL.
Pacientes dia
181.329
Leitos dia
205.216
Internações
26.030
Altas
25.897
Ocupação média diária
497
Percentual de ocupação
88,22
89
Média de permanência
7,02
Taxa de mortalidade
4,31
Consultas médicas
293.554
Cirurgias realizadas
17.109
Partos
3.258
Anatomia Patológica – exames
16.338
Banco de Sangue – procedimentos
24.783
Ecografia – exames
16.552
Eletroencefalografia – exames
5.336
Eletroneurofisiologia – exames
4.069
Endoscopia – procedimentos
3.955
Estomatologia – procedimentos
451
Fisiatria – sessões
45.796
Fonoaudiologia – exames
7.185
Hemodiálise – sessões
10.861
Hemodinâmica Cardíaca – procedimentos
2.107
Hemodinâmica Neuro – procedimentos
1.176
Hemodinâmica Vascular – procedimentos
1.641
Laboratório Cardiopulmonar – exames
32.934
Laboratório de Análises Clínicas – exames
123.242
Litotripsia – procedimentos
1.053
Medicina Nuclear – exames
39.614
Quimioterapia – aplicações
8.824
Radiologia – exames
107.000
Radioterapia – aplicações
92.949
Tomografia Computadorizada – exames
11.796
Ressonância Magnética – exames
1.830
Urologia – procedimentos
799
Em junho de 1999 o HSL concluiu a primeira etapa de remodelação de
2
sua área ambulatorial de 1.600 m .
90
O projeto é arrojado em relação a sua proposta arquitetônica e
funcional. O novo ambulatório está dividido em quatro grandes áreas:
Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia, Cirurgia e Medicina Interna. Cada área
ambulatorial conta com 20 consultórios, subdivididos em quatro núcleos, com
salas de reunião para docentes e alunos. Também estão dotadas de
recepções próprias e integradas à natureza. Além disso, esses ambientes
contam com sistema de som ambiente e telões para transmissão de vídeos
educativos, informativos ou de lazer.
O atendimento ao paciente está informatizado, e o agendamento com
hora marcada aumenta o conforto e a agilidade dos serviços prestados.
As quatro grandes áreas de atendimento têm uma concepção visual
adequada ao tipo de assistência prestada. A Pediatria, por exemplo, conta
com espaços específicos para recreação e lazer, mantendo uma decoração
que torna o ambiente mais aconchegante e agradável ao paciente pediátrico.
O redimensionamento da estrutura ambulatorial do HSL consolida uma
série de investimentos que a Instituição vem realizando nos últimos três anos e
que incluem, entre outros, a ampliação dos serviços de Pronto Atendimento.
Os dados estatísticos de 1999 são:
Pacientes dia
184.967
Leitos dia
206.773
Internações
26.407
Altas
26.244
Ocupação média diária
507
Percentual de ocupação
89,38
Média de permanência
7,06
Taxa de mortalidade
4,11
Consultas médicas
281.168
Cirurgias realizadas
17.426
Partos
3.584
Anatomia Patológica – exames
16.395
91
Banco de Sangue – procedimentos
23.580
Ecografia – exames
22.738
Eletroencefalografia – exames
5.112
Eletroneurofisiologia – exames
3.024
Endoscopia – procedimentos
4.810
Estomatologia – procedimentos
386
Fisiatria – sessões
50.390
Fonoaudiologia – exames
112
Hemodiálise – sessões
10.151
Hemodinâmica Cardíaca – procedimentos
2.475
Hemodinâmica Neuro – procedimentos
642
Hemodinâmica Vascular – procedimentos
1.335
Laboratório Cardiopulmonar – exames
31.120
Laboratório de Análises Clínicas – exames
1.168.573
Laboratório de Pesquisas Biomédicas
223
Litotripsia – procedimentos
1.088
Medicina Nuclear – exames
41.194
Quimioterapia – aplicações
10.111
Radiologia – exames
102.113
Radioterapia – aplicações
94.931
Tomografia Computadorizada – exames
12.727
Ressonância Magnética – exames
3.314
Urologia – procedimentos
698
Para o período de 2000 a 2002 estão propostas ações com base nas
seguintes considerações:
A tendência mundial de setores variados da Economia é de
fusões/incorporações (bancos, telecomunicações, laboratórios farmacêuticos,
etc). No setor saúde em nosso Estado também vem ocorrendo essa
92
tendência, mais precisamente nos hospitais destinados somente à assistência
médica. A causa principal é a busca de competitividade.
No entanto, no caso de hospitais com a missão de assistência,
ensino e pesquisa, a tendência à expansão, com exceções, tem
preferencialmente ocorrido através da formação de campus da saúde
(quadro I) A causa principal é a busca do crescimento harmônico e
interativo das 3 linhas de atuação.
QUADRO I
Instituições
Localidade
TEXAS MEDICAL CENTER
Houston/EUA
42 Hospitais, sendo 13 de ensino, Faculdades de Medicina
(2), Faculdades de Enfermagem (4), 53 mil funcionários
CENTRE HOSPITALIER REGIONAL UNIVERSITAIRE DE
França
LILLE
11 Hospitais, 140 serviços, Faculdade de Medicina (1), 11
mil funcionários
No que se refere especificamente ao Hospital São Lucas da
PUCRS, por sua missão de assistência, ensino e pesquisa e pela própria
história de seu desenvolvimento, deverá necessariamente identificar-se
com o modelo de formação de campus da saúde, já encaminhado (quadro
lI) É também por essa razão que o Hospital tem declinado propostas de
administrar ou incorporar outros hospitais geograficamente distantes do
campus central da PUCRS.
93
QUADRO II
Unidades Existentes
Hospital Universitário São Lucas
Faculdade de Medicina
Instituto de Geriatria e Gerontologia
Instituto de Pesquisas Biomédicas
Centro Clínico
O Hospital define ainda o seguinte:
O Plano de Investimentos para o período, o qual prevê a
continuidade e conclusão da recuperação física e tecnológica dos Serviços
Assistenciais: Ambulatórios (Pediatria e Cirurgia concluídos – Clínica Médica
e
Gineco/Obstetrícia
em
conclusão)
Emergência
(PRONTOPUC
e
PRONTOSUS concluídos – Traumatologia a realizar) CDI (Tomografia,
Ressonância Magnética, Endoscopia concluídos – RX, Ecografia, Medicina
Nuclear, Densitometria Óssea, Diagnóstico em Cardiologia, Diagnóstico em
Mastologia, Função Pulmonar, Hemodinâmica, Litotripsia, Neurofisiiologia,
Radioterapia, a realizar) Laboratórios (Pesquisas concluído – Patologia
Clínica e Anatomia Patológica a realizar) Hemoterapia/Hemodiálise (atender
exigência da Secretaria da Saúde a realizar) Centro Cirúrgico (integrar os
dois centros a realizar).
O Plano tem, ainda, como proposta a otimização da dinâmica
assistencial, possibilitando a melhoria do fluxo da demanda, mediante a
desconcentração de unidades (projeto a longo prazo).
A seqüência de prioridades definida, buscou atender primeiramente os
serviços do Hospital em que ocorre maior concentração de alunos de
graduação e pós-graduação – Ambulatórios e Emergência – de modo a
favorecer simultaneamente a assistência e o ensino, como também os
94
Serviços de Diagnóstico que oferecem maior grau de resolução assistencial e
produção/receita.
As Unidades de Internação serão também atualizadas (rede de gases,
sistema de iluminação, ar-condicionado e camas elétricas), após a conclusão
dos serviços acima mencionados.
Justificativas e Benefícios
1. UNIDADES DE AMBULATÓRIO
1. Centralização das áreas afins (por Departamento);
2. Adequar as necessidades de ensino;
3. Melhorar condições de atendimento ao paciente e familiares;
4. Ampliação da capacidade instalada (semi-privativo);
5. Conclusão do Projeto Ambulatório.
2. UNIDADES DE EMERGÊNCIA
1. Integrar
as
Unidades
de
Emergência
(PRONTOPUC,
PRONTOSUS, TRAUMATO);
2. Racionalização do fluxo de pacientes;
3. Ampliação da capacidade instalada (semi-privativo, convênios);
4. Melhorar condições de atendimento e conforto ao paciente
e familiares;
5. Conclusão do Projeto Emergência.
3. CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
1. Centralização das áreas afins;
2. Racionalização de custos;
3. Racionalização do fluxo de pacientes;
4. Melhorar condições de atendimento e conforto ao paciente
e familiares;
5. Conclusão do Projeto CDI.
4. LABORATÓRIOS
95
1. Integração dos Laboratórios;
2. Maior controle de qualidade;
3. Utilização de determinados equipamentos em conjunto;
4. Coordenação Administrativa integrada;
5. Conclusão Projeto do Laboratório.
5. HEMOTERAPIA / HEMODIÁLISE
1. Atender exigências da secretaria da Saúde;
2. Permitir instalação do Laboratório de Anatomia Patológica;
3. Integração dos Setores do Serviço de Hemoterapia;
4. Transferência da Hemodiálise permitirá a expansão da UTI adulto;
5. Racionalização do fluxo de pacientes (internados/ambulatoriais).
6. UNIDADES DE TRAT. INTENSIVO 3º PAV.
1. Aumento da capacidade instalada (mais 12 leitos);
2. Transferir o pós-operatório da cirurgia torácica (hoje na SR);
3. Atender a necessidade da expansão da cirurgia cardíaca.
7. UNIDADES CENTRO CIRÚRGICO E OBSTÉTRICO
1. Reformulação do Lay-out das atuais salas de cirurgias (13);
2. Transferir Centro Obstétrico para atual Centro de Materiais e
Esterilização (CME);
3. Transferir Centro de Materiais e Esterilização para o atual
Centro Obstétrico (CO);
4. Ampliação das áreas de apoio do atual Centro de Recuperação;
5. Melhorar a área de apoio para o Centro Cirúrgico e Obstétrico
(Farmácia, Administração, plantão médico, vestiário e área de lazer);
6. Construção de um Centro Cirúrgico Ambulatorial – Prédio 8, com
completa integração ao atual Centro Cirúrgico, paciente dia.
96
ANEXOS
1 – TURMAS MÉDICAS DE 1975 A 2000.
TURMA MÉDICA DE 1975
Alexandre Diamante, Alexis Lemos Pacheco, André Luiz Borba Gonzales,
Antonio Carlos Pinto Messias, Antonio Claudio Moraes de Andrade, Antonio
João Caldana, Beatriz Lodeiro Martins, Bernhard Kleina, Carlos Eurico
Dornelles Cairoli, Carlos Feres Davi, Carmen Lidia Cunha da Silva, Cláudio
Arnt Von Brixen Montzel, Cláudio Roberto Montano Lodeiro, Dante Diesel,
Danton de Deus Ramos Morais, Darcy Inda Pereira Filho, Dario Lerrer, Dorival
Antonio Zamprogna, David Cardon, Elaine Martins Mota, Elinês Oliva, Elio
Lumertz Rolim, Elisa Muñoz Pessoa, Evaldo Carlomagno do Nascimento,
Fernando Fontoura Becker, Fernando Luis Bohrer Kionka, Gerson Roberto
Geiger, Ilton Subtil de Oliveira, Ivan Carlos Ferreira Antonello, João Alfredo
Piffero Steibel, João Carlos Vieira da Costa Guaragna, João José Andreuchetti
de Freitas, Jorge Alberto Dable, José Arruda Neto, José Arthur Dahne
Mickelberg, José Carlos Felicetti, Lourival Araujo Gonçalves, Luiz Afonso
Simões Pires, Luiz Aneron Pinto da Silva, Luiz Carlos Bodanese, Luiz Carlos
Oronoz Proença, Luiz Ernani Bardini, Luiz Felipe Rosa Moreira, Magali Amalia
Caron Alves, Marco Antonio de Morais, Maria lnez Parraga, Milton Swirski
Zuckermann, Mirna Adolfina Barison, Nilton Volquind, Paulo David Silva
Gusmão, Paulo Gaspar Buchmann, Paulo Roberto Amante, Paulo Schuller
Maciel, Pedro Luiz Oliveira Medeiros, Querlon Anicet Lisboa, Reinaldo Jorge
Sawitzki, Renato de Oliveira Santos, Renato HeIler, Renato Oliveira dos
Santos, Roberto Hagel Kuhn, Rogério Frajndlich, Ronaldo Cunha Dias,
Salvador Sebastião Ramos, Sandra Regina Severino, Selene Brondani Zouvi,
Silvia Regina Ciulla Goulart, Silvio Luiz Conter, Tadeu João da Silva Stringari,
Vera Lúcia dos Santos Oliveira, Walter Henrique Brook Neto.
97
TURMA MÉDICA 1976
Abelardo Ciulla, Adão Luiz Lopes da Costa, Alem Alberto Chedid, Angela
Ramos Ollé, Antonio Carlos Araujo de Souza, Antonio José D. da Costa
Gama, Athos Pereira Schmidt, Beatriz Maria dos Santos Azevedo, Bernadete
Winkler Angeli, Carlos Bayard Alves Rodrigues, Carlos Roberto Lagomarsino
Beck, Carmen Michalski Velho, Celso Curcio Aveline, Clair Rita de Abreu,
Claudio Fernando Paniz, Clovis Santos Marino, Décio da Fonseca Ribeiro,
Décio Streit, Derli Lopes Fofonka, Diogo Silva, Enio Carlos Moraes Kiraly,
Flavio Irigon Bollick, Flávio José Petersen Velho, Francisco Laitano Neto,
Geraldo Webber dos Santos, Hilda Maria Torgan Sperb, Jane Silva de Venuto,
João Altmayer Gonçalves, Jorge Curia Filho, Jorge Osório Flores, José Luis
Cancelas Cancelas, José Luiz Torrano, Julia Esther Costa, Liége Silva
Vettorato, Ligia Maria Pitta Pinheiro, Luiz Carlos Meirelles Duarte, Luza Maria
Barcellos da Silva, Marcelo Ribeiro Mazeron, Margaret Weindenbach, Maria
Alice Santos Pilla, Maria Elizabeth do Vale Moreira, Maria Helena Gomes
Telles Vargas, Maria Inês Pagano Gasperini, Maria Lucia Lacchini Silveira,
Maria, Silvia Coppola, Marjane Bartolomé Martins, Nery Volpatto, Nina Rosa
de Menezes, Norma Maria Donadel Tocchetto, Norma Santiago, Paulo dos
Santos Neto Tschiedel, Paulo Fernando Olabarriaga, Paulo José Di Nardo,
Paulo Roado Steinstrasser Dorneles, Pedro Lelis Panis, Plínio Carlos Baú, Poli
Mara Spritzer Rymer, Regis Antonio Campos Cruz, Rejane Beatriz de Oliveira
Araujo, Roberto Simões de Oliveira, Roque Fernandes da Silva Moutinho,
Rosaura Lampert da Silva, Sérgio Granã Calvete, Sérgio Luiz Oliveira de
Freitas, Silvia Lucia Saeger, Vera Regina Piccinini, Verginia Branca Jacinto
Mendes, Vilson Alves Molina.
TURMA MÉDICA – 1977
Alberto Salgueiro Molinari, Angelo Cardoso Alvarez, Antonio de Oliveira Lopes,
Armindo João Cesa, Arthur Norton Zwetsch, Carlos Ambrozio Benemann,
Carlos Antonio da Luz Rech, Carlos Eugenio C. Azambuja Filho, Carlos
98
Francisco P. Marazita, Carlos Machado, Carmen Pacheco Walcher, Carmen
Suzana A. Candeia, Cecile Marcki D’Ávila Moraes, Celina Augusta Zanin,
Celso Severino da Silva Filho, Cesar Varella Correa, Cláudio Corá Mottin,
Clovis Alberto P. Camargo, Clovis Martins de Almeida, Dante Bonato, Denise
Sousa Magalhães, Edio Nagel da Boit, Edson Morel, Elba Helena Cabral
Macedo, Eliana Buksztejn, Eliane Jakobson Kopstein, Flavio Alberto Mansur,
Geni Schutkoski, Gerson Alano Nogueira Martineli, Gilson Pedro Dutra
Ferreira, Gitania Goulart de Moraes, Hamilton Rosendo Fogaça, Heitor
Constantino Gomes Fraga, Hermes Costa Cabral, Ivani Maria Milanesi, Jair
Antonio Matini, João Alberto Guerra Filho, Jones Martinho Copeti, Jorge Bins
Ely, José Luiz Frantz, Julio Levis Nectoux Filho, Julio Luis Selbach, Lauter
Nogueira da Silva, Leda Maria Barcelos Teixeira, Leila Katia Vecentin, Lia
Regina Samtrovitsch Gomes, Luis Carlos Elejalde de Campos, Luiz Osvaldo
de O. Schermann, Luiz Ziegelmann, Maria Elisa Fernandes Alonso, Maria
Helena Itaqui Lopes, Mateus Recuero Lopes, Nelson Coutinho Junior, Newton
Luis Terra, Olavo Emilio Rosa Guidotti, Osvaldo André Serafini, Osvaldo da
Rosa Michel, Paulo Barreto Bacchieri, Paulo de Jesus Hartmann Nader, Paulo
Roberto Ardenghi, Paulo Sergio Viero Naud, Pedro Souza Pasetto, Renato
Luiz Michelon, Roberto Martins de Aguiar, Romildo Alves Martins, Salvador
Ferraro Filho, Sandra Maria Brosina, Sonia Beatriz da Silva, Vera Lucia
Falavigna Stringari, Wilson WiIly Hagel.
Obs.: Ari Heidrich formou-se em gabinete em 12/04/77
TURMA MÉDICA – 1978
Adrio Zamboni Crocco, Alberto Alencar Nudelmann, Alexandre Przybylski,
Alzira de Melo Curcio, Antonio de Padua Vargas Alves, Armando Boese
Azambuja, Armando Valdomiro Pereira Fontoura, Beatriz Barcellos Fernandes,
Beatriz Nunes Lago, Beatriz Saldini, Breno José Acauan Filho, Carmen Regina
Martins, Celia Maria Boff de Magalhães, Cezar Augusto Pigatto, Doris Oliveira
Jung, Edgar Zanin, Eduardo Linck Fernandes Vieira, Fátima Regina de
99
Miranda Machado, Gesilda da Silva Kurtz, Gino Flávio Bussolin, Hans Dieter
Wartchow, Heloisa Fleck Heck, Henrique Bortolozzo, Isabel da Rocha Pereira,
Jarbas Marinho Branco Cavalheiro, João Batista Biassusi Loureiro, Jorge Luiz
Hornos, José Augusto Sampaio Grillo, José Carlos Bernardi, José Luis Porto
Ferreiro, José Carlos Eggers, Juarez Sanchez Fernandez, Lauro Luiz
Hendges, Luiz Antonio Barth Kroeff, Luiz Antonio Batista de Souza, Luiz
Antonio Silveira Simões Pires, Luiz Carlos Franca da Nova, Luiz Felipe
D’Amore, Magda Guerra Dornelles, Manoel Afonso Guimarães Gonçalves,
Maria Luiza Marcon, Mauren Groisma Papadopol, Mauro Gilbert Luz, Mitsugue
Hiraga, Nara Maria Masiero, Norah Helena Pilla Moschetti, Paulo Aloisio
Feliciate Debiagi, Paulo Holtermann, Paulo Ignacio Fensterseifer, Paulo Rocha
Baes, Pedro Luiz Rycheki Iankowski, Plinio Vicente Medaglia Filho, Renato
Acy Correa Rodrigues, Renato Gabriel, Roberto Arnold, Rodolfo Gioscia
Junior, Rosa Mairesse, Rosa Maria Lenzi Bueno, Rosaura Salete Rigatti,
Sleinman El Hajjar, Uyara Cecy Solano Sarmanho, Ziad Wadie Bishara Badra.
TURMA MÉDICA – 1979
Acildo Machado Savian, Alexander Welaussen Daudt, Ana Lucia Cançado
Shepard, Ana Maria Veronese Botelho, Ana Maria Scofano Mainieri, Anna
Lisia Rocchetti Girardi, Antonio Carlos Lugli, Antonio de Padua Oliveira Duarte,
Carlos Henrique Escosteguy Barrios, Carmen da Silva Gonçalves, Claudio
Meneghello Martins, Clovis Roesch de Campos, Eduardo Martins Costa Nedel,
Eliana Franzoi Fam, Eliane Frainer Domingues, Ernani Vianna de Abreu, Fabio
Alexandre Iplinski, Fayez Mehanna, Fernando José dos Santos Bastos,
Francisca Sá Jardim de Oliveira, Francisco Carlos Ferreira Onófrio, Francisco
Morelli, Gladis Moura Carapeços, Hélio Carlos Kerkhoff, lara Maria Agnoletto,
Idel Mondrzak, Irma Lory Zell, Isabel Cristina Camargo Collar, Jacy Gomes
Amaro, João Alberto Pollnow Grimm, João Antonio Xavier Jacoby, João Carlos
Stona Heberle, Jorge Luiz Vargas Montardo, José Dario Pizatti Monteiro, José
Felipe Neder Kalil, José Luiz Kieling Morsch, Luis Carlos Costa Saldanha, Luiz
100
Alberto Weindel, Luiz Antonio de Araujo, Luiz Carlos Veppo, Luiz Euclides da
Cunha Veppo, Manoel Antonio Britto Aquino, Maria Angelica Ravazzoli
Gomes, Maria Cristina Leal Boeira, Maria Elisa Bohn Veppo, Maria Emilia
Soares Bastos, Mario Luiz Piccinini, Miriam Inês Alberti, Mirta Dossena
Henkin, Neimar Fanor Lazzari, Nelson Ruschel, Neusa Konrath Toaldo,
Norman Hauschild, Paulo Cesar Kussler, Paulo Roberto Einloft, Plauto de
Abreu Filho, Renato Tetelbom Stein, Ricardo Leal Daudt, Roberto Koch,
Roberto Magno Nunes, Roberto Souza Hessel, Rosa Maria Moassah Pesce,
Rosalva Valduga, Rosana Peres Rabello, Sonia Hermelinda Dalla Corte, Sonia
Kurrle, Themis Regina Angelo França, Valdemiro Gomes da Silva, Wilson
Burch da Silva Filho.
TURMA MÉDICA – 1980
Adelise Noal Monteiro, Airton Galarça da Silva, Alcides Romeu Neto, Alma
Sara Porley Hornos dos Santos, Ana Rosa Teixeira Ponzoni, Antonio Carlos
Machado da Silva, Carlos Roberto Perlungieri Pinheiro, Carmen Lucia Guex de
Oliveira, Carmem Marlene HelIer Pereira, Celita Therezinha Xavier de
Almeida, Cíntia Lufchitz Pilczer, Claudio Borges Fortes, Clayton Francisco
Andrade, Desidério Fülber, Doris Motta Pellanda, Edson Prado Machado,
Eduardo Vera Tibiriça, Eleonora Evangelista Martins, Erasmo de Abreu Zardo,
Fernando Buratto, Fernando Pinto de Souza, Flávio Eduardo Nácul, Flávio
Roithmann, Gisele Rodrigues Lobato, Henriaque Lienert Lubisco, Itassucê
George Horokoski Machado, Jaime Ughini, Jayme Oliveira Rios, João Batista
Torres, Jorge Antonio Pastro Noronha, Jorge Oliveira Mansur, Leovegildo
Guazzelli Neto, Liliane Maria de Medeiros Schuch, Luiz Antonio Nasi, Luiz
Cesar Veiga da Silva, Marcio Doernte, Marcos Müller, Maria Cristina Teixeira
Netto Limeira, Maria Teresa Xavier Aquino, Maria Tereza Alves Duarte, Mary
Clarisse Busetti Mosena, Moacyr Rossi, Neusa Maria Aita Marques, Paulo
Cesar Schaeffer, Paulo Roberto Rosa Machado, Paulo Rogerio Wasserstein
Hekman, Regina Maria Schneider, Rejane Gamermann, Remy Floriano Stoll,
101
Renato Cypel, Renato Henkin, Ricardo Lasevitch, Roberto Assumpção
Gaffrée, Rosane Maria Salvi, Rosangela Franceschi Merg, Rubens Lorentz de
Araujo, Salete Tansini Camargo, Sandra Maria Adegas, Sérgio Ney Tesser,
Siegrid Janke, Susana Maria Poli Kruse, Vera Lúcia Telles Correa.
Obs.: Jayr Maccagnan colou grau em 5 de dezembro de 1980
Maria Salete Camargo de Medeiros colou grau em 24 de julho de 1980
TURMA MÉDICA – 1981
Abdo Farret Neto, Adão Jovelino Ricardo, Ademar da Silva Medeiros, Adonay
Genovese Filho, Airton Tetelbom Tein, Alexandre Jorge Coelho Furtado, Ana
Amalia Primo Nogueira de Sá, Ana Lucia Borges Germano da Silva, Ana Maria
Araujo de Araujo, Ana Maria Sturmer Correa, Antonio Carlos Cunha Heemann,
Carlos Alberto Vaz da Silveira Serres, Carlos Garcia Cademartori, Celso José
Bertoletti Racic, Celso Juarez Pedron Frizzo, Cesar Vianna, Cezar Gastão
Fonini, Claudete Maria Burtet, Danilo Augusto Lima de Barros, Déa Beatriz
Rosa Guidotti, Denise Baseggio Mallmann, Dolário Aloisio Welter, Domingos
Vitola, Elzevir Figueiredo Ribeiro, Fatima Regina Luz da Rosa, Fernando
Regis Chagas Ribeiro, Francisco Sebastião Neff, Hilel Levin, Ivanio DaII’Agnol,
Jacó Zaslavsky, Jair Alberto Deitos, João Cláudio Umann, João Guilherme
Valentim Neto, Jorge Abruzzi, Jorge Luiz Kettner, José Alberto Amaral dos
Santos, José Vicente Noronha Spolidoro, Kleber Westphal Campos, Lilian Day
Hagel, Lindo Cristaldo, Livia Fischer Mattos, Luiz Antonio Vellinho D’Angelo,
Luiz Carlos Loureiro Ortiz, Maira Caleffi, Maria das Graças Bosco de
Magalhães Cruz, Maria de Lourdes Farani Vargas, Maria Elisabeth da Cruz,
Maria Fernanda Borges da Fonseca Dable, Maria Raquel dos Santos
Carvalho, Maria Rosalia Gessinger, Maria Tereza Borges Pinho, Marilia
Winckler Noethen, Marisa Fatima dos Santos, Marisa Terra Carriero, Mariza
Dias Fischer, Marlene Laks Weissbluth, Mauro Alfredo Sampaio Motta, Milton
Weschenfelder Scherer, Paulo Henrique Borges Casali, Paulo Roberto Mattos
Dias, Rejane Martins Camargo, Ricardo Macolmes, Rita Maria Vanni Reali,
102
Roberto Huber, Rosana Boucinha, Rosane Maria Cardozo Escobar, Rudimar
Porto, Rui de Azevedo Baino, Silvia Maria Baptista Reich, Solange Maria
Toffoli, Tania Cavalcante de Albuquerque, Vera Regina de Athaydes, Vera
Regina Helfer, Vitor Emanuel Cassol.
Obs.: Paulo Fernando de Souza Azambuja colou grau em 9 de janeiro de 1981
TURMA MÉDICA – 1982
Abrilino de Souza Batista, Agenor Vargas, Ana Elise Mazzotti, Ane Maria
Kunrath Simões Pires, Antonio José Pires Gonçalves Neto, Carlos Armando
Antonello Difini, Carlos Eduardo Martin, Carlos Gedeão da Silva Cevenini,
Carmen Silvia Nogueira Favero, Celia Luiza Petersen Vitello, Clarice de Castro
Campos, Danilo Barcellos Motta, Deise Rosina Mazzocco, Delfina Maria
Pereira Valerio, Eduardo Rodrigues, Fernando Cauduro Salatino, Fernando
Custodio Fercenza, Flavio Antonio Brum, Francisco Carlos Quintana Reverbel,
Gislaine Bier Tagliari, Hilton Fernando Wolf, lolanda Maria Baptista Moreira,
Isabel Cristina dos Santos Silva Straliotto, Jorge Augusto Hecker Kappel,
Jorge Moyses Schreiner, Julio André Reiner, Luci Edviges Grzybowski
Ventura, Luis Eduardo Zamprogna, Luiz Alfredo Goettems, Luiz Fernando
Zago, Luiza Helena Bergallo Vieira, Magda Lahorgue Nunes, Magda Safira de
Azambuja Werlang, Marcio Silveira da Silva, Marco Aurelio Goulart Lucho,
Marcus Franck, Margarete Manfredini, Maria Amelia Araujo Telles, Maria
Angela Lobato Bongers, Maria Beatriz Turchi, Maria de Lourdes Kafrouni de
Oliveira, Maria Dorita Selencovich, Maria Virginia Eggers, Mariangela
Badalotti, Mariangela Miele, Marilia Flocke Correa da Silva, Marisa Sigal,
Miriam Barbosa Alano, Nagila Gonçalves Aliano, Nara Regina Baptistella
Comerlato, Nelson Gustavo Neder KaIil, Nilmar Carvalho Flores, Odete
Brambilla Martins Carvalho, Paulo Cezar Deboni, Paulo Harald Wachter, Paulo
Roque Carlotto, Renato Frajndlich, Ricardo José Bins, Rosane Teresinha de
Franceschi Merg, Rosangela Maria Gonçalves Panta, Rosaura Saute, Sandra
de Azevedo Bohrer, Sérgio Felizardo Medina, Sergio Tergolina Fuhrich, Tasso
103
Godinho Correa, Thadeu Manoel de Paula, Vera Lucia Peruffo, Vera Lucia
Vargas Bauer, Vera Regina Cortiana Krieger.
TURMA MÉDICA – 1983
Ana Cristina Reveilleau, Anamaria Ennes Fortunato, Anelise Stein, Beatriz
Regina Rainho de Oliveira, Bernardo Garicochea, Breno Milman, Carlos
Castellano Silveira, Carlos Eduardo Poli de Figueiredo, Carlos Roberto Felix,
Carmen Maria Velo Schmitt Filha, Celso Lufchitz, Cesar Roglio Flores, Cesio
Sotero dos Santos, Cláudio Marconato, Dakir Lourenço Duarte Filho, Dunia
Cristine Elias Carneiro, Ecilma Paré Pereira, Eduardo Lazzarotto Hahn,
Estelita Helena Schames Pinheiro, Fany Glock Cohen, Fernando Soares
Camelier, Flavio Tormen, Francisco José Prates Souto, Giselda Kipper
Richter, Glaiton Edson Boucinha Soares, Henrique Luiz Staub, Ines Silveira
Guimarães, Irene Medeiros Dias, Irene Pinheiro Machado Lessa Medina,
Jacqueline Nunes Paim Santos, Jane Maria Serafini Sanches, Jean Louis
Maillard, João Batista Marchese Neto, José Alaíde dos Santos Lopes, José
Luiz Brum Rojas, Júlia Beatriz Fridman, Julio Ernesto Schroer, Kleber Michael
Pereira, Laura Maria Brenner Ceia Ramos, Liana Baratojo Flores, Lizie Ester
Rochichner, Luciano Brum, Luiz Alberto Piva e Mattos, Luiz Maziero, Marcelo
Moretto, Margareth Rodrigues Salerno, Maria da Gloria de Mattos Merten,
Maria da Graça Luderitz Hoefel, Maria da Graça Mottola Peixoto, Maria Teresa
Sanseverino Paim, Marilda Menezes do Prado, Marilza Doernte de Sant’Anna,
Mario Eduardo Costa Pereira, Maisés Ruben Closs, Myriam Moretto Galarça
da Silva, Nadia Giugno Gomes, Nelson Luiz Teixeira Lemos, Orlando José
Fagherazzi, Oscar Teitelbaum, Osvaldo Simões Pires Von Eye, Paulo Antonio
Cassel Jeunehome, Paulo Ricardo Giusti da Silva, Paulo Ricardo Piccoli
Rocha, Paulo Roberto Krause, Rainer Guilherme Haetinger, Rejane Farina
Cezar Hermes, Renato Michelon Naconecy, Roberto Rodrigues Montiel,
Rosane Maria Flores Malheiros, Sandra Lucia Cocaro de Souza, Sandra
Regina Wink Homgraefe, Sergio Tatz, Silvio Luis Frandoloso, Susana Maria
104
Barceló Guahnón, Thais Herzog Salin, Vicente Monteggia, Virginia Tavora,
Vitor Augusto Cortiana Krieger, Walter Praetzel Porto.
TURMA MÉDICA – 1984
AIex Henrique Farina, Ana Maria Sandri, André Luiz Franzen Moll, Andrea
Barth Gerbase, Antonio Sauandaj Medina, Brenno dos Santos Basile, Carla
Rosane Rebello de Oliveira, Carlos Augusto Scalon dos Santos, Carlos Rippa
Maltz, Cesar Augusto Steglich, Delmar Jofre da Silva Soares, Doris Zucatti
Severino, Douglas D’Assumpção Almeida, Edson Carlos Macalós, Eliane
Gomes Andara, Elisabeth Maria Pedroso, Ernani Miguel Lacerda Wetternick,
Fabiane Lorenzoni Sesti, Fernando José Bard, Flavia Soares Pinto, Harlan
Diniz Manfro, Ivone Uchino Chiao, João Steffen Trois, Jorge Alberto Bianchi
Telles, José Maria Alves Neto, Julio Cesar Trombini, Lucia Helena Machado
Freitas, Luis Carlos Henrich, Luiz Antonio Chaves Carvalho, Luiz Antonio de
Azambuja, Luiz Carlos Caetani, Luzia Cristina Costa de Melo, Mara Lucia Trois
Cunha, Marco Aurelio Goldenfum, Maria Aparecida Butierres Loreto, Maria de
Fatima Oliveira Castro, Maria de Lourdes Rocha dos Santos, Maria Ines
Sandri, Maria Léa Candal Poli, Maria Lucia Zanotelli, Mario Carlos Monteiro
Piffero, Mario Neves Galvão Neto, Marisa da Graça Correa da Silveira, Mariza
Carvalho Fernandes, Martha de Campos Teiceira Netto, Martha de Souza
Coutinho, Mavis Klaus Inhaquites, Milton Abdallah Salim Kalil, Milton
Soiblemann Lapchik, Neyla Kreling Medeiros, Olga Irene Rech, Patricia
Peruchin Loureiro da Silva, Paula Dalmáz, Paulo Fernando Brum Rojas, Pedro
Augusto Corso Rigo, Ronald Maeso Montes, Rosana Seghesio Piccoli, Sandra
Bergesch Fensterseifer, Sergio Alfredo Espinoza Rojas, Silvia Helena Fortes
de Fortes, Thais Torres Ferla, Thirse Scaclco Macalós, Vicente José Salles de
Abreu, Virginia Delacroix Cury.
Obs.: Maria Claudia Costa Irigyen colou grau em 26 de julho de 1984
Roberto Claure Arena de Souza colou grau em 8 de outubro de 1984
105
TURMA MÉDICA – 1985
Alberto Goldman, Alvaro Dartagnan Nicolão, Ana Maria Correa da Camara
Pasqualini, Antonio de Padua Almeida Filho, Carla Klein, Carla Maria
Magalhães da Silva, Carlos Alberto de Azevedo, Carlos Guilherme Bischoff,
Carlos José Buys Duarte Filho, Cesar Augusto Nunes Maciel, Claudio Mazzini
Pereira, Denise Parcio Sacramento, Edivaldo Antunes Cordova, Eduardo
Antonio Miranda Lopes, Eduardo Floriani Raupp, Elisabeth Cardoso Pereira,
Elizaheth Leao Dieckman, Erich Brack, Estela Suzana Kleiman Horowitz,
Heliandro Abreu Rosa, Heloisa Fischer Sarmento Barata, Helvio Carpim
Correa, Hermenegildo Oliveira dos Anjos, Hermes Torres Junior, Iva Regina
Pohndorf Fonseca, Jacqueline Pinto Parahyba, Jeanete Inez Bodanezi, José
Luiz Correa da Silva Junior, Julio Scliar Rerin, Karin Marise de Oliveira Jaeger,
Karla Antunes de Ataides, Leonardo Prates de Lima, Liane Marisa Fockink,
Liane Mansa Ferrano Maranghello, Lucia Helena de Brito Russo, Luis
Fernando Ruschel, Luiz Alberto Viana Gutierres Filho, Luiz Antonio de Souza
Serrano, Magda Abrad Aued, Marcelo Schilling Sardi, Margarita Luz Marina
Silva Diercks, Maria Cecilia Petry Matzenbacher, Maria Helena Ferreira Pinto
Machado, Maria Luisa Chiapin, Marily de Fatima Nascimento Grohe, Mario
Miguel da Silveira Colombo, Marion Avellar dos Santos, Maristela Barreto
Bemfica, Marlise Asaeda Ferreira, Marta Rejane Prates de Araujo, Matias
Strassburger, Mauricio Lutzky, Milton Paulo de Oliveira, Mirela Weck Hecker
Kappel, Miriam Fontoura Barros, Monica Artnak, Nadia Maria Weber Santos,
Nilton Figurelli Gomes, Osvaldo Farina, Paulo Augusto de Reis Zubaran, Paulo
Ricardo Fabris, Pedro Ivo Siqueira de Belli, Ricardo Dionisio Beuren, Ricardo
Maciel Prado Lima, Ricardo Medeiros Pianta, Rogerio de Barcelos Uster,
Rosane Beatriz Toso, Rosangela da Silva Kuklinski, Roseli Kripka, Sandra
Helena Zottis, Sergio Damiani, Shirley Denise de Oliveira Jaeger, Sonia
Fernandes, Tania Marie dos Santos, Vania Regina Tomazel Caselani.
106
TURMA MÉDICA – 1986
Adriane Maria Chagas Meksraitis, Alberto Stolt, Alice de Lemos Krebs, Alvaro
Prestes, Ana Lucia Emerim Costa, André Luiz Rossetto, Barbara Koepke,
Carla Maria Fleck Silveira, Carla Trachtenberg, Carlo Domenico Marrone,
Carlos Marcelo Donazar Severo, Carmen Beatriz Aguiar da Silva, Celso Luiz
Paludo, Darci Luiz Bortolini, David Henry Wilson, Elston Cardoso Sanchotene,
Ercio Amaro de Oliveira Filho, Ester Berlim Glusman, Eunice Schmidt Arturi,
Everton Bacaltchuk Sukster, Fabio Milach Gervini, Fernando Tassi Macagnan,
Gláurea Liege Araujo Vidal, Gustavo Henrique Reverbel de Souza, lngrid
Wendland, Italo Brasileiro Maggiani Filho, Isabel Cristina Schander de
Almeida, Jairo Gus, João Henrique Lubbe Bremm, José Eduardo Queiroz
Carvalho, José Radeu de Toledo, Joyce Matzenbacher Pontes, Karla Celina
Rangel Daudt, Lisia Weber Gallo, Luis Felipe Ferreira Onófrio, Magda Lia
Teixeira Martins, Márcia de Andrade Araújo, Mágueda Gottert Cardoso, Márcia
Grutcki, Márcia Helena Aquino Severini, Marco Antonio Pacheco, Maria
Cristina Riesinger Pereira, Maria Fernanda Costa Resende, Maria José
Borsatto Zanella, Maria José Evangelista Netto, Maria Leocadia Bernardes do
Amaral Padilha, Maria Lucia Cortiana Krieger, Marisa Fernanda Zuchowski
Vieira, Marlos Antonio Bombassaro, Mavilde dos Santos Gomes, Mirna Correa
Ricord, Moema Maciel da Nóbrega, Paulo Mello Prestefelippe, Pedro
Alexandre da Motta Martins, Pedro Luis Avila ZanelIa, Rafael Duvelius Ott,
Raquel Correa do Amaral, Renato Silva Ferraz, Rogério de Souza Abrahão,
Rogério Stumpf, Ronaldo Stumpf, Rosangela Davila Camelier, Silvio Henrique
Filipozzi Lafin Junior, Tatiana de Carvalho Pasquali Stedile, Tatiana de Sá
Jacobina, Tatiana Freitas Tourinho, Tatiana Silva da Silva, Themis Soares
Fabreti, Themis Zelmanovitz, Vilson Fulber, Walter Fernando Gobbato Karl.
Obs.: Tiaraju Caetê Daitx Camargo colou grau em 17 de julho de 1986.
107
TURMA MÉDICA – 1987
Adriana Rosa, Aires Paesi, Alexandre Busato II, Ana Lucia Robinson Achutti,
Anelise Dalmaz, Carlos Augusto Copani, Carlos Pinto Molina, Carlos Roberto
Schmitt, César Luis Rick, Ciro Menna Barreto Duarte, Claudia Barcellos
Neves, Claudia Coelho Borges Kowarick, Claudia Ronconi Vasques, Claudio
André Vasquez Amaro, Claudio Tarta, Daisy Quevedo, Edilson Prola Filho,
Edison Seganfredo Pacheco, Egidio Maraschin, Eveline da Costa Irion,
Fabiane Quites Ferreira, Fernando Torres Machado, Flavio Luis Pereira, Flavio
Tieppo, Francisco Consoli Caram, Gert Ingo Wolker, Helena Winkler Flores,
Hélio Tadeu Pereira, Jacques José Zimmermann, Jairo Luis Zanella, Jamile de
Azevedo e Souza, João Francisco BeIloc Damasceno Ferreira, Julio Cesar
Possas Saraiva, Karin Maria Velho Dutra, Karina Gatz Capobianco, Klaus
Loureiro Irion, Lina Marcos Zanatta, Lisieux Elaine Gutierrez de Borba, Luciane
Denti, Luciano Cabral Albuquerque, Luiz Antonio Cardozo, Luiz Fernando
Gluchuk Pires, Mara Velho Lopes, Marcia Breidenbach, Marcia Elize
Muhammad, Maria Aparecida Costa Mesquita, Maria Cristina Freitag, Maria de
Fatima Vieira, Maria Lucia de Reis Zubaran, Mário Francisco Pereira Juruena,
Marla Regina Gheller Souza dos Anjos, Marta Machado Kern, Mirian Junqueira
Scopel, Paulo Eduardo da Silva Bastos, Paulo Ricardo Schardong Kraemer,
Paulo Roberto da Silva Ferreira, Pedro Paulo dos Santos Cougo, Regis Marin,
Roberto Wagner, Rosa Lúcia Franzen Moll, Rosana Ferrari, Rosane Firmino
Carvalho, Sabrina Boemler, Sergio Ibanez Nunes, Ségio Luiz Scorsato, Silvia
Hennrich, Simone Pacheco Pupe, Sissi Elisabeth Flores, Sonia Maria Gomes
de Menezes, Tatiana Raquel Piva, Teresa Cristina Athayde Maciel, Virgínia
Laurindo Machado, Wilson Soares Silveira Filho.
OBS.: Katia Beirão de Almeida Guaragna colou grau em 19 de dezembro de 1987
108
TURMA MÉDICA – 1988
Adriana Schilling Rache, Alexandre José Viana, Alexandre Mercio Vicente,
Aliana Regina Unikowski Grimberg, Alice da Costa Brito, Alvadir José Di
Domênico, Alvimar José de Moraes Cogo, Ana Maria Carcova Alves, André
Fridman, Andrea Malbide Petracco, Andrea Poyastro Pinheiro, Angela Liane
Sperb, Bilac Pinto Leiria, Carlos André Tarrigo Gandara, Carlos Eduardo
Marques Cantisani, Carlos Henrique Lewinsky, Carlos Vicente Brusius,
Christiane Nunes de Freitas, Clarice Saute Glock, Daniel de Bem e Canto,
Debora Silva Cravo, Deimar Celestino Veiga Fraguas, Eduardo Jung, Everton
Luiz Braga da Silva, Fabio Krebs Gonçalves, Fernando Wild, Gardenia Frey
Piegas, Gelson Barth Prates, Gustavo Glotz de Lima, Idete Ioschpe Zimerman,
Ivana Beraldin Diedrich, Jefferson José da Fonseca Vinholes, Jefferson Luis
Braga da Silva, João Pedro Cunha Calçada, Jorge Alexandre Gobbi Manfrin,
Jorge Antonio Marchiori Maciel, Jorge Luis Ritt, José Edison Toneto Junior,
José Luis Lemos Simões, Leonardo Dalo de Oliveira, Leonelo Prates de Lima,
Lorilei Helena Brau Caramori, Luiz Felipe Pinto de Andrade, Marcelo Oliveira
Ferreira, Marcelo Viana Dalla Chiesa, Marcia Helena Sittoni, Maria Cristina
Fervenza Benia, Maria da Graça Tanori de Castro, Mariangela Mochen, Mario
Geraldo Gobbato Karl, Marja Maria Pignataro Nicolini, Martha Bolzani Antunes,
Miguel Conrado Leal, Miriam Beatriz Orso, Miriam Sandini Trentin, Nei
Nadvorny, Nilson Zortea Ferreira, Paulo Fernando Sartori, Rejane Brigoni,
Ricardo Becker Ferla, Ricardo DaI Sasso, Roberto Pedersen Ruthner, Rosa
Corina Martini, Sara Beatriz MeIlo Gomes, Sergio Lopez, Sergio Paulo
Boettcher Velasco, Silvana Di Luca, Silvana Ferrari, Suzane Beirão de
Almeida, Tania Maria Beatrici, Tiago Valenti, Veronica de Oliveira Cardozo.
Obs.: Cesar Duilio Gomes Bernardi colou grau em 15 de dezembro de 1988
109
TURMA MÉDICA – 1989
Alceu Tirelli Rocha, Alessandra Giordani Ritt, Ana Lucia Ghella Rech, Anna
Marcela Carreira Aramayo, Antonio Cesar Menin da Silva, Asdrubal Falavigna,
Aurea Alice Schone Raubach, Caio Sergio Cabral, Carlos Alberto Ordovas,
Carlos Antonio C. VilIanova, Carmen Elisa Gimenez, Carmen Lilian K. de
Oliveira, Cesar Augusto de Carvalho, Cesar Wilson Michalski, Clarissa
Salgado Rodrigues, Claudia Helena Marodin, Claudia Hoffmann de Barcellos,
Cristiano de Camillis Antonini, Cristina Trindade Porto, Deisy Trindade Borges,
Eliane Santiago Biernat, Emilia Curzio dos Santos, Fabio Lorenzon, Fernando
Squeff Nora, Flavio Augusto F. N. Pereira, Flavio Verissimo da Fonseca,
Georgia Crespo Ribeiro Moreira, Geraldo Pereira Jotz, Gerson Moeller, Gilson
Gluszczuk, Helena Veitenheimer Costa, lanaubi Martins Moraes, Ismael
Zortea, Ivana Giacomelli, Jacqueline Persi, Jaime Felipe Federbusch, Jair
Vetter Haubrich, Janine Muller Michielin, João Luis Machado da Rosa, João
Vicente Zottis, José de MeIlo Azaredo, Josete Maria, Moesch, Lia Margareth
Brasil, Liliana Nascimento Silveira, Liliane Dias de Lima, Lis Elisa Vianna
Schaffer, Lisiane Reis Vianna, Luciana Donadio Froes, Luciana Tarta, Luciane
Mendonça F. Tarasconi, Luiz Felipe Roballo Ribeiro, Marcia Helena Rosa de
Barros, Marcia Oliveira Antunes, Marco Antonio de Medeiros Lima, Margarete
Maria Julich, Margarida dos A. R. Rodriguez, Maria da Graça Lopes Tarragô,
Maria Gabriela Riera, Maria Helena Sostruznik, Maristela Rossi, Mauro
Bertuol, Neusa Maria da Silva Escobar, Norberto Eli Milani de Rossi, Orlando
Righesso Neto, Osmar Osvaldo Muller Junior, Rejane de Almeida Foschiera,
Ricardo Rodrigues da Silveira, Rogerio Grossmann, Saulo Cocio Martins Filho,
Sergio Nunes Pilger, Simone Goularte de Souza, Simone Regina Wander,
Tulio Andre Veronese Arpini.
Obs.: lnes Marina Sulzbach colou grau em 2 de agosto de 1989
110
TURMA MÉDICA – 1990
Adriane Klein Ruhling, Adyr Eduardo Virmond Faria, Alexandre Miranda
Pagnoncelli, Alexandre Olszewski Dahmer, Ana Lucia Cella, Andre Luis
Belmonte Steibel, Angela Campo, Angela Helena Sartori, Anna Christina G. D.
Willemsens, Arivaldir Borges Oliboni, Beatriz Gehm Moraes, Carla Fernanda
da S. Oliveira, Carlos Kupski, Carmen Silvia de O. Palombini, Cesar Antonio
Castellan, Claudio Barzoni Crespo, Claudio I. Canova de Castro, Cristina
Renate Reuter, Cristine Mella da Silva, Daniel Tubino Bortolan, Debora Lessa
da Silva, Eduardo Otavio Hausen de Souza, Eduardo Soares Schlindwein,
Elisabete Barbosa, Elke Wietzke Brodbeck, Fernanda Correa Fogaça, Gerson
Luis B. de Oliveira, Giancarlo Burigo, Graziela Lengler Michel, Guilherme
Galant Vollmer, Gustavo Schuler de Irulegui, Heidi Elke Schmiedt, Henrique
Alfredo B. Neto, Ivo José Mozer Peixoto, Jaqueline Aguiar Volkmann, João
Paulo Barbiero, Joyce Unikowski Grimberg, KareI Drebes, Laura Maria
Fogliatto, Laura Regina Warken, Leandro Dewes, Liane Pinto Leiria, Lisiane
Nectoux Hilario, Lizia Maria Meirelles Mota, Luciane Maltchik, Luciane Salvatti
Paim, Luis Felipe T. de Assis Brasil, Luiz Carlos Costa, Luiz Tulio Casarin,
Marcelo Kern, Marcelo Wainberg Jeffman, Marcia Regina Alves, Maria Isabel
Pozzi Guerra, Marilia Einsfeld Villar, Maristela Miranda Paiva, Patrick Correa
Dias, Paulo Eduardo Ballvé Behr, Raquel Borges Pinto, Ricardo Ivanhoe Kunz,
Rita Alvina Castagna Maia, Roberto Carlos Ritter Vieira, Rodolfo Herberto
Schneider, Rodrigo Cordeiro Jobim, Rogerio Stefano Larrea, Rosane Canozzi
Bittencourt, Rosane Malinowski Riograndense, Rose Elias Starosta, Samia
Moraes Bittencourt, Sergio Barlem Ramos, Simone Maria Fleck Silveira,
Simone Milanez Guimarães, Susana Beatriz Wainstein, Tania Maria Manfroi
Pinto, Victor Inacio Volkweis.
Obs.: Debora Milstein Roitman colou grau em 17 de julho de 1990.
111
TURMA MÉDICA – 1991
Adriana Rispoli, Airton Suslik Svirski, Alain Viegas Detobel, Alice Jardim
Schreinert, Ana Carla Nitsche Ortiz, Ana Luiza Fernandes Hanke, Andrea
Cintia Facin, Anelise Brack, Angela da Silva Pires, Bernadete Maria Silva
Mendes, Betina Von Muhlen Hodara, Carlos de Oliveira Palombini, Carmen
Alice V. Escosteguy, Clarice Loss Pereira da Silva, Claudia da Cunha
Godinho, Eduardo Buttelli Szeckir, Eduardo Garcia, Egon Pedro Pilger Filho,
Estela Simone Raphaelli Dalbem, Evandro Soares Kern, Fabricio Crippa
Bragagnolo, Fernanda Ronchetti, Fernando Brenner Eilert, Fernando Carlos
Pinto Loureiro, Flavia, Moreira Soares, Gabrielle Bocchese da Cunha, Gerson
Evandro Perondi, Gerson Lopes, Gilson Luis Roberto, Glaucia Helena Pereira
Dias, Guilherme Borger Veronezi, Hendley Reschke, Jefferson Bohmgahren
de Salles, Jorge Luiz Silveira Osorio, Juliana Donadussi Neuhaus, Leonel
Gonçalves, Lisiane Neila Saggin, Luiz Affonso Sozinho, Luiz Carlos Lazzeri
Bremm, Madeleine Scop, Marcelo Bertelli, Marcelo Borges Leite, Marcelo
Garcia Toneto, Marco Aurelio da Costa Vieira, Marcos Alexandre Hoher, Maria
Paula Rotta Rodrigues, Marta Helena Rubbo Pacheco, Mirela Bastiani Pasa,
Natalie Anna Michalski, Odon Luiz da Silveira Filho, Patricia Petry, Paulo
Renato Fell, Paulo Ricardo Copetti Leite, Paulo Roberto Schvartzman, Renan
Canibal Pires, Renan Luiz Marchant Gomes, Ricardo Lougue Ramos, Rogerio
Arnt Correa, Rosana Donazar Severo, Rosangela Linhares Dornelles,
Rosemeri Cohen, Sergio Leandro da Rosa, Simone Chaves Fagundes,
Simone Geiger de Almeida, Simone Pessato, Tanira Belloc D. Ferreira, Tanize
Raabe Weck, Tatiana Kurtz.
Obs.: Paulo Cesar Andrade Portinho colou grau em 14 de março de 1991
Eduardo Gomes colou grau em 10 de julho de 1991
Fernando Monteiro da Rocha colou grau em 10 de julho de 1991
Renato Araujo colou grau em 10 de julho de 1991
Simone da Silva Fleig colou grau em 4 de julho de 1991
112
TURMA MÉDICA – 1992
Adriana Gerhardt V. da Cunha, Alvaro Friederichs Fagundes, Ana Claudia dos
Santos Gomes, Ana Luisa Borba Almeida, Ana Paula Born Vinholes, Ana
Teresa Monmany Jobim, Angela Renck Schmitt, Carlos José Tatsch Dutra,
Carlos Sodré Soares Santos, Carmen Lucia Blotta, Christina Duarte Pianta,
Christine Almeida H. Schmitt, Clarissa Wildt do Canto, Claudia de Almeida
Lopes, Claudia Fontoura Dias, Claudia Scheibe de Souiza Leão, Claudia
Tedesco, Claus Dieter Dummer, Eduardo Boger, Eduardo Walker Zettler,
Fabiana Jaeger Pilz, Franco Felippe, Giovani Kopacek, Gladis Terezinha
Thum, Gonzalo Rafael Pintos, Ines Ina Figueiro Gonçalves, Janayna dos
Santos Teixeira, Jaqueline C. de A. Ratier, José Luis Linhatti, Julio Cesar
Schermer, Leonardo Zacher, Liane Esteves Daudt, Lilian Scussel Lonzetti,
Luciana Schwan, Luciano Silveira Eifler, Luis Felipe Menezes Martins, Luiz
Alberto Barbosa Rahde, Luiz Carlos B. Ferreira, Luiz Claudio Danzmann,
Manoel Constant Neto, Marcelo de Miranda Coimbra, Marcelo Ughini
Grazziotin, Mari Angela da Cunha, Maria Alice Alves Barragan, Maria Elisa
Calcagnotto, Maria Mercedes C. Picarelli, Maria Rosane S. Golambieski,
Mauricio André G. Friedrich, Miriam Cassia Mendes Moreira, Nemora Ferreira
Mendes, Patricia Pretto Juchem, Renata Wagner, Renata Wruck Silva, Ricardo
Stein, Roberta Rigo Dalcin, Rodrigo Dias Duarte, Rose Raupp Rios, Rosilaine
Mohler, Sabrina de Aguiar Fernandez, Sandra Keskinof, Simoes Cara,
Solange Maria dos Santos, Stevan Krieger Martins, Valeria Flores Domingues,
Vera Regina Cordeiro Bertoi, Vera Regina Franke, Vitor Hugo Zeilmann.
Obs.: Fábio Alves Torres colou grau em 03 de julho de 1992
Marco Aurelio Ruschel de Souza colou grau em 03 de julho de 1992
Wernher Hund Lucas colou grau em 03 de julho de 1992
113
TURMA MÉDICA – 1993
Alessandra de Camargo Poy, Alessandra Kosnitzer, Aline Suaya Godinho
Netto, Ana Lucia Zarth, Ana Paula Wernz da Cunha, André Felipe Meregalli,
Angela Dulac de F. Pinto, Angelita Maria Tesser, Berenice Rheinheimer,
Bianca Milano Faraco, Carlo Benatti Pilla, Carlos Eduardo B. Ferreira, Carlos
Eduardo R. de Oliveira, Carmen Fonseca Both, Cecilia Cassal Correa, Celia
Mendes Correa, Christina Nascimento Q. Penna, Claudio Marcel Berdun
Stadnik, Cledia Rosani Braga Silveira, Cristina Helena R. de A. Prado, Cristina
Pont Ferreira, Cristina Viola Vives, Daniel Daudt Sagebin, Eunice Nedel
Mattana, Evelise Elvira Pereira Petter, Fabiane Kahan, Felice Riccardi, Felix
José Trentin Filho, Fernanda Ferreira de Camargo, Gustavo Pereira de Sá,
Henrique Pedro Von Z. Filho, Jaime Luiz Schenatto, Jairo Mocellin, João
Antonio de Miranda, João Carlos Goulart Valau, José de Freitas Filho, José
Renato Guimarães Grisólia, Larissa Stuermer, Leonardo Rosa Kras Borges,
Leonello Ellera Bocchese, Leslie de Albuquerque Copstein, Leticia Gonzalez
Alfonso Henke, Luciana de Carvalho, Luciane Gomes da Cunha, Luciane
Miller Scherer, Luis Henrique Hubner, Luiz Antonio Iglesias Junior, Marcelo
Barbosa Mandelli, Marcelo Godinho Vicente, Marcelo Dall Agnese, Marco
Aurelio Salatti Schitz, Marcos Brunstein, Marcos Francisco Dall’Oglio, Maria
Cristina G. Tomkowski, Maria do Carmo Raya Fontan, Mariutzka Zadinello,
Mauricio Dias Pagnussat, Morgana Rimoli Lenzi, Patricia Correa Meyer Green,
Paula Rachel Correa Schneider, Paulo Renato Mercio Machado, Renata Meier
Ishiguro, Roberto Luis Schwanke, Rodrigo Machado Vieira, Rosangela
Miranda Antunes, Sonia Maria Cozza Sexas, Tatiana Marlowe Cunha Brunini,
Ubiratan Costa Vitola, Valdecir Blass, Vladimir Conceição Martins, Wilson
Baldino Kanitz.
TURMA MÉDICA – 1994
Alexandre Busetti Baldi, Alexandre Magno Frediani, Alexei Zenkner Schmidt,
Ana Lucia Derrigo Schiling, Ana Lucia Semmelmann de Souza, Ana Maria
114
Stoffel, Ana Paula Silva Miranda, Carla Helena A. Schwanke, Carlos Henrique
P. Petterson, Claudia Caceres Astigarraga, Claudia Massau da Silveira,
Daniela de Medeiros Machado, Daniela Todeschini, Debora Fichtner Gomes,
Denis Silveira Reinehr, Denise Grobocopatel, Eduardo Rossetto Bittencourt,
Ethel Rosenbergas Castan, Eva Jamili Vencato, Fabiana Oliveira Garcia,
Fabiano Rogério L. da Silva, Fabio Junqueira Karkow, Felipe Wildt do Canto,
François Pizzato Perrot, Helga Ariana Porsch, Isidoro Elpidio da S. Schirmer,
Italo de Maman Junior, José Antonio de C. Pereira Jr., José Eduardo Garibotti,
Josenel Maria Barcellos Marçal, Lauren Raymundi, Lilian Cibele Pereira
Gomes, Lisiane Hepp, Lucia Guttler Pizzato, Luciana Correa Prestes, Luciana
Roesch Schreiner, Luciane Goulart Barreneche, Luciano Ery Braz de Oliveira,
Luis Carlos Meurer lochins, Luis Ricardo DeI A. T. Carvalho, Manuela Zereu,
Marcelo Tadday Rodrigues, Marcia Rejane Santos de Moraes, Marcia Stahl,
Marcos Vaz Roehe, Maria Cristina L. dos Santos, Maria Eugenia Bresolin
Pinto, Maria Eugenia Cavalheiro, Mariane Felix Roggia, Marjorie Manente,
Mauricio Rieger, Rafael de Andrade Duarte, Rafael de Nogueira Ribeiro,
Renato George Eick, Ricardo Bregeiron, Ricardo de Oliveira Silveira, Ricardo
Melnick, Rogerio Andre Salami, Ronaldo Ferretti, Rosane Cristina Alves
Araujo, Ruth Coelho Corsini, Sergio Fabris Junior, Silvio Adriano Cavazzola,
Suzane Schreiner, Tarso Piffero Fuller.
Obs.: João Carlos Weissheimer colou grau em 16 de dezembro de 1994
Aurora Cecília Salomoni Frutos colou grau em 7 de junho de 1994
Mauricio Zaduchliver colou grau em 1º de agosto de 1994
TURMA MÉDICA – 1995
Adilson Gomes Moreira, Adolfo Fernandez Avellanal, Adriana P. da C. Espírito
Santo, Adriani Oliveira Galão, Ana Cláudia V. Azeredo, Ana Paula Santana de
Abreu, André Luis Silva de Souza, André Silva Gomes, Andrea Kaercher
Loureiro, Andrea Pedroso Fluzer, Antonio Manoel de Borba Junior, Ariel
Roitman, Bismark Dutra Fernandez, Carla Alexandra Rivas Zagoury, Carlos
115
Henrique Pisacco Motta, Carolina Moraes Custódio, Claudio Alberto P. T.
Crespo, Cristiane Ribas do Nascimento, Cristina Santana Luhring, Dani Laks,
Daniel Barcelos Faoro, Daniel Sant’Anna Vieira, Daniela Belia da Silva,
Daniela Zippin Knijnik, Danilo Potengy Bueno, Edson Ribeiro Antonini,
Eduardo Albuquerque D’Elia, Eduardo Paschoal Webster, Eduardo Schneider
da Silva, Estela Maris Oliveira Gomes, Evandro de Azambuja, Fabiola Zoppas,
Fernando Mariano Obst, Flavio da Silva Cardoso, Francesca Perondi, Giovana
Cunha Piovesan, Gislaine Astir Lunardi Flores, Gustavo Luiz Mendonça,
Helder Fernando C. dos Santos, Hilda Helena Souza da Cunha, Humberto
Gonçalves Reis, lona Rosine Scolari Conceição, Karin Ribeiro Böhm, Kleber
Pinto Rodrigues Neto, Leonora Scherer, Lisiane Machado B. da Silva, Luciana
Espindola Gonzalez, Luciana Nussbaumer, Luciano Marini, Luis Reckziegel,
Marcia Regina Pinto Vargas, Marcio Ataide Lança, Marcio Vinicius Nurkim,
Margit Halmann Schacker, Mauro de Souza Siebert Junior, Maximo Augusto
Nardelli, Patricia de Godoy Martins, Paulo André Boettcher Velasco, Raquel
Cristina Seger, Ricardo André Michalski, Sergio Stangler, Silvia Goulart
Chiodelli, Simone Rivera e Souza, Vanessa Feller Martha, Vinicius de Castro
Greff, Viviane Colombo Scholl, Warna Martins Baptista.
Obs.: Ana Paula Toyoko Chiyoshi colou grau em 8 de julho de 1995
Leandro José Renner Fogaça colou grau em 8 de julho de 1995
Luiz Afonso S. Pires Picarelli colou grau em 8 de julho de 1995
Gilmar Schwanck Justo colou grau em 26 de dezembro de 1995
José Ricardo Garcia colou grau em 21 de dezembro de 1995
TURMA MÉDICA – 1996
Adrienne Sassi, Alessandra Menezes Morelle, Alexandre Liberman, Alexandre
Schmidt Nanni, Alexei Gil, Alfeu de Medeiros Fleck Junior, Ana Lucia Isotton,
Ana Luiza Schneider Moreira, André Rocha Bonfanti, Andrea Carta Bauer,
Anie Leticia Schmitz, Berenice Lago F. Cernicchiaro, Bruna Brunet, Carlos
Alberto Froemming, Carolina Mariante de Abreu, Cintia Gonçalves Vidal,
116
Clauber José Jänisch, Claudia Avila Moraes Roberto, Claudia Balbuena Dal
Forno Zardo, Claudia Marisa D. da Silveira, Daniela Chiesa, Debora Duro,
Denise Andrea da Silva Hora, Dislon Lopes Rochedo, Eduardo Hostynn Sabbi,
Eduardo Pellini, Euclydes Gonçalves Brazeiro, Everton Luis Hinterholz,
Fabiana Spillari Viola, Fabio Verissimo Gonçalves, Fatima Maria Lopes
Carneiro, Felipe Hund, Fernanda Paula Martins, Fernando Tagliari Badalotti,
Gemerson Gabiatti, Gislaine Vissoky, Giuliano Pazini Bortoluzzi, Gustavo
Pretto Mottin, Janete Rousselet de Souza, Jiovana Friedrich, João Celestino T.
Quadros, José Edgar Silva da Luz Junior, Larissa Widholzer Galant, Leandro
Fuchs, Leandro Monza Gonçalves, Letícia Costa Freund, Letícia Ketzer
Taufer, Luciana de Oliveira Bridi, Luciane Graziuso da Silva, Luciano Osorio
Maccagnini, Marcelo Meira Pilau, Marco Aurelio Sobottka, Mauricio Möller
Martinho, Paula Varolina Veiga do Amaral, Rafael Luiz Rech, Rafael Nacul
Berthier, Ricardo Alves Lampert, Rita de Cassia Alam Machado, Ronei
Bittencourt Machado Jr., Rosane Viegas Rocha, Salvador Gullo Neto, Simone
Sudbrack, Sofia Helena Kuckartz, Cesar, Suzana Fukumoto lshikawa, Themis
Freitas da Rosa, Vanusa Buzelato Prestes, Veronica Ruttkay da S. Leite, Zilda
Maria Porto Rodrigues.
Obs.: Susan Elena Alguero Koller colou grau em 25 de junho de 1996.
TURMA MÉDICA – 1997
Adriano Samuel Wartchow, Ana Carolina Handel, Ana Lúcia Galnares, André
de Castro Dalbem, André Luis Marc, Anelise Pezzi Alves, Berenice Maria
Werle, Bernardo Arays Pydd, Betusa Kramer de Oliveira, Carla Milan, Cassio
Muniz Couto, Christiane Montanari, Cibeli Canali, Cintia Bossle, Cintia
Medeiros Preussler, Clarissa Zavagna Gralha, Claudia Schlieper de Castilho,
Cristina Margarete Hahn, Cristine Erdmann Nunes, Daniela de Figueiredo
Lima, Daniela de Linhares Garbin, Diva Neri Nascimento da Silva, Edelweiss
Cassia T. Abrianos, Eduardo Michels Oppitz, Eleonora Gonzalez Borges
Fortes, Fabiana Grossi Machado, Fátima Terezinha Luz Vieira, Fernanda
117
Crestana, Fernanda Flores da Cunha Marques, Fernando Anschau, Fernando
Martins Tettamanzy, Gabriela David de Toledo, Gerson Carniel Vilela,
Gioconda Seabra Emygdio Mendes, Gustavo Born, Jacqueline Abel Balestrin,
Jalise Wolski de Oliveira, Jimmy Luis Herrera Espinoza, Letícia Pasito Paim,
Liege Antoni, Lisia Hoppe, Lisia Ribeiro Munaro, Lisiane Dossin, Luciana
Frantz, Luciane Maria Facchi, Maike Preusser Tiede, Marcelo Blaya, Marcelo
Farina Casarin, Marcelo Fernando Reckziegel, Marcelo Inazacki Rangel,
Marcelo Machado de Lima, Marcelo Slomp Nery, Marcelo Waimberg
Rodrigues, Marcia Acevedo Coutinho, Marcio Accioly S. Fossari, Marcio
Pinheiro Tractemberg, Mario Frederico Chagas Pereira, Maritza Viscaichipi
Sanchotene, Marzo Mansur Moussale, Mauricio Barreira Marques, Mauro
Azeredo Filho, Melissa Migotto Silva, Miriam Lucia Simion, Nadja Marina
Eberle Tome, Nelson Cheinquer, Paulo Cesar Lima Tigre, Rafael Ferreira
da Silva, Regina Margis, Renata Ravanello, Ricardo DaI Molim Ghisleni,
Ricardo Rafael Majola, Rodrigo Di Mare Arbo, Roxana dos Santos Heberle,
Sandra Mara Soares, Sílvia Vieira dos Santos, Suzane Piccoli, Thais
Guimarães dos Santos.
Obs.. Luciano Schneider Vitola colou grau em 16 de julho de 1997.
TURMA MÉDICA – 1998
Affonso Barros Filho, Alexandre Melecchi Glass, Aline Schenato, Andrei
Lemos Lottermann, Andréia Sandri, Anne Rose L. Wiederkehr, Bárbara Agra
Louzada, Carolina Esposito Vieira, Celso Schuler, Cristiano Pederneiras
Jaeger, Cristine Roca Sefrin, Cynthia Caetano, Daniela Cavalet, Daniela Kirst,
Daniela Maria Bruxel, Daniela Sebben Kappes, Daniele Oliveira F. da Silva,
Denise Kalisz de Oliveira, Diego Balsini Peixoto, Edmundo Alexey Rivas
Zagoury, Eduardo Dipp de Barros, Fabiana Barth Bauermann, Fábio Corsetti,
Fabio
Maraschin
Haggstram,
Francine
Aguiar
Gonçalves,
Frederico
Diefenthaeler Krahe, Gabriela Barnard Dias, Gabriela Coutinho Teixeira,
Gilmara Pandolfo, Helbert do Nascimento Lima, Isabel Fabris, Karine Ferraresi
118
Dullius, Larissa Demjanczuk Pereira, Leandro Espíndola Roese, Leila
Andreson Westphalen, Leonardo Modesti Vedolin, Lissandro Barbosa da Silva,
Lucia Rossell Nicoloso, Luciana Andreia Vitale, Luciana dos Santos Celia,
Luciana Filchtiner Figueiredo, Luciana Neves Dariano, Luciana Volkmer,
Luciano Annerl, Marcelo Junges Hartmann, Marcelo Silveira Canabarro,
Marcia Rosa Mezzomo, Maria Cláudia G. Eichenberg, Maria Helena B. Vieira,
Maria José A. de Carvalho, Mariana Schoeler, Michelle I. de Oliveira, Nelsoni
de Almeida, Patricia Blaya, Patricia Correa Restano, Paulo André Harzheim,
Paulo Henrique C. Chrisostomo, Paulo Pereira de Souza Favalli, Paulo
Roberto Lunardi Prates, Plínio Mombelli Junior, Rafael Grimm Vaz, Rafaela
Marques Gasperin, Roberta Scalzilli Holme, Roberto Herz Berdichevski,
Rochele de Amorim G. Prudente, Rubens Devildos Trindade, Tania Maria
Moller Bastos, Vanessa Santos Silva, Vitor Osorio Gomes, Viviane
Santos Schroeder.
Obs.: Paulo Cezar Fagundes Junior colou grau 26 de agosto de 1998.
TURMA MÉDICA – 1999
Alan Arrieira Azambuja, Aline Hamilton Goulart, Aline Maria Swarowsky, Ana
Paula Fagundes Dondoni, Ana Paula Menezes de Oliveira, Ana Sfoggia, André
Picoral Sarandy Machado, Carine Petry, Carla Flores Braga, Caroline Chiarelli,
Cassio Leandro de A Sangoi, Christian de Escobar Prado, Cintia Grundler,
Cristina Caetano Garcia, Daniel Demarchi Acauan, Daniela Cecília Bolsi,
Daniele Fricke, Danielle Pinheiro Müller, Eduardo Ren da Fontoura, Eduardo
Schenini Diehl, Fabíola Ferreira Castilhos, Fernanda Longhi, Florence
Zanchetta C. Marques, Gabriela Verdum, Gabriele Farina, Gibran Sartori El
Ammar, Henrique Dias Fabrício, luri Christmann Wawrzeniak, José Chaves
Ortiz, Juliana Cristina Eloi, Juliana Konrad Olszewski, Karen da Rosa Borges,
Karine Luciele Grehs Meller, Leandro Armani Scaffaro, Luciano Urnauer, Luigi
Antônio Engel Machado, Luís Augusto Del A. T. Carvalho, Marcelo Cypel,
Marcelo Zanettini Masella, Marcelo Zardo, Maria Cristina Mercio Cachapuz,
119
Maria do Rosário P. Trevisan, Mariane Rehn, Maximilhano Maurell Arenz,
Michelle Trespach Lopes, Nabila Chames, Nanci Goulart Teixeira, Patrícia
Leão Bered, Patrícia Lichtenfels, Patrícia Lodeiro, Paulo Favid Fortis Gusmão,
Rafael Vieira Alcalde, Raquel Reis, Roberto Chiumeo do Nascimento, Rodrigo
Fernandes Paiva, Rodrigo Motta Pereira, Rodrigo Wagner Grillo, Romi Ávila
Hugo, Ronaldo Passos da Silva, Roselaine Losch, Tatiana Sudbrack da G. E.
Silva, Vanessa Cabrera, Verônica Bender Lima, Viridiana Dourado Castro,
Viviane Feller Martha, Viviane Konrad, Viviane Mentz Dornelles, Viviane Roseli
da Cunha.
Obs.: Michel Caron colou grau no dia 9 de julho de 1999.
TURMA MÉDICA – 2000
Alessandra Pawelec da Silva, Alexandre Mariante Horn, Alexandre Prehn
Zavascki, Aline Lazzari, Ana Carolina Gaspar Seganfredo, Ana Carolina Silva
de Castro, Ana Luiza M. Barisch, Ana Paula Zanella, Andréa Ferreira
Eichenberg, Anelise Ferreira da Silva, Beatriz Luzardo Cardoso, Carlos Alberto
de Assis Brasil, Caroline Dalla Lasta Frigeri, Caroline Rebolho Dei Ricardi,
Cassiane Cardoso Bonato, Cibele Schaan Foernges, Claudia Coelho Marques,
Claudia Loss Reck, Daniela Custodio Wortmann, Daniela Duarte Fernandes,
Daniela Longhi de Castro, Daniele de Azevedo Kanan, Débora de Carvalho
Garcia, Eduardo Martins de Carvalho, Elaine Cristina Martin, Fabiane Silveira
Rada, Fani Nhuch, Fernanda Chiamulera Togni, Fernanda Dotta, Fernanda
Dresch, Fernando V. da Fonseca, Filipe Menchen, Flávia Kessler Borges,
Getulio Marca Filho, Gustavo Pazini Bortoluzzi, Jeferson Krawcyk de Oliveira,
José Luis Perazzolo Bordignon, José Otávio Dworzecki Soares, Josiane Felber
da Silva, Juliana Lucena Rizzieri, Juliana Negeliskii Risch, Karen Harter, Laura
Maria Arieta Barcellos, Laura Mazzeo Echenique, Leonardo Viliano Kroth,
Leonora de Zorzi Piccoli, Leticia Barcellos de Mendonça, Leticia Procianoy,
Liege Neto da Silveira, Lisane de Andrade Jacques, Luciano Pietko da Cunha,
Luisa Weber Bisol, Manlio Falavigna, Manoel Antunes da Silva Paul, Marcelo
120
Lapa Kruse, Márcia Medaglia Grussner, Mariana Mondin, Mauro José Wagner
Moreira Maia, Monalisa Guasselli Dalpiaz, Natalia Colombo, Natalia Ost
Scherer, Patricia Tatsch, Paula Magalhães de Oliveira, Pedro Alberto Gomes
de Menezes, Rafael Boer Nascente, Rafael Contage Winter, Rafael Meller
Amante, Rafael Moreira da Silva, Raquel de Fátima Lowe, Rosa Maria Teixeira
Gomes, Tatiana Borges de Souza.
Obs.: colaram grau em 8 de julho de 2000
Carlos Lins Salgado
Livia Fraga da Silva
Vinicius Alves Moraes
2 – CURRÍCULO 3/303 de 2000.
NÍVEL CODICRED
I
DISCIPLINA
11501-02
Cultura Religiosa I
15001-02
Filosofia I
15101-02
Sociologia Geral I
31123-08
Anatomia I
31125-03
Biologia do Desenvolvimento
e Embriologia
II
31126-04
Histologia I
31285-04
Biofísica I
31287-04
Bioquímica Fundamental
31124-08
Anatomia II
31127-04
Histologia II
31286-04
Biofísica II
31288-08
Fisiologia Humana I
31290-02
Bioquímica das Interrelações
Metabólicas
31331-03
Parasitologia I
121
31484-04
Biologia Molecular aplicada à
Medicina
III
11502-02
Cultura Religiosa II
15002-02
Filosofia lI
15102-02
Sociologia Geral II
31289-08
Fisiologia Humana II
31291-02
Bioquímica Médica
31330-04
Imunologia
31332-03
Parasitologia II
31333-03
Microbiologia I
31485-04
Genética aplicada à Medicina
33227-02
Cirurgia I
33327-02
Introdução à Patologia
NÍVEL CODICRED
31292-05
DISCIPLINA
GRUPOS
Farmacologia e
1
2
X
X
Terapêutica Experimental I
IV
31334-03
Microbiologia II
X
X
33125-16
Medicina Interna I
X
X
33328-02
Patologia I
X
X
33515-04
Psiquiatria I
X
X
33718-04
Medicina Social I
X
33719-04
Medicina Social II
31293-05
Farmacologia e
X
X
X
Terapêutica Experimental II
V
33136-20
Medicina Interna II
X
X
33228-02
Cirurgia II
X
X
33516-04
Psiquiatria II
X
X
33718-04
Medicina Social I
122
X
VI
VII
VII
33719-04
Medicina Social II
X
33127-20
Medicina Interna III
X
33128-31
Medicina Interna IV
33229-03
Cirurgia III
33322-06
Patologia II
33409-18
Pediatria I
X
33517-04
Psiquiatria III
X
33127-20
Medicina Interna III
33128-31
Medicina Interna IV
33229-03
Cirurgia III
33322-06
Patologia II
33409-18
Pediatria I
X
33517-04
Psiquiatria III
X
33230-02
Cirurgia IV
X
33231-38
Cirurgia V
33323-05
Patologia III
33324-04
Patologia IV
X
33410-04
Pediatria II
X
33509-02
Medicina Legal
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
e Deontologia
33518-02
Psiquiatria IV
X
33805-09
Ginecologia
X
e Obstetrícia I
33806-18
Ginecologia
X
e Obstetrícia II
NÍVEL CODICRED
DISCIPLINA
GRUPOS
1
33230-02
Cirurgia IV
33231-38
Cirurgia V
2
X
X
123
IX
X
33323-05
Patologia III
X
33324-04
Patologia IV
33410-04
Pediatria II
X
33509-02
Medicina Legal e Deontologia
X
33518-02
Psiquiatria IV
X
33805-09
Ginecologia e Obstetrícia I
X
33806-18
Ginecologia e Obstetrícia II
X
33031-35
Estágio I (900 horas)
Internato
X
– Obrigatório Rotatório
XI
33032-35
Estágio II (900 horas)
Internato
– Obrigatório Rotatório
XII
33033-35
Estágio III (900 horas)
Internato
– Obrigatório c/ opção de área
ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA
A Faculdade de Medicina tem a sua estrutura administrativa
organizada da seguinte forma:
Direção: Prof. Dr. Luiz Carlos Bodanese.
Vice-Direção: Prof. Dr. Carlos Cezar Fritscher.
Departamentos:
Cirurgia: Prof. Dr. Hamilton Petry de Souza
Ginecologia e Obstetrícia: Prof. Dr. João A. Piffero Steibel
Medicina Interna: Prof. Dr. Leonel Lerner
Medicina Social: Profa. Dra. Regina Monteiro
Patologia e Radiações: Prof. Dr. Carlos Luiz Reichel
Pediatria: Prof. Dr. Délio José Kipper
Psiquiatria e Medicina Legal: Prof. Dr. Alfredo Cataldo Neto
124
Pós-Graduação:
Clínica Médica: Prof. Dr. Carlos Cezar Fritscher.
Mestrado:
Áreas
de
Concentração:
Clínica
Médica
Geriatria,
Nefrologia, Neurociências.
Doutorado: Áreas de Concentração: Clínica Médica, Geriatria,
Nefrologia, Neurociências.
Pediatria: Prof. Dr. Renato Machado Fiori.
Mestrado e Doutorado (em fase de estruturação).
Comissão de Residência Médica: Prof. Dr. José Miguel Chatkin
Programas em nível de Especialização: Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia
Geral, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Neurocirurgia,
Ortopedia
e
Traumatologia,
Otorrinolaringologia,
Proctologia,
Urologia,
Cardiologia, Clínica Médica, Endocrinologia/Metabologia, Gastroenterologia,
Geriatria/Gerontologia,
Hematologia/Hemoterapia,
Nefrologia,
Neurologia,
Oncologia, Pneumologia, Reumatologia, Terapia Intensiva, Obstetrícia e
Ginecologia, Pediatria, Radiologia, Psiquiatria.
.
125
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Faculdade de Medicina 30 anos Elvo Clemente