Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR – ANOS INICIAIS
Versão Preliminar - Ensino Fundamental
Primeiro ao Quinto Ano
Dezembro/2011
2
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Prefeito
Luis Tadeu Leite
Vice-Prefeita
Tereza Cristina Pereira
Secretária Municipal de Educação
Mariléia de Souza
Secretária adjunta Municipal de Educação
Martha Aurora Mota e Aquino
Secretária Adjunta Municipal de Educação
Telma Veloso Santos Costa
Diretora Técnico-Pedagógica
Elisangela Mesquita Silva
Diretoria Técnico- Administrativo
Bernadete Alves Aguiar Santos
Coordenadora de Ensino Fundamental
Nailde Dorisday Pereira de Queiroz
Coordenador de Avaliação Sistêmica e Monitoramento
Curricular
Herbertz Ferreira
3
Colaboradores
Edmara Moreira Cerqueira
Eliária Silvana Evangelista
Magna Leite Pereira
Shirley Patricia Nogueira de Almeida e Castro
Elaboradores:
Equipe Técnica da Seção Anos Iniciais:
Ana Paula Rodrigues Fonseca Ruas
Josiene Dias Soares
Márcia Antônia Alves
Maria Jaqueline de Almeida
Thais Lopes Vieira
Zenilca Damásio Silva Tófani
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
MATEMÁTICA ........................................................................ 68
SUMÁRIO
• PROPOSTA
CURRICULAR
DE
MATEMÁTICA–
VERSÃO PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO
APRESENTAÇÃO ...................................................................... 6
INTRODUÇÃO ........................................................................... 7
OBJETIVOS ................................................................................ 9
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ....................................10
PERFIL DO EDUCADOR ........................................................ 11
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ALFABETIZADOR ........ 13
A ROTINA EM SALA DE AULA ............................................ 14
AVALIAÇÃO ............................................................................ 16
AVALIAÇÕES EXTERNAS .................................................... 18
LÍNGUA PORTUGUESA ......................................................... 24
• PROPOSTA
CURRICULAR
DE
PORTUGUÊS
–
VERSÃO PRELIMINAR – 1º, 2º E 3º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL ......................................... 28
• PROPOSTA
CURRICULAR
DE
PORTUGUÊS
–
VERSÃO PRELIMINAR - 4º E 5º ANOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL ......................................................... 51
4
ENSINO FUNDAMENTAL ......................................... 75
• PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA –
VERSÃO PRELIMINAR - 4º E 5º ANOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL ......................................................... 85
HISTÓRIA ................................................................................ 95
• PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA– VERSÃO
PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL ........................................................ 98
• PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA – VERSÃO
PRELIMINAR
- 4º
E 5º ANOS
DO
ENSINO
FUNDAMENTAL........................................................ 104
GEOGRAFIA .......................................................................... 118
• PROPOSTA
CURRICULAR
DE
GEOGRAFIA
–
VERSÃO PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL ....................................... 122
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
• PROPOSTA
CURRICULAR
DE
GEOGRAFIA
–
• PROPOSTA
CURRICULAR
FÍSICA/JOGOS
FUNDAMENTAL ....................................................... 127
PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO
CIÊNCIAS ............................................................................... 137
FUNDAMENTAL ....................................................... 192
CURRICULAR
DE
–
FÍSICA/JOGOS
E
RECREAÇÃO
–
FUNDAMENTAL ...................................................... 142
PRELIMINAR
- 4º
E 5º ANOS
DO
PRELIMINAR
- 4º
E 5º ANOS
DO
ENSINO
FUNDAMENTAL ...................................................... 148
ARTES .................................................................................... 172
VERSÃO
EDUCAÇÃO
PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO
• PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS – VERSÃO
VERSÃO
ENSINO
FUNDAMENTAL ....................................................... 195
EDUCAÇÃO RELIGIOSA ..................................................... 200
• PROPOSTA
CURRICULAR
DE
EDUCAÇÃO
RELIGIOSA – VERSÃO PRELIMINAR - 1º AO 5º ANO
• PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES– VERSÃO
DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................ 203
PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................... 210
FUNDAMENTAL ....................................................... 175
• PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES – VERSÃO
PRELIMINAR
- 4º
E 5º ANOS
DO
ENSINO
FUNDAMENTAL ....................................................... 181
EDUCAÇÃO FÍSICA .............................................................. 189
5
• PROPOSTA
RECREAÇÃO
EDUCAÇÃO
VERSÃO PRELIMINAR- 4º E 5º ANOS DO ENSINO
• PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS– VERSÃO
E
DE
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
APRESENTAÇÃO
Aos Educadores,
seus próprios conhecimentos com a realidade local que deverá ser
contemplada em seus planejamentos diários, levando em
consideração o nível de aprendizagem dos alunos.
Com esta Versão Preliminar da Proposta Curricular para
os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a Secretaria Municipal
de Educação de Montes Claros oferece aos profissionais do
Sistema Municipal de Ensino orientações e sugestões que possam
contribuir para a prática em sala de aula.
Pretende-se, desta forma, imprimir um parâmetro de
trabalho comum às escolas do Sistema Municipal de Ensino. Não
esquecendo que esse processo de construção coletiva exigiu o
envolvimento amplo de todos os educadores que atuam no
Sistema Municipal e a participação ativa das diretoras e
supervisoras de ensino das unidades escolares, que atuaram como
coordenadoras do debate e mediadoras das discussões, bem como
das tomadas de decisões acerca desta versão preliminar
apresentada. Mediante tal ação, entendemos que os professores
saberão recriar e adaptar as ideias aqui abordadas, conjugando os
Considerando as especificidades da Alfabetização e do
Letramento presentes nos anos iniciais, em cada escola e no
interior da sala de aula, optamos por organizar os conhecimentos
em dois ciclos, sendo que o primeiro contempla os três primeiros
anos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º, 2º e 3º anos de
escolaridade)
e
o
segundo,
os
dois
últimos
-
Anos
Complementares da Alfabetização (4º e 5º anos de escolaridade),
exceto para disciplina de Educação Religiosa que contempla
todas as abordagens do 1º ao 5º ano de escolaridade. Assim,
caberá aos professores observarem as capacidades e conteúdos
segundo as necessidades e potencialidades dos alunos, definindo
o que será mais adequado a cada ano de escolaridade.
Importante ressaltar que por ser uma versão preliminar
este documento continuará a ser analisado durante a sua aplicação
a partir de Fevereiro de 2012, e deverá ser submetido à leitura
crítica nos momentos de planejamento e formação continuada
6
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
pelos profissionais das unidades escolares. Esta versão preliminar
de ensino condizentes com às necessidades de aprendizagem dos
para os Anos Iniciais é um convite a uma reflexão e possíveis
alunos.
diálogos, bem como futuras reformulações, que refinarão cada
INTRODUÇÃO
vez mais este instrumento. O que se pretende é transformá-lo num
A versão preliminar da Proposta Curricular para os Anos
parâmetro eficaz na orientação do trabalho dos profissionais das
Iniciais do Ensino Fundamental no Sistema Municipal de
escolas no planejamento pedagógico.
É necessário assegurar que ao final dos anos iniciais e
Educação de Montes Claros contempla os direcionamentos
complementares do Ensino Fundamental, todos os alunos tenham
teóricos do ensino organizado em ciclos. Assim, os conteúdos
adquirido as noções básicas pertinentes a cada disciplina contidas
deverão ser planejados em função da criança e de seu direito de
neste documento, pois sem estas capacidades introduzidas,
viver situações de aprendizagem e formação. Nesse processo
trabalhadas,
visa-se a continuidade de experiências formadoras e não a
retomadas
e
consolidadas,
os
alunos
terão
dificuldades de prosseguir os estudos com segurança e
fragmentação do processo de ensino-aprendizagem.
Como nos cadernos do Centro de Alfabetização e
competência.
Outrossim, destacamos a necessidade da articulação deste
Letramento/UFMG - CEALE (2005) – os quais tomamos como
documento com os resultados das avaliações externas como:
referência para os processos de alfabetização e letramento nos
Provinha Brasil, Programa de Avaliação da Alfabetização -
Anos Iniciais e Complementares do Ensino Fundamental1 - a
PROALFA, Programa de Avaliação da Rede Pública de
opção pelo termo capacidade justifica-se pelo fato de ser amplo
Educação Básica - PROEB, Prova Brasil e Sistema de Avaliação
1
Municipal de Ensino – SAME, de modo a elaborar planejamentos
7
Proposições Curriculares – Ensino Fundamental – 1º ciclo – Rede Municipal de Belo
Horizonte – Texto Preliminar, 2009, p. 10-13
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
e, aqui, sendo utilizado como norte, dando conta de denominar:
em sala de aula, por serem importantes no desenvolvimento de
os atos motores, as operações mentais, as atitudes que favorecem
outras. Não devemos esquecer que Retomar não é o mesmo que
a autonomia e os valores.
revisar, e sim que, o estudante já está aprendendo algo novo que,
o
para tanto, há uma nova abordagem. Possibilita-se, assim, uma
desenvolvimento das capacidades deve ser previsto dentro de uma
ampliação das capacidades e novas oportunidades para aqueles
lógica e organização que introduz, retoma, trabalha e consolida
estudantes que não a desenvolveram completamente.
os
T – Trabalhar – Abordagem que explora sistematicamente as
Esta
Proposta
conhecimentos
Curricular,
escolares,
pressupõe
visando
que
favorecer
o
desenvolvimento das capacidades e habilidades.
Para tanto, apresentamos a definição destes tipos de
diversas
situações
de
aprendizagem
e
que
promove
o
desenvolvimento das capacidades e habilidades enfocadas pelo
abordagem:
professor. Requer um planejamento cuidadoso das atividades, que
I – Introduzir – Em uma abordagem inicial, levar os estudantes a
deverão ser variadas, de modo a explorar as várias dimensões dos
se familiarizarem com conceitos e procedimentos escolares, não
conhecimentos
perdendo de vista as capacidades que já desenvolveram em seu
determinada capacidade e também as inter-relações com outras
cotidiano ou na própria escola.
capacidades e habilidades. Esse tipo de abordagem necessita de
R – Retomar – Em meio ao trabalho pedagógico haverá a
uma atenção redobrada do professor no que diz respeito aos
necessidade de retomar capacidades já consolidadas, sendo
processos avaliativos, que apontarão as intervenções a serem
ampliados na medida em que se trabalha sistematicamente.
feitas no processo de ensino-aprendizagem, de modo a ter clareza
Assim, teremos a oportunidade de trabalhar capacidades que,
sobre o que efetivamente poderá ser consolidado pelos estudantes
mesmo após serem consolidadas, deverão ainda estar presentes
ao final desse processo.
8
disciplinares
que
se
relacionam
a
uma
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
C – Consolidar – consolidar as aprendizagens dos alunos
estão ligados às capacidades, de modo que, o seu trabalho
sedimentando os avanços em seus conhecimentos e capacidades.
sistemático favorece o desenvolvimento do educando na direção
Assim determinados conceitos, procedimentos e comportamentos
apontada pela Proposta Curricular. As orientações didáticas, que
que foram trabalhados sistematicamente pelo professor devem ser
ajudam na aplicação dos conteúdos, estão no detalhamento de
colocados como objeto de reflexão na sala de aula, de modo a
cada área curricular. A abordagem servirá para direcionar o
verificar se o trabalho pedagógico realizado foi claramente
momento e a intensidade do ensino dos conteúdos em uma lógica
concluído. Aqui também o aspecto avaliativo da aprendizagem é
de planejamento que determina o que a criança deverá ser capaz
fundamental, esse pode ser formalizado através de resumos,
de realizar a cada etapa do Ciclo. Assim, busca-se subsidiar o
sínteses, produções e outros registros.
trabalho docente dando uma visualização mais clara dos objetivos
Este
documento
preliminar
organiza-se
em
eixos,
de seu trabalho e das metas a serem atingidas.
capacidades, conteúdos, detalhamento e abordagem2, que
orientarão os planejamentos pedagógicos nas unidades escolares,
bem como, a seleção e estruturação dos conhecimentos, as
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
metodologias e também a avaliação, levando em consideração as
condições do estudante. As disciplinas possuem eixos que
Propor à comunidade escolar do Sistema Municipal de
organizam as capacidades a serem trabalhadas. Os conteúdos
Ensino de Montes Claros um parâmetro curricular para os Anos
Iniciais e Complementares da Alfabetização, que auxilie no
2
Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento
foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais,
2010.
9
planejamento, execução e avaliação do processo da alfabetização
e letramento.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Nessa perspectiva, a alfabetização e o letramento surgem
Objetivos Específicos:
• Contribuir para instrumentalização do trabalho docente no
campo da alfabetização e letramento;
• Propiciar aos professores um referencial de orientação
didática
que
sirva
como
proposta
norteadora
no
planejamento e avaliação escolar;
•
como dois processos indissociáveis e interdependentes, sendo
o conjunto de conhecimentos, atitudes e
capacidades envolvidos no uso da língua em
práticas sociais e necessárias para uma
participação ativa e competente na cultura escrita.
(CEALE, 2005:50).
Conforme Soares (2003), alfabetização é a apropriação do
Oferecer aos educandos e educadores uma proposta
processo de decodificação e codificação da linguagem oral em
pedagógica adequada a sua realidade e em conformidade
linguagem escrita, ou seja, é um saber funcional que ao ser
com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e com
adquirido não pode estar desvinculado de seu uso social. Para
a Proposta Curricular do Estado de Minas Gerais.
tanto, é necessário não só o domínio das letras e fonemas, mas,
saber usar socialmente a leitura e a escrita nas práticas cotidianas.
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Neste sentido, o letramento é considerado como o
processo de inserção na cultura escrita. Uma condição para o
Numa sociedade caracteristicamente grafocêntrica exige-
aprendiz cultivar e exercitar práticas sociais de leitura e escrita.
se a utilização da linguagem escrita em diversas situações
Portanto, a alfabetização e o letramento se dão
cotidianas. Pois, vivenciamos práticas de leitura e escrita em
simultaneamente de modo a não dicotomizar o processo ensino-
diversos modos e espaços com funções diversificadas.
aprendizagem. Tendo ciência que um não vem após o outro, nem
10
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
se deve privilegiar um em detrimento ao outro, mas eles se
complementam e se coadunam para um fim em si mesmo.
Devem ser consideradas as características, a seguir
relacionadas:
a)
PERFIL DO EDUCADOR3
O professor alfabetizador tem uma identidade própria
que precisa ser reconhecida pela importância do seu
trabalho. Devido à especificidade do momento no qual a
Devido às especificidades do trabalho a ser desenvolvido
trajetória do aluno delineia-se, o trabalho do professor
nos anos Iniciais de Alfabetização torna-se necessário que a
alfabetizador, deve incluir saberes sistematizados das disciplinas
escola adote critérios para a escolha ou indicação de professores
ou áreas de conhecimento, saberes pedagógicos e saberes
alfabetizadores, assim como dos demais profissionais que atuarão
práticos. Essa última dimensão representa um grande diferencial
na coordenação do projeto de alfabetização da escola, tais como
no perfil de professores alfabetizadores de sucesso, que
supervisor pedagógico. Esses profissionais deverão apresentar
acumulam um “saber fazer” digno de atenção no processo
conhecimentos
reflexivo e nas escolhas da escola.
prévios
sobre
as
atividades
a
serem
desempenhadas, além de uma competência aliada ao perfil
b)
necessário que possibilite o êxito do processo ensino-
complexo quanto os demais conteúdos trabalhados em
aprendizagem.
outros ciclos e níveis de ensino. O professor alfabetizador
O conteúdo de alfabetização é tão elaborado e
precisa dominar o conhecimento em relação a:
3
Texto publicado na Matriz Curricular – Ciclo Alfabetização – Secretaria
Municipal de Educação de Montes Claros, 2008.p.15-16.
•
Pressupostos e implicações político-pedagógicos dos
processos de alfabetização e letramento;
11
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
•
•
•
•
Capacidades dos alunos e como eles valorizam e
atividade física em expansão, as modalidades de linguagem
compreendem a escrita e a própria escolarização
utilizadas, as possibilidades de relacionamento sócio-afetivos e
(aspectos sócio-culturais, cognitivos e atitudinais);
de compreensão de regras.
Conteúdos e conhecimentos lingüísticos que devem ser
d)
enfatizados no Ciclo;
entre a diversidade e a diferença. Essa pluralidade desdobra-
Possibilidades metodológicas mais pertinentes aos
se em dimensões sócio-econômicas, ético-raciais ou, ainda, de
objetivos do ensino (a didática da alfabetização);
gênero. As diferenças, também, dizem respeito aos ritmos de
Instrumentos de avaliação mais adequados ao processo
aprendizagem. É importante que o alfabetizador saiba criar um
(diagnóstico e intervenções).
ambiente de parceria, de troca e de intervenção na sala de aula,
O professor deve promover o convívio e o trabalho
de modo e permitir a cada aluno avançar em relação ao nível em
c)
O
profissional
que
atua
no
Ciclo
Inicial
de
que se encontra.
Alfabetização deve possuir competências e sensibilidade
e)
para o trabalho com alunos na faixa etária de seis anos a
expectativas de sucesso e estimular a autonomia dos alunos.
oito anos. O professor alfabetizador deve se identificar com
Este
alunos da faixa etária própria ao ciclo, entendendo o momento
aprendizagem de todos os seus alunos, independente de sua
que vivem no processo de escolarização e as experiências extra-
origem social, cultural ou de outras diferenças apontadas no
escolares que trazem. Essa faixa etária define um momento
tópico anterior. A motivação para estudar e a disponibilidade
psicológico e cultural da infância que marcará os temas
para aprender são resultantes da valorização que o aluno recebe
preferidos por essas crianças, as brincadeiras vivenciadas, a
quando está aprendendo a ler e escrever, das expectativas
12
O
professor
profissional
alfabetizador
precisa
acreditar
deve
nas
desenvolver
capacidades
de
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
afirmativas em relação às suas possibilidades e da auto estima
demonstrar interesse e compromisso em participar de cursos de
positiva que poderá se consolidar nesse processo.
formação, grupos de estudos, além de relacionar aos
f)
O profissional da alfabetização desenvolve uma atitude
pressupostos teóricos inovadores na busca de compreensão da
de pesquisa em relação à sua atividade e investe na
alfabetização em suas dimensões políticas e sócio-culturais,
socialização de conhecimentos produzidos na área. O
mediante ações e intervenções intencionais e sistematizadas
profissional que atua na área de alfabetização deve se dispor a
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ALFABETIZADOR4
elaborar registros de sua prática, refletindo sobre seus avanços e
dificuldades na escolha de contextos, de estratégias, de materiais
para ensinar a ler e a escrever.
Aliado a relevância de traçar o perfil do alfabetizador,
a
encontra-se o planejamento do trabalho em sala de aula, cuja
perspectiva do trabalho coletivo e compartilhado. A
importância é fundamental para a organização, definição de
perspectiva do trabalho coletivo ou parceria é a de que as
rotinas, pensando tempos e espaços adequados às necessidades do
aprendizagens do professor sejam compartilhadas, contribui
momento.
g)
O
profissional
da
alfabetização
desenvolve
Nessa direção, é imprescindível que seja oferecido à
para maior consistência de seu desempenho em sala de aula,
propiciam
reflexões
sobre
experiências,
conquistas
e
criança,
ao
ingressar
no
espaço
escolar,
um
ambiente
frustrações, espelhadas nas práticas e nos sentimentos dos seus
4
Texto publicado na Matriz Curricular – Ciclo Alfabetização – Secretaria
Municipal de Educação de Montes Claros, 2008.p. 16-17.
pares.
h)
O profissional responsável pela alfabetização participa
de processos de formação continuada. O professor deve
13
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
alfabetizador que possibilite vivenciar situações estimuladoras
escolaridade. Ao exercitar esse fazer, por meio de orientações,
através da interação com variados materiais portadores de textos e
desenvolvendo atividades individuais ou coletivas, debates, o
a utilização do mesmo em prática de letramento. Daí, a
aluno busca por estratégias, a construção de hipóteses para a
necessidade de uma rotina de trabalho entendida como uma
resolução de situações problematizadas, ao mesmo tempo em que
cadência alicerçada na geografia do espaço, nas atividades, o que
se organiza para apresentar, de forma clara, suas conclusões e
possibilita articular o tempo de construção democrática à
sínteses.
construção do conhecimento. Por intermédio desse processo, as
É, também, por meio do planejamento que a escola
crianças desenvolvem normas, ampliam expectativas, definem
constrói seus passos, sua identidade buscando transformar
papéis estabelecem relações, respeitando ritmos. Este processo
intenções em ações concretas.
pedagógico propicia aos professores e a escola, ricos e preciosos
momentos de reflexão coletiva, nos quais têm a oportunidade de
A ROTINA EM SALA DE AULA
exercer sua autonomia propiciada pelos preciosos, visualizados
através da reflexão coletiva.
Planejar e estabelecer uma dinâmica diária de trabalho
Ao planejar, executar e avaliar, tanto a escola quanto
pressupõe promover rotinas para a sala de aula. Organizar as
professores contextualizam e ampliam saberes possibilitando o
atividades e trabalhar de forma sistematizada possibilita a
aprofundamento de estudo, a elaboração de novas estratégias, a
racionalidade do tempo e tranqüilidade ao professor para seguir o
análise e reflexão sobre problemas identificados. Isso demanda,
ritmo preestabelecido, sem
por parte dos profissionais, uma atuação mediadora que propicie,
planejamento seguem juntos na busca da efetiva qualidade da
também, a construção da autonomia pelos alunos ao longo da sua
aprendizagem.
14
improvisos. Assim, rotina e
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
organização da sala de aula, o aluno terá condições de
Conforme Barbosa (2006, p. 122)
no que concerne ao ato educativo, os psicanalistas
afirmam que a delimitação de tempos e espaços é
essencial, pois oferecer tudo é como nada dar.
Assim, reafirma-se a legitimidade e a necessidade
de uma rotina.
adaptar-se e reconhecer-se, apropriando-se desse espaço
com autonomia.
• O uso do tempo – o tempo é primordial na demarcação
das dinâmicas diárias, de modo a possibilitar o controle de
A dinâmica de trabalho deve transformar o processo
ensino-aprendizagem
em
algo
intencional
e
execução das ações num período e espaço determinados
sistemático,
para atingir os objetivos propostos.
ganhando sentido e contando com a participação ativa de cada
estudante. Isso possibilita que ele faça relações com seus
•
A seleção e as propostas de atividades – é necessário
conhecimentos prévios. Além disso, encerrar o dia informando o
que a seleção das atividades propostas seja exposta na sala
aluno sobre o que será estudado no dia seguinte é uma estratégia
de aula, construída e reconstruída diariamente junto com
que gera uma expectativa positiva fazendo com que perceba a
os alunos. Fornecendo-os subsídios para avaliar o que foi
continuidade do processo educativo.
e como foi trabalhado, bem como o que precisa ser
Alguns elementos definem, segundo Barbosa (2006,
retomado.
• A seleção e a oferta de materiais – quanto à seleção e
p.117), os modos de pensar e prescrever uma rotina:
• A organização do ambiente – é preciso que o ambiente
oferta de materiais, o educador deve previamente
múltiplas
organizar os materiais didáticos de modo que eles
habilidades e sensações, a partir da riqueza e diversidades
atendam eficazmente aos objetivos. Uma vez que os
oportunizadas dentro do espaço físico. Pois, através da
recursos, conteúdos e objetivos devem estar imbricados no
seja
favorável
ao
desenvolvimento
de
fazer pedagógico.
15
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Não existe certo ou errado quando se fala em rotina. Cada
também pensada e planejada pelos membros da comunidade
professor descobrirá, no decorrer da prática pedagógica diária, as
escolar. Dessa forma, ela se torna um valioso meio de apuração
ferramentas que melhor se encaixam ao contexto de sua turma e
de informações relevantes ao processo de ensino-aprendizagem e
ao seu estilo de trabalho.
também um veículo de comunicação mais claro e objetivo para
todos os agentes escolares (incluindo, principalmente, os alunos e
AVALIAÇÃO
seus familiares).
Nessa perspectiva, a avaliação ocorre nos
tempos e modos do projeto educativo, provocando uma unidade
A avaliação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
deve exercer uma função formativa e não classificatória. Ela
no processo avaliativo que permite a leitura e aproximação de
toda a comunidade escolar.
serve para planejar, intervir e replanejar a prática pedagógica.
Todo o processo avaliativo evidenciado no projeto
Quando realizada de maneira eficiente, contemplando todos os
educacional não avalia somente as aprendizagens dos alunos,
seus objetivos, exerce um valor fundamental na sala de aula e na
mas, também, a atuação do professor, a eficiência da escola e de
escola, pois valoriza o processo educativo, trazendo mudanças e
seus gestores. Dá pistas e material para a construção e revalidação
melhorias à prática docente e ao desenvolvimento das crianças.
das próximas ações educativas. Impulsiona a escola às inovações
A unidade de ensino em seu Projeto Político Pedagógico,
educacionais e dá suporte à importantes decisões pedagógicas
ou Plano de Ação, precisa ter bem claro para todos os seus
(como agrupamentos ou reagrupamentos temporários, projetos e
agentes um projeto educativo em que a avaliação é um
programas especiais de ensino, etc.).
componente pensado, estruturado de forma clara e realizável para
Três importantes momentos avaliativos na sala de aula
todos. Assim, a avaliação, instrumento de planejamento, deve ser
são: a avaliação inicial (diagnóstica), a avaliação formativa
16
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
(durante todo o processo) e a avaliação somativa (que comunica
aonde se chegou).
A avaliação somativa realiza-se no encerramento do
processo de ensino-aprendizagem e seu objetivo é verificar as
A avaliação inicial, importante aliado ao planejamento do
aprendizagens desenvolvidas pelos alunos em relação aos
professor, é realizada num determinado momento, o início da
conteúdos trabalhados. Ela acontece não para classificar alunos,
etapa educativa. Ela dá pistas a respeito do que a criança já sabe,
mas para valorizar seus progressos, suas conquistas. Possibilita
o que ela ainda não construiu e as possibilidades mais próximas
um importante momento de reflexão sobre a prática pedagógica.
dela. Informa, ainda, “sobre o conhecimento e as capacidades dos
Por fim, é importante ressaltar o papel do professor como
alunos em relação aos novos conteúdos de aprendizagem”
o principal instrumento avaliador na sala de aula. Ele tem sua
(BASSEDAS, 2006).
maneira própria de realizar sua avaliação com a qual dialoga com
A avaliação formativa, não possui um momento concreto
seus
alunos
e seus
contextos, seus
resultados
e suas
para a sua realização. Ela acontece de maneira contínua e paralela
potencialidades. Investigar estes elementos e os processos de
ao processo de ensino-aprendizagem. Ajuda o aluno a progredir
aprendizagem (como a criança aprende) com olhar apurado e
em seu desenvolvimento. Permite ao professor agir em tempo
sensível, registrar e organizar as observações, analisar seus
hábil, a intervir e redirecionar as aprendizagens mais eficazmente.
resultados, comparar as atividades, comunicar a análise e
A avaliação formativa leva o professor a observar
mais metodicamente os alunos, a compreender
melhor seus funcionamentos, de modo a ajustar de
maneira mais sistemática e individualizada suas
intervenções pedagógicas e as situações didáticas
que propõe, tudo isso na expectativa de otimizar as
aprendizagens [...]. (PERRENOUD, 1999).
replanejar a proposta pedagógica, são ações imprescindíveis para
17
um processo de avaliação que se quer formativo e coerente com
uma prática educativa comprometida com o desenvolvimento dos
educandos.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
aos
AVALIAÇÕES EXTERNAS
docentes
educacionais
caminhos
a
seguir
pontuais,
ações
em estudos e
significativas
práticas
para
o
redirecionamento das questões pedagógicas em sala de aula,
Avaliação Externa Municipal
sobretudo, com vistas a melhorar os índices de desempenho dos
O
Sistema
de
Avaliação
Municipal
de
Ensino
alunos e seus níveis de conhecimento. O resultado do SAME de
(SAME) é um instrumento pedagógico da Secretaria Municipal
2010 será publicado como Revista digital, com ISSN: 2236-6075
de Educação para diagnosticar os níveis de aprendizagem dos
e passou a ser aplicado 2 (duas) vezes ao ano, como instrumento
discentes das escolas municipais. Foi criado pela Secretaria
comparativo semestral.
Municipal de Educação de Montes Claros, em 2006 e trata-se de
• No início do ano letivo, para que o professor tenha um
uma avaliação sistêmica censitária aplicada a todos os alunos do
diagnóstico preciso do nível de proficiência de seus
3º, 5º, 7º e 9º ano do Ensino Fundamental e do 5º e 6º períodos
alunos e conhecimento dos descritores e habilidades que
da EJA.
precisam ser enfatizados nos conteúdos de Língua
O SAME foi idealizado para fornecer dados que sejam
Portuguesa,
Matemática
e
Produção
de
Texto,
capazes de revelar a realidade de cada turma e das Unidades de
contextualizados com os demais conteúdos escolares.
Ensino, proporcionando aos docentes, aos gestores e à
• No final do ano letivo, a aplicação do SAME permite
comunidade
escolar
acompanhar,
sistematicamente, o desempenho de seus alunos.
O SAME representa
um progresso na
realizada pelo professor e compará-la com o resultado
pesquisa
educacional da SME, e seus resultados indicam principalmente
18
verificar a aprendizagem da turma a partir da intervenção
anterior, apontando novas perspectivas na construção de
uma educação melhor para todos.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Após a aplicação das avaliações, os dados são entregues
1. Recomendável – 80% a 100% - Configura a aquisição
digitalizados para cada unidade escolar a fim de que diretores e
satisfatória de capacidades para o nível de escolaridade.
supervisores divulguem amplamente para os professores os
2. Intermediário – 50% a 79% - Configura a aquisição
resultados da avaliação censitária aplicada aos alunos. Por meio
parcial de capacidades básicas para o nível de
de relatórios detalhados apresentam-se dados quantitativos de
escolaridade.
forma clara, em planilhas e gráficos para que toda comunidade
3. Baixo Desempenho – 0 a 49% - Configura pouca ou
escolar possa conhecê-los e analisá-los, para se destacar a
nenhuma aquisição de capacidades básicas para o nível
aprendizagem de cada aluno, bem como ser utilizado como
de escolaridade.
instrumento para nortear os trabalhos pedagógicos em novas
práticas de intervenção.
Avaliações Externas Estaduais e Federais sob
Para uma melhor compreensão dos resultados do SAME
são
utilizados descritores
de
proficiência que
orientam
Responsabilidade Logística da Divisão de Avaliação Sistêmica
a
elaboração das avaliações. Esses descritores têm como base a
1. Avaliações estaduais:
Matriz de referência do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita
– CEALE, do Sistema de Avaliação da Educação Básica –
SIMAVE (PROEB): É uma avaliação que contempla
SAEB e Matriz de referência da Secretaria Municipal de
alunos da rede pública (estadual e municipal) de ensino de Minas
Educação de Montes Claros – SME.
Gerais, cujo objetivo é avaliar competências e conhecimentos dos
A escala de proficiência utilizada pela SME vai de 0 a
100 divididas em três níveis:
19
alunos para produzir informações criteriosas, que possibilitem aos
gestores identificar problemas e tomar decisões fundamentadas,
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
destinadas à melhoria da qualidade dos serviços educacionais.
diagnosticar possíveis insuficiências das habilidades de leitura e
Essa avaliação acontece uma vez por ano para os alunos do 5º e
escrita. Essa avaliação acontece em dois momentos do ano letivo,
9º anos do ensino fundamental.
sendo no início e no final de cada ano para os alunos do 2º ano de
PROALFA: É uma avaliação que contempla alunos da
alfabetização do ensino fundamental.
rede pública (estadual e municipal) de ensino de Minas Gerais.
Prova Brasil: É uma avaliação para diagnóstico em larga
Ela tem como objetivo determinar o nível de leitura e escrita
escala, desenvolvida pelo INEP/MEC, com o objetivo de avaliar a
alcançado, para que sejam realizadas intervenções pedagógicas
qualidade do ensino oferecido pelo Sistema Educacional
com alunos de oito anos de idade, a fim de que possam ler e
Brasileiro a partir de testes padronizados e questionários
escrever plenamente. Essa avaliação também acontece uma vez
socioeconômicos. Essa avaliação ocorre de dois em dois anos
por ano para o 3º ano do ensino fundamental, sob a forma
para os alunos dos 5º e 9º anos do ensino fundamental da rede
censitária e amostral com alunos de baixo desempenho.
pública e urbana de ensino. Sua aplicação, bem como todo o
processo de correção e divulgação dos resultados é de inteira
2. Avaliações Federais
Provinha Brasil: É um instrumento pedagógico, sem
finalidades classificatórias, que fornece informações sobre o
processo de alfabetização aos professores e gestores das redes de
ensino. Tem o objetivo de avaliar o nível de alfabetização dos
alunos/turma nos anos iniciais do ensino fundamental, bem como
20
responsabilidade do MEC.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Matriz de Referência e os Descritores5
habilidades são decompostas em descritores, que têm a função
de avaliar as unidades mínimas de cada habilidade.
Matriz de referência é um documento que se organiza
em subconjuntos de habilidades correspondentes ao nível da série
ou ano de escolaridade dos alunos a serem avaliados. Também
leva em conta as concepções de ensino e aprendizagem da área,
mas é composta apenas por um conjunto delimitado de
habilidades e competências definidas em unidades denominadas
descritores, agrupadas em tópicos (Língua Portuguesa) e Temas
(Matemática) que compõem a matriz de uma dada disciplina em
avaliações dos tipos Prova Brasil e SAEB. Assim o descritor é
uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais
desenvolvidas pelo aluno, que traduzem certas competências e
habilidades. Os descritores indicam habilidades gerais que se
esperam dos alunos e constituem a referência para seleção de
itens que devem compor uma prova de avaliação.
5
As
Adaptado do Material Língua Portuguesa e Matemática – SAEB/PROVA BRASIL –
INEP.
21
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
22
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
operacionalização e instrumentalização do trabalho docente,
LÍNGUA PORTUGUESA
visando à organização do processo de alfabetização de forma que
O ensino da Língua Portuguesa destina-se a preparar o
não haja rupturas durante o processo de aprendizagem.
aluno para lidar com as linguagens em suas diversas situações
O ensino da Língua Portuguesa nos Anos Iniciais requer
sociais, tendo em vista, seu uso e manifestações. O domínio da
muito dinamismo, as aulas devem ser inovadoras e dinâmicas,
língua materna revela-se de fundamental importância para o
com o objetivo de favorecer o aprendizado, proporcionando aos
acesso às demais áreas do conhecimento. Ela media o processo de
educandos o prazer de aprender.
ensino-aprendizagem
dotando
o
aluno
de
determinadas
Segundo Soares (2003), “a alfabetização consiste na ação
de ensinar a ler e a escrever, já o letramento pressupõe o estado
habilidades importantes para o seu desenvolvimento.
O trabalho com a Língua Portuguesa deve ser planejado
ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever”.
com finalidades definidas, para que o aluno adquira novos
É imprescindível que as atividades sejam significativas,
conhecimentos e venha a progredir na apropriação do saber já
que valorize os conhecimentos dos alunos e suas vivências, uma
construído.
vez que, as oportunidades precisam ser adequadas para que os
A partir das concepções tratadas pelo Centro de
alunos descubram a leitura e a escrita como uma forma de prazer
Alfabetização Leitura e Escrita - CEALE, o Ciclo Inicial de
e interação social. Além disso, deve-se favorecer o contato
Alfabetização do Ensino Fundamental redirecionou o trabalho
sistematizado com diferentes tipos e gêneros textuais com
pedagógico com a leitura e a escrita, tendo em vista os objetivos e
práticas que incentivem o aprendizado e o interesse da criança.
capacidades que se pretende avaliar e alcançar. Um dos principais
objetivos
23
propostos
pelo
CEALE
é
contribuir
para
a
Essa versão preliminar da Proposta Curricular de Língua
Portuguesa está organizada em Eixos, Capacidades/Habilidades,
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Conteúdos/Conceitos, Detalhamento por ciclo, e, a Abordagem,
1 - Os Eixos da Proposta Curricular de Língua Portuguesa
por ano de escolaridade. No que diz respeito à abordagem, é
importante salientar que sua função é facilitar o planejamento não
devendo com isso, descartar as características da escola, da turma
ou do contexto social da qual fazem parte. Nessa concepção,
propõe-se o trabalho considerando os seguintes eixos norteadores:
“Compreensão e valorização da cultura escrita, Apropriação do
sistema de escrita, Leitura, Produção escrita, Desenvolvimento da
oralidade e Conhecimentos ortográficos e lingüísticos”. Este
trabalho toma por base a concepção de ensino pautado na cultura
da alfabetização e letramento propostos pelo CEALE que
privilegia um contato organizado, sistematizado e constante com
os diferentes tipos de manifestação escrita.
De acordo com o CEALE (2003), alfabetização e
letramento são processos diferentes, cada um com suas
especificidades, mas complementares, inseparáveis e ambos são
indispensáveis no processo de aprendizagem. Não se trata de
escolher ou de valorizar um ou outro, mas de se alfabetizar
letrando, ou seja, esta é uma maneira articulada e simultânea.
24
O eixo “Compreensão e valorização da cultura escrita”
compreende o processo de alfabetização aliado ao letramento, ou
seja, um depende do outro para a inserção da criança no mundo
letrado. Para isso é necessário que o aluno assimile os usos
sociais da escrita, dominando de fato, as capacidades necessárias
para o seu entendimento ao longo do ciclo de alfabetização.
Já o eixo “Apropriação do sistema de escrita” trata dos
conhecimentos que os alunos necessitam assimilar para
compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no
sistema alfabético, bem como, a ortografia na Língua Portuguesa.
Por isso, o trabalho realizado pelo professor deve voltar-se para a
diversidade e ao mesmo tempo, ser sistemático, articulado e
sequencial. Essa forma de trabalho possibilitará aos alunos
experiências de leitura e escrita diferenciadas, contribuindo para a
ampliação de seus conhecimentos.
O bom desempenho escolar depende do aprendizado da
“Leitura”, pois a criança que adquire as capacidades propostas
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
nesse eixo irá desenvolver competências cognitivas necessárias às
deve possuir um
demais áreas do conhecimento. O ato de ler ativa uma série de
(CAVALCANTE, 1997). A competência leitora do aluno também
ações na mente do leitor. Por meio delas, ele extrai informações,
é definida pela sua familiaridade em relação aos textos propostos,
faz inferências e amplia o vocabulário.
o que por sua vez, é construído ao longo das oportunidades que
As estratégias de leitura são importantes para o
momento especial
em
nossa rotina”.
lhes são oferecidas no ambiente escolar e em outros contextos.
desenvolvimento de uma mente leitora na criança. Este período é
Quanto à “Produção escrita” esta, pode ser considerada
o momento mais propício para provocar situações que despertem
como uma representação da linguagem ou como um código de
a criança ao entusiasmo pela leitura, motivando-a para que
transcrição gráfica das unidades sonoras. “A invenção da escrita
adquira o fascínio pelo mundo letrado.
foi um processo histórico de construção de um sistema de
Seguindo a definição de Cegalla, a leitura consiste na
representação, não um processo de codificação”. (FERREIRO
2001).
arte de ler: a leitura permite uma viagem no tempo
e no espaço. [...] Já o ato de ler consiste em
percorrer com a vista os sinais gráficos de uma
língua, decifrando e interpretando, em silêncio ou
em voz alta. (CEGALLA, 2008, p. 535-536).
A
produção
escrita
deve
ser
contextualizada
ao
conhecimento da utilidade da escrita na vida individual e coletiva,
além da apropriação de seus usos, de forma gradativa, sempre
com vistas a sua ampliação e atualização.
A leitura diária é importante para que as crianças possam
O “Desenvolvimento da oralidade” é iniciado antes da
construir um repertório próprio de histórias, em uma linguagem
chegada dos alunos no âmbito escolar, através da vivência e das
diferente da fala cotidiana e da língua que se escreve. “A leitura
experiências que adquiriram anteriormente. A linguagem é um
entra na sala de aula como fato comum, mas tão importante que
elemento bastante relevante no cotidiano, pois se trata do
25
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
principal instrumento de comunicação entre as pessoas. Para o
aluno a reflexão e a compreensão. As atividades devem promover
desenvolvimento da linguagem oral, podem ser desenvolvidas em
a observação e formulação de hipóteses para que os alunos
sala de aula: produções coletivas de texto, organização da rotina
confrontem suas descobertas. De acordo com os Parâmetros
diária com os alunos, decisões coletivas sobre assuntos de
Curriculares Nacionais (1997), ainda que tenha um forte apelo à
interesses comuns, planejamento de festas, torneios esportivos e
memória, a aprendizagem da ortografia não é um processo
outros.
passivo: trata-se de uma construção individual, para a qual a
O papel da escola consiste em oportunizar ao educando, o
intervenção pedagógica tem muito a contribuir.
acesso às variedades lingüísticas socialmente privilegiadas e que
configuram a chamada “língua padrão”. Porém a escola não deve
2 - Gêneros Textuais
desprezar e nem desvalorizar os conhecimentos prévios ou a
comunicação oral trazidos pelos alunos, pois se constituem em
sua identidade e foram adquiridos ao longo das suas interações
em família e em sociedade.
No que diz respeito aos “Conhecimentos ortográficos e
lingüísticos”, o professor deve promover um clima de
aprendizagem em que o aluno tenha um motivo para escrever
corretamente.
Conforme Moraes (1998), as distintas dificuldades
ortográficas exigem diferentes estratégias de ensino, que levem o
26
Nas diferentes situações comunicativas que a escola
oferece, o aluno defronta-se com a necessidade de lidar com
diversos gêneros de discursos que podem circular em forma de
linguagem escrita ou oral. Cada gênero textual tem características
próprias e específicas e assim pode ser identificado. Isso acontece
porque a situação de produção desses gêneros de texto é marcada
por elementos próprios, pois apresentam distintas finalidades.
Quando entram na escola, os textos que circulam socialmente
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
cumprem um papel referencial, servindo de repertório textual e
suporte de atividade intertextual.
Os
Parâmetros
Curriculares
Neste trabalho o que se pretende é que o aluno seja
progressivamente produtor e leitor do próprio texto.
Nacionais
de
Língua
A diversidade textual que existe fora da escola pode e
Portuguesa (1997) propõem o trabalho com os gêneros textuais
deve estar a serviço da expansão do conhecimento letrado,
com o objetivo de inserir os alunos no mundo letrado e na vida
fazendo parte da vida do aluno.
social, tendo em vista sua emancipação e crescimento intelectual.
brasileiras, principalmente as que são atendidas pelo sistema
Cabe a escola, portanto viabilizar o acesso do aluno ao universo
público de ensino, em sua experiência pré e extra-escolar, tem
de textos que circulam socialmente, ensinando-os a produzi-los e
acesso restrito à escrita e desconhece muitas de suas
a interpretá-los, porém, isso não impede o trabalho com textos em
manifestações e utilidades. Em razão disso, é importante que a
outras disciplinas, ao contrário, todas as disciplinas têm a
escola propicie aos alunos acesso aos diferentes gêneros e
responsabilidade de ensinar a utilizar os textos de que fazem uso,
suportes de textos escritos e lhes possibilite a vivência e o
mas é o ensino da Língua Portuguesa que deve tomar para si o
conhecimento de diversos espaços de produção.
papel de fazê-lo de modo mais sistemático.
Segundo Naspolini,
A maioria das crianças
A convivência com a riqueza de recursos pedagógicos fará
com que o aluno tenha mais prontidão para o processo de ensino
aprendizagem, uma vez que, os aspectos diferenciados dos textos
a organização e distribuição dos diversos gêneros
textuais nas aulas semanais e ao longo do ano
depende das características dos alunos, do
momento de sua inclusão no planejamento, do
nível de aprofundamento desejado. (NASPOLINI,
2008).
27
e das aulas instigarão a curiosidade do educando.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE PORTUGUÊS - VERSÃO PRELIMINAR - 1º, 2º e 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreensão e Valorização da cultura escrita
EIXOS
28
CAPACIDADES
1.1- Conhecer, utilizar e
valorizar os modos de
produção e circulação da
escrita na sociedade.
CONTEÚDOS/
CONCEITOS
• Vivência e conhecimento
de
ações,
valores,
procedimentos
e
instrumentos que constituem
o mundo letrado.
• Participação ativa
na cultura escrita pela
ampliação da convivência e
do conhecimento da língua
escrita.
DETALHAMENTO
A compreensão da cultura escrita, pelos alunos, vem de um processo de
integração no ambiente letrado, seja através da vivência numa sociedade que
faz uso generalizado da escrita, seja através da apropriação de conhecimentos
da cultura escrita especificamente trabalhados na escola. Esse processo
possibilita aos alunos compreenderem os usos sociais da escrita e,
pedagogicamente, pode gerar práticas e necessidades que darão significado às
aprendizagens escolares e aos momentos de sistematização propostos pelo
professor.
Estar ativamente inserido na cultura escrita significa ter comportamentos
letrados, atitudes e disposições frente ao mundo da escrita (como o gosto pela
leitura), saberes específicos relacionados à leitura e à escrita que possibilitam
usufruir de seus benefícios. A compreensão do funcionamento da escrita e a
inserção nas práticas do mundo letrado incluem as capacidades de ler e
escrever autonomamente, mas não dependem exclusivamente dessas
capacidades. A compreensão geral do mundo da escrita é tanto um fator que
favorece o progresso da alfabetização dos alunos como, uma conseqüência da
aprendizagem da língua escrita na escola. Por isso é um dos eixos a serem
trabalhados desde os primeiros momentos do percurso de alfabetização. Isso
significa promover simultaneamente a alfabetização e o letramento.
Para tanto, é importante que a escola, pela mediação do professor, proporcione
aos alunos o contato com diferentes gêneros e suportes de textos escritos e
lhes possibilite vivência e conhecimento:
• Dos espaços de circulação dos textos (no meio doméstico, dos espaços
institucionais de manutenção, preservação, distribuição e venda de
material escrito - bibliotecas, livrarias, bancas, etc.)
• Das formas de aquisição e acesso aos textos (compra, empréstimo e troca
de livros, revistas, cadernos de receita, etc.)
• Dos diversos suportes da escrita (cartazes, outdoors, livros, revistas,
ABORDAGEM POR
ANO
1º
2º
3º
I/T
T/C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
•
1.2- Conhecer os usos e
funções sociais da escrita.
1.3Reconhecer
as
funções de diferentes
formas de acesso à
informação
e
ao
conhecimento através da
língua escrita, bem como
as suas funções específicas
(bibliotecas, bancas
de
revista,
livrarias,
Internet, etc.) e saber
utilizá- las.
29
Suporte
textual
tipos,
formato,
características,
finalidade/função. Gêneros
textuais:
• Finalidades e
funções
dos
gêneros
textuais.
• Características
dos
gêneros
textuais
(elementos comuns em todos
os textos do mesmo gênero.
• Tipos de
linguagem,
locutor
e
interlocutor.
• Formatação de
gêneros textuais diversos.
folhetos publicitários, murais escolares, livros escolares, etc.)
Dos instrumentos e tecnologias utilizados para o registro escrito (lápis,
caneta, cadernos, máquinas de escrever, computadores, etc.)
No dia-a-dia dos cidadãos, as práticas de leitura e escrita estão presentes em
todos os espaços, a todo momento, cumprindo diferentes funções. Há escritas
públicas que funcionam como documentos (o dinheiro, o cheque, as contas a
pagar, o vale-transporte, a carteira de identidade), outras que servem como
formas de divulgação de informações (o letreiro dos ônibus, os rótulos dos
produtos, as embalagens de defensivos agrícolas, os avisos, as bulas de
remédio, os manuais de instrução), outras permitem o registro de
compromissos assumidos entre as pessoas (os contratos, o caderno de fiado),
outras viabilizam a comunicação à distância (nos jornais, nas revistas, na
televisão), outras regulam a convivência social (as leis, os regimentos, as
propostas curriculares oficiais); outras, ainda, possibilitam a preservação e a
socialização da ciência, da filosofia, da religião, dos bens culturais (nos livros,
nas enciclopédias, na Bíblia).
O trabalho com esta capacidade deve possibilitar ao aluno ser capaz de fazer
escolhas adequadas, ao participar das práticas sociais de leitura-escrita, porque
o interesse e a própria disposição positiva para o aprendizado tendem a se
acentuar com a compreensão da utilidade e relevância daquilo que se aprende.
Trabalhar os conhecimentos e capacidades envolvidos na compreensão dos
usos e funções sociais da escrita implica, em primeiro lugar, trazer para a sala
de aula e disponibilizar para observação e manuseio pelos alunos, muitos
textos, pertencentes a gêneros diversificados, presentes em diferentes suportes.
Mas implica também, ao lado disso, orientar a exploração desses materiais,
valorizando os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele deduções
e descobertas, explicitando informações desconhecidas.
Para trabalhar esse aspecto da capacidade o professor pode:
• Introduzir o gênero, possibilitando o manuseio, pelo aluno, de exemplares
que circulam socialmente, possibilitando sua familiarização. (ex.: gênero
a ser trabalhado – convite – levar e pedir que os alunos levem para a sala
de aula, convite de casamento, aniversário, missa de 7º dia, formatura,
I/T
T/C
C/R
I/T
T/C
C/R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
30
1.4- Conhecer os usos da
escrita na cultura escolar.
- suportes textuais
1.5- Compreender a escrita
no contexto escolar em
suportes como quadro de
giz, cartaz, aviso, livro,
revista, gibi e saber usar
instrumentos
como
caderno, folha de papel,
tela do computador, etc.
- redatores de textos
(computador, papel e caneta,
etc)
chá de panela, chá de bebê, etc. para serem manipulados pela turma sob a
orientação do professor).
• Trabalhar sistematicamente identificando, sob orientação do professor, a
característica de formatação e linguagem de cada gênero, considerando
sua finalidade e o destinatário.
• Refletir também sobre o que é comum em todos os textos do mesmo
gênero independentemente de sua finalidade e destinatário, o que é
diferente e as causas dessa diferença.
Para consolidar, o professor poderá criar situações de:
• Elaboração e uso do gênero estudado;
• Comparação de gêneros textuais diversos para a compreensão de suas
funções, suportes e características;
• Conhecimento e classificação, pelo formato, de diversos suportes da
escrita, tais como livros, revistas, jornais, folhetos;
• Identificação das finalidades e funções da leitura de alguns textos a partir
do exame de seus suportes;
• Relacionamento entre suporte e possibilidades de significação do texto.
O desenvolvimento dessa capacidade implica:
• Conhecer para que servem e como são usados os suportes e instrumentos
de escrita (livro didático, livros de histórias, caderno, bloco de escrever,
papel ofício, cartaz, lápis, borracha, computador) no cotidiano da escola.
• Identificar suas peculiaridades físicas (tamanho, formato, disposição e
organização do texto escrito, tipo de letra, recursos de formatação do
texto, interação entre linguagem verbal e as linguagens visuais).
• O professor pode utilizar-se de atividades que possibilitem a exploração
sistemática, em sala de aula, das especificidades dos suportes e
instrumentos de escrita usuais na escola, tais como:
nos livros e nos cadernos, como se faz a sequenciação do texto nas
páginas (frente e verso, página da esquerda e página da direita,
numeração);
como se dispõe o escrito na página (margens, parágrafos,
espaçamento entre as partes, títulos, cabeçalhos);
como se relacionam os escritos e as ilustrações;
I/T
T/C
C/R
I/T
T/C
C/R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.6Desenvolver
as
capacidades
necessárias
para o uso da escrita no
contexto escolar.
- Observação, análise e
utilização dos instrumentos
de escrita no cotidiano
escolar.
2-Apropriação do
Sistema de Escrita
1.7- Saber usar os objetos
de escrita presentes na
cultura escolar.
31
como se sabe o nome de um livro e quem o escreveu, qual a sua
editora e sua data de publicação;
como se faz para localizar, no livro didático ou no livro de histórias,
uma informação desejada, como se consulta o índice, o sumário;
como a sequenciação do texto, sua disposição na página, sua relação
com as imagens e ilustrações funcionam no computador;
qual a melhor maneira de dispor um texto num cartaz, que tipo de
letra e que recursos gráficos devem ser usados (lápis de escrever,
lápis de cor, caneta esferográfica, tinta guache);
Saber manusear os livros didáticos e de literatura infantil, usar de maneira
adequada os cadernos, saber segurar e manipular o lápis de escrever, os lápis
de colorir, a borracha, a régua, o apontador, a caneta, sentar corretamente na
carteira para ler e escrever, cuidar dos materiais escolares, lidar com a tela, o
“mouse” e o teclado do computador, são algumas das aprendizagens que os
alunos precisam desenvolver logo que entram na escola.
1.8Desenvolver
capacidades
específicas
para escrever.
- Disposição da escrita no
papel
- Utilização de letra legível.
- Utilização dos diversos
tipos de letra.
O desenvolvimento dessa capacidade supõe possibilitar ao aluno ser capaz
traçar corretamente as letras, fazendo uso dos tipos de letras, inclusive da letra
cursiva. Organizando o texto no papel conforme padrão textual e estético.
2.1Compreender
diferenças entre a escrita
alfabética e outras formas
gráficas.
Identificação e diferenciação
entre a escrita alfabética e
outras formas gráficas: letras
e desenhos; letras e rabiscos;
letras e símbolos gráficos
(asteriscos,
sinais
matemáticos,
sinais
de
trânsito, etc.).
O aluno precisa diferenciar letras de números e de outros símbolos. Deve
reconhecer, por exemplo, um texto que circula socialmente ou um sequência
que apresenta somente letras, ou que apresenta letras e números e outros
símbolos.
É o contato com essas tantas situações comunicativas que propiciará ao aluno
o desenvolvimento dessa capacidade. E o professor deve estar atento para isso,
oportunizando aos alunos o contato com textos que se componham dos
diversos símbolos gráficos, de maneira que eles compreendam o seu
significado no contexto.
Quanto à distinção entre letras e outros símbolos significativos, é possível
I/T
T/C
C/R
I/T
T/C
C/R
I/T
T/C
C/R
I/T/C
R
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.2- Dominar convenções
gráficas.
- Orientação e alinhamento
da escrita na Língua
Portuguesa
-Delimitação de palavras e
frases.
32
propor aos alunos que procurem saber ou levantar hipóteses sobre a presença
dos símbolos, como, por exemplo, o que representam os números, os ícones,
as figuras, em calendário, listas telefônicas, folhetos com preços de
mercadorias, etc.
Nos textos essa capacidade pode se desenvolver com atividades como:
• Leitura de textos em que haja grande quantidade de números.
• Leitura de textos que contenham letras, números, desenhos: carta
enigmática, cartões de visitas, etc., mostrando as diferenças entre
eles, inclusive dos sinais de pontuação.
Dois tipos de convenção gráfica fundamentais no sistema de escrita do
português precisam ser compreendidos pelos alfabetizandos logo no início do
aprendizado:
• Nossa escrita se orienta de cima para baixo e da esquerda para a
direita;
• Há convenções para indicar a segmentação de palavras (espaços em
branco) e frases (pontuação). Por isso se recomenda que sejam
introduzidos e trabalhados sistematicamente no 1º ano do Ciclo,
objetivando-se a sua consolidação.
Distribuição espacial do texto no suporte.
•
Frente e verso da folha;
• Escrita dentro das margens, a partir da margem esquerda.
É bom que os alunos comecem por perceber e aprender a direção
convencional e que, aos poucos, possam analisar outras disposições da escrita,
em diferentes materiais. A exploração dos gêneros textuais que subvertem o
alinhamento e/ou a direção mais freqüentes deve ser feita tomando-se como
ponto de referência a orientação convencional.
Num momento posterior do processo, um objetivo a alcançar será, por
exemplo, ensinar aos alunos os princípios direcionais da leitura de gráficos e
tabela.
No início do processo, uma atividade que contribui para o aprendizado da
orientação e do alinhamento convencionais é o professor assinalar com o dedo
as linhas dos textos que lê, para que os alunos observem a direção da leitura.
Nesse caso, o professor atua como modelo e, ao mesmo tempo, cria
I/T/C
R
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.3- Compreender a função
de
segmentação
dos
espaços em branco e da
pontuação de final de
frase.
- Segmentação dos espaços
em branco e a pontuação de
final de frase.
2.4- Reconhecer unidades
fonológicas.
Reconhecimento
de
unidades
fonológicas:
fonemas, sílabas, rimas,
terminações de palavras.
-Identificação
fonema/grafema em
conjunto de palavras.
33
de
um
oportunidade para os alunos observarem a relação existente entre o que ele lê
e os signos escritos presentes no texto. Progressivamente, os alunos deverão
ganhar autonomia, lendo por conta própria textos que ocupam linhas inteiras
ou que se organizam em colunas, além de poemas de diferentes configurações.
Um outro aspecto importante da organização do sistema alfabético está
relacionado com o fato de que a linearidade da escrita tem características
diferentes da linearidade da fala.
Para quem já sabe ler, esse conhecimento parece muito simples e é acionado
quase que de forma automática. No entanto, para um aprendiz iniciante, as
questões decorrentes desse fato podem não ter sido ainda percebidas e
representar grande dificuldade. O professor precisa ficar atento para orientar
seus alunos para o significado dos espaços em branco entre as palavras
(segmentação) e a importância da pontuação no final de frase.
Tanto a fala quanto a escrita são produzidas em seqüência linear, isto é, "som"
depois de "som", ou letra depois de letra, palavra depois de palavra, frase
depois de frase. Mas um dos pontos fundamentais no início da alfabetização é
compreender que essa linearidade acontece de maneira diferente na fala e na
escrita. As marcas que usamos na escrita para distinguir palavras, frases e
seqüências de frases não são "óbvias" nem "naturais", são convenções sociais
que precisam ser ensinadas e aprendidas na escola. Uma maneira de chamar a
atenção dos alunos para as marcas de segmentação da escrita é, ao fazer a
leitura oral em sala de aula, solicitar que eles próprios identifiquem os
diferentes marcadores de espaço (espaçamentos entre as palavras, pontuação,
parágrafos). Um recurso muito interessante é o trabalho com textos fatiados
em parágrafos, frases, palavras.
Esta capacidade desenvolve-se utilizando atividades orais e o professor deve
envolver os alunos em brincadeiras como cantigas de roda, jogos, travalínguas e a criação de nova.
Desenvolver a consciência fonológica significa: identificar e discriminar os
diferentes sons da língua. Ela é fundamental para que o aluno perceba a
correspondência entre sons e letras (fonemas/grafemas).
O professor deve utilizar-se de atividades como:
• Exploração oral de sílabas, rimas, aliterações (repetição de um
I/T/C
R
R
I/T/C
R
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
- Composição de palavras a
partir de sílabas.
-Decomposição
e
recomposição de palavras
em sílabas.
34
2.5- Conhecer o alfabeto.
- Alfabeto (identificação das
letras e reconhecimento da
ordem alfabética).
2.6- Compreender a
categorização gráfica e
funcional das letras.
- Função social da ordem
alfabética.
fonema numa frase ou numa palavra. Ex. Quem com o ferro fere,
com o ferro será ferido), terminações semelhantes de palavras em
jogos, desafios e parlendas.
• Associação de palavras ao nome do objeto;
• Imitação de sons;
• Identificação, ao ouvir uma palavra, do número de sílabas
(consciência silábica);
• Identificação da sonoridade de sílaba consoante/vogal em princípio
ou final de palavras.
• Decomposição oral de palavras em sílabas.
• Recomposição oral de palavras a partir das sílabas.
O alfabetizando precisa identificar, oralmente, o número de sílabas que
compõe uma palavra ao ouvir a pronúncia de palavras (monossílabas,
dissílabas, trissílabas, polissílabas; com diferentes estruturas.
Isso significa que o professor deve apresentar aos alunos o alfabeto e
promover situações que possibilitem a eles a descoberta de que se trata de um
conjunto estável de símbolos “as letras” cujo nome foi criado para indicar um
dos fonemas que cada uma delas pode representar na escrita. Isso permite uma
visão do conjunto, que facilita a compreensão do todo e a distinção de cada
unidade, além de dar condição aos alunos de ampliarem sua compreensão da
cultura escrita, familiarizando-se com um conhecimento de grande utilidade
social, visto que muitos dos nossos escritos se organizam pela ordem
alfabética.
É importante que todas as letras estejam visíveis na sala de aula, para que os
alunos, sempre que for necessário, tenham um modelo para consultar.
Conhecer o alfabeto implica, ainda, que o aluno compreenda que as letras
variam na forma gráfica e no valor funcional. Cabe ao professor possibilitar ao
aluno compreender que as variações gráficas seguem padrões estéticos, mas
são também controladas pelo valor funcional que as letras têm. As letras
desempenham uma determinada função no sistema, que é a de preencher um
determinado lugar na escrita das palavras. Portanto, é preciso conhecer a
categorização das letras, tanto no seu aspecto gráfico, quanto no seu aspecto
funcional (quais letras devem ser usadas para escrever determinadas palavras
I/T
T/C
R
I/T
T/C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.7Compreender
natureza alfabética
sistema de escrita
a
do
- Valor da posição das letras
nas palavras, com vista à
compreensão da natureza
alfabética do sistema de
escrita.
- Quantidade, variação e
posição das letras nas
palavras.
35
e em que ordem). Apesar das diferentes formas gráficas das letras em nosso
alfabeto (maiúsculas, minúsculas, imprensa, cursiva), uma letra permanece a
mesma porque exerce a mesma função no sistema de escrita, ou seja, é sempre
usada da maneira exigida pela ortografia das palavras ( uma letra, apesar de
ter grafias diferentes, representa o mesmo fonema)
O aluno precisa aprender que não pode escrever uma letra em qualquer
posição numa palavra, porque as letras representam fonemas, os quais
aparecem em posições determinadas nas palavras.
Essa capacidade pode se desenvolver com atividades que utilizem, por
exemplo, nomes de alunos que tenham uma letra com sons diferentes e fazer a
análise, juntamente com eles. Para trabalhar a função social da ordem
alfabética, o professor deve apresentar para os alunos instrumentos como
enciclopédias, dicionários, catálogos, diários de classe, agendas.
É importante que os alunos manuseiem esses materiais e exercitem o seu uso
em atividades como: onde colocar o seu nome na agenda; onde encontrar uma
palavra nova surgida em um texto para ver o seu significado (no dicionário),
entre outras; construir a agenda de endereços da turma; organizar os times em
ordem alfabética; procurar, no catálogo, o telefone do pai de um colega;
procurar, na enciclopédia, a biografia de um poeta ou escritor. Todas essas
atividades devem ser sempre junto com o professor, uma vez que os alunos
estão em processo de alfabetização. É importante que haja compromisso real
nessas atividades. Não apenas colocar em ordem alfabética uma série de
palavras.
Um sistema de escrita é alfabético quando seu princípio básico é o de que
cada som é representado por uma letra. A compreensão disso se dá quando o
aluno entende que a escrita é a correspondência letra (grafema) e som
(fonema).
Muitas crianças chegam à escola desconhecendo a representação da escrita.
Elaboram hipóteses variadas: uns acham que se escreve representando as
palavras através de desenhos, outros acreditam que se usam letras ou símbolos
para representar o que se quer escrever e acreditam, ainda, que objetos
grandes se escrevem com muitas letras, outros pensam que cada letra
representa uma sílaba, hipóteses já descritas nos estudos da psicogênese da
I/T
T/C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.8- Dominar as relações
entre grafemas e fonemas.
2.9 - Dominar
regularidades ortográficas
36
Reconhecimento
das
relações entre fonemas e
grafemas, com vista ao
domínio das regularidades
ortográficas.
língua escrita.
É muito importante que o professor saiba reconhecer e valorizar essas etapas
que são fundamentais na aquisição do sistema de escrita pelo aluno.
Um conhecimento básico que os alunos precisam adquirir, no seu processo de
alfabetização, diz respeito à natureza da relação entre a escrita e a cadeia
sonora das palavras que eles tentam escrever ou ler. É necessário que o
professor saiba identificar e compreender o raciocínio feito pelos alunos, para
conseguir orientá-los com sucesso na superação das hipóteses e na descoberta
da explicação do sistema de escrita do português.
Essa capacidade pode se desenvolver com atividades como: bingo, textos com
lacunas, colocação de palavras em ordem alfabética, confronto entre a escrita
produzida pelo/a alfabetizando/a e a escrita padrão.
Apropriar-se do sistema de escrita depende fundamentalmente de
compreender um princípio básico que o rege: os fonemas, unidades de som,
são representados por grafemas na escrita. Grafemas são letras ou grupos de
letras, entidades visíveis e isoláveis. Exemplos: a, b, c, são grafemas; qu, rr,
ss, ch, lh, nh também são grafemas. Os fonemas são as entidades elementares
da estrutura fonológica da língua, que se manifestam nas unidades sonoras
mínimas da fala. É preciso, então, que o aluno aprenda as regras de
correspondência entre fonemas e grafemas, a partir do tratamento explícito e
sistemático encaminhado pelo professor na sala de aula.
Compreender as relações entre grafemas e fonemas é decisivo para que o
aluno se aproprie, além do sistema de escrita, da ortografia das palavras.
É no processo de alfabetização que o aluno começa a perceber que a fala é tão
diferente da escrita, não só no aspecto ortográfico. É importante que o aluno
aprenda as regras de correspondência entre fonemas e grafemas, a partir da
intervenção sistemática encaminhada pelo professor em sala de aula.
As regras de correspondência são variadas, ocorrendo algumas relações mais
simples e regulares e outras mais complexas, que dependem da posição do
fonema-grafema na palavra, ou dos fonemas/grafemas que vem antes ou
depois. Essa capacidade pode se desenvolver com atividades como:
• Observar, discutir as regras através de jogos ortográficos, palavras
cruzadas, charadas, caça-palavras, correção orientada de textos.
I
I
T/C
T/C
T/C
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
•
Trabalhar os nomes dos alunos de forma a possibilitar aos mesmos
compreender que as letras obedecem a uma sequência e que não são
escolhidas e escritas aleatoriamente.
• Trabalhar palavras que tenham sentido para o aluno a partir dos
textos lidos e/ou aproveitando os temas transversais trabalhados na
escola e deixá-las expostas nas salas.
• Se a escola trabalha com o método de silabação a partir de uma
palavra chave, é interessante que, o professor trabalhe essas palavras
com os alunos de forma a assegurar que eles as reconheçam em
qualquer contexto e saibam ortografá-las.
As relações entre grafemas e fonemas, na maior parte dos casos, não são
biunívocas (isto é, não há um só grafema para representar determinado
fonema, o qual, por sua vez, só pode ser representado por aquele grafema) e,
além disso, elas envolvem diferentes graus de dificuldade. Por isso é
particularmente recomendável que, nesse momento do ensino da escrita, a
sistematização em sala de aula se oriente pelo critério da progressão, indo do
mais simples para o mais complexo: dos casos nos quais os valores atribuídos
aos grafemas independem do contexto para os casos nos quais os valores dos
grafemas dependem do contexto. São exemplos de grafemas que não
dependem do contexto das letras: p, b, t, d, f, v. E também, grupos de letras,
como o dígrafo nh, que representa sempre o mesmo fonema e é a única
possibilidade de grafar esse fonema em português.
37
3 - Leitura
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
38
2.10- Dominar
irregularidades
ortográficas
- Irregularidades ortográficas
Ao trabalhar essa capacidade é preciso que o professor analise o nível de
competência de escrita dos alunos e suas dificuldades com base nos textos
produzidos por eles e as utilize para ensinar os princípios ortográficos
corretos.
As maiores dificuldades para o aprendiz dominar o sistema ortográfico do
português se devem ao fato de haver, por um lado, fonemas que, mesmo
quando em contextos idênticos, podem ser representados por diferentes
grafemas, e, por outro lado, casos em que um mesmo grafema, também em
contextos idênticos, pode corresponder a diferentes fonemas.
Para o primeiro tipo (um fonema/vários grafemas) é preciso trabalhar os casos
que envolvem o fonema /S/ que pode ser grafado pelas letras s, c, ss ,ç, sc, xc;
para o segundo tipo temos o grafema x representando vários fonemas, como
/z/ e /s/ (ver caderno 2 SEE/MG/CEALE p. 39 a 41)
A saída nesses casos é consultar modelos – locais onde sabemos que
determinada palavra está escrita da maneira correta – e usar o dicionário (que
envolve conhecer a forma como as palavras estão nele organizadas e como
procurar um termo flexionado, por exemplo).
O professor pode também combinar com a turma a produção de uma pequena
lista de palavras de uso frequente que eles devem memorizar para não mais
errar.
I
I/T
TC
3.1- Desenvolver atitudes e
disposições favoráveis à
leitura
-- Comportamentos sociais
próprios de leitor.
Manuseio de livros e outros materiais impressos, através de visitas a
bibliotecas, livrarias, bancas de revistas, etc.
Incentivar a utilização de livrarias e bancas e bibliotecas como locais de
acesso a livros, jornais, revistas, etc.
Incentivar a leitura dos escritos urbanos e materiais escritos que circulam na
escola (cartazes, avisos, bilhetes aos pais, murais, etc.)
Pesquisa na internet e uso de e-mails.
Leitura de histórias, poemas, contos, notícias, instruções de jogos, parlendas,
piadas, etc. pelo professor e/ou aluno.
Criação e organização do canto de leitura, biblioteca de classe, jornal, mural,
saraus de leitura, etc.
I/T/C
C/R
R
- Formação de um gosto
estético.
- Conhecimento e utilização
de espaços de leituras.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.2- Saber decodificar
palavras e textos escritos.
3.3Saber
ler
reconhecendo globalmente
as palavras.
3.4Desenvolver
capacidades necessárias à
leitura com fluência e
compreensão.
39
- Relação entre grafemas
(letra) e fonemas (som).
- Identificação de unidades
fonológicas.
- Decodificação de palavras.
- Decodificação de pequenos
textos
Reconhecimento
de
palavras sem análise de
fonemas e sílabas
- Compreensão linear do
texto. (informação explícita).
- Produção de inferência
(informação implícita)
O professor deve oferecer aos alunos pequenos textos, tais como: parlendas,
piadas, tirinhas, pequenas histórias em quadrinhos, etc. para serem
decodificados por eles. Observação: Nos casos em que o professor trabalhe
silabação, ele poderá selecionar textos que contenham muitas palavras
formadas por sílabas já trabalhadas, estando, atentos, porém, para a qualidade
destes textos.
I/T/C
C/R
R
A criança reconhece palavras ou textos que fazem parte de seu universo e
aparecem em suas leituras com bastante frequência (nome próprio, palavras
utilizadas para organização da classe, palavras de parlendas que já foram
trabalhadas, rótulos de produtos a que elas tenham acesso frequente, parlendas
que decoram letras de músicas, pequenas poesias, etc.)
A compreensão dos textos pela criança é a meta principal no ensino da leitura
e as estratégias de decifração e reconhecimento são caminhos e procedimentos
para
se
chegar
a
esse
ponto.
Ler com compreensão inclui, entre outros, três componentes básicos: a
compreensão linear, a produção de inferências, a compreensão global. A
compreensão linear do texto diz respeito à capacidade de reconhecer
informações "visíveis" no corpo do texto e construir, com elas, o "fio da
meada" que unifica e inter-relaciona os conteúdos lidos.
A capacidade de compreensão não vem automaticamente, precisa ser
exercitada e ampliada em diversas atividades com os alunos, durante toda a
trajetória escolar. Textos narrativos: ao acabar de ler o aluno deve saber dizer:
• quem fez o que
•
quando
•
como
• onde
•
por quê.
No caso de Textos argumentativos: ao acabar de ler o texto o aluno deve
saber dizer:
• de que fala o texto
• que posição defende
I/T
T/C
R
T/C
C/R
I/T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
•
•
•
•
3.5–
Identificar
a
finalidade e funções da
leitura, reconhecimento do
suporte, do gênero e sua
contextualização
40
- Identificação do gênero; da
finalidade; do suporte; da
contextualização do texto.
que argumentos apresenta para convencer o leitor
a que conclusão chega
ler nas entrelinhas, compreender os subentendidos, os não-ditos,
Utilização de conhecimentos prévios para compreensão dos não
ditos.
• Compreender o sentido de palavras a partir do texto.
• Exemplos de gêneros textuais que podem ser trabalhados na
inferência: charge, piadas, tirinhas, fábulas, propagandas, etc.
O trabalho deve ser iniciado com textos de temas, complexidade de estrutura e
de linguagem bastante simples, e ir dificultando gradualmente. Além disso, a
proposta destas atividades deve considerar, também, o progresso da autonomia
da criança.
O trabalho com a compreensão pode e deve ser começado antes mesmo que as
crianças tenham aprendido a decodificar e a reconhecer globalmente as
palavras. Essas duas capacidades fazem parte da capacidade mais importante,
que é "ler com compreensão", mas não são pré-requisitos para se chegar a ela.
Quando o professor lê em voz alta e comenta ou discute com seus alunos os
conteúdos e usos dos textos lidos, está contribuindo para o desenvolvimento
da capacidade de compreensão. Este é um procedimento que pode e deve
ocorrer desde os primeiros dias de aula, utilizando contos infantis, poemas,
notícias interessantes às crianças, artigos publicados nos suplementos infantis
de vários jornais e/ou revistas e demais gêneros
Para contribuir com o desenvolvimento da capacidade dos alunos de ler com
compreensão, é importante que o professor lhes proporcione a familiaridade
com gêneros textuais diversos lendo para eles em voz alta ou pedindo-lhes
leitura autônoma. Além disso, é desejável abordar as características gerais
desses gêneros (do que eles costumam tratar, como costumam se organizar,
que recursos lingüísticos costumam usar, para que servem).
A capacidade de reconhecer diferentes gêneros textuais e identificar suas
características gerais favorece bastante o trabalho de compreensão, porque
orienta adequadamente as expectativas do leitor diante do texto. Assim, antes
da leitura feita em voz alta pelo professor, ou em grupos, ou individualmente
pelos alunos, é bom propor às crianças perguntas como: o texto que vamos ler
I/T/C
T/C
C/R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
41
3.6- Antecipar conteúdos
de textos a serem lidos em
função de seu suporte, seu
gênero
e
sua
contextualização
- Elaboração de hipótese,
identificação do suporte do
gênero e funções.
3.7- Levantar e confirmar
hipótese
relativa
ao
conteúdo do texto que está
sendo lido.
Levantamento
e
confirmação de hipóteses.
Identificação
compreensão do título.
e
- Previsões relativas ao texto
baseadas em informações,
estilo do narrador ou
personagem, insinuações do
vem num jornal, num livro, num folheto, numa caixa de brinquedo? Que
espécie (gênero) de texto será esse? Para que ele serve? Quem é que conhece
outros textos parecidos com esse? Onde?
Outro tipo de procedimento para desenvolver a capacidade de compreensão é
buscar informações sobre o autor do texto, a época em que ele foi publicado,
com que objetivos foi escrito. Esses dados permitem situar o texto no contexto
em que foi produzido e ampliam as possibilidades de compreensão e de
fruição do que vai ser lido, além de contribuir para a formação de um leitor
cada vez mais bem informado e interessado, mais capaz de tirar proveito do
que lê.
Antes de começar a leitura são também válidos alguns procedimentos ligados
à antecipação de conteúdos, como a elaboração de hipóteses (Este texto trata
de que assunto? É uma história? É uma notícia? É triste? É engraçado?). Até o
leitor iniciante pode tentar adivinhar o que o texto diz, pela suposição de que
alguma coisa está escrita, pelo conhecimento do seu suporte (livro de história,
jornal, revista, folheto, quadro de avisos, etc.) e de seu gênero, pelo
conhecimento de suas funções (informar, divertir, etc.), pelo título, pelas
ilustrações. A contextualização do texto é um procedimento importante nesse
momento, que favorece a produção de sentido e contribui para a formação do
aluno como leitor. Essa é uma prática que deve estar presente desde os
primeiros dias do Ciclo Inicial de Alfabetização, quando o professor lê em voz
alta para os alunos, até depois da conclusão da trajetória escolar. Quando se
começa a leitura sabendo quem escreveu o texto, quando escreveu, com que
objetivos e funções, para circular em que suporte e atingir que público, já se
definem as linhas que vão orientar e facilitar o trabalho de interpretação e
compreensão do texto.
Um dos componentes da capacidade de ler com compreensão é a estratégia de
ler com envolvimento, prevendo o que texto ainda vai dizer e verificando se as
previsões se confirmam ou não. O leitor interessado e cuidadoso não levanta
qualquer hipótese, a troco de nada. Suas previsões se baseiam em elementos
do texto - informações, modo de dizer do narrador ou dos personagens,
insinuações do autor, sinais de pontuação, etc. - ou se baseiam em interrelações que ele (leitor) estabelece entre esse texto e outros que conhece, ou
I/T/C
T/C
C/R
I/T/C
T/C
C/R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
autor, sinais de pontuação,
interpretações com outros
textos
ou
situações
vivenciadas.
3.8- Buscar pistas textuais,
intertextuais e contextuais
para ler nas entrelinhas
(fazer
inferências),
ampliando a compreensão.
3.9Construir
a
compreensão global do
texto, unificando e interrelacionando informações
explícitas e implícitas,
produzindo inferências.
3.10- Avaliar efetivamente
o texto fazendo
extrapolações.
42
- Estrutura composicional
(organização em partes)
Recursos
linguísticos
(discurso direto e indireto,
tempo
dos
verbos,
linguagem
coloquial
e
linguagem formal, frases
curtas e longas).
- Recursos expressivos e
literários (rimas, linguagem
figurada
e
jogos
de
palavras).
- Inferências
- Intertextualidade
- Estabelecimento de
relações entre informações.
Resumir,
recontar,
reescrever textos lidos.
- Explicar e discutir o texto
lido.
- Avaliação, comentário e
extrapolação de textos lidos.
entre esse texto e situações que já vivenciou. Esse jogo de levantar e
confirmar hipóteses pode começar antes da leitura e em geral percorre todo o
processo - mesmo sem que o leitor perceba que o está fazendo. Assim,
levantando e checando hipóteses interpretativas, a classe vai produzindo o
indispensável fio da meada, que permite ao leitor compreender o texto.
Propor atividades desafiadoras que permitam aos alunos:
- Identificar o princípio, meio e fim do texto lido;
- Identificar quem está com a palavra no texto;
- O tempo onde o texto se desenrola;
- Identificar tipos de linguagem (gírias, linguagem coloquial, linguagem
formal);
- Identificar rimas, linguagem figurada, jogos de palavras;
- Ir além do que está dito, ler nas entrelinhas;
- Interligar conhecimento prévio;
- Identificar e compreender palavras em destaque, formatos gráficos (caixa
alta, aspas, negrito, etc.) e ilustrações;
- Fazer leituras orais para os alunos, com muita expressividade, dirigindo o
foco para alguns elementos chave para a compreensão.
Propor atividades significativas e desafiadoras que possibilitem ao aluno
construir uma visão global do texto, de modo que, ao final da leitura, o aluno
saiba do que o texto fala, por onde ele começa, que caminhos ele percorre,
como ele se conclui.
Instigar os alunos a prestar atenção e explicar os não-ditos no texto, a
descobrir e explicar os porquês.
A identificar e a explicitar as relações entre o texto e seu título.
Depois da leitura, que pode ter sido feita em voz alta pelo professor, os alunos
podem partilhar sua emoção e sua compreensão com os colegas, avaliando e
comentando afetivamente o que leram, fazendo extrapolações (isto é,
projetando o sentido do texto para outras vivências, outras realidades),
I/T/C
T/C
C/R
I/T
T/C
C/R
I/T
T/C
C/R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.11- Ler oralmente com
fluência
e
expressivamente.
- Leitura silenciosa com
rapidez,
objetividade
e
compreensão.
- Leitura oral com fluência,
ritmos e expressividade,
compreensão.
4-Produção Escrita
4.1Compreender
e
valorizar o uso da escrita
com diferentes funções,
em diferentes gêneros.
43
Reconhecimento
da
utilização da escrita na vida
individual e coletiva.
- Reconhecimento sobre a
finalidade/função de textos
de
diferentes
gêneros
adequados a cada idade e
etapa escolar (listas, crachás,
etiquetas, cartazes, avisos,
bilhetes, convites, histórias,
poesias,
notícias,
propagandas, histórias em
quadrinhos e outros).
buscando outros textos do mesmo autor, ou sobre o mesmo tema. Ser capaz de
fazer extrapolações pertinentes - sem perder o texto de vista - é importante
para o aprendizado afetivo e atitudinal de descobrir que as coisas que se lêem
nos textos podem fazer parte da nossa vida, podem ter utilidade e relevância
para nós.
Para contribuir com o desenvolvimento da capacidade de compreensão global,
o professor pode orientar os alunos com mais independência a fazer uma
leitura silenciosa do texto todo, com certa rapidez, sem se perder em detalhes.
Outras vezes, pode convidá-los a ler em voz alta, com fluência, ritmo e
expressividade, pelo prazer de sentir-se participante do texto - como um
narrador, como um repórter que trabalha na rádio ou na televisão. Só quem
compreende é capaz de fazer uma leitura oral de qualidade.
É importante trabalhar essa capacidade desde os primeiros dias da Etapa de
Alfabetização, para que os alunos compreendam e valorizem os diferentes
usos e funções da escrita, em diferentes gêneros e suportes. Pode-se criar
situações em que os alunos possam observar o valor, o uso e a função da
escrita, na sociedade, tais como:
• Procurar o telefone e o endereço de alguém ( catálogo telefônico);
• Localizar ruas, bairros, cidades, estados e países em mapas .
• Ler histórias, parlendas, poesias, etc. para os alunos;
• Levar jornais e revistas para, ler alguma notícia ou reportagem
interessante para os alunos;
• Verificar, na secretaria da escola, como a vida escolar dos alunos é
registrada;
• Pesquisar em casa como a família usa a escrita;
• Realizar debate para socialização da pesquisa;
Fazer o registro das conclusões (texto coletivo, escrito em cartaz, pela
professora para ficar exposto na sala).
I/T
T/C
C/R
I/T/C
T/C
C/R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4- Produção Escrita
4.2Produzir
textos
escritos
de
gêneros
diversos, adequados aos
objetivos, ao destinatário e
ao contexto de circulação.
44
Consideração
das
condições
de
produção
(definidas na atividade)
- Para quem escrever, para
que escrever, onde o texto
vai circular;
-Planejamento, da produção
e revisão do texto escrito.
Uma palavra qualquer, um nome próprio podem ser um texto, se forem usados
numa determinada situação para produzir um sentido.
Com essa compreensão do que seja texto, pode-se afirmar que as crianças de
seis anos, que põem pela primeira vez os pés na escola, podem produzir textos
escritos(Tendo o professor como escriba) desde os primeiros dias de aula.
Possibilitar aos alunos a percepção de que ao escrever deve-se ter em mente
qual é o objetivo da escrita, quem vai ler o texto, em que situação o texto vai
ser lido e, em razão desses fatores, qual gênero e qual estilo de linguagem são
mais adequados e devem ser adotados.
Para isso, o professor pode utilizar atividades como:
• Produção coletiva de recontos escritos de histórias lidas pelo
professor.
• Recriação de histórias lidas, acrescentando informações coerentes
com a temática (traços das personagens, descrição do ambiente,
criação de diálogos entre personagens, criação de novos desfechos,
etc.).
• Produção de textos escritos mais usados nas atividades de sala de
aula, como: cartão, convites, bilhete, aviso, cartaz, carta informal,
receita culinária, regras de jogo, combinados de convivência, diários,
histórias e outros.
I/T
T/C
C/R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.3- Dispor, ordenar e
organizar o próprio texto
de
acordo
com
as
convenções
gráficas
apropriadas.
45
Organização
do
texto,
buscando legibilidade ,
alinhamento e direção da
escrita, espaçamento entre
palavras.
traçado
da
letra,
espaçamento entre títulos e
corpo do texto, emprego da
letra no formato adequado,
dentre outros aspectos.
Emprego
da
letra
maiúscula
nos
nomes
próprios e início de frase.
- Utilização de regras
ortográficas
básicas
de
escrita e de regras de
pontuação
(interrogação,
exclamação, ponto final,
vírgula nas enumerações,
dois pontos e travessão nos
diálogos).
- Organização do próprio
texto de acordo com as
convenções
de
escrita
(parágrafo, margem, título,
noções básicas de
pontuação).
O professor deve focalizar o uso das convenções gráficas (alinhamento,
direção, espaços em branco, pontuação no final de frase). E, deve ficar atento
para que os exercícios de escrita estejam voltados para o domínio do princípio
alfabético, isto é, a representação correta do fonema na escrita: escrever o
próprio nome, confeccionar crachá, organizar em ordem alfabética os nomes
dos colegas para construir a agenda do telefone da turma, para o caderno de
controle de empréstimo e devolução de livros, brinquedos e objetos, listas de
grupos de trabalho e outros.
As escritas dirigidas de textos significativos para o aluno devem possibilitar a
aprendizagem do traço das letras (a princípio caixa alta e depois cursiva),
chamando a atenção para a organização do texto no papel (margem, da
esquerda para a direita, ir até o final da linha, etc.).
I/T
T
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.4- Planejar a escrita do
texto considerando o tema
central
e
seus
desdobramentos.
- Planejamento da própria
escrita: sobre o que falar,
como usar a língua, as
palavras, considerando o
destinatário, o ambiente de
circulação, o modo como o
texto (a ideia) vai se
apresentar (o gênero), como
começar, como desenvolver
e
como
terminar,
considerando o gênero.
4.5- Organizar os próprios
textos segundo os padrões
de composição usuais na
sociedade.
Exploração
das
características
físicas
e
estruturais de gêneros mais
usuais: aviso, cartão, bilhete,
carta,
convite,
receita
culinária,
propaganda,
histórias, notícias e outros.
- Produção escrita de textos
em situação coletiva e
individualmente.
46
Essa capacidade diz respeito à organização dos conteúdos do texto de modo
que pareça, aos leitores, sensato, lógico e bem encadeado e sem contradição.
Para as crianças que ainda não sabem escrever, o professor deve proceder a
produção coletiva,e tentar conduzir de maneira simples o planejamento,
fazendo ver o quanto ele é útil e produtivo.
As crianças precisam aprender que, no planejamento da produção do texto, é
sempre necessário levar em conta para que e para quem se está escrevendo e
em que situação o texto será lido: o que se vai dizer, por onde começar, como
continuar, como terminar, será que não falta nada, o leitor vai entender do
jeito que se quer que ele entenda?
Esses elementos é que orientam o processo de escrita e é bom que os alunos
aprendam a lidar com eles desde cedo, para que a coerência se estabeleça e
não se perca o tema proposto.
Esta capacidade diz respeito ao modo de organização do texto em partes. Os
diferentes gêneros textuais costumam se compor de acordo com um padrão
estabelecido nas práticas sociais e que tem certa estabilidade.
Esses padrões não são formas fixas, obrigatórias e imutáveis; eles comportam
alguma flexibilidade, podem se adaptar às circunstâncias específicas de uso e
mudam com o tempo. Eles são como pontos de referência, que, no caso da
língua escrita, facilitam a leitura e a produção, porque orientam o trabalho de
compreensão e de redação.
Para o desenvolvimento desta capacidade, o professor deve partir sempre de
gêneros textuais já conhecidos e trabalhados sistematicamente com os alunos,
pois não podemos construir um texto seguindo os padrões de composição
usuais da sociedade, se não conhecemos seu gênero, sua estrutura, sua forma e
nem seu contexto de circulação.
O professor deve se utilizar de várias situações reais para promover o
conhecimento do gênero e proceder a construção coletiva de textos como,
convites, cartazes, reportagens, relatórios. Por exemplo, uma carta geralmente
se compõe de localidade e data, vocativo, abertura, corpo, fechamento e
assinatura.
I/T
T/C
C/R
I/T
T/C
R/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.6- Usar a variedade
linguística apropriada à
situação de produção e de
circulação,
fazendo
escolhas adequadas quanto
ao vocabulário e à
gramática.
4.7Usar
recursos
expressivos (estilísticos e
literários) adequados ao
gênero e aos objetivos do
texto
4.8- Revisar e reelaborar a
própria escrita, segundo
critérios adequados aos
objetivos, ao destinatário e
ao contexto de circulação
previsto.
47
-Reconhecimento das variantes linguísticas usadas
nos ambientes com que se
tem contato
- Produção de textos de
diferentes
gêneros
considerando : linguagem ,
destinatário,
situação
comunicativa e objetivos.
Reconhecimento
e
emprego de recursos como
linguagem figurada, efeitos
de humor, duplicidade de
sentido, rimas, aliterações.
- Emprego de estratégias de
revisão dos próprios textos:
o que escrever; para que
escrever;
para
quem
escrever; como escrever
(gênero,
vocabulário,
linguagem, recursos de
pontuação, ortografia).
Essa capacidade diz respeito à possibilidade de se escrever utilizando palavras
coerentes com o estilo do texto que está sendo escrito, sabendo escolher os
recursos adequados aos objetivos que seu texto deve cumprir junto aos leitores
a que se destina.
I
T
C
O professor deve apresentar textos para que a partir de sua leitura e
interpretação, os alunos percebam os efeitos de humor e comicidade, os jogos
de palavras e as manobras utilizadas para surpreender o leitor.
Interpretar e apreciar a linguagem figurada e a recriação poética da realidade,
nos textos lidos em sala de aula, possibilita ao aluno aprender e utilizar esses
efeitos, nos textos escritos com o professor e por ele mesmo.
Essa capacidade pode começar a ser desenvolvida na escola desde os
primeiros e mais simples textos que as crianças produzem. A escrita do
próprio nome num crachá, por exemplo, vai requerer critérios específicos de
revisão e reelaboração: o nome está grafado corretamente? Com letra legível,
de tamanho e cor que facilitam a visualização? Está disposto adequadamente
no papel?
Planejar, escrever, revisar, avaliar e reelaborar os próprios textos, são práticas
essenciais para o aluno se tornar um usuário da escrita eficiente e
independente.
O aluno dever ser capaz de fazer uma avaliação do seu texto, ao revisar (reler
cuidadosamente), avaliar (julgar se está bom ou não) e reelaborar (alterar,
reescrever) os próprios textos, adequando-os aos objetivos e ao destinatário,
ao modo e ao contexto de circulação.
O professor deve oportunizar ao aluno essa prática, como rotina,
oportunizando, inclusive, uma atitude reflexiva ou individual, uma vez que o
exercício de reavaliar o próprio texto torna o aluno mais crítico e atento
enquanto produtor de textos.
I
T
C
I/T
T/C
R/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
5- Conhecimentos
lingüísticos
5.1- Conhecer as classes de
palavras.
48
- Separação silábica;
- Classificação da palavra
quanto ao número de sílabas:
monossílaba,
dissílaba,
trissílaba, polissílaba;
- Sílaba átona e tônica;
- Posição das palavras
quanto a posição da sílaba
tônica: oxítona, paroxítona,
proparoxítona.
-Substantivo
masculino/feminino;
primitivo/
derivado;
singular/plural;
diminutivo/aumentativo;
Substantivo concreto
e abstrato
Substantivo
simples
e
composto.
Substantivo
coletivo.
- Adjetivo;
-Artigo:
feminino/masculino;
singular/plural.
Artigo:
definido
e
indefinido.
-Pronomes
pessoais,
possessivos
e
demonstrativos.
- Verbos e a noção de
presente, passado e futuro.
- modo indicativo e
subjuntivo dos verbos
É importante o professor ter a consciência de que o trabalho com as classes de
palavras deve ser sempre de forma contextualizada, articulando os conteúdos
com a fala e com a produção de textos. Dessa forma os conteúdos trabalhados
terão sentido para as crianças, além de possibilitar a ampliação de suas
formas de expressão. Também, vale lembrar que o trabalho com as classes de
palavras varia de escola para escola, assim como sua abordagem varia de
acordo com o ano de escolaridade e com o nível de cada turma e, não se pode
esquecer de que os conteúdos são revisados de ano para ano.
I
T
C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
6- Desenvolvimento da Oralidade
- Advérbio de tempo, de
modo e de lugar.
- Numeral (conceito,
identificação);
- Interjeição (conceito e
identificação)
49
6.1Participar
das
interações cotidianas em
sala de aula:
- Escutando com atenção e
compreensão;
- Respondendo às questões
propostas pelo professor.
- Expondo opiniões nos
debates com os colegas e
com o professor.
- Oralidade, argumentação.
6.2Respeitar
a
diversidade das formas de
expressão oral manifestas
por colegas, professores e
funcionários da escola,
bem como por pessoas da
comunidade.
6.3- Usar a língua falada
em diferentes situações
escolares,
buscando
empregar a variedade
-Atitudes e procedimentos
éticos
em
relação
à
variedade lingüística.
-Combinados de convivência
escolar e social.
- Adequação do modo de
falar às circunstâncias da
interlocução verbal.
Formar cidadãos aptos a participar plenamente da sociedade em que vivem
começa por possibilitar-lhes a participação na sala de aula desde seus
primeiros dias na escola. O professor deve desenvolver atividades como:
- Elaborar junto com os alunos regras de convivência e interações orais (falar
um de cada vez, esperar a vez de falar, etc.).
- Criar, com a turma, o hábito de ouvir quem fala, com atenção.
- Estimular os alunos a emitir opiniões e defender suas ideias, principalmente
os mais tímidos.
- Incentivar os alunos a dar respostas, opiniões e sugestões nas discussões de
sala de aula, falando de modo a ser entendido, respeitando professor e colegas.
- Proporcionar a participação oral dos alunos na organização de rotinas das
aulas na produção coletiva de textos, nas decisões coletivas de assuntos de
interesse comum, nos planejamentos coletivos de atividades de recreação ou
de aprendizagem.
- Reconhecer a existência das diversas variedades da língua.
- Respeitar a sua própria maneira de falar e a dos outros (professor, colegas,
funcionários da escola, enfim, de toda a comunidade escolar).
- Desenvolver o respeito mútuo.
I/T/C
R
R
I/T/C
R
R
O trabalho pedagógico deve possibilitar ao aluno o uso de variedades
linguísticas de modo que, em algumas atividades, como narrar casos e
histórias da cultura popular, será adequado o uso da variedade coloquial
cotidiana; em outras, como expor oralmente o resultado de trabalhos
individuais ou feitos em grupo, será necessário adotar uma linguagem mais
cuidada.
I
T
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
6.4- Vivenciar a fala em
situações formais.
6.5Realizar
com
pertinência tarefas cujo
desenvolvimento dependa
da escuta atenta e da
compreensão.
- Planejamento da fala
considerando o objetivo de
quem fala, expectativa e
disposições de quem ouve,
ambiente em que a fala
acontecerá.
- Ouvir com atenção e
compreensão.
Um procedimento relativamente usual e que pode ser útil para o
desenvolvimento da fluência e adequação da língua falada das crianças é
solicitar-lhes que dêem avisos ou recados para o professor ou os alunos de
outras turmas.
Para desenvolver essa capacidade, o professor deve criar situações em que os
alunos precisem preparar-se para falar adequadamente em situações públicas e
formais. Para isso pode-se oferecer atividades como simulação de jornais
falados, entrevistas e debates na TV e no rádio, apresentação em eventos
escolares, campanhas públicas a serem efetivadas pelos alunos dentro e fora
da escola.
Planejar a fala de forma concisa e organizada a partir de situações lúdicas,
interessantes e envolventes: jornal falado, entrevistas, debates, eventos,
campanhas, etc..
Quando o aluno acompanha a aula e compreende o que o professor e os
colegas falam já está exercitando essa capacidade. Mas, há possibilidades de
orientá-la e desenvolvê-la especificamente em sala de aula, por exemplo,
lendo em voz alta textos diversos, de cuja compreensão dependerá a
realização de tarefas como fazer um resumo, responder um questionário, jogar
determinado jogo, superar determinado obstáculo numa gincana, montar ou
fazer funcionar um aparelho, etc..
I
T
T/C
I/T/C
T/C
R/C
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
50
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE PORTUGUÊS – VERSÃO PRELIMINAR – 4º e 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreensão e Valorização da Cultura Escrita
EIXO
51
CAPACIDADE
1.1- Conhecer e valorizar os
usos e as funções sociais da
escrita, reconhecer e saber
utilizá-las.
CONTEUDOS/CONCEITOS
DETALHAMENTO
ABORDAGEM
POR ANO
4º
5º
- Espaços de circulação no meio
doméstico, urbano e escolar;
- espaços institucionais: bancos,
bibliotecas, livrarias;
- Formas de aquisição e acesso
aos
textos:
compras,
empréstimos, trocas;
- Suportes da escrita: cartazes,
outdoor, folhetos publicitários,
murais;
- Instrumentos e tecnologias
utilizados para o registro escrito:
lápis, cadernos, computadores,
etc.
- No dia-a-dia dos cidadãos, as práticas de leitura e escrita estão presentes em
todos os espaços, cumprindo diferentes funções. Há escritas públicas que
funcionam como documentos, outras como divulgação de informações, registro
de compromissos, os que regulam a convivência social, e outros ainda que
possibilitam a preservação da cultura. Esta capacidade diz respeito também ao
saber onde e como a escrita é usada no universo social, sua importância na vida
das pessoas, quem produz textos escritos e quando são produzidos, como e onde
esses textos circulam.
- Os professores dos anos complementares da Alfabetização devem consolidar os
portadores de textos abordados no 1º ao 3º anos e trabalhar sistematicamente os
textos mais complexos.
R
R
1.2 -Conhecer e desenvolver - Suporte e instrumento de
habilidades necessárias para escritas usuais na escola:
o uso da escrita no contexto • sequenciação do texto nas
escolar.
paginas,
• disposição do texto escrito na
página (margens, parágrafos,
espaçamentos entre as partes,
títulos, cabeçalho);
• relação entre texto escrito e as
ilustrações;
Entre os suportes e instrumentos de escrita do cotidiano escolar nos dias de hoje
podemos listar o livro didático, livro de histórias, cadernos, cartaz, computador.
Conhecer esses objetos de escrita, significa saber para que servem e como são
usados identificando suas particularidades (tamanho, formato, disposição, tipo de
letra, linguagem verbal e linguagem visual). Na escola, esse conhecimento deve
tornar-se um dos objetivos do processo inicial de ensino-aprendizagem da língua
escrita, envolvendo uma abordagem didática com apresentação, observação e
exploração dos suportes e instrumentos escolares de escrita e suas características
materiais.
T/C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2 - Leitura
• exploração do livro: título,
autor,
editora,
data
da
publicação;
• localização, no livro didático,
no
livro
literário,
no
dicionário, na enciclopédia, na
internet, de uma informação
desejada;
• consultas a índice, sumário;
• como
funcionam
no
computador:
seqüência de
texto, disposição na página,
relação com imagens e
ilustrações;
• Cartaz:
tipos
de
letra,
disposição e recursos gráficos;
• histórias
em
quadrinhos,
tirinhas, jornais, revistas,
propagandas, entre outros.
52
2.1- Desenvolver atitudes e - Os escritos urbanos e escolares,
disposições favoráveis a uso do computador na busca de
leitura.
informações na internet, uso de email, etc.
- Prática de leitura de jornal,
livros, revistas, etc.
- O sujeito demonstra conhecimentos de leitura quando sabe a função de um
jornal, quando se informa sobre o que tem sido publicado, quando localiza pontos
de acesso público e privado aos textos impressos, quando identifica pontos de
compra de livros, ou seja, depois que um leitor realiza a leitura, os textos que leu
vão determinar suas futuras escolhas de leitura e servirão de ponto de partida para
outras leituras.
T/C
R
2.2- Ler com compreensão
diferentes gêneros textuais,
considerando sua função
social, seu suporte, seu
contexto de circulação e
suas
características
lingüístico-discursivas.
- Há que se considerar, nesta etapa escolar, a introdução de gêneros ainda não
trabalhados, ou a escolha de textos de gêneros já trabalhados. É importante que o
professor evidencie “para que” se lêem esses textos, o que se busca neles quando
são lidos, possibilitando ao aluno adotar atitudes diferentes de leitura ao se
colocar diante de um texto. Além disso, o professor deve também, adotar
procedimentos de leitura adequados aos interesses e objetivos, desenvolvendo
estratégias de leitura como: folhear um livro, buscar informações em jornais,
folhetos de supermercados, rótulos, catálogos, sites de buscas da internet, ler
T/C
R
- textos: instrucionais, manchetes,
reportagens, legendas, artigos de
divulgação científica, verbetes de
dicionário
e
enciclopédia,
informativos, cartas de leitor,
tiras de jornal, entrevistas,
tabelas, diagramas, textos nãoverbais, entre outros.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
- Exploração de gêneros já cuidadosamente palavras ou trechos para recuperação futura de informações, etc.
trabalhados: cartas, bilhetes,
avisos, contos, tirinhas, notícias,
cartilha educativa, instruções de
usos, poemas, mapas gráficos,
outros.
- Exploração de imagens, títulos,
autor dos textos lidos, fonte, data
de publicação, suporte, etc.
- Exploração da perigrafia do
livro (capa, folha de
rosto,
sumário, orelhas, prefácio, etc.)
- Para trabalhar esta capacidade é preciso criar expectativa para leitura,
questionando de onde vem o texto (se vem de jornal, se acompanha um produto);
quanto ao formato (se parece com algum texto já lido, etc). Essas hipóteses
levantadas, entretanto, precisam ser confirmadas ou descartadas, durante a
leitura, considerando os elementos do texto que garantam isso.
É preciso também levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos sobre
aquele assunto, levantar hipóteses sobre o ambiente em que texto circulará e para
quem foi escrito. Dessa forma, se incentivará o gosto pela leitura e criará um
ambiente propício à sua compreensão.
T/C
R
2.4- Ler e compreender - História, quadrinhos, tirinhas, - Ler outras linguagens constitui uma prática de leitura porque, implica na
textos
expressos
em pinturas, fotografias, mapas, atribuição de significados. Não constitui uma atividade isolada, permeia outras
linguagem visual.
placas, etc.
leituras e outras atividades da língua. Muito antes de ser capaz de ler, no sentido
convencional, a criança tenta interpretar os diversos recursos visuais que estão ao
seu redor. Nos atos de desenhar, pintar, interpretar imagens, a pessoa articula e
estrutura o sentir e o pensar. Neste sentido, o trabalho com a linguagem visual
permite a organização e a ordenação do pensamento, e a expressão da história
pessoal e social do sujeito.
T/C
R
2.3- Antecipar conteúdos de
textos a serem lidos a partir
do suporte, do gênero, do
contexto de circulação, das
características gráficas e de
conhecimentos
prévios
sobre o tema.
53
- Procedimentos de leitura:
recuperação de informações, de
sequências, assuntos, de temas,
de vocabulário, estratégias de
antecipação,
de
decifração,
seleção, inferência e verificação;
- Levantamento e confirmação de
hipóteses, antes e no decorrer da
leitura;
- Finalidades e usos sociais de
textos e seus portadores;
- reconhecimento das condições
de produção e leitura de textos.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.5 - Relacionar o texto que
está sendo lido a outros
textos, orais ou escritos,
reconhecendo
e
promovendo
relações
intertextuais pertinentes.
- Jornais, revistas, internet,
campanhas publicitárias, entre
outras.
- Relações intertextuais.
- O trabalho com essa capacidade possibilita ao aluno reconhecer as diferenças e
proximidades entre textos que tratam do mesmo tema, do mesmo assunto, em
função do leitor-alvo, da ideologia, da época em que foi produzido e das
intenções comunicativas. Como exemplo disso, encontram-se histórias infantis
utilizadas nos textos publicitários, links da internet que conectam um texto ao
outro, fazendo integração também a imagens.
I/T
T/C
2.6-Compreender
globalmente os textos lidos,
identificando o tema central,
sendo capaz de localizar
informações explicitas e de
inferir
informações
implícitas,
interrelacionando
essas
informações no processo de
compreensão.
- Gêneros diversos:
• Estratégias básicas para a
produção
de
respostas
pertinentes.
• Argumentação,
explicação,
justificação.
• Relação
título/texto
na
construção da coerência do texto;
• Informações
explícitas
e
implícitas e a relação entre elas
para a produção de sentidos.
- Ler com compreensão inclui, entre outros, três componentes básicos: a
compreensão linear, a produção de inferência, a compreensão global.
A compreensão linear: supõe ler o que está escrito e saber, ao final da leitura, se
for um texto narrativo, o que acontece, onde, quando, quem fez o que, com quem,
como e porque.
A produção de inferências: diz respeito à compreensão do que está sugerido no
texto, mas não está explicitado em palavras, valendo-se dos conhecimentos
prévios do leitor e das pistas que o próprio texto oferece.
A compreensão global: não se dá apenas pelo processamento de informações
explícitas, mas pela integração das informações expressas com os conhecimentos
prévios do leitor e/ou com elementos pressupostos no texto.
T/C
T/C
I/T/C
C
T
T
2.7 – Inferir pelo contexto o Palavras
ou
expressões - A capacidade de inferir o significado de palavras - compreensão do que está nas
sentido das palavras ou desconhecidas apresentadas nos entrelinhas do texto – evita sério problema que se constitui quando o leitor se
expressões.
textos lidos
depara com um grande número de palavras cujo significado desconhece, o que
interfere na leitura fluente do texto.
- Efeitos de sentido produzidos As palavras são polissêmicas, isto é, podem assumir sentidos diferentes em
no texto pelo uso intencional de contextos diferentes. É preciso que o professor trabalhe com os alunos essa
palavras, expressões, recursos capacidade de forma que sejam capazes de realizar esse tipo de inferência,
gráficos visuais, pontuação.
percebendo o sentido que a palavra assume dentro do texto.
Os textos poéticos, literários, publicitários são especialmente úteis para o
trabalho com os diferentes sentidos das palavras e das expressões dentro do
contexto.
2.8
–
Reconhecer
e Variantes
linguísticas
identificar
variedades contextuais;
linguísticas presentes nos
textos, compreendendo que - Reconhecimento das variantes
54
- Identificar marcas linguísticas significa reconhecer as variações que uma língua
apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas
em que é utilizada.
As variações linguísticas, manifestam-se por formas, marcas, estruturas que
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
concorrem
para
a linguísticas presentes no texto em revelam características do locutor e , por vezes, do interlocutor. O professor pode
construção do sentido do articulação com a identificação trabalhar a variação linguistica em gravações de áudio e vídeo de textos orais,
texto.
do locutor e do interlocutor no dramatização de textos de vários gêneros e em atividades com músicas.
processo de comunicação.
- Conhecer variedades regionais.
2.9 – Reconhecer a presença
de diferentes vozes nos
textos
lidos
(narrador,
personagens, diálogos, etc)
identificando as marcas
linguísticas que sinalizam
esses enunciadores (aspas,
dois pontos, travessão,
discurso indireto, etc)
- Recursos linguísticos e gráficos
utilizados nos textos como
marcadores de enunciação.
- Gêneros textuais como: contos,
histórias
em
quadrinhos,
anedotas, piadas, etc.
- Identificação de recursos usados
em
entrevistas,
falas
de
personagens em diálogos;
- Explorar os efeitos de sentido
provocados pelo uso de verbos
que introduzem falas (murmúrio),
contestar, resmungar, protestar,
etc.
- Reconhecimento da utilização
de regras básicas de concordância
verbal e nominal em textos
escritos na norma padrão.
2.10 – Distinguir um fato da - Explorar notícias, reportagens,
opinião relativa a este fato. resenhas publicadas em cadernos
de jornais voltados para o público
infantil, identificando palavras ou
expressões
que
introduzem
opiniões.
- O professor, em sala, deve trabalhar com textos que contenham muitas variantes
linguísticas, como expressões informais, expressões regionais, expressões
características de uma faixa etária ou de uma época, etc.
- È importante que o aluno perceba as marcas de coloquialidade ou de
formalidade de uma modalidade linguística e identifique o locutor por meio das
marcas linguísticas e gráficas que sinalizam suas vozes.
- O fato é aquilo que aconteceu, enquanto que a opinião é o que alguém pensa
que ocorreu, uma interpretação dos fatos.
É importante um trabalho bem elaborado a este respeito para que o aluno saiba
diferenciar fato de opinião e utilizar no seu dia-a-dia, pois, vivemos num mundo
em que tomamos decisões a partir de informações o tempo todo. Estas nos
chegam por meio de relatos de fatos e expressões de opiniões; fatos usualmente
podem ser submetidos à prova: por números, documentos, registros; opiniões, por
- Trabalhar os articuladores outro lado, refletem juízos, valores, interpretações. Muitas pessoas confundem
usados para introduzir opiniões fatos e opiniões, e quando isso ocorre temos de ter cuidado com as informações
55
T/C
R
I/T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
56
ou contra-opiniões (no entanto,
apesar disso, embora, etc.) e
recursos de modalização (verbos,
advérbios, etc).
que vêm delas; igualmente temos de estar atentos às nossas próprias opiniões,
pois elas podem ser tomadas como fatos por outros. Nossas decisões devem ser
baseadas em fatos, mas podem levar em conta as opiniões de gente qualificada
sobre tais fatos.
2.11Reconhecer
e - Explorar textos de humor como
interpretar efeitos de ironia anedotas, tirinhas, charges, entre
e de humor em textos outras;
variados.
- Recursos que provocam humor
ou ironia como: caricaturas,
ambigüidades,
exageros,
imagens, recursos gráficos, etc.
Para trabalhar e alcançar esta capacidade é importante que o professor selecione
textos de gêneros diferentes (tirinhas, piadas, pequenas crônicas engraçadas) e
proponha aos alunos que reconheçam os efeitos de ironia ou humor causados por
expressões diferenciadas (que podem ou não estar assinaladas), utilizadas no
texto pelo autor, ou, ainda, pelo uso de pontuação e notações.
A ideia é avaliar o grau de consciência do aluno em relação às estratégias
linguísticas - jogos de linguagem, a falta de lógica, o inusitado, os desvios e as
distorções do padrão, o duplo sentido, as amplificações - que geram o efeito
cômico ou irônico. E, ainda refletir como as expressões ou os sinais de pontuação
podem distorcer a ponto de gerar ironias. É interessante que o estudante perceba
a função do sinal de pontuação para a compreensão do texto.
T
T
2.12–
Identificar
os
elementos que constroem a
narrativa,
bem
como
reconhecer o que deu
origem à história ou ao fato
narrado, ou seja, o conflito
gerador do enredo.
Histórias são narrativas, isto é, contam uma série de ações que se passam em
diferentes lugares e em diferentes épocas. Existem várias maneiras de se fazer
uma narrativa. Algumas são feitas na forma de poemas, em versos, outras em
prosa. Há narrativas longas, como romances, ou curtinhas, como piadas. Algumas
têm muitos diálogos, outras são contadas de uma vez só, como num diário de
viagem. Algumas são construídas para parecerem verdadeiras como as notícias de
jornal, outras já mostram, desde o começo, que são inventadas, como as que
começam assim: era uma vez num reino muito distante...
Como é possível perceber existe uma gama de textos e situações em que se pode
trabalhar em sala de aula os elementos de uma narrativa, por isso, o professor
deverá explorar onde?, quando?, como?, com quem?, e ainda, o fato que deu
origem à história e como esta acabou. Esses elementos dizem respeito tanto às
narrativas literárias como as não-literárias (noticias de jornais).
T
T
- Narrativa: contos infantis,
histórias de aventuras, blogs
(diários), notícias de jornais,
poemas.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
57
2.13–
Compreender
e
reconhecer a organização
dos conteúdos dos textos
identificando relações de
tempo,
espaço,
causa,
finalidade,
oposição,
conclusão,
comparação,
outras
- Gêneros diversos;
Expressões
conectoras
(conjunções,
preposições,
advérbios e suas locuções)
O aluno precisa entender a sequência dos conteúdos apresentados pelo texto,
como eles se organizam, ou seja, que todo texto se constrói a partir de múltiplas
relações de sentido que se estabelecem entre os seus enunciados.
- Essa organização tem a ver com o tipo de texto:
. Narrativo: as informações se organizam por relação tempo e espaço – quando e
- Flexões de modo e de tempo onde os fatos aconteceram;
como recursos lingüísticos em . Expositivo e argumentativo: predominam as relações lógicas – causa,
favor da coerência e da coesão consequência, condição, implicação, finalidade, etc;
textual.
. Descritivo: orientação espacial. As informações são ordenadas a partir de um
ponto;
. Coesão sequencial: Para que as idéias estejam bem relacionadas, também é
preciso que estejam bem interligadas, bem “unidas” por meio de conectivos:
. Conjunções e locuções conjuntivas: porque, quando, se, portanto, entretanto,
etc);
. Os advérbios e locuções adverbiais: aqui, ali, naquele lugar, ontem, antes,
depois, etc;
. Algumas expressões ou orações criadas especialmente no texto para efeito de
conexão.
2.14 – Compreender o
processo de introdução e
retomada de informações
nos textos.
Pronomes
pessoais,
demonstrativos, possessivos e
relativos.
- sinônimos ou expressões do
mesmo campo semântico.
-Todo texto se refere a uma ou a algumas coisas e, na medida em que vai se
desenvolvendo, vai introduzindo referentes novos ou retomando os que já foram
apresentados.
- Para compreender um texto, é indispensável saber, a cada passagem, qual é o
referente, ou seja, saber do que cada passagem esta falando, a que cada uma se
refere. O referente pode ser retomado, no texto, por meio de vários recursos e
estratégias:
• repetição; pronomes; sinônimos; expressões que possam ser semanticamente
associadas ao antecedente (viagem: mala, ônibus, estrada); expressões que
possam ter relação metafórica com o antecedente (mulher malvada: bruxa);
• expressões que possam ter relação metonímica com o antecedente (a parte
pelo todo ou o todo pela parte, o indivíduo pela espécie ou a espécie pelo
indivíduo – ônibus = veículo). Ex.: em um texto é importante o aluno entender
a que informação se refere um pronome como ele, ou expressões como
naquele dia, seu brinquedo ou palavras e expressões de significado próximo
como filha do rei/princesa, mendigo/pobre homem).
T
T
I/T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.15 – Ler oralmente com - Leitura expressiva de poemas, Só quem exercita a leitura compreende o que lê e é capaz de fazer uma leitura
fluência e expressividade textos teatrais, jogral, músicas, oral competente. Portanto, o professor deve criar situações em que o aluno se
levando-se em consideração etc.
sinta como participante do texto na função de narrador, de repórter, de ator numa
ritmo e entonação adequada.
encenação. E, o aluno, deve ser incentivado a se preparar lendo silenciosamente,
depois lendo em voz alta, com expressividade e ritmo, tanto na escola quanto em
casa para os pais ou outras pessoas. Como exemplo sempre que o professor for
fazer alguma leitura de texto para os alunos deve fazê-lo com bastante
expressividade, realçando a pontuação. É importante também que incentive os
alunos a assistirem os jornais da televisão para observarem como os
apresentadores agem: postura corporal, entonação, se lê as notícias ou se falam
decorados, etc. Posteriormente, conversar com os alunos e anotar as conclusões a
que chegaram sobre a apresentação dos jornais televisivos, em relação à fluência
e expressividade na leitura e o que é necessário para serem capazes de fazer o
mesmo: ler com fluência e expressividade.
T/C
R
2.16
Posicionar-se - Reflexão e crítica sobre textos Trabalhar esta capacidade faz-se necessário para a formação de leitores críticos e
cidadãos conscientes tendo em vista um trabalho voltado para a educação do
criticamente diante de um lidos.
gosto, da sensibilidade, da percepção (saber escolher o texto a ser lido); para que
texto, fazendo apreciações
o aluno aprenda a ir além do texto, extrapolá-lo, relacioná-lo com outros textos,
estéticas, éticas, políticas e
com a vivência pessoal, com a própria observação da realidade; aprender a
ideológicas.
avaliar o texto e a julgar a pertinência e a justeza de seus pontos de vista éticos,
políticos e ideológicos;
Todos os dias o professor deve levar um texto para ser lido para os alunos:
notícia interessante, previsão do tempo, histórias, fábulas, etc e após a leitura dos
mesmos incentivar os alunos a o avaliarem afetivamente: vocês gostaram do
texto? Porque? Vocês já viveram algo parecido com o que o texto fala? Como
foi? Vocês já ouviram outros textos parecidos com este? Em que eles eram
parecidos? Onde vocês encontraram esse texto? Etc.
T
T
3.1Compreender
e
valorizar a presença e o uso
da escrita na sociedade
contemporânea.
58
Diversos
gêneros:
lista
telefônica,
jornais,
revistas,
parlendas, poesias, livros de
registros, etc.
As funções da escrita se realizam por meio de diferentes formas – os diversos
gêneros textuais, que circulam em diferentes grupos e ambientes sociais, em
diferentes suportes (ou portadores de texto). Acredita-se que um processo
eficiente de ensino-aprendizagem da escrita deve tomar como ponto de partida e
como eixo organizador a compreensão de que cada tipo de situação social
demanda um uso da escrita relativamente padronizado.
Na escola, o professor deve criar situações onde os alunos possam observar o
T/C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3 - Produção Escrita
valor, o uso e a função da escrita na sociedade, tais como:
- procurar o endereço e o telefone de alguém (uso do catálogo telefônico);
- localizar ruas, bairros, cidades, estado e país em mapas;
- ler histórias, parlendas, poesias, etc. para os alunos;
- levar jornal e revistas para ler alguma notícia ou reportagem interessante para os
alunos;
- Verificar, na secretaria da escola, como a vida escolar dos alunos é registrada;
- pesquisar em casa como a família usa a escrita;
- seminário para socialização da pesquisa;
- registro das conclusões (texto coletivo, escrito em cartaz, pela professora para
ficar exposto na sala).
59
3.2- Produzir textos escritos
de
gêneros
diversos,
considerando seu suporte,
seu contexto de circulação,
sua
estrutura,
suas
características lingüísticas e
discursivas.
- diversos gêneros: e-mail, avisos,
noticias,
anúncios,
lendas,
fábulas,
poemas,
receitas,
relatórios, etc.
A escrita na escola, assim como nas práticas sociais fora da escola, se realiza
situada num contexto, se orienta por algum objetivo, tem alguma função e se
dirige a algum leitor. O objetivo geral do ensino de redação é proporcionar aos
alunos o desenvolvimento da capacidade de produzir textos escritos de gêneros
diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação. O
- suportes: mural, cartaz, jornal, trabalho nesse sentido pode ser feito na sala de aula mesmo antes que as crianças
livro, revista, folheto, etc.
tenham aprendido a escrever, porque o professor estará orientando seus alunos
para a compreensão e a valorização dos diferentes usos e funções da escrita, em
contexto
de
circulação: diferentes gêneros e suportes.
imprensa,
internet,
ciência, O professor deve considerar a produção dos gêneros previstos para as etapas
religião, literatura, etc.
anteriores, exercitando-a, e trabalhar os sugeridos para essa etapa para ampliar
gradativamente a competência do aluno na produção dos próprios textos.
- estrutura: as partes que
compõem um texto e como elas
se organizam.
-características
ligüísticodiscursivas: Era uma vez, para os
contos de fadas; senhores pais ou
responsáveis, nos avisos da
escola, entre outras.
R/T/C
R/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
60
3.3– Dispor, ordenar e
organizar o próprio texto de
acordo com as convenções
gráficas apropriadas.
- Tipos de letras; formas de
apresentação;
margens;
espaçamento; alinhamento de
parágrafos, linguagem verbal e
não-verbal, etc.
- Regras de pontuação de final de
frase, de sinalização de diálogos,
incluindo o emprego de vírgulas,
no aposto, vocativo e nas
enumerações.
O professor deve apresentar o texto, seja de forma manuscrita ou digitalizada,
demonstrando que ele precisa atender aos princípios que regem a escrita. Cabe ao
professor orientar seus alunos para a estrutura física de cada gênero e suas
características internas, para que, ao produzir seus textos, os alunos obedeçam ao
padrão.Ao apresentar qualquer texto para os alunos inclusive durante as
excursões pela escola, pela rua, pelo bairro, o professor deve questionar sempre:
- para que esse texto foi escrito?
- o que o texto diz?
- como é o início do texto?
- como o autor deu continuidade ao texto? (o que mais ele falou?)
- como ele terminou o texto?
- o que entendemos do texto?
- Qual é o título do texto?
- se você fosse escrevê-lo, ele seria diferente? Por quê?ou Como?
T
T/C
3.4 – Escrever textos
grafando as palavras de
acordo com o princípio
alfabético e ortográfico, e
segundo as regras de
pontuação.
Regras ortográficas e princípio
alfabético (descritas no eixo
Conhecimentos Lingüísticos e
Ortográficos).
O professor deve chamar a atenção dos alunos para a importância da escrita
correta das palavras, pois quando escrevemos é para alguém ler. Principalmente
no 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, a capacidade de dominar o sistema
ortográfico pode ser associada à produção de textos escritos com função social
bem definida. Por exemplo, cartazes, avisos, murais são gêneros textuais que, em
razão de seus objetivos e de sua circulação pública, devem apresentar a ortografia
padrão. Assim, se as crianças se envolverem na produção, individual ou coletiva,
de textos como esses, tendo em mente as circunstâncias em que serão lidos,
compreenderão que, nesses casos, é justificável dedicar atenção especial à grafia
das palavras e aos sinais de pontuação bem colocados.
T
T/C
3.5 – Planejar e produzir a - Estruturação de diferentes
escrita
de
texto gêneros.
considerando os objetivos - Termos de coesão e coerência.
comunicativos, o tema, o
leitor previsto, as condições
de leitura e o gênero
adequados à situação.
- Cada texto tem sua função e essas funções precisam ser trabalhadas. Escrever
um bilhete é diferente de um poema. O conteúdo de um texto deve sempre se
relacionar com o contexto social, com as circunstâncias de vida do aluno, sempre
revelando uma situação social real. O professor deve orientar os alunos a
produzirem textos coerentes e coesos, sem o excessivo apoio em conhecimento
de mundo e com o uso adequado de conectores. Um bom exercício para esta
capacidade é o professor incentivar as anotações de aulas, filmes, palestras, para
produzir resumos escritos e relatórios.
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.6 – Usar a variedade
linguistica apropriada ao
gênero textual, à situação de
produção e de circulação, ao
destinatário,
fazendo
escolhas adequadas quanto
ao
vocabulário
e
à
gramática.
- Regras de concordância verbal e
nominal adequados ao gênero e à
intenção comunicativa.
- Expressões de tratamento
utilizados em cada gênero.
- Recursos de linguagem
- Explorar formas de registros e
dialetos.
- O trabalho com esta capacidade deve favorecer a compreensão de que a língua
não é fixa, mas está em constante mudanças; e que há formas diferentes de uso da
linguagem que devem ser igualmente valorizadas, que variam de acordo com as
características dos diversos grupos sociais (idade, região, época); saber escolher
com adequação a variante de língua utilizada em cada situação de comunicação
escrita: falas de personagens, interferência do narrador, etc.
É importante que o aluno desenvolva atitudes não preconceituosas e respeitosa
frente a variantes linguísticas que se distinguem da variante culta.
T
T/C
3.7 - Revisar e reelaborar os
próprios
textos,
considerando sua adequação
ao gênero e à situação
comunicativa (destinatário,
objetivos, contexto social e
suporte de circulação).
- Estratégia para revisão de texto
(adequação
da
linguagem,
pontuação, ortografia, coerência e
coesão textuais, outros).
- O domínio das operações de revisão, auto-avaliação e reelaboração de textos
escritos começa com a orientação dada pelo professor ou pela professora e depois
vai gradativamente, se interiorizando e se tornando uma capacidade autônoma.
Isso envolve bem mais que conhecimentos e procedimentos, mais do que saber
fazer porque requer a atitude reflexiva de voltar-se para os próprios
conhecimentos e habilidades para avaliá-los e reformulá-los. Os alunos devem
aprender a considerar diferentes dimensões de seus textos, levando em conta a
adequação aos objetivos, ao destinatário, ao modo e ao contexto de circulação.
T
T/C
3.8
–
Organizar
os
conteúdos dos próprios
textos, considerando as
relações de tempo, espaço,
causa, finalidade, oposição,
conclusão,
comparação,
ordenação, entre outras,
utilizando
os
recursos
linguísticos adequados.
- Recursos linguísticos que
sinalizam
relações
de
temporalidade,
espacialidade,
causalidade e outros, na produção
de textos narrativos.
- Para desenvolver essa capacidade, o professor pode se valer de textos de
gêneros variados para trabalhar as relações lógico-discursivas, mostrando aos
alunos que todo texto se constrói a partir de múltiplas relações de sentido que se
estabelecem entre os enunciados, as frases que compõem o texto. Os textos
argumentativos e os textos informativos, como as noticias dos jornais,
possibilitam trabalhar essa capacidade. É lendo e analisando, com a orientação do
- Conjunções, preposições, dos professor que o aluno se torna capaz de fazer os usos desses elementos em seu
advérbios e suas locuções, próprio texto.
compreendendo seu significado e
importância na construção das
relações de sentido.
I
T
T
T
3.9 – Produzir resumos - Produção de textos escritos,
pertinentes aos textos lidos. resumos, narrativas com autoria;
- Segmentação de palavras;
- Ortografia;
- Acentuação de palavras;
- Uso de letra maiúscula;
- Pontuação;
61
Ao fazer um resumo de texto, o aluno terá sempre a vantagem de, além de fixar
melhor o aprendizado, atualizar continuamente seu modelo de escrita.Os resumos
devem ser sempre operacionais, além de conter as indicações bibliográficas
necessárias para a recuperação imediata da obra resumida.O resumo tem por
objetivo apresentar com fidelidade idéias ou fatos essenciais contidos num texto.
Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades como leitura
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4- Conhecimentos Ortográficos e
Linguísticos
- Segmentação do texto;
competente, análise detalhada das idéias do autor, discriminação e hierarquização
- Coerência e coesão;
dessas idéias e redação clara e objetiva do texto final. Em contrapartida, dominar
- Concordância verbal e nominal. a técnica de fazer resumos é de grande utilidade para qualquer atividade
intelectual que envolva seleção e apresentação de fatos, processos, idéias, etc. O
professor poderá ajudar seus alunos na elaboração de um resumo, seguindo os
seguintes
passos:
- ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando nele as idéias que forem
parecendo
significativas
à
primeira
leitura;
- identificar o gênero a que pertence o texto;
identificar
a
ideia
principal
do
texto
- identificar a organização - articulações e movimento - do texto (o modo como
as
idéias
secundárias
se
ligam
logicamente
à
principal);
- identificar as idéias secundárias e agrupá-las em subconjuntos (por exemplo:
segundo sua ligação com a principal, quando houver diferentes níveis de
importância; segundo pontos em comum, quando se perceberem subtemas);
- identificar os principais recursos utilizados (exemplos, comparações e outras
vozes que ajudam a entender o texto, mas que não devem constar no resumo
formal, apenas no livre, quando necessário).
62
4.1. Ler e escrever palavras
e textos em letra cursiva,
utilizando adequadamente
maiúsculas e minúsculas e
observando a caligrafia
e a legibilidade.
- Alfabeto (emprego de letras É preciso conhecer a categorização das letras, tanto no seu aspecto gráfico,
maiúsculas em início de frases e quanto no seu aspecto funcional (quais letras devem ser usadas para escrever
de parágrafos)
determinadas palavras e em que ordem). Apesar das diferentes formas gráficas
das letras em nosso alfabeto (maiúsculas, minúsculas, imprensa, cursiva), uma
- Tipos de letra
letra permanece a mesma porque exerce a mesma função no sistema de escrita.
O emprego das letras maiúsculas e minúsculas, nessa etapa da vida escolar, já se
- Nomes próprios.
supõe ser um conhecimento consolidado. De acordo com a regra ortográfica –
letras maiúsculas para nomes próprios e para início de frase e minúsculas para as
demais palavras – esse aprendizado deve ser sempre retomado tão logo se
verifique o não uso da norma. Em discussões coletivas, sobre adequação
ortográfica de textos produzidos pelos alunos, bem como, individualmente, em
orientação para autocorreção e a reescrita do texto, a intervenção do professor
deve sempre ocorrer.
O professor deve promover, por exemplo, atividades em que as letras sejam
T/C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
situadas em sílabas, em palavras e em textos. Diante de textos lidos - mesmo que
pelo professor - os alunos podem se deter no reconhecimento das letras e de sua
posição, distribuição e função nas palavras. Do mesmo modo, na tentativa de
escrever textos simples, os alunos poderão operar direta e produtivamente com a
categorização gráfica e funcional das letras.
4.2. Compreender e aplicar
na grafia a segmentação da
cadeia sonora, entendendo
que se fala de uma maneira
e se escreve de outra.
- Diferença entre fonemas e Essa é uma capacidade que deve estar praticamente consolidada, entretanto o
grafemas
professor precisa estar atento, porque pode ser que os alunos já se tenham
conscientizado de que o i e o u átonos de final de palavras sejam escritos com e
- Domínio da grafia de palavras e o respectivamente, mas há situações, como o –r final dos infinitivos verbais, o
que sofrem interferência da fala. –ndo dos gerúndios, os ditongos não pronunciados, que requerem uma atenção
especial do professor, como por exemplo na fala coloquial “Vô trabalhá/Tô
escreveno...
T
T/C
- As consoantes homorgânicas são aquelas cuja pronúncia se dá no mesmo ponto
de articulação. A diferença entre os pares está na sonoridade (f/v; p/b;t/d; q/g;
qu/gu.). É preciso que a sílaba se constitua, porque os sons desses fonemas são
definidos sempre a partir do apoio da vogal.
Nem todos os alunos têm dificuldades com os fonemas consonantais
homorgânicos, mas o professor precisa estar atento para as situações em que a
dificuldade ocorrer e trabalhar com seus alunos os casos em pares – guerra
diferente de quero, vez diferente de fez, bata diferente de pata. Além de trabalhar
palavras isoladas, é importante que o professor trabalhe também textos em que
estes pares de palavras apareçam.
T
T/C
4.4. Conhecer e aplicar as - Regras de ortografia relativas à - A criança quando escreve cãpo ao invés de campo, demonstra um grande
regras ortográficas relativas sinalização da nasalidade.
avanço fonético. Percebe a inexistência do fonema, mas não resolve a exigência
da letra. Ao comparar a sua escrita com outro material de consulta descobre a
à sinalização de nasalização - Banco de palavras.
(m, n e til), bem como o uso
presença da letra m ou n nasalizando o a. Trabalhando com palavras nasalizadas
da letra m antes de p e b, e
por til, a criança percebe a equivalência dos sinais m, n, ou til, podendo ocorrer
da letra n antes das demais
nessa fase, erros de hipercorreção (cãpo, amanham, etc). Quanto ao emprego de
consoantes.
M antes de P e B, e N antes das demais consoantes há regularidade, o que facilita
para os alunos a sistematização. Este trabalho de sistematização pode ser
realizado com a observação das palavras nos textos, com jogos, como caçapalavras, cruzadinhas e outros.
T
T/C
4.3.
Aplicar
regras - Consoantes homorgânicas
ortográficas referentes aos
pares de letras b/p, t/d, f/v,
e aos dígrafos qu/gu, não
trocando p e b, t e d, f e v,
qu e gu.
63
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.5.
Aplicar
regras - Banco de palavras
ortográficas contextuais, isto
é, aquelas que dependem da - Grafemas e fonemas
posição que fonema / grafema
ocupam na palavra.
- No 4º e 5º anos do Ensino Fundamental as situações de desafio devem persistir.
Os conceitos construídos farão surgir novas hipóteses para construção de novos
conceitos. Em certas variantes dialetais, os falantes trocam o L de final de sílaba
pelo R, e vice-versa (carma-calma/galfo-garfo). Tal especificidade deve ser
respeitada na leitura e na linguagem oral. A medida que o aluno se familiariza
com a variedade padrão, a tendência é essa troca desaparecer. Outra dificuldade
aparece no registro do fonema /u/ (saldade, fugio, cauma, no lugar de saudade,
fugiu e calma).
T
T/C
4.6. Memorizar a escrita - Regras ortográficas
- Quanto às grafias que não permitem sistematização, por serem escritas
ortográfica de palavras em
arbitrárias, não tendo apoio nem na posição da palavra, nem no contexto, sendo
que as relações fonema / - Grafia arbitrária (palavras de situações específicas, a aprendizagem se faz por meio da visualização e da
grafema são arbitrárias, isto uso mais comum)
memorização. É na freqüência de usos, nas situações de leitura e de escrita, na
é,
não
obedecem
a
compreensão de seu significado (dimensão semântica) dentro dos textos, na
princípios
fonéticoobservação de família de palavras, que se dará o aprendizado delas.
fonológicos.
O professor poderá estimular a observação e, consequentemente, a memorização,
com atividades de uso de dicionário, com jogos de ortografia, como palavras
cruzadas, caça-palavras, entre outros, em que as palavras cujas grafias
apresentem dificuldades, sejam o alvo da “brincadeira de aprender”. O professor
pode também utilizar-se das aulas de informática para o trato final aos textos
produzidos.
T
T
4.7. Usar o dicionário - Ortografia
autonomamente para sanar
as dúvidas quanto à grafia - Funções gramaticais
das palavras.
- Sinônimos, antônimos
T
T/C
- Prefixo/sufixo
64
Tanto na fala quanto na escrita, quem usa uma língua enfrenta cotidianamente
situações em que seu domínio e mesmo seu conhecimento sobre as palavras pode
ser decisivo para a eficácia de uma ação, por isso o dicionário deverá ser um
instrumento permanente na escola, pois, seja como for, após uma consulta a um
dicionário bem elaborado, consciente de suas possibilidades e limites, o usuário
sai enriquecido da experiência. E um desses enriquecimentos será a sua
progressiva familiaridade com a organização própria do dicionário, ou seja, o
conhecimento que adquire sobre os tipos de informação que ali se encontram, ou
mesmo a rapidez crescente com que localizará uma informação. Nesse sentido, o
uso consciente, crítico e autônomo de um dicionário acaba desenvolvendo uma
proficiência específica para a busca, o processamento e a compreensão das
palavras. Conhecimento esse que, por sua vez, será uma excelente ferramenta
para o desenvolvimento da competência leitora e domínio do mundo da escrita. É
exatamente por esse motivo que o uso do dicionário, nas mais diferentes
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
situações sociais, indiciam um alto grau de letramento, seja da sociedade, seja do
usuário proficiente.
A partir do trabalho com o dicionário o professor poderá explorar vários tipos de
informações contidas nele, como por exemplo:
• Tirar dúvidas sobre a escrita de uma palavra (ortografia);
• Esclarecer os significados de termos desconhecidos (definições);
• Desvendar relações de forma e de conteúdo entre palavras (sinonímia,
antonímia, homonímia etc.);
• Dar informações sobre as funções gramaticais da palavra, como sua
classificação e características morfossintáticas (descriçãogramatical); entre outras
informações.
65
4.8 - Utilizar a pontuação de Pontuação:
Interrogação,
final de frase e de exclamação,
reticências,
sinalização de diálogos.
travessão, dois pontos, vírgula
(nas enumerações, aposto e
vocativo).
- Aprender a pontuar um texto é um aprendizado para a vida inteira. São tantas
possibilidades de jogos discursivos de pontuação que dificilmente teremos
compreensão de sua totalidade. Além disso, pontuar exige esforço de análise e
síntese integrado, difícil, mas, não impossível de ser realizado pelos jogos
produtores de texto. Por isso, é imprescindível que o professor crie situações para
uma tomada de consciência das escolhas de pontuações que estão fazendo para
rever possíveis conceitos errados ou ampliar conceitos só parcialmente
compreendidos. Nessa etapa, o aluno precisa desenvolver a capacidade de
empregar a pontuação em final de frase, imprimindo aqui a intenção do emprego
desses sinais associada à intencionalidade contida no texto, ou seja, se é declarar,
perguntar, admirar-se ou deixar em suspense o pensamento não acabado. Quanto
à pontuação dos diálogos, o aluno deverá consolidar o emprego da sinalização
clássica do discurso direto: dois pontos para anunciar a fala da personagem,
parágrafo com travessão para indicar a fala e o emprego do ponto final,
exclamação e outros.
T
T
4.9
Utilizar
com - Classes de palavras:
compreensão os diversos • Substantivo: próprio/comum,
masculino/feminino,
elementos que compõem as
primitivo/
derivado,
classes de palavras.
simples/composto, coletivo.
• Adjetivo: gênero e número;
• Numeral;
• Artigo:
gênero/número;
O estudo da gramática deve desenvolver a capacidade expressiva dos alunos
como usuários da língua, para poderem empregá-la na mais variadas situações de
uso. Portanto, é necessário que o professor evite os estudos de estruturas
gramaticais como uma habilidade isolada, adotando atividades contextualizadas
em que os conteúdos estejam articulados sempre com a fala e com a produção de
textos. Dessa forma os conteúdos trabalhados farão sentido para as crianças, além
de possibilitar a ampliação de suas formas de expressão. Também, vale lembrar
que o trabalho com as classes de palavras varia de escola para escola, assim como
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
•
•
•
•
•
•
definido e indefinido;
Advérbio: de modo, de tempo
e de lugar;
Pronome:
pessoais,
possessivos e demonstrativos.
Preposição;
Conjunção;
Interjeição;
Verbo: modos indicativo,
sua abordagem varia de acordo com o ano de escolaridade e com o nível de cada
turma e, não se pode esquecer de que os conteúdos são revisados de ano para ano.
Uma estratégia bastante eficaz é ensinar os alunos a interrogar os textos, sejam de
outros autores ou escritos por eles. A exploração de textos pode ser realizada
mediante atividades de interrogação: como avança um texto, como ele progride,
como as estruturas da língua estão ligadas à sua estrutura? Que aspectos
gramaticais estruturam estes textos? E, a partir destas interrogações, pode-se
chegar a sistematização dos conteúdos.
subjuntivo e imperativo;
flexão: número e pessoa.
5.1- Ouvir com respeito
falas
expressas
em
diferentes
variedades
linguísticas, em situações
escolares e não escolares;
- Gêneros como: poemas,
parlendas, músicas, histórias,
adivinhações, bulas, receitas,
debates, juri simulado, etc.
5 - Oralidade
- Variações linguísticas – o modo
de falar do brasileiro.
- Marcas típicas da oralidade,
adequando
o
padrão
de
linguagem
às
situações
cotidianas.
5.2Participar
das
atividades cotidianas em
sala de aula; interagindo
com os colegas e o
professor. Ouvir e respeitar
opiniões
alheias,
concordando
ou
discordando delas.
- Ouvir: cartas, mensagens,
avisos, notícias, instruções de
jogos;
- Recursos paralinguisticos de
sustentação da fala (gestos,
tonalidade da voz, expressões
faciais) de acordo com os
objetivos do ato de interlocução
- O papel do professor é ensinar a adequação da fala ao contexto das situações.
Não existe superioridade, do ponto de vista linguístico, de uma sobre a outra.
Não há o certo ou errado linguisticamente, há o diferente. Todas as variedades
são boas e funcionam segundo regras rígidas. A língua é uma forma de interação,
e uma interlocução de falantes, sujeitos, de sua própria história. Ex.: relatar fatos
vividos na vida escolar, passeios, eventos locais e regionais, realizar atividades de
livre expressão. Além disto, o professor por meio de exposições e estímulo à
tolerância poderá ajudar no aprendizado desta capacidade que envolve atitudes e
valores éticos.
- Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais,
sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões.
T/C
R
- Da interação com o outro e com o mundo é que o aluno se apropria da
linguagem. O professor deve propiciar espaço para o aluno ouvir o outro num
clima de respeito em que opiniões e sentimentos surjam espontaneamente. Ex.:
Trocar ideias sobre fatos narrados, histórias ou notícias fazendo comentários e
indagações de acordo com sua curiosidade e necessidade.
- ouvir histórias lidas e contadas pelo professor e/ou colegas, dando opiniões.
- Realizar trabalhos escolares para apresentar aos pais, turma e escola, em forma
de auditórios e teatros, levando em conta a adequação da linguagem e do
conteúdo e o público definido.
T/C
R
T
T
5.3 – Ouvir e compreender a - Gêneros orais como: juri - O desenvolvimento da oralidade inclui, além da capacidade de falar, a de ouvir
leitura
de
textos
de simulado, debate, jornal falado, com compreensão. É uma capacidade necessária para o exercício da cidadania. É
66
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
diferentes
gêneros, seminário,
apresentação
de preciso saber ouvir e entender os jornais da TV e do rádio, entrevistas e
relacionando-os às situações pesquisa,
de
experiências declarações de políticos.
em que são usados.
científicas e entrevistas.
O primeiro contato da criança com a leitura de texto de gêneros diversos se dá
através da leitura feita por alguém. No ato de ouvir, a criança atribui sentido ao
texto lido, apropriando-se de ideias, relacionando-as com o conhecimento já
adquiridos, entendendo pelo contexto palavras fáceis e difíceis.
5.4 – Produzir textos de - História, caso, piada, rap, aviso,
diferentes gêneros orais, exposição de trabalho escolar.
empregando a variedade
linguística, ritmo, entonação
e postura adequados à
situação comunicativa e na
produção de textos orais.
- O próprio convívio social proporciona às crianças boas intuições sobre como
organizar as ideias para produzir textos que os ouvintes considerem coerentes.
Possibilitar ao aluno ser ainda mais competente enquanto falante, considerando a
intenção comunicativa, o gênero escolhido, o conteúdo do texto, o interlocutor,
ao produzir textos orais é tarefa da escola. É importante compreender que a fala
diverge da escrita, admitindo repetições, retomadas no decorrer da fala para
maior compreensão do ouvinte. Ex.: O professor deve trabalhar os gêneros
utilizando recursos como esquemas, cartazes para suporte nas apresentações
orais.
5.5 – Recontar oralmente - Histórias, notícias, contos, etc.
histórias lidas ou ouvidas,
expressando-se com clareza
e desenvoltura.
- Contar e inventar histórias são aspectos importantes de um programa de
linguagem oral. Constitui uma das melhores oportunidades para a expressão
criadora. As crianças ouvem, reproduzem e enriquecem suas experiências, sua
linguagem, seu pensamento lógico e desenvolvem sua imaginação. Para que o
aluno conquiste essa competência, o professor precisa começar com a leitura de
histórias menores como as fábulas, as lendas, trechos de filmes, chegando ao
reconto de textos mais ricos e mais complexos.
5.6 – Planejar trabalhos
escolares e apresentar para
pais, turma, escola levando
em conta a adequação da
linguagem e do conteúdo ao
público definido.
- O professor deve orientar os alunos para o exercício da linguagem falada, com o
caráter mais formal em termos técnicos que possam ser utilizados nos trabalhos
escolares , em explicações e em linguagem que os colegas de turmas mais jovens,
os pais e a comunidade possam compreender.
- Planejamento de apresentação
de
trabalhos
(relatos
de
experiências
e
viagens,
conclusões de observações, de
pesquisa de campo, auditórios,
apresentação de teatros, gincanas,
etc.)
T/C
T/C
T/C
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
67
T/C
R
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
68
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
MATEMÁTICA
É consensual a ideia de que não existe um caminho que
possa ser identificado como único e melhor para o ensino
de qualquer disciplina, em particular, da Matemática. No
entanto, conhecer possibilidades de trabalho em sala de
aula é fundamental para que o professor construa sua
prática. (PCN, 1997, p.42).
Infantil, trazem consigo uma bagagem de noções informais sobre
aspectos da Matemática que foram construídas em sua vivência
cotidiana. E, o professor deve utilizar essas noções como referência na
organização da sua proposta de trabalho investigando qual é o domínio
que cada criança possui sobre o assunto que irá explorar.
Para tanto, é de suma importância que o processo de ensino-
O ensino da Matemática tem passado, ao longo dos anos, por
aprendizagem da Matemática esteja articulado à alfabetização e à
sucessivas reformas. Muitas práticas pedagógicas foram aperfeiçoadas
socialização, a fim de que se efetive num ambiente propício ao diálogo,
com vista à melhoria do ensino-aprendizagem desta área de
à troca de informações, a negociação e ao respeito mútuo. E, como o
conhecimento. Mesmo assim, o fracasso escolar matemático continua.
individualismo é característica marcante aos alunos desta fase, é
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs apontam para a
necessidade de mudanças urgentes no que ensinar e de como organizar
fundamental a intervenção do professor para promover a socialização e
ensinar os alunos a compartilhar os conhecimentos.
as situações de ensino e de aprendizagem, colocando o papel da
O trabalho com os diversos tipos de textos que envolvem o
Matemática como facilitador do desenvolvimento do pensamento do
conhecimento matemático, também é de muita importância nas séries
educando e como instrumento de formação de sua cidadania. “Falar em
iniciais, pois o aluno irá aprender a contrapor as estratégias de escrita,
formação básica para a cidadania significa falar em inserção das
de representação e de leitura que estes textos demandam, dessa forma
pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura, no
se apropriará do vocabulário matemático.
âmbito da sociedade brasileira.” (PCN, 1997, p.29)
As crianças que ingressam nos primeiros anos do Ensino
Fundamental, mesmo aquelas que não frequentaram a Educação
69
Além disso, é imprescindível que o professor utilize as diversas
práticas pedagógicas citadas no PCN, tais como: resolução de
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
problemas, história da matemática, tecnologia da informação e os
•
jogos.
o problema certamente não é um exercício em que o aluno
aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo
A resolução de problemas sempre foi um recurso utilizado
operatório. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o
apenas como forma de aplicação de conhecimentos já adquiridos pelos
enunciado da questão que lhe é proposta e a estruturar a situação
alunos, ou seja, como forma de avaliar se os alunos são capazes de
que lhe é apresentada;
empregar o que lhes foi ensinado. O professor explora apenas os
•
aproximações sucessivas ao conceito são construídas para
resultados, as definições, as técnicas e demonstrações e não a atividade
resolver um certo tipo de problema: num outro momento, o
em si.
aluno utiliza o que aprendeu para resolver outros problemas, o
É por isso que o PCN defende uma proposta de resolução de
que exige transferências, retificações, rupturas, segundo um
6
problemas fundamentada nos seguintes princípios :
processo análogo ao que se pode observar na história da
Matemática.
•
“o ponto de partida da atividade matemática não é a definição,
o aluno não constrói um conceito em resposta a um problema,
mas o problema. No processo de ensino e aprendizagem,
mas constrói um campo de conceitos que tomam sentido num
conceitos, ideias e métodos matemáticos devem ser abordados
campo de problemas. Um conceito matemático se constrói
mediante a exploração de problemas, ou seja, de situações em
articulado com outros conceitos, por meio de uma série de
que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia
retificações e generalizações;
para resolvê-las;
6
•
Princípios retirados do PCN vol.3 – Matemática, 1997 p.43 e 44.
•
a resolução de problemas não é uma atividade para ser
desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem,
pois proporciona o contexto em que se pode apreender conceito,
procedimentos e atitudes matemáticas”.
70
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Na resolução de problemas o professor deve estimular o aluno a
computador. Embora esses recursos ainda não estejam altamente
elaborar um ou vários procedimentos de resolução fazendo comparação
disponíveis para a maioria das escolas, eles já integram muitas
das diversas estratégias usadas na obtenção dos resultados, validando
experiências educacionais. E isso exige a incorporação de estudos nessa
seus procedimentos, questionando sua própria resposta e o problema.
área, seja na formação inicial como na formação continuada dos
Essa forma de trabalhar evidencia uma concepção de ensino e
professores.
aprendizagem
voltada
para
a
ação
reflexiva
que
constrói
conhecimentos.
O computador pode ser usado como apoio ao ensino, como
fonte de aprendizagem e como ferramenta para o desenvolvimento de
Quanto à História da Matemática o professor, ao mostrá-la
habilidades. O trabalho com o computador pode ensinar o aluno a
como uma criação humana, desenvolve atitudes e valores no aluno
aprender com seus erros e a aprender junto com seus colegas, trocando
diante do conhecimento matemático. Em muitas situações, esse
suas produções e comparando-as.
conhecimento ajuda o aluno a construir ideias matemáticas, a dar
Para o desenvolvimento dos processos psicológicos básicos,
respostas aos “porquês” e, com isso, favorecem o criticidade sobre os
outro recurso que pode ser utilizado é o jogo que, além de ser um objeto
objetos de conhecimento.
sociocultural, o autoconhecimento e a interação com outros.
Os recursos tecnológicos são um dos principais agentes
Para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os
transformadores da sociedade atual devido às influências exercidas no
jogos geram satisfação e formam hábitos. Por isso devem estar
cotidiano das pessoas. E é um desafio para a escola incorporá-los ao seu
presentes nas atividades escolares. Por meio dos jogos as crianças
trabalho.
aprendem a lidar com símbolos e a criarem analogias, produzem
A calculadora é um instrumento tecnológico que pode ser usado
pela escola podendo contribuir para o ensino da Matemática. Outro
recurso que está se tornando cada dia mais indispensável é o
71
linguagens, criam convenções, tornam-se capazes de se submeterem a
regras e dar explicações.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
O jogo torna-se uma estratégia didática quando as situações são
Conservar é a habilidade de concluir que uma quantidade, seja
planejadas e orientadas pelo professor visando uma finalidade de
objetos, massa ou líquido, mesmo estando em lugares ou recipientes
aprendizagem, isto é, de proporcionar à criança algum tipo de
diferentes, sempre permanece a mesma. Piaget (1971), diz que para
conhecimento, alguma relação ou atitude. Para o aluno é visto como um
conservar as quantidades a criança precisa de uma condição mental
desafio, além de gerar interesse e prazer, por isso sempre deve fazer
chamada reversibilidade, que é a capacidade de fazer e desfazer
parte da cultura escolar. A participação em grupos de jogos permite o
mentalmente uma ação, sendo que essa construção se efetiva aos sete
desenvolvimento das áreas cognitivas, emocional, moral e social da
ou oito anos. Joseph e Kamii afirmam que
criança e um estímulo para o avanço do seu raciocínio lógico.
Eixos da Proposta Curricular
(...) quem sabe conservar, o faz porque já construiu esse
conhecimento lógico-matemático. Quem não conserva, não
o faz porque seu conhecimento lógico-matemático não é
ainda forte o bastante para superar a aparência empírica
dos objetos. (JOSEPH e KAMII 2005, P.17).
Números e Operações
Um fator que merece atenção do professor é a construção do
Classificar é uma operação lógico-matemática que supõe as
número. Ele deve estar atento se os seus alunos dominam ou apenas
relações de pertinência e de inclusão de classes. Quando uma subclasse
possuem noção das atividades pré-numéricas, pois antes que eles
se encaixa numa classe maior, haverá uma relação de inclusão de
construam o conceito de número, é indispensável que desenvolvam
classes estabelecendo uma relação entre a parte e o todo.
atitudes como: conservar quantidades, líquido e massa, classificar,
Portanto, o professor deve saber que, ao oferecer as crianças
seriar, ordenar mentalmente, pensar de forma reversível, contar e
situações em que elas possam desenvolver o pensamento através de
incluir hierarquicamente e em classe.
atitudes de conservação, ordenação, contagem, classificação, seriação,
estará favorecendo a construção do raciocínio lógico-matemático.
72
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
O professor deve mostrar às crianças as diferentes situações em
usada como recurso para verificação e análise de resultados. Os alunos
que os números são utilizados. Em seu aspecto cardinal, o número
vão ampliar seus procedimentos de cálculo mental, à medida que
indica uma quantidade de elementos e permite que se imagine essa
conheçam mais as regras do sistema de numeração decimal. Deverão
quantidade sem que eles estejam presentes. Em seu aspecto ordinal, o
desenvolver a análise e resolver também problemas com números
número indica posição. Já nos racionais, o professor deverá apresentá-
racionais (frações e decimais).
los sempre mostrando a utilização desse número no cotidiano.
Uma vez construído o conceito de número, os alunos do 1º ao 3º
Espaço e Forma
anos de escolaridade devem aprender a calcular adições e subtrações
Para compreender, descrever e representar o mundo em que
básicas, cabendo ao professor graduar as dificuldades. É importante
vive, o aluno precisa, por exemplo, saber localizar-se no espaço,
também, nesta etapa de escolarização, o trabalho com a multiplicação e
movimentar-se sobre ele, dimensionar sua ocupação, perceber a forma e
a divisão de forma mais simples.
tamanho de objetos e a relação disso com seu uso. As atividades devem
Apesar da habilidade de resolver as quatro operações ser suporte
estimular nos alunos a capacidade de estabelecer pontos de referência a
para o cálculo mental e escrito, nunca se deve apresentar listas
seu redor, situar-se no espaço, deslocar-se nele, dando e recebendo
intermináveis de contas para serem resolvidas e sim propor exercícios
comandos e compreendendo termos como direita, esquerda, distância,
sempre na forma de situações-problemas. Os alunos devem recorrer
deslocamento, acima, abaixo, ao lado, atrás, perto, etc. Deve também
inicialmente a estratégias próprias de resolução, com o uso de material
saber reconhecer formas geométricas planas ou espaciais presentes em
concreto, e serem estimulados sempre a troca de ideias e a explicação
objetos naturais e criados pelo homem, além de saber identificar as
em voz alta ou por escrito de como cada um resolveu.
diferenças entre eles.
Já no 4º e 5º anos, as operações com números naturais são
ampliadas para desenvolver o cálculo mental e escrito. A calculadora é
73
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Grandezas e Medidas
Avaliação
O trabalho com grandezas e medidas deve ser desenvolvido com
atividades que leve o aluno a compreender o procedimento de medir
As mudanças no processo de ensino e aprendizagem da
usando instrumentos usuais ou utilizando estratégias pessoais (palmo,
Matemática requerem uma maior reflexão sobre as finalidades da
pés, etc.). Também as unidades de tempo (dia, mês, minutos, hora,
avaliação, sobre o que e como se avalia, levando em conta as diversas
etc.), de medidas (metro, centímetro, quilograma, litro, etc.) e de
situações de aprendizagem, como a resolução de problemas, os jogos, o
temperatura, devem ser abordadas através de situações e simulações do
uso de recursos tecnológicos, entre outros.
dia-a-dia, bem como, o uso do dinheiro no nosso cotidiano e as formas
de representá-lo graficamente.
Os resultados expressos nos instrumentos de avaliação
utilizados pela escola, sejam eles trabalhos, provas, posturas em sala,
são indícios de competências adquiridas pelas crianças. Cabe ao
Tratamento da Informação
O trabalho com este eixo deve despertar o espírito de
investigação e organização de informações. O assunto deve ser tratado
Professor, interpretar estes resultados e reorganizar a sua proposta de
trabalho.
O erro deve ser sempre interpretado como um caminho para
em função da utilização cada vez maior de informação desse tipo em
buscar o acerto. E é através do diálogo que o professor consegue
nossa sociedade. O professor deve trabalhar com a leitura e
descobrir o que o aluno não está compreendendo, e assim poder
interpretação de informações contidas em imagens, pedir que os alunos
planejar a intervenção adequada para auxiliá-lo a avaliar o caminho
coletem e organizem as informações, interpretem e elaborem tabelas e
percorrido.
gráficos (de acordo com o nível de cada ano de escolaridade).
74
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – VERSÃO PRELIMINAR - 1º, 2º e 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
CAPACIDADES
1- Números e Operações
1.1 - Utilizar critérios de
classificação, seriação e
conservação
de
quantidades.
75
CONTEÚDOS/CONCEITOS
- Conceitos pré-numéricos:
- Comparação, seriação,
inclusão e conservação de
quantidades
DETALHAMENTO
- Atividades pré-numéricas - Antes de partir para os números propriamente
ditos e em suas relações de quantidade, é preciso que as crianças tenham
noções de seriação, classificação, quantidade, diferenciação, cores, noções de
distância, de tempo e de localização. Esses pré-conceitos são a base para
trabalhar mais a frente questões propriamente numéricas.
Para a construção do conceito de número natural, destacam-se quatro noções
básicas: classificação, seriação, correspondência biunívoca e conservação da
quantidade.
- Classificar é agrupar segundo um critério. Podemos classificar figuras
geométricas (cor, forma, tamanho), livros de história (gênero), animais
(espécie), figurinhas, materiais escolares, enfim, tudo aquilo que for da
vivência da criança.
- Seriar significa colocar em série, em ordem, ordenar. Podemos seriar com
materiais diversos, tais como: blocos lógicos, botões, palitos, tampinhas e
com os próprios alunos, estabelecendo relações do tipo: maior que, menor
que, mais pesado que, entre outras. Seriar conforme a cor, do mais claro ao
mais escuro, fazer seqüência lógicas em cartões (histórias), seqüência de
posições e de atividades.
- Correspondência biunívoca é a correspondência também chamada um a
um, ou seja, cada elemento do primeiro conjunto deverá corresponder a
somente um elemento do segundo conjunto que também será esgotado.
- Conservação de quantidade: a criança conserva a quantidade no momento
em que ela reconhece que o número de elementos de um conjunto não varia
quaisquer que sejam as maneiras como se agrupam esses elementos.
ABORDAGEM POR
ANO
1º
2º
3º
T
C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.2- Utilizar, em situaçõesproblema,
diferentes
estratégias para quantificar
elementos de uma coleção:
contagem,
pareamento,
estimativa
e
correspondência
de
agrupamentos.
1.3Reconhecer
em
diferentes contextos –
cotidianos e históricos, os
números naturais, racionais
na forma decimal e
racionais
na
forma
fracionária.
76
- Quantificações
discretas:
correspondência
biunívoca,
seqüência
oral
numérica,
zoneamento
(os
elementos
contados e a contar) e nomeação
de coleções por uma quantidade
de objetos ou por figuras,
tomando como referência o
último elemento contado.
- História da matemática
- A construção do número
- Números no dia-a-dia
- Identificar a localização de
números naturais na reta
numérica.
É importante que os alunos: reconheçam as diferentes estratégias para
quantificar elementos de uma coleção para estabelecer a correspondência um
a um; mantenham a ordem das palavras numéricas; saibam etiquetar cada
objeto uma só vez sem omitir nenhum; numerem todos os objetos.
Ao explorarem as situações-problema, os alunos deste ciclo precisam do
apoio de recursos como materiais de contagem (fichas, palitos, reprodução de
cédulas e moedas entre outros.).
O objetivo dessa abordagem é resgatar a história do homem como sujeito
criador ao longo do tempo e compartilhar com os alunos o fato de que as
ideias e os conceitos atualmente ensinados e aprendidos na escola são, na
realidade, frutos da construção do conhecimento matemático em épocas
passadas e atuais.
É por meio de brincadeiras, do convívio com os familiares e outras pessoas
que a criança vai descobrindo o número e seus mais variados usos: servem
para indicar quantidades, para numerar as coisas, para contar, para indicar
preços, idades, alturas, comprimentos, além de outros usos. Como código,
indica números de telefones, de ônibus, placas de carros, etc.
Com os números e os sistemas de numeração, o contato e a utilização desses
conhecimentos podem ocorrer em problemas cotidianos, no ambiente
familiar, em brincadeiras, nas informações que lhes chegam pelos meios de
comunicação.
Na contagem podem ser usados os jogos, brincadeiras e cantigas que
incluem diferentes formas de contagem.
Na notação e escrita numéricas, os números podem ser lidos, comparados e
ordenados, através de histórias, quando a leitura do índice e da numeração
das páginas é incluída. Histórias em capítulos, coletâneas e enciclopédias são
muito interessantes nesse processo. Em álbuns de figurinhas, pode ser pedido
que antecipem a localização da figurinha no álbum ou, se abrindo em
determinada página, que folheem o álbum para frente ou para trás. O uso de
calendários, marcando os dias ou escrevendo a data na lousa; fazer contagem
para datas importantes como aniversário das crianças, data de passeio, etc.
Pesquisa das informações numéricas de cada membro do grupo, como idade,
número de sapato e roupa, peso, altura, etc.
I
T
T/C
I
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Nas operações pode ocorrer a realização de estimativas, propiciando que as
crianças comparem, juntem, separem, combinem grandezas ou transformem
dados numéricos.
1.4Ler,
escrever,
comparar
e
ordenar
números naturais pela
formulação de hipóteses
sobre a grandeza numérica,
pela compreensão das
características do sistema
de numeração decimal.
77
- Sistema de Numeração
Decimal:
. registro, leitura e escrita
numérica de quantidades até
1000
. contar até 100 ou mais de 2 em
2, de 3 em 3, de 5 em 5, de 10
em 10, de 25 em 25, de 50 em
50 e de 100 em 100
.agrupamentos
e
desagrupamentos até 100
. valor posicional dos números
. composição e decomposição
de números por parcelas,
fatores, ordens e classes
. agrupamento na base 10
. número par e impar
. antecessor e sucessor
. números ordinais: função,
leitura e representação
.representação
escrita
por
extenso dos numerais
. séries numéricas em ordem
crescente e decrescente
. o milhar
. sinais convencionais para
registrar adição e subtração
. cálculo mental em situações de
atividade matemática oral
. relações entre os números:
maior que, menor que, estar
No desenvolvimento dessa capacidade esperamos que o aluno compreenda:
- que a base do nosso sistema de numeração é decimal (base 10). As trocas
são realizadas a cada agrupamento de dez unidades;
-que existem dez algarismos para registrar qualquer quantidade (0 a 9);
- que existe um símbolo – 0 (zero) – para indicar ausência de quantidades;
- que o valor de um algarismo é determinado pela posição que ele ocupa em
um número.
- o principio aditivo do nosso sistema pode ser escrito através da
decomposição do número – por exemplo o número 342 pode ser escrito como
300 + 40 + 2;
- o princípio multiplicativo – por exemplo, o número 342 pode ser escrito
como 3 x 100 + 4 x 10 + 2 x 1.
- No desenvolvimento dessa capacidade esperamos que o professor utilize em
sua prática de ensino:
. situações-problema;
. desafios;
. jogos;
. material concreto (manipulativo).
O trabalho com contagens, quantidades, posições, etc., deverá ser
dosado de acordo com o ano de escolaridade, o planejamento e a
realidade de cada turma.
I
T
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.5 - Interpretar e resolver
situações-problema,
compreendendo diferentes
significados das operações
envolvendo
números
naturais.
1.6
-Reconhecer
e
representar o número
78
entre
. estimativa
. dobro, triplo, quádruplo
. dúzia, meia dúzia
. valorização das mãos como
ferramenta na realização de
contagem e cálculos
. situações de partilha com
registro pictórico (através de
desenhos).
Noções de adição: juntar e
acrescentar
- Noções de subtração: tirar,
comparar e completar
- Adição e subtração de dois ou
mais algarismos sem recurso
(empréstimo)
e
sem
reagrupamento
- Adição e subtração de dois ou
mais algarismos com recurso
(reserva) e com reagrupamento
- As propriedades da adição e da
subtração
-Situações-problema
com
números naturais, envolvendo
diferentes significados da adição
e subtração.
- Noções de multiplicação:
possibilidades
- Noção de divisão: ideia de
repartir
Fatos
fundamentais
e
operações simples.
- Frações comuns: metades,
terços, quartos, quintos, sextos e
- O professor deve levar o aluno à apropriação de habilidades para elaborar
situações que lhe permita estabelecer estratégias para resolver problemas
diversos, ligados ou não a cálculos numéricos.
I
T
T/C
I
T
T/C
- O trabalho na sala de aula com estas capacidades deverá contemplar
primeiramente o concreto e o pictórico, construindo as noções matemáticas a
respeito desta capacidade.
O trabalho com estes conteúdos deverá ser dosado de acordo com o
ano de escolaridade, o planejamento e a realidade de cada turma.
- Trabalhar essa capacidade implica em explorar o conceito de fração
recorrendo a situações em que está implícita a relação parte-todo – é o caso
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2 – Espaço e Forma
fracionário em situações
significativas e concretas.
79
oitavos.
1.7 - Reconhecer a função
da vírgula na escrita e
leitura
de
números
decimais em situações
envolvendo
valores
monetários por meio de
preços, trocos, orçamentos.
2.1- Conhecer os conceitos
de linhas, curvas abertas e
fechadas,
de
pontos
interiores e exteriores a
uma curva fechada simples
- Sistema monetário brasileiro e
suas unidades de medida.
2.2- Descrever, interpretar,
identificar e representar a
movimentação de uma
pessoa ou objeto no espaço
e construir itinerários
2.3- Representar a posição
de uma pessoa ou objeto
utilizando
malhas
quadriculadas.
2.4- Identificar pontos de
referência para situar-se no
espaço
e
deslocar
pessoas/objetos no espaço.
- Noção de direção e sentido:
percursos.
. deslocamento nos espaços
próximos ou em trajetórias
familiares;
. relato de orientação e
deslocamento no espaço;
. representação de deslocamento
por meio de desenhos, mapas e
plantas (para o reconhecimento
do espaço e localização nele);
- Descrição de uma posição por
meio do uso de expressões de
- Pontos, Linhas, Curvas abertas
e fechadas.
das tradicionais divisões de um chocolate ou de uma pizza em partes iguais.
O conteúdo deve ser desenvolvido utilizando materiais concretos.
O trabalho com as frações deverá ser dosado de acordo com o ano
de escolaridade, o planejamento e a realidade de cada turma.
- Nessa capacidade, é importante salientar que a função da vírgula é indicar a
ordem da unidade e, em decorrência, separar a parte inteira (reais) da parte
fracionária (centavos).
- O aluno poderá diferenciar as formas das linhas e seus diferentes traçados.
.Observar as formas das curvas abertas e fechadas.
.O desenvolvimento desta capacidade ajuda na construção de trajetos feitos
de um lugar para o outro.
- O professor pode pedir a seus alunos que pesquisem em revistas, livros ou
jornais algumas figuras que contenham curvas abertas e fechadas. A partir
destas figuras, propor a eles que tentem explicar o que são curvas abertas e
fechadas, sempre guiando-os a observar o contorno das figuras e fazendo
com que eles percebam que muitas imagens desenham curvas.
-Exercitar essas capacidades implica em desenvolver a percepção de relações
de objetos no espaço, a identificação e descrição de uma localização ou
deslocamento, compreendendo termos como esquerda, direita, distância,
deslocamento, acima, abaixo, ao lado, na frente, atrás, perto, longe, para
descrever a posição, construindo itinerários.
-O professor poderá realizar atividades como: passeio no entorno da escola,
excursão pelas ruas do bairro, elaboração de maquete do caminho percorrido
etc. Trabalhar frente e verso, bem como apresentar desafios que dizem
respeito às relações habituais das crianças com o espaço, como construir,
deslocar-se, desenhar, etc.
.Observação de pontos de referência que as crianças adotam, a sua noção de
distancia, de tempo, propor jogos em que precisem se movimentar ou
movimentar um objeto no espaço.
I
T
T
I
T/C
R
I
T
T
-
I
T
I
T
C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
80
2.5- Representar o espaço
por meio de maquetes,
croquis
e
outras
representações gráficas.
referência: à frente, à esquerda
de, à direita de, atrás de, etc.
2.6- Identificar, descrever
e
comparar
padrões
(blocos lógicos usando
uma grande variedade de
atributos como tamanho,
forma, espessura e cor).
2.7- Identificar triângulos
e quadriláteros ( quadrado,
retângulo,
trapézio,
paralelogramo,
losango)
observando as posições
relativas entre seus lados.
2.8Identificar
propriedades comuns e
diferenças entre figuras
planas
(triângulo,
quadrilátero e pentágono )
de acordo com o número
de lados.
2.9- Identificar elementos
de figuras geométricas,
como
faces,
vértices,
arestas e lados.
2.10 - Identificar linhas de
simetria
em
figuras
geométricas,
objetos,
imagens, letras e no
ambiente
- Dimensionamento de espaços:
relação de tamanho e forma.
- As formas geométricas
presentes no cotidiano (escola,
objetos, natureza, etc.)
- Construção e representação de
formas geométricas.
- Figuras Planas: quadrado,
triângulo e retângulo.
- Triângulos e quadriláteros.
- Semelhanças e diferenças entre
as formas geométricas espaciais
e planas.
Eixo de simetria: linha que
divide uma figura em duas
partes simétricas
- Figuras simétricas.
- Simetria de reflexão.
-Desenhar objetos a partir de diferentes ângulos de visão, como visto de
cima, de baixo, de lado, e propor representações tridimensionais, como
construções com blocos de madeira, maquetes, painéis. O uso de figuras,
desenhos, fotos e certos tipos de mapas para a descrição e representação de
caminhos, itinerários, lugares, localizações, etc.
-Para desenvolver essas capacidades é importante que os alunos observem
semelhanças e diferenças entre a forma e o tamanho de objetos e a relação
disso com seu uso. Também é importante que observem semelhanças e
diferenças entre formas tridimensionais e bidimensionais (cubos/quadrados,
paralelepípedos/ retângulos, pirâmides/triângulos, esferas/ círculos), figuras
planas e não planas, que construam e representem objetos de diferentes
formas. Paro trabalho com triângulos e quadriláteros indica-se o Tangran.
I
T
T
I
T
T/C
I
T
T
-
I
T
-
I
T
O trabalho com os quadriláteros e suas posições deverá ser dosado
de acordo com o ano de escolaridade, o planejamento e a realidade
de cada turma.
Trabalho de formas geométricas por meio da observação de obras de arte, de
artesanato de construções de arquitetura, pisos, mosaicos, vitrais de igrejas,
ou ainda formas da natureza, como flores, folhas, casas de abelha, teias de
aranha, etc.
- Formas geométricas espaciais e planas nos mais diferentes contextos.
- Composição e análise de figuras em malhas quadriculadas e sua relação
com a medida de perímetro.
- Caracterização dos elementos das figuras espaciais: superfícies, bases,
construções, número de faces, vértices e arestas.
-No ensino de matemática as simetrias das figuras serão estudadas para
proporcionar a conceituação de congruência e de semelhança, procurando
desenvolver a capacidade de perceber se duas figuras têm ou não a mesma
forma e o mesmo tamanho independente da posição que elas ocupam no
espaço. É importante lembrar que nas séries iniciais este deve ser um trabalho
lúdico, fortemente marcado pelo prazer das cores e pela oportunidade de
criação de belas formas através do desenho. É, portanto, um trabalho
I
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.11
–
Identificar
semelhanças e diferenças
entre poliedros (cubo,
prisma, pirâmide e outros)
e não-poliedros (esfera,
cone, cilindro e outros).
3.1 - Comparar, através de
estratégias
pessoais,
grandezas
de
massa,
comprimento e capacidade,
tendo como referência
unidades de medidas não
81
- Elementos das figuras
espaciais: cilindros, cones,
pirâmides,
paralelepípedos,
cubos.
- Poliedros e corpos redondos.
- Noções de distância, espessura
e tamanho (conceitos básicos).
- Medidas não convencionais e
medidas convencionais:
.Instrumentos de medida não
convencionais: passos, palmos,
marcado pelo exercício das habilidades de observação, concepção e
representação. Podemos observar a simetria segundo três movimentos:
translação, rotação e reflexão.
Translação: Na simetria de translação a figura desliza sobre uma reta,
mantendo-se inalterada.
Rotação: Na simetria de rotação a figura toda gira em torno de um ponto que
pode estar na figura ou fora dela, e cada ponto da figura percorre um ângulo
com vértice neste ponto.
Reflexão: Na simetria de reflexão observamos um eixo, que poderá estar na
figura ou fora dela, e que servirá como um espelho refletindo a imagem da
figura desenhada.
As simetrias de translação e a de rotação são as mais simples de serem
trabalhadas, pois visualmente as duas figuras são muito “parecidas”, no
entanto, na reflexão há uma modificação na “aparência” da figura, o que a
torna mais complexa de ser reconhecida.
-As atividades de simetria colaboram no desenvolvimento de habilidades
espaciais, como a discriminação visual, a percepção de posição e a constância
de forma e tamanho (percepção de que a forma de uma figura não depende de
seu tamanho ou de sua posição). Essas habilidades são importantes não
apenas para o aprendizado de Geometria, mas também para o
desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita. O trabalho com
dobradura e com figuras de papel recortado contribui para melhor
compreensão do significado de simetria.
-Os alunos devem diferenciar os poliedros dos corpos redondos pela
observação de suas características (faces, vértices, arestas). É importante que
o aluno faça os dois movimentos: planificação e construção do sólido, pois,
dessa forma, a habilidade ganha significado.
-Levar a criança a compreender o procedimento de medir, explorando, para
isso estratégias pessoais e o uso de alguns instrumentos, como balança, fita
métricas e recipientes de uso frequente.
Exemplo: medir e pesar os alunos, medir as carteiras, a sala, o pátio, etc.
As medidas podem ser feitas pelos meios convencionais, como balança, fita
métrica, régua, ou por meios não convencionais, como passos, pedaços de
-
I
T
I/T
T
T
3- Medidas e Grandezas
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
82
convencionais
ou
convencionais.
3.2 – Utilizar instrumentos
de medidas conhecidas
para medir grandezas
relacionadas a tempo,
comprimento e massa.
3.3 - Reconhecer e utilizar,
em
situações-problema,
modelos
concretos
e
pictóricos (através de
desenhos), as unidades
usuais de medida: tempo,
sistema
monetário,
comprimento,
massa,
capacidade e temperatura.
3.4- Identificar, estabelecer
relações e fazer conversões
em
situações-problema,
entre unidades usuais de
medidas de comprimento e
massa.
3.5- Estimar e medir o
decorrer do tempo usando
“antes ou depois”; “ontem,
hoje ou amanhã”; “dia ou
noite”; “manhã, tarde ou
noite”; “hora ou meia
hora”.
3.6-Identificar
instrumentos apropriados
(relógios e calendários)
para
medir
tempo
(incluindo dias, semanas,
meses, semestre e ano).
barbante, etc.
. Uso da régua e da fita métrica.
- Medidas de capacidades: litro,
meio litro e mililitro.
Medidas
de
massa:
quilograma, grama, tonelada;
. Uso de balanças.
barbante, palmos ou palitos.
I
T
T
I
T
T
I
T
T
- O tempo: antes ou depois;
ontem, hoje ou amanhã; dia ou
noite; manhã, tarde ou noite;
hora ou meia hora.
-O aluno deve estabelecer relações entre fatos e ações que levem à distinção
de noções temporais:
. antes/entre/depois;
. ontem/hoje/amanhã;
. manhã/tarde/noite; entre outros.
I
T
C
- Instrumentos de medida de
tempo: calendário, relógio.
-O aluno deve conhecer os instrumentos de medida convencionais e sua
utilização na vida prática. O calendário e o relógio são convenções sociais
que se integram à vida e nos permite interpretar o seu ritmo, a seqüência de
fatos que vivenciamos e que acontecem em nosso entorno, perceber,
controlar e prever a periodicidade dos eventos.
-O professor deve criar um ambiente para explorar o tempo:
I/T
T
C
4- Tratamento da
Informação
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
83
3.7-Usar
relógios,
calendários e calcular o
tempo
decorrido
em
intervalos de hora para
solucionar problemas do
cotidiano
3.8 - Identificar e escrever
medidas
de
tempo
marcadas em relógios
digitais e analógicos.
3.9 - Identificar medidas
de
temperaturas
em
termômetros.
3.10Identificar
e
comparar quantidade de
dinheiro em cédulas e
moedas.
- Medidas de tempo: segundos,
minutos, horas, dia, semana,
mês,
bimestre,
trimestre,
semestre, ano, década.
4.1- Coletar, organizar e
registrar
dados
e
informações
(usando
figuras,
materiais
concretos ou unidades de
contagem).
4.2Criar
registros
pessoais para comunicação
das informações coletadas.
4.3- Ler e interpretar
informações
e
dados
- Noções de registro de dados.
- Tempo: hora / meia hora
- Medida de temperatura:
termômetro
-Sistema Monetário:
.reconhecimento e utilização de
cédulas e moedas;
. leitura e escrita por extenso de
valores;
- Organização de dados.
- Registro de dados em tabelas
simples.
- Leitura e interpretação de
dados em listas, tabelas, mapas,
· É bastante útil providenciar um relógio grande de parede para a sala de aula.
- Preparar uma receita e medir o tempo gasto no preparo, registrar o horário
de início e término da aula, etc.
· Ter um calendário na classe em lugar visível e explorar os tempos que ele
marca.
· Ter na classe a lista dos nomes de todos os meses do ano e aniversariantes.
-Para desenvolver essa capacidade o professor deve levar para a classe vários
tipos de relógios, digitais e analógicos (de ponteiros), e colocar em evidência
as características de cada um, comparando-os.
-Explorar o significado de indicadores de temperatura, com os quais o aluno
tem contato pelos meios de comunicação e sua vivência. Isso pode ser feito a
partir de um trabalho com termômetros.
-O estudo do Sistema Monetário favorece a compreensão das regras do
sistema de numeração decimal devido às possibilidade de troca entre notas e
moedas considerando seus valores e à comparação e ordenação de
quantidades expressas por valores; a familiarização do aluno com a escrita de
números com vírgula; e o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao
senso numérico. O professor deve mostrar ao aluno que o dinheiro é uma
grandeza de medida. Ele possui várias finalidades didáticas, como fazer
trocas, comparar valores, fazer operações, resolver problemas e visualizar
características da representação dos números naturais e dos números
decimais.
-A consolidação dessas capacidades supõe saber ler e interpretar dados
apresentados de maneira organizada e construir representações para formular
e resolver situações-problema que impliquem o recolhimento de dados e
análise de informações. (Situações-problema são aquelas que desafiam o
aluno, oportunizam a aplicação de conhecimentos já adquiridos e permitem o
emprego de vários procedimentos e estratégias).
-O desenvolvimento das atividades deve estar relacionado a assuntos de
interesse das crianças. Exemplo: construir uma lista com as datas dos
aniversários dos alunos, organizando-a em ordem alfabética, meninos e
meninas, etc.
I
T
T
I
T
C
-
I
T
I
T
T
I/T
T
C
I
T
C
I
T
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
apresentados de maneira
organizada por meio de
listas, tabelas, mapas e
gráficos, e em situaçõesproblema;
4.4- Transformar listas e
tabelas
em
gráficos
pictóricos, de barra ou de
colunas e vice-versa;
gráficos.
- Construção de gráficos
pictóricos, de barra ou de
colunas.
Obs.: Gráficos Pictóricos são
aqueles
representados
por
figuras. Devem ser usados para
comparações e não para
afirmações isoladas.
-O trabalho com gráficos permite a representação de dados sobre diversos
conteúdos uma vez que não se esgota como conteúdo, mas favorece uma
articulação da matemática com as outras áreas do conhecimento. Quando as
crianças já são capazes de analisar e avaliar informações em listas e tabelas,
orientadas pelo professor poderão construir gráficos, interpretá-los e resolver
situações-problema.
Exemplo: construir um gráfico, usando desenhos ou figuras, comparando as
quantidades das diferentes frutas trazidas pelos alunos para a preparação de
uma salada ou construir gráficos a partir dos resultados dos jogos trabalhados
em “Números e Operações”, pois trabalhar a produção de registros e a sua
interpretação depende, antes de mais nada, de que os alunos compreendam a
sua utilidade. Assim, realizar registros que ajudem a chegar ao resultado de
um problema matemático é um aprendizado importante para as crianças das
séries iniciais. Esse conteúdo de ensino pertence ao bloco Tratamento da
informação, uma área do conhecimento na Matemática que se articula com
todos os outros campos da disciplina no Ensino Fundamental I - Números e
Operações, Espaço e Forma e Grandezas e Medidas -, mas que tem
especificidades a serem desenvolvidas desde cedo.
I
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
84
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – VERSÃO PRELIMINAR– 4º e 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1-Números e operações
EIXO
85
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/ CONCEITOS
DETALHAMENTO
1.1- Relacionar a história
da
matemática
na
construção do conceito de
número e sua importância
no contexto social
-História da Matemática:
• Sistema de numeração indo –
arábico
• Sistema
de
Numeração
Romano
- Significado e composição dos
números.
1.2Reconhecer
o
agrupamento em base 10 e
sua relação com o Sistema
de Numeração Decimal:
ordens, classes e valor
posicional,
construindo
terminologias a partir da
compreensão
do
significado dos mesmos.
1.3- Escrever, comparar e
ordenar números naturais
de qualquer grandeza.
1.4Identificar
a
localização de números
naturais na reta numérica.
-Sistema de numeração decimal:
-Agrupamento em base 10:
ordens,
classes
e
valor
posicional.
-Ordens e classes dos números
maiores que 100.
-Leitura, escrita, comparação e
ordenação de números naturais
maiores que 1000.
-6º ordem em diante.
- A História da matemática é uma importante construção social ao longo da
história da humanidade. Tendo em vista, as diversas formas em que foi criada,
principalmente, quanto à concepção de número.
- A história do desenvolvimento dos conhecimentos matemáticos pode
contribuir para a compreensão de certos conceitos. Além disso, entender a
Matemática como uma criação humana, com seu corpo de conceitos e
procedimentos em constante transformação e evolução, pode contribuir para
que os estudantes se sintam mais próximos desta área de ensino.
- Por meio do reconhecimento e utilização de características do sistema de
numeração decimal, pode-se avaliar a habilidade de explorar situações em que o
aluno perceba cada agrupamento de 10 unidades, 10 dezenas, 10 centenas etc.,
respectivamente. Além disso, o aluno pode analisar , interpretar, resolver e
formular situações-problema, compreendendo alguns dos significados das
operações de adição e subtração de números naturais. Portanto, o entendimento
dos números e de suas funções como: identificação, medição, quantificação,
localização e ordenação, favorecerão a compreensão das relações numéricas, o
entendimento das ordens de grandeza dos números, a percepção dos números
fora do contexto matemático. Além disso, desenvolve habilidades de estimativa,
de procedimentos de contagem e interpretação dos resultados de cálculos
considerando uma situação ou contexto.
- Esta capacidade desenvolve a habilidade de compreender a representação
geométrica dos números naturais em uma reta numerada, e também a
representação como um conjunto de elementos ordenados, organizados em uma
sequência crescente que possui primeiro elemento, mas não tem ultimo
elemento.
-Essa habilidade é avaliada por meio de problemas contextualizados, que
requerem do aluno completar na reta numérica uma sequência de números
naturais, com quantidade variada de algarismos, utilizando números com zeros
intercalados e no final, números com os mesmos algarismos em diferentes
posições.
-Representação e localização de
números naturais na reta
numérica.
- Classes e ordens, sucessor e
antecessor.
- Interpretação de sequências
numéricas.
ABORDAGEM
POR ANO
4º
5º
T
T/ C
T
T/ C
T
T/ C
T/ C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.5– Utilizar estratégias
pessoais
e
técnicas
convencionais
para
resolver
situaçãoproblema
envolvendo,
adição,
subtração,
multiplicação e divisão.
1.6- Resolver problema
com números naturais,
envolvendo
diferentes
significados
da
multiplicação ou divisão:
multiplicação comparativa,
idéia de proporcionalidade,
configuração retangular e
combinatória.
1.7– Reconhecer números
naturais e racionais em
diversas situações sociais.
1.8- Escrever, comparar e
ordenar números naturais
de qualquer grandeza.
1.9 - Representar números
racionais
nas
formas
fracionárias, decimal e de
porcentagem.
86
-Adição
e
Subtração,
Multiplicação e Divisão com
números naturais;
-Composição e decomposição
de números por parcelas,
fatores, ordens e classes;
-Compreensão
das
quatro
operações e seus significados;
-Propriedades das operações;
-Cálculos aproximados;
-Resolução
de
situaçõesproblema envolvendo as quatro
operações;
-Expressões numéricas simples
com os números naturais
envolvendo as quatro operações.
-Na parte de operações, alguns descritores se referem à elaboração de questões
que envolvem situações-problema e outras que checam conhecimentos de nível
técnico, com enunciados curtos do tipo calcule ou efetue. Construir o
significado de uma operação implica conhecer as diferentes situações em que
essa operação se aplica e outras tantas em que ela não se aplica; isto é,
estabelecer os contextos de uso de cada operação, conhecendo suas ideias e
propriedades. Nesta fase (4º e 5º anos), são exploradas as ideias da
multiplicação (adição de parcelas iguais, combinatórias) e da divisão (repartir,
medir), embora o trabalho com a adição e subtração continue sendo frequente.
-Podem ser apresentados aos alunos diferentes formas de resolver uma
multiplicação, o algoritmo convencional permite que o aluno faça comparações
com os outros procedimentos apresentados. É importante estimular o aluno a
perceber outras formas de cálculo diferentes do convencional, caso contrário,
estará sendo negada a riqueza de ideias presente no processo de descoberta de
um caminho próprio de resolução.
- Números naturais e racionais
no cotidiano.
- É importante que o aluno perceba os usos sociais dos números em seu
cotidiano, ampliando o seu significado, explorando situações-problema com
contagens, medidas, códigos e como indicador de ordem, tendo em vista, as
diferentes funções que eles assumem.
-Para explorar as ordens de um número, pode-se utilizar recursos como o
material dourado, o ábaco ou modelos de cédulas e moedas, sempre procurando
utilizar situações variadas do dia-a-dia, para que os alunos não se apoiem
exclusivamente nesses recursos.
-Leitura, escrita, comparação e
ordenação de números até a
ordem da dezena de milhar, por
meio do Sistema de Numeração
Decimal.
-Utilização do número em
contagens,
como
código,
indicador de ordem e para
expressar uma medida.
- Conceito de fração;
-Frações equivalentes,
-Simplificação de frações;
-Comparação de frações;
-A busca por representações para indicar números não naturais sempre ocorreu
na história da humanidade, devido ao fato de haver problemas que não podiam
ser resolvidos utilizando-se os números naturais, sendo as representações
decimais e fracionárias dos números racionais a versão mais atualizada dessa
T/C
C/R
T/C
T/C
T
C
C
R
I/ T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.10
–
Resolver
problemas, utilizando a
escrita decimal de cédulas
e moedas do sistema
monetário brasileiro.
1.11 – Comparar e ordenar
números racionais na
forma decimal.
1.12 – Localizar na reta
numérica a posição de
números racionais.
1.13 – Analisar e resolver
situações-problema com o
uso de números racionais.
1.14 – Estabelecer relações
entre
as
diferentes
representações de um
número racional.
1.15– Reconhecer quando
se
dá
o
uso
de
porcentagem no cotidiano.
-Adição,
Subtração
com
frações;
-Situações-problema
envolvendo fração.
-Localização
de
números
racionais na reta numérica.
*Sistema
decimal:
de
numeração
-Inteiros, décimos, centésimos e
milésimos;
-Significado,
representação,
leitura, escrita, comparação.
-Operações (adição, subtração,
multiplicação e divisão);
-Situações-problema
envolvendo números decimais.
-Ordens e classes;
-Arredondamentos;
-A classe dos milhares, milhões
e bilhões.
-*Sistema
Monetário
Brasileiro
-Reconhecimento de cédulas e
moedas;
-Compra, venda, orçamento,
lucro e prejuízo;
*Situações-problema
simples
envolvendo
ideia
de
porcentagem e probabilidade.
-Situações-problema
envolvendo
o
Sistema
Monetário.
*Utilização da calculadora para
87
busca.
-É importante que o aluno perceba que existem várias maneiras de representar
uma mesma quantidade: usando palavras, números naturais, números decimais,
frações e outros. A ênfase será dada ao estabelecimento de relações entre a
escrita fracionária e a decimal. Além disso, é relevante relativizar a noção de
inteiro, proporcionando ao aluno a possibilidade de realizar diferentes
partições, utilizando tanto o todo contínuo quanto o todo discreto, ou seja, é
preciso trabalhar de maneira que o aluno perceba que uma unidade nem sempre
é um objeto ou uma figura e que, portanto, qualquer conjunto de elementos
discretos pode ser considerado uma unidade.
-O trabalho com números racionais na escola envolve a exploração de uma
grande variedade de problemas que os números naturais não são suficientes
para resolver. O trabalho com os números racionais (nas formas fracionárias,
percentual e decimal) explora seus significados em diversos contextos e as
articulações com os conteúdos do bloco Grandezas e Medidas. Assim, os
problemas propostos aos alunos podem envolver a utilização de representações
decimais e racionais, além de suas respectivas localizações na reta numérica e
resolução de problemas que envolvam o uso da porcentagem no contexto
diário tais como 10%, 20%, 50%, 25%, etc.
-A calculadora não substitui o raciocínio dos estudantes. Com o uso bem
orientado, ela se torna uma ótima aliada e um recurso valioso para trabalhar
com as características de nosso sistema de numeração. A calculadora também
serve como um instrumento auxiliar para os momentos em que a classe precisa
trabalhar com problemas mais complexos, que exigem a realização de várias
operações e envolvem muitos dados ou números grandes. Ao facilitar o
trabalho, ela deixa o foco no principal, que é a reflexão sobre estratégias e
caminhos para solucionar os problemas propostos.
-Já o trabalho com medidas de valor no Ensino Fundamental se desenvolve sob
um duplo enfoque. O primeiro, matemático, visa desenvolver habilidades de
lidar com dinheiro, dar e receber troco, realizar operações matemáticas com
reais e centavos, ler e escrever quantias, efetuar cálculos sem uso de lápis e
papel, interpretar tabelas de preço, preencher cheques e recibos. O segundo
enfoque, social, está relacionado à formação de atitudes. As atividades
envolvendo dinheiro, além de sua conotação prática, oportunizam a abordagem
de problemas sociais (emprego, moradia, custo de vida, benefícios, etc);
dependendo da idade e do interesse dos alunos, a discussão desses problemas
T
T
I/T
T/ C
I
I/ T
I
T
I
T
I
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
produzir e comparar escritas
numéricas.
*Porcentagem
-Significado, leitura.
-Relações entre porcentagens e
frações.
Capital, juro e montante.
2- Espaço e Forma
2.1
Descrever, -Orientação Espacial
interpretar, identificar e Localização,
descrição,
representar
a interpretação, representação e
movimentação de uma movimentação de corpos no
pessoa ou objeto no espaço espaço sob diferentes pontos de
e construir itinerários.
vista, além da construção de
itinerários.
88
2.2 – Representar a
posição de uma pessoa ou
objeto utilizando malhas
quadriculadas.
-Utilização
de
malha
quadriculada para representar,
no plano da posição , uma
pessoa ou objeto.
-Ampliação e redução em malha
quadriculada.
-Ampliação e redução de
figuras em malha triangular.
2.3 – Identificar pontos de
referência para situar e
deslocar pessoas/ objetos
no espaço.
-Descrição, interpretação e
representação do movimento.
podem levar inclusive à mudança de postura ou à formação de atitudes mais
compatíveis com a cidadania responsável.
-De modo geral, por meio de vivências pessoais e da escolaridade nos
primeiros ciclos, o aluno já traz um conhecimento sobre a relação entre
produção e comercialização, entre trabalho e remuneração, sobre o sistema de
compra-venda e trocas monetárias, conseguindo recompor determinadas
cadeias produtivas e visualizando a relação entre estas fazendo aproximações
ao conceito de sistema produtivo. Portanto, a abordagem didática deve
considerar os conhecimentos, procedimentos e valores dos educadores e
alunos, de forma a favorecer a capacidade de pensar compreensivamente sobre
eles, criando espaços de trabalho pedagógico na sala de aula, na escola,
interagindo com organizações preocupadas com a temática existente na
localidade, fomentando a troca de pontos de vista sobre experiências que
devem ser problematizadas explicitamente.
-É importante que o aluno desenvolva a habilidade de perceber elementos
usando termos do cotidiano – como em cima , embaixo, na frente, atrás e entre,
em cenas simples, tomando como referência a própria posição – e de identificar
posição ou movimentação de elementos em malha quadriculada percebendo a
necessidade de duas informações para observar a posição de um objeto na
malha. Pode-se também fazer o uso de malhas para ampliação e redução de
figuras. A realização de tarefas tais como – desenhar a planta da sala de aula,
medir a altura de uma árvore, traçar um mapa de um percurso, fazer
composições decorativas à base de figuras semelhantes, etc., serão boas
oportunidades para trabalhos de grupo.
Enfim, a construção do espaço pela criança envolve inicialmente o
conhecimento, o domínio e a organização de seu esquema corporal. Os gestos e
movimentos com o próprio corpo auxiliam no desenvolvimento da percepção,
orientação, movimentação e representação do espaço.
T
T/C
T
C
T
C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.4 – Representar o espaço
por meio de maquetes,
croquis
e
outras
representações gráficas.
-Construção e interpretação de
maquetes, croquis e outras
representações gráficas.
-As habilidades que podem ser avaliadas referem-se ao reconhecimento, pelo
aluno, da localização e movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço, sob
diferentes pontos de vista.
-Cabe lembrar que o espaço em que vivemos pode ser representado em três
dimensões (tridimensional), e as questões da avaliação são propostas no espaço
de duas dimensões (bidimensional) como, por exemplo, ao serem representadas
formas tridimensionais por meio de desenhos em folha de papel, é
recomendável que a criança realize percursos, depois desenhe, e compare seus
desenhos (espaço bidimensional) com os caminhos percorridos.
I/ T
T/C
paralelas
e
2.5
–
Identificar
e *Retas
conceituar paralelismo e perpendiculares.
perpendicularismo
entre
retas.
-Segmento de reta, reta e semireta;
-Relações de paralelismo e
perpendicularismo.
-A familiarização com figuras e características geométricas tem como objetivo
despertar a atenção do aluno para identificação de figuras geométricas por meio
do desenvolvimento de habilidades de percepção, construção, representação e
concepção.
-Por meio da observação o aluno desenvolve a habilidade de percepção de
figuras geométricas e suas propriedades. Já a confecção de figuras a partir de
moldes, por exemplo, os alunos desenvolvem a habilidade de construção.
Portanto, as atividades permitem ao aluno a criação de uma imagem mental
sobre o objeto ou o desenho e assim desenvolve a habilidade de representação.
E por fim, o momento e a possibilidade de criar e conceber idéias sobre formas
e modelos indica o desenvolvimento da concepção.
-Portanto, por meio de situações-problema contextualizadas, o aluno poderá
identificar características próprias das figuras geométricas quadriláteras, de
acordo com a posição dos lados: lados paralelos, perpendiculares e concorrentes
e também podem ser realizadas ampliações, reduções e deformações em figuras
desenhadas sobre malhas quadriculadas, onde a utilização das artes plásticas
para estudar as formas geométricas, os mosaicos, as simetrias (reflexão, rotação,
translação), o Tangram etc., favorecem o desenvolvimento da criatividade, da
sensibilidade, da intuição, da percepção geométrica e do pensamento espacial.
-O trabalho inicial com figuras geométricas deve ser iniciado de forma lúdica,
utilizando materiais concretos e depois com o pictórico para que o aluno
construa suas idéias em torno da geometria.
-Quanto a ampliação e a redução de figuras geométricas seria conveniente
que o aluno observasse e descobrisse exemplos diversos de figuras semelhantes,
procurando o que têm em comum. Uma atividade significativa é a ampliação e a
I
I/T
I
T
*Ângulo: reto, obtuso, agudo.
2.6 – Identificar triângulos
e quadriláteros (quadrado,
retângulo,
trapézio,
paralelogramo,
losango)
observando as posições
relativas entre seus lados
(paralelos, concorrentes,
perpendiculares).
89
*Figuras bidimensionais:
-Formas geométricas planas e
seu contorno.
*Polígonos;
-Classificação dos polígonos em
quadriláteros,
triângulos
e
círculos;
-Ângulos em polígonos;
-Ponto, Linhas simples, abertas
e fechadas;
-Perímetro e área;
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
* Figuras tridimensionais:
2.7-Identificar
propriedades comuns e
diferenças entre poliedros
e
corpos
redondos,
relacionando
figuras
tridimensionais (cubo e
bloco retangular) com suas
planificações.
*Poliedros
-Classificação;
-Elementos de um poliedro;
-Propriedades
comuns
e
diferenças;
-Planificação (composição e
decomposição)
de
figuras
tridimensionais
(cubos
e
paralelepípedos): construção de
sólidos e embalagens.
-Ampliação e redução de figuras
geométricas.
2.8-Identificar
propriedades comuns e *Circunferência e Círculo
diferenças entre figuras
bidimensionais (triângulo, *Mosaicos
quadrilátero e pentágono)
pelo número de lados e *Tangram
pelos tipos de ângulos.
*Simetria
-Figura simétrica
-Eixo de Simetria
90
redução de figuras usando papel quadriculado, ou a partir de um ponto dada
uma constante. Ao ampliar ou reduzir figuras geométricas, o aluno verificará
experimentalmente que os ângulos se mantêm e os comprimentos são
proporcionais. Será então dada a definição de polígonos semelhantes a partir
dos lados e dos ângulos.
-Os poliedros são sólidos geométricos formados apenas por polígonos. A
esfera, o cone e o cilindro não são poliedros, são corpos redondos, já o cubo, a
pirâmide e os prismas, são poliedros . É importante que os alunos saibam
identificar as suas especificidades, diferenciando os poliedros dos polígonos.
-Para tanto, os alunos poderão encontrar diversos poliedros na forma de: latas,
embalagens, etc . Podem também ,junto com o professor , providenciar objetos
que lembrem prismas com bases diferenciadas, na forma de: hexágonos,
pentágonos, triângulos etc., para que os alunos possam manuseá-los e
diferenciá-los, além de poderem confeccioná-los.
-Com relação ao uso do tangram o professor pode trabalhar:
•
identificação, comparação, descrição, classificação, desenho de formas
geométricas planas, visualização e representação de figuras planas,
exploração de transformações geométricas através de decomposição e
composição de figuras, compreensão das propriedades das figuras
geométricas planas, representação e resolução de problemas usando modelos
geométricos noções de áreas e frações.
-Esse trabalho permitirá o desenvolvimento de algumas habilidades importantes
para a aquisição de conhecimentos em outras áreas, tais como:
•
visualização / diferenciação, percepção espacial, análise / síntese,
desenho, relação espacial, escrita e construção.
-Uma das primeiras características geométricas com que deparamos é a simetria
que pode ser encontrada na natureza sob as mais diversas formas e em
diferentes locais.
*A simetria na Natureza é um fenômeno único e fascinante. Esta ideia surge
naturalmente ao espírito humano, remetendo-o para um equilíbrio e proporção,
padrão e regularidade, harmonia e beleza, ordem e perfeição. Estes são alguns
dos vocábulos que resumem reações que temos inerentes às simetrias que
existem na Natureza, nas formas vivas e inanimadas.
*Já uma figura geométrica plana, diz-se simétrica se for possível dividi-la por
uma reta, de forma que as duas partes obtidas possam sobrepor por dobragem.
I
T
I
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3– Grandezas e Medidas
3.1 – Comparar grandezas
de massa, comprimento,
capacidade e tempo, tendo
como referência unidades
de
medidas
não
convencionais
ou
convencionais.
91
3.2 – Resolver problemas
significativos
utilizando
unidades
de
medida
padronizadas
como
km/m/cm/mm, kg/ g/ mg,
l/ml.
3.3 – Estabelecer relações
entre unidades de medida
de tempo, isto é, hora/
minuto, minuto, minuto/
segundo, dia/ mês, dia/
semana,
outros
e
compreender
as
transformações do tempo
cronológico em situações
do cotidiano.
-Unidades
de
medidas
(comprimento,
massa,
capacidade,
superfície,
temperatura, tempo).
-Duração, seqüência temporal e
periodicidade
-Velocidade,
distância
e
simultaneidade .
-Medidas
de
massa
e
capacidade.
-Situações-problema
envolvendo as medidas de
tempo, superfície, massa e
capacidade.
-Situações-problema
significativas que requeiram
conversão
(transformação):
km/m; m/dm; m/cm; cm/mm;
m/mm; m²/dm²; dm²/cm²; kg;
g/mg; l/kg; etc.
-Situações envolvendo unidades
de tempo: hora, minuto, dia,
semana, mês, ano;
-Utilização de instrumentos de
medida de tempo: relógios,
agendas e calendário.
As retas que levam a esse tipo de divisão chamam-se eixos de simetria da
figura. Um perfeito exemplo de simetria encontrada na natureza é o caso da
borboleta, a qual apresenta um único eixo de simetria.
-O aluno pode usar medidas não-convencionais, como por exemplo, usar um
lápis como unidade de comprimento, ou um azulejo, como unidade de área, e
para lidar com medidas adotadas como convencionais como metro, quilo, litro,
etc. Porém não se deve descartar a contextualização por meio de situaçõesproblema, que requeiram do aluno identificar grandezas mensuráveis que
ocorrem no seu dia-a-dia, convencionais ou não, relacionadas a comprimento,
massa, capacidade, superfície, etc. Para isso, a utilização dos instrumentos de
medidas presentes no cotidiano: régua, trena, fita métrica, metro, balança,
recipientes graduados (para comparar quantidade de líquido), termômetro,
velocímetro, relógios e cronômetros são extremamente importantes.
-Nestas capacidades avalia-se a habilidade de o aluno compreender, relacionar e
utilizar as medidas de tempo realizando conversões simples, como por exemplo,
horas em minutos e minutos para segundos, podendo também ser
contextualizadas, através de situações-problema que requeiram do aluno utilizar
medidas de tempo constantes nos calendários como milênio, século, década,
ano, mês, quinzena, semana, dia, hora, minuto e segundo.
T
C
T
T
T
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.4 – Reconhecer e
interpretar datas e horas
em relógio analógico e
digital.
3.5 - Estabelecer relações
entre o horário de início e
término e /ou o intervalo
da duração de um evento
ou acontecimento.
4-Tratamento da Informação
3.6 – Resolver problema
envolvendo o cálculo do
perímetro ou estimativa de
áreas de figuras planas,
desenhadas em malhas
quadriculadas.
92
- Medida de comprimento e
superfície: cálculo de perímetro
e da área de figuras desenhadas
em malhas quadriculadas;
4.1 – Coletar, organizar e
registrar
dados
e
informações.
- Comparação de perímetros a
áreas de duas figuras.
-Pesquisa
de
campo
(observações,
questionários,
levantamentos, medições).
- Interpretação de dados.
-Seleção e organização dos
dados em tabelas simples.
4.2 – Ler informações e
dados apresentados por
meio de listas, tabelas,
mapas e gráficos, e em
situações-problema.
-Leitura e interpretação de
informações presentes nos
meios de comunicação e no
mundo, registrados por meio de
tabelas e gráficos.
T
T/C
- O uso de “folhinhas”, calendários, agendas, cartazes de aniversariantes do
mês, ilustrações relacionando estações do ano, atividades cotidianas realizadas
sempre em determinado horário, observação da rotina da escola ou da casa, tudo
isso enriquece e amplia os conceitos relacionados ao tempo.
- À medida que a criança vai progredindo na elaboração dos conceitos de
tempo, o vocabulário específico cresce e termos variados se incorporam
naturalmente à linguagem do aluno: bimestre, trimestre, semestre; anual,
mensal, semestral; quinquênio, década, século, milênio.
- A organização de linhas de tempo constitui excelente oportunidade para
análise de sequência dos fatos históricos e das relações de causa e efeito.
- Medir é eleger uma unidade (tanto as convencionais como também não
convencionais tais como: pés, palmos etc.) e determinar quantas vezes ela cabe
no objeto a ser medido. A escola deve ajudar a turma a refletir sobre os
diferentes resultados obtidos e a necessidade de padronização.
I/T
T/C
I
T
-O tratamento da informação é introduzido nas séries iniciais do Ensino
Fundamental, por meio de atividades diretamente ligadas à vida criança. A
organização de uma lista ou uma tabela, bem como as informações sobre o
assunto, estimulam os alunos a observar e estabelecer comparações sobre a
situação ou o fenômeno em questão e favorecem uma melhor compreensão dos
fatos mostrados. Como consequência, propiciam o desenvolvimento de sua
capacidade de estimativa, de emissão de opiniões e de tomada de decisão.
-Avalia-se a habilidade do aluno ler, analisar e interpretar informações e dados
apresentados em tabelas, listas e gráficos. Essa habilidade é avaliada por meio
de situações-problema contextualizadas, em que é requerido do aluno que ele
identifique características e informações indicadas pelos instrumentos
apresentados aos alunos. Para isso, é necessário criar situações nas quais a
criança seja instigada a pensar sobre formas de coletar, organizar e analisar
dados e, para tanto, torna-se fundamental explorar temas que estejam presentes
T
T/ C
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.3 – Elaborar tabelas e
gráficos a partir de
situações-problema e por
meio de apresentação de
dados.
4.4 – Transformar listas e
tabelas em gráficos e viceversa.
4.5 – Reconhecer possíveis
formas
de
combinar
elementos de uma coleção
e
de
contabilizá-las,
usando estratégias pessoais
(forma de fazer de cada
aluno,
a
partir
dos
conhecimentos prévios).
-Interpretação e sistematização
dados.
no cotidiano do aluno, tais como brincadeiras preferidas, animais de estimação,
características físicas, reciclagem de lixo e outros.
-Elaboração de tabelas e
gráficos.
-Interpretação e sistematização
os dados de listas, tabelas e
gráficos.
-Noções
de
combinação
associada à multiplicação e
tabela.
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
93
T
T/ C
T
T/ C
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
94
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
HISTÓRIA
não apenas transmitir
conhecimentos, mas sim, inserir em nossos
educandos, segundo Gadotti (1992, p.82), a máxima de que “somos
“Na dialética entre natureza e o mundo socialmente
construído, o organismo humano se transforma. Nesta
mesma dialética o homem produz a realidade e com isso
se produz a si mesmo. (BERGER E LUCKMANN, 1974,
p.241).
A escola está inserida num cenário em constantes movimentos
que geram a modernidade. Desta forma presenciamos muitas lutas
internas e externas aos muros das escolas.
agentes de nossa história”.
Ainda conforme Gadotti,
A escola não deve apenas transmitir conhecimentos, mas
também preocupar-se com a formação global dos alunos,
numa visão em que o conhecer e o intervir no real se
encontrem. (GADOTTI, 1992).
É o momento de deixarmos de ver nossos alunos como um
recipiente a ser preenchido e sim como sujeitos críticos, participantes e
No Brasil, a História tem estado presente no currículo a partir
produtores de história. O trabalho com a História deve resgatar através
da Constituição do Império em 1822. Naquele momento a escola
de atividades diversificadas a história pessoal e do grupo de convívio
destinava a ensinar uma política de forma superficial, uma história civil
com os alunos, buscando assim construir a identidade do grupo e a
articulada à história sagrada. Neste período a disciplina de História era
compreensão das relações sociais que o cercam.
optativa.
Desta forma devemos trabalhar abordando as diferenças,
Somente em 1837 acontece a História como disciplina
reconhecendo-as, e entendendo que para conhecer a si mesmo, é
autônoma, e somente em 1855 é que se introduziu a História do Brasil
preciso conhecer o outro. E neste movimento a aula deverá contar com
nas escolas. De lá para cá mudanças aconteceram e em 1930, passou-se
diversas expressões de linguagens, onde o aluno possa desenvolver de
a ensinar a História Geral, onde introduziu-se os Estudos Sociais.
forma criativa a sua autonomia através de debates, oficinas, trabalhos
Somente nos anos 80 é que o estudo da História volta desvinculado dos
em equipes, entre outras estratégias.
Estudos Sociais, e nos últimos anos, um dos nossos grandes desafios, é
95
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
É
imprescindível
estar
atento
às
tradições,
•
as
lembranças, aos sinais que vão aos poucos contribuindo para a
construção cultural de um povo. Assim, é importante ressaltar um
O Império e a Proclamação da República.
Orienta-se o trabalho com estes eixos, segundo a perspectiva
dos PCNs, onde:
trabalho centrado numa prática social, e na realidade de cada local,
A escolha metodológica representa a possibilidade de
orientar trabalhos com a realidade presente, relacionandoa e comparando-a com momentos significativos do
passado. Didaticamente, as relações e as comparações
entre o presente e o passado permitem uma compreensão
da realidade numa dimensão histórica, que extrapola as
explicações sustentadas apenas no passado ou só no
presente imediato. (PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS, 1997, p. 31).
enfatizando o contexto histórico. Faz-se importante, não perder de
vista a pluralidade social de cada um, pois é a mesma que irá contribuir
com o exercício da cidadania.
Sendo assim a versão preliminar da Proposta Curricular para o
ensino de História abordará os seguintes eixos:
96
•
Autoconhecimento
•
Moradia
•
Rua e bairro
•
Escola
•
Temporalidade histórica
•
O município e a cidade onde moro.
•
O estado de Minas Gerais
•
Ocupação do território brasileiro
•
O Brasil colonial
•
A Indepêndência do Brasil
Para o ensino de História, o educador deve buscar estratégias
que tornem a aula prazerosa, desafiadora e dinâmica através de:
A-
“Pesquisa7 - ‘A pesquisa escolar é uma maneira
inteligente de estudar e aprender. Não é simplesmente, um trabalho que
você faz para entregar ao professor. A pesquisa é como um jogo no
qual formulamos perguntas e nós mesmos temos que dar as respostas. É
como se brincássemos de detetives sozinhos’. (RUTH ROCHA 1996).
B-
Estudo do Meio - Proporciona o contato direto dos
alunos com a realidade.
7
Texto publicado na Matriz Curricular - Ciclo de Alfabetização – Secretaria Municipal de
Educação de Montes Claros , 2008, P.48
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
C-
Filmes - Estimula os alunos a realizar observação,
reflexão e análise crítica.
não são semelhantes àquelas construídas pelos historiadores e nem
D-
Músicas - Exploram a criatividade dos alunos.
devem dar conta de explicar a totalidade das questões que,
E-
Construção de maquete - Desenvolve noções espaciais e
possivelmente, poderiam decorrer de estudos mais elaborados.
cartográficas.
F-
Dramatização - Desenvolve a espontaneidade e a
criatividade.
G-
Trabalho com textos e imagens - Visa enriquecer e
motivar a aprendizagem.
H-
Trabalho coletivo - Possibilita o desenvolvimento da
capacidade de argumentação, cooperação, troca, escuta e respeito pela
opinião do outro.
I-
Jogos e brincadeiras - Possibilitam que o aluno reflita e
sistematize conhecimentos.
J-
Entrevistas - Forma valiosa e interessante de coletar
dados e informações”.
97
O professor deve ter consciência de que as produções dos alunos
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA - VERSÃO PRELIMINAR – 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1- Auto-conhecimento
EIXO
98
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/
CONCEITOS
1.1 – Conceituar História.
-O que é História?
1.2 – Conhecer a própria
história e a origem do nome
e sobrenome.
- Quem sou eu?
- Nomes e sobrenomes.
- Eu e minhas relações sociais.
- Eu e os outros.
- Quem eu era e como eu sou.
- Meus sentimentos.
- Minhas preferências.
- Regras de convivência
(combinados)
- Descobrindo a própria
história.
- Diferentes registros: orais e
escritos
-Os documentos que registram
a história de cada um, tais
como: registro de nascimento,
Carteira de Identidade.
DETALHAMENTO
-Por que estudar História?
-Diferenciar: presente, passado e futuro.
-A importância do estudo da História.
-Entender sua história, a escolha de seu nome e origem do seu sobrenome
(relatórios orais, entrevistas com os pais e parentes, sobre seu nome e origem de
seu sobrenome). O objetivo é fazer com que o aluno perceba que o nome de cada
pessoa tem um significado, uma história, e que compõe a sua biografia.
*Documentos Históricos: Certidão de Nascimento, Carteira de Vacinação,
fotografia e outros.
- No âmbito da sala de aula, seria interessante o relato de alguns depoimentos
sobre o dia do próprio nascimento e saber quem contou sobre esse dia a eles,
também seria relevante a troca dos registros entre os alunos e, levantamento com
o grupo sobre os acontecimentos que ocorreram no Brasil e no mundo nos anos
em que eles nasceram. A partir disso, poderiam ser confeccionados juntamente
com os alunos, cartazes em um retângulo de cartolina, organizá-los em ordem
cronológica e fazer uma linha do tempo.
- Diferenciar fato pessoal (nascer no dia do aniversário da mãe), fato nacional
(nascer no dia da morte de Airton Senna) e fato mundial (nascer no ano da Copa
do Mundo).
-Promover uma ida à Biblioteca para pesquisar poemas que tragam nomes de
gente.
ABORDAGEM POR
ANO
1°
2°
3°
I
T
T
I/ T
T
C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.3 – Conhecer documentos,
registros que fazem parte da
história de vida de cada um.
I/T
T
T/C
1.4 - Conhecer as diferentes
realidades sociais e étnicoculturais, reconhecendo a si
mesmo como parte de um
grupo.
-As diferentes realidades
sociais.
-Diversidade e miscigenação.
-Relacionar e respeitar a diversidade social e cultural, percebendo-se parte de um
grupo com especificidades importantes para a construção de uma sociedade justa
e democrática.
-Explorar o conhecimento prévio dos alunos sobre os hábitos e costumes do povo
brasileiro, moradia, meios de transporte, vestuário, religião, brincadeiras, festas,
etc.
-Comentar a diversidade da nossa cultura influenciada pelos índios, negros e
demais povos.
I
T
T
1.5- Conceituar família.
*Eu minha família e minha
história.
-O trabalho com a noção de família possibilita às crianças um aprofundamento do
seu autoconhecimento e a identificação de sua realidade social mais próxima: as
pessoas que com elas convivem em casa e as que cuidam delas. É importante que
reconheçam que cada um faz parte de um tipo de família, pois existem diversas
formas de composição familiar
- Fazer a observação de fotos das famílias verificando diferenças e semelhanças.
-Propor o desenho da família identificando a função de cada membro.
- Entrevistar os familiares mais idosos para conhecer a história da família.
- Fazer a exposição de fotos e objetos antigos que retratam a história da família.
- Construir a linha do tempo da própria família.
I/T
T/C
R
-Conceito de família.
• Diferentes tipos de família
em várias épocas.
• Relatos orais.
*O meu grupo familiar:
• A família de cada um.
99
-Realizar um recital com os poemas coletados.
-Conversar com a turma sobre o que ela sabe a respeito de documentos.
-A certidão de nascimento deve ser explorada como um dos diversos documentos
que registram a história de uma pessoa. O aluno deve perceber a importância
desse documento e o direito que cada um tem a ele. Além disso, é importante que
o aluno tenha acesso a outros tipos de documentos históricos, pois a carteira de
vacinação também é um documento que traz informações sobre a história da
criança.
-A carteira de vacinação, além de ser um ótimo recurso para comentar os tipos e a
importância das vacinas para a prevenção das doenças, é um documento que serve
para demonstrar a passagem do tempo na vida da criança.
-Conhecimento e confecção da carteira de identidade da criança.
-Propor a confecção de um álbum de lembranças e a construção da linha de tempo
de cada um.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
•
•
Meus parentes.
A vida em grupo.
*Memórias da família
• A minha história e a
História da minha
família.
• Retratos e objetos do
passado.
-Pequena “linha do tempo”.
1.6- Valorizar e reconhecer a
importância da família na
formação e desenvolvimento
pessoal dos indivíduos.
1.7- Identificar os membros
que compõe uma família.
– Perceber a diversidade da
composição familiar.
100
-Grupos
familiares
em
diferentes espaços: hábitos,
costumes, modos de falar.
- Descrição e caracterização;
diversas
formas
de
composição do grupo família.
-Os grupos familiares e suas
diferentes
organizações:
divisão de trabalho; rotina
familiar.
- As crianças devem perceber que as famílias também se modificam através do
tempo (na forma de se vestir, na composição família e na forma de se relacionar)
e que as imagens, (fotografias) contam histórias. Para isso, pode-se trabalhar com
diversos materiais que envolvam o tema em questão, em que poderá se utilizar
fotografias, objetos antigos de família, brincadeiras de família, lendas, histórias
dos pais quando eram crianças e outros. O aluno deve perceber que cada objeto
pode contar um pouco da história da família. E que a vida da família através do
tempo e das gerações apresenta permanências e mudanças
- Através de fotos, gravuras verificar as diferentes organizações familiares,
divisão do trabalho nas famílias antigas e atuais, nas tribos indígenas e reflexão
do papel da mulher ao longo do tempo; o dever de cada um na rotina familiar
atual.
I
T
C
I/T
T/C
T/C
3 – Rua, Bairro
e Cidade
2 – Moradia
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
101
1.8- Identificar e relacionar
o modo de vida de cada um
ao de outros grupos sociais,
em
suas
manifestações
culturais
e
sociais,
reconhecendo semelhanças e
diferenças.
1.9- Compreender que as
características pessoais e
comportamentais
são
reflexos do grupo a que
pertence o indivíduo.
-As famílias brasileiras: de
onde vieram nossos costumes.
-Origem e características dos
diversos grupos sociais.
-Relacionar as diferenças e as semelhanças existentes entre os grupos sociais e
suas manifestações através de brincadeiras, jogos, festas, costumes, crenças, etc.
I
T/C
C/R
-Mudanças
(gostos,
físicas).
-Reconhecer e respeitar o modo de ser e viver de cada um: costumes, sotaques,
música, comida.
I
T
C
1.10Compreender
e
identificar as atividades do
dia-a-dia de sua família.
-O dia-a-dia da família
-Identificar as atividades de cada membro da família, reconhecendo a importância
da cooperação entre eles, distinguindo as atividades de trabalho, descanso e lazer.
I/T
T/C
T/C
2.1- Reconhecer as casas,
suas histórias e diferenciar
os tipos de casas construídas
ontem e hoje.
2.2- Compreender as várias
formas de moradia das
pessoas. (própria, aluguel,
favelas/
aglomerado,
cortiços,
apartamentos,
cedido (a), financiada etc.)
-As casas e sua história
-Casas de ontem, casas de hoje
-Identificar construções antigas e modernas e verificar as mudanças que ocorrem
nos locais ao longo do tempo, utilizando gravuras e fotos; bem como realizar
excursões nos locais históricos da cidade.
- Analisar os diferentes materiais utilizados.
-Identificar os diversos tipos de casas percebendo que elas também tem seus
registros históricos, podendo ser própria ou não.
- Analisar a planta de uma casa e propor que cada um faça a planta de sua casa.
I/ T
T/C
C/R
I/ T
T/C
C/R
I/ T
C
R
3.1- Conhecer a história da
rua e do bairro onde mora,
identificando os pontos de
referência existentes.
e
permanências
características
-Diferentes tipos de casas.
-De quem são as casas.
-A rua onde moro.
-A origem do nome das ruas.
-A rua e o bairro: espaços de
convivência.
-As ruas de ontem e ruas de
hoje.
– Conhecer a história da rua/ bairro e identificar o seu próprio endereço
apontando os pontos de referência nele existentes.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.2- Reconhecer os modos
de viver dos grupos sociais
presentes no bairro.
3.3- Valorizar o trabalho
dentro do contexto sóciocultural da comunidade
local.
3.4Reconhecer
a
importância e o valor das
diversas profissões.
3.5- Conhecer a história da
sua cidade e suas principais
características.
4 - Escola
4.1 – Conhecer a história da
escola, sua importância e
função social.
4.2 – Conhecer e entender as
relações de convivência na
escola.
4.3 – Conhecer e valorizar o
patrimônio escolar.
102
-O bairro e a comunidade
(urbana ou rural)
-As transformações do bairro.
-O conceito de trabalho.
-Tipos
de
trabalhadores
existentes na comunidade.
-Os
trabalhadores
da
comunidade no passado.
-As
profissões
e
suas
especificidades.
-O papel das profissões na
sociedade.
- A cidade tem sua história
- A origem da cidade
- A história do nome da cidade
- Cidade: patrimônio do povo
- (público ou privado)
- Comunidade urbana e rural
- Cidade: direitos e deveres
dos cidadãos
-A história de sua escola
-As normas de convivência na
escola.
- Os direitos e deveres da
escola e do estudante (ECA).
-Conceito de patrimônio
-Valorização do patrimônio
escolar.
-Compreender o conceito de comunidade, as diferentes comunidades existentes e
o que determina uma boa qualidade de vida para os diferentes grupos (comércio,
igreja, lazer, segurança etc.)
-Conhecer o tipo de trabalho predominante na comunidade local, verificando se
houve mudança ao longo do tempo.
I
T
C
I
T
C
Valorizar cada profissão, reconhecendo sua importância na comunidade.
I
T
C
- Conhecer e valorizar e conservar sua cidade e sua história, seu nome, suas
produções culturais e suas principais características, se sentindo sujeito
participante deste universo, portador de direitos e deveres.
I
I/T
T
-Conhecer a história da escola e entender sua importância, funcionamento e
organização dá oportunidade ao aluno de ampliar o seu processo de identificação
enquanto parte de um grupo externo ao seu. O professor pode propiciar ao aluno
atividades com visitas às dependências da escola, entrevistas com funcionários,
pesquisas sobre história da escola, galeria de fotos antigas e novas e outras para
fortalecer o sentimento de pertencer ao grupo.
-Inserir o aluno nesse novo grupo supõe possibilitar-lhe conhecer e discutir as
normas de convivência social na escola, destacando a importância do respeito nas
relações professor/ aluno, aluno/ funcionários, funcionário/ funcionário,
professor/ professor.
- É importante que o aluno compreenda o que é patrimônio, tendo em vista a sua
conservação e valorização social e cultural.
I/ T
I/T/C
C/R
I/T
T/C
T/C/
R
I/T
T/C
T/C/
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
5 -Tecnologia
5.1 – reconhecer e utilizar de
maneira
consciente
a
tecnologia presente no nosso
cotidiano.
- Meios de transporte
Trânsito
- Meios de Comunicação
Televisão
Rádio
Internet
Telefone
- Tecnologia e lazer (Videogame,Câmeras fotográficas,
Brinquedos eletrônicos,Robôs
- Levar a criança a reconhecer a presença da tecnologia no nosso cotidiano em
casa na escola, no lazer, entendendo que ela também traz mudanças culturais e
comportamentais.
I/T
- Como utilizar a tecnologia a nosso favor.
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
103
I/T/C
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA - VERSÃO PRELIMINAR - 4º E 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXO
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/ CONCEITOS
1-Temporalidade Histórica
1.1 – Diferenciar os
períodos
de
tempo
relativos a dia, semana,
mês, ano.
1.2 – Apropriar-se de
alguns instrumentos de
marcação e datação do
tempo
e
iniciar
a
sistematização
de
conceitos, tais como:
passado/ presente/ futuro,
sucessão/ simultaneidade,
mudanças, permanências,
diferenças/ semelhanças.
1.3
–
Compor
calendário anual.
um
1.4 – Diferenciar o relógio
analógico e ampulheta
como instrumentos de
contagem
de
tempo
utilizados pelos egípcios
da antiguidade.
1.5
–
Comparar
acontecimentos no tempo,
tendo como referência os
104
-Noções de cronologia.
- Ordenação cronológica
-Noções básicas de marcação do
tempo
-Instrumentos de medida de tempo.
-Agenda
-Calendário
DETALHAMENTO
-O estudo da História envolve três conceitos fundamentais: fato histórico, sujeito histórico
e tempo histórico. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) “(...) os
fatos históricos podem ser entendidos como ações humanas significativas, escolhidas por
professores e alunos, para análises de determinados momentos históricos. Podem ser
eventos que pertencem ao passado mais próximo ou mais distante, de caráter material ou
mental, que destaquem mudanças ou permanências ocorridas na vida coletiva. Assim, por
exemplo, dependendo das escolhas didáticas, podem se constituir em fatos históricos as
ações realizadas pelos homens e pelas coletividades que envolvem diferentes níveis de
vida em sociedade: criações artísticas, ritos religiosos, técnicas de produção, formas de
desenho, atos de governantes, comportamentos de crianças ou mulheres, independências
políticas de povos. (...)
-O trabalho com a noção de tempo histórico possibilita a ampliação da compreensão
formal dos alunos com relação à cronologia e ordenação de sequências temporais, onde a
linha do tempo pode ser utilizada como recurso na apresentação da ordenação cronológica
de acontecimentos. Assim, as unidades de tempo também podem ser ampliadas para que
seja possível trabalhar com narrativas de duração mais longa, como a história de uma
pessoa ou de um lugar.
-O tempo nessa complexidade utiliza o tempo institucionalizado (tempo cronológico), mas
também o transforma a sua maneira. Isto é, utiliza o calendário, que possibilita especificar
o lugar dos momentos históricos na sucessão do tempo, mas também procura trabalhar
com a sucessão do tempo.
-É importante que os alunos percebam a ordem cronológica dos fatos, tendo em vista a
duração dos mesmos. Aqui é possível citar os estudos que apontam o primeiro “medidor
de tempo” como sendo um simples bastão, conscientemente atolado ao solo para que se
acompanhasse o passar do tempo seguindo o deslocamento da sombra produzida (acreditase que isso aconteceu aproximadamente 3000 anos a.C. e, a partir dessa técnica,
conseguiu-se dividir o dia em manhã e tarde).
ABORDAGEM
POR ANO
4º
5º
I/T/C
R/T/C
I/T/C
R/T/C
I/T/C
R/T/C
I/T/C
R/T/C
I/T/C
R/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
conceitos de anterioridade
e simultaneidade.
1.6
–
Associar
as
diferentes
preferências
(musicais,
expressões
orais,
vestuários,
costumes, hábitos etc.)
entre pessoas de gerações
distintas como sendo um
aspecto que demonstra
mudanças
de
comportamento em termos
históricos.
1.7- Perceber as diferenças
entre
o
tempo
do
indivíduo, o tempo das
instituições
sociais
(família, escola, igreja,
fábrica, comunidade) e o
tempo histórico
mais
amplo (séculos,épocas).
1.8 – Compreender que os
diferentes padrões de
moradia são exemplos de
transformação
histórica
das sociedades.
105
-Além disso, pode-se estabelecer relações dos instrumentos de medida do tempo com
cotidiano histórico-social em que está inserido, mostrando seu uso em diversos contextos e
destacando as demandas que atendem.
-A ampulheta teve diversos usos: foi freqüentemente utilizada em igrejas para controlar o
tempo das missas; quando do desenvolvimento do telefone, fora usada para contar o tempo
gasto nas chamadas (na parte norte de Portugal esta era uma prática corriqueira em casas
de comércio); foi usado em tribunais para contar o tempo que cada advogado ou
testemunha tinha para falar. Além disso, tinha relação com as crenças compartilhadas em
determinados momentos históricos, chegando a ser símbolo do caráter transitório da vida.
Em termos gerais, deve-se chegar à questão do deslocamento, uma vez que a ampulheta
permitia seu uso em diversos espaços e era facilmente transportada de um lugar a outro.
-Músicas, expressões orais, vestuários e Documentos oficiais, como procurações,
certidões, despachos, leis etc., podem ser trabalhados em sala de aula, estimulando os
alunos a perceberem os aspectos objetivos e subjetivos presentes no texto. Levar os alunos
a perceberem a diferença entre análise de aspectos objetivos e subjetivos de documentos é
uma forma de estimular a formação do senso crítico.
-Assim como no caso de documentos escritos, o uso de imagens oferece inúmeras
possibilidades em sala de aula. É importante lembrar que as imagens não são neutras, elas
mostram o que o artista ou o fotógrafo quis mostrar .
-O tempo histórico pode ser (...) considerado em toda a sua complexidade, cuja dimensão o
aluno apreende paulatinamente. O tempo pode ser apreendido a partir de vivências
pessoais, pela intuição, como no caso do tempo biológico (crescimento, envelhecimento) e
do tempo psicológico interno dos indivíduos (idéia de sucessão, de mudança). E precisa ser
entendido como um objeto de cultura, um objeto social construído pelos povos, como no
caso do tempo cronológico e astronômico (sucessão de dias e noites, de meses e séculos).
I/ T
I/T/C
I/ T
I/ T/C
I/ T
I/ T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2 – O Município e a Cidade onde Moro
2.1- Localizar o município
e a cidade onde mora.
2.2- Perceber o município
como lugar de vivência
imediata
e,
simultaneamente, parte de
uma realidade mais ampla:
o Estado- (o município faz
parte do território do
Estado).
2.3- Ler e comparar mapas
do município, de Minas
Gerais e do Brasil.
2.4- Conhecer a história do
município e história da
cidade.
2.5Compreender
o
conceito de cidade.
2.6Identificar
as
principais
atividades
econômicas,
sociais,
administrativas e culturais
do município.
2.7 – Compreender a
organização, o papel e a
atuação
dos
poderes
Legislativo, Executivo e
Judiciário dos interesses
do município.
2.8 - Compreender que as
atividades de prestação de
serviços relacionadas à
106
-O município e a cidade onde moro.
A localização da cidade nos mapas
de Minas Gerais e do Brasil.
-Leitura de mapas.
-História do município e da cidade.
-Conceito de cidade.
-Atividades econômicas, sociais,
administrativas e culturais do
município e da cidade.
-A
organização
políticoadministrativa
dos
poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário
municipal.
-Serviços: atividades essenciais na
satisfação
das
necessidades
humanas – saúde, educação, lazer,
habitação, segurança, transporte,
telecomunicações, tratamento de
água e esgoto, energia elétrica,
outras.
-Neste eixo, o aluno já pode perceber que pertence a um espaço e tempo específicos e já
compreende a importância de processos históricos na formação do meio social e atual e
mais amplo em que vive. Além disso, o conhecimento histórico não se confunde com a
realidade passada, pois é construído em uma determinada época, comprometido com
questões de seu próprio tempo. È um conhecimento que envolve escolha de abordagem,
reflexão e organização de informações, problematizações, interpretação, análise,
localização espacial e ordenação temporal de uma série de acontecimentos da vida
coletiva, que ficaram registrados, de algum modo por meio de escritas, desenhos,
memórias individuais e coletivas, fotografias, instrumentos de trabalho, fragmentos de
utensílios cotidianos e estilos arquitetônicos, entre outras possibilidades.
-Portanto, todas as fontes históricas serão importantes como fontes de informações a serem
analisadas e comparadas, onde os alunos poderão perceber as semelhanças e diferenças
ocorridas ao longo do tempo.
-O ensino de História apresenta-se como um ponto de partida para a aprendizagem
histórica, pela possibilidade de trabalhar com a realidade mais próxima das relações sociais
que se estabelecem entre educador/educando/sociedade e o meio em que vivem e atuam. O
local é o espaço primeiro de atuação do homem, por isso, o ensino da História precisa
configurar também essa proposição de oportunizar a reflexão permanente acerca das ações
dos que ali vivem como sujeitos históricos e cidadãos.
-Assim sendo, o ensino de História pode configurar-se como um espaço de construção da
reflexão crítica da realidade social, considerando-se que o local e o presente são referentes
para o processo de construção de identidade.
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
-Problemas do município e da
cidade e suas possíveis soluções.
-Os impostos e suas funções.
3 – O Estado de Minas Gerais
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
107
saúde,
educação,
transporte,
segurança,
saneamento básico entre
outras
são
atividades
essenciais para satisfação
das necessidades humanas.
2.9Identificar
os
principais problemas do
município e da cidade
onde mora, relacionados à
educação,
saúde,
habitação, lazer, cultura,
segurança,
outros
e
possibilidade
para
minimização
desses
problemas.
2.10Reconhecer
a
importância do pagamento
de impostos como garantia
das atividades essenciais
na
satisfação
das
necessidades humanas.
3.1- Compreender Minas
Gerais como o lugar onde
vive
e
convive
a
população mineira.
3.2- Conhecer a história de
Minas Gerais e suas
conexões com história do
Brasil.
3.3- Identificar, a partir do
mapa político do Brasil e
dos pontos cardeais e
colaterais, os estados
- A história de Minas Gerais.
-Os mineiros e sua terra.
-Localização do Estado de Minas
no Brasil.
-O Estado de Minas Gerais e os
I/ T /C
__
I/ T /C
__
-Neste eixo, é interessante o trabalho com conceitos fundamentais para entender o contexto
da formação da sociedade mineira, tendo em vista os aspectos socioculturais que marcaram
a sociedade mineira, sua história, sua gente, sua localização, seus municípios e sua divisão
política.
I/ T/ C
__
-No que diz respeito ao estado de Minas Gerais é interessante desenvolver um trabalho
atrelado aos mapas, onde os alunos poderão visualizar as especificidades e compreendê-lo
como uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão
territorial, podendo também perceber sua localização e os estados vizinhos.
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
-Em pesquisas orientadas pelo professor os alunos também poderão verificar: a população
do estado, seus meios de transporte, seus aspectos históricos e geográficos e outros que
forem pertinentes. Também é muito importante sob o aspecto histórico: cidades erguidas
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
vizinhos de Minas Gerais.
3.4- Entender o Estado de
Minas Gerais como parte
de uma realidade mais
complexa – o Brasil.
3.5- Identificar no mapa
do Brasil a localização de
Minas Gerais e sua capital.
3.6- Reconhecer a divisão
política de Minas Gerais.
Municípios mineiros.
-A divisão política do Estado de
Minas Gerais.
3.7- Compreender que
Minas Gerais é o único
Estado da região sudeste
que não é banhado pelo
Oceano Atlântico.
3.8- Identificar a formação
inicial de Minas Gerais no
contexto da vida social,
econômica e políticoadministrativa, no século
do ouro.
3.9- Compreender que o
desenvolvimento da vida
urbana em Minas foi
incentivado pela riqueza
do ouro e dos diamantes.
3.10Identificar
as
primeiras vilas e povoados
que se originaram na
108
-Os bandeirantes e descoberta de
ouro e diamantes;
-A ocupação do território mineiro;
-A organização das estruturas
produtivas de comercialização, de
transporte e comunicação.
-A Estrada Real;
-O trabalho e a escravidão;
-A produção e o comércio;
durante o ciclo do ouro no século XVIII, que consolidaram a colonização do interior do
país e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira,
como a Inconfidência Mineira. Por isso, é interessante a busca de informações em
diferentes tipos de fontes (entrevistas, pesquisa bibliográfica, imagens, etc.); e análise de
documentos de diferentes naturezas (comparações entre o antigo e atual e suas
transformações); além de:
•
Troca de informações sobre objetos de estudo;
•
Comparação de informações e perspectivas diferentes sobre o mesmo conteúdo,
fato ou tema histórico;
•
Formulação de hipóteses e questões a respeito dos temas estudados;
•
Registro e exposição de diferentes formas: textos, livros, fotos, vídeos,
exposições, mapas, etc.;
•
Cálculo e uso de diferentes medidas do tempo; estudo, comparação e análise de
calendários;
•
Criação de atividades de pesquisa conversa com especialistas, visitas prévias em
diferentes locais;
•
Conhecimento e uso de diferentes medidas de tempo;
•
Visitas a museus, bibliotecas, centros especializados.
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
-Observação: É fundamental destacar a importância do professor não realizar comparações
que depreciem qualquer cultura, orientando seus alunos também nesse sentido.
-Os povoados e as vilas;
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
região de exploração do
ouro.
3.11Reconhecer
as
crenças e valores do
catolicismo como fonte de
inspiração dos artistas de
Minas Gerais, na época do
ouro
3.12valorizar
e
Identificar o patrimônio
histórico e cultural de
Minas Gerais (igrejas,
capelas, casas, imagens,
edificações, mobiliários,
outros).
3.13- Conhecer a vida e
obra do grande desenhista,
arquiteto, pintor e escultor
Antônio Francisco Lisboa,
o Aleijadinho.
3.14- Compreender os
ideais da Conjuração
Mineira.
3.15Reconhecer
Tiradentes como principal
personagem
da
Inconfidência Mineira, por
meio da análise histórica
de fontes e documentos na
historiografia atual.
3.16- Compreender e
conceituar imposto, casa
de fundição e quinto de
ouro.
109
I/ T/ C
__
- O professor poderá propor pesquisas que leve o aluno a identificar a diversidade de bens
materiais e imateriais produzidos no âmbito de diferentes culturas, refletindo sobre as
várias dimensões da memória social e das diversas experiências humanas no tempo.
I/ T/ C
__
- Antônio Francisco Lisboa, o
Aleijadinho e seus inúmeros
trabalhos espalhados pelas cidades
históricas de Minas Gerais.
- Neste item, é possível que o aluno identifique as características da arte barroca,
conhecendo a história de vida e as obras de Aleijadinho, podendo conhecer e apreciar os
elementos que as constitui, e também organizar um portfólio de imagens.
I/ T/ C
__
-Da Inconfidência à independência.
-Fatos
e
personagens
da
Inconfidência Mineira e a relação
com a Independência Brasileira.
-Os impostos
.Casas de fundição
.Quinto do Ouro
-Pecuária;
-Mineração;
-Produções de minas, agricultura,
pecuária, indústria e mineração;
-A Divisão Política de Minas
Gerais.
-Para se dar início ao trabalho com a Inconfidência Mineira pode-se criar debates em sala
de aula, em torno do tema, mas previamente a esses, pode-se pedir aos alunos que façam
pesquisas, cartazes, maquetes e outros trabalhos que possam enriquecer os debates. É
importante discutir com os alunos a criação das Intendências das Minas, em 1702; o
pagamento do "quinto" e as variações na forma de sua arrecadação; a criação da Casa de
Fundição em Vila Rica, em 1720, destacando a ação do governo português contra o
contrabando do ouro, contrapondo as motivações da metrópole para austeridade fiscal e os
motivos que levaram os colonos a se revoltarem.
-Depois de feitas as pesquisas deve - se focar o objetivo da revolta e como os planos dos
inconfidentes foram frustrados após alguns membros do grupo serem convocados à Junta
da Real Fazenda. Destaque a figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, militar
de baixa patente, que mantinha boa relação com a elite local, identificado como líder.
Depois pode ser feita uma exposição, em que os alunos se organizem em grupos e
elaborem um relatório com as informações colhidas sobre Tiradentes, que podem ser
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
-A religiosidade e a cultura do
Barroco.
-O patrimônio artístico e cultural
mineiro.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.17Reconhecer
e
respeitar a Bandeira do
Estado de Minas Gerais.
3.18- Compreender o
significado atribuído ao
lema da Bandeira. de
Minas Gerais,
3.19Destacar
na
formação
e
no
desenvolvimento
do
Estado
o
papel
da
agricultura cafeeira e da
mineração de ferro e das
atividades industriais.
3.20
Identificar
as
mudanças
sociais
e
econômicas em Minas
Gerais, depois do século
do ouro.
3.21- Reconhecer o papel
e a atuação dos três
poderes, em defesa dos
interesses
do
estado
mineiro.
3.22Identificar
os
municípios que compõem
as regiões mineiras.
3.23Identificar
as
principais
cidades
110
-A realidade social econômica de
Minas Gerais:
.Lavoura
.Indústria
.Comércio
-O papel e atuação dos três Poderes
na esfera estadual.
-Poder Legislativo, Poder Judiciário
e Poder Executivo.
-Bandeira do Estado de Minas
Gerais e seu lema: Libertas Quae
será Tamén.
-Agricultura cafeeira
-Política do Café
pesquisadas em livros, revistas e internet.
-propor aos alunos que exponham as informações que encontraram sobre Tiradentes.
Perguntar qual a imagem eles acham que melhor representa o Alferes Joaquim José da
Silva Xavier: herói ou criminoso? Observar a reação e a opinião dos alunos e então
trabalhar a construção do mito Tiradentes, comemorado até hoje em feriado nacional.
-A Bandeira de Minas Gerais representa um marco na História de Minas, tendo em vista
sua simbologia,seu significado político e seu lema : “luta permanente dos homens pela
liberdade, mesmo que demorem a conquistá-lo.”
-Para se dar início ao trabalho com a Agricultura cafeeira, pode-se fazer um breve histórico
sobre o café, no Brasil, que chegou em 1727, pelas mãos de Francisco de Melo Palheta,
sargento-mor do exército.
-Durante muito tempo, o café permaneceu como o maior produto da economia brasileira e
ditou os rumos políticos do país. É interessante articular este período histórico á atualidade,
pois hoje, o país possui torrefadoras que estão entre as maiores e mais modernas do
mundo.
-Para incrementar a aula, pode-se fazer um trabalho com receitas que envolvam café e
receitas que o acompanham, tais como: pães, bolo, biscoitos e outros.
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
- Os Três Poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário
-A diversidade regional mineira:
-No contexto da exploração mineral, pode-se indagar sobre as formas de dominação
praticadas pelos bandeirantes na Colônia, bem como sua contribuição para a fixação dos
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
mineiras
e
a
sustentabilidade
das
mesmas.
3.24- Reconhecer, a partir
da
interpretação
de
informações, os aspectos
que caracterizam cada
região mineira.
3.25- Conhecer e valorizar
a língua, a cultura e as
tradições de cada região
mineira respeitando a
diversidade étnica, social e
cultural existentes nas
regiões do Estado.
3.26Reconhecer
a
importância dos meios de
comunicação
para
o
desenvolvimento social do
Estado.
3.27
Reconhecer
a
importância dos meios de
transportes e comunicação
para o desenvolvimento
social do Estado.
3.28
–
Identificar
problemas
sociais
e
possibilidades
de
superação dos mesmos,
por
meio
do
desenvolvimento
de
políticas
públicas
de
educação,
saúde,
segurança, habitação, etc.
111
-As regiões mineiras: o Sul, a Mata,
o Rio Doce, o Centro-Oeste e o
Triângulo Mineiro.
-Belo Horizonte:- a Capital de
Minas Gerais: História, População ,
Localização.
-Aspectos econômicos, políticos,
sociais, culturais e naturais.
-A sustentabilidade Econômica
-O Patrimônio Natural, Histórico e
Cultural
-Turismo
-As instâncias Hidrominerais
núcleos de povoamento no interior. É importante salientar os reflexos da implantação da
sociedade mineira. Tendo em vista, o seu desenvolvimento atual, podendo fazer
comparações.
-Conhecer a cultura mineira, seus costumes, suas tradições folclóricas e outros. Para isso,
pode-se trabalhar textos e poesias de personalidades e personagens mineiros tais como:
Carlos Drumond de Andrade, Darcy Ribeiro, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Ziraldo,
Fernando Sabino, Tancredo de Almeida Neves e Santos Dumont.
-A História não deve ser vista como um conjunto de acontecimentos ou fatos produzidos
por uma classe social isoladamente. Por isso tampouco pode ser entendida como resultado
dos pequenos fatos que ocorrem no nosso cotidiano. Estes fazem parte de um conjunto
maior que é nossa história de vida como em nossa casa, na nossa rua, em nosso bairro, na
nossa cidade e também em nosso país.
-O professor pode construir junto com os alunos linhas de tempo que demonstrem a
evolução dos meios de transporte e de comunicação.
-Os meios de Transporte e
Comunicação.
-As políticas públicas
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
-Propor pesquisas, debates, entrevistas e outros sobre as políticas públicas criadas para
minimizar os problemas sociais.
4 – Ocupação do Território Brasileiro
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
112
4.1 – Identificar as grandes
navegações
e
as
descobertas como marcos
importantes na criação do
mundo moderno.
4.2 – Compreender o
contexto e as motivações
das grandes navegações
portuguesas.
-As grandes navegações: objetivos,
rotas e técnicas de navegação.
4.3 – Descrever a chegada
dos portugueses ao Brasil.
-A chegada dos portugueses ao
Brasil.
4.4 – Relacionar a chegada
dos portugueses ao Brasil
com o desenvolvimento
das atividades comerciais
do Brasil.
4.5 – Identificar quem
eram, e como viviam os
primeiros habitantes do
Brasil.
4.6 – Perceber e valorizar a
diversidade
étnica
e
cultural do povo brasileiro.
4.7 – Compreender a
contribuição de diferentes
povos para a formação do
povo brasileiro.
4.8 – Confrontar hábitos
do
cotidiano
dos
antepassados dos índios da
atualidade.
-O descobrimento do Brasil
-Formação Histórico-Social do
Brasil: povo indígena, povo
africano e povo português.
-Os primeiros habitantes do Brasil.
-A diversidade de povos indígenas
no Brasil.
-Povos indígenas na atualidade:
moradia, alimentação, relação com
a natureza, o trabalho.
-Nesse contexto, é interessante para o aluno, a visualização de mapas para que possa ver as
rotas e leitura de textos que relatem os objetivos das grandes navegações, isso serve para
que a turma observe como os aspectos geográficos - locais e globais – são modificados de
acordo com os eventos históricos. Além disso, o uso de mapas de diferentes períodos e a
possibilidade de compará-los criticamente auxilia na compreensão de conceitos como
mudança e permanência.
-É importante estudar o cenário em que um mapa foi feito e compará-lo com outros do
mesmo período buscando perceber que o conceito de verdade único em História não existe.
Assim, eles compreenderão melhor as temáticas abordadas nos textos estudados que falam
sobre a expansão geográfica da região no período. Durante esse processo, é importante
discutir constantemente com o grupo o que se manteve e o que foi alterado, na paisagem
urbana.
-Além disso, pode-se realizar juntamente com os alunos uma reflexão sobre as viagens
portuguesas dos séculos XV e XVI que colocaram vários povos em contato com o europeu.
Por isso, é importante refletir como se constrói a relação com o outro, com o diferente.
Também pode ser trabalhada a relação da distância temporal, por meio de como a
sociedade portuguesa organizou a exploração marítima em decorrência de sua necessidade
de consumo de determinados produtos, no caso, as especiarias. Para incrementar a aula, o
professor pode pedir aos alunos que levem para a sala de aula algumas especiarias, como
canela, pimenta, páprica, cravo-da-índia, coentro, comentando sobre a origem de algumas
delas mostrando para os alunos as origens no mapa-mundi, colocando para eles que apesar
de fazerem parte da nossa culinária, não são provenientes da América.
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.9 – Compreender as
relações
estabelecidas
entre os grupos indígenas e
os
portugueses
colonizadores das terras
brasileiras.
4.10 – Ler interpretar
mapas do Brasil que
mostram a distribuição dos
povos
indígenas,
na
atualidade.
4.11 – Valorizar diferenças
entre os grupos humanos,
rejeitando qualquer tipo de
discriminação.
4.12 – Comparar a situação
do indígena e do negro na
sociedade brasileira em
diversas épocas da nossa
história.
4.13 – Identificar os
movimentos de resistência
dos
africanos
e
afrodescendentes
(quilombos).
4.14 – Compreender as
condições
gerais
de
transporte e de trabalho
dos escravos no Brasil.
4.15 – Descrever o fim da
escravidão no Brasil.
4.16 – Identificar a entrada
e as contribuições dos
113
-Escravização dos africanos no
Brasil
-Escravidão e sociedade
escravocrata
-Comércio de pessoas na África,
viagem para o Brasil.
-O trabalho dos escravos nos
Engenhos, nas minas de ouro e de
diamante, na lavoura.
-Os africanos, afrodescendentes e o
fim da escravidão no Brasil.
-Os quilombos
-Os movimentos abolicionistas, as
leis contra a escravidão no Brasil.
-Os imigrantes portugueses,
espanhóis, italianos, outros e suas
-Com relação à escravidão, pode-se realizar um trabalho bem diversificado, utilizando-se
textos, poemas, leis, charges e outros. Com relação às charges, o professor pode levá-las
para exercitar a leitura delas com os alunos, procurando fazer com que o aluno perceba a
finalidade específica desse tipo de arte – que é fazer uso da crítica, da ironia ou da sátira –
para mostrar os problemas políticos e sociais, pois esse tipo de comunicação apresenta
aspectos da realidade vivida pelas pessoas.
__
I/T/C
__
I/T
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/ T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
imigrantes para o Brasil ao
longo do tempo.
5 – O Brasil Colonial
4.17Identificar
as
semelhanças e diferenças
de hábitos e costumes dos
imigrantes
e
dos
brasileiros.
4.18Reconhecer
o
movimento
imigratório
como a solução encontrada
para os problemas de mãode-obra decorrentes da
abolição
do
tráfico
negreiro.
4.19
Compreender
o
funcionamento de uma
expedição bandeirante.
114
4.20
Compreender
o
processo de expansão do
território brasileiro durante
o período colonial.
5.1 – Compreender o
contexto de transferência
da família real para o
Brasil.
5.2 – Identificar no período
colonial,
os
acontecimentos ocorridos
entre os anos de 1500 até
os anos de 1822 e os
impactos causados nos
aspectos político, social e
econômico do Brasil.
histórias.
-O trabalho dos imigrantes nas
fábricas, no café, nas indústrias,
outros trabalhos.
-Cortiços
-Movimentos
__
I/ T
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
-Seria interessante para o professor trabalhar as expedições, tendo em vista: como elas
aconteciam, quais eram os motivos principais que levavam a esses acontecimentos, seu
funcionamento e organização, além da expansão do território brasileiro durante as mesmas.
-As Entradas e Bandeiras
-A chegada da família real
portuguesa ao Brasil.
-Brasil: de Colônia a Império.
-As Entradas e Bandeiras foram expedições organizadas para explorar o interior com o
propósito de procurar riquezas minerais, tais como ouro, prata e pedras preciosas.
Objetivavam também caçar e aprisionar índios para escravizá-los. Não era uma tarefa fácil
organizá-las, e muito menos explorar o interior do território colonial. Havia a necessidade
do preparo de muitas provisões, como alimentos, armas e instrumentos, que deviam ser
transportados por animais e pelos próprios exploradores.
-Inicialmente, deve-se situar os alunos nos acontecimentos europeus dos séculos XVIII e
XIX mostrando -os aspectos da política expansionista de Napoleão Bonaparte, recorrendo
ao mapa europeu e explicando os países que haviam sido invadidos pelo governante
francês.
-Em seguida, pode-se falar sobre a situação específica de Portugal que estava sob fogo
cruzado. De um lado era pressionado por Napoleão a apoiá-lo na luta contra os ingleses e,
de outro, tinha relações comerciais e políticas com a Inglaterra há muito tempo. Com isso, a
exibição de um filme sobre o tema seria bem relevante para os alunos.
-Ao final, pode-se solicitar que os alunos elaborem cartazes, maquetes, poemas, textos e
outros relacionados ao tema trabalhado.
6 – O Brasil Império
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
115
5.3 – Contextualizar a
descoberta do ouro no
território brasileiro, no
período colonial.
5.4 – Compreender o
significado da abertura dos
portos na economia do
Brasil, no período colonial.
5.5 – Identificar os
benefícios provocados pela
abertura dos portos às
nações amigas.
5.6 – Identificar o sistema
de Capitanias Hereditárias
como a primeira tentativa
de
povoamento
do
território brasileiro.
5.7 – Identificar as
transformações
que
ocorreram nas capitais
brasileiras (Salvador, Rio
de Janeiro), as diferenças e
semelhanças entre elas e
suas histórias.
6.1 – Contextualizar o
processo de Independência
do Brasil.
6.2 – Compreender as
formas de Governo do
Brasil a partir de 7 de
Setembro de 1822.
-Cobrança de impostos durante o
ciclo do ouro, contrabando,
revoltas.
-Capitanias Hereditárias
-Implantação do Governo Geral
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
- É interessante a contextualização do processo de Independência e para isso poderiam ser
feitas pesquisas, encenações teatrais, exposição de fotografias do período colonial, além de
aulas expositivas e outros que possam ampliar os conhecimentos dos alunos.
__
I/T/C
-O estudo do processo de Independência do Brasil, que tem um importante ponto de
inflexão em 1822, é uma boa oportunidade para aguçar o olhar do estudante para uma
importante questão: o tamanho do Brasil. Se observarmos o mapa da América Latina atual,
veremos que o território brasileiro é consideravelmente maior do que os territórios
nacionais dos países de língua castelhana, por exemplo.
__
I/T/C
- O professor poderá explorar esse tema com seus alunos através de textos diversificados,
análise de imagens e pinturas, e estabelecer comparações entre as capitais Salvador e Rio
de Janeiro suas histórias e suas características no período colonial.
-Cidades de Salvador e Rio de
Janeiro.
-Independência
-A manutenção da escravidão
-Criação e dissolução da
Assembléia Nacional Constituinte
-A Constituição de 1824
-A Revolta de Pernambuco
-Abdicação de Dom Pedro I
-Os Reinados
7 – O Brasil República
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
116
6.3- Identificar e valorizar
os
movimentos
de
Independência do Brasil,
como fator importante para
a formação da identidade e
da cidadania brasileira.
7.1 – Compreender o
processo de transição da
forma de Governo Imperial
para a forma de Governo
Republicano.
7.2 – Compreender que
República é uma forma de
governo de um país, baseada
na
participação
dos
cidadãos.
7.3 – Identificar o período
da República para se situar
historicamente.
7.4 – Identificar os
acontecimentos ocorridos
no Brasil entre os anos de
1889 até os nossos dias,
nos aspectos políticos,
administrativos, sociais e
econômicos.
7.5 – Compreender que na
República existem três
Poderes e, que cada um
deles, exerce funções
distintas.
-O fim da Monarquia e a
Proclamação da Republica
-Conceito de República
- Símbolos nacionais
- Leis e cidadania
- Regime político
(voto, democracia e cidadania)
- Os três poderes: Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário.
-A República e as mudanças
econômicas e sociais.
-É importante que o professor esclareça a diferença entre as formas de governo monárquica
e republicana, podendo estabelecer uma comparação entre os dois modelos, para melhor
compreensão do processo democrático brasileiro.
-Neste eixo seria interessante a escolha de textos simples, com linguagem compatível com
o vocabulário do aluno, e a inclusão de ilustrações e outros recursos visuais que incentivem
o envolvimento dele com os conteúdos trabalhados, colaborando para desenvolver e
enriquecer seu conhecimento.
-Acreditamos que o trabalho de análise de imagens, tal como no caso da leitura de um
texto, supõe indagar sobre o contexto de sua elaboração, sobre as intenções que orientaram
o olhar do autor (pintor, fotógrafo, ilustrador,) e sobre o sentido das idéias comunicadas.
-O contexto político atual veiculado pela mídia coloca as crianças desde cedo em contato
com a vivência democrática. Elas têm acesso às campanhas dos candidatos e podem, junto
com as suas famílias, participar das opiniões acerca dos debates que precedem as eleições.
Nesse sentido, a temática república e sua instalação pode ser interessante e despertar a
atenção dos alunos, pois se relaciona com seu cotidiano. Portanto, algumas ações realizadas
no passado podem ser acopladas ligadas a atualidade, tendo em vista o contexto político
atual.
-Como os três poderes se relacionam com a temática dos direitos e deveres no âmbito
da cidadania?
-Nesse momento, proponha aos estudantes uma pesquisa sobre os três poderes, tendo
em vista a relação entre eles e o exercício da cidadania.
Além disso, é importante perceber as diferenças entre os poderes:
Legislativo, Executivo ou Judiciário.
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
7.6 – Compreender que o
papel dos três Poderes é
defender os interesses da
Nação.
7.7 – Diferenciar os
períodos monárquico e
republicano.
7.8 – Compreender e
definir “Constituição.”
7.9 – Reconhecer a
importância da construção
de
Brasília
para
o
desenvolvimento do país e
sua história.
7.10 – Compreender a
influência da globalização
na maneira de viver de um
povo (hábitos, tradições,
modo de pensar, etc.)
7.11 – Identificar
problemas
sociais
Brasil e possibilidades
superação, por meio
políticas públicas
os
do
de
de
-A redemocratização do Brasil e as
Constituições.
-A Construção de Brasília
A Globalização
-Acontecimentos políticos do
período da globalização.
-As políticas Públicas
(Educação, Saúde, Segurança,
Habitação, entre outros).
-Para se dar início ao trabalho com a Constituição, seria interessante a exploração de
conceitos como liberdade, independência, leis e Constituição de forma a despertar o
interesse dos alunos para esses temas, para que eles compreendam melhor os
acontecimentos da época.
- O professor pode propor aos alunos uma pesquisa sobre a construção de Brasília e
posteriormente promover um debate sobre os possíveis motivos que levaram a
transferência da capital para Brasília.
-Em globalização pode-se começar a discussão com uma pergunta. Por que os produtos
norte-americanos estão mais presentes na nossa vida do que os de outros países? Para se
aprofundar no assunto localizando no mapa-mundi os principais atores do mercado
internacional, discorrendo sobre as diferentes visões teóricas da globalização. Podendo
ainda numa aula expositiva, fazer junto com os estudantes uma lista com nomes de
produtos, palavras, empresas e roupas que vêm de outras nações. Além disso, pode-se
separar o material por país ou bloco econômico e dividir a turma: cada grupo estudará
detalhadamente um desses locais.
-As equipes podem montar painéis com recortes de jornal e organizar um plebiscito sobre
um acordo comercial entre o Brasil e esse possível parceiro. Vários aspectos geográficos e
históricos relativos ao tema podem ser trabalhados de forma interdisciplinar. Em
Matemática, indicadores estatísticos. Em Ciências Naturais, os convênios firmados entre as
nações para pesquisar a cura de doenças. Em Língua Portuguesa, os estrangeirismos.
-Ser cidadão é participar da vida do país, eleger os governantes com consciência, conhecer
seus direitos e deveres e cumprir as leis. O momento é excelente para uma discussão sobre
cidadania. O que é ser cidadão? Quais seus direitos? É suficiente haver direitos consignados
na Constituição? Estimule os alunos a dar sua opinião, argumentar e concluir.
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010
117
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
118
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
GEOGRAFIA
enfoque de um mundo em constantes mudanças. Mudanças que a cada
dia ocorrem mais velozmente.
A Geografia esteve sob a forma de Estudos Sociais, juntamente
A compreensão dessas dinâmicas requer movimentos
constantes entre os processos sociais e os físicos e
biológicos, inseridos em contextos particulares ou gerais.
A preocupação básica é abranger os modos de produzir,
de existir e de perceber os diferentes espaços geográficos;
como os fenômenos que constituem as paisagens se
relacionam com a vida que as anima. Para tanto, é preciso
observar, buscar explicações para aquilo que, numa
determinada paisagem, permaneceu ou foi transformado,
isto é, os elementos do passado e do presente que nela
convivem e que podem ser compreendidos através da
análise do processo de produção/organização do espaço.
(PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS,
1996).
com a disciplina de História por um longo tempo.Dai para cá
aconteceram muitas mudanças . A Geografia , hoje,através das diversas
tecnologias (como o computador e a Internet),ganhou uma nova forma
de representação dos fatos ,contribuindo assim para a criticidade do
aluno,que se coloca diante desse espaço como um agente transformador
de seu meio .
Hoje a educação, inserida em um novo contexto com novos
desafios, busca interdisciplinar os conhecimentos historicamente
Dentro desta perspectiva, no sentido de articular estes
construídos com as informações e linguagens da sociedade atual. O
conhecimentos à realidade das crianças inseridas no contexto do Ensino
importante é envolver o aluno em seu processo de aprendizagem como
Fundamental – Anos Iniciais, a versão preliminar da Proposta
sujeito também responsável por ela. Para que, assim, ele possa perceber
Curricular para o ensino de Geografia, contempla em seus eixos:
o espaço, a natureza, as relações sociais em uma perspectiva própria, ou
• Eu e o espaço de vivência e convivência;
seja, como parte integrante, sujeito consumidor, transformador, desses
• A escola, suas representações e sua importância na vida das
elementos.
Nesse diálogo, encontramos oportunidade favorável ao estudo
da Geografia, uma vez que, ela possibilita o estudo da natureza e da
sociedade seus aspectos espaciais, temporais e seus fenômenos, em um
119
pessoas;
• O ambiente em que vivemos: casa, rua, bairro, município: suas
representações para a vida em sociedade;
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
• A natureza e sua dinâmica: paisagem natural e meio ambiente;
Neste sentido, há de se aliar o trabalho da Geografia à
• Linguagem Cartográfica.
alfabetização através de projetos interdisciplinares que promovam a
• O ambiente em que vivemos: campo e cidade/ espaço rural e
articulação entre esses dois campos, onde a leitura e a escrita sejam
instrumentos para pesquisar o mundo natural e social. Com isso
urbano;
• As regiões do Brasil: Centro-oeste, Nordeste, Sul , Sudeste e
algumas atividades podem nortear os trabalhos da Geografia tais
como8:
Norte ,
A- Atividades com textos e imagens - Proporcionar o contato com
• O planeta Terra.
diferentes fontes de informação, visando estimular o senso
crítico, baseado na observação da realidade.
Esse trabalho de reconhecimento cartográfico, paisagista,
ambiental temporal e espacial possibilita ao aluno a apropriação das
B- Elaboração e Leitura de mapas - Elaborar e “ler” mapas simples
capacidades/habilidades importantes para a alfabetização, uma vez que
a partir do seu espaço de vivência: caminho da casa até a escola;
instiga o seu pensamento, a sua sensibilidade, curiosidades, o seu estar
a localização da casa ou da escola no bairro ou comunidade.
C- Trabalho de campo - Permite ampliar o conhecimento sobre a
e mover no mundo.
realidade física, social e cultural dentro do espaço escolar, no
Deste modo, Pérez (2004) afirma que,
a geografia é um instrumento importante para a
compreensão do mundo, portanto, pensar o ensino de
geografia em sua função alfabetizadora é tomar as noções
de espaço, território, lugar e ambiente como conteúdos
alfabetizadores. Nesta perspectiva o cotidiano se constitui
no eixo articulador de uma prática alfabetizadora em que a
aprendizagem da letra está intimamente vinculada à
aprendizagem do espaço e as experiências culturais locais
da criança. (PÉREZ, 2004).
120
entorno e em pontos estratégicos da comunidade.
D- Resolução de problemas - Orientar atitudes de busca de
respostas para questões pessoais e coletivas.
8
Texto publicado na Matriz Curricular – Ciclo Alfabetização – Secretaria Municipal
de Educação de Montes Claros, 2008.p. 4
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
E- Pesquisa - Desenvolver a autoconfiança e a autonomia, na
ambiental , social e solidária, não só ao aluno, mas a toda a
medida em que desenvolve habilidades como selecionar
comunidade escolar. Este é um dos fins da educação, a
informações e utilizar diferentes fontes de consultas.
construção de uma sociedade sustentável praticante de valores
F- Debate - É importante para a formação de atitudes, relacionando
à construção de um conhecimento sobre um determinado tema.
G- Entrevista - É uma forma interessante de coletar dados e
informações sobre um tema.
H- Maquete - É um modelo em miniatura usado para representação
tridimensional do espaço, levando o aluno a fazer a transposição
da realidade vivida para o espaço representado.
I- Filmes - Criar situações de aprendizagens que poderão estimular
a realização de observação, reflexão e análise crítica.
J- Músicas - Recurso para enriquecer, introduzir e consolidar
conteúdos.
K- Dramatização - Desenvolver a aprendizagem através do lúdico,
desenvolvendo a espontaneidade nos alunos, propiciando a
socialização e incentivando a prática de diferentes formas de
expressão.
Portanto, o estudo coerente e comprometido da
Geografia favorecerá a fomentação de uma consciência
121
que promovam e humanizam a vida.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – VERSÃO PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1. Eu e o Espaço de Vivência e Convivência
EIXO
122
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/CONCEITOS
DETALHAMENTO
ABORDAGEM
POR ANO
1º
2º
3º
I/ T/ C __
__
1.1 Reconhecer-se como ser
único e atuante na sociedade.
- Quem sou eu?
- Todo mundo tem um nome.
- Nosso nome, nossa história
Esta capacidade está relacionada à necessidade de desenvolver no aluno
o sentimento de pertencer a um grupo, a uma comunidade. São
pertinentes as atividades que fazem a criança refletir sobre o papel que
ocupa na sociedade como ser único, que tem um nome, uma identidade.
1.2 Conscientizar-se das suas
características físicas, aceitando
as diferenças e constatando as
semelhanças.
- Eu e o outro: semelhanças e
diferenças.
- O jeito de cada um; características
físicas comuns.
- Meu corpo, minha referência.
Após reconhecer-se como ser único e atuante na sociedade, podemos
inserir novos elementos (o outro), levando-os a estabelecer relações de
comparação. Retoma-se também o trabalho com os cuidados e higiene
do corpo.
I/ T/ C
R
R
1.3
Compreender
os
sentimentos envolvidos nas
relações que se formam nos
ambientes sociais.
- O que somos e o que nos sentimos
diversos ambientes sociais.
- Que é o outro, o que ele sente.
Esta capacidade esta relacionada à habilidade de saber conviver com
diferentes pessoas em seus diversos ambientes sociais, vivendo
diferentes emoções e sentimentos.
I/ T/ C
R
R
1.4 Reconhecer os limites do
próprio corpo no espaço de
convivência com o grupo social
e com a família.
- Direitos e deveres para
convivência no espaço social.
a
Esta capacidade esta relacionada ao reconhecimento que o aluno deve ter
dos limites do corpo para que possa exercer seus direitos e deveres, ao
movimentar-se no espaço de convivência, com respeito e atenção.
I/ T/ C
R
R
1.5 Reconhecer a linguagem
cartográfica como fonte de
informação e representação do
espaço geográfico.
- Mapeamento e desenho do corpo
considerando as características
físicas comuns, e do ambiente
social, considerando a distribuição
dos objetos no espaço geográfico e
dos caminhos e espaços de vivência
e convivência.
Pressupõe saber representar pessoas e ambientes, através do
levantamento de dados, elaboração e leitura de gráficos, tabelas, escalas,
mapas de trajetos e suas legendas, entre outros.
I/ T/ C
R
R
2. A escola, suas representações e sua importância na vida das pessoas
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
123
2.1 Demonstrar atitudes de
respeito e boa convivência no
espaço da escola.
- O direito de estudar.
- Minha escola é assim
- A escola como um espaço de
convivência.
- Direitos e deveres na escola.
2.2 Compreender a importância
da função social da escola.
- A importância da escola na vida
das pessoas.
2.3 Reconhecer as pessoas e as
funções que elas desenvolvem
na escola.
- As pessoas que trabalham na
escola: quem são e qual a sua
função.
2.4 Reconhecer o ambiente da
escola e das salas de aula sob os
aspectos físicos, sociais e
culturais.
- Os espaços da escola.
- O ambiente escolar.
- Cuidados com a escola.
- A comunidade escolar.
- A sala de aula.
- Representação do espaço e os
objetos da escola e da sala de aula.
Um dos objetivos desse eixo é fazer com que a criança perceba a
importância da escola como espaço de convivência, onde possa
desenvolver práticas de cidadania, atitudes conscientes e responsáveis
em relação aos hábitos de consumo, evitando o desperdício, além de
atitudes de cooperação para a construção de um ambiente agradável para
o estudo e outras atividades do dia-a-dia.
A partir do reconhecimento do espaço escolar, saber conviver bem com
os outros, demonstrando atitudes de respeito no espaço de convivência.
O papel da escola na formação da sociedade, da família, do trabalho, das
relações sociais deve ser abordado em sala de aula. O tema escola
permite ampliar o estudo do espaço vivido pelos alunos e possibilita que
eles se reconheçam integrantes de outros grupos sociais, além de sua
família.
Trabalhar essa capacidade significa antecipar o reconhecimento de
cargos e funções em outros espaços sociais e de trabalho, ao perceber e
reconhecer na escola, além do espaço familiar, que as pessoas têm
funções, competências, responsabilidades individuais, mas interligadas
no todo e em favor de todos.
Pode-se pedir aos alunos que façam visitas em outras salas de aula,
convidar vários profissionais para falarem sobre suas respectivas
profissões e, em especial que sejam convidados os pais dos alunos, os
professores das outras salas de aula e outros que compõe o quadro de
servidores do município.
Sob os aspectos físicos: saber movimentar-se com desenvoltura no
ambiente escolar. Sob os aspectos sociais: saber viver e conviver com
cada indivíduo, no ambiente escolar, respeitando o espaço de cada um,
convivendo com as diferenças culturais e a diversidade social.
Além de espaço de aprendizagem, a escola cumpre um importante papel
como espaço privilegiado para a convivência entre as crianças de origens
culturais e sociais diversas. Essa sociabilidade tem seu ponto alto no
intervalo do recreio, já que no pátio as relações de amizade e de
afetividade, que também ocorrem na sala de aula, podem se manifestar
fora da presença dos adultos. As conversas e brincadeiras que ocorrem
no recreio também são parte do aprendizado, na medida em que se trata
de aprender a conviver.
I/ T
T
T/ C
I/ T
T/ C
R
I/ T
T/ C
R
I/ T
T/C
R
3.O ambiente em que vivemos: casa, rua,
bairro, município: suas representações
para a vida em sociedade.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
124
2.5 Reconhecer o entorno da
escola e a paisagem.
2.6 Reconhecer o conceito de
distância entre lugares
2.7 Reconhecer a linguagem
cartográfica como instrumento
de representação dos espaços da
escola.
- O entorno da escola: paisagem,
meio ambiente.
- Trajetos: de casa para a escola e
da escola para a casa.
- Croqui, planta, tabelas e gráficos
de representação do espaço e dos
ambientes.
3.1 Perceber a moradia como
direito de todo cidadão.
- Nossa moradia.
- O lugar onde eu moro: endereço, a
planta da minha casa.
- Como vejo minha casa.
- O quarteirão da minha casa.
- Como é a minha casa por dentro e
por fora: organização.
- Quais as pessoas que convivem
comigo em minha casa.
- Qual o espaço que ocupo dentro
da minha casa.
- Tipos de moradias.
- Espaços que ocupam.
- Quem constrói as moradias?
- Materiais utilizados na construção
de moradias.
3.2 Compreender a casa como
espaço de convivência da
família.
3.3 Reconhecer os diversos
tipos de habitação e os espaços
que ocupam.
Identificar os ambientes e as paisagens que fazem parte do entorno da
escola.
Esta capacidade está relacionada a habilidade de formar a representação
do espaço geográfico entre dois ou mais lugares distintos.
- Os alunos deverão reconhecer a importância do trabalho na produção
do espaço geográfico. Em relação à escola é fundamental que valorizem
as ações de todos os que participam da comunidade escolar (colegas,
pais, professores, funcionários etc.). Além disso, pode-se pedir aos
alunos que montem a representação da escola ou da sala de aula em
forma de maquete, tendo em vista que a confecção é muito importante,
pois envolve vários aspectos: permite trabalhar o ponto de vista vertical,
projeta o aluno (observador) fora do espaço onde ele se encontra (sala de
aula), possibilita a visualização do todo e favorece o desenvolvimento de
noções de proporcionalidade, localização, distância e escala.
- Ao confeccionar a planta da sala de aula a partir de maquete, os alunos
estarão passando de uma representação tridimensional (a maquete) para
uma representação bidimensional do espaço (a planta).
- O tema moradia possibilita trabalhar com um espaço significativo pra
os alunos, pois, dessa forma, eles desenvolvem relações sociais e
atividades do seu cotidiano. A partir do reconhecimento do local que
mora e do seu entorno, esta capacidade deve levar o aluno a refletir sobre
o seu direito como cidadão para garantir sua moradia e de sua família.
- Discutir sobre as partes que compõe uma casa, que tipos de casas os
alunos conhecem, que cuidados devemos ter com moradia.
- O aluno deve aprender a conviver com seus familiares, dentro de sua
casa, respeitando o espaço de convivência.
- O aluno deverá ser capaz de identificar diversos tipos de moradia,
como e por quem são construídas. Como modificam a paisagem natural,
no ambiente que ocupam, identificando as habitações de tribos indígenas
que variam conforme a cultura de cada povo. Além disso , é importante
desenvolver nos alunos uma postura crítica diante da extrema
desigualdade social presente em nosso país por meio da comparação
entre moradias de diferentes padrões e dos moradores de rua.
I/ T
T/ C
R
I/ T
T/ C
R
I/ T
T
T/ C
I/ T
T
T/ C
I/ T
T/ C
R
I/T
T/C
R
4. A natureza e sua dinâmica:
paisagem natural e meio ambiente
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
125
3.4 Compreender a rua como
local de transito das pessoas da
comunidade e de veículos.
- Sinalização e transito em minha
rua.
- As pessoas que transitam nas ruas.
- Como vejo o movimento das
pessoas e de veículos em minha
rua.
3.5 Reconhecer o bairro,
percebendo-se como integrante
das relações sociais que se
formam entre os indivíduos da
comunidade.
- O bairro onde moro e sua
localização no mapa de municípios.
- O que representa meu bairro para
a organização do município.
- Os serviços públicos do bairro.
- O trânsito em meu bairro.
-Aspectos de reconhecimento do
bairro/município.
- Representação de dados através de
gráficos, tabelas, mapas, outros.
- O que é a paisagem natural: suas
características.
- O que é meio-ambiente: suas
características.
- Como o homem modifica a
paisagem e o meio-ambiente.
- Elementos que interferem na
paisagem e no meio ambiente.
- A paisagem à minha volta (de
casa, da escola)
- O meio-ambiente com o qual
convivo na escola e na comunidade.
- Outros lugares, outras paisagens,
outras histórias.
3.6 Reconhecer a linguagem
cartográfica como representação
do
espaço
da
comunidade/bairro.
4.1 Reconhecer a paisagem
natural.
4.2 Identificar as características
do ambiente e da paisagem no
espaço da escola e da
residência,
reconhecendo
diferenças e semelhanças.
- No estudo dos materiais de construção, chamar a atenção para a
transformação dos recursos naturais por meio do trabalho humano.
- Destacar a organização da moradia em seu aspecto funcional e em sua
conservação.
- O professor deverá discutir com seus alunos seu papel como cidadão
que faz parte de uma determinada comunidade, respeitando pedestres e
motoristas que transitam pelas ruas do bairro. É importante que os alunos
reconheçam a existência e a importância das principais regras de trânsito
que regulam a locomoção de veículos e pedestres nas ruas e a
necessidade de respeitá-las, desenvolvendo, atitudes responsáveis ao
circular pelas ruas.
- O aluno deverá se identificar com o ambiente e as paisagens de seu
bairro e sentir-se inserido nas relações que se formam entre as pessoas.
- Antes de trabalhar a localização do bairro o professor deve explorar os
conceitos de lateralidade e direção. Informar sobre a existência do
código de trânsito brasileiro, tendo em vista o reconhecimento das regras
de trânsito como segurança para os transeuntes.
- O aluno deverá ser capaz de representar através da linguagem
cartográfica as informações e dados levantados durante o trabalho com
este eixo.
I/T
T/ C
R
I/T
T
T/C
I
T
T/ C
- Reconhecer a paisagem natural significa saber conceituar os elementos
que a compõem, saber identificar os fatores que atuam na modificação da
paisagem e do meio ambiente e as ações do homem que interferem na
qualidade do ambiente, levando em conta diferentes pontos de visão.
I/T
T/ C
R
- O aluno deverá relacionar as paisagens e os ambientes em que vive e
estuda, com as pessoas que fazem parte deste ambiente, identificando
diferenças e semelhanças nos espaços geográficos.
I/T
T/C
R
5. Linguagem Cartográfica.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.3 Reconhecer a linguagem
cartográfica como representação
do espaço natural.
5.1
Ler
e
compreender
informações
expressas
em
linguagem
cartográfica:
representação de espaço nas
fotografias, plantas maquetes,
croquis, mapas, entre outras.
5.2 Utilizar os mapas como
meio de comunicação e leitura
da realidade.
5.3 Localizar em mapas:
bairros, cidades, municípios,
países.
5.4 Compreender o conceito de
escala, a partir da representação
de plantas e mapas reduzidos.
5.5 Construir e compreender
itinerários.
5.6
Comparar
informações.
dados
e
- Espaço rural e espaço urbano:
diferenças de paisagens.
- Paisagem do município, sua
localização no estado e no país.
- Meio ambiente em meu
município.
- Paisagem: relevo, águas, ar, terra.
- As pessoas e o meio ambiente.
Direitos e deveres para com o meio
ambiente.
- Elaboração de mapas e tabelas
para representar paisagens e a sua
relação com o meio ambiente.
- O que é cartografia.
- Linguagem cartográfica: mapas,
plantas, escalas, globos, maquetes,
legendas, gráficos, tabelas, entre
outros.
I
T
T
O aluno deverá ser capaz de interpretar dados e informações
representadas através da linguagem cartográfica.
I
T
T
- Elaboração de tabelas, gráficos e
outros instrumentos de comparação
de dados.
- Onde estamos no mapa.
Saber ler mapas para reconhecimento de espaços geográficos e para
favorecimento da comunicação social.
I
T
T
Saber ler mapas para reconhecimento dos diversos espaços geográficos.
I
T
T
- Representação dos lugares através
da linguagem cartográfica.
O aluno deverá compreender que representa-se um objeto ou num
determinado espaço geográfico através da noção de proporção (escala).
I
T
T
- Construção do caminho de um
lugar para outro: de casa para a
escola, da escola para casa, para o
mercado, etc.
- Análise dos dados, comparando
informações, buscando soluções.
Saber construir e compreender trajetos entre dois ou mais pontos e
lugares distintos.
I
T
T
I
T
T
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
126
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – VERSÃO PRELIMINAR - 4º E 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXO
CAPACIDADES
1.1 - Ler, interpretar e representar
o espaço usando mapas, atlas e o
globo terrestre.
CONTEÚDOS/CONCEITOS
- Cartografia
- O que os mapas representam
- A Linguagem, a importância e a
produção de mapas
Linguagem cartográfica
- Convenções cartográficas
DETALHAMENTO
Através da linguagem cartográfica, é possível sintetizar informações, representar
temas (conteúdos) e conhecimentos. Deve-se propor situações nas quais os alunos
sejam ancorados na idéia de que a linguagem cartográfica é um sistema de símbolos
que envolve proporcionalidade, uso de signos ordenados e técnicas de projeção.
Uma vez que, as representações cartográficas se valem de muitos símbolos para
transmitir informações aos usuários, é importante salientar que “a escola deve criar
oportunidades para que os alunos construam conhecimentos sobre essa linguagem
nos dois sentidos: como pessoas que representam e codificam o espaço e como
leitores das informações expressas por ela”. (PCN, 1991:87). É possível perceber
que o estudo da linguagem cartográfica vem, cada vez mais, reafirmando sua
importância desde o início da escolaridade. Ele contribui não apenas para que os
alunos compreendam os mapas, mas também para desenvolver capacidades relativas
à representação do espaço
ABORDAGEM
POR ANO
4º
5º
I/ T
T/ C
I/T
R/T/C
1.
- Consideramos que a leitura do mundo é fundamental para que todos nós, que
vivemos em sociedade, possamos exercitar nossa cidadania. Uma forma de fazer a
leitura do mundo é por meio da leitura do espaço, o qual traz em si todas as marcas
da vida dos homens. Desse modo, ler o mundo vai muito além da leitura cartográfica,
cujas representações refletem as realidades territoriais, por vezes distorcidas por
conta das projeções cartográficas adotadas. Fazer a leitura do mundo não é fazer uma
leitura apenas do mapa, ou pelo mapa, embora ele seja muito importante. É fazer a
leitura do mundo da vida, construído cotidianamente e que expressa tanto as nossas
utopias, como os limites que nos são postos, sejam eles do âmbito da natureza, sejam
do âmbito da sociedade (culturais, políticos, econômicos).
1.2 - Ler e compreender
informações
expressas
em
linguagem cartográfica: formas de
representação de espaço nas
fotografias
aéreas,
plantas,
maquetes, entre outras.
127
- Outras representações como:
Fotografias, plantas e maquetes.
- O espaço não é neutro, e a noção de espaço que a criança desenvolve não é um
processo natural e aleatório. A noção de espaço é construída socialmente e a criança
vai ampliando e repensando o seu espaço vivido concretamente. A capacidade de
percepção e a possibilidade de sua representação é um desafio que motiva a criança a
desencadear a procura, a aprender a ser curiosa para entender o que acontece ao seu
redor, e não ser simplesmente espectadora da vida.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.3 - Descrever lugares de sua
escola, casa, quarteirão, bairro,
cidade, município a partir da
representação
em
mapas,
utilizando-se da legenda.
1.4 - Compreender informações a
partir de fontes variadas como
notícias de jornal, filmes,
entrevistas,
obras
literárias,
música, etc.
1.5 - Compreender que as plantas
e os mapas são representações de
um espaço, elaboradas em
tamanho reduzido, a partir da
visão vertical (visão de cima para
baixo).
1.6 - Descrever itinerários,
utilizando-se de mapas.
1.7 - Reconhecer que a partir dos
mapas é possível conhecer
detalhes de lugares próximos ou
distantes,
planejar
ações,
compreender o espaço geográfico
e suas alterações.
1.8 - Identificar os mapas como
meio
de
comunicação
da
representação gráfica do espaço
geográfico.
1.9 - Representar e interpretar
informações sobre diferentes
paisagens,
utilizando
procedimentos convencionais da
linguagem cartográfica.
1.10 - Produzir mapas ou roteiros
simples
considerando
as
128
- Localização do Município, do
Estado de Minas Gerais, do Brasil
e do Mundo no Mapa-Mundi.
- Planta, planisfério e globo
geográfico.
- Itinerários, estradas, guias.
- “A capacidade de entender um espaço tridimensional representado de forma
bidimensional, aliado à concepção de que a terra é redonda e, portanto, não há ‘em
cima’ nem ‘em baixo’, poderá ser desenvolvida a partir da realização de diversas
atividades de mapeamento” (Callai, 2000, p.105-106).
-Essas habilidades são adquiridas a partir da exercitação continuada em desenvolver a
lateralidade, a orientação, o sentido de referência em relação a si próprio e em relação
aos outros, além do significado de distância e de tamanhos. Elas podem ser
simplesmente exercitadas, procurando-se alcançar o seu domínio. Mas o que nos
interessa não é simplesmente ter domínios, que o capacitem a viver no mundo, é
claro, mas poder, por meio dessa exercitação, dar conta de aprender a ler e viver o
mundo. Aprender a pensar e reconhecer o espaço vivido. Não simplesmente como
espaço que pode ser neutro, ou estranho a si próprio, mas pensar um espaço no
sentido de se apropriar das capacidades que lhe permitirão compreender o mundo,
reconhecer a sua força, e a força do lugar em que vive. Aprender para viver, mas
aprendendo a buscar a transformação capaz de tornar o espaço mais justo, pelo
acesso aos bens do mundo e da vida. Aprender a construir a sua cidadania.
- O uso de mapas e Atlas no ensino de Geografia permite ao aluno conhecer e
investigar sobre lugares onde nunca esteve. Para tanto, é necessário que domine a
linguagem cartográfica, ou seja, saiba decodificar os símbolos que estão ali
representados. Os mapas representam, no plano cartográfico, os objetos geográficos
que seu autor entendeu ser importante estarem presentes. Ao entender o pensar
geográfico como a capacidade de integrar os diversos elementos presentes no espaço,
como paisagens, hábitos e costumes e compreender sua organização, pode-se dizer
que, se o aluno der conta de identificar e decodificar os componentes e variáveis que
compõem um mapa, terá condições de explorar o material pensando
geograficamente. De acordo com FANTIN, E. e TAUSCHECK:
[...] “a alfabetização cartográfica é importante para além de seu aspecto técnico de
decodificação de códigos. É fundamento para a leitura de espaços geográficos
“visitados”, muitas vezes, apenas através dos Atlas. Se o mapa passa a ser um “texto”
para o aluno, ele é passível de leitura e interpretação, traz informações que podem e
devem ser discutidas e analisadas. E, sobretudo, deixa de ser aquele instrumento de
tortura pedagógica, em que o aluno copia e pinta, por obrigação, algo que nada
significa para ele.”
-Além dos mapas e Atlas impressos, como os ofertados pelo Instituto Brasileiro de
T/ C
R/ T
I/ T
T
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
características da linguagem
cartográfica como as relações de
distância, direção, o sistema de
cores e legendas.
1.11 - Reconhecer a importância
da representação cartográfica para
desenvolver
habilidades
de
representar o município, a cidade,
o estado de Minas Gerais, o Brasil
e o Mundo.
Geografia e Estatística – IBGE, e por diversas editoras, esses recursos também são
disponibilizados de forma digital. O Atlas escolar do IBGE existe na versão digital
disponível na web e em Compact Disc (CD); o instituto também oferece em seu sítio,
na rede mundial de computadores, um rol de mapas interativos que permitem a
manipulação de informações espaciais. As páginas oferecem opção de consulta na
tela do computador e de impressão dos mapas que podem ser utilizados como
recursos didáticos para complementação das aulas.
1.12 - Apropriar-se da linguagem
cartográfica para desenvolver
habilidades de representar o
Município, a Cidade, o Estado de
Minas Gerais, o Brasil e o
Mundo.
129
1.13 - Compreender seu espaço
imediato, localizar-se e localizar
objetos no espaço.
- Escala
1.14 - Compreender o conceito de
escala e utilizá-la para representar
aspectos da realidade.
- Escala numérica e escala gráfica
1.15
Medir
distâncias,
utilizando-se de escala métrica.
1.16 Associar o tamanho real de
um determinado espaço com o
tamanho representado na folha de
papel a partir de variados padrões
de medidas (passos, pés, palmos,
escala métrica, entre outros)
- Construção de maquetes, plantas
e legendas
- Ampliação e variação da escala
- Mapas temáticos
-A escala é apresentada de duas formas: na forma numérica e na forma gráfica. A
escala padrão é a gráfica, devido a facilidade de sua interpretação e utilização pelos
alunos da faixa etária, do Ensino Fundamental. No entanto, inúmeras outras
representações, com as quais eles entrarão em contato, possuem a escala numérica.
Portanto, perceber que a escala apresenta a relação entre o tamanho da área na
representação e o tamanho da área representada, ou seja, da área real, é extremamente
importante.
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
T
T/ C
T
T/ C
I
T
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2 – O Ambiente em que Vivemos: Campo e Cidade / Espaço Rural e o urbano
2.1 - Diferenciar paisagens de
campo e de cidade.
2.2 - Distinguir as semelhanças e
as diferenças entre os modos de
vida na cidade e no campo,
relativas
ao
trabalho,
às
expressões de lazer e de cultura.
2.3 - Observar, descrever,
explicar, comparar e representar
paisagens urbanas e rurais.
2.4 - Identificar alguns problemas
socioambientais presentes no
espaço em que se vive buscando
alternativas de intervenção para
preservação e correção dos rumos.
2.5 - Identificar alguns problemas
socioambientais presentes no
espaço em que se vive buscando
alternativas de intervenção para
preservação e correção dos rumos.
2.6 - Identificar as várias
modalidades de poluição no
ambiente urbano e as iniciativas
no sentido de minimizá-las.
2.7 - Identificar a questão dos
resultados urbanos e discutir
prováveis soluções.
2.8 - Adotar atitude responsável
em relação ao meio ambiente,
reivindicando o direito de todos a
uma vida plena no ambiente
preservado e saudável.
2.9 - Discutir a qualidade de vida
no campo e na cidade.
130
- Vida no Campo
*Êxodo
rural:
consequências
causas
e
- Vida na Cidade
- Relação campo e cidade
- Espaço rural, espaço urbano e
suas paisagens
- Os alunos deverão identificar e conceituar o espaço rural e espaço urbano. Para isso
irão interpretar e analisar imagens e textos sobre a cidade e o campo, com suas
particularidades e seus grupos sociais, percebendo a maneira como esses grupos se
apropriam do espaço e de que forma essa apropriação interfere na sua vida.É
importante que os alunos percebam os tipos de trabalho realizados tanto no campo
quanto na cidade e as relações entre eles, para que eles comecem a compreender que
os espaços urbano e rural são interdependentes. Além disso, pretende-se que eles se
conscientizem das enormes desigualdades sociais que marcam esses espaços para,
assim, desenvolver seu espírito crítico e participativo.
I/T/C
__
I/T C
__
I/T/C
__
I/ T
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/ T
__
I/T/C
__
- Os problemas ambientais no
campo e na cidade
- Os principais problemas
urbanos:
moradia,
Saúde,
transporte, saneamento básico,
segurança,educação.
- Qualidade de vida no campo e
na cidade, direito de todos.
- As questões ambientais no
campo e na cidade:desmatamento,
monocultura,irrigação/drenagem
modernização da pecuária, uso de
agrotóxicos,
- Um dos objetivos desse tema é levar o aluno a refletir sobre a ação humana,
realizada por meio do trabalho, nas diversas paisagens do meio em que vive e a
reconhecer as transformações que dela resultam.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.10 - Comparar a qualidade de
vida no Campo e na Cidade.
2.11 - Comparar os meios de
transportes presentes no lugar
onde vive, suas implicações na
organização da vida em sociedade
e nas transformações da natureza.
2.12 - Compreender as funções
que o transporte assume nas
relações entre as cidades e o
campo, observando seu papel na
interdependência que existe entre
ambas.
2.13 - Identificar problemas
associados à agricultura, como
desmatamento, monocultura, uso
de transgênicos, utilização de
práticas inadequadas, etc, e
discutir estratégias para soluções.
2.14
Conhecer
algumas
conseqüências das transformações
na natureza causadas pelas ações
humanas, presentes em paisagens
urbanas e rurais.
2.15 - Reconhecer o papel da
Tecnologia, da informação, da
comunicação e dos transportes na
configuração
de
paisagens
urbanas e rurais.
2.16 - Construir maquetes e
croquis de paisagens rurais e
urbanas.
2.17 - Identificar os processos de
organização e construção de
paisagens ao longo do tempo.
131
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
I/T/C
__
- Maquetes, croquis de paisagens
rurais e urbanas.
I/T/C
__
- A população brasileira: urbana e
rural
I/T/C
__
-Mecanização da agricultura,
-Alimentos transgênicos
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3-A natureza e sua dinâmica
2.18 - Localizar-se e orientar-se
no espaço.
2.19 - Situar objetos nos espaços.
2.20 - Identificar a população
urbana e a população rural do
Brasil.
2.21 - Perceber a evolução da
população urbana e a diminuição
da população rural do país.
2.22 - Conhecer aspectos da
população brasileira e como ela se
distribui no território.
2.23 - Interpretar tabelas e
gráficos para se informar sobre a
população urbana e rural do país.
3.1 - Reconhecer elementos da
natureza a partir da observação do
seu entorno, das gravuras e de
outros recursos.
3.2 - identificar as principais
formas de relevo da superfície
terrestre.
3.3 - Compreender que o relevo é
modificado pela ação da natureza
e dos seres humanos.
3.4 - Identificar as características
do relevo brasileiro.
3.5 - Reconhecer as partes de um
rio e entender a sua morfologia.
3.6 - Identificar os diferentes usos
das águas dos rios.
3.7 - Discutir a importância da
preservação dos cursos de água.
3.8 - Identificar as principais
bacias hidrográficas do Brasil.
132
- Construção de tabelas e gráficos.
- As paisagens dos lugares
- O relevo terrestre
- O Relevo brasileiro
- A hidrografia brasileira
- As bacias hidrográficas
- Os rios e seu aproveitamento
-Para iniciar o trabalho pode-se levar para a sala de aula fotografias de diferentes
tipos de paisagens. Posteriormente, é importante que o professor faça uma pesquisa
de campo para que os alunos percebam as diferentes formas de superfície que
influem na organização social e econômica dos seres humanos. Como por exemplo, o
fato de que as áreas próximas dos rios (mais sujeitas a alagamento) e áreas com
declividade acentuada (áreas sujeitas a deslizamentos) são frequentemente ocupadas
pelas classes de menor poder aquisitivo. Por outro lado, a sociedade também faz
alterações no relevo para atender a suas necessidades de trabalho e ocupação do
espaço. Atividades como essas são fundamentais para que os alunos internalizem e
analisem as interações do ser humano com o meio.
- As atividades de campo permitem trabalhar, ainda, com questões de ética, além de
desenvolver um olhar sensível sobre a realidade observada, uma vez que estimula o
hábito de atribuir valor aos fatos observados, favorecendo assim, uma atitude de
comprometimento e não de alienação diante dos problemas diários que a sociedade
enfrenta.
- Quanto às bacias hidrográficas é importante que os alunos compreendam o que é
uma bacia hidrográfica e quais são as principais bacias do Brasil.
- Para que os alunos percebam a quantidade de água salgada e doce no Planeta Terra
é importante que eles visualizem no mapa-mundi, no globo terrestre e no mapa do
Brasil, podendo assim perceber os rios localizados no Estado e na região na qual se
I/T/C
__
I/T/C
I/T/C
__
__
I/T/C
__
__
I/ T
I/ T
T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.9 - Identificar os principais
climas do Brasil.
3.10 - Identificar as principais
paisagens vegetais brasileiras.
- Climas do Brasil
- Elementos e fatores climáticos
- A vegetação do Brasil
4- As Regiões do Brasil: Centro-oeste, Nordeste, Sul,
Norte e Sudeste.
3.11 - Conhecer os efeitos da
devastação da mata atlântica e do
cerrado, discutindo alternativas de
preservação.
133
3.12 - Refletir sobre a ação
humana em relação aos aspectos
naturais.
4.1 - Conhecer aspectos da
população brasileira e como ela se
distribui no território.
4.2 - Identificar a população
urbana e a população rural do
Brasil.
4.3 - Perceber a evolução da
população urbana e diminuição da
população rural no país.
4.4 - Interpretar tabelas e gráficos
para se informar sobre a
população do Brasil.
4.5 - Interpretar as diferentes
divisões regionais do Brasil,
levando em conta os critérios
usados nessa regionalização.
4.6 - Reconhecer, a partir da
interpretação de informações, os
aspectos que caracterizam cada
região
brasileira
e
suas
respectivas capitais.
encontram.
- No que diz respeito aos rios, pode-se abordar a importância deles, seu
aproveitamento para a agricultura e para os seres vivos. Também não se deve
esquecer de que algumas transformações provocadas nesses rios têm prejudicado a
qualidade de suas águas e a manutenção da vida nesses ambientes, portanto, seria
interessante um trabalho voltado para a preservação dos rios e córregos brasileiros.
__
I/ T
__
I/ T
__
I/ T
__
I/ T
- É importante que os alunos compreendam o conceito de região e de regionalização.
Explicar que a regionalização de um território permite conhecer a distribuição
espacial dos fenômenos estudados. Esse conhecimento facilita a administração e o
estudo do território, orienta o planejamento de ações governamentais e ajuda a
conhecer os dados numéricos ou estatísticos sobre um tema ou assunto. Assim a
regionalização do território brasileiro permite aos governos direcionar melhor suas
ações para atender às necessidades de sua população, tendo em vista suas
particularidades.
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
- É fundamental ler o mapa do Brasil com os alunos, destacando a função da legenda.
Chamar a atenção para a divisão em grandes regiões e em estados. Também é
importante esclarecer que a divisão política corresponde à divisão do território em
unidades político-administrativas, e que a divisão regional corresponde à divisão do
território em regiões.
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
- Tipos de vegetação no Brasil:
Cerrado, caatinga, pantanal
Florestas - Floresta Amazônica,
Mata Atlântica e Mata dos
Pinhais.
- As regiões brasileiras
Centro-oeste, Nordeste, Sudeste,
Sul e Norte.
- Critérios para a regionalização
das regiões brasileiras.
- Os estados brasileiros e suas
capitais.
- Aspectos regionais do Brasil.
- População
- Território
- Hidrografia /relevo
- Clima e vegetação
- Recursos vegetais e fontes de
energia.
- Neste eixo, os alunos terão contato com a noção de território, associando a
materialidade do espaço na sociedade a eventos relacionados ao processo de
urbanização e de industrialização.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.7 - Identificar os estados que
formam cada região brasileira e
suas respectivas capitais.
4.8 - Identificar a extensão
territorial e a população de cada
região.
4.9 - Identificar a altitude da
maior parte de cada região.
4.10 - Identificar o maior rio que
banha as terras de cada região.
4.11 - Reconhecer a cobertura
vegetal predominante em cada
região.
4.12 - Descrever as principais
atividades
econômicas
desenvolvidas em cada região.
4.13 - Classificar a população dos
estados de cada região brasileira,
do mais para o menos populoso.
4.14 - Identificar em cada região
brasileira a expectativa de vida
dos habitantes.
4.15 - Identificar os principais
problemas enfrentados por cada
região e as possíveis soluções
para resolver esses problemas.
4.16Compreender
particularidades relacionadas aos
aspectos naturais e sociais das
regiões brasileiras.
4.17 - Compreender a realidade,
percebendo suas semelhanças,
diferenças e desigualdades sociais
e discutir propostas para sua
transformação.
134
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
- Aspectos econômicos
- Diversidade cultural e regional
- Características sociais
- A industrialização
-Transporte
e
comunicação.
meios
de
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
5. O Planeta Terra
5.1
Conhecer
algumas
características do planeta Terra.
5.2 - Relacionar a inclinação do
eixo de rotação da Terra à
existência das diferentes zonas
climáticas.
5.3 - Compreender as estações do
ano e as características de cada
uma e como elas influenciam as
paisagens e a vida das pessoas.
5.4 - Associar o dia e a noite ao
movimento de rotação, o ano, ao
movimento de translação.
5.5 - Reconhecer, a partir de um
mapa-mundi, os continentes,
oceanos, ilhas, arquipélagos, baías
e lagos.
5.6 - Identificar, a partir do mapa
político do Brasil e dos pontos
cardeais e colaterais os países
vizinhos do Brasil.
5.7 - Localizar-se, utilizando os
pontos colaterais e cardeais.
- O planeta Terra
- Os movimentos
rotação e translação
da
Terra:
- As estações do ano e suas
características
- Oceanos, continentes, ilhas,
arquipélagos, baías e lagos
- As imagens, os lugares e os
mapas
- O Brasil na América do Sul
- Os pontos cardeais e colaterais
-Para se iniciar o trabalho com o Planeta Terra é interessante levar para a sala de aula
o Globo Terrestre, pois ele é a representação mais fiel que se conhece da Terra.
Embora saibamos que o nosso planeta não é uma esfera perfeita nada há mais
semelhante a ele do que um pequeno globo. Então, se um globo é a representação
esferoidal da Terra, nos seus aspectos geográficos, uma carta é a representação plana
da Terra. Através do Globo Terrestre pode-se localizar vários países, estados,
oceanos, mares e outros. Além disso, pode se fazer um trabalho com as maquetes a
serem utilizadas nas aulas de Geografia.
- No que diz respeito as estações do ano, é importante que o aluno perceba as suas
características. Ttambém seria interessante o uso do calendário para que o aluno saiba
identificar as mudanças ocorridas.
- Quanto ao movimento da Terra, é importante que o aluno perceba que a Terra gira
em torno de si mesma, através do movimento que é chamado de rotação, este
período de rotação é de um dia, isto é, 24 horas. Assim, o aluno irá perceber que a
Terra demora 1 dia para completar uma volta em torno de si mesma, pois o
movimento de rotação da Terra explica a existência dos dias e das noites. Para isso,
poderão construir um modelo com uma esfera de isopor e um palito de churrasco. A
esfera representará o Planeta Terra e o palito deverá ser introduzido na esfera
passando aproximadamente pelo centro e ficando levemente inclinado indicando o
eixo inclinado do nosso planeta. Com uma lanterna fazer uma representação do
movimento de rotação da terra e a sucessão dos dias e das noites.
Utilizar um planetário para verificar o movimento de translação da Terra bem como
o surgimento das estações do ano.
- Confeccionar a Rosa dos Ventos para verificação dos pontos cardeais e colaterais,
propondo atividades concretas para os alunos se orientarem na escola e localizarem
os principais pontos de referência do bairro e cidade.
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
135
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
__
I/ T /C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
136
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
CIÊNCIAS
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos
nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos
alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.
(Paulo Freire)
Para tanto, a versão preliminar da Proposta Curricular de
Ciências Naturais contempla, do 1º ao 3º anos, os seguintes eixos:
Vida e Ambiente, Ser Humano e Saúde, Recursos Tecnológicos;
e do 4º ao 5º anos, contempla os eixos: Vida e Ambiente, Ser
Humano e Saúde, Terra e Universo, Tecnologia e Sociedade.
O trabalho com a área das Ciências Naturais deve oferecer
Estes eixos serão abordados levando em consideração a premissa
aos educandos a oportunidade de ampliação de suas curiosidades,
de que as crianças, ao se ingressarem na escola, já possuem
incentivo a levantar hipóteses e a construir conhecimentos sobre
conhecimentos intuitivos, adquiridos pela vivência, pela cultura e
os fenômenos químicos e físicos, sobre os seres vivos e sobre a
senso comum dos conteúdos que serão trabalhados. E, também,
relação entre o homem e a natureza e entre o homem e a
pela consciência de que compete a escola contribuir para que o
tecnologia, tendo em vista o favorecimento da aprendizagem
aluno tenha percepção de que existem diferentes maneiras de
significativa do conhecimento historicamente acumulado. O
explicar o mesmo fenômeno.
ensino de Ciências deve possibilitar o desenvolvimento de
Neste trabalho, o professor dos anos iniciais do Ensino
projetos e ações que permitam ao aluno refletir sobre os
Fundamental pode fazer uso das Ciências para incentivar o
conhecimentos aprendidos, tomar atitudes a fim de solucionar
processo de leitura e escrita dos alunos. Pois, estes, aprendem
problemas do meio em que vive. Soluções que evidenciem a
listas de nomes de objetos e seres vivos, suas partes e
aplicação de conhecimentos e a manifestação de comportamentos
propriedades,
preservacionistas, humanitários, fraternos e éticos.
comunicar tudo isso aos colegas.
137
relatam
observações
realizadas
e
querem
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
E é também nesta fase, que o professor pode e deve
Ao utilizar o procedimento da problematização, o
incentivar o uso de desenhos para enriquecer a narração ou
professor deve levar em conta os conhecimentos prévios dos
descrição de um fato. O desenho é um importante instrumento
alunos e o senso comum que eles trazem para a sala de aula,
neste período de escolaridade, devendo ser oportunizado aos
criando situações que estabeleçam os conflitos necessários para a
alunos, a observação de desenhos elaborados por adultos, em
aprendizagem. Coloca-se então, um problema para os alunos,
livros, enciclopédias ou o desenho do próprio professor.
cuja solução passa por coletar novas informações.
Outro procedimento importante nesta fase é a comparação
Para tanto, é necessário que os conhecimentos prévios e o senso
entre fenômenos. O professor deve oferecer informações, propor
comum trazidos pelos alunos sejam insuficientes para explicar o
investigações, incentivar a formulação de suposições e perguntas
fenômeno a ser estudado. A partir daí, o professor orienta-os a
para que os alunos realizem comparações e estabeleçam
elaborar um novo conhecimento mediante investigações e
regularidades
confrontações de ideias, usando o procedimento de busca de
que
permitem
algumas
classificações
e
generalizações que são muito importantes no estudo das Ciências
Naturais.
O educador, ao desenvolver o trabalho com os conteúdos
de Ciências deve, também, levar em conta alguns procedimentos
informações em fontes variadas.
Este procedimento apresenta várias modalidades que são:
observação, experimentação, leitura, entrevista, excursão ou
estudo do meio.
que, segundo os PCNs são: a problematização, a busca de
A observação é uma estratégia guiada e planejada
informações em fontes variadas, filmes, construção de modelos,
previamente pelo professor. Existem dois modos de observação:
construção de maquetes, uso de recursos tecnológicos e os
direta e indireta. As observações diretas são realizadas mediante
projetos.
estudo do meio ou objeto. As observações indiretas são aquelas
138
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
realizadas com auxílio de materiais, como: microscópios, filmes,
É importante que as salas de aula tenham um acervo com
gravuras, fotos, telescópio, etc. Uma vantagem dessa observação
diversas fontes que oferecem textos informativos, além do livro
é possibilitar o contato com imagens distantes no espaço e no
didático de Ciências, como enciclopédias, livros paradidáticos,
tempo.
artigos de jornais e revistas, folhetos de campanhas de saúde,
A experimentação tem como principal objetivo despertar a
textos da mídia informatizada, etc.
curiosidade dos alunos para o entendimento dos fenômenos
A entrevista é uma técnica de coleta de dados que visa a
científicos, desenvolver a habilidade da observação e da
transferência de informações do entrevistado para o entrevistador.
realização de procedimentos práticos necessários ao trabalho
Antes de preparar o questionário os alunos devem ter
investigativo, promover o levantamento de hipóteses, favorecer a
conhecimento prévio do tema ou do objeto de pesquisa. E as
atividade em grupo, reconhecendo a natureza coletiva da
perguntas do questionário devem ser objetivas a fim de coletar as
construção do conhecimento científico, e enfatizar a importância
informações necessárias para o estudo que a turma esteja
da produção de relatórios conclusivos para o registro e a
fazendo.
comunicação das etapas realizadas. Para tanto, o trabalho com
O Estudo do Meio é um método didático que oportuniza
leitura e escrita de textos informativos deve ser realizado desde os
ao educando ser o sujeito ativo no processo de construção de seu
primeiros anos do ensino fundamental, pois segundo os PCNs
conhecimento. Essa prática visa proporcionar ao aluno uma
uma das causas do baixo índice de aprendizagem nos anos
assimilação natural dos conteúdos trabalhados em sala de aula,
avançados é o fato desses textos não terem sido trabalhados nos
através do contato direto com o meio, despertando seu interesse e
anos iniciais.
sensibilidade, desenvolvendo sua capacidade de observar, sentir,
139
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
A confecção de maquetes é utilizada quando se deseja
selecionar, criar, modificar, analisar, experimentar, além de
favorecer a sociabilidade do grupo.
representar de forma tridimensional determinado espaço físico.
Outro excelente procedimento didático é a exibição de
Ela estimula as habilidades motoras, a abstração e o senso de
filmes em sala de aula, seja um documentário ou uma ficção. É
proporção. É possível reproduzir qualquer ambiente por meio de
importante que o educador analise cada filme antes de utilizá-lo a
maquetes, e os materiais utilizados são muito simples.
fim de aplicá-los em momentos adequados como para coletar
O uso da TV e do computador em sala de aula auxilia na
informações, observar ambientes de outras épocas e lugares e de
construção de ideias. A TV permite a visualização de ambientes
entendimentos da interação entre os seres vivos e outros
próximos e distantes, no tempo e no espaço, mas não permite a
fenômenos difíceis de observar no cotidiano.
interação. O vídeo já amplia as possibilidades, pois permite
Outro procedimento que desperta a curiosidade e o
selecionar, recortar, recompor sons, textos e imagens.
interesse dos alunos é a construção de modelos e de maquetes. As
O computador é um recurso tecnológico, que amplia ainda
duas são construídas pelas crianças junto com o professor. A
mais a interatividade, pois os alunos se sentem mais motivados
construção de modelos é um apoio visual que permite uma
em
imagem mental do objeto de estudo quando não é possível
conhecimentos.
buscar
informações, organizá-las
e reconstruir seus
observar o próprio objeto. O professor deve adequar a construção
O projeto é um procedimento de trabalho que não deve
dos modelos de acordo com as habilidades dos alunos e os
partir apenas do professor. Ele pode também, partir de indagações
materiais disponíveis. São exemplos de modelos que podem ser
dos alunos acerca de algum fenômeno ou dos próprios conteúdos
confeccionados na sala de aula: o globo terrestre, o planetário, os
a serem trabalhados. O trabalho com projetos deve ser realizado
órgãos que compõem os sistemas do corpo humano, etc.
em equipe de modo a favorecer a articulação entre os diferentes
140
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
conteúdos da área de Ciências Naturais e desses com os de outras
relação à aprendizagem de conceito, de procedimentos e de
áreas do conhecimento, na solução de um dado problema.
atitudes.
Envolve várias atividades e tem o propósito de produzir, com a
O professor pode solicitar que os alunos interpretem
participação das equipes de alunos, algo com função social real:
situações relativas aos conteúdos aprendidos ou interprete uma
um livro, um mural, um jornal, entre outros.
história, uma figura, um texto ou trecho de texto, um problema ou
Todo projeto segue uma sequência de etapas que
um experimento. Podendo, também pedir que façam comparações
conduzem ao produto desejado: a definição do tema; a escolha do
e estabeleçam relações. Dessa forma, tanto a evolução conceitual
problema
quanto a aprendizagem de procedimentos e atitudes estão sendo
principal
que
será
alvo
de
investigação;
o
estabelecimento do conjunto de conteúdos necessários e
avaliadas.
suficientes para que o aluno realize o tratamento do problema
Portanto, a avaliação não pode ser desvinculada do
colocado; o estabelecimento das intenções educativas, ou objetos
processo de ensino e aprendizagem, mas um momento nesse
que se pretende alcançar pelo projeto; a seleção de atividades
mesmo processo. Para isso, é imprescindível rever os métodos de
para exploração e fechamento do tema; a previsão de modos de
ensino, revisar os meios e a concepção de avaliação.
avaliação dos trabalhos do aluno e do próprio projeto.
Sendo assim, a avaliação não deve se restringir à
verificação da aquisição de conceitos pelos alunos e, sim,
considerar o desenvolvimento das capacidades dos alunos com
141
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS – VERSÃO PRELIMINAR - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1.
Ser Humano e Saúde
EIXO
142
ABORDAGEM POR
ANO
1º
2º
3º
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/ CONCEITOS
DETALHAMENTO
1.1 Valorizar o próprio corpo
com atenção para o bem estar
físico e social incorporando
medidas de asseio corporal para
a manutenção da saúde (Hábitos
alimentares, de higiene corporal
e práticas de esportes);
- Hábitos de higiene pessoal;
lavar as mãos, escovar os
dentes, pentear cabelos, tomar
banho, comer frutas e verduras
lavadas.
I/ T
T
T/C
1.2 Compreender que a saúde é
produzida nas relações com o
meio físico, econômico e sóciocultural, identificando fatores de
risco à saúde pessoal e coletiva
presentes no meio em que vive.
- Relações entre a falta de
higiene pessoal e ambiental e a
aquisição e doenças por
contagio
de
vermes
e
microorganismos.
- Esta capacidade refere-se à compreensão do corpo
humano e sua saúde como um todo integrado por
dimensões psicológicas, afetivas e sociais.
Deve-se garantir a construção da noção do corpo como um
todo integrado e dinamicamente articulado à vida
emocional e ao meio físico e social, para isso é importante
descrever e vivenciar tipos de higiene como os bons
hábitos diários relacionados à alimentação, ao corpo e à
convivência social e sua importância para a vida.
Apontar os hábitos de higiene como elementos importantes
para a manutenção da saúde.
- Levar o aluno a perceber que as condições culturais,
sociais e afetivas refletem-se no corpo e que a saúde é um
valor social, pessoal e coletivo.
I
T
T/C
1.3
Adotar
medidas
de
prevenção de doenças mais
comuns na infância conhecendo
os recursos da comunidade e os
serviços de saúde;
1.4: Reconhecer as principais
características
do
corpo
humano,
suas
diferenças,
peculiaridades e compreendê-lo
com um todo integrado.
- Aspectos importantes para a
prevenção de Saúde: higiene
ambiental, higiene pessoal,
alimentação, lazer e vacinação
- o aluno deve reconhecer a relação entre higiene,
ambiente e saúde e conhecer os órgãos sociais que
trabalham neste sentido.
I/T
T/ C
T/ C
- Características gerais do corpo
humano, como sinais vitais
(batimentos
cardíacos,
respiração,
temperatura,
movimentos, reflexos); peso,
- Esta capacidade deverá propiciar aos alunos o
conhecimento inicial sobre as dimensões biológicas e as
características e partes que formam o corpo humano, bem
como, reconhecer que todas as pessoas quando possuem o
organismo saudável, são formados pelos mesmos órgãos,
I
T/C
R
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
altura, cor da pele, cor dos
olhos, impressão digital, etc.
- Diferenças físicas, afetivas e
psicológicas entre os indivíduos.
143
1.5Reconhecer
as
transformações que ocorrem no
corpo humano durante o
desenvolvimento e crescimento.
- Consciência corporal e
principais partes do corpo
humano.
-Diferenças externas do corpo
humano infantil masculino e
feminino.
- Características físicas dos
alunos e as transformações
ocorridas em seu corpo até a
presente
data
(medidas,
visualização
em
espelhos,
registros fotográficos, objetos
de uso pessoal, etc)
- O ciclo de vida dos seres
humanos (bebê, criança, jovem,
adulto, idoso).
1.6- Compreender que as partes
principais
do
corpo
são
formadas por subpartes.
- O corpo Humano: cabeça,
tronco, membros.
- Sistema locomotor (reforçar,
exemplificar e vivenciar a idéia
de que os ossos e os músculos
são os responsáveis pelo
movimento)
(guardadas as diferenças sexuais).
O conhecimento sobre o corpo humano para o aluno deve
estar associado a um melhor conhecimento do seu próprio
corpo. Essa visão favorece o desenvolvimento de atitudes
de respeito pelo próprio corpo e pelas diferenças
individuais.
Essa capacidade deve ser desenvolvida com a realização
de atividades que permitam a criança explorar o próprio
corpo e as características comuns e as de cada um, e que
incentivem o respeito e valores de igualdade em contra
posição as formas de discriminação e desvalorização.
Nesta capacidade deve-se propiciar aos alunos
conhecimentos e vivências sobre a anatomia e fisiologia do
organismo, como também, levar o aluno a entender as
modificações que ocorrem no funcionamento do seu corpo,
em função do crescimento e desenvolvimento.
- Trabalhar com a criança o reconhecimento das principais
partes do corpo dividindo-o em cabeça, tronco e membros,
levando em conta que cada parte tem uma função que
contribui para a harmonia do todo.
I/T
T
T
I/T
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
- Cinco sentidos (tato, olfato,
visão, paladar e audição)
. sua função;
. órgãos responsáveis;
. utilidade dos sentidos na
percepção do meio em que vive;
. cuidados com os órgãos dos
sentidos.
1.7- Reconhecer os tipos de
movimentos que as partes do
corpo podem realizar, conforme
as articulações.
2-Vida e Ambiente
2.1- Valorizar a vida em sua
diversidade, reconhecer e adotar
atitudes de preservação dos
ambientes.
144
- Articulações e tipos de
movimentos (movimentação do
próprio corpo e do corpo do
colega)
-As junções corporais (lugares
do corpo movimentados por
serem articulados, joelhos,
ombros, cotovelos, pulsos,
dedos, tornozelos)
- O começo da vida:
desenvolvimento de ovos e
sementes; desenvolvimento do
bebê humano;
- Definição e características do
meio ambiente;
- Preservação e sustentabilidade;
- Seres Vivos e não vivos.
- Esta capacidade refere-se à importância da
movimentação do corpo ao trabalho conjunto de ossos,
músculos e articulações, como também as possibilidades e
respeito aos limites do corpo.
O professor pode associar tipos de brincadeiras a tipos de
articulações da parte do corpo que está sendo usado e
solicitar descrição das partes do corpo utilizando desenhos
e colegas citando o componente de cada corpo.
- Valorizar os movimentos corporais nas atividades em
sala de aula e fora dela.
I/T
T
T
- Para o desenvolvimento dessa capacidade, que tem por
objetivo gerar o sentimento e atitude responsável quanto à
preservação do meio ambiente, é preciso que as crianças
compreendam o que é meio ambiente, o que há nele e
quem vive nele.
Devem ser desenvolvidas atividades de observação do
espaço que vivemos, das plantas, animais, seres humanos,
solo, água, luz e calor.
A criança deve ser estimulada a questionar, identificar,
relacionar, formular explicações para elementos,
fenômenos e acontecimentos presentes no ambiente de seu
convívio, e, sobretudo, sentir-se responsável por este
ambiente.
I/T
T
C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.2- Reconhecer que um
ambiente é composto por seres
vivos e não vivos.
- As relações existentes entre os
seres vivos nos diversos
ambientes;
2.3- Reconhecer e registrar
semelhanças e diferenças entre
os
diversos
ambientes,
identificando a presença comum
de seres vivos de ar, água, luz,
calor, solo e as características
específicas
dos
diferentes
ambientes e suas relações de
interdependência;
2.4- compreender que os
animais são seres vivos, suas
diferentes características de
locomoção,
reprodução
e
alimentação, seus diferentes
“habitat”,
classificá-los
de
acordo com o meio onde vivem;
2.5Identificar
animais
invertebrados e vertebrados
mais comuns;
2.6- compreender os vegetais
como
seres
vivos,
seus
diferentes tipos, características,
ciclo da vida e utilidades;
- Dependência dos seres vivos
em relação ao ar, água e solo;
2.7Reconhecer que os
vegetais fabricam seu próprio
alimento e que os animais
dependem de outros seres vivos
para obterem sua alimentação.
145
-Atividades que levem a criança a perceber o que
diferencia os seres vivos dos não vivos.
-Perceber a importância dos ciclos de vida dos seres vivos,
valorizando-os e respeitando o meio ambiente.
- Essa capacidade diz respeito ao reconhecimento que
existem relações de dependência e interdependência entre
os seres vivos (essas relações podem ser percebidas quanto
à alimentação, transporte e outros) e o ambiente em que se
vive, incluindo o ser humano.
I
T
C
I
T
T/C
- Mundo animal: características,
alimentação,
locomoção
e
habitat;
- Essa capacidade diz respeito à compreensão por parte das
crianças de que os seres vivos podem ser diferenciados e
classificados através da composição corporal, modos de
alimentação,
sustentação,
locomoção
e
outras
características que permitam explorar e sobreviver em seu
meio específico.
I
R/T
R/T
- Classificação de vertebrados e
invertebrados.
- Fazer a observação de animais vertebrados
invertebrados verificando as diferenças entre eles.
e
I
R/T
R/T
- Mundo vegetal:
• Características
• Partes das plantas (raiz, caule,
folha, flor, frutos)
• Ciclo da vida
• Utilidades
Fotossíntese
como
transformação
que
produz
alimento;
- Essa capacidade diz respeito à compreensão por parte das
crianças de que os vegetais são seres vivos e, portanto,
possuem ciclo de vida. No ambiente encontramos
diferentes tipos de vegetais, que possuem variadas
utilidades (medicinais, alimentares, etc.). A criança deve
perceber que diferentemente dos animais (que dependem
de outros seres vivos para se alimentarem) os vegetais
produzem o seu próprio alimento.
- O professor poderá fazer questionamentos como e de que
os vegetais se alimentam. Utilizar experimentos para
verificar a necessidade de ar, água e luz solar pelos
vegetais.
I
R/T
T
I
R/ T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.8- Observar e comparar
diferentes tipos de solos,
identificando seus elementos,
suas propriedades, utilização,
importância para os seres vivos
2.9- Reconhecer a importância
da água e os benefícios para
nossa saúde e bem estar
2.10- Reconhecer que o ar
existe e que ocupa lugar no
espaço, identificando fatores
que constem sua presença;
146
O solo:
• elementos que formam o
solo;
• utilidades
(dentre
elas
produção de alimentos que o
solo permite)
• tipos de solo
• práticas de conservação do
solo: irrigação, drenagem,
reflorestamento, curva de nível;
-Poluição
- A água:
• existência e importância
• localização da água na
natureza
• estados físicos e o ciclo da
água
• distribuição da água na
comunidade
• utilidades
(consumo,
transporte, produção de energia
e outros)
• qualidade da água
• poluição da água
- O ar:
• existência e importância
• respiração
• qualidade do ar respirável
• os ventos suas causas e
conseqüências
• poluição do ar, agentes
poluidores
(tabagismo,
emissão de partículas, etc)
•
- Essa capacidade refere-se ao reconhecimento da
importância do solo para os seres vivos, a identificação dos
elementos que o compõe, os tipos de solos existentes e as
formas de conservação. As crianças devem entender como
o solo pode ser poluído e os males que pode trazer ao
ecossistema.
I
T
T
- Essa capacidade refere-se ao reconhecimento da
importância da água para o planeta, identificando seus
estados físicos, seu ciclo na natureza, sua distribuição e
qualidade para o consumo.
- a criança deve perceber a importância de desenvolver
hábitos de preservação da água.
I
T
T
- Essa capacidade permitirá a criança reconhecer que o ar
existe em todas as partes e que não há como sobreviver
sem a sua presença. Identificar a importância da qualidade
do ar que respiramos.
I
T
T
3. Recursos Tecnológicos
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.11- Observar as variações do
tempo
(umidade
do
ar,
temperatura, ventos, chuvas, luz
solar)
2.12- Reconhecer as principais
formas de poluição e outras
agressões ao meio ambiente,
especialmente da região que a
escola está localizada.
2.13- Caracterizar causa e
conseqüências da poluição da
água, do ar e do solo.
2.14- Valorizar formas de
redução do lixo doméstico pelo
consumo
consciente,
reconhecendo modos adequados
para sua deposição em casa e na
escola.
3.1- Reconhecer os recursos
tecnológicos utilizados no seu
dia-a-dia,
identificando
os
instrumentos que favorecem a
comunicação entre as pessoas
tais como: telefone, rádio,
televisão, fax, computador.
3.2- Reconhecer a importância
da tecnologia para o transporte,
trânsito, indústria.
3.3- Reconhecer que é possível
utilizar a energia encontrada na
natureza
Variações Climáticas;
- Estações do ano
- Poluição:
Tipos de poluição
Reciclagem do lixo
Higiene ambiental
Atitudes
de
respeito
preservação
Sustentabilidade.
e
Recursos
tecnológicos
utilizados no dia-a-dia
- Meios de comunicação;
- Meios de transporte
- Semáforos
- Robôs
- Fontes de energia
- Utilização da energia no
cotidiano
- Essa capacidade refere-se à observação das variações do
tempo que podem ocorrer e as influências dessas variações
para os seres vivos.
I
T
T/ C
- Esse conjunto de capacidades refere-se ao
reconhecimento por parte das crianças das principais
formas de poluição do meio ambiente e do meio em que a
criança está inserida, suas causas e conseqüências para o
planeta. A criança deve observar e zelar pela redução do
lixo e de outros poluentes.
I
T
T
--
--
I
I/T
R/ T
R/ T
I
T
R/C
I
T
R/C
--
--
I
- Essa capacidade diz respeito ao reconhecimento, por
parte das crianças dos recursos tecnológicos presentes no
seu dia a dia como: os eletrodomésticos, os brinquedos, os
meios de comunicação e outros. Também devem
reconhecer os recursos escolares (lápis, caderno, borracha,
etc.) e os recursos utilizados na educação como TV, DVD,
computador, etc.
-O professor poderá propor aos alunos que pesquisem
sobre os diferentes tipos de Meios de Transportes que
existem , quais eram utilizados no passado, e os atuais .
Pode-se destacar a importância do avanço tecnológico para
o desenvolvimento da indústria , transporte e trânsito.
- Essa capacidade refere-se ao reconhecimento de que
podemos encontrar energia na natureza e relacionar as
atividades cotidianas com o tipo de energia utilizadas para
executá-las.
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
147
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS – VERSÃO PRELIMINAR - 4º E 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXO
CAPACIDADES
1.1 -Estabelecer relação
entre troca de calor e
mudanças de estados
físicos da água para
fundamentar explicações
acerca do seu ciclo .
CONTEÚDOS/CONCEITOS
ÁGUA:
• Estados físicos
• Mudanças de estados
O trabalho sobre os estados físicos da água pode ser desenvolvido através de
experimentos.As experiências na sala de aula são importantes, pois dão
legitimidade ao trabalho desenvolvido, fazendo com que os alunos descubram
verdadeiramente como acontecem as transformações. Por exemplo: preparo de
uma receita culinária de gelatina, picolés, chupa-chupa, etc..
ABORDAGEM
POR ANO
4º
5º
T/ C
__
1.Vida e Ambiente
Antes de partir para as experiências, é importante que o professor converse com
os alunos sobre os estados físicos das matérias, o que é líquido, o que é gasoso e
o que é sólido. Aos poucos, irá colher informações sobre aquilo que as crianças
já dominam, já entendem.
Se quiser trabalhar o estado gasoso é preciso que tenha muito cuidado. Antes de
colocar a água para ferver, deve solicitar ajuda de alguém, para não correr o
risco de alguma criança se queimar. Mostre o vapor que sobe da panela quando a
água ferve e também que o vapor acumulado se transforma em água novamente,
como na tampa da panela.
1.2
Comparar
diferentes misturas na
natureza identificando a
presença da água, para
caracterizá-la
como
solvente.
1.3Identificar
os
processos de capacitação,
distribuição
e
armazenamento de água
e os modos domésticos
148
DETALHAMENTO
• Características da água.
Como no trabalho com os estados físicos da água, trabalhar misturas requer
colocar as teorias, também em prática. A professora pode lançar mão também
das receitas culinárias, pois os alunos podem observar a solubilidade da água,
além de saborear uma receita no final da aula. Ex. preparo de gelatina, saladas
de frutas, sucos, bolos, etc.
T
• A distribuição da água doce
no planeta
• A água que bebemos
• Processos de capacitação,
distribuição e armazenamento
• O problema da escassez de água potável no planeta é tão grave que se tornou
imprescindível que a escola trate desse assunto com muito cuidado em todo o
Ensino Fundamental. Evidentemente, são necessários recortes diversos, com
aprofundamentos
distintos
para
os
níveis
de
escolaridade.
I/ T
T/ C
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
de tratamento – fervura e
adição
de
cloro
relacionando-os com as
condições necessárias.
1.4- Compreender a
importância dos modos
adequados de destinação
das águas servidas para
promoção e manutenção
da saúde.
1.5Reconhecer
a
importância da água na
149
da água
• Processo de tratamento da
água
• Processos de despoluição e
reutilização da água
• Conservação da água
• Poluição
• A água deve ser tratada dentro de uma perspectiva interdisciplinar, levando-se
em conta:
- os pontos de vista global e local;
- a conservação dos recursos hídricos;
- os cuidados com a sua qualidade;
- a ocupação das áreas de mananciais;
- as condições do sistema de saneamento básico;
- a relação entre água e saúde.
• No desenvolvimento desse tema, é interessante considerar os seguintes
aspectos:
- O ciclo da água faz com que a quantidade total de água do planeta permaneça
sempre a mesma, apesar das contínuas transformações de estado e mudanças de
localização.
- Do total de água existente no planeta, somente 1% é de água doce e própria
para consumo.
- A água é desigualmente distribuída na superfície terrestre: existem regiões que
têm água em abundância, ao passo que outras são muito secas.
- No Brasil, país rico em recursos hídricos, a água existe em maior quantidade
nas regiões menos habitadas.
- O uso indiscriminado de água nas atividades industriais e agrícolas, mais as
perdas relativas ao uso doméstico, acarretam o desperdício de grande quantidade
de água, além de contribuir para a crise de abastecimento que ora vivemos.
É importante que os alunos conheçam os processos de despoluição da água,
principalmente os domésticos: filtração, fervura, cloração, decantação, etc., e
que conheçam e adotem ações de reutilização da água em casa e na escola,
elaborando cartazes e panfletos para serem distribuídos na escola e comunidade.
• A escola precisa encarar essas questões e é papel do professor oferecer
subsídios para que os alunos possam:
I/ T
T/ C
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
natureza como bem finito
(preservação)
- refletir sobre o grave problema da escassez de água que afeta bilhões de
pessoas diariamente;
- reconhecer a forma como esse problema se revela em diversos níveis de sua
experiência de vida, da questão local ao problema global;
- propor soluções em nível individual e coletivo, no sentido de minimizar o
problema em questão, sendo capaz de avaliar diferentes soluções em diferentes
contextos (levando em conta as possibilidades em um dado espaço e momento);
- refletir sobre a parcela de responsabilidade do poder público e a dos cidadãos
com relação à preservação e à utilização desse recurso natural;
- perceber-se como sujeito capaz de atuar junto à sua comunidade, no sentido de
encaminhar soluções para problemas locais, deixar de jogar lixo nas ruas porque
este chegará aos rios, não desperdiçar água, cobrar das autoridades competentes
(prefeitos, vereadores) condutas que minimizem ou impeçam a contaminação
das águas.
• Seja qual for a faixa etária com que se esteja trabalhando, é importante que a
escassez da água potável seja colocada como um problema que resulta, entre
outras coisas, da idéia errônea de que a natureza está aí para nos servir e de que
esse recurso é inesgotável.
1.6- Comparar solos de
diferentes
ambientes
relacionando
suas
características
às
condições
desses
ambientes
para
se
aproximar da noção de
solo como componente
150
SOLO:
• Formação
• Tipos de solo
• Propriedades
• Características do solo
• Composição do solo
• Minerais
• Importa, também, que os alunos compreendam que a água é desigualmente
distribuída nas diferentes regiões do nosso país. É preciso ainda que os alunos
percebam que existem ações que podem minimizar esse problema, cuja
implementação depende do poder público e de cada cidadão.
• Promover palestra com geólogo para ampliar o estudo sobre formação dos
solos.
• Incentivar os alunos a falar de suas experiências e a expor os conhecimentos
que possuem sobre os tipos de solo.
• Mostrar os diferentes tipos de solo aos alunos para que aprendam a diferenciálos.
• Trazer argila para a sala de aula para que os alunos modelem objetos.
• Chamar a atenção para os alunos perceberem que os solos que vemos hoje não
I/ T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
dos ambientes integrados
aos demais.
1.7- Caracterizar técnicas
de utilização do solo nos
ambientes urbano e rural,
identificando
as
conseqüências
das
formas inadequadas de
seu uso.
151
• Técnicas de utilização do
solo.
são os mesmos que existiram há milhões de anos. Levá-los a perceber que,
embora a rocha seja de grande dureza, ela se desgasta com o tempo, com a ação
do clima e de micro-organismos.
• Levar os alunos a perceber que a permeabilidade do solo está relacionada a sua
composição.
• Montar um minhocário em um aquário pequeno, usando terra fértil, sacos
pretos de lixo e minhocas. Revestir as paredes do aquário com o plástico preto,
colocar a terra e as minhocas no aquário e deixá-las escavar para penetrar no
solo. Após duas semanas, retirar o plástico para que os alunos observem os
canais formados. O objetivo é mostrar-lhes que solos férteis são permeáveis e
permitem que a minhoca transite por eles, formando canais.
• Ao estudar o desgaste e a destruição do solo, comente com os alunos as
transformações naturais que o solo sofre e as ações provocadas pelo ser humano.
Procure enfatizar que as transformações naturais são menos nocivas ao ambiente
que a ação humana.
• Verificar a opinião que os alunos têm sobre o uso das técnicas de
desmatamento. É importante respeitar suas ideias, mesmo que alguma sugira
prática que cause danos ao ambiente. Entretanto, conscientizá-los de que aprovar
o uso desses tipos de técnica significa estar de acordo com práticas que
degradam o ambiente.
• Pesquisar se, na região em que o aluno mora, a técnica da queimada é usada.
• Promover uma campanha de conscientização da população, com
ambientalistas, sobre as graves consequências que o desmatamento provoca.
• Solicitar aos alunos que tragam sementes de plantas diversas para serem
plantadas em canteiros, vasos ou no entorno da escola. Estabelecer quais alunos
deverão cuidar diariamente dessas plantas ou árvores, fazendo um esquema de
rodízio para que todos possam participar da atividade.
__
I/ T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.8- Estabelecer relação
entre o solo, a água e os
seres
vivos
nos
fenômenos
de
permeabilidade,
fertilidade e erosão.
1.9
152
- Reconhecer o ar
como elemento da
natureza
que
ocupa espaço e
suas propriedades.
• O solo e os seres vivos
AR:
• Características do ar
• Propriedades do ar
• Propor entrevista com um agricultor para que informe como se dá a preparação
do solo para o plantio de hortaliças ou outro tipo de vegetal.
• Levar à escola uma pessoa que tenha a prática da adubação natural para
informar os benefícios de seu uso.
• Propor uma pesquisa sobre o plantio de arroz e de feijão, comparando as
características do solo de que cada cultura necessita para se desenvolver.
• Solicitar que entrevistem pessoas que tenham a prática do plantio de hortaliças,
de plantas ornamentais ou de outras culturas e que utilizem o esterco de galinha
ou de outro animal como adubo, a fim de conhecer os resultados benéficos dessa
prática.
. Realizar experimentos que verifiquem a permeabilidade em vários tipos de
solos, a fertilidade e a erosão.
• Coordenar um trabalho de produção de solo fértil a partir de solo infértil.
Sugerir a coleta de uma amostra de solo e sua divisão em duas partes: uma
receberá nutrientes para o plantio e outra não. Para isso, será necessária a
aquisição de húmus em lojas de jardinagem ou o uso de restos de vegetais como
folhas, galhos e frutos que deverão ser misturados a uma das amostras de solo
pobre para a formação de uma porção de solo rico em nutrientes. Propor o
plantio de algumas sementes, de crescimento rápido, no solo preparado e no solo
que não recebeu nenhuma interferência. Certamente surgirá uma pequena planta
no solo fértil. Assim que ela aparecer no solo preparado, perguntar aos alunos
qual o motivo dessa diferença. O objetivo é que os alunos verifiquem a
necessidade de um solo fértil para que o vegetal nasça e se desenvolva. Caso
surja uma planta no outro solo também, avalie com os alunos se ambas têm a
mesma vitalidade.
Inicialmente o professor deve propor aos alunos atividades de observação, como
sentir o vento nas árvores, corpo, etc. e fazer experimentações para comprovar a
existência do ar.
I/ T
T/ C
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.10 Identificar os gases
que compõe o ar e a
importância deles para a
vida do planeta.
1.11Identificar
as
situações de poluição do
ar suas conseqüências e
as medidas para a sua
redução.
153
• Composição do ar
O professor poderá aprofundar os conhecimentos dos alunos com textos
informativos sobre os gases componentes do ar.
• Poluição do ar
• Conseqüências da Poluição e
Medidas de redução
• Ler e explicar a definição de poluentes para que os alunos compreendam as
alterações que essas substâncias provocam no ar.
• Conscientizar os alunos das graves interferências causadas pelos poluentes à
saúde humana e ao ambiente, ocasionando a chuva ácida, a destruição da
camada de ozônio e o agravamento do efeito estufa, que provoca o aquecimento
global.
• Informar que as doenças respiratórias causadas pela poluição do ar são um
grande problema para a saúde pública, uma vez que os gastos com hospitais,
prontos-socorros e postos de saúde aumentam consideravelmente.
• Conscientizá-los de que a poluição do ar já se tornou um problema mundial,
principalmente nos países industrializados. Informá-los de que esses países são
os grandes responsáveis pela emissão de gases poluentes no ar pela grande
atividade industrial que detêm. A China, os Estados Unidos, entre outros, são
exemplos de países poluidores.
• Mostrar a importância de se tomar medidas urgentes para combater a poluição
do ar, como a melhoria e a expansão do transporte coletivo, pois esse é um meio
de atrair aqueles que se utilizam de automóvel como meio de transporte.
• Comentar com os alunos a necessidade de existirem leis, em grandes centros
urbanos como São Paulo, para tentar diminuir a poluição do ar.
• Levá-los a refletir sobre a necessidade de haver maior rigidez no controle da
emissão de gases poluentes no ar.
• Solicitar aos alunos que coletem notícias sobre atitudes que têm sido tomadas
pelos governos para que haja melhoria na qualidade do ar.
• Promover uma palestra com um médico, preferencialmente um pneumologista,
a fim de orientar os alunos sobre como driblar a poluição do ar, na tentativa de
minimizar os males provocados à saúde.
• Solicitar aos alunos que tragam notícias de jornais e revistas que tratem do
problema da chuva ácida e façam cartazes para serem afixados no mural da sala,
se possível, também nos murais da escola para que mais pessoas possam tomar
consciência desse fato.
I/T
T
T/ C
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
154
1.12Reconhecer
a
importância da camada
de ozônio para a
preservação da vida e
saúde dos seres vivos e
as conseqüências da
emissão
de
gases
poluentes na atmosfera.
1.13- Compreender o
efeito estufa enquanto
processo natural benéfico
para a vida na Terra.
• Camada de ozônio
• Função
• Conseqüência da poluição
do ar na atmosfera.
1.14- Relacionar o efeito
estufa com o processo
contínuo de aquecimento
global
e
suas
conseqüências.
• O efeito estufa
aquecimento global.
1.15- Compreender o ar
em movimento e seus
efeitos.
1.16- Reconhecer o ar
como fonte de energia e
os processos para a sua
utilização.
• O ar em movimento.
• O efeito estufa e a vida na
Terra.
• Ar, fonte de energia.
e
o
• O professor deverá discutir sobre a camada de ozônio e levar os alunos a
perceber sua importância para proteger o planeta dos raios ultravioleta emitidos
pelo Sol. Explicar que, se não fosse a existência dessa camada, não seria
possível existir a vida na Terra como a conhecemos, pois os raios ultravioleta
matariam grande parte dos seres vivos na superfície do planeta e os demais
organismos provavelmente morreriam em decorrência desse desequilíbrio.
• Enfatizar a necessidade de se proteger do Sol em virtude do mal que a radiação
ultravioleta pode causar à nossa saúde.
• Levar os alunos a entender que o efeito estufa é um fenômeno natural e
necessário para que se mantenha a temperatura da Terra.
• Chamar a atenção para a importância do equilíbrio da temperatura na Terra,
pois graças a isso é possível existir a diversidade de seres vivos que compõem a
fauna e a flora do nosso planeta.
• Explicar aos alunos que o aquecimento global é uma consequência do
agravamento do efeito estufa.
• Enfatizar, neste momento, que o efeito estufa só é prejudicial ao planeta
quando agravado pela emissão de gases poluentes na atmosfera, decorrente das
ações humanas.
• Conscientizar os alunos das consequências que o aquecimento global pode
trazer para o planeta.
• Levantar, junto com os alunos, medidas que poderiam ser tomadas pelas
autoridades competentes para frear o aquecimento global. Por exemplo, a
criação de leis rígidas para penalizar pessoas ou indústrias que continuam
emitindo gases poluentes na atmosfera; utilizar os meios de comunicação para
fazer campanhas pela redução da emissão desses gases na atmosfera, entre
outros.
Definir ar em movimento, conhecê-los e diferenciá-los.
• Pesquisar sobre energia eólica.
•Construir cata-ventos e fazer experimentações sobre a energia oriunda do ar em
movimento.
T
T
I/ T
T
I/ T
T
I/ T/ C
T
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
155
1.17Estabelecer
relações de dependência
entre os seres vivos em
diferentes ambientes.
SERES VIVOS:
• Os seres vivos e a cadeia
alimentar.
• Comparar o modo dos animais se alimentarem (vão à caça ou recebem
alimento, logo não precisam produzi-lo) como os vegetais.
• Propor um passeio ao zoológico para que os alunos construam uma tabela e
nela registrem informações sobre os hábitos alimentares dos animais vistos.
Classificá-los em carnívoros, herbívoros ou onívoros. Se for possível, entrevistar
o veterinário e/ou os tratadores de animais do zoológico para conhecer as
funções que fazem parte de sua profissão.
• Elaborar, com os alunos, um levantamento dos seres vivos da região em que a
escola se localiza, procurando identificar as relações alimentares que existem
entre eles.
• Solicitar a construção de um cartaz com imagens de animais consumidores
primários, secundários e terciários.
• Realizar uma pesquisa com os alunos, por meio de livros ou da internet, sobre
imagens ampliadas de seres decompositores. Orientá-los sobre a existência de
alguns organismos macroscópicos, como certas espécies de fungos (orelha-depau, por exemplo).
• Pedir que assistam ao filme O Rei Leão (1994), dos Estúdios Walt Disney, e
analisem as cadeias alimentares apresentadas na animação. Mostrar aos alunos
os trechos em que essas cadeias possam ser vistas e analisadas. Caso não seja
possível exibir esse filme em sala de aula, indicar o trecho ou a parte em que
essas informações aparecem. Propor que construam, com recortes e colagem,
uma dessas cadeias alimentares.
• Confeccionar cartazes que apresentem cadeias alimentares de ambientes
aquáticos.
• Propor uma pesquisa de imagens dos seres vivos que habitam as profundezas
do mar.
• Propor uma pesquisa sobre os hábitos alimentares de alguns animais, como
onça-pintada, serpentes, coruja, jacaré etc., de modo que os alunos percebam os
limites da representação de cadeia alimentar. Geralmente o que ocorre na
natureza é que os animais podem se alimentar de várias espécies de seres vivos e
não de apenas uma. Sugerir a construção de uma teia alimentar com os animais
pesquisados.
I/ T
1.18-
• As plantas/ características
• Colocar folhas picadas de uma planta verde em um copo com álcool. Depois de
R/T/ C
Estabelecer
T/ C
__
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
156
relação de dependência
entre a luz e os vegetais
(fotossíntese),
para
compreendê-los
como
indicadores das cadeias
alimentares.
•
•
•
•
1.19Reconhecer
a
diversidade de hábitos e
comportamentos
dos
seres vivos relacionados
aos períodos do dia e da
noite e à disponibilidade
de água.
• Hábitos e comportamentos
dos seres vivos
• Mundo animal e vegetal
• Propor uma pesquisa sobre o hábitat de alguns animais. Após a coleta das
informações, sugerir a confecção de um cartaz com a tabela ANIMAL /
HÁBITAT. Sugestões de animais para a pesquisa: siri-azul, boto-cor-de-rosa,
tartaruga-de-pente, peixe-palhaço, lobo-guará, onça-pintada, arara-azul, micoleão-dourado etc.
T
T/ C
1.20-
• Condições do solo, do ar e
• Solicitar aos alunos que tragam para a sala de aula recortes de artigos sobre
T
T/ C
Comparar
as
Partes da planta
Fotossíntese
Espécies
Habitat
algum tempo, pedir aos alunos que observem a cor do álcool e escrevam o que
aconteceu. (A coloração da solução é justificada pela retirada da clorofila da
folha pelo álcool. A clorofila é a responsável pela produção da glicose no
vegetal.)
• É interessante levar uma flor para a sala de aula e mostrar aos alunos a parte
responsável pela reprodução dos vegetais. Se for possível, apresentar um
exemplar com os órgãos masculino e feminino.
• Comentar as formas de polinização das flores. Destacar a importância das
abelhas, dos passarinhos e até mesmo de algumas espécies de morcego que
participam da polinização.
• Enfatizar que a água e o vento também são agentes polinizadores.
• Ao ler o texto sobre a reprodução sem sementes, perguntar aos alunos quem já
viu esse tipo de reprodução. Comentar que, em casa, é possível reproduzir
mudas de violetas, plantando folhas em vasos.
• Fazer um levantamento a respeito de formas de reprodução conhecidas pelos
alunos e montar um painel com o conhecimento prévio que eles possuem.
• Pedir que façam um cartaz com saquinhos de sementes, identificando-as com o
nome do fruto. Exemplo: semente de melancia.
• Sugerir uma pesquisa sobre a função dos perfumes nas plantas e elaborar um
texto coletivo com as informações trazidas pela classe.
• Fazer com os alunos um painel com fotos de vegetais, cuja reprodução não se
dá por sementes.
• Propor que fotografem ou recortem imagens de vegetais nas diversas fases de
desenvolvimento, isto é, nas fases em que apresentam flores, sementes e frutos.
Compor um painel e expor na sala de aula.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
157
condições do solo, do ar,
da água e a diversidade
de seres vivos em
diferentes
ambientes
ocupados pelo homem.
da água e a diversidade de seres
vivos.
1.21- Caracterizar os
espaços
do
planeta
possíveis
de
serem
ocupados pelo homem,
considerando
as
condições de qualidade
de vida.
• A vida no planeta.
• Espaços ocupados
homem.
• Qualidade de vida.
1.22Interpretar
informações
de
diferentes fontes sobre
transformações
nos
ambientes
provocadas
pelo homem e o risco da
extinção de espécies.
1.23identificar
e
compreender as relações
• A atuação do homem na
depredação
ambiental
e
extinção das espécies.
• Utilizar textos informativos, poemas, músicas que tratam da depredação do
meio ambiente e extinção das espécies.
• Pesquisar as espécies ameaçadas de extinção, principalmente na nossa região e
o impacto disso no desequilíbrio ambiental.
T
•
• Estudar as causas das enchentes nas grandes cidades e nos ambientes rurais,
assoreamento dos rios e a erosão do solo.
I/ T
pelo
Relação: solo, ar, água e
diferentes ecossistemas.
• Confeccionar um painel com legenda.
• Propor a montagem de um aquário, de modo que os alunos possam observar as
relações entre os seres vivos desse pequeno ecossistema. Para conhecer, em
detalhes,
as
etapas
de
sua
montagem,
acessar
o
site
<http://repteis.com.br/livreto/aquario/montagem.htm>.
• Propor uma pesquisa sobre as características dos ambientes naturais da região
onde os alunos vivem, analisando quais desses ambientes estão preservados ou
não.
• Confeccionar, com os alunos, um jornal de circulação interna que publique
notícias relacionadas ao meio ambiente. Esse trabalho pode ser integrado com as
aulas de Artes.
• Solicitar uma pesquisa sobre a Amazônia, a maior floresta do mundo, e sobre o
rio Amazonas, o maior rio do mundo em volume de água. Orientar os alunos
para que busquem informações sobre como esses ecossistemas se encontram
atualmente e como eram antes da exploração e ocupação.
• Acessar o site do Ibama, <www.ibama.gov.br/>, para conhecer as leis de
proteção ao meio ambiente.
• Explicar sobre a biosfera – ecossistemas.
• Pesquisar sobre os espaços ocupados pelo homem e as condições mínimas para
a sobrevivência do ser humano nestes ambientes.
I/ T
T/ C
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
158
entre solo, água e seres
vivos nos fenômenos de
escoamento da água,
erosão e fertilidade dos
solos, nos ambientes
urbanos e rurais.
1.24- caracterizar as
causas e conseqüências
da poluição da água, do
solo e do ar.
seres vivos.
• Fenômenos
1.25- reconhecer as
principais formas de
poluição
e
outras
agressões
ao
meio
ambiente da região em
que a escola está
localizada, identificando
as principais causas e
relacionando-as
aos
problemas de saúde
1.26relacionar
a
reciclagem dos materiais
com
a
preservação
ambiental.
1.27- reconhecer o lixo
como
fator
de
degradação
ambiental,
Verificando o entorno:
• Poluição
e
degradação
ambiental.
• A saúde nesses ambientes.
• Conseqüências da poluição
do solo, do ar, da água na vida
no planeta.
• Mostrar que a ação inconsequente dos seres humanos destrói o ambiente.
• Levar os alunos a refletir sobre a intensidade da poluição do ar, uma vez que já
se tem notícia de que há migração de poluentes de uma cidade para outra.
• Promover uma discussão da questão de levantamento de conhecimento prévio
solicitando aos alunos que defendam seu ponto de vista.
• Propor aos alunos a elaboração de um texto, em duplas ou trios, focando
atitudes positivas que podem ter para a preservação do ambiente.
• Propor a criação de um texto teatral, com diálogos entre pessoas que se
preocupam com o meio ambiente, e representá-lo.
• Solicitar que coletem notícias sobre a poluição para leitura e reflexão em sala
de aula. Após essa etapa, fazer um relatório dos principais aspectos que a notícia
traz.
• Fazer estudo do meio para verificar os tipos de poluição existentes na nossa
cidade e possíveis soluções.
T
T/ C
T/ C
__
• Reciclagem e conservação
ambiental.
• Rever as práticas de coleta seletiva, reciclagem e reutilização de materiais, bem
como prática de conservação dos ambientes.
T
T/ C
• Lixo
• Degradação ambiental
• Alertar os alunos quanto o maior problema da humanidade: o lixo.
• Estudar os espaços degradados criando soluções possíveis.
T
T/ C
2. Ser humano e saúde
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
159
suas conseqüências e
possibilidades
de
recuperação dos espaços
degradados
e
de
reutilização dos materiais
do lixo.
1.28caracterizar
materiais recicláveis e
processos de reciclagem
do lixo.
1.29reconhecer
o
saneamento básico como
técnica que contribui
para a qualidade de vida
e a preservação do meio
ambiente.
1.30relacionar
queimadas à morte dos
seres e do solo e
conseqüentemente
à
perda da fertilidade.
2.1- Compreender que as
células são as menores
unidades que formam o
corpo humano.
2.2- Reconhecer cada
sistema
em
sua
particularidade,
sua
relação com os demais e
com o corpo humano
como um todo, num
processo harmônico.
• Recuperação
degradados.
de
espaços
• Tratamento e reciclagem
• Coleta seletiva
• A vida nos lixões
• Catadores de lixo
• Saneamento básico e
qualidade de vida
• Visitar o aterro sanitário, entrevistar catadores de lixo, usinas de reciclagem,
etc.
Propor reciclagem de papéis na escola e redução da utilização destes.
T
T/ C
a
• Reproduzir filmes e documentário que associa saneamento básico com
qualidade de vida.
• Ressaltar a importância do trabalho dos garis e coleta de lixo para a qualidade
de vida da população.
I/ T
T/ C
suas
• Visitar locais que foram afetados pelas queimadas no nosso município para
fazer o levantamento das consequências e possíveis causas. Caso não possa
realizar a visita in loco, utilizar fotos, reportagens e vídeos.
T
T/ C
• Célula: menor parte que
compõe o corpo humano.
• Tecidos e a formação dos
órgãos.
• Os órgãos e suas funções.
• O corpo humano e seus
sistemas
• O corpo humano: um todo
integrado
• Aparelhos
e
sistemas:
articular,muscular, excretor,
cardiovascular,
esquelético
• Resgatar a importância da célula como unidade fundamental do corpo.
• Inserir o conceito novo de tecido como sendo a associação de várias células
semelhantes.
• Explicar que os tecidos são classificados em epitelial, conjuntivo, muscular e
nervoso.
• Explicar que os órgãos são formados pela junção de vários tecidos que
realizam determinada função.
• Retomar as informações de que o conjunto de células com funções iguais
forma um tecido, o conjunto de tecidos forma um órgão, o conjunto de órgãos
forma um sistema, e o conjunto de sistemas forma o corpo humano.
• Enfatizar que os sistemas trabalham em conjunto.
• Levar os alunos a conhecer os órgãos que fazem parte do sistema respiratório
para que percebam o caminho do ar.
• As
queimadas
conseqüências.
e
__
I/ T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
respiratório,
nervoso,
reprodutor.
160
digestório,
urinário
e
• Enfatizar que o sistema respiratório também tem o papel de expelir substâncias
tóxicas do nosso organismo: o gás carbônico.
• Aproveitar a oportunidade e conversar com os alunos sobre a importância de
respirar pelo nariz, pois nele já começa a filtração, por meio dos pêlos presentes
na mucosa da cavidade nasal, das partículas maiores existentes no ar.
• Enfatizar o mal que o cigarro causa não só aos pulmões do fumante, mas à sua
saúde em geral, bem como à saúde dos não-fumantes que convivem com ele, os
chamados “fumantes passivos”.
• Analisar a ilustração do sistema cardiovascular.
• Levar os alunos a compreender o processo da circulação do sangue em nosso
organismo, percebendo que é pelo sangue que os nutrientes chegam às células
do nosso corpo.
• Insistir na ideia de que os sistemas atuam em conjunto no organismo. Levar os
alunos a verificar isso mostrando a integração entre os sistemas esquelético,
articular e muscular, que são coordenados pelo sistema nervoso. Deixe claro que
isso ocorre em todos os sistemas.
• Levar para a sala imagens do esqueleto humano e afixá-las no mural da escola
enquanto os alunos estiverem estudando esse assunto.
• Caso haja um esqueleto humano no laboratório da escola, levar os alunos até lá
para que observem o esqueleto do corpo humano em tamanho natural.
• Solicitar que tragam para a sala de aula radiografias de partes ósseas do corpo
humano. Sugerir que juntem todas elas e tentem formar o esqueleto humano.
• Promover o “Dia da postura”. Orientar os alunos para que sentem com a coluna
reta, encostada no espaldar da cadeira. Verificar se adotam essa postura no dia-adia.
• Levar os alunos a refletir sobre o sistema articular que tem a função de permitir
a mobilidade do corpo humano.
• Levar os alunos a perceberem que o termo usado para designar a união entre os
ossos e que formam o esqueleto é articulação.
• Conscientizar os alunos de que existem articulações móveis, semimóveis e
imóveis.
• Retomar o trabalho com as radiografias para montar o sistema esquelético e
pedir aos alunos que localizem as articulações.
• Levar os alunos ao pátio e brincar de correr, agachar, parar e andar. Eles
devem levar caderno, lápis e borracha. Orientá-los para que fiquem atentos às
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.3- estabelecer relações
entre
os
diferentes
aparelhos e sistemas que
realizam as funções de
nutrição
para
compreender o corpo
como um todo integrado:
• Transformações
sofridas pelo alimento na
digestão e na respiração;
• Transporte
de
materiais pela circulação
e eliminação de resíduos
pela urina.
2.4- Reconhecer que a
urina é produto de
filtração do sangue pelos
rins,
processo
que
concorre
para
a
eliminação de resíduos
do corpo.
161
articulações que utilizam nessas brincadeiras. Em seguida, pedir que se sentem e
façam um relatório indicando as articulações utilizadas enquanto brincavam.
• Levar os alunos a refletir sobre o porquê dos músculos receberem os nomes de
voluntários e involuntários. Se necessário, comparar com ações do dia-a-dia,
como jogar futebol, vôlei, basquete, praticar natação, em que os movimentos são
voluntários.
Obs.: O trabalho com os sistemas do corpo humano deve ser voltado para a
interdependência entre os órgãos e sistemas a fim de que os alunos percebam-no
como um todo integrado.
• Sugerir aos alunos para desenhar e recortar um corpo humano em papelão em
seguida, desenhar, pintar e recortar os órgãos que o compõem para que possam
reconstruir o corpo humano explicando a função de cada órgão e sistema.
• Desenhar o contorno do corpo em tamanho natural e o caminho pelo qual o
alimento passa, dando nomes às partes estudadas. Essa atividade deve ser feita
coletivamente, estabelecendo uma função para cada aluno, de modo que todos
participem da atividade.
• Pedir que montem com massinha e sucata os órgãos do sistema digestório.
Podem-se usar mangueiras para representar os intestinos e o esôfago.
• Propor uma palestra com um médico ou um profissional da área da saúde para
que fale sobre anorexia e sua relação com o sistema digestório e a saúde de
modo geral.
• Pedir que pesquisem em que regiões do Brasil há mais pessoas carentes, com
fome, o motivo de estarem nessa situação, as consequências que a desnutrição
pode trazer ao ser humano e o que poderia ser feito para melhorar a vida dessas
pessoas.
• Analisar a ilustração do sistema urinário para que os alunos conheçam os
órgãos que o formam.
• Enfatizar que esse sistema é responsável por expelir parte das substâncias
tóxicas do nosso organismo.
• Chamar a atenção para o fato de que os rins têm grande importância nesse
processo, pois funcionam como filtros para o sangue, além de controlar a
quantidade de sais minerais e de água presentes no organismo.
• Propor uma palestra com um profissional da saúde para que fale sobre a função
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.5- reconhecer que as
fezes são constituídas por
materiais que não foram
absorvidos
pelo
organismo durante o
processo digestivo.
2.6- identificar limites e
potencialidades
do
próprio
corpo,
compreendendo-o como
semelhante, mas não
igual aos demais para
desenvolver auto-estima
e cuidado com si próprio.
2.7Comparar
os
principais
órgãos
e
funções do aparelho
reprodutor masculino e
feminino, relacionando o
seu amadurecimento às
mudanças ocorridas no
corpo
e
no
comportamento
de
meninos
e
meninas
durante a puberdade e
respeitando as diferenças
individuais.
162
do sistema urinário e comentar também as possíveis causas de uma criança
urinar na cama até uma idade mais avançada e como lidar com a situação.
• Propor que pesquisem o que é hemodiálise e para que é utilizada.
• Propor a redação de um texto relatando a importância da água em nosso
organismo e enfatizar a importância dos órgãos urinários.
• Aproveitar o trabalho com o sistema digestório para explicar sobre as fezes.
CUIDADOS COM O CORPO:
• Higiene
• Alimentação
• Exercício físico
• Saúde
Ao trabalhar cada sistema do corpo humano, o professor deve ter o cuidado de
relacionar a saúde a cuidados com o corpo.
SISTEMA REPRODUTOR:
• As fases da vida
• Diferença
no
desenvolvimento de meninos e
meninas.
• Fazer o levantamento do conhecimento prévio dos alunos. Geralmente eles
costumam ter vergonha de se expor. Uma boa solução é utilizar uma caixa na
qual os alunos, sem ser identificados, devem colocar suas questões para que
possam ser respondidas. Se você puder contar com um profissional da área para
dar esclarecimentos, será muito interessante.
• Analisar os esquemas de representação dos sistemas genitais masculino e
feminino. Levar os alunos a conhecer os órgãos que fazem parte desses sistemas
e os nomes dos principais.
• Pedir que pesquisem a diferença entre parto normal e parto por meio de
cesariana.
• É importante que os alunos compreendam por que ocorre supressão da
menstruação quando um óvulo é fecundado. • Explicar por meio de desenhos
como se dá a fecundação.
• Propor uma pesquisa para determinar o período em que ocorre a ovulação e em
que momento há a possibilidade de gravidez.
__
T
__
I/ T/ C
T/ C
I/ T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.8reconhecer
a
alimentação, a higiene
pessoal e ambiental, os
vínculos
afetivos,
a
inserção social, o lazer e
repouso adequados como
conjunto de atitudes e
interações com o meio de
que
dependem
o
equilíbrio físico e mental
e, conseqüentemente, a
saúde do ser humano.
2.9- Compreender que a
saúde é produzida nas
relações com o meio
físico, econômico e
sócio-cultural,
identificando fatores de
risco à saúde pessoal e
coletiva presentes no
meio em que se vive.
2.10estabelecer
relações entre aspectos
biológicos,
afetivos,
culturais,
socioeconômicos
e
educacionais
na
preservação da saúde e
do bem-estar psíquico,
físico e social.
2.11Estabelecer
relações entre aspectos
biológicos, afetivos e
culturais na compreensão
163
Corpo Humano: Saúde Física,
Mental e as Interações com o
Meio.
•
Importância
da
alimentação saudável, dos
cuidados pessoais, da higiene
pessoal e ambiental, dos
vínculos afetivos, das relações
familiares e sociais para o
equilíbrio físico e mental.
• Fatores de risco à saúde
presentes no meio em que se
vive e formas de combatê-los
e/ou evitá-los.
• Pedir para que os alunos façam um levantamento dos motivos pelos quais
devemos nos alimentar, lembrando-os de que, quando dormimos, também
gastamos energia, uma vez que alguns órgãos continuam funcionando.
• Pedir que façam pesquisas em revistas, jornais ou na internet sobre os locais
que mais sofrem com o problema da fome e da desnutrição, procurando
investigar os motivos que levam a isso. Questionar o papel dos governantes
desses locais no sentido de resolver ou pelo menos amenizar esses problemas.
• Relacionar saúde com boa alimentação.
• Elencar causas para a alimentação inadequada nos dias atuais.
T
T/ C
I/ T
T/ C
• Melhoria das condições de
vida e sua relação com a
melhoria na saúde.
I/ T
I/ T
T/ C
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
da sexualidade e suas
manifestações
nas
diferentes fases da vida.
2.12- Conhecer e utilizar
formas de intervenção
sobre
fatores
desfavoráveis à saúde,
agindo
com
responsabilidade
em
relação à própria saúde.
2.13Estabelecer
relações entre a saúde do
corpo e a existência de
defesas naturais (sistema
imunológico)
e
estimuladas (vacinas)
2.14identificar
as
campanhas de vacinação
pública como medidas
preventivas em favor da
saúde da população.
2.15- Identificar o uso de
soros como medidas
curativas de acidentes
(antiofídico, outros).
2.16- Reconhecer o
termômetro, o aferidor
de
pressão
como
instrumentos utilizados
para cuidar da saúde.
2.17Conhecer
os
recursos da comunidade
voltados
para
a
promoção, proteção e
164
I/T
• Cuidando da saúde
• Causas de algumas doenças
• Doenças infecciosas
• Verminoses
• Sistemas imunológicos e as
vacinas.
Vacinas:
• Importância
• Período de aplicação
• Relacionar algumas doenças com o abuso de um tipo de alimento.(Ex. excesso
de açúcar, pode colaborar para o aparecimento da diabetes).
• Analisar o cartão de vacina de cada criança.
• Relacionar doenças infecciosas e verminoses com falta de higiene.
• Soros curadores
• Instrumentos para os cuidados
com a saúde.
• Pesquisar sobre os soros utilizados contra acidentes com animais peçonhentos.
• Conhecer e saber utilizar instrumentos utilizados para cuidar da saúde.
• Conhecer e saber fazer o soro caseiro contra desidratação.
• Políticas públicas
para a saúde
• Serviços
• Saneamento básico
voltadas
• Entrevistar funcionários de PSF e Postos de Saúde sobre o serviço prestado
em prol da saúde das pessoas.
• Entrevistar um sanitarista que fale sobre a importância do saneamento básico
para a saúde da população.
T/ C
T
T/ C
T/ C
__
I/ T/ C
__
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
recuperação da saúde,
bem como os serviços
ligados a ela.
2.18reconhecer
o
processo de alimentação
como forma de obtenção
de nutrientes (materiais e
energia)
para
o
funcionamento
e
crescimento do corpo.
2.19Estabelecer
relações entre falta de
higiene
pessoal
e
ambiental e a aquisição
de doenças. Contágio por
vermes
e
microorganismos.
2.20- Reconhecer os
alimentos como fonte de
energia e materiais para
crescimento
e
manutenção do corpo
saudável, valorizando a
máxima utilização dos
recursos disponíveis na
reorientação dos hábitos
de alimentação.
165
• Pirâmide alimentar: como ter
uma alimentação saudável.
• Fazer observação e análise da pirâmide alimentar.
• Construir cardápio balanceado utilizando os alimentos da pirâmide alimentar.
• Fazer um levantamento entre os alunos para saber se eles têm conhecimento de
alguma doença causada por falta ou excesso de alimento.
I/ T
T/ C
• A falta de higiene pessoal e
ambiental e o desenvolvimento
de doenças.
. • Enfatizar a importância de se ter higiene para evitar doenças. Alertá-los para
ter o cuidado de lavar bem as mãos antes das refeições, de não pôr as mãos na
boca, pois estas são um canal fácil de transmissão de doenças.
• Alertá-los sobre a importância de consultar um médico quando se tem algum
sintoma de doença, em vez de se automedicar.
• Elaborar uma lista de recomendações para prevenção de doenças como
parasitoses, verminoses, viroses etc.
• Propor que pesquisem em algum órgão de saúde de sua cidade as estatísticas
da incidência de doenças como amarelão, ascaridíase, esquistossomose e teníase.
• Propor aos alunos que entrevistem um médico veterinário para obter
informações sobre os animais que causam raiva.
• Através de leituras de textos informativos, levar os alunos a refletir sobre seus
hábitos alimentares e, quando necessário, modificá-los para garantir uma
alimentação equilibrada. O intercâmbio de vivências possibilita uma abertura
para a experimentação de novos alimentos. Por exemplo, um aluno que não
come vegetais crus pode interessar-se por prová-los ao ouvir um colega afirmar
que saboreia esse tipo de alimento. O mesmo pode ocorrer com frutas e outros
tipos de alimento.
• Se a escola tiver um refeitório ou uma cantina, analise os produtos oferecidos,
selecionando os considerados mais saudáveis.
• Estimular os alunos para que cada um obtenha pelo menos uma receita curiosa,
inédita e de custo reduzido, para a turma elaborar um livro com uma alimentação
variada, equilibrada e saudável. Cada receita deve ser acompanhada de breve
pesquisa sobre a região ou o país de origem.
Obs.: Pode-se fazer um livro de receita com partes de legumes, verduras e frutas
T
T/ C
T
T/ C
• Desenvolvimento de bons
hábitos alimentares para a
manutenção da saúde em todas
as fases da vida.
2.
A Terra e o Universo
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
166
2.21Associar
o
amadurecimento
dos
órgãos genitais internos e
externos à capacidade
reprodutiva.
2.22identificar
as
formas de prevenção às
doenças
sexualmente
transmissíveis e à AIDS.
• A puberdade e suas
características
• Doenças
sexualmente
transmissíveis:
AIDS
–
contágio e prevenção.
2.23Avaliar
as
conseqüências do uso das
drogas na vida pessoal e
no convívio familiar e
social.
3.1 Reconhecer as teorias
que tentam explicar a
origem do universo, o
pensamento e as crenças
do homem em diversos
momentos da história da
humanidade.
• As
drogas
conseqüências.
e
suas
UNIVERSO: ORIGEM/
CORPOS CELESTES
• Teorias para a origem do
universo.
que são descartadas.
• Fazer um levantamento entre os alunos para saber se eles têm conhecimento de
alguma doença causada por falta ou excesso de alimento.
• Em muitas sociedades e culturas há eventos que marcam a passagem da
infância para a adolescência. São como ritos de passagem. Peça aos alunos que
pesquisem os diferentes ritos de passagem para a puberdade.
• Promover palestras com pessoas que possam orientar os alunos nas questões
sobre doenças sexualmente transmissíveis e convidar os pais e a comunidade do
bairro onde fica a escola para discutir e tirar suas dúvidas a esse respeito.
• Conversar com os alunos enfatizando a necessidade de tomar cuidado para não
contrair os vírus HIV e HPV.
• Levar os alunos a refletir sobre a necessidade de ter cuidado e respeito com o
próprio corpo.
• Mostrar que uma pessoa infectada com o vírus HIV ou HPV leva uma vida
normal, e que o acompanhamento médico e o apoio da família e dos amigos são
muito importantes.
• Promover bate-papos para falar sobre as ações de prevenção contra a Aids e o
HPV, discutindo também sobre a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas
infectadas.
• Promover palestras com especialistas sobre as drogas lícitas e ilícitas e suas
consequências na vida dos jovens. (Alertar principalmente quanto à bebidas
alcoólicas e cigarro).
• Incentivar a prática de esportes como meio de distanciamento das drogas.
• Fazer o levantamento das hipóteses dos alunos sobre a origem da Terra,
aceitando mesmo que sejam de ordem religiosa.
Comentar que os cientistas dão explicações científicas de acordo com suas
investigações e as conclusões a que chegam. A escola, como o lugar que
promove o conhecimento, apresenta a teoria científica.
• Ao tratar do assunto Pangeia, expor o mapa-mundi na sala de aula, primeiro
para confirmar se todos sabem o que é continente; depois, para que visualizem e
percebam as divisões que aconteceram ao longo de bilhões de anos; e,
finalmente, para que possam compará-las com a divisão atual.
• Propor aos alunos uma pesquisa sobre as primeiras tentativas do ser humano de
explicar a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos.
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
• Organizar os alunos em pequenos grupos, solicitando a cada um que crie uma
história em quadrinhos sobre como a vida teve início em nosso planeta,
apresentando a evolução dos seres vivos.
• Assistir a trechos dos filmes de animação computadorizada Dinossauro
(Dinosaur, EUA: Walt Disney Pictures, 2000) e A era do gelo (Ice Age, EUA:
Twentieth Century Fox Film Corporation,2002) com a classe e promover uma
discussão sobre as possíveis relações entre as cenas assistidas e o estudo da
unidade.
• Propor aos alunos uma pesquisa sobre as eras geológicas, em especial a Era
Mesozoica, que foi a era dos dinossauros. Depois pedir que pesquisem os
períodos em que ela foi dividida.
• Fazer um levantamento dos alunos que assistiram ao filme, O parque dos
dinossauros ( Jurassic Park, EUA: Universal Pictures, 1993) e questionar as
atitudes humanas na tentativa de reaver os dinossauros por procedimentos
científicos.
• Propor montagem de maquete representando a Terra no tempo dos
dinossauros. Pedir aos alunos que confeccionem dinossauros e depois organizem
uma exposição para as demais classes. É importante que pesquisem a paisagem
do ambiente em que os dinossauros viviam: a vegetação, o solo e os demais
seres vivos daquela época
• Explorar com os alunos o surgimento do ser humano sobre diferentes pontos de
vista.
3.2- Compreender o que
são Corpos Celestes e
como as teorias explicam
a
existência,
o
movimento, a expansão
permanente do universo
e de seus componentes.
3.3- identificar galáxias,
estrelas,
planetas,
satélites
naturais
e
artificiais.
167
• Movimento e expansão do
universo
• Corpos celestes
__
• Orientar sobre o que é galáxia, apresentar figuras que permitam visualizar que
existem diversos tipos de galáxia e, em especial, destacar a Via Láctea entre as
demais.
•Propor pesquisa e debates sobre o que são estrelas, planetas, satélites naturais e
artificiais, identificando a lua como satélite natural da Terra e sua influência nos
fenômenos naturais.
I/ T
I/ T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
168
3.4- identificar o sol, os
planetas e seus satélites
como constituintes dos
sistema
solar,
consequentemente,
da
galáxia Via Láctea.
• Sistema solar
3.5- Compreender que
vivemos na superfície da
Terra que é um planeta
do sistema solar.
• Planeta Terra
• Explorar a observação da representação do Sistema Solar, chamando a atenção
para as características de cada planeta.
• Explicar que Plutão deixou de ser considerado um planeta, houve muitas
controvérsias até que a decisão dos cientistas fosse tomada. Enfatizar a todo
momento que Plutão já passou pela denominação de planeta-anão e que, hoje em
dia, é considerado um plutoide. Para mais informações,acessar o site
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u411587.shtml>.
• Apresentar ilustrações, simulações ou filmes que lhes permitam situar o
Sistema Solar no espaço dentro da Via Láctea.
• Confeccionar com os alunos a representação do sistema solar.
• Apresentar um globo terrestre para que os alunos visualizem um modelo
tridimensional do planeta. Permitir que realizem o movimento de rotação com
ele.
• Caso a escola tenha laboratório de informática com acesso a internet, navegar
pelo programa Google Earth, que pode ser baixado gratuitamente. Acompanhar
os seguintes passos:
1. Observar o planeta, identificando os oceanos e continentes.
2. Identificar as áreas mais verdes como concentrações de florestas e as áreas
brancas como formações glaciais.
3. Identificar a divisão política dos continentes em países.
4. Reconhecer que, quanto mais se aproximar a imagem, maior será o número de
detalhes apresentados.
5. Aproximar-se do estado e da cidade em que a escola está localizada, tentando
chegar o mais próximo possível da região ou bairro.
• Comentar com os alunos que a crosta terrestre é a camada externa da Terra na
qual nós vivemos. Perguntar a eles se sabem por que razão nós não caímos.
Ouvir suas respostas e, se necessário, explicar que a força da gravidade da Terra
é que nos mantém nela.
• Verificar se entenderam o que é hidrosfera e atmosfera da Terra. Perguntarlhes em qual camada da Terra vivem os peixes e em qual camada da Terra as
aves voam.
• Propor aos alunos a construção de uma maquete das seguintes camadas da
Terra: crosta terrestre, manto e núcleo. Para isso, peça que levem argila e três
bolas plásticas cortadas ao meio, de três tamanhos diferentes, para serem
utilizadas como moldes de cada uma das camadas.
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
4. Tecnologia e Sociedade
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
169
3.6- Identificar os dois
movimentos simultâneos
realizados pela Terra:
Rotação e Translação e
suas decorrências:
• Calendário
• Estações do ano
• Dias e noites
3.7- Identificar a lua
como satélite da Terra:
• Fases da lua
• Movimentos
• Eclipses
4.1Comparar
e
classificar equipamentos,
utensílios e ferramentas
de
trabalho,
para
posteriormente
estabelecer
suas
características e formas
de utilização.
4.2Reconhecer
e
nomear as fontes de
energia
que
são
utilizadas
por
equipamentos ou que são
produtos
de
sua
transformação.
4.3- relacionar algumas
atividades
humanas
(iluminação
pública,
• Movimentos de Rotação e
Translação
• Propor que consultem livros, Internet e observem as camadas da Terra –
hidrosfera e atmosfera – e façam uma ilustração. Sugerimos que essa atividade
seja feita em duplas ou trios.
• Fazer uma teatralização com três alunos: um, ao centro, é o Sol; os outros, ao
seu redor, devem representar, um de cada vez, os movimentos de rotação e de
translação da Terra. Fazer a relação da rotação ao surgimento do dia e da noite, e
da translação a formação do ano.
• Estabelecer a relação da posição inclinada da Terra, com o seu movimento de
translação recebendo, devido a isso, diferentes luminosidades do sol em
determinados meses originando as estações do ano.
I/ T/ C
__
• Lua: satélite natural da Terra.
• Observar e nomear as fases da Lua e seu movimento no céu.
• Fazer experiências para explicar a eclipse solar e a eclipse lunar,
I/ T
T/ C
EQUIPAMENTOS E FONTES
DE ENERGIA:
• Da enxada aos computadores:
as ferramentas de trabalho no
campo e na cidade.
• As grandes invenções.
• Propor pesquisa sobre os equipamentos e ferramentas de trabalho utilizados ao
longo da história da humanidade como fonte de energia.
• Propor um seminário sobre as fontes de energia utilizadas atualmente oriundos
do vento, da água, do sol, dos gases, do petróleo.
• Realizar experimentações acerca de geração de energia.
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
__
I/ T/ C
Utilização das
energia:
• Do vento
• Da água
• Do sol
• Dos gases
• Do petróleo
fontes
de
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
telecomunicação, uso de
eletrodoméstico,
indústrias, informática)
com a utilização de
diferentes formas de
energia.
4.4Relacionar
principais instrumentos
de
observação
astronômica (telescópios,
lunetas, satélites, sondas)
aos tipos de informações
obtidas com seu uso.
4.5- Elaborar relatórios
dos experimentos ou
atividades realizadas.
4.6- elaborar perguntas,
formular
hipóteses
durante o processo de
realização das atividades.
4.7- Buscar e organizar
informações por meio de
observação
direta
e
indireta, experimentação,
entrevistas,
visitas,
leituras de imagens e
textos
selecionados,
valorizando
a
diversidade de fontes.
4.8Confrontar
suposições individuais e
coletivas
com
as
informações obtidas.
170
• As grandes invenções em
torno da astronomia.
• Utilização de textos informativos sobre as grandes invenções.
__
I/ T/ C
SISTEMATIZAÇÃO
DOS
CONHECIMENTOS
CIENTÍFICOS:
•
Elaboração de relatórios
•
Elaboração de planos de
trabalho
• Propor a elaboração de relatórios para qualquer atividade realizada em sala de
aula ou em casa, seja observação, experimentação, excursões, etc.
I/ T
T/ C
Montar com os alunos um plano de trabalho do que vai ser estudado, para que
eles se sintam motivados a pesquisarem e a confirmarem suas hipóteses,
construindo o conhecimento.
I/ T
T/ C
•
Produção
de
textos
científicos de observação e de
experimentação
A intenção é propor aos alunos a elaboração de textos científicos sobre os
estudos realizados em sala de aula, de forma a incentivar a pesquisa
propriamente dita.
__
I/ T/ C
• Produção de registros em
outros
gêneros:
tabelas,
maquetes, gráficos, quadros.
Incentivar os alunos a estarem coletando dados utilizando tabelas, maquetes ,
gráficos e quadros a fim de usarem na conclusão definitiva dos seus trabalhos.
__
I/ T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.9Organizar e
registrar informações por
meio
de
desenhos,
quadros,
tabelas,
esquemas, listas, textos,
maquetes.
4.10Interpretar
informações
por
intermédio
do
estabelecimento de causa
e efeito; sincronicidade e
sequência.
4.11Utilizar
informações obtidas para
justificar
as
idéias
construídas,
desenvolvendo
flexibilidade
para
reconsiderá-las mediante
fatos e provas.
4.12- Comunicar, escrita
e oralmente, suposições,
dados e conclusões.
4.13Realizar
a
divulgação
dos
conhecimentos
elaborados na escola para
a comunidade.
4.14- Tomar fatos e
dados como tais e utilizálos na elaboração das
próprias idéias
I/ T
T/ C
T/ C
• Utilização do laboratório
para
experimentos
e
descobertas.
A experiência é uma oportunidade dos alunos investigarem e testarem suas
hipóteses, sem ter como objetivo final demonstrações ou comprovações
rigorosamente científicas. O objetivo é a construção do conhecimento.
I/ T
• Comunicação aos pais e
comunidade
escolar
das
experiências e descobertas
realizadas.
Ao final de cada estudo os alunos chegarão a uma conclusão que deve ser
divulgada em murais na própria escola e realização de amostras e/ou feira de
ciências com a presença dos pais e comunidade escolar.
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
171
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
172
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
ARTES
do tempo e do espaço marcando o próprio percurso histórico da
humanidade.
Não há separação entre vida, arte e ciência,
tudo é vida e manifestação de vida. (BRASIL, 1998).
No entanto, ressaltamos o valor da arte-educação em relação às
demais disciplinas. Todas as habilidades trabalhadas por meio dela - como o
A Arte nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental é vista como um
desenvolvimento da percepção, imaginação, comunicação, reflexão,
modo privilegiado de o Educador trabalhar um conjunto de capacidades.
sensibilidade - favorece ao aluno atuar de forma criativa com os outros
Elas levarão a criança a expandir seu olhar, sua sensibilidade e suas leituras
conteúdos escolares, criando estratégias, dialogando e raciocinando de
para despertar a criatividade, o pensamento, novas linguagens no sentido de
forma mais ampla com os instrumentos e informações ao seu redor.
descobrir diferentes caminhos para a resolução dos desafios presentes em
seu cotidiano.
O fazer artístico na sala de aula vai além da feitura de desenhos e
O ser humano que não conhece arte tem uma experiência
de aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho,
da força comunicativa dos objetos à sua volta, da
sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das
cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentimento
da vida. (BRASIL, 1997).
pintura de figuras temáticas. Ele deve estar presente como um estudo
planejado e direcionado à aproximação da criança com a Arte como bem
social e forma de expressão do homem. Assim, ela torna-se um objeto de
conhecimento em si mesma, uma importante linguagem humana presente na
sociedade. Exonera-se, então, a Arte como um mero recurso didático que
apenas apóia um determinado conteúdo e imputa-lhe seu real significado
enquanto objeto de conhecimento que busca construir e reconstruir
pensamentos, expressar e registrar experiências de distintas culturas através
Os processos pelos quais a arte pode ser trabalhada na sala de aula
passa pela apreciação, contextualização e produção artística. Na apreciação
o educador deve apresentar a obra de arte à criança para que ela possa sentila, fazer sua leitura e adotar uma postura dialógica diante dela. Explorar sua
apresentação, seus sons, movimentos, sua textura, suas cores, suas formas,
etc. Na contextualização, deve-se situar a obra em seu tempo e espaço, seu
autor, seu momento histórico, entre outras informações importantes para a
busca da razão de ser de cada obra. Já a produção artística é o momento da
173
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
criança participar de um processo de confecção de uma obra de arte seja ela
articulado com a percepção do tempo e espaço. O Teatro, sempre presente
musical, teatral, arte visual ou dança.
na escola em datas comemorativas, deve ser trabalhado na sala de aula, com
Na versão preliminar da Proposta Curricular para os Anos Iniciais
todos os seus elementos, como uma forma de arte capaz de interagir
do Ensino Fundamental, Artes Visuais, Música, Dança e Teatro são os eixos
simbolicamente com a realidade, produzindo conhecimento pessoal e
elencados que agrupam as capacidades e os conteúdos a serem abordados na
promovendo importantes habilidades valorizadas socialmente (como falar
sala de aula. Todos eles trazem grandes possibilidades para o
ou se apresentar em público).
desenvolvimento das aulas de Artes. As Artes Visuais possuem um campo
É importante o educador, além das grandes obras de arte
rico em pinturas, esculturas, arquiteturas, paisagismos, fotografias, cinemas,
pertencentes ao nosso patrimônio mundial, sempre valorizar e trabalhar as
etc., que apresentam um mundo de cores, luzes, formas, texturas, imagens
manifestações artísticas presentes no contexto social do aluno e que fazem
capazes de envolver todos os sentidos da criança. A Música compreende
parte de sua identidade cultural em sua comunidade, cidade ou região.
um vasto repertório cultural e conta com a predisposição positiva da
Para tanto, o educador poderá desenvolver atividades em grupos,
criança. Ela permite aos alunos vivenciá-la como ouvintes, intérpretes,
que favoreçam o trabalho com a coletividade, a interação e a socialização,
compositores e improvisadores, além da exploração dos ritmos e das
ou individuais, que desperta a criança para o autoconhecimento e afirmação
partituras convencionais e não-convencionais. A Dança contribui
da sua identidade em construção. Assim, espera-se atender a Lei de
expressivamente para o desenvolvimento e compreensão do movimento, do
Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, que promulga em seu texto como
equilíbrio, da expressão corporal, trabalhando assim, o conhecimento do
responsabilidade da escola a promoção do crescimento integral e cultural do
corpo (principal instrumento de aprendizagem e comunicação da criança)
educando.
174
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES - VERSÃO PRELIMINAR – 1º, 2º, 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1-Artes Visuais
EIXO
175
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/ CONCEITOS
DETALHAMENTO
1.1-Reconhecer em seres e
objetos, em paisagens naturais
e artificiais características
expressivas das artes visuais.
- Características expressivas
presentes em:
•
Pinturas;Desenhos;
Esculturas; Gravuras; Paisagens
naturais e artificiais; Fotografias;
Produções informatizadas, outros.
Elementos básicos:
• Ponto;Plano;Textura;Forma;
Luz;Volume;linhas.
Percepção das variações de cores,
texturas, formas e luminosidade.
-Estudo
das
cores
(cores
primárias, secundárias, terciárias,
cores frias e cores quentes), suas
diversas representações presentes
na natureza.
-Seleção,
manipulação
e
utilização de:
*Suportes:
referências
bibliográficas,
visuais
e
audiovisuais.
*Técnicas artísticas:
• Desenho – lápis de cera, sobre
lixa e impressão de folhas.
• Pintura – com rolos, peneira,
barbante, papel.
• Colagens – com papel, fitas,
sementes, serragem, vidros,
areia e outros.
• Escultura – madeira, barro.
• Dobraduras e recortes.
-Trabalhar essa capacidade implica em estimular e desenvolver a
percepção do aluno instigando-o a observar os elementos formais e
expressões – cores, formas, textura, volume, proporção, ponto, linha,
luz, movimento – presentes em objetos, seres e paisagens naturais e
artificiais.
-De acordo com a LDB, o ensino de arte constituirá componente
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de
forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos, daí
percebe-se a importância do desenvolvimento de trabalhos que
envolvam a arte local, tendo em vista as artes folclóricas e as festas
tradicionais.
1.2-Experimentar, selecionar e
utilizar diversos suportes,
materiais e técnicas artísticas a
fim de se expressar e se
comunicar em artes visuais.
-Exercitar essa capacidade significa colocar o aluno em contato com
a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da
fotografia e permitir-lhe a utilização de diversos instrumentos,
materiais e suportes necessários para o fazer artístico.
ABORDAGEM POR ANO
1º
2º
3º
I
T
T
I
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.3-Criar e recriar produções
de artes visuais, a partir de
estímulos diversos tais como:
a ação, a emoção, a
observação
de
modelos
naturais e artificiais e a
apreciação de obras de arte.
1.4-Apreciar suas produções
visuais a as dos colegas por
meio de observação, narração,
descrição e interpretação de
imagens e objetos.
2- Música
1.5-Desenvolver habilidades
de elaborar registros pessoais
para a sistematização das
experiências vivenciadas.
176
2.1-Perceber os sons ambiente
(vozes, corpos e materiais
sonoros) associando-se à
fonte.
-Formas plásticas e visuais em
espaços diversos (bidimensional –
duas dimensões – largura e altura
e tridimensional – três dimensões
– largura, altura e volume).
-Colagem de figuras sólidas
(bidimensionais
e
tridimensionais)
construindo
objetos diversos (animais, formas
humanas e outros).
-Contato sensível com obras
produzidas
para
identificar,
através da observação, leitura e
análise:
• Características;
• Técnicas e procedimentos
artísticos presentes nelas;
• Título;
• Elementos utilizados como
ponto, linha, forma, cor e textura;
• Autor ou produtor.
• Época histórica
-Registro
das
experiências
vivenciadas através dos seguintes
instrumentos e recursos:
- Trabalhos artísticos (desenhos,
objetos, ilustrações); Fotografia;
Relatos (orais e escritos); Vídeo;
Portfólio;Outros.
-Identificação e diferenciação dos
sons (corporais e ambientais)
parâmetro do som (altura,
intensidade) e ritmo (ritmo do
corpo e da linguagem).
-Percepção da origem e da direção
-Essa capacidade requer o contato do aluno com estruturas
bidimensionais e tridimensionais que lhe permitam montar e
desmontar, colar e justapor materiais, estimulando a imaginação, a
observação e a criação de obras de arte. Requer também a
convivência com produções visuais (originais e reproduzidas) a fim
de buscar inspiração para suas criações e recriações.
I
T
T
-Para contribuir com o desenvolvimento dessa capacidade é
importante que o professor estimule o aluno a compartilhar emoção
e compreensão, apreciando afetivamente os trabalhos artísticos
visuais produzidos por si e por seus colegas. Ao compreender e
apreciar os trabalhos de artes visuais, o aluno percorre trajetos de
aprendizagem que propiciam conhecimentos específicos sobre sua
relação com a própria arte, consigo e com o mundo.
I
T
T
-O professor precisa orientar o aluno a fazer os registros para a
sistematização de suas experiências.
I
T
T
- O trabalho com música precisa ser significativo para o
desenvolvimento dos alunos em sua capacidade de perceber
diferentes sons: sons da voz, do meio ambiente, de instrumentos
conhecidos e de outros materiais. Para percebê-los e associá-los
adequadamente às suas fontes, torna-se necessário exercitar a escuta
e a sensibilidade do aluno.
I
T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.2-Reconhecer
gêneros musicais.
2.3-Conhecer
ritmos em
repertório
comunitário,
nacional.
diferentes
diferentes
músicas do
familiar,
regional
e
3-Dança
3.1-Criar diferentes gestos a
partir das danças vivenciadas
compreendendo
as
possibilidades
de
transformação da expressão
177
dos sons.
-Audição de
músicas
que
exploram sons da natureza, sons
de instrumentos musicais ou
reciclados e de composições
clássicas.
-Conhecimento de várias canções:
• Ninar e cirandas;
• Roda e cirandas;
• Populares;
• Folclóricas;
• Religiosas;
• Cívicas;
• Modernas e outras.
-Conhecimento de vários ritmos
musicais:
• Forró;
• Samba;
• Hip Hop;
• Maracatu;
• Frevo e outros.
-Formas
dramáticas
–
movimentos
corporais
e
expressões
faciais
–
para
representar idéias e sentimentos.
-Jogos dramáticos ou não com
base em histórias do repertório
infantil.
-Acompanhamento de diferentes
ritmos com o corpo (intenso –
moderado – lento) explorando
todos os planos de ação do
movimento (alto, médio, baixo),
elaborado
e
explicitando
diferentes interpretações diante de
-A música, além do poder de encantar e proporcionar distração, pode
ser utilizada para transmitir conhecimentos de naturezas diversas. As
canções de ninar, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e
cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e
gestos sonoros corporais e outras produções do acervo cultural
infantil devem se constituir em conteúdos de trabalho.
I
T
T
-O ritmo é a pulsação da música. Sem ritmo não há música. Ouvir
música, aprender uma canção, realizar atividades rítmicas são meios
que estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além
de atenderem a necessidade de expressão que passa pela esfera
afetiva, estética e cognitiva.
-Brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimentos se
articulam com os elementos da linguagem musical.
I
T
T
-A linguagem da dança permite ao aluno experimentar a plasticidade
de seu corpo, inventar sequências de movimento, explorar sua
imaginação e o espaço físico, o que contribui para o seu crescimento
individual.
I
T
T
- Representar experiências como: derreter-se como um sorvete,
flutuar como um floco de algodão, balançar como folhas, correr
como um rio, voar como uma gaivota, cair como um raio etc., são
exercícios de imaginação e criatividade que reiteram a importância
do movimento para expressar e comunicar idéias e emoções.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
diversos timbres (intensidade) de
sons.
-Coreografias (solo-individual ou
pequenos grupos) que, expressem
sentimentos e sensações (medo,
coragem, amor, raiva, etc)
identificando-as
em
ações
pessoais ou em ações de outras
pessoas e no contexto escolhido.
-Movimentos em duplas ou
grupos contrapondo qualidade de
movimentos: leve e pesado,
rápido e lento, direto e sinuoso,
alto e baixo.
178
3.2- Elaborar formas de
registros pessoais para a
sistematização das danças
vivenciadas em diferentes
grupos socioculturais.
- Diferentes características das
danças pertencentes a outros
grupos socioculturais:
•
Afro-descendentes,
indígenas, imigrantes (alemão,
italiano, português, japonês e
outros).
Descrições,
fotografias,
gravações, portfólios, desenhos e
outros.
-Produzir registros torna-se imprescindível para a sistematização das
experiências vivenciadas. O professor orientará os alunos a fazê-los
de forma criativa, observando se articulam uma resposta pessoal
coerente com os conhecimentos trabalhados.
I
T
T
3.3-Identificar as principais
características das danças
apreciadas e vivenciadas em
diferentes
grupos
socioculturais.
-Agilidade,
equilíbrio
e
coordenação.
-Características da dança: número
de
participantes,
ritmo,
significado da dança, papéis,
funções e movimentos durante a
prática.
-As manifestações culturais devem ser valorizadas pelo professor e
inseridas no repertório dos alunos, pois são partes da riqueza cultural
dos povos. As cirandas, danças folclóricas e outras devem ser
incorporadas por meio de atividades gestuais e coreográficas.
I
T
T
3.4-Perceber e compreender a
-Noções básicas de estrutura e
-Para contribuir com o desenvolvimento dessa capacidade, é
I
T
T
4-Teatro
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
179
estrutura e o funcionamento
do corpo humano, como forma
de expressão e comunicação.
funcionamento do corpo.
-Exploração do próprio corpo:
postura, lateralidade, locomoção e
respiração.
-Noções de direção e movimento:
horizontal, vertical, diagonal, para
cima, para baixo e para os lados.
-Observação das características
corporais individuais: a forma, o
volume e o peso.
-Conhecimento dos diferentes
tecidos que constituem o corpo
humano (pele, músculo e ossos).
importante que o professor compreenda que correr, pular e subir são
necessidades naturais da criança e fazem com que ela experimente o
próprio corpo e teste seus limites, compreenda também que ela
possui um vocabulário gestual fluente e espressivo, necessitando ser
desenvolvido como forma de expressão e comunicação.
3.5-Compreender as diferentes
possibilidades de movimento
do corpo na dança.
-Conhecimento e experimentação
das possibilidades do corpo na
dança: impulsionar, flexionar,
contrair, elevar, alongar, relaxar,
etc.,
identificando-as
em
diferentes modalidades da dança.
-Reconhecimento e realizações de
movimentos do corpo e de suas
partes, em diferentes posições, de
acordo com as possibilidades
individuais.
-Desenvolver na criança o entendimento de como seu corpo
funciona é criar-lhe possibilidades de usá-lo expressivamente com
maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade.
I
T
T
4.1-Experimentar o teatro com
o corpo, identificando as
habilidades necessárias ao
desenvolvimento
das
expressões facial, gestual e
sua
conjugação
com
vocalizações e sons.
-Participação em jogos teatrais
(estimulam a relação com o outro,
a criatividade, a expressividade do
corpo, a desenvoltura e a
concentração).
-Jogos teatrais:
• Mímica
• Dito popular
• Profissões
-Desenvolver a capacidade expressiva corporal, facial e gestual, no
plano individual e coletivo, exercita habilidades necessárias para o
teatro como atenção, observação, concentração, cooperação, diálogo,
respeito mútuo e flexibilidade de aceitação das diferenças.
I
T
T
-Os alunos têm de construir ligações entre a manifestação artística e
o repertório pessoal. O papel do educador é fornecer elementos que
provoquem questionamentos, inspirem reflexões e ampliem a visão
da turma sobre o teatro em geral.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.2-Compreender e apreciar as
diversas possibilidades teatrais
produzidas pelas diferentes
culturas.
• Troca de máscaras, outros.
-Inter-relação de personagem:
amor, ódio e outros.
-Assistir
às
manifestações
artísticas teatrais em diversas
modalidades e gêneros.
-Modalidades:
fantoche,
boneco,
pantomima, etc.
máscaras,
sombra,
-Gêneros: comédia, drama, trama,
tragédia e musical.
4.3-Elaborar
formas
de
registro pessoais para a
sistematização
das
experiências observadas e
vivenciadas.
-Descrições, pequenos relatórios,
fotografias, gravações, portfólios,
desenhos e outros.
-Mediar a vivência de experiências estéticas ricas e contextualizadas,
tanto no ambiente escolar quanto em visitações e espaços de
divulgação cultural, podendo se realizar por meio de pesquisas,
observações e identificação da atuação cênica dos artistas.
-Apreciar, uma das competências básicas a ser desenvolvida na
disciplina de Arte, não pode significar simplesmente levar a turma
ao teatro (tal como olhar para um quadro, no caso das artes visuais, e
escutar uma composição, no caso da música). Até os sinônimos
atribuídos ao termo apreciação - julgamento, avaliação, juízo apontam
que
se
trata
de
algo
mais
reflexivo.
-O foco do trabalho deve ser, fazer as crianças desenvolverem um
olhar e uma escuta atentos quando assistem a espetáculos. "Elas
precisam perceber significados da obra em questão: o que há por trás
dos gestos dos intérpretes, e dos outros elementos.
-Produzir registros torna-se imprescindível para a sistematização das
experiências vivenciadas. O professor orientará os alunos a fazê-los
de forma criativa, observando se eles articulam uma resposta pessoal
coerente com os conhecimentos trabalhados.
I
T
T
I
T
T
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
180
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES – VERSÃO PRELIMINAR - 4º e 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXO
CAPACIDADES
1-Artes Visuais
1.1Reconhecer
nos
seres, objetos e paisagens
naturais
e
artificiais,
características expressivas das
Artes.
CONTEÚDOS/ CONCEITOS
-Desenho,
pintura,
colagem,
escultura, gravura, modelagem,
fotografia, vídeo, histórias em
quadrinhos,
produções
informatizadas
(software),
bordado, máscara, outros.
-Variações das características
expressivas das artes visuais:
cores (tons e semitons), pequenas
variações de textura, formas,
luminosidade.
-Elementos formais e expressivos
das artes visuais presentes em
objetos da natureza e cultura.
-Suportes:
referências
bibliográficas,
visuais
e
audiovisuais.
- Materiais: papéis, tecidos,
madeiras, barro, pedras, vidros,
metais, plásticos, pincéis, lápis,
giz de cera, tintas, argila e outros.
-Conhecer os principais artistas
brasileiros
e
suas
obras,
analisando
as
características
presentes em seus trabalhos.
181
DETALHAMENTO
-Trabalhar essa capacidade implica em estimular e desenvolver a percepção do
aluno instigando-o a observar os elementos formais e expressivos – cores, formas,
textura, volume, proporção, ponto, linha, luz, movimento – presentes em objetos,
seres e paisagens naturais e artificiais.
-A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da
percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à
experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e
imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e
conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas
diferentes culturas. Portanto, é importante que haja exposições dos trabalhos
produzidos e reproduzidos pelos alunos, para que eles se sintam valorizados nas
suas ações e se envolvam verdadeiramente nas propostas do âmbito escolar.
-A cor também é importante para que possamos expressar nossas idéias e
sentimentos para outras pessoas, utilizando linguagens artísticas (pintura, desenho,
gravura, teatro). É um elemento que tem significados diferentes para diferentes
culturas e sua análise possibilita conhecer mais sobre suas possibilidades.
ABORDAGEM
POR ANO
4°
5°
R/ T
R/ T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
1.2Selecionar e utilizar
diversos suportes materiais e
técnicas artísticas.
1.3- Criar e recriar produções
artísticas plásticas, a
partir
de
estímulos
diversos como a ação, a
emoção e a observação de
modelos
naturais
e
artificiais.
182
-Técnicas artísticas: desenho com
lápis de cera, textura de folhas,
sobre lixa, a carvão e outros;
pintura com rolos, impressão de
folhas, peneira, barbante, papel
dobrado, lavado; modelagens com
papel machê, de serragem;
colagens com fitas, papel de seda,
folhas, sementes, vidros, gravuras,
dobraduras e outras; escultura
com madeira, barro.
Outros
meios:
máquinas
fotográficas, DVD, aparelho de
som, computador.
-Manipulação,
exploração
e
transformação dos objetos em
espaços variados, observando:
forma,
textura,
temperatura,
tamanho, volume e outros.
-Produções visuais (originais e
reproduzidas)
-Criação de formas plásticas e
visuais em espaços variados,
observando
forma,
textura,
temperatura, tamanho, volume e
outros.
-Criação de formas plásticas e
visuais em espaços diversos
(bidimensional – duas dimensões
– largura e altura e tridimensional
– três dimensões – largura, altura
e volume).
-Formas
representativas
da
tridimensionalidade – cone, cubo,
esfera, pirâmide, cilindro e
paralelepípedo
e
da
-Exercitar essa capacidade significa colocar o aluno em contato com a linguagem
do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da fotografia e permitir-lhe a
utilização de diversos instrumentos, materiais e suportes necessários para o fazer
artístico.
R/T
R/T/C
I/ T
R/ T
-Criar e perceber formas visuais implica trabalhar frequentemente com as relações
entre os elementos que as compõem, tais como ponto, linha, plano, cor, luz,
movimento e ritmo. Portanto, é importante que os alunos tenham conhecimento das
mais diversas técnicas, tendo em vista a criatividade e o desenvolvimento da
sensibilidade artística.
-As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações,
sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas,
pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor, e
luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos,
bordados, entalhes etc.
-O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, continuidade, a
proximidade e a semelhança são atributos da criação artística. A integração entre os
aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a
promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo às
Artes Visuais.
-Ao compreender e apreciar os trabalhos de artes visuais, o aluno percorre trajetos
de aprendizagem que propiciam conhecimentos específicos sobre sua relação com a
própria arte, consigo e com o mundo.
-Para contribuir com o desenvolvimento dessa capacidade é importante que o
professor estimule o aluno a compartilhar emoção e compreensão, apreciando
afetivamente os trabalhos por si e por seus colegas.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
bidimensionalidade – quadrado,
círculo e triângulo.
2-Dança
1.4Identificar
as
principais características das
produções das artes visuais.
1.5Elaborar e organizar
as etapas e produções dos
processos (percepção, criação/
produção/
comunicação/
representação,
análise
e
registro) vivenciando nas
artes visuais.
2.1-Perceber e compreender a
estrutura e funcionamento do
corpo humano, como forma de
expressão e comunicação.
183
-Elementos básicos da linguagem
visual (relação entre ponto, linha,
plano, cor, forma, volume, luz,
movimento, equilíbrio).
I/ T
R/ T
I/ T
R/ T
I/ T
R/ T/ C
-Técnicas
e
procedimentos
artísticos presentes nas artes
visuais, título.
-Tecidos que constituem o corpo
humano: pele, músculos, ossos.
-Características
corporais
individuais: forma, volume, peso.
-Gestos, movimentos, expressões
faciais e sons que demonstrem
idéias, sentimentos e sensações.
-A dança é identificada por sua linguagem corporal. Considerando a conceituação
dos Parâmetros Curriculares Nacionais, as expectativas de aprendizagem
relacionam-se ao desenvolvimento de habilidades relativas à:
1. Produção: percepção, experimentação, criação, produção.
2. Fruição (apreciação): comunicação, leitura, compreensão, análise e interpretação.
3. Reflexão (contextualização): pesquisa, reflexão, crítica, autocrítica.
-Porém alguns aspectos devem ser observados, tais como:
• Princípios do movimento: respiração, equilíbrio, apoios, dinâmica postural.;
• Elementos do movimento: o quê, como, onde e com que nos movemos;
• Processos da dança: improvisação, composição coreográfica, repertórios;
• Dimensões sócio-histórico-culturais da dança e aspectos estéticos: história,
estudos étnicos, música, crítica e estética;
• Relações entre o ensino de dança nas escolas e a sociedade contemporânea:
conceitos de tempo, espaço, corpo e novas tecnologias, interdisciplinaridade.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
184
2.2-Compreender as diferentes
possibilidades de movimento
do corpo na dança.
-Movimentos do corpo na dança:
impulsão,
flexão,
contração,
elevação,
alongamento,
relaxamento e outros.
-Diferentes ritmos com o corpo
(intenso – moderado – lento),
explorando todos os planos de
ação do movimento (alto, médio,
baixo), elaborando diferentes
interpretações diante de diversos
timbres (intensidade) de sons.
-Movimentos
criados
pelos
elementos básicos da dança:
saltos, quedas, giros, rolamentos e
deslizamentos; e outros.
-Desenvolver na criança o entendimento de como seu corpo funciona é criar-lhe
possibilidades de usá-lo expressivamente com maior autonomia, responsabilidade e
sensibilidade.
I/ T
R/ T/ C
2.3-Criar diferentes gestos a
partir das danças vivenciadas,
compreendendo
a
possibilidade
de
transformações de expressão
corporal.
-Coreografia (solo – individual ou
pequenos grupos) que expressem
sentimentos e sensações (medo,
coragem, amor, raiva, etc),
identificando-os
em
ações
pessoais ou em ações de outras
pessoas e o contexto escolhido.
-Movimento em duplas ou grupos
opondo qualidade de movimentos:
leve e pesado, rápido e lento,
direto e sinuoso, alto e baixo.
-A linguagem da dança permite ao aluno experimentar a plasticidade de seu corpo,
inventar sequências de movimento, explorar sua imaginação e o espaço físico, o
que contribui para o seu crescimento individual. Representar experiências como:
derreter-se como um sorvete, flutuar como um floco de algodão, balançar como
folhas, correr como um rio, voar como uma gaivota, cair como um raio etc., são
exercícios de imaginação e criatividade que reiteram a importância do movimento
para expressar e comunicar idéias e emoções.
I/ T
R/ T/ C
2.4-Identificar as principais
características das danças
apreciadas e vivenciadas em
diferentes
grupos
socioculturais.
-Comunicação por meio de
gestos, dos movimentos, das
danças folclóricas e populares:
locais, regionais, nacionais.
-Características da dança: ritmo,
significado da dança, papéis e
funções durante a prática,
movimentos, outros.
--As manifestações culturais devem ser valorizadas pelo professor e inseridas no
repertório dos alunos, pois são partes da riqueza cultural dos povos. As cirandas,
danças folclóricas e outras devem ser incorporadas por meio de atividades gestuais
e coreográficas.
I/ T
R/ T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.5-Elaborar
formas
de
registro pessoais para a
sistematização das danças
vivenciadas em diferentes
grupos socioculturais.
-Diferentes características das
danças pertencentes a outros
grupos
socioculturais:
afrodescendentes,
indígena,
imigrantes (alemão, italiano,
português, japonês e outros).
-Produzir registros torna-se imprescindível para a sistematização das experiências
vivenciadas. O professor orientará os alunos a fazê-los de forma criativa,
observando se articulam uma resposta pessoal coerente com os conhecimentos
trabalhados.
I/ T
R/ T/ C
-Descrições,
fotografias,
gravações, portfólios, desenhos e
outros.
-Percepção, criação/ produção,
comunicação/
apresentação,
análise e registro.
-Sons ambientes, naturais e
outros, de diferentes épocas e
lugares e sua influência na vida
das pessoas.
-Sons musicais a partir de
instrumentos
tradicionais
e
alternativos (construídos com
diferentes materiais)
-Produção
de
diferentes
intensidades e alturas de sons
(tocado/ cantado)
-A música, uma das linguagens da disciplina de Arte, está presente no nosso dia-adia, na televisão, nas ruas, nas igrejas, consultórios, no cinema, no carro e também
nas escolas, e nós nos relacionamos com ela sendo músicos profissionais ou “leigos
apaixonados”. Como professores, usamos a música em vários momentos, como um
recurso para ensinar fórmulas, para decorar sequências numéricas.
-Além disso, seria interessante a valorização da nossa cultura musical, nossas
tradições folclóricas e artísticas.
- A Arte na escola deve ser vista como o direito de os alunos usufruírem o
patrimônio artístico da humanidade, de terem acesso a ele, valorizando as
experiências estéticas como representações culturais de luta e de construção de
identidades em diferentes tempos e lugares e, ao mesmo tempo, reconstruindo-as
frente às suas expectativas pessoais.
I/ T
R/ T/ C
3.2-Reconhecer
gêneros musicais.
-Gêneros
musicais
e
suas
variações rítmicas: rock, funk,
rap, forró, samba, valsa, hip hop,
chorinho,
outros.
Principais
características da música: título,
autor, intérprete.
-Elementos
formais:
som,
silêncio, ruído.
-A música, além do poder de encantar e proporcionar distração, pode ser utilizada
para transmitir conhecimentos de naturezas diversas. As canções de ninar, os
brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as
brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais e outras produções do acervo
cultural infantil devem se constituir em conteúdos de trabalho.
I/ T
R/ T/ C
3-Música
3.1-Perceber
os
sons
ambientes (vozes, corpos, e
materiais
sonoros),
associando-se à fonte.
185
diferentes
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3.3-Perceber
e
distinguir
diferentes ritmos em musicais
infantis, do repertório regional
e nacional.
4-Teatro
3.4-Elaborar
formas
de
registro para documentar as
experiências
sonoras
vivenciadas
(percepção,
criação)
186
4.1-Experimentar o teatro com
o corpo, identificando as
habilidades necessárias ao
desenvolvimento
das
expressões facial, gestual e
sua
conjugação
com
vocalizações e sons.
-Produção de sons em diferentes
fontes sonoras: sopro, cordas,
percussão, outros.
-Músicas pertencentes a diferentes
lugares e grupos socioculturais:
rural
–
sertaneja,
toada,
pantaneira, forró, outras; urbano –
rap, funk, hip hop, samba, outras.
-Jogos
sonoro-musicais:
onomatopéias, parlendas, travalínguas,
paródias,
histórias
cantadas, cantigas de roda,
acalantos, canto coral, jogral,
outros.
-Composição: letra, música
Expressão: entonação, afinação e
ritmo.
-Descrições,
fotografias,
gravações, portfólios, desenhos e
outros.
-Participação em jogos teatrais
(estimulam a relação com o outro,
a criatividade, a expressividade do
corpo, a desenvoltura e a
concentração).
-Jogos teatrais:
• Mímica
• Dito popular
• Profissões
• Troca de máscaras, outros.
-Inter-relação de personagem:
amor, ódio e outros.
-O ritmo é a pulsação da música. Sem ritmo não há música. Ouvir música, aprender
uma canção, realizar atividades rítmicas são meios que estimulam e desenvolvem o
gosto pela atividade musical, além de atenderem a necessidade de expressão que
passa pela esfera afetiva, estética e cognitiva.
-Brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimentos se articulam com
os elementos da linguagem musical.
-Desenvolver a capacidade expressiva corporal, facial e gestual, no plano individual
e coletivo, exercita habilidades necessárias para o teatro como atenção, observação,
concentração, cooperação, diálogo, respeito mútuo e flexibilidade de aceitação das
diferenças.
-Os alunos têm de construir ligações entre a manifestação artística e o repertório
pessoal. O papel do educador é fornecer elementos que provoquem
questionamentos, inspirem reflexões e ampliem a visão da turma sobre o teatro em
geral.
I/ T
R/ T/ C
I/ T
R/ T/ C
R/ T
T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
4.2-Compreender e apreciar as
diversas possibilidades teatrais
produzidas pelas diferentes
culturas.
-Assistir
às
manifestações
artísticas teatrais em diversas
modalidades e gêneros.
-Modalidades:
máscaras,
fantoche,
boneco,
sombra,
pantomima, etc.
-Gêneros: comédia, drama, trama,
tragédia e musical.
4.3-Elaborar
formas
de
registro pessoais para a
sistematização
das
experiências observadas e
vivenciadas.
-Descrições, pequenos relatórios,
fotografias, gravações, portfólios,
desenhos e outros.
-Mediar a vivência de experiências estéticas ricas e contextualizadas, tanto no
ambiente escolar quanto em visitações e espaços de divulgação cultural, podendo se
realizar por meio de pesquisas, observações e identificação da atuação cênica dos
artistas.
T
R/ T
T
-Apreciar, uma das competências básicas a ser desenvolvida na disciplina de Arte,
não pode significar simplesmente levar a turma ao teatro (tal como olhar para um
quadro, no caso das artes visuais, e escutar uma composição, no caso da música).
Até os sinônimos atribuídos ao termo apreciação - julgamento, avaliação, juízo apontam
que
se
trata
de
algo
mais
reflexivo.
-O foco do trabalho deve ser fazer as crianças desenvolverem um olhar e uma
escuta atenta quando assistem a espetáculos. Elas precisam perceber significados da
obra em questão: o que há por trás dos gestos dos intérpretes, e dos outros
elementos.
-Produzir registros torna-se imprescindível para a sistematização das experiências
vivenciadas. O professor orientará os alunos a fazê-los de forma criativa,
observando se eles articulam uma resposta pessoal coerente com os conhecimentos
trabalhados.
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
187
R/ T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
188
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
EDUCAÇÃO FÍSICA
de vivenciar. Porém, se não puderam brincar, conviver com outras
crianças, explorar diversos espaços, provavelmente suas competências
A educação é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria vida.
John Dewey.
A Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental se
constitui numa prática de extrema importância para o desenvolvimento
da criança, e, a escola enquanto meio educacional, deve oferecer a
oportunidade de uma ótima prática motora, pois ela é essencial e
determinante no processo de desenvolvimento integral da criança. É na
escola que a criança terá a oportunidade de desenvolver habilidades
corporais e também de participar de atividades culturais, com
finalidades de lazer, expressão de sentimentos de afetos e emoções.
O ensino-aprendizagem de Educação Física, conforme os
Parâmetros Curriculares Nacionais reconhece que as crianças ao
ingressarem na escola, já possuem uma série de conhecimentos sobre
movimento, corpo e cultura corporal, frutos de experiência pessoal, das
vivências dentro do grupo social em que estão inseridas e das
informações veiculadas pelos meios de comunicação. Assim, as
diferentes competências com as quais as crianças chegam à escola, são
determinadas pelas experiências corporais que tiveram a oportunidade
189
serão restritas. Entretanto, os alunos perceberão que a escola configurase como um espaço diferenciado, onde terão que ressignificar seus
movimentos e atribuir-lhes novos sentidos, além de realizar novas
aprendizagens.
Nesse aspecto, o trabalho da Educação Física nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental é essencial, pois possibilita aos alunos terem,
desde cedo, o contato com jogos e brincadeiras, que favorecem o
despertar de novas experiências psicomotoras e que progressivamente
se ampliam para níveis de competências cada vez mais complexas. A
Educação Psicomotora é uma técnica, que através de exercícios e jogos
adequados a cada faixa etária leva a criança ao desenvolvimento global
de ser. Devendo estimular toda atitude relacionada ao corpo,
respeitando as diferenças pessoais e levando à autonomia do indivíduo,
como forma de percepção, expressão e criação em todo seu potencial.
Dentro da educação psicomotora deve-se buscar o desenvolvimento da
lateralidade, da orientação espacial, além da coordenação motora, do
equilíbrio
e
da
flexibilidade
e
ainda
a
concentração
e
o
desenvolvimento de atitudes, tais como: lealdade, companheirismo e
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
solidariedade. Além disso, um dos objetivos da Educação Física é a
A Educação Física é importante na medida em que trabalha este
promoção da socialização e interação entre os alunos, visando o
ser corpóreo, via movimento intencional, visando à formação do
exercício da cidadania e a saúde. Portanto, é importante que se garanta
homem como cidadão: crítico, participativo, transformador. Eis aí, a
a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e
função social da Educação Física que deve interagir com as demais
ginástica, tendo em vista a saúde e a qualidade de vida.
disciplinas, num caráter interdisciplinar, em que todas as iniciativas
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a maneira de
brincar e jogar dentro do ensino da Educação física na escola sofre uma
devem oportunizar a produção e a socialização do conhecimento, a
partir de interesses transformadores.
profunda modificação no que diz respeito à questão da sociabilidade.
Nesse sentido, a música pode ser uma aliada às aulas de
Ocorre uma ampliação da capacidade de brincar: além dos jogos de
Educação Física favorecendo o processo de interação do aluno com as
caráter simbólico, nos quais as fantasias e os interesses pessoais
aulas, auxiliando na aprendizagem de vários conteúdos, ou ainda com
prevalecem, as crianças começam a praticar jogos coletivos com regras,
atividade de relacionamento e divertimento na escola.
nos quais têm de se ajustar às restrições de movimentos e interesses
A função social da Educação Física está na aprendizagem de
pessoais. Portanto, a possibilidade e a necessidade de jogar junto com
temas relacionados ao movimento/corporeidade, através da Dança,
os outros, em função do movimento dos outros, passa pela
Ginástica, Jogo e Esporte. Conhecimentos produzidos historicamente
compreensão das regras e um comprometimento com elas. Isso leva
pela humanidade e sistematizados nessa proposta. Levando-se em conta
algum tempo para ser construído, pois, o professor deve discutir o
a ludicidade que deve estar presente em todos os temas, por ser uma das
sentido de tais regras, explicitando quais são suas implicações nos jogos
mais importantes características da Educação Física Escolar.
e brincadeiras. Nos casos em que houver desentendimentos, é
Assim, esta proposta de conteúdos prevê para as aulas de
importante lembrar como as regras foram estabelecidas e quais suas
Educação Física nos Anos Iniciais, basicamente, a ludicidade, onde, os
funções, tentando fazer com que as crianças cheguem a um acordo.
jogos pré-desportivos serão introduzidos apenas nos 4º e 5º anos.
190
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Pensando que, através do lúdico, será possível alcançar as capacidades
e habilidades necessárias para futuramente introduzir os esportes
propriamente ditos.
Nesse sentido, à estruturação da Proposta Curricular de
Educação Física consiste em: Jogos e brincadeiras, Danças e
movimentos expressivos, Higiene, corpo e saúde – qualidade de vida/
nutrição para o 1º, 2º e 3º anos e para o 4º e 5º anos: Jogos prédesportivos, Jogos e brincadeiras, Danças e movimentos expressivos.
Por fim, é de suma relevância nas aulas de Educação Física,
diagnosticar e reconhecer a turma para que o professor saiba quando
retomar ou consolidar este ou aquele conteúdo.
191
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA/ JOGOS E RECREAÇÃO – VERSÃO PRELIMINAR –1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1- Jogos e Brincadeiras
EIXO
192
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/ CONCEITOS
DETALHAMENTO
1.1-Vivenciar e diferenciar os
jogos e as brincadeiras de cada
tema.
-Jogos e brincadeiras e sua
importância no desenvolvimento do
aluno.
-Jogos de salão, jogos de raquete,
jogos
populares,
brinquedos
cantados, psicomotricidade.
-Jogos pedagógicos
-Todo jogo por natureza desafia, encanta, traz movimento,
barulho e uma certa alegria para o espaço no qual se encontra. O
jogar pode ser visto como uma das bases sobre a qual se
desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade
de sistematizar e abstrair e a capacidade de interagir
socialmente. Uma questão importante é o aspecto lúdico para a
criança, sendo extremamente relevante para o seu
desenvolvimento cognitivo, afetivo e cultural.
-Os jogos e brincadeiras que estimulam a auto-expressão, a
descoberta e o poder de imaginação exploram a criatividade e
permitem que alunos e professores se expressem de modo
global e potencializem suas habilidades e capacidades. Também
ao desenvolver sua própria criatividade, o educador passa a
compreendê-la e adquire parâmetros para proporcionar
experiências criativas aos seus educandos.
1.2- Construir e reconstruir jogos
e brincadeiras
-Criação e reconstrução de jogos.
1.3- Compreender
que
as
brincadeiras proporcionam alegria
e descontração.
1.4- Utilizar as brincadeiras e os
jogos para o desenvolvimento
individual por equipe.
-Jogos e brincadeiras: alegria e
descontração.
-O aluno deve ser capaz de construir novos jogos e reconstruir a
partir dos jogos já existentes, como: queimada e quatro cantos.
-O lúdico se relaciona com a brincadeira e com o jogo, no qual
existe o desafio, acionando o corpo e a mente. Tem caráter
integrador, propiciando ao aluno o desenvolvimento de
habilidades que envolvem identificação, análise, síntese,
comparação, ajudando-o, portanto, a conhecer suas próprias
possibilidades. Além disso, permite que o aluno desenvolva a
autoconfiança e autonomia
-Levar a criança a perceber a alegria e a descontração que os
jogos e brincadeiras proporcionam.
-Jogos e brincadeiras: fonte de
desenvolvimento.
-A criança deverá ser capaz de verificar o seu crescimento em
relação a si e ao grupo.
ABORDAGEM POR
ANO
1º
2º
3º
I/ T
T
T/ C
I/ T
T/ C
R/T/C
I/ T/ C
T/ C
R/T/C
I/ T/ C
R/ T
T/ C
2.1- Articular o gesto com sons e
ritmos produzidos pelo corpo, por
diferentes objetos e instrumentos
musicais.
-Articulação entre gesto e ritmo:
expressão corporal.
-Segundo Haetinger, a dança criativa é uma dança não
coreográfica, realizada a partir de estímulos sonoros (música
e/ou ruídos). Ao praticá-la, a dança cria movimentos livremente
ou a partir da provocação de um mediador. Deste modo, a dança
criativa parte de uma brincadeira infantil e se manifesta quando
a criança usa seu próprio corpo para brincar e se movimentar ao
ritmo de uma música ou som.
-Nos ambientes escolares, o educador pode trabalhar a dança
criativa provocando reações e interpretações por parte das
crianças. Através de brincadeiras que envolvem situações e sons
específicos, o professor estimula a criança a dançar e usar sua
imaginação.
I/ T
T
T/ C
2.2- Vivenciar movimentos em
diferentes ritmos.
-Ritmos e seus movimentos.
I/ T
T/ C
R/T/C
2.3- Expressar sentimentos e
ideias utilizando as múltiplas
linguagens do corpo.
2.4- Vivenciar a dança em
eventos escolares.
-Sentimentos e ideias e as múltiplas
linguagens do corpo.
-Fazer o educando movimentar o seu corpo, se orientando ao
ritmo da música. O professor pode utilizar-se de atividades
como: dança de ritmos variados.
-A criança deve expressar seus sentimentos e idéias através da
linguagem corporal.
I/ T/ C
R/ T
T/ C
I/ T
T
T/ C
2.5-Reconhecer a qualidade dos
-Ritmo e movimento.
I
T
T/ C
-Festival de dança na escola.
2
- Danças e Movimentos Expressivos
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
193
-A dança é uma das formas de expressão fundamental para o
desenvolvimento psicomotor. Isso porque, quando alguém
dança, está necessariamente controlando e coordenando seus
movimentos corporais associados ao pensamento. O resultado
desta atividade é o exercício físico e mental relacionado ao
prazer e a alegria.
-Na escola, podemos trabalhar com vários tipos de dança e entre
eles, a Dança Criativa. A dança criativa está presente em muitas
circunstâncias da realidade escolar. As próprias crianças, em
suas brincadeiras no pátio da escola, inventam “coreografias” e
dançam as músicas da moda ao seu jeito.
-Conscientização dos alunos acerca dos variados tipos de dança,
fazendo-os refletir sobre a dança vulgar.
-Os alunos devem participar de eventos e festivais em que
organizem apresentações de dança.
-O aluno deve reconhecer os ritmos e expressões, levando em
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3 - Higiene, Corpo e Saúde – Qualidade de Vida/ Nutrição.
movimentos
nas
atividades
rítmicas e expressivas quanto, ao
ritmo, à velocidade, intensidade e
a sua fluidez.
2.6-Compor
pequenas
coreografias a partir de temas
materiais ou música.
3.1-Iden
conta a velocidade, intensidade e fluidez. Isso pode ser
trabalhado através de atividades como: dança dos ritmos, dança
dos níveis, dança dos tempos.
-Composição
coreografias.
de
Cuidados com o corpo:
• Higiene
• Alimentação
• Exercício físico
• Saúde
pequenas
-A criança deve ser capaz de criar e executar pequenas
coreografias, partindo de temas e/ ou músicas como: dança dos
bichos, dança das frutas, desafio musical.
- A cada trimestre o professor irá abordar um tema teórico
relacionado a higiene, saúde, qualidade de vida e nutrição.
-Ao trabalhar cada sistema do corpo humano, o professor deve
ter o cuidado de relacionar a saúde a cuidados com o corpo.
I
T
T/ C
I
T
T
tificar limites e potencialidades do
próprio corpo, respeitando as
individualidades de cada um e
desenvolvendo a auto-estima e
cuidado com si próprio.
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
194
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA/JOGOS E RECREAÇÃO–VERSÃO PRELIMINAR– 4º e 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1– Jogos Pré-Desportivos
EIXO
195
CAPACIDADE
CONTEÚDOS/ CONCEITOS
1.1 –Executar os elementos básicos
de cada modalidade pré-desportiva
ludicamente.
-Elementos
básicos
de
modalidade pré desportiva.
1.2-Conhecer os objetivos e regras
dos jogos pré-desportivos usados.
-Regras e objetivos dos jogos prédesportivos.
1.3–Organizar
autonomamente
alguns jogos pré-desportivos.
-Organização
desportivos.
1.4-Compreender os jogos prédesportivos como opção de lazer.
-Brincadeiras livres.
-Jogos pré-desportivos na construção
do respeito às diferenças.
1.5-Compreender e identificar o
vestuário adequado para a prática
de educação física.
-Vestuário
adequado:
uma
necessidade para prática desportiva.
de
jogos
cada
pré-
DETALHAMENTO
-Propiciar ao aluno oportunidades de jogar e brincar, em situação
direcionada, permite que ele conheça ludicamente os movimentos
básicos de cada modalidade pré-desportiva. É dessa forma que o
professor vai favorecer o desenvolvimento dessa capacidade,
utilizando jogos como: queimada gigante, jogo de estafeta, jogo de
varal são boas estratégias.
-Oportunizar as crianças conhecer os jogos e praticá-los com regras
pré-estabelecidas ou construídas por elas, com a mediação do
professor, colocando-as em situação que lhes permite desenvolver essa
capacidade.
-Os alunos devem ter oportunidade de criar jogos e elaborar regras a
partir de jogos tradicionalmente conhecidos. Brincar com esses jogos e
brincadeiras aparentemente novos dá aos alunos a sensação de autoria
e autonomia.
-Os alunos devem ter momentos em que possam brincar livremente,
utilizando-se de brincadeiras conhecidas como: amarelinha, roda, pular
corda, escravo de Jó, bilboquê, adoleta.
-Respeitar as diferenças é uma capacidade que deve ser desenvolvida
em todos os conteúdos e momentos da vida escolar, inclusive nas aulas
de Educação Física. Para isso, os alunos devem se dividir em grupos
para a prática dos jogos.
-Conscientizar as crianças da importância do uso de vestuário
adequado para a prática de atividades física também é tarefa do
professor. Ele poderá utilizar-se de roda de conversa, pesquisa,
trabalho interdisciplinar com Ciências, a fim de que oriente seus
alunos para que venham preparados para esse momento escolar e,
consequentemente, para outras práticas esportivas.
ABORDAGEM
POR ANO
4º
5º
I/ T
R/ T
I/ T
R/ T
I/ T
R/ T
I/ T
R/ T
I/ T
R/ T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2- Jogos e Brincadeiras
1.6-Reconhecer o potencial dos
jogos
pré-desportivos
no
desenvolvimento de atitudes e
valores.
2.1-Compreender a importância dos
jogos e brincadeiras na vida dos
sujeitos.
2.2-Conhecer e vivenciar as regras
dos jogos e brincadeiras.
2.3-Diferenciar e vivenciar jogos e
brincadeiras de cada tema.
2.4-Conhecer a origem dos jogos e
brincadeiras.
2.5-Compreender
regras,
sua
funcionalidade e implicações em
jogos e brincadeiras.
2.6-Valorizar a ludicidade, a
inclusão e a socialização.
2.7-Identificar valores éticos nos
jogos e brincadeiras.
2.8-Identificar e valorizar os jogos e
as brincadeiras da comunidade
local.
2.9-Ser capaz de participar dos
jogos e brincadeiras e também
modificá-los ou inventar outras
formas diante de uma situação
problema.
2.10-Construir materiais para a
vivência de jogos e brincadeiras.
2.11-Organizar jogos, brincadeiras
e outras atividades lúdicas.
196
-Desenvolvimento de atitudes
valores na prática de jogos.
-O brincar na vida dos adultos.
-Jogos Cooperativos
-Jogos populares
-Jogos esportivos
-Jogos de raquete
-Jogos de salão
-Capoeira
e
-A criança deve usar os jogos pré-desportivos para aprender e
desenvolver atitudes e valores. Tais jogos consistem: futebol maluco,
corre cutia, procure seu par, cada pássaro em seu ninho.
--De acordo com Marcos Miranda Correia o esporte, jogo ou
competição são muito mais do que representações culturais, ou sociais.
Expressam concepções de mundo, de ser humano e de valores que
estiverem em voga em um determinado momento. Hoje, valores como
a cooperação, a solidariedade, a preocupação com a ecologia estão
ganhando destaque nos discursos de diversos setores da sociedade.
Assim, é possível que a educação física descubra outras práticas
corporais além do esporte e que este e os jogos incorporem os novos
valores eminentes. Nesse contexto e nesse momento, os jogos
cooperativos tornam-se a proposta mais adequada para atender ao
chamado da cooperação.
Em relação à capoeira, não a definimos como luta, esporte, dança ou
outro conteúdo. Aceitamos a possibilidade desta como conteúdo
“isolado”, assim como Soares et al (1992), que defendem a divisão dos
conteúdos da Educação Física escolar “numa ordem arbitrária: Jogo;
Esporte; Capoeira; Ginástica e Dança” (p.64). Tais autores entendem
que a capoeira possui características próprias, diferente de outros
conteúdos e de documentos que a “classificam” como uma luta.
-Pode-se privilegiar as questões em torno da linguagem do corpo,
apresentando a história da capoeira e considerações em torno da sua
construção social, e enfatizar, nas vivências, o elemento lúdico a partir
da movimentação do corpo dos diferentes ritmos da capoeira,
reconhecendo a gestualidade construída na história da capoeira, bem
como abrindo espaço para a criação de novas possibilidades de
movimentação, num diálogo com a diversidade de experiências
corporais dos alunos.
I/ T
R/ T
I/ T/ C
R/ T
I/ T/ C
R/ T
I/ T
R/ T/ C
I/ T
R/ T/C
I/ T
R/ T/ C
I/ T/ C
R/ T
I/ T
T/ R/ C
I/ T/ C
R/ T
I/ T
R/ T/ C
I/ T/ C
T/ C
__
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2.12-Participar de competições,
como campeonatos, olimpíadas, etc.
2.13-Conhecer jogos e brincadeiras
de outras culturas.
3.1-Vivenciar o movimento em
diferentes ritmos.
O corpo na dança e nos movimentos
expressivos
Danças E Movimentos Expressivos
3.2-Articular o gesto com sons e
ritmos produzidos pelo corpo, por
diferentes objetos e instrumentos
musicais.
3.3-Expressar sentimentos e idéias
utilizando as múltiplas linguagens
do corpo.
3.4-Conhecer as possibilidades do
corpo na dança, impulsionar,
dobrar, flexionar, contrair, elevar,
alongar, relaxar, dentre outras.
3
3.5-Compor pequenas coreografias
a partir de lemas, materiais ou
músicas.
3.6-Vivenciar a dança em eventos
escolares.
3.7-Reconhecer a pluralidade das
manifestações culturais da dança
em nosso país.
3.8-Vivenciar
197
diferentes
-Criação e improvisação
-A diversidade cultural das danças
brasileiras.
-Nas aulas de Educação Física escolar, a dança pode contribuir para a
construção de uma relação de cooperação e respeito, desempenhando
um importante papel, pois proporciona aos alunos a aquisição de
elementos para que estes possam estabelecer relações corporais críticas
e construtivas com diferentes maneiras de ver e sentir o corpo em
movimento, relacionando-o com sua realidade, assim como
compreendê-lo em diferentes épocas e culturas.
I/ T/ C
I/ T/ C
__
I/ T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
I/ T
T/ C
__
I/ T/ C
I/ T
T/ C
__
I/ T/ C
I/ T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
manifestações culturais da dança.
3.9-Compreender a dança como
meio de desenvolvimento de
valores e atitudes – afetividade,
confiança,
criatividade,
sensibilidade,
respeito
às
diferenças, inclusão.
3.10-Identificar a dança como
possibilidade de superação de
preconceitos.
3.11-Compreender as relações
sociais entre homens e mulheres na
dança.
3.12-Identificar a influência da
mídia nas formas de dança.
-Dança
como
meio
do
desenvolvimento de valores e
atitudes.
__
I/ T/ C
__
I/ T
__
I/ T
I/ T
T/ C
-Dança e relações de gênero.
-Dança e mídia
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
198
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
199
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
EDUCAÇÃO RELIGIOSA
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor
de sua pele, por sua origem ou ainda por sua
religião. Para odiar, as pessoas precisam
aprender e, se podem aprender a odiar, podem
ser ensinadas a amar." (Nelson Mandela).
O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação
básica do cidadão, da qual o Ensino Religioso é parte integral. Ele
é um conteúdo essencial para a formação do cidadão.
em sua vida. O diálogo nas rodas de conversa sobre as
preferências, as necessidades, os desejos, os sentimentos pode
gerar um trabalho de reflexão sobre as diferentes preferências e
características das pessoas. O importante é que a criança perceba
que as pessoas têm diferentes atitudes frente às mesmas questões
e tenha oportunidade para opinar, argumentar, enfim, expressarse.
Dessa forma, procuramos atender a Lei 9.475/97, que dá
O trabalho com a Educação Religiosa nos Anos Iniciais do
novos direcionamentos ao art. 33 da LDBEN n.º 9.394, de 20 de
Ensino Fundamental não tem como objetivo defender ou
dezembro de 1996, não anulando a fé nas tradições religiosas,
professar determinada fé ou religião, e sim, desenvolver atitudes
mas trabalhando o pluralismo e a diversidade cultural presentes
de diálogo, reflexão, compreensão e tolerância, quebrando
em nossa sociedade. Cabe ao sistema de ensino, regulamentar os
paradigmas, preconceitos, resistências que possam estar presentes
procedimentos e os conteúdos para a efetivação da Educação
na sala de aula, oriundas do ambiente social do qual as crianças se
Religiosa nas escolas, esta é a intenção deste documento.
originam. A aplicação de conteúdos desta disciplina na sala de
Na versão preliminar da Proposta Curricular de Educação
aula traz a oportunidade para o educador trabalhar com as
Religiosa, o educador encontrará as capacidades a serem
crianças habilidades importantes que as auxiliem a perceber-se,
trabalhadas agrupadas em três eixos, a saber: Identidade,
conhecer-se e aceitar-se, para que elas possam, assim, perceber,
Educação Religiosa e Meu mundo. Em cada uma delas, estão
conhecer e aceitar os outros, adquirindo atitudes de diálogo,
contempladas habilidades de autoconhecimento, saúde, valores,
compreensão, bondade, compaixão, respeito, entre outros valores
200
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
cidadania, entre outros. Esses conteúdos deverão ser abordados de
ação, do seu trabalho, do seu mover no mundo, transforma e
maneira contextualizada com a realidade dos alunos, de forma
modifica a natureza levando em conta suas necessidades de
criativa e dialógica, construindo um espaço aberto e participativo,
sobrevivência, suas produções culturais, bem como seus
onde todos se sintam a vontade em expressar suas opiniões,
comportamentos e atitudes. Por isso, a cultura é reveladora de
construindo, assim, uma atitude positiva frente ao educador, à
múltiplos sentidos e significados, dizendo muito da identidade de
escola e aos colegas. Sugere-se que o educador lance mão de
um povo.
atividades educacionais que privilegiem a pesquisa, a interação, o
debate, a retórica através de estratégias como seminários, júri
simulado, entrevistas, enquetes, rádio-escola, mídias, campanhas
públicas, etc..
É também o momento de levantar alguns questionamentos
sobre importantes elementos da nossa sociedade, como fé,
religião, ciência e cultura. Não é a intenção da Educação
Religiosa buscar respostas a estas questões, mas promover
perguntas que instigam o pensamento, a reflexão crítica e a
oratória.
A cultura é um importante aspecto da humanidade a ser
analisado para o entendimento das práticas religiosas e da
religiosidade em qualquer sociedade. O homem através de sua
201
A produção cultural humana vincula-se também
à necessidade do sujeito de transcender, quer por
meio das artes, da música, da literatura, do
artesanato, da necessidade de aproximação de
uma dimensão superior, da poesia, enfim, das
muitas obras que realiza, na tentativa de dar
conta de sua condição de ser inacabado.
(SEDUC, 2009).
A aula de Educação Religiosa é também o momento de
construção de atitudes que promovam a paz. Partindo do
pressuposto de que a violência não é algo natural, inerente ao ser
humano, mas uma postura cultural difundida socialmente como
meio de solucionar conflitos. A educação para a paz vem divulgar
métodos mais saudáveis para a resolução de situações adversas.
Ela consiste, portanto, na construção, junto ao educando, de
novas maneiras de interagir com o mundo.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
Na escola, o educador deve apoiar o aluno em sua atuação
como sujeito do seu desenvolvimento. Orientá-lo a optar por
escolhas e atitudes saudáveis à sua integridade física, emocional e
social. Levá-los a reconhecer as relações com as pessoas e com o
ambiente como fundamentos de garantia da qualidade de vida a
ser preservada.
202
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA - VERSÃO PRELIMINAR – 1º AO 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1- Identidade
EIXO
203
CAPACIDADES
CONTEÚDOS/CONCEITOS
1.1- Perceber–se como pessoa
capaz de:
- Sentir;
- Amar;
- Escolher;
- Criar.
- Redescoberta de si e de seus
semelhantes
como
seres
únicos;
- Busca da razão de existir
como alguém que é parte de
um universo mais amplo onde
nasce, cresce e aspira a
plenitude do ser;
- Busca da sua realização
como pessoa atuando como
sujeito
do
seu
desenvolvimento.
- Perceber sua origem.
- Valorizar a sua vida e sua
história.
- Gostar e cuidar do corpo
como
um
instrumento
especial;
- Quem sou eu;
1.2- Conhecer, respeitar e
honrar a sua família.
- Respeitar a família dos
colegas.
- Conhecer os abrigos como
espaço de acolhimento e
- Família;
- Origem da vida;
- Sentimentos e emoções
DETALHAMENTO
No desenvolvimento desta capacidade esperamos que o
aluno perceba-se como um ser único, capaz de
desenvolver-se, amando seu próximo, bem como a si
mesmo.
1º
I
ABORDAGEM POR ANO
2º
3º
4º
5º
T
T/ C
R/ T
R/ T
O professor poderá explorar através de narração,
encenação e ilustração a história de sua vida:
nascimento, história do nome, aniversário, entrada para
a escola, e outros momentos interessantes da vida do
educando.Poderá também trabalhar com os sonhos, os
anseios, seus medos, os projetos de vida de cada
criança.
- Instituições Familiares;
Nesta capacidade espera-se que as crianças observem e
reconheçam o perfil das pessoas da família ou dos
componentes do grupo que a substitui:
- Pode-se descrever por escrito ou oralmente sobre os
diferentes membros da família ou do grupo a que
pertence destacando os aspectos da boa convivência em
I
T
T/C
R/ T
R/ T
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
estabelecimento
relacionamentos sociais.
204
de
1.3- Esforçar-se para manter
como alguém integrado no
grupo
onde
a
sua
individualidade é afirmada e
respeitada, ao passo em que se
coloca uma atitude de abertura
para
acolher
o
outro,
reconhecê-lo como irmão,
amigo, com quem dialoga,
caminha e constrói.
- Percepção da amizade, da
lealdade e da boa convivência
entre as pessoas, como sinal
de presença de Deus.
- Acolher o outro como ser
humano a merecer atenção,
respeito,
compreensão
e
presença solidária;
- Formar do senso de
cooperação, partilha, respeito,
solidariedade,
interesse
compreensão,
gratidão,
justiça, em relação às pessoas
da família ou grupo que a
substitui.
- Valores:
• Amizade
• Respeito
• Generosidade
• Honestidade
• Bondade
• Paciência
• Amor
• Lealdade
• Solidariedade
• Gratidão
• Fé
• Esperança
• Educação
• Tolerância
• Temperança
• Justiça
• Humildade
• Cooperação
• Polidez
• Responsabilidade
1.4
-Conhecer os direitos
e os deveres dos adultos, das
-Direitos e deveres;
família.
- Trabalhar com as crianças a valorização do esforço das
pessoas que trabalham para sustentar a família.
- Trabalhar de forma que a criança se perceba como
pessoa capaz de modificar e transformar problemas
sociais e familiares.
Nesta capacidade espera-se que as crianças descubram a
importância de entender e praticar valores que
promovem a vida, a paz e a felicidade,percebam que a
atitude de cada um contribui para influenciar a atitude
do colega, identifica situações onde a falta de valores
determinam a ação das pessoas causando mal a si
mesma e aos que estão ao seu redor.
Com este trabalho espera-se que as crianças se
conscientizem da importância dos estudos para melhorar
a qualidade de vida.
Nesta capacidade as crianças deverão:
- Entender que temos direitos, mas que também temos
I
T
T/C
R/T
R/T/C
I
T
T
R/T
R/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
crianças e dos idosos;
- Entender que as leis
existem para a garantia do
dever e do direito de cada
um.
- Construir regras e respeitálas
para
um
bom
relacionamento
na
comunidade.
1.5- Perceber que a vida é
feita de escolhas;
- Conhecer o conceito de
livre-arbítrio;
- Reconhecer que o ser
humano é um ser em
construção, cheio de
possibilidades, consciente de
seus limites;
- Saber que não existem as
escolhas certas, mas que, você
deve basear as suas escolhas
nos valores praticados em sua
vida.
1.6- Perceber seu corpo como
principal
instrumento
de
relacionamento consigo
e
com o mundo, cuidando da
sua alimentação, tendo hábitos
saudáveis;
- Perceber atitudes que o
levem a danificar a saúde do
corpo;
- Conhecer e trabalhar os
conceitos de auto estima, e
saúde mental.
205
-Convivência;
-Sociabilidade;
-Cidadania;
-Escolhas
-Livre arbítrio
Saúde.
Hábitos
Auto-estima
Álcool, cigarro e outras drogas
deveres;
- Perceber que o meu direito termina onde começa o
direito do outro;
- Ser capazes de criarem regras de convivência e ao
mesmo tempo respeitar as regras já existentes para o
bem comum;
Nestas capacidades as crianças deverão:
- Entender que a vida sempre encontra-se em situações
de escolhas, das mais simples (como o que vestir, o que
brincar) como as mais complexas (dizer a verdade e
assumir as conseqüências ou mentir, revelar algum
acontecimento ou omitir)
I
T
T
R/T
R/T/C
Nestas capacidades as crianças deverão perceber :
- O corpo humano e sua saúde, como um todo integrado
que possui dimensões psicológicas, afetivas e sociais.
- Quando inserimos em nossa vida hábitos saudáveis
estamos contribuindo positivamente para a saúde de
nosso corpo e mente.É importante que o aluno
compreenda também que a auto- estima elevada, é um
fator de saúde para o corpo e mente, e que a mesma,
parte do auto conhecimento, ou seja quem você é em
relação a si mesma e em relação as pessoas com as quais
você convive.Além de reconhecer que o vício do álcool,
cigarro e outras drogas, afetam sua saúde física e
I
T
T
T
T/ C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
2- Educação Religiosa
- Reconhecer o mal causado
pelo consumo de drogas,
como:
álcool,
cigarro,
maconha, entre outros.
2.1- Reconhecer a Religião
como a maneira própria das
pessoas se relacionarem com o
divino,
individual
e
comunitariamente,
alimentando a sua esperança
exercitando a sua fé, buscando
nela os meios de encontrar a
paz.
- Identificar as diferentes
formas através das quais as
pessoas
humanas
se
relacionam com o sagrado e
utilizam os símbolos que
comunicam
e
os
seus
significados na Religião que
professam.
206
psíquica;
Cultura e religiosidade.
Nesta capacidade as crianças deverão entender que:
- A religião faz parte da cultura de um povo, pois,
conhecendo a religião de uma certa comunidade ou país
pode-se encontrar pista a respeito das pessoas que ali
vivem.
- Reconhecer a sua volta quais manifestações culturais
que são de cunho religioso;
- Entender que a escolha da religião deve ser feita
individualmente, de acordo com a sua convicção;
-
-
-
I
T
2.2 -Saber que existem vários
livros sagrados.
-Perceber que a Bíblia é o
livro que contém os textos
sagrados dos cristãos.
Livros Sagrados;
Nesta capacidade as crianças deverão;
- Conhecer a Bíblia enquanto livro sagrado para o
Cristianismo;
- Entender que a Bíblia é dividida em diversos livros,
capítulos e versículos;
-Os alunos poderão fazer pesquisas sobre outros livros
sagrados pertencentes a outras religiões ,aprendendo a
respeitar aas demais culturas religiosas
I
T
T
I
T
-Discernimento dos elementos
construtivos que promovem a
paz através da justiça na
maneira de pensar, sentir e
Cultura da Paz;
Proporcionar situações em que o aluno seja capaz de :
- Identificar o significado da palavra Paz, na prática;
- Desenvolver habilidades que as auxiliem perceber seus
estados interiores e dos outros, bem como expressá-los
I
T
T
R/T
R/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
3- Meu Mundo
atuar das pessoas que fazem
parte desses grupos, em seus
diferentes
níveis
de
organização formal e não
formal.
207
2.3- Conviver em paz com
todos independente , de cor,
raça ou religião;
• Respeitar as diferenças
individuais e sociais;
Diversidade e Inclusão;
3.1 Compreender a função da
escola
como
instituição
organizada
,a
fim
de
colaborar na formação de
seres humanos comprometidos
com o valores fundamentais
para realização da pessoa
como cidadão político, crítico,
solidário.
- Perceber as relações de ajuda
que acontecem no dia- a – dia
da escola entre educadores e
educandos, administradores e
demais funcionários;
- Reconhecer a importância do
papel de cada um na escola em
suas respectivas funções.
- Reconhecer o papel da
escola como lugar onde o
saber sistematizado oferece
condições para a melhoria da
Escola;
Preconceitos.
Educadores e educandos
Educação e conhecimento
para que adquiram atitudes de diálogo, compreensão,
compaixão e respeito. Além disso, que desenvolvam
atitudes que atuem como antídotos contra as emoções
destrutivas.
- Compreender que a maioria das situações de violência
( na escola, na cidade, jornais ou em filmes) decorrem
de frustrações e das dificuldades que temos de resolver
os conflitos de maneiras saudáveis e pacíficas.
No desenvolvimento desta capacidade, as crianças
deverão:
- Perceber o outro como um ser único, diferente, e que
deve ser respeitado;
- Entender e conhecer os diferentes níveis sociais,
respeitando os indivíduos que a eles pertencem;
Nesta capacidade as crianças deverão:
- Entender que ir a escola é um direito de todos. Nela as
crianças fazem amizade e aprendem a ouvir e a respeitar
as idéias dos outros.
- Perceber que a escola não é apenas um lugar de
estudo, e sim um local de convivência com pessoas
diferentes;
- Além dos professores e dos alunos, o diretor e os
funcionários também vão todos os dias para a escola.
Ela é local de trabalho de todas estas pessoas que
cuidam para que as regras de convivência sejam
respeitadas. Cada um deles tem sua função na escola e o
trabalho de todos é muito importante.
As crianças devem Conscientizarem-se da
importância da organização e conservação dos materiais
pessoais e do patrimônio escolar.
I
T
T
R/T
R/T
I
T
T
R/T
R/T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
qualidade de vida.
3.2
Interessar-se
pela
harmonia da cidade onde mora
, estuda, e convive com os
demais.
- Entender que a cidade onde
mora é construída com a
participação
de
todos,
conservada com dedicação e
boa vontade pelos adultos,
jovens e crianças que nela
residem.
-Reconhecer
os
lugares
públicos mais freqüentados
pela
comunidade
como
lugares que estão a serviço da
população.
-Reconhecer
dos
lugares
sagrados da cidade que
merecem respeito, cuidado,
atenção, porque se relacionam
com as crenças das pessoas.
-Conhecer a cultura do povo
da cidade onde se vive como
parte da identidade que a
constitui.
3.3
Promover
o
sentimento de patriotismo
provocando uma postura
crítico-reflexiva.
-Conhecer e respeitar a cultura
popular e religiosa do Brasil.
208
-Cidade;
-Conservação
-Serviços públicos
-País;
-Patriotismo
No desenvolvimento desta capacidade o aluno deverá:
- Entender que a cidade não se constrói somente com
políticos, mas com a participação de todos que nela
vivem;
- Perceber que todos os lugares públicos estão a serviço
da população e desta forma devem ser conservados por
todos;
- Respeitar os diversos tipos de templos ou igrejas,
mesmo aquelas que não professam a sua crença;
- Perceber-se como pessoa que contribui para escrever a
história da sua cidade, valorizando suas manifestações
culturais .
I
T
T
T
T/C
No desenvolvimento desta capacidade as crianças
devem:
- Reconhecer o Brasil como sua Pátria, que deve ser
amada e respeitada, valorizando as qualidades do país e
do povo brasileiro;
- Perceber e valorizar a diversidade de práticas
-
-
-
I
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
- Despertar a esperança para
tornar o Brasil em um lugar
onde as pessoas vivam em
paz.
3.4 Respeitar à natureza como
fundamento de garantia da
vida a ser preservada;
- Admirar
o belo e
harmonioso que a natureza é
portadora como manifestação
de
uma
presença
transcendental no mundo;
Perceber
o
conflito
provocado pela destruição da
natureza e ter postura crítica
diante de fatos constatados.
- Compreender do valor da
água, do fogo, da terra, do ar
como elementos fundamentais
da vida, se bem utilizados e
preservados.
religiosas no Brasil;
- Sentir-se como sujeito ativo responsável também pela
construção e consolidação da paz no Brasil;
-Natureza;
-Preservação X Destruição;
-Atitude.
Espera-se que nesta capacidade seja trabalhado com a
criança:
- A percepção da natureza como um bem precioso dado
a nós e que merece cuidado, respeito e carinho. Os seres
humanos e os animais dependem da natureza para
sobreviver.
- Que a criança seja capaz de desvendar o olhar para
admirar as coisas belas da natureza: as plantas, as flores,
os animais, rios, etc.
- Conduzir a turma, através de pesquisas, debates, a
perceber os danos causados pelo ser humano: poluição,
queimadas, desmatamento, construção de barragens em
locais indevidos, sujeira, esgoto a céu aberto, uso dos
rios como esgoto, etc.
- Realizar campanhas e caminhadas pelas ruas em
defesa do meio ambiente: fauna, flora, higiene pessoal,
limpeza das ruas e dos lugares públicos.
I
T
T
R/T
*Fonte: Os quadros que organizam as propostas curriculares em cada área do conhecimento foram baseados na versão preliminar da Matriz Curricular do Estado de Minas Gerais, 2010.
209
T/C
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA, R. D.; PASSINI, E. Y. O espaço geográfico – ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 2006.
__________ Ensino de 1º. e 2º. graus: Educação Física para quê?
Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 13, n. 2, p. 282-7, 1992.
ANASTASIA, Carla Maria Junho, PAIVA, Eduardo França. Histórias,
imagens & textos 1ª a 4ª séries. Vol. 1, Belo Horizonte: Dimensão,
2001.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Por Amor e por Força: Rotinas
na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BARROS NETO, T.L. de. Início da Criança no Esporte In:
Exercício, Saúde e Desempenho Físico. São Paulo: Atheneu, 1997.
BASSEDAS, Eulália et al. Aprender e Ensinar na Educação Infantil.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BATISTA, Cleide Vitor Mussini Et AL. Instrumentalização do
trabalho pedagógica na educação infantil: fundamentos e
metodologias. Londrina: Editora Unopar, 2008.
BELO HORIZONTE, RME/ BH, Proposições Curriculares – Ensino
fundamental – 1º ciclo – Rede municipal de Belo Horizonte – Texto
Preliminar , 2009, p. 10-13
210
BELO HORIZONTE. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.
Infância: o primeiro ciclo de idade de formação. Belo Horizonte:
SMED, 1999, p. 16.
BETTI, M. O que a semiótica inspira ao ensino da Educação Física.
Discorpo, n. 3, p. 25-45, 1994b.
_________. Valores e finalidades na Educação Física escolar: uma
concepção sistêmica. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 16,
n. 1, p. 14-21, 1994a.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais 2. Arte: Ensino de primeira à quarta série.
Brasília: MEC/SEF, 1997.
__________, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais 2. Arte: Ensino de quinta à oitava séries.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
__________, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa: Ensino de primeira à
quarta série. Brasília: MEC/SEF, 1997.
__________. Lei 9.475/97– Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
1997.
__________, Língua Portuguesa: orientações para o professor,
Saeb / Prova Brasil, 4ª série/ 5º ano, ensino fundamental. Brasília:
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira, 2009.
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
__________, Matemática: orientações para o professor, SAEB/
Prova Brasil, 4ª série/ 5º ano, ensino fundamental. Brasília: Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.
__________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da
Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais.
Apresentação dos temas transversais e Ética. Volume 8. Brasília:
MEC/SEF, 2001.
__________. Ministério da Educação. PDE: Plano de
Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental:
matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB;
Inep, 2008.
__________, Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada
de Professores dos Anos/ Séries Iniciais do Ensino Fundamental:
matemática. Secretaria de Educação Básica, 2008.
CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender o
mundo. In: ASTROGIOVANNI, A. C. (Org.). Ensino de geografia:
práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.
___________. Geografia Um Certo Espaço, Uma Certa
Aprendizagem. Departamento de Geografia – USP, São Paulo, 1995
(Tese de doutorado).
CAVALCANTE, Zélia (coordenação). Alfabetizando. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997. (Série Escola da Vida; 4).
__________, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da
Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais:
Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.96 p.
CEALE – Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita. Capacidades
da Alfabetização. Caderno 1,elaboração Antônio Augusto Gomes
Batista e outros, Coleção Instrumentos da Alfabetização. Belo
Horizonte, CEALE/FAE/UFMG, 2005.
__________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
ciências naturais - vol.4-Brasília: MEC/SEF, 1997.
CEGALLA, Domingos Pascoal. Dicionário escolar da língua
portuguesa. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
__________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais:
matemática – vol.3 – Brasília: MEC/SEF, 1997.
CORREIA,Marcos Miranda. Trabalhando com jogos cooperativos:
em busca de novos paradigmas na Educação Física. Campinas, SP:
Papirus, 2006. – (Coleção Papirus Educação).
CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o Conhecimento:
fundamentos epistemológicos e políticos. 4 ed.- São Paulo: Cortez:
Instituto Paulo Freire,2001.
211
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
COSTA, Eveline Maria. Jornal Mundo Jovem. edição nº 354, março
de 2005, página 3.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. 18. ed. São Paulo: Paz & Terra, 2001.
DANELLI, Sônia Cunha de Souza Projeto Pitanguá: Geografia. 2.
Ed. São Paulo: Moderna, 2008.
GADOTTI, Moacir- Pensamento Pedagógico Brasileiro.- São Paulo:
Ática, 2001.
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conçeição Andrade. (org).
Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GARAUDY, Roger. Dançar a Vida Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1980.
DEMO, Pedro. Conhecer e Aprender: sabedoria dos limites e
desafios. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
DOMINGUES, Ivan( Org)- Transdisciplinaridade na Educação.Belo Horizonte; editora UFMG; IEAT,2001.
FANTIN, E. e TAUSCHECK, N. Metodologia do ensino da
Geografia. Curitiba: IBPEX, 2005.
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Trad.: Horácio
Gonçales (et al), 24 ed. Atualizada – São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção
Questões da Nossa Época).
GARCIA, Regina Leite (org). Novos Olhares sobre a Alfabetização.
São Paulo. Cortez Editora, 2004, 2ª ed.
HOUSMAN, Leslie Baker; Kamii, Constance. Crianças pequenas
reinventam a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2002.
HUMBERG, Flávia Ricca, Ana Bergamin. História 1º ao 5º Anos do
Ensino Fundamental. (Coleção brasiliana). 1. Ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2008.
JOSEPH, Linda Leslie; Kamii, Constance. Crianças pequenas
continuam reinventando a aritmética – séries iniciais; implicações da
teoria de Piaget. Porto Alegre: Artmed Editora, 2005.
FIGUEIRA, Cristina Reis; CALISSI, Luciana. Mundo para todos:
História 2, componente curricular: história 2º ano. 1 ed. –São Paulo:
Edições SM, 2008.- (Mundo para Todos).
KAMMI, Constance. A criança e o número. 7ed.. Campinas: Papírus,
1984.
FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como
prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro. Ilustrações de
Camila de Godoy... (et al); mapas Atman Criações Ltda..-3. Ed.
212
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
MARTINEZ, Rogério; VIDAL, Wanessa Pires Garcia. A escola é
nossa: Geografia 2º ano, 1ª série: Ensino Fundamental: 3. Ed. – São
Paulo: Scipione, 2008.
MARTINS, Maria Sílvia Cintra. Oralidade, escrita e papéis sociais
na infância. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. (Série gêneros e
formação).
MARTINS, Mirian Celeste. Teoria e prática do ensino de arte: a
língua do mundo: volume único: livro do professor. 1 Ed. – São Paulo:
FTD, 2009.
MOÇO, Anderson. As seis práticas essenciais na alfabetização. Nova
Escola, São Paulo, Ano XXVI, nº239, p.50 a57, janeiro/fevereiro.2011.
MONTES CLAROS, Prefeitura de Montes Claros - Matriz Curricular
– Ciclo da Alfabetização, 2008.
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: Ensinar e Aprender, São
Paulo: Ática, 1998. 128, p.
MORAIS, Maria Cândida- O paradigma educacional emergenteCampinas, SP: Papirus,1997.
MORAN, José Manuel;Masetto,Marcos T; Behrens,Marilda
Aparecida.- Novas Tecnologias e mediação pedagógica. Campinas,
SP: Papirus, 2000.
NASPOLINI, Ana Tereza. Tijolo por tijolo: prática de ensino de
língua portuguesa, volume único: livro do professor. 1 ed. – São
Paulo: FTD, 2009.
OLIVEIRA, Anésio José de; ASSIS, Eliany. Minas Gerais: Contos e
encantos Mineiros, 4º ou 5º ano: livro do aluno – Curitiba: Base
Editora, 2008.
PANDOVAN, Daniela. Projeto Prosa: Matemática, 4º ano/ Daniela
Pandovan, Isabel Cristina Guerra, Ivonildes Milan. - 1. ed. - São Paulo:
Saraiva, 2008.
PÉREZ, Carmen Lúcia Vidal. Leituras do mundo/Leituras do
espaço. Um diálogo entre Paulo Freire e Milton SANTOS. São
Paulo. Cortez Editora, 2004, 2ª ed.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das
aprendizagens_ entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
1999.
POLATO, Amanda;SANTOMAURO, Beatriz; RATIER, Rodrigo. A
Chave do Ensino. Nova Escola, São Paulo, ano XXIII,nº213, p.44 a
62, junho.2008.
PORTO, Amélia et. al.. Um olhar comprometido com o ensino de
ciências , Lízia Ramos, Sheila Goulart. – 1.ed.—Belo Horizonte :
Editora Fapi, 2009.
REAME, Eliane. Linguagens da matemática, 5º ano/ Eliane Reame,
Priscila Montenegro. - 1 ed. - São Paulo: Saraiva, 2008.
213
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
SANTOS, Francely Aparecida dos e VELOSO, Geisa Magela. A
Matemática, o raciocínio lógico-matemático, e o conceito de
número, pensando a formação de professores. Artigo . Montes
Claros, MG: Unimontes.
___________, Matriz Curricular de Educação Física–Ciclo da
Alfabetização 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental. Versão
Preliminar.
___________. Matriz Curricular de Geografia– 1°, 2°,3° anos de
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo: EDUSP,
1978.
Ensino Fundamental – Versão Preliminar.
___________. Matriz Curricular de História - Ciclo da Alfabetização
SANTOS. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (SEDUC).
Plano de Curso Ensino Religioso, Santos: 2009.
1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental – Versão Preliminar.
___________. Matriz Curricular de Matemática - Ciclo da
SEE/ MG. Alfabetizando/ Centro de Alfabetização, Leitura e
Escrita - CEALE. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação
de Minas Gerais, 2003.
Alfabetização 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental – Versão
Preliminar.
Matriz Curricular de Português - Ciclo da
Alfabetização 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental – Versão
Preliminar.
___________.
_________. - Matriz Curricular de Artes – Ciclo da Alfabetização e
Ciclo Complementar – 1º, 2º, 3º, 4º, 5º anos do Ensino Fundamental –
Versão Preliminar.
SEE/ MG. Montes Claros, Matriz Curricular de Geografia– 4°, 5°
anos de Ensino Fundamental – Versão Preliminar.
SEE/ MG. Secretaria de Estado da Educação. Guia curricular de
Matemática: Ciclo Básico de Alfabetização, Ensino Fundamental/
Secretaria de Estado da Educação - Belo Horizonte, 1997.
___________, Matriz Curricular de Ciências–Ciclo da
Alfabetização 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental. Versão
Preliminar
SMOLE, Kátia Stocco et al. Jogos de Matemática de 1º ao 5º. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
___________, Matriz Curricular de Educação Física–Ciclo da
Alfabetização 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Versão
Preliminar.
214
SOARES, Carmen Lúcia; TAFFAREL, Celi Nelza Zülke; VARJAL,
Elizabeth; CASTELLANI FILHO, Lino; ESCOBAR, Micheli Ortega;
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Secretaria Municipal de Educação
Divisão de Ensino Fundamental
Seção Anos Iniciais
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto,
2003.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
VASENTINI, J. Wiliian et. All. Apredendo sempre: história: 2º ano
do Ensino Fundamental (1ª série) – São Paulo: Ática, 2008.
Disponível em
http://www.escrevendo.cenpec.org.br/ecf/index.php?option=com.
Acesso em 08/10/2011
Disponível em http://www.somatematica.com.br/efund.php.Acesso .
Acesso em 09/11/2011.
Disponível em www.se.df.gov.br/sites/400/402/00002727.pdf. Acesso
em 09/11/2011
Disponível em www.portal.santos.sp.gov.br/seduc
Disponível em
www3.mackenzie.br/editora/index.php/remef/article/view/1285/990.
Disponível em
http://www.caxias.rs.gov.br/geemac/_upload/encontro_62.pdf. Acesso
em 08/10/2011.
215
Disponível em www.mackenzie.br/educacao_fisica_esporte.
Acesso em 09/11/2011.
Download

Proposta curricular - Anos Iniciais 1.0