B8 Economia %HermesFileInfo:B-8:20150930: O ESTADO DE S. PAULO QUARTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2015 Bayer vence a primeira edição do prêmio Estadão Empresas Mais Ranking apontou as companhias brasileiras com melhor coeficiente de impacto financeiro, indicador inédito desenvolvido pela FIA A Bayer foi a vencedora da primeira edição do ranking Estadão Empresas Mais, que traz uma lista das companhias brasileiras com os melhores resultados em 22 setores avaliados. O prêmio foi entregue em um café da manhã em São Paulo que contou com a presença de empresários, do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O ranking será anual e foi elaborado com base em uma metodologia inovadora da Fundação Instituto de Administração (FIA), com o acompanhamento técnico da equipe do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A lista dos vencedores foi divulgada ontem e estará na primeira edição do Empresas Mais, anuário que chegará às principais bancas de jornal no dia 10. Um resumo dos resultados será publicado em um encarte especial do Estadão no próximo dia 9. Vencedora na categoria indústria química e petroquímica, a Bayer obteveo primeiro lugar geral. “Esse prêmio coloca a empresa em destaque no Brasil e na matriz”, disse o presidente do grupo Bayer no País, Theo Van Der Loo. Segundo ele, o desempenho da empresa se deve ao bom momento dos setores atendidos pela companhia, comoagronegóciosesaúde,eàutilização de uma estratégia bem definida para administrar, de forma autônoma, cada uma de suasdivisões.“ABayerBrasilestá próxima de se tornar a terceira maior subsidiária da companhia no mundo”, afirmou. Entre os bancos, a primeira posição ficou com o Banco do Brasil, seguido de Caixa e BTG Pactual. Já os vencedores do varejo foram Lojas Renner (1º), Lojas Americanas (2º) e Via Varejo (3º). Entre os primeiros colocados nas suas categorias estão Embraer, Raízen, Cielo, CCR e Whirlpool (veja ao lado). O presidente do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, afirmou que o prêmio valoriza “aqueles administradores que conseguemlevarassuas empresas a resultados que se destacam no mercado, mesmo em um período de adversidade”. Ele também disse que o Empresas Mais reforça a vocação do Estadão de oferecer informação de qualidade ao mercado. WERTHER SANTANA/ESTADÃO PREMIAÇÃO INOVADORA ● Veja MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A classificação considera critérios como total de ativos, VENCEDORA NO RANKING receita, expansão do GERAL faturamento e retorno sobre o ativo METALURGIA E SIDERURGIA QUÍMICA E PETROQUÍMICA 1º Bayer 2º Petrobrás 3º Basf BANCOS 1º Banco do Brasil 2º Caixa 3º BTG Pactual TRANSPORTE 1º CCR 2º Transpetro 3º Tag ALIMENTOS E BEBIDAS 1º Ambev 2º JBS 3º BRF ATACADO E DISTRIBUIÇÃO 1º Raízen Combustíveis 2º Ipiranga 3º Calamo Distribuidora AGRICULTURA E PECUÁRIA 1º Abengoa Bioenergia 2º SLC Agrícola 3º Vallourec Florestal CONSTRUÇÃO E SER. ESPECIALIZADOS 1º Queiroz Galvão 2º Atlas Schindler 3º Camargo Corrêa EDUCAÇÃO 1º Kroton Educacional 2º Fundação Getúlio Vargas 3º Fundação Edson Queiroz FARMACÊUTICA 1º Aché Laboratórios 2º Eurofarma 3º EMS ELETRODOMÉSTICOS E ELETRÔNICOS Primeiro lugar. Theo Van Der Loo (D), presidente do grupo Bayer no Brasil, recebeu o prêmio das mãos de Francisco Mesquita Neto, presidente do Grupo Estado “Vivemos hoje uma crise de grande magnitude. Para o Grupo Estado, é um momento em que prestar serviço de informação,análiseeopiniãodealtacredibilidade e qualidade é ainda mais fundamental”, afirmou. O anúncio dos ganhadores foi feito em cerimônia na Casa Petra, no bairro de Moema, em São Paulo. Participaram do eventocercade400pessoas,entre elas, executivos das empresas premiadas e autoridades. Além da lista de vencedores, o Empresas Mais terá informações de mercado sobre os 22 se- Para empresários, juros, dólar e crise política turvam cenário A combinação juro alto e dólar caro, somada a tensões políticas que dificultam a retomada da economia, tem impactado o dia a dia das empresas e desafiado gestores a pensar estratégias para atravessar a crise. O presidente da Cosan, Mar- as companhias contempladas no Empresas Mais Por categoria cos Lutz, afirmou que a empresa vive dois mundos em relação ao câmbio: do lado do atendimento ao agronegócio, há um impacto positivo. Já na distribuição de combustíveis, há peso nos custos.A dívida em moeda americana, porém, está protegida por tores avaliados e as companhias que se destacaram em cada categoria. O anuário também irá trazer a relação das 1.500 maiores empresas do Brasil, elaborada a partir do faturamento anual das companhias. Para identificar os destaques setoriais,aFIA avaliouosbalanços financeiros de cerca de 5 mil empresas entre 2011 e 2014. As vencedoras foram as que tiveram o melhor “coeficiente de impacto financeiro”, indicador criado pela FIA que considera tantoo resultadodacompanhia quanto o porte. “As Empresas Mais não são apenas grandes empresas,masdegrandeimpacto. Elas têm grande porte e tiveram um desempenho excepcional em relação às demais do seu setor”, explicou o diretor geral da FIA, James Wright. O coeficiente de impacto financeiro é uma média de outrosdois indicadores.O primeiro avalia o porte da empresa e foi calculado com base no faturamento e no volume total de ativos. O segundo se refere ao desempenho e considera a expansão da receita da empresa e o retorno sobre o ativo. operações de hedge, disse. Já Paulo Nigro, presidente da farmacêutica Aché, afirmou que a proteção foi insuficiente para conter o impacto. “O dólar impacta diretamente as matérias-primas importadas. Por maior proteção que tenhamos feito, o câmbio foi muito além.” Para o presidente da JBS, WesleyBatista,a economiapassa porum “ajuste temporário” e em algum momento vai se ree- quilibrar. Em relação ao mercado interno, ele afirmou que “há setores mais afetados, mas as vendas de alimentos continuamnos patamaresnormais.” O Banco do Brasil não cogita revisar novamente suas projeções de desempenho para 2015, segundo o presidente Alexandre Abreu. Ele disse, no entanto, que “em um cenário cada vez mais desafiador, é preciso redobrar os cuidados.” 1º Whirlpool 2º Electrolux 3º Lorenzetti 1º CNH 2º Weg Equipamentos 3º Schulz 1º Cbmm 2º ArcelorMittal 3º Gerdau MINERAÇÃO, CIMENTO E PETRÓLEO 1º Votorantim Cimentos 2º Samarco Mineração 3º InterCement PAPEL E CELULOSE 1º Klabin 2º Celulose Nipo Brasileira 3º Santher SAÚDE 1º Rede D'Or São Luiz 2º Esho 3º A. C. Camargo SEGURO, PREV., CAP. E FUNDOS 1º BB Mapfre 2º Caixa Seguradora 3º SulAmérica SERVIÇOS 1º Cielo 2º Serasa 3º Totvs TELECOM 1º Telefônica 2º TIM 3º Oi TÊXTIL E VESTUÁRIO 1º Grendene 2º Hering 3º Calçados Beira Rio UTILIDADES E SERVIÇOS PÚBLICOS 1º Cosan 2º Tractebel Energia 3º AES Tietê VAREJO 1º Lojas Renner 2º Lojas Americanas 3º Via Varejo VEÍCULOS E AUTOPEÇAS 1º Embraer 2º Randon 3º Mahle Metal Leve Destaques regionais VEÍCULOS E AUTOPEÇAS UTILIDADES E SERVIÇOS PÚBLICOS Baterias Moura Eletronorte METALURGIA E SIDERURGIA VAREJO Albras Alumínio Zaffari Hipermercados TÊXTIL MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Vicunha Têxtil Kepler Weber VAREJO ATACADO Pague Menos C. Vale Cooperativa TRANSPORTE SERVIÇOS Correios Ouro Verde ALIMENTOS E BEBIDAS PAPEL E CELULOSE Caramuru Alimentos Mili FONTE: EMPRESAS MAIS Tensão política. O presidente da Bayer no Brasil, Theo Van der Loo, afirmou que o cenário atual, deapreensão, éummomentopara ficar quieto e ver como os rumosdaeconomiairãosecomportar. Loo disse que é a favor da união para se governar e espera melhora do ambiente político. O presidente da Cielo, Rômulo Dias, afirmou que o momento atual requer um “esforço de cidadania”entreoexecutivo,legislati- INFOGRÁFICO/ESTADÃO vo e empresários. “Independentemente de qualquer posicionamento, é preciso pensar no País.” Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do conselho de administraçãodogrupoCosan,afirmou que é a favor de se “manter as regras do jogo”, quando perguntado sobre risco de impeachment de Dilma Rousseff. Marcelo Alecrim, presidente do grupo Ale, disse é preciso respeitar o que foi apurado nas urnas. PRESIDENTES PREMIADOS HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO BB Mapfre. Roberto Barroso (D) recebeu o prêmio do diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour WERTHER SANTANA/ESTADÃO Cielo. Rômulo de Mello Dias foi premiado pela colunista Eliane Cantanhêde; empresa venceu categoria de serviços HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO Aché. Paulo Nigro (D) recebeu o prêmio de melhor farmacêutica do editor de Economia, Ricardo Grinbaum %HermesFileInfo:B-9:20150930: O ESTADO DE S. PAULO QUARTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2015 Economia B9 HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO Tesoura. Para Alckmin, receita contra crise não pode se resumir a ‘cortar, cortar e cortar’ ‘Não adianta criar cizânia em torno do ajuste’, diz Levy Segundo o ministro da Fazenda, é fundamental acertar a situação fiscal para pôr fim às incertezas, o investimento voltar e o juro cair Um dia depois de a Fundação Perseu Abramo, entidade ligada ao PT, lançar um documentocom criticas àpolítica econômica adotada no segundo mandatoda presidente Dilma Rousseff,oministro da Fazenda,Joaquim Levy, afirmou ontem, em discurso na premiação do ranking Estadão Empresas Mais, que “não adianta tentar criar cizânia em torno do ajuste”. “Tem de cortar olhando com realismo, sabendo as mudanças profundas que certas economias vão requerer. Se não, é apenas espuma. Acho que o Brasil não vai aceitar e nem acredita em espuma”, afirmou o ministro. Para o ministro,é preciso, antes de tudo, acertar a situação fiscal do País, para acabar com as incertezas em torno da economia. “Como eu tenho dito, é a estratégia 1, 2 e 3. Primeiro a gente acerta o fiscal, que é a maior fonte de incerteza para todo mundo, porque as pessoas não sabem como vão ser os impostos em um, dois, dez anos.” Segundo ele, o ajuste fis- cal trará de volta a confiança dos empresários e, na esteira da volta da confiança, a retomada dos investimentos. “E, com a voltados investimentos, os juros vão cair lá na frente”, ressaltou. Crises. Levy lembrou da crise brasileira na década de 1980, com choques externos e incertezaspolíticas, queteve umcusto muito alto. “O objetivo atual é evitar o longo processo que teve naquela época. A gente sabe como foi um caminho di- Saída. Ajuste fiscal vai restaurar confiança e incentivar retomada do investimento, diz Levy l Futuro “Tem de cortar olhando com realismo, sabendo as mudanças profundas que certas economias vão requerer. Se não, é apenas espuma.” “É a estratégia 1, 2 e 3. Primeiro a gente acerta o fiscal, que é a maior fonte de incerteza para todo mundo, porque as pessoas não sabem como vão ser os impostos em um, dois, dez anos.” Joaquim Levy MINISTRO DA FAZENDA fícil, o que foi até chegar ao default. Não tem motivo para achar que esse é o caminho agora, depois de tudo que já se fez”, disse. Segundo ele, nas crises anteriores, o Brasil não tinha o arcabouço institucional que existe hoje, mesmo na área fiscal, etambém não havia a maturidade política atual. “O maior risco é a procura de soluções fáceis, mudando uma peça aqui e acolá e achando que vai resolver tudo.” O ministro disse ainda que, quando um país passa por uma rápida desaceleração econômica, para acertar o fiscal “tem de pensar em receitas”. “Outros países também recorreram a isso,pois as reformas ea diminuição de gasto demoram mais para acontecer e precisamos ter uma ponte segura para chegar ao outro lado”. Levy comentou a turbulência nos mercados financeiros nos últimos dias, em função das dúvidas sobre se o governo conseguirá obter as receitas necessárias, para mostrar a importância de ter uma política fiscal clara. De acordo com o ministro, além de medidas de curto prazo, também é preciso pensar em reformas estruturais e o governo não está se furtando a isso. “Temos de estar preparados, e o governo tem procurado se preparar, talvez com erros, acertos, mas é muito claro que estamos nos preparando.” Joaquim Levy disse também que é preciso garantir a previsibilidade da Previdência no longo prazo. Segundo ele, o governo já está fazendo isso, com a criação de um fórum de trabalho para discutir mudanças estruturais. “O governo está criando consenso, porque é um tema pesado, grande”, disse. Parao ministro, é indispensá- ‘Acho difícil o Congresso aprovar a CPMF’, diz Alckmin Para governador tucano, Executivo terá dificuldade em obter apoio para a recriação do imposto neste momento de crise O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que dificilmente o Congresso Nacional irá aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da nova CPMF, considerada essencial pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para cobrir o rombo orçamentário e promover o equilíbrio fiscal. “Acho difícil o Congresso aprovar a CPMF, pois é difícil reunir 3/5 do Congresso neste momento de crise para aprovar uma PEC que aumenta impostos”, disse ogovernadortucano,apósparticipar do evento de premiação do ranking Estadão Empresas Mais, que também contou com a participação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ao declarar que não aposta na aprovação da recriação da CPMF–amedidajáestánoCongresso Nacional –, Alckmin disse que o governo deveria ter optado por um caminho mais simples.Contudo,nãodissequalalternativa seria melhor. A declaração do governador segue na mesma linha do que defende a direção do PT. Na semana passada, o presidente nacional do partido,RuiFalcão,tambémdisse acreditar que uma PEC neste momentonão é ocaminho mais adequado para aprovar a nova HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CPMF. A avaliação corrente é que o governoDilma deveriateroptado em enviar a medida da CPMF ao Congresso Nacional por meio de um projeto de lei complementar, porque uma PECprecisa daaprovaçãode 3/5 dos parlamentares em dois turnos nas duas casas legislativas. NaCâmara, porexemplo,precisa da aprovação de, pelo menos, 308 deputados, e no Senado de, pelo menos, 49 senadores. O governador de São Paulo, assim como alguns de seus correligionários,jáhaviaseposicionado contra a recriação da CPMF. Contudo, caso a medida consiga passar pelo crivo dos parlamentares, com a alíquota de0,38%,o secretáriodeFazenda de São Paulo, Renato Villela, disse que o Estado vai brigar por uma parcela do tributo. ‘Morrer na praia’. Durante o evento, Alckmin, reiterou que o combate à crise não pode ter foco apenas em “cortar, cortar e cortar”. Na sua avaliação, é preciso pensar também no crescimento, caso contrário, morrese na praia. “É preciso ter foco nocrescimentoenodesenvolvimento.” Numbreve discurso,o governador de São Paulo disse que o País precisa de empreendedores. “Boas empresas são um ativo para o País.” Alckmin falou também que a crise vai levar o Estado a registrar uma queda na arrecadação, este mês, de R$ 700 milhões. “E, em outubro, a maioria das HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO l Barreiras “É difícil reunir 3/5 do Congresso neste momento de crise para aprovar uma PEC que aumenta impostos.” “Temos de investigar, investigar, cumprir a Constituição, mas o País precisa funcionar.” Geraldo Alckmin GOVERNADOR DE SÃO PAULO prefeiturasnãoterádinheiropara pagar o salário de seu funcionalismo”, disse. Ele destacou que a prefeitura de uma das maiores cidades do Estado, São Josédos Campos, vai ter de fun- “A crise econômica pode gerar mais oportunidade para os negócios em geral. Sou otimista para os meus negócios, mas um pouco pessimista em relação à economia.” “Sou a favor de se manter as regras do jogo (em relação a um possível risco de impeachment). Não se pode mudar as regras no meio do caminho.” Cosan. Marcos Lutz (à direita) recebeu o troféu do prêmio do editor-chefe da Agência Estado, João Caminoto Banco do Brasil. Alexandre Corrêa Abreu recebeu prêmio na categoria bancos da colunista do Estadão Dora Kramer vel estabeleceruma idade mínima de aposentadoria, para todos os regimes de Previdência. “Nós temos de fazer uma reforma que dure 20, 30 anos e aumente oferta de trabalho, até porquenosso bônus demográfico está acabando. É muito difícil crescer quando a força de trabalho diminui. A reforma da Previdência não tira direito de ninguém, ela aumenta crescimento, cria empregos.” Críticas. Na saída do evento, questionado por jornalistas sobre o documento da Fundação Perseu Abramo, que propõe mudanças “imediatas” na condução da política econômica, como a redução de juros, estabelecimento de bandas na meta fiscal, mudanças no cálculo da inflação e regulação do mercado cambial, o ministro disse apenas que o plano atual do governo é “vitorioso”. “A gente tem de ter apoio da sociedade e do Congresso para fazer isso”, afirmou. “Uma casa dividida, como naquele filme do Abraham Lincoln, não subsiste.Mas umacasa compluralidade pode ser forte.” / ÁLVARO CAMPOS, FRANCISCO CARLOS DE ASSIS, PEDRO VENCESLAU E ELIZABETH LOPES cionar só uma parte do período, em razão do cenário econômico. A cidade é administrada pelo petista Carlinhos Almeida. Ao falar da crise, o governador tucano disse que o Estado vem fazendo a lição de casa. “Já fechamos secretarias, estatais, quatro fundações, reduzimos a frota. Fizemos todo o esforço de natureza fiscal.” Ele sugeriu queogovernofederalsigaomesmocaminho,colocandoemexecução as reformas prioritárias parao País, comoa previdenciária, a política, a trabalhista, a administrativa e a tributária. Apesar das críticas, Alckmin lembrouqueobrasãodabandeira deSão Paulo diz: “Pelo Brasil, faça-seomáximo”.Portanto,segundoele,o Estadoestarápronto a ajudar o desenvolvimento do País. “Temos de investigar, investigar,cumprir aConstituição, mas o País precisa funcionar.” / P.V. e E.L. “Para todos os setores do agronegócio, o ajuste do câmbio está vindo para compensar a queda brutal das commodities.” “O movimento do câmbio é um ajuste mundial (de valorização do dólar frente a outras moedas). Isso só está sendo mais noticiado aqui por causa das questões econômicas do momento.” Rubens Ometto Silveira Mello “No setor de alimentos, as vendas continuam em patamares normais.” PRESIDENTE DO CONSELHO DE Wesley Batista ADMINISTRAÇÃO DO GRUPO COSAN PRESIDENTE DA JBS