Instituto de Identificação do Paraná
Boletim Informativo
outubro/novembro 2010
IIPR alerta sobre emissão de guias falsas
Devido as reclamações de usuários, principalmente dos postos do interior, o
diretor do Instituto de Identificação do Paraná, delegado Cláudio da Cunha
Telles, alertou através da imprensa que quem procurar as unidades do IIPR
deve ficar atento ao pagamento da guia de recolhimento para emissão da
carteira de identidade ou das certidões negativas. O diretor lembra que
pessoas saem das unidades com a guia emitida pelo Instituto, mas ao invés
de fazer o pagamento nas agências do Banco do Brasil ou Banco Popular,
conveniados com o Governo do Estado, passam o dinheiro para terceiros
efetuarem o pagamento pela internet.
Esses terceiros, que se autodenominam despachantes, cobram até R$ 10 a
mais pelo pagamento. “O Instituto de Identificação não cobra a emissão da
guia e, se o usuário fizer o pagamento nos caixas autorizados, não pagará
nenhum valor indevido”, orienta o delegado. A guia para emissão da
identidade deve ser retirada somente nas unidades do Instituto. “Temos
verificado que os despachantes emitem uma guia genérica pela Secretaria
estadual da Fazenda, para pagamento da carteira de identidade, e algumas
são fraudadas ou estão com valores incorretos”, alerta Telles.
Nesse caso, os despachantes entregam para os usuários guias pagos, mas
que foram utilizadas em outros documentos. “Temos encontrado essas
guias falsificadas e o usuário acaba sem o documento que precisa, até
regularizar a situação”, informa. O requerente acaba até pagando duas
vezes. “No momento em que constatamos a fraude, o processo fica
parado”.
A taxa de emissão da primeira via da carteira de identidade é de R$ 12,14.
A taxa para segunda via é de R$ 18,21 e a da segunda via com retificação
de dados custa R$ 21,25. Para atestados de antecedentes criminais a taxa é
de R$ 4,86. “Em qualquer caso, a guia é emitida na hora, durante o
atendimento e sem custo para o usuário”, diz o delegado.
Telles orienta que as pessoas que se sentirem lesadas ou pressionadas pelos
despachantes para fazer o pagamento através deles, que denunciem.
“Temos apurado casos de estelionato, em que os ditos despachantes forçam
os usuários a fazerem o pagamento por contas deles, o que é um crime”,
diz. As fraudes de guia ocorrem principalmente em Londrina e Ponta
Grossa. “Nessas duas cidades temos muitas queixas de usuários”.
Mauro e Mário Ayduki com os chefes das SRI’s.
Reunião com os chefes das Regionais
Para tomarem conhecimento das últimas ações do Instituto de Identificação
e também sanarem qualquer tipo de dúvida em relação ao trabalho, os
chefes das Seções Regionais de Identificação participaram de uma reunião
na capital em outubro. Após Mário Ayduki, da Subdivisão Técnica do
Interior, dar as boas vindas aos colegas, o diretor Cláudio da Cunha Telles
fez uso da palavra para agradecer o empenho de todos os servidores do
IIPR neste processo de transformações. O diretor lembrou que o início do
ano se aproxima e é natural a troca das chefias dos órgãos públicos. Mas o
importante é lembrar que muita coisa de positivo foi feita nestes últimos
anos e os papiloscopistas estão aptos para tomarem seus caminhos com as
novas atribuições.
Durante a reunião, os chefes das SRI’s ainda foram deixados a par dos
projetos que estão sendo implantados, tanto na área Civil como na
Criminal, e discutiram os problemas mais freqüentes, que ocorrem nos
postos.
Encontro anual de servidores
Com a aproximação das festas de fim de ano, as Seções Regionais de
Toledo e Foz do Iguaçu realizaram no fim de outubro o encontro anual de
servidores. Da capital seguiram para a confraternização os papiloscopistas
Napoleão Moreira da Silva, Delmarina Rita de Souza, Aylton Tadeu Buhrer,
Mario Ayduki, Maurício Jorge Schenfeld Lopes, Mauro Fernandes de
Moraes, Anna Cristina Alves Lançoni, Dirce Custódio de Melo Grube,
Carlos Augusto Vieira e José Roberto Laskos. Os organizadores do evento,
Kilza Rafaela Rosa Peres, de Toledo, e André Xavier Ourides, de Foz, em
nome de todos os seus colegas enviaram ao diretor Cláudio da Cunha Telles
uma placa em reconhecimento ao seu trabalho perante o Instituto de
Identificação
Kits para o levantamento de
Impressões chegam ao interior
Chefe do Laboratório Papiloscópico, Rodrigo Bertuol, fazendo a entrega do kit em Londrina.
Os papiloscopistas do Núcleo Técnico Científico do Instituto de
Identificação do Paraná estão distribuindo as malas com os kits para o
levantamento de impressões digitais para as Seções Regionais de
Identificação. Conforme o planejado pelo coordenador do NTC, Rodrigo
Alves Lopes, cada entrega do kit é acompanhada por palestras sobre a
evolução do IIPR no que se refere às identificações criminais e
levantamento de local de crime.
Em Cornélio Procópio, por exemplo, foram as papiloscopistas Elly Astrid
Vedam e Amanda Rodrigues de Mello que falaram no auditório da UTFPR
para uma platéia composta por delegados, oficiais da Polícia Militar,
patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal e alunos do Curso de Formação
de Soldados do 18º BPM. O kit foi entregue para a papiloscopista Denise
Franco de Campos, do Setor de Papiloscopia da 11ª SDP.
Em Guarapuava, ainda no fim de agosto, o kit foi entregue pelo próprio
chefe do NTC, Rodrigo Alves Lopes. Na ocasião a imprensa local destacou a
sua presença noticiando que a partir de um convênio assinado entre o
Instituto de Identificação do Paraná, Instituto Nacional de Identificação e a
Polícia Federal, Guarapuava se tornou a primeira cidade do estado a ser
beneficiada por esta nova atribuição do IIPR. Em suas entrevistas, Rodrigo
explicou que quando as impressões são inseridas e permitem uma
varredura no banco de dados nacional, que já conta com quatro milhões
de impressões cadastradas, o trabalho para levantar estas identificações é
bem mais eficiente.
Em Londrina, a responsabilidade da entrega e da palestra ficou com o
coordenador das equipes de locais de crime Jeferson Cooper. A palestra
foi realizada no auditório da Associação Comercial e Industrial de Londrina
e contou com todas as autoridades ligadas a segurança pública da cidade.
Depois da sua apresentação, o delegado chefe da 10ª Subdivisão Policial
de Londrina, Sérgio Luiz Barroso, disse que o trabalho de identificação de
digitais será uma ferramenta importante para a solução de crimes.
Em Foz do Iguaçu a palestra foi realizada novamente pelo próprio chefe do
NTC, Rodrigo Alves Lopes, na Câmara de Vereadores da cidade. As
autoridades de segurança compareceram em grande número e a imprensa
local registrou a entrega do kit. Para o delegado de Foz do Iguaçu, Geraldo
Evangelista, a coleta de impressões no local de crime é fundamental para
os procedimentos de investigação por parte da Polícia Civil.
As papiloscopistas Elly Astrid Vedam e Amanda Rodrigues de Mello após a entrega do kit e palestra em Cornélio Procópio.
Roberto Massignan Filho ([email protected])
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