Informatização e interação entre Pós Operação e Tempo Real na Duke Energy para
racionalização e otimização no processo de consistência do SAMUG e no cálculo da
TEIFa,TEIP e FID.
André Luiz Pimentel Proença
André Bortoleto Rial
Sérgio Taidi Sakaguchi
Maurílio Eijin Katekawa
José Eduardo Marques
Carlos Hirochi Moribe
2
Duke-Energy Geração Paranapanema
Duke-Energy Geração Paranapanema
Duke-Energy Geração Paranapanema
Duke-Energy Geração Paranapanema
Duke-Energy Geração Paranapanema
ESA - Informática
USINAS HIDROELÉTRICAS DUKE-ENERGY
Houston
Cidade do México
Cidade de Guatemala
San Salvador
Ativos:
• 4,000 MW
Guayaquil
Lima
• Argentina
• Brasil
• Equador
• El Salvador
• Guatemala
• Peru
3
São Paulo
Escritório
Buenos Aires
Usinas
USINAS HIDROELÉTRICAS DUKE-ENERGY
Composição da equipe de
Tempo Real :
Gerente
COG : Operação
Remota
Coordenador
11 Operadores de Sistema
Rosana
Taquaruçu
Capivara Canoas I e II
Salto
Grande
Jurumirim
Chavantes
Operação remota: usinas ROS, TAQ, CNO I e II, SAG, CPV
(1) e JUR
(24 em 29 unidades geradoras são operadas remotamente)
4
SUPORTE TÉCNICO DA OPERAÇÃO
Atividades:
• Pré – Operação
• Pós – Operação
• Analise da Operação
• Suporte e Manutenção:
• Sistema Supervisão e Controle
• Sist. Medição de Faturamento
• Remotas e Telecomando
Equipe Suporte Técnico
Gerente
2 Técnicos
1 Analista de Operação
2 Consultores (Projetos Sistêmicos)
5
TÓPICOS
OBJETIVO
CONCEITOS: SAMUG, TEIP, TEIFa, IF E FID
RACIONALIZAÇÃO / OTIMIZAÇÃO
INTEGRAÇÃO SUPORTE TÉCNICO / TEMPO REAL
o PROCEDIMENTOS
o TREINAMENTOS / CONCIENTIZAÇÃO
o MEDIÇÕES DE PERFORMANCE
o RECICLAGEM
o FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS:
o PROJETO BDMO
o INTERFACES / UTILIZAÇÃO
o PRODUTOS FINAIS
o GANHOS COM O PROCESSO
o CONSIDERAÇÕES FINAIS
o
o
o
o
6
OBJETIVO
Apresentar a experiência adquirida durante os anos com relação:
o Apuração do SAMUG – Sistema de Apuração de Mudanças de
Estados operativos de unidades geradoras, Usinas e interligações
Internacionais;
o Integração entre Suporte Técnico da Operação (Pré e Pós Operação) e Tempo Real;
o Implantação e desenvolvimento de Ferramentas Computacionais de
Auxilio a Operação;
7
CONCEITOS – SAMUG, TEIP, TEIFa, ID e FID
o SAMUG – Sistema de Apuração de Mudanças de Estados operativos
de unidades geradoras, Usinas e interligações Internacionais;
8
CONCEITOS – SAMUG, TEIP, TEIFa, ID e FID
Dos Lançamentos do SAMUG são apuradas horas de manutenção:
o
o
o
o
o
Existência / Serviços: HP / HS
Programadas: HP / HEDP (Equivalentes)
Forçadas: HF / HEDF (Equivalentes)
Conveniência Operativa: HRD
Causas Externas: HDCE
Das Horas de Manutenção calculam-se as Taxas:
o TEIP = Taxa Equivalente de Indisponibilidade Programada
o TEIFa = Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada Apurada
9
CONCEITOS – SAMUG, TEIP, TEIFa, ID e FID
As Taxas (TEIP e TEIFa) são enviadas ao CCEE – Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica onde são calculados:
o Índice de Disponibilidade:
o Fator de Disponibilidade:
10
CONCEITOS – SAMUG, TEIP, TEIFa, ID e FID
TEIP (Acum / Mensal)
SAMUG
(Validado)
Horas:
HP
HS
HDP
HEDP
HF
HEDF
HRD
HDCE
TEIFa (Acum / Mensal)
ID (Índice de Disponibilidade)
FID (Fator de Disponibilidade)
11
RACIONALIZAÇÃO / OTIMIZAÇÃO
o Fatos que levaram a busca e aperfeiçoamento de metodologia interna:
o Elevado índice de H/hora para lançamento, verificações,
conferências (Rotina 2º e 3º níveis) ;
o Volume considerável de lançamentos (em torno de 400);
o Dificuldade para rastrear lançamentos errados
o Elevado número de correções a serem executadas ;
o Lançamentos errados podem resultar em Taxas erradas e
consequente erro na obtenção do FID;
o Erros nas Taxas prejudicam a programação de novas manutenções.
12
RACIONALIZAÇÃO / OTIMIZAÇÃO
o Solução:
o Foco na assertividade do registro dos lançamentos iniciais (horários,
classificações, etc) para redução dos erros e divergências;
o Concentrar os lançamentos em uma única fonte e mais próxima ao
evento a ser classificado e onde se tenha dados suficientes para
classificar corretamente (Tempo Real) ;
o Utilização de Metodologia para medição da evolução do processo,
proporcionando identificação de Gaps e ações estratégicas para
corrigir desvios.
13
INTEGRAÇÃO ST / TR
o Porque integrar a Atividade aos Operadores de Sistema?
o São os colaboradores mais próximos ao evento de movimentação de
Unidades Geradoras:
• Coordenam Liberações Programadas / Urgência;
• Supervisionam as movimentações das Unidades Geradoras
(desligamentos forçados, restrições, conveniência operativa);
• Possuem todas as informações necessárias para subsidiar uma
classificação correta;
o A classificação e lançamento não aumenta significativamente o
tempo gasto para registros das liberações (já efetuado
rotineiramente: SID / Livro de Ocorrências)
14
INTEGRAÇÃO ST / TR - PROCEDIMENTOS
o Coordenação do COG – Centro de Operação em conjunto com a equipe
do Suporte Técnico :
o Padronização de Lançamentos utilizados no SAMUG
(exemplificados);
o Estudo e elaboração da dinâmica do processo a ser implantado;
o Criação de Procedimento Padronizado reunindo informações e
exemplos necessários para a execução de lançamentos corretos;
o Elaboração de plano de treinamento e metodologia de medição do
processo
15
INTEGRAÇÃO ST / TR – TREINAMENTO E
CONSCIENTIZAÇÃO
o Conscientização:
“Quanto
mais acertos no lançamentos em TR, melhor
será a qualidade das informações a serem
consistidas pelo ST e, conseqüentemente, mais
consistentes serão os boletins estatísticos do ONS
e do Agente”
16
INTEGRAÇÃO ST / TR – TREINAMENTO E
CONSCIENTIZAÇÃO
17
INTEGRAÇÃO ST / TR – TREINAMENTO E
CONSCIENTIZAÇÃO
o Treinamento:
o Repasse da Rotina Operacional : Mostrar o funcionamento do
SAMUG, os tipos de classificação, prazos , etc;
o Índices de Disponibilidade: Conceituar os índices, e como o correto
lançamento do SAMUG pode influenciar na FID, além de impactos
na projeção de cenários Futuros;
o Apresentação do Procedimento Padronizado de Integração ST / TR:
Apresentar a nova tarefa de lançamento e classificação dos dados
do SAMUG.
18
INTEGRAÇÃO ST / TR – MEDIÇÕES DE PERFORMANCE
o Acompanhar a evolução do processo de integração entre ST / TR;
o Medir o desempenho dos Operadores de Sistema e a eficiência do
novo processo de lançamento;
o Identificar lançamentos / Classificações errôneas mais frequentes;
o Confrontar o Resultado Final (FID) obtido internamente com o
divulgado (CCEE)
19
INTEGRAÇÃO ST / TR – MEDIÇÕES DE PERFORMANCE
Percentual de Correções de Lançamentos SAMUG - TR
14,0%
12,5%
12,0%
Percentual de Erros
10,0%
8,7%
8,0%
6,1%
6,0%
4,0%
4,0%
4,0%
3,5%
3,5%
3,5%
2,9%
2,6%
1,7%
2,0%
2,4%
1,8%
1,9%
1,6%
1,0%1,0%
0,9%
0,3%
0,3%
0,0%
0,8%
2006
2007
Meses
20
2008
JUN
MAI
ABR
MAR
FEV
JAN
DEZ
NOV
OUT
SET
AGO
JUL
JUN
MAI
ABR
MAR
FEV
JAN
DEZ
NOV
OUT
SET
AGO
JUL
JUN
MAI
ABR
MAR
FEV
JAN
0,0%
INTEGRAÇÃO ST / TR – MEDIÇÕES DE PERFORMANCE
Comparativo Diferença % - TEIP [2006]
2,0
0,0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
Diferença
Relativa [%]
-2,0
-4,0
-6,0
-8,0
-10,0
Meses
21
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
INTEGRAÇÃO ST / TR – RECICLAGEM
o Manter o entendimento da Rotina e o foco nos impactos que um
lançamento errado pode acarretar.
o Constante aperfeiçoamento dos Procedimentos Padronizados;
o Revisões da Rotina (RO.AO.BR.04):
o Divulgação por e-mail;
o Criação de iniciativa estratégica (alterações significativas)
o Abordagem via e-mail das deficiencias, no caso de aumento do
Índice de Lançamentos Errados
o Treinamento Geral da Rotina: Anualmente, e cada Revisão da Rotina
22
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS
o Vantagem da confecção de ferramenta específica:
o Padronização
o Integração de Informações;
o Registros únicos: eliminação de duplicidade de lançamentos;
o Interface amigável;
o Redução de erros e conseqüente aumento na eficiência do processo.
23
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS - BDMO
O BDMO – Banco de Dados de Manutenção e Operação, foi
desenvolvido com o objetivo:
o Integração de Informações dos processos de liberação /normalização
de equipamentos;
o Registrar os lançamentos do SAMUG;
o Prover Relatórios estatísticos com base nas informações registradas;
o Possibilitar a inserção Cronograma de Manutenção para criação de
cenários de analise de disponibilidade das UGs.
Tempo de Desenvolvimento: aproximadamente 3 meses
24
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS
Topologia do Sistema Implantado
SERVIDOR DA
APLICAÇ
APLICAÇÃO
[WEB]
USUÁ
USUÁRIOS
USINAS
SERVIDOR DO
BANCO DE
DADOS [MS[MS-SQL]
REDE
CORPORATIVA
[INTRANET]
INTERNET
USUÁ
USUÁRIOS
COG – CENTRO
DE OPERAÇ
OPERAÇÃO
25
USUÁ
USUÁRIOS
VPN
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS
BDMO – Banco de Dados de Manutenção Operação
TEMPO REAL
TEMPO REAL
Relató
Relatórios:
RDORDO-Rel Diá
Diário
Operaç
Operação;
Vaz Vertidas
Turbiná
Turbináveis
Livro de Ocorrências
Eletrônico
Registros de
Mudanç
Mudança de
Estado Operativo
Gerenciamento de
Intervenç
Intervenções
Cadastro de
Intervenç
Intervenções em
Equipamentos
Consolidaç
Consolidação de
Horas de Manutenç
Manutenção
Verificaç
Verificação da HM
Executadas
Cadastro de HM
Futuras
Cená
Cenários: Simulaç
Simulação
de Índices Futuros
SUPORTE TÉ
TÉCNICO
26
Base de
Dados
BDMO
Consultas Gerais:
Livro Eletrônico;
Intervenç
Intervenções;
Consulta SQL
(Modo Criaç
Criação)
Planejamento/
Manutenç
Manutenção
Cronogramas
Manutenç
Manutenção
Simulaç
Simulações de
Índices Futuros
Índices:
Operaç
Operação
Manutenç
Manutenção
SUPORTE TÉ
TÉCNICO
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS - INTERFACES
27
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS - INTERFACES
28
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS - PRODUTOS
o Livro de Ocorrências Eletrônico
o Relatório Diário da Operação
o Apuração de Índices de Operação e Manutenção
o Estratificação de Lançamentos do SAMUG para conferência;
o Calculo automático das Horas de Manutenção;
o Simulações de Índices (Possibilidade de Execução de Diversos
Cenários)
29
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS - PRODUTOS
o Simulações de Índices (Cenários)
30
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS - PRODUTOS
o Simulações de Índices (Cenários)
31
FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS - PRODUTOS
o Simulações de Índices (Cenários) – Evolução dos Índices
32
GANHOS COM O NOVO PROCESSO
Resultados Obtidos:
o Despertar o Interesse dos colaboradores (ST / TR) para correta
interpretação da RO e participação de todos nos processos de
confecção e revisão dos procedimentos internos;
o Aprendizado, crescimento e aumento da sinergia entre as equipes
de ST / TR;
o Redução drástica na quantidade de erros registrados em
lançamentos do SAMUG;
o Calculo dos Indicadores: TEIP, TEIFa, ID e FID;
o Base de Dados Histórica consolidada, aumentando a assertividade
de previsões futuras através de simulações ;
o Redução de tempo gasto para a tarefa de conferência / validação de
dados, possibilitando o atendimento da rotina.
33
CONSIDERAÇÕES FINAIS
o Após adaptação inicial, foi possível constatar através dos
indicadores a eficiência e eficácia do novo processo sob o ponto de
vista de: Otimização , racionalização de atividades, assertividade e
ganhos adicionais.
o A agregação da classificação do SAMUG não gerou nenhum
impacto na Operação Tempo Real;
o Equipe de Suporte Técnico executa a tarefa utilizando menos
H/horas.
o Com dados consolidados a Base de Dados Histórica e com a de
inserção de dados futuros é possível realizar simulações de cenários
futuros aumentando a previsibilidade dos Índices (TIEP, TEIFa, FID)
possibilitando a identificação de impactos futuros.
34
Download

Apresentacao 1011 - 16h50 - Andre Luiz Pimentel