Título
Subtítulo
RELATÓRIO E CONTAS
CONSOLIDADO
1.º TRIMESTRE 2013
Não Auditado
R&C’ 13 – 1º Trimestre
Índice
ÍNDICE
I – Relatório Consolidado de Gestão
Mensagem do CEO
3
1. Análise de Vendas
3
2. Análise de Resultados
4
3. Balanço
5
4. Perspectivas 2013
6
II – Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão
1. Crescimento de Vendas
7
2. Parque de Lojas
7
3. Detalhe da Margem EBITDA
7
4. Detalhe de Custos Financeiros
7
5. Ajuste ao Capital Circulante
7
5. Definições
8
7. Informação Relativa a Contas Trimestrais Individuais
8
III – Demonstrações Financeiras
1. Demonstrações Financeiras
10
2. Notas às Demonstrações Financeiras
14
R&C’ 13 – 1.º Trimestre
Relatório Consolidado de Gestão
I. RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO
Mensagem do CEO – Pedro Soares dos Santos
“O desempenho das Companhias do Grupo no primeiro trimestre de 2013 marcou um bom arranque do ano.
A Biedronka cresceu vendas em 20% e reforçou a sua liderança no mercado. O EBITDA da Companhia
aumentou 23%.
Em Portugal, o Pingo Doce cresceu vendas em 5,3% e manteve uma forte dinâmica competitiva, que sustentou
um desempenho sólido nos primeiros três meses do ano.
Na Colômbia, a reacção inicial dos consumidores às primeiras aberturas de lojas é promissora e confirma a
oportunidade que identificámos neste país.
O primeiro trimestre de 2013 completou-se, assim, em linha com as nossas melhores expectativas,
constituindo uma boa base para a concretização do ano de crescimento consolidado com que nos
comprometemos.”
1. Análise de Vendas
Vendas e Serviços
(Milhões de Euros)
1T 13
% total
1.844 66,5%
727 26,2%
173
6,3%
18
0,7%
9
0,3%
2.772 100,0%
Biedronka
Pingo Doce (vendas de loja)
Recheio
Serviços de Mkt., Repr. e Rest.
Outros & Ajustes de Consolidação
Total JM
1T 12 (*)
% total
1.511 63,0%
690 28,8%
177
7,4%
18
0,8%
2
0,1%
2.398 100,0%
D %
Pln
Euro
20,1% 22,1%
5,3%
-2,1%
0,9%
n.a.
15,6%
(*) Reexpresso – ver nota 2 do Capítulo III
As vendas consolidadas atingiram, nos primeiros três meses do ano, 2.771,7 milhões de euros, um crescimento
de 15,6% que resulta i) de um aumento das vendas like-for-like (LFL) em 6,3%, ii) da contribuição das novas
lojas e iii) do ligeiro benefício trazido pela apreciação do zloty em relação ao 1.º trimestre de 2012. Excluindo o
efeito cambial as vendas do Grupo cresceram 14,4%.
Vendas (Milhões de Euros)
1T 12
Crescimento LFL
1T 13
+15,6%
2.772
8,8%
(1T
12/1T 11)
6,3%
9.5%
2,9%*
+5,3%
690 727
5.3%
-2,1%
177 173
Biedronka
Crescimento LFL
2.398
+22,1%
1.844
1.511
(1T 13/1T 12)
Pingo Doce
(vendas de loja)
Recheio
+37,4%
20
27
Outros &
JM
Ajustes Consol. Consolidado
2.0%
2.6%
-2,8%
Biedronka Pingo Recheio JM Cons.
Doce
* LFL excluindo combustível: 3,7%
3
R&C’ 13 – 1.º Trimestre
Relatório Consolidado de Gestão
Na Polónia, o crescimento das vendas de retalho alimentar foi de 3,7% no primeiro trimestre de 2013.
A Biedronka registou um forte crescimento LFL de 8,8%, incluindo o efeito positivo de calendário estimado em
c.1p.p.. Tanto o cabaz, que cresceu c.6%, como o número de visitas contribuíram para este desempenho.
O novo formato de loja, mais focado em perecíveis e cuja implementação foi finalizada em Setembro de 2012,
continua a suportar o forte desempenho das categorias de frutas, legumes, padaria e charcutaria. As
campanhas na área não alimentar que, em 2012, foram reduzidas durante o período de implementação de novo
layout, também contribuíram de forma expressiva para o crescimento das vendas.
A Biedronka manteve a liderança de preço e avançou com as campanhas in&out já iniciadas no 4.º trimestre de
2012.
As vendas da Biedronka cresceram 20,1% em moeda local (+22,1% em Euro).
O programa de expansão no País é uma das principais prioridades e a Biedronka, apesar de alguns atrasos nas
aberturas devido às más condições climatéricas, inaugurou, no 1.º trimestre de 2013, 22 lojas e o plano de
aberturas para o ano mantém-se em 290 novas lojas.
Em Portugal a envolvente mantém-se difícil e as vendas de retalho alimentar continuaram a cair com uma
contracção de c.1% nos primeiros dois meses do ano.
O Pingo Doce manteve a actividade promocional iniciada em Maio de 2012, a qual tem sido essencial no
reforço da posição competitiva da insígnia. No primeiro trimestre de 2013, o Pingo Doce registou um
crescimento LFL de 3,7% (excl. combustíveis) com as vendas totais a aumentarem 5,8% (excl. combustíveis).
O crescimento de vendas registado é um sinal positivo que a estratégia implementada desde Maio do ano
anterior continua a dar frutos.
No Recheio as vendas registaram uma diminuição de 2,1% como resultado da forte contracção do mercado,
uma tendência que se foi tornando progressivamente visível ao longo de 2012.
Na Colômbia, a Ara inaugurou as suas primeiras 5 lojas bem como um centro de distribuição que suporta as
operações na primeira região. Sendo ainda prematuro tirar conclusões de apenas algumas semanas de
operação, a reacção inicial dos consumidores à proposta de valor é encorajadora.
2. Análise de Resultados
Resultado líquido consolidado
(Milhões de Euros)
Vendas Consolidadas
Margem Total
Custos Operacionais
EBITDA
Depreciação
EBIT
Resultados Financeiros
Ganhos em Empresas Associadas
Itens não Recorrentes
EBT
Impostos
Resultados Líquidos
Interesses que não Controlam
Res. Líquido atribuível a JM
Res. Líquido / acção (€)
1T 13
2.772
595
21,5%
-428
-15,4%
167
6,0%
-60
-2,2%
106
3,8%
-11
-0,4%
2
0,1%
-1
0,0%
97
3,5%
-20
-0,7%
77
2,8%
-2
-0,1%
75
2,7%
0,12
1T 12(*)
2.398
533
22,2%
-387
-16,1%
147
6,1%
-55
-2,3%
91
3,8%
-5
-0,2%
3
0,1%
-1
0,0%
89
3,7%
-19
-0,8%
70
2,9%
-2
-0,1%
68
2,8%
0,11
D
15,6%
11,5%
10,7%
13,6%
9,1%
16,3%
115,9%
-9,2%
0,1%
10,1%
8,7%
10,5%
14,6%
10,4%
10,4%
(*) Reexpresso – ver nota 2 do Capítulo III
Resultado Operacional
O EBITDA consolidado cresceu 13,6% para 166,8 milhões de euros e a respectiva margem atingiu 6,0%, 10p.b.
abaixo do mesmo período do ano anterior devido aos custos relacionadas com o arranque da Ara e Hebe que no
trimestre atingiram 10 milhões de euros e ao investimento em preço em Portugal iniciado em Maio de 2012,
compensados, quase na totalidade, pelo aumento de rentabilidade da Biedronka.
4
R&C’ 13 – 1.º Trimestre
Relatório Consolidado de Gestão
(Milhões de Euros)
200
6,1%
6,0%
(% Vendas)
7%
167
147
100
+13,6%
0
1T 12
1T 13
0%
Na Polónia, a margem EBITDA da Biedronka aumentou como resultado do leverage operacional e do apertado
controlo de custos que levaram o EBITDA gerado pela Companhia a crescer 23,2% em moeda local (+24,8%
em euros), atingindo 132,3 milhões de euros.
Na Distribuição em Portugal, o EBITDA atingiu 46,5 milhões de euros, em linha com o mesmo período do ano
anterior, tendo o investimento em preço no Pingo Doce sido compensado pela redução de custos.
Resultado Financeiro
Os encargos financeiros do Grupo atingiram 10,6 milhões de euros, tendo o aumento em relação ao mesmo
trimestre do ano anterior resultado, essencialmente, de diferenças de câmbio, que foram positivas no 1.º
trimestre de 2012 e negativas no 1.º trimestre de 2013, e também de uma redução nos juros recebidos de
aplicações financeiras, no seguimento do pagamento, em Dezembro de 2012, de um dividendo extraordinário.
Resultado Líquido
O resultado líquido atribuído a Jerónimo Martins cresceu 10,4% para 75,3 milhões de euros (+10,8% excluindo
os itens não recorrentes).
3. Balanço
(Milhões de Euros)
Goodwill Líquido
Activo Fixo Líquido
Capital Circulante Total *
Outros *
Capital Investido
Total de Empréstimos
Leasings
Juros Diferidos
Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários
Dívida Líquida
Interesses que não Controlam
Capital Social
Reservas e Resultados Retidos
Fundos de Accionistas
Gearing
1T 13
646
2,712
-1,598
71
1,831
648
14
13
-404
271
291
629
639
1,560
17.4%
2012
655
2,711
-1,615
72
1,823
660
18
15
-372
321
290
629
582
1,502
21.4%
1T 12
649
2,498
-1,698
97
1,546
676
33
25
-551
182
301
629
433
1,364
13.3%
* Valores reclassificados - ver detalhes no anexo ao relatório de gestão
** Reexpresso – ver nota 2 do Capítulo III
A dívida consolidada reduziu-se de 321 milhões de euros em Dezembro de 2012 para 271 milhões de euros em
Março deste ano e o gearing foi de 17,4% (21,4% em Dezembro 2012).
5
R&C’ 13 – 1.º Trimestre
Relatório Consolidado de Gestão
Programa de Investimento
Neste primeiro trimestre o Grupo investiu 99 milhões de euros, dos quais 81% foram alocados à Biedronka.
Cash Flow
(Milhões de Euros)
EBITDA
(Pagamento)/Recebimento de Juros
Imposto sobre o Resultado
Fundos gerados pelas Operações
Pagamento de Capex
Variação de Capital Circulante
Outros
Cash Flow Libertado
1T 13
167
-5
-17
145
-119
28
0
54
1T 12
147
-3
-9
135
-111
-7
0
17
O cash flow gerado nos primeiros três meses do ano atingiu 54 milhões de euros, acima do gerado no mesmo
período do ano anterior devido ao crescimento do EBITDA e do movimento positivo do capital circulante.
4. Perspectivas 2013
O forte início de 2013 confirmou a competitividade dos nossos modelos de negócio tanto na Polónia como em
Portugal.
Suportados pelo nosso desempenho no 1.º trimestre e apesar das envolventes não darem sinais de melhoria e
do contexto competitivo permanecer difícil, mantemos, para 2013, as perspectivas apresentadas na divulgação
dos resultados do ano anterior e esperamos um crescimento a dois dígitos das vendas do Grupo (a taxas de
câmbio constantes) com o EBITDA a crescer em linha com as vendas.
A Biedronka espera inaugurar, no ano, 290 lojas e dois centros de distribuição. O novo layout, mais focado nos
perecíveis, em conjunto com a força da estratégia comercial deverão suportar o crescimento LFL acima do
mercado.
Em Portugal, o Pingo Doce mantém o seu foco em aumentar a quota de mercado enquanto avança com um
programa de racionalização de custos de forma a, progressivamente, melhorar a rentabilidade ao longo dos
próximos anos. No final do ano estará completo um novo centro de distribuição.
Na Colômbia, mantemos a expectativa de terminar o ano com 30-40 lojas no mercado.
O programa de investimento do Grupo para 2013 estima-se de 650-700 milhões de euros, dos quais 70% a ser
investidos na Biedronka e c.100 milhões de euros na Colômbia.
Lisboa, 23 de Abril de 2013
O Conselho de Administração
6
R&C’ 13 – 1.º Trimestre
Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão
II. ANEXO AO RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO
1. Crescimento de Vendas
Biedronka
Euro
PLN
Pingo Doce
Recheio
Vendas Totais
1T 13
Vendas LFL
1T 13
22,1%
20,1%
5,3%
-2,1%
8,8%*
2,9%**
-2,8%
* Excluindo os dias de encerramento para conversão de layout de lojas
** LFL excluindo combustível
3,7%
2. Parque de Lojas
Número de Lojas
2012
Biedronka
Pingo Doce
Recheio
2.125
372
41
Área de Venda (m2 )
2012
Biedronka
Pingo Doce
Recheio
1.301.006
452.588
129.295
Aberturas Encerramentos
1T 13
1T 13
22
2
1
0
0
0
Aberturas
Encerramentos/
Remodelações
1T 13
15.463
1.183
0
1T 13
-1.310
0
0
Parque de Lojas
1T 13
1T 12
2.145
1.908
373
369
41
41
Parque de Lojas
1T 13
1.317.779
453.771
129.295
1T 12
1.136.315
449.024
128.670
3. Detalhe da Margem EBITDA
(% de vendas)
1T 13
% total
1T 12
% total
Biedronka
7,2%
79,3%
7,0%
72,2%
Distribuição Portugal
5,2%
27,9%
5,4%
32,0%
n.a.
-7,2%
n.a.
-4,2%
6,0%
100,0%
6,1%
100,0%
Outros & Ajustes de Consolidação
JM Consolidado
4. Detalhe de Custos Financeiros
(Milhões de Euros)
Juros Líquidos
Diferenças Cambiais
Outros
Resultados Financeiros
1T 13
-7
-1
-2
-11
1T 12
-5
1
-1
-5
7
R&C’ 13 – 1.º Trimestre
Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão
5. Ajuste ao Capital Circulante
Procedeu-se a um ajuste do Capital Circulante, deixando de considerar, como parte deste, valores relativos a
activos de longo prazo que não estão afectos às unidades operacionais. No Balanço, estes valores encontram-se
reflectidos na linha "Outros", mantendo-se inalterado o valor de Capital Investido. Para o cálculo de indicadores
de rentabilidade, o Capital Operacional Investido (COI) reflecte igualmente este ajuste.
6. Definições
Vendas like-for-like (LFL): vendas das lojas que operaram sob as mesmas condições nos dois períodos.
Excluem-se as lojas que abriram ou encerraram num dos dois períodos. As vendas das lojas que sofreram
remodelações profundas excluem-se durante o período da remodelação (encerramento da loja);
Cash Flow por acção: (Resultado líquido + Depreciações – Impostos diferidos – Itens não recorrentes) /Número
de Acções;
Gearing: Dívida Líquida/Fundos de Accionistas.
7. Informação Relativa a Contas Trimestrais Individuais
Nos termos do n.º 3 do artigo 10.º do Regulamento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)
n.º 5/2008, as contas Trimestrais Individuais de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. não são divulgadas pelo facto de
não conterem informação significativa.
8
R&C’13 – 1.º Trimestre
III. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
JERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 E 2012
Valores expressos em milhares de euros
Notas
2013
2012 (*)
Vendas e prestações de serviços
3
2.771.701
2.397.682
Custo das vendas
4
(2.177.000)
(1.864.250)
594.701
533.432
Margem
Custos de distribuição
5
(439.826)
(399.082)
Custos administrativos
5
(48.557)
(42.936)
Resultados operacionais não usuais
8
(629)
(628)
105.689
90.786
(10.606)
(4.913)
2.416
2.659
97.499
88.532
(20.168)
(18.555)
77.331
69.977
2.077
1.813
75.254
68.164
0,1197
0,1085
Resultados operacionais
Custos financeiros líquidos
6
Ganhos em joint-ventures e associadas
Resultados antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do exercício
7
Resultados líquidos
(antes de interesses que não controlam)
Atribuível a:
Interesses que não controlam
Accionistas de Jerónimo Martins
Resultado básico e diluído por acção - Euros
15
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo
(*) Reexpresso – ver nota 2
10
JERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A.
BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE MARÇO DE 2013, 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 1 DE JANEIRO DE
2012
Valores expressos em milhares de euros
Notas
31 de Março
De 2013
31 de Dezembro
de 2012 (*)
1 de Janeiro
de 2012 (*)
Activo
Activos fixos tangíveis
9
2.573.015
2.571.705
2.276.309
Propriedades de investimento
9
49.320
49.336
52.128
9
Activos intangíveis
785.094
794.407
736.808
Partes de capital em joint-ventures e associadas
11
79.716
77.300
81.577
Activos financeiros disponíveis para venda
12
1.063
1.022
6.134
96.220
96.351
85.393
Devedores e acréscimos e diferimentos
Instrumentos financeiros derivados
Impostos diferidos activos
Total de activos não correntes
Existências
Impostos a recuperar
Devedores e acréscimos e diferimentos
Instrumentos financeiros derivados
-
-
10
53.445
52.133
56.384
3.637.873
3.642.254
3.294.743
501.497
474.056
370.210
24.080
47.652
27.784
206.496
232.677
151.589
220
-
-
407.738
375.072
527.247
Total de activos correntes
1.140.031
1.129.457
1.076.830
Total do activo
4.777.904
4.771.711
4.371.573
629.293
629.293
629.293
22.452
22.452
22.452
(6.060)
(6.060)
(6.060)
34.053
52.125
(1.162)
588.975
513.721
476.338
1.268.713
1.211.531
1.120.861
290.910
290.395
300.824
1.559.623
1.501.926
1.421.685
535.198
570.781
385.452
8.955
10.977
8.785
34.427
33.961
32.932
Caixa e equivalentes de caixa
13
Capital próprio e passivo
Capital
Prémios de emissão
Acções próprias
Reservas de reavaliação e outras reservas
14.1
Resultados retidos
Interesses que não controlam
Total do capital próprio
Empréstimos obtidos
16
Instrumentos financeiros derivados
10
Benefícios concedidos a empregados
Proveitos diferidos – subsídios do Estado
Provisões para riscos e encargos
17
Impostos diferidos passivos
Total de passivos não correntes
Credores e acréscimos e diferimentos
879
885
910
62.909
62.950
47.529
113.304
118.285
104.528
755.672
797.839
580.136
2.210.768
2.232.472
1.932.835
Instrumentos financeiros derivados
10
2.620
4.958
4.038
Empréstimos obtidos
16
127.236
107.406
328.320
121.960
127.085
104.534
25
25
25
Total de passivos correntes
2.462.609
2.471.946
2.369.752
Total do capital próprio e passivo
4.777.904
4.771.711
4.371.573
Impostos a pagar
Proveitos diferidos – subsídios do Estado
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo
(*) Reexpresso – ver nota 2
11
JERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS GANHOS E PERDAS RECONHECIDOS NOS CAPITAIS PRÓPRIOS
Valores expressos em milhares de euros
Março 2013
Março 2012 (*)
77.331
69.977
Reavaliações de activos fixos
-
-
Ajustamentos de parte de capital em joint-ventures e associadas
-
-
-
-
(21.493)
50.641
Resultado líquido
Outros rendimentos integrais:
Itens que não serão reclassificados para resultados
Itens que poderão ser reclassificados para resultados
Diferenças de conversão cambial
Justo valor dos instrumentos de cobertura de fluxos de caixa
Justo valor dos instrumentos de cobertura de operações estrangeiras
Justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Outros rendimentos integrais
Total de rendimentos integrais
433
383
2.498
(4.911)
41
6
(18.521)
46.119
(18.521)
46.119
58.810
116.096
Atribuível a:
Interesses que não controlam
1.628
1.857
Accionistas de Jerónimo Martins
57.182
114.239
Total de rendimentos integrais
58.810
116.096
(*) Reexpresso – ver nota 2
DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO
Valores expressos em milhares de euros
Capital próprio atribuível aos accionistas de Jerónimo Martins, SGPS, S.A.
Notas
Balanço em 31 de Dezembro de 2011
(*)
Variações no capital próprio em 2012
(*)
Prémios de
emissão de
acções
Capital
629.293
Reservas
reavaliação e
outras reservas
Acções
próprias
22.452
(6.060)
Resultados
retidos
(1.162)
Interesses
que não
controlam
Total
476.338
1.120.861
300.824
Total do
capital
próprio
1421.685
Diferença de conversão cambial do 1.º
Trimestre de 2012
14.1
50.641
50.641
Justo valor de instrumentos de cobertura
de fluxos de caixa
14.1
339
339
Justo valor de instrumentos de cobertura
de operações estrangeiras
14.1
(4.911)
(4.911)
(4.911)
Justo valor de activos financeiros disponíveis
para venda
14.1
6
6
6
50.641
44
383
Outros rendimentos integrais
-
-
-
46.075
-
46.075
44
Resultado do 1.º Trimestre de 2012
-
-
-
-
68.164
68.164
1.813
69.977
Total de rendimentos integrais
-
-
-
46.075
68.164
114.239
1.857
116.096
(172.819)
(172.819)
(1.339)
(174.158)
629.293
22.452
(6.060)
44.913
371.683
1.062.281
301.342
1.363.623
629.293
22.452
(6.060)
52.125
513.721
1.211.531
290.395
1.501.926
Dividendos
Balanço em 31 de Março de 2012
(*)
Balanço em 31 de Dezembro de 2012
(*)
46.119
Variações no capital próprio em 2013
Diferença de conversão cambial do 1.º
Trimestre de 2013
14.1
(21.493)
(21.493)
Justo valor de instrumentos de cobertura
de fluxos de caixa
14.1
882
882
Justo valor de instrumentos de cobertura
de operações estrangeiras
14.1
2.498
2.498
2.498
Justo valor de activos financeiros disponíveis
para venda
14.1
41
41
41
Outros rendimentos integrais
-
-
-
(18.072)
-
(18.072)
(21.493)
(449)
(449)
433
(18.521)
Resultado do 1.º Trimestre de 2013
-
-
-
-
75.254
75.254
2.077
77.331
Total de rendimentos integrais
-
-
-
(18.072)
75.254
57.182
1.628
58.810
(1.113)
(1.113)
629.293
22.452
(6.060)
34.053
588.975
1.268.713
290.910
1.559.623
Dividendos
Balanço em 31 de Março de 2013
14.2
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo
(*) Reexpresso – ver nota 2
12
JERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 E 2012
Valores expressos em milhares de euros
Notas
Actividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos aos fornecedores e ao pessoal
2013
2012 (*)
3.127.060
(2.931.725)
2.672.362
(2.532.091)
Caixa gerada pelas operações
Juros pagos
Imposto sobre o rendimento pago
195.335
(5.922)
(16.828)
140.271
(6.718)
(8.822)
Fluxos de caixa de actividades operacionais
172.585
124.731
(117.861)
(107.357)
(17.136)
(9.819)
37.588
7.555
375.072
37.588
(4.922)
527.247
7.555
19.119
407.738
553.921
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa
Movimentos de caixa e equivalentes
Caixa e equivalentes de caixa no início do 1.º Trimestre
Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa
Efeito das variações cambiais
Caixa e equivalentes de caixa no final do 1.º Trimestre
13
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo
(*) Reexpresso – ver nota 2
13
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
Índice das notas às demonstrações financeiras consolidadas
Página
1
Actividade ............................................................................................................................................ 15
2
Políticas contabilísticas ........................................................................................................................... 15
3
Informação por segmentos ..................................................................................................................... 18
4
Custo das vendas .................................................................................................................................. 19
5
Custos de distribuição e administrativos ................................................................................................... 19
6
Custos financeiros líquidos ..................................................................................................................... 19
7
Imposto reconhecido na demonstração dos resultados ............................................................................... 20
8
Resultados operacionais não usuais ......................................................................................................... 20
9
Activos fixos e propriedades de investimento ............................................................................................ 20
10
Instrumentos financeiros derivados ......................................................................................................... 21
11
Partes de capital em joint-ventures e associadas ....................................................................................... 21
12
Activos financeiros disponíveis para venda ............................................................................................... 21
13
Caixa e equivalentes de caixa ................................................................................................................. 21
14
Capital e reservas ................................................................................................................................. 22
15
Resultado básico e diluído por acção ........................................................................................................ 22
16
Empréstimos obtidos ............................................................................................................................. 23
17
Provisões e ajustamentos para o valor de realização .................................................................................. 23
18
Contingências ....................................................................................................................................... 23
19
Partes relacionadas ............................................................................................................................... 24
20
Eventos subsequentes à data do balanço.................................................................................................. 25
14
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
1
Actividade
A Jerónimo Martins, SGPS, S.A. (JMH) é a empresa-mãe do Grupo Jerónimo Martins (Grupo) e está sediada em
Lisboa.
O Grupo dedica-se fundamentalmente à produção, distribuição e venda de géneros alimentícios e outros
produtos de grande consumo. O Grupo opera em Portugal, na Polónia e na Colômbia.
Sede Social: Largo Monterroio Mascarenhas, n.º1 – 9.º andar - 1099-081 Lisboa
Capital Social: 629.293.220 euros
Número Comum de Matrícula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva: 500 100 144
A JMH está cotada na Euronext Lisboa (anterior Bolsa de Valores de Lisboa e Porto) desde 1989.
Estas Demonstrações Financeiras Consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 23 de
Abril de 2013.
2
Políticas contabilísticas
Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em milhares de euros (m EUR).
As demonstrações financeiras consolidadas da JMH foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro
intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS)
emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial
Reporting Interpretations Committee (IFRIC) tal como adoptadas na União Europeia.
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os mesmos princípios e políticas
contabilísticas adoptados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo
essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na
posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual. Desta forma, é omitida uma
parte das notas constantes nas demonstrações financeiras de 2012, quer por não terem sofrido alteração, quer
por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras
intercalares.
Tal como referido no capítulo do Governo da Sociedade do Relatório e Contas de 2012, a Sociedade encontra-se
exposta a diversos riscos inerentes à sua actividade, pelo que a sua monitorização e mitigação é efectuada ao
longo de todo o ano. No decurso dos primeiros três meses de 2013, não se verificaram alterações materiais, para
além das descriminadas nas notas deste anexo, que possam alterar de forma significativa a avaliação dos riscos
a que o Grupo se encontra exposto.
Face a 2012, foram emitidos pela União Europeia os seguintes Regulamentos:
i)
Regulamento n.º 183/2013 que adoptou algumas melhorias à norma IFRS 1 - Adopção pela Primeira vez
das Normas Internacionais de Relato Financeiro. As alterações dizem respeito à forma de classificação de
empréstimos recebidos dos Governos. A sua aplicação é obrigatória para os exercícios que se iniciem em 1
de Janeiro de 2013;
ii)
Regulamento n.º 301/2013 que adoptou alguns melhoramentos às normas IFRS 1, IAS 1, IAS 16, IAS 32 e
IAS 34. A sua aplicação é obrigatória para os exercícios que se iniciem em 1 de Janeiro de 2013;
iii)
Regulamento n.º 313/2013 que adoptou alguns melhoramentos às normas IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12, no
que diz respeito a orientações de transição para as novas normas, simplificando a transição. A sua
aplicação é obrigatória para os exercícios que se iniciem, o mais tardar, em 1 de Janeiro de 2014.
O Grupo adoptou os melhoramentos acima referidos durante o exercício de 2013, não havendo qualquer impacto
significativo nas demonstrações financeiras do Grupo.
Em 2012, a União Europeia adoptou um conjunto de normas e alterações às Normas Internacionais de
Contabilidade emitidas pelo IASB e interpretações emitidas pelo IFRIC.
Na nova norma IFRS 11 „Acordos Conjuntos‟, as empresas controladas conjuntamente são contabilizadas usando
o método de equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28. A anterior política que permitia a escolha do
método de consolidação proporcional para entidades controladas conjuntamente foi eliminada. Como
consequência, o Grupo decidiu aplicar este normativo e consolidar os seus interesses na Unilever Jerónimo
Martins e Gallo Worldwide utilizando o método de equivalência patrimonial a partir de 1 de Janeiro de 2013.
Por forma a tornar a informação financeira consolidada comparável, procedeu-se à reexpressão das
demonstrações financeiras relativas ao exercício anterior, conforme quadro abaixo:
15
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
BALANÇO CONSOLIDADO
1 de Janeiro de
2012
Alteração de método
de consolidação
Publicado
Reexpresso
Activo
Activos fixos tangíveis
2.300.501
(24.192)
52.128
-
52.128
830.620
1.052
149.531
(93.812)
80.525
(1.610)
736.808
81.577
147.921
3.333.832
(39.089)
3.294.743
388.262
229.034
530.155
(18.052)
(49.661)
(2.908)
370.210
179.373
527.247
Total de activos correntes
1.147.451
(70.621)
1.076.830
Total do activo
4.481.283
(109.710)
4.371.573
Atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins
Interesses minoritários
1.120.861
300.824
-
1.120.861
300.824
Total do capital próprio
Propriedades de investimento
Activos fixos intangíveis
Partes de capital em joint-ventures e associadas
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
Existências
Outros activos correntes
Caixa e equivalentes de caixa
2.276.309
Capital próprio e passivo
1.421.685
-
1.421.685
Empréstimos obtidos
385.553
(101)
385.452
Outros passivos não correntes
198.401
(3.717)
194.684
583.954
(3.818)
580.136
354.672
2.120.972
(26.352)
(79.540)
328.320
2.041.432
Total de passivos correntes
2.475.644
(105.892)
2.369.752
Total do capital próprio e passivo
4.481.283
(109.710)
4.371.573
Total de passivos não correntes
Empréstimos obtidos
Outros passivos correntes
Publicado
Activo
Activos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Activos fixos intangíveis
Partes de capital em joint-ventures e associadas
Outros activos não correntes
31 de Dezembro de
2012
Alteração de método
de consolidação
Reexpresso
2.600.230
49.336
888.217
1.049
150.950
(28.525)
(93.810)
76.251
(1.444)
2.571.705
49.336
794.407
77.300
149.506
3.689.782
(47.528)
3.642.254
495.661
331.378
376.152
(21.605)
(51.049)
(1.080)
474.056
280.329
375.072
Total de activos correntes
1.203.191
(73.734)
1.129.457
Total do activo
4.892.973
(121.262)
4.771.711
1.211.531
290.395
-
1.211.531
290.395
Total de activos não correntes
Existências
Outros activos correntes
Caixa e equivalentes de caixa
Capital próprio e passivo
Atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins
Interesses minoritários
Total do capital próprio
1.501.926
-
1.501.926
Empréstimos obtidos
570.825
(44)
570.781
Outros passivos não correntes
230.387
(3.329)
227.058
797.839
Total de passivos não correntes
801.212
(3.373)
Empréstimos obtidos
146.246
(38.840)
107.406
Outros passivos correntes
2.443.589
(79.049)
2.364.540
Total de passivos correntes
2.589.835
(117.889)
2.471.946
Total do capital próprio e passivo
4.892.973
(121.262)
4.771.711
16
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
31 de Março de
2012
Alteração de
método de
consolidação
Publicado
Vendas e prestações de serviços
Reexpresso
2.439.935
(1.888.301)
(42.253)
24.051
2.397.682
(1.864.250)
551.634
(18.202)
533.432
(406.045)
6.963
(399.082)
(49.832)
6.896
(42.936)
Resultados operacionais não usuais
(1.192)
564
(628)
Resultados operacionais
94.565
(3.779)
90.786
Custos financeiros líquidos
(5.223)
310
(4.913)
2
2.657
2.659
Custo das vendas
Margem
Custos de distribuição
Custos administrativos
Ganhos em joint-ventures e associadas
Resultados antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do exercício
Resultados líquidos
(antes de interesses que não controlam)
89.344
(812)
88.532
(19.367)
812
(18.555)
69.977
-
69.977
Atribuível a:
Interesses que não controlam
Accionistas de Jerónimo Martins
1.813
-
1.813
68.164
-
68.164
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
116.427
(109.415)
(1.227)
31 de Março de
2012
Alteração de
método de
consolidação
8.304
2.058
(8.592)
5.785
1.770
Publicado
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa
Reexpresso
124.731
(107.357)
(9.819)
7.555
17
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
2.1. Transacções em moeda estrangeira
As transacções em moeda estrangeira são convertidas para Euros à taxa de câmbio em vigor à data da
transacção.
À data do balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos à taxa de
câmbio em vigor a essa data e as diferenças de câmbio resultantes dessa conversão são reconhecidas como
resultados do exercício, excepto quando se tratam de activos e passivos que sejam classificados como cobertura
de investimentos em entidades estrangeiras, para os quais, as diferenças de câmbio resultantes são diferidas nos
capitais próprios.
As principais cotações utilizadas à data do balanço foram as seguintes:
Taxas de câmbio de referência do Euro
Taxa em
31 de Março de
2013
4,1804
1,2822
(Unidades de moeda estrangeira por 1 Euro)
Zloty da Polónia (PLN)
Dólar dos Estados Unidos da América (USD)
Franco Suíço (CHF)
1,2195
2.335,2000
Peso Colombiano (COP)
3
Taxa média
do
ano
4,1563
2.365,3000
Informação por segmentos
A Gestão efectua o acompanhamento do desempenho dos negócios de acordo com uma perspectiva geográfica e
de natureza do negócio. Pelo facto de um conjunto de competências serem partilhadas pelas unidades de
negócio da área da distribuição em Portugal, o Grupo analisa, numa base trimestral, o seu desempenho sob uma
perspectiva agregada. Para além deste segmento, o Grupo destaca a unidade de negócio da distribuição na
Polónia. Existem ainda outros negócios, que no entanto, devido à sua menor materialidade, não são reportados
isoladamente.
Segmentos de negócio:

Distribuição Portugal: inclui a unidade de negócio JMR (supermercados Pingo Doce) e a unidade de
negócio por grosso do Recheio;

Distribuição Polónia: contém a unidade de negócio da insígnia Biedronka;

Outros, eliminações e ajustamentos: inclui i) as unidades de negócio de menor materialidade (Serviços
de Marketing e Representações, Restauração, Farmácias e Drogarias na Polónia e o negócio do retalho na
Colômbia); ii) as empresas que compõem a Holding do Grupo; e iii) os ajustamentos de consolidação do
Grupo.
A Gestão avalia o desempenho dos segmentos baseada na informação sobre resultados antes de juros e
impostos (EBIT). Esta mensuração exclui os efeitos de resultados operacionais não usuais.
Informação detalhada referente aos segmentos de negócio em Março de 2013 e 2012
Distribuição
Portugal
Distribuição
Polónia
2013
2012
Inter-segmentos
901.177
49
868.368 1.844.415 1.510.755
42
337
180
Clientes externos
901.128
Vendas e prestações de serviços
Cash flow operacional (EBITDA)
Depreciações e amortizações
Resultado operacional (EBIT)
2013
2012
Outros, eliminações e
ajustamentos
2013
26.109
(386)
2012
Total JM
consolidado
2013
2012
18.559 2.771.701 2.397.682
(222)
-
868.326
1.844.078
1.510.575
26.495
18.781
2.771.701
2.397.682
46.503
47.005
132.291
106.007
(11.999)
(6.163)
166.795
146.849
(27.589)
(28.197)
(31.792)
(26.654)
(1.096)
(583)
(60.477)
(55.434)
18.914
18.809
100.500
79.352
(13.096)
(6.747)
106.318
91.414
(8.190)
(2.254)
75.254
68.164
Resultados financeiros
Resultado líquido atribuível a JM
Total de activos (1)
2.268.761 2.248.157 2.353.163 2.363.014
155.980
160.540 4.777.904 4.771.711
Total de passivos (1)
1.611.841 1.577.916 1.531.125 1.589.349
75.315
102.520 3.218.281 3.269.785
Investimento em activos fixos
(1)
4.499
10.516
80.408
79.328
14.476
119
99.383
89.963
Os comparativos do total de activos e passivos reportam-se a 31 de Dezembro de 2012
18
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
Reconciliação entre EBIT e resultado operacional da demonstração por funções
EBIT
Resultados operacionais não usuais
Resultado Operacional
Março 2013
Março 2012
106.318
(629)
105.689
91.414
(628)
90.786
Informação referente aos segmentos geográficos em Março de 2013 e 2012
Vendas e prestação de serviços
Portugal
Polónia
Colômbia
Total
4
2013
2012
914.016
881.446
1.856.448
1.516.236
1.237
-
2.771.701
2.397.682
Custo das vendas
Custo líquido dos produtos vendidos
2.170.471
1.860.069
1.714
(954)
Comissões sobre meios de pagamento electrónicos
3.262
3.968
1.553
1.167
2.177.000
1.864.250
Março 2013
Março 2012
Custos de distribuição e administrativos
Fornecimentos e serviços externos
107.373
93.071
Publicidade
13.222
13.189
Rendas e alugueres
65.133
56.376
Custos com pessoal
206.306
190.664
Amortizações e ganhos/perdas com activos tangíveis e intangíveis
60.433
55.494
Custos de transporte
34.065
31.705
1.851
1.519
488.383
442.018
Março 2013
Março 2012
(7.618)
(7.743)
Outros ganhos e perdas operacionais
6
Março 2012
Descontos pronto pagamento líquidos e juros pagos a fornecedores
Outros custos suplementares
5
Março 2013
Custos financeiros líquidos
Juros suportados
Juros obtidos
479
2.865
Diferenças de câmbio
(1.001)
1.429
Outros custos e proveitos financeiros
(2.466)
(1.462)
Justo valor de investimentos financeiros detidos para negociação:
Instrumentos derivados
-
(2)
(10.606)
(4.913)
Na rubrica de juros suportados estão incluídos os juros relativos aos empréstimos mensurados ao custo
amortizado, bem como os juros de derivados de cobertura de justo valor e de cobertura de fluxos de caixa (nota
10).
Os outros custos e proveitos financeiros incluem, entre outros, custos com a emissão de dívida do Grupo.
19
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
7
Imposto reconhecido na demonstração dos resultados
Março 2013
Março 2012
(26.275)
(16.206)
Imposto corrente
Imposto corrente do exercício
Excesso/(insuficiência) de exercícios anteriores
Imposto diferido
Diferenças temporárias originadas e revertidas no exercício
Alteração da base recuperável de prejuízos e diferenças temporárias
de exercícios anteriores
Outros ganhos / perdas relativos a impostos
Impacto da revisão de estimativas relativas ao contencioso fiscal
Total de imposto sobre o rendimento do exercício
8
(51)
(16.257)
6.057
(2.559)
8
261
6.065
(2.298)
144
144
-
(20.168)
(18.555)
Resultados operacionais não usuais
Março 2013
Março 2012
(379)
(250)
(60)
(439)
(129)
(629)
(628)
Custos com planos de reestruturação organizacional
Imparidade e write-off de activos
Outros
9
(102)
(26.377)
Activos fixos e propriedades de investimento
Activos fixos Propriedades Activos fixos
tangíveis
investimento intangíveis
Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012
Diferenças cambiais
Aumentos
Alienações e abates
Transferências
Amortizações e perdas por imparidade
Alterações ao justo valor
Valor líquido em 31 de Março de 2013
Total
2.571.705
49.336
794.407
3.415.448
(34.042)
-
(11.138)
(45.180)
94.270
-
5.113
99.383
(1.650)
-
(1)
(1.651)
1
-
(47)
(46)
(57.269)
2.573.015
-
(3.240)
(60.509)
(16)
-
(16)
49.320
785.094
3.407.429
Como consequência da conversão cambial dos activos dos negócios da Polónia:
- o Goodwill afecto ao negócio da Polónia (Biedronka), no montante de m PLN 1.282.278, sofreu uma
actualização no valor de m EUR 8.011 negativos;
- o Goodwill afecto ao negócio das farmácias na Polónia (Bliska), no montante de m PLN 38.796, sofreu uma
actualização no valor de m EUR 242 negativos.
Não foram efectuadas no período novas avaliações aos terrenos afectos à actividade operacional, os quais se
encontram registados pelo seu valor de mercado.
20
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
10
Instrumentos financeiros derivados
Março 2013
Activo
Notional
Passivo
Não
Corrente
corrente
Não
corrente
Corrente
Dezembro 2012
Passivo
Activo
Não
Não
Corrente
Corrente
corrente
corrente
Notional
Derivados de negociação
10 milhões
EUR
-
-
-
197
10 milhões
EUR
-
-
-
197
96 milhões
USD
-
-
-
657
96 milhões
USD
-
-
-
2.931
Swap taxa de juro (EUR)
550 milhões
EUR
-
-
525
8.101
315 milhões
EUR
-
-
526
7.849
Swap taxa de juro (PLN)
135 milhões
PLN
-
-
273
-
135 milhões
PLN
-
-
332
-
220
-
1.822
-
918 milhões
PLN
-
4.100
-
Swap taxa de juro
Derivados designados como
cobertura de justo valor
Cobertura do empréstimo em USD
Derivados designados como
cobertura de fluxos de caixa
Derivados designados como
cobertura de investimentos em
operações estrangeiras
1.173 milhões
PLN
Swap taxa de juro (PLN)
Total de derivados de negociação
-
-
-
-
197
-
-
-
197
Total de derivados designados como
cobertura
220
-
2.620
8.758
-
-
4.958
10.780
Total de derivados activos/passivos
220
-
2.620
8.955
-
-
4.958
10.977
Em Março de 2013 estão incluídos nos valores apresentados os juros a receber ou a pagar vencidos até à data
relativos a estes instrumentos financeiros no montante líquido a pagar de m EUR 2.709.
11
Partes de capital em joint-ventures e associadas
A movimentação da rubrica de partes de capital durante o 1.º Trimestre de 2013 foi a seguinte:
Março 2013
Saldo inicial
77.300
Aplicação do método de equivalência patrimonial:
Resultado do exercício
Dividendos recebidos
Outros rendimentos integrais
2.416
-
Saldo final
12
79.716
Activos financeiros disponíveis para venda
Do aumento de valor dos activos financeiros disponíveis para venda, o montante de m EUR 41 corresponde a
variações no justo valor relativas a instrumentos de capital cotados, à data de preparação das demonstrações
financeiras.
13
Caixa e equivalentes de caixa
Março 2013
Dezembro 2012
Depósitos à ordem
297.240
250.523
Aplicações de tesouraria
106.912
121.107
Caixa e equivalentes de caixa
3.586
3.442
407.738
375.072
21
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
14
Capital e reservas
14.1 Reservas de reavaliação e outras reservas
Reservas de
reavaliação
de terrenos
Balanço em 1 de Janeiro de 2013
Cobertura
de fluxo
de caixa
85.197
(4.097)
Actualização dos instrumentos financeiros ao justo valor:
- Valor bruto
- Imposto diferido
- Interesses que não controlam
Activos
financeiros
disponíveis
para venda
Ajust. partes
capital em
joint-ventures
e associadas
(1.437)
Reservas
cambiais
4.248
(31.786)
52.125
2.498
3.081
(150)
449
583
(150)
449
Actualização do justo valor dos instrumentos financeiros
disponíveis para venda:
- Valor bruto
Total
41
Diferença de conversão cambial:
- Do exercício
- Imposto diferido
Balanço em 31 de Março de 2013
(765)
145
8
(2)
84.577
(3.209)
Reservas de
reavaliação
de terrenos
Balanço em 1 de Janeiro de 2012
Cobertura
de fluxo
de caixa
86.255
Actualização dos instrumentos financeiros ao justo valor:
- Valor bruto
- Imposto diferido
- Interesses que não controlam
(5.114)
Balanço em 31 de Março de 2012
(1.396)
4.248
Activos
financeiros
disponíveis
para venda
Ajust. partes
capital em
joint-ventures
e associadas
(1.313)
4.144
(21.114)
235
(21.871)
378
(50.167)
34.053
Reservas
cambiais
Total
(85.134)
(1.162)
(6.548)
1.637
(6.060)
1.532
(44)
488
(105)
(44)
Actualização do justo valor dos instrumentos financeiros
disponíveis para venda:
- Valor bruto
Diferença de conversão cambial:
- Do exercício
- Imposto diferido
41
6
2.288
(435)
(182)
35
88.108
(4.922)
6
(1.307)
4.144
49.426
(491)
51.532
(891)
(41.110)
44.913
14.2 Dividendos
Foram distribuídos dividendos no montante de m EUR 1.113, os quais foram pagos a outras sociedades que
participem em empresas do Grupo, mas representam “interesses que não controlam”.
15
Resultado básico e diluído por acção
Acções ordinárias emitidas no início do ano
Acções próprias no início do ano
Acções emitidas durante o ano
N.º médio ponderado acções ordinárias
Resultado líquido atribuível aos accionistas detentores de
acções ordinárias
Resultado básico e diluído por acção – Euros
Março 2013
Março 2012
629.293.220
629.293.220
859.000
859.000
-
-
628.434.220
628.434.220
75.254
68.164
0,1197
0,1085
22
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
16
Empréstimos obtidos
Em Março de 2013 foi exercida a cláusula de reembolso antecipado do Papel Comercial de m EUR 50.000,
tomado pela Jerónimo Martins, SGPS, S.A. e que tinha vencimento em Março de 2014.
16.1 Empréstimos correntes e não correntes
Março 2013
Empréstimos não correntes
Empréstimos bancários
Empréstimos por obrigações
Responsabilidades com locação financeira
Empréstimos correntes
Descobertos bancários
Empréstimos bancários
Empréstimos por obrigações
Responsabilidades com locação financeira
Dezembro 2012
50.000
481.396
3.802
85.000
480.029
5.752
535.198
570.781
9.215
55.327
52.500
10.194
2.774
39.987
52.500
12.145
127.236
107.406
16.2 Dívida financeira
O montante líquido da dívida financeira consolidada à data do balanço é o seguinte:
Março 2013
Empréstimos não correntes (nota 16.1)
Empréstimos correntes (nota 16.1)
Instrumentos financeiros derivados (nota 10)
Acréscimos e diferimentos de juros
Depósitos à ordem (13)
Aplicações de tesouraria (13)
17
Dezembro 2012
535.198
127.236
11.355
1.638
(297.240)
(106.912)
271.275
570.781
107.406
15.935
(1.366)
(250.523)
(121.107)
321.126
Provisões e ajustamentos para o valor de realização
Saldo
inicial
Constituição
e reforço
Redução e
reversões
Diferença
cambial
Utilização
Saldo final
Devedores duvidosos
18.689
618
(102)
(75)
(161)
18.969
Existências
11.588
296
(590)
(139)
-
11.155
3.552
(41)
-
-
-
3.511
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações de tesouraria
Total de ajustamentos para o valor de realização
Benefícios concedidos a empregados
Provisões para riscos e encargos
Total de provisões
18
57
-
-
-
-
57
33.886
873
(692)
(214)
(161)
33.692
33.961
62.950
870
800
(775)
(66)
(404)
-
34.427
62.909
96.911
1.670
(775)
(66)
(404)
97.336
Contingências
No seguimento das contingências mencionadas no Relatório & Contas do exercício de 2012, ocorreram alterações
nas seguintes alíneas, a), b), d), m), r) e s), bem com o surgimento de uma nova - t):
a)
Em 1999, na sequência da aquisição de duas sociedades que detinham estabelecimentos anteriormente
propriedade de ex-franquiados da ITMI Norte-Sul Portugal - Sociedade de Desenvolvimento e Investimento,
S.A., esta sociedade, conjuntamente com a Regional de Mercadorias - Sociedade Central de
Aprovisionamento, S.A., accionou várias sociedades do Grupo, responsabilizando-as pelo alegado
incumprimento, por parte daqueles ex-franquiados, do contrato que haviam celebrado com a ITMI,
reclamando como tal uma indemnização de m EUR 14.600. Foi proferida sentença, absolvendo as rés do
pedido. A autora recorreu para o Tribunal da Relação, que confirmou a sentença da primeira instância.
Subsequentemente, a autora apresentou recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, que decidiu no
sentido do Tribunal da Relação reapreciar o caso. O Tribunal da Relação procedeu à reapreciação e voltou a
23
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
decidir a favor das rés. A autora interpôs novo recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. Mantém-se o
juízo da Administração de que o montante peticionado dificilmente será aceite;
b)
A empresa Proherre Internacional, Lda. reclama o pagamento de uma indemnização ao Pingo Doce Distribuição de Produtos Alimentares, S.A., no montante de m EUR 2.500, alegando a denúncia do contrato
de arrendamento por parte do Pingo Doce, sem que tenha decorrido o período mínimo acordado entre as
partes. O Pingo Doce contestou este pedido pelo facto do contrato ter sido cessado por mútuo acordo.
Entretanto, foi realizada a audiência de julgamento em Outubro de 2012 e as partes aguardam a decisão
sobre a matéria de facto. Foi proferida sentença condenando a Pingo Doce a indemnizar a autora, em
montante inferior ao peticionado (m EUR 2.300), deduzido dos montantes que a autora entretanto recebeu
dos novos inquilinos. O montante devido terá de ser liquidado em novo processo judicial. Pingo Doce
apresentou recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa;
d)
A Autoridade Tributária reclamava do Recheio, SGPS, S.A. (Recheio SGPS) o montante de m EUR 2.503
relativo a liquidações oficiosas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), que têm como fundamento a
utilização do método de dedução do IVA de afectação real. A Administração, com o apoio dos seus
consultores fiscais, considera que lhe assiste inteira razão nesta matéria, facto reforçado pela jurisprudência
emanada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa sobre a matéria em causa. Entretanto, transitou
em julgado a sentença do Tribunal Tributário de Lisboa favorável à Recheio SGPS, no montante de m EUR.
1.753, relativa aos anos de 1998/2001, pelo que permanece em disputa o montante de m EUR 750,
respeitante ao remanescente do ano 2001 e 2002, para os quais a Administração entende existirem razões
reforçadas sobre a razão que lhe assiste;
m)
A Autoridade Tributária liquidou, relativamente aos anos de 2005 a 2010 ao Feira Nova, ao Pingo Doce e à
Recheio, os montantes de m EUR 1.305, m EUR 1.855 e m EUR 518, respectivamente. Estas liquidações
respeitam à correcção da taxa de IVA aplicada a determinados bens e, no caso do Feira Nova, a descontos
em talão de venda, por parte da Autoridade Tributária. A Administração, com o apoio dos seus consultores
fiscais, já contestaram aquelas liquidações, considerando que não assiste razão à Autoridade Tributária
nesta matéria;
r)
No início de Setembro de 2011, a sociedade Néstle intentou acção contra a sociedade Unilever Jerónimo
Martins, Lda., reclamando o pagamento de uma indemnização de cerca de m EUR 2.100 pela alegada
confundibilidade de embalagens relativas a produtos directamente concorrentes. A acção foi contestada no
prazo legal. Entretanto as partes resolveram o diferendo por acordo, que foi confirmado por sentença
homologatória do tribunal.
Esta acção surgiu no seguimento de uma providência cautelar interposta pela Néstle, decidida em primeira
instância a seu favor e confirmada por acórdão da Relação de Lisboa. Na sequência deste acórdão, a autora
deu início ao processo executivo da providência cautelar decretada contra a Unilever Jerónimo Martins, Lda.,
o qual foi também objecto de transacção, confirmada por sentença homologatória proferida já em Abril;
19
s)
A sociedade Tengelmann KG interpôs uma acção arbitral contra a sociedade Jerónimo Martins, SGPS, S.A.
que corre os seus termos no Instituto Alemão de Arbitragem, em Colónia. A autora invoca que Jerónimo
Martins, SGPS, S.A. é responsável pelo pagamento de rendas e penalidades contratuais, acrescidas de juros
vencidos e vincendos, não pagas pela sociedade Dystrybucja Integrator Sp. Z o.o. (anterior Plus Discount
Sp. z o.o. – Plus Poland), no valor de m EUR 2.716, ao abrigo de garantia prestada por Jerónimo Martins,
SGPS, S.A. no contrato de transmissão de acções respeitante à Plus Discount Sp. z o.o., alegações que
Jerónimo Martins, SGPS, S.A. entende não terem fundamento, tendo a acção arbitral sido contestada por
Jerónimo Martins. A Tengelmann KG apresentou réplica e ampliou o pedido para o valor de m EUR 5.640,
acrescido de juros vincendos a contar de 1 de Junho de 2012. Foi apresentada tréplica por Jerónimo
Martins. Entretanto teve lugar a audiência de julgamento e foram apresentadas alegações escritas pelas
partes. No dia 8 de Abril de 2013 as partes chegaram a acordo quanto à resolução dos respectivos
diferendos. O acordo prevê, para além do mais, o pagamento de uma indemnização no valor de m EUR
7.000, por parte da Jerónimo Martins Polska SA. O acordo estabelecido aguarda, porém, que seja proferida
sentença homologatória por parte do Tribunal Arbitral. Jerónimo Martins encontra-se ainda a estudar a
possibilidade de vir a exercer direito de regresso contra terceiros em resultado desta indemnização;
t)
No final de 2012, a sociedade DST, SGPS, S.A. intentou acção contra a sociedade Pingo Doce – Distribuição
Alimentar, S.A., alegando incumprimento de um contrato de promessa de compra e venda de acções de
sociedade proprietária de um imóvel sito em Barcelos, datado de 2000. A autora, promitente vendedora,
invoca a perda do sinal pago pela ré, promitente compradora, no valor de m EUR 5.000. A Pingo Doce
apresentou reconvenção, alegando que o contrato já não estava em vigor e pedindo a devolução do sinal,
acrescido de juros de mora, no total de m EUR 6.062. Aguarda-se neste momento a realização da audiência
de julgamento.
Partes relacionadas
O Grupo é participado em 56,14% pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos, não tendo existido transacções
entre esta e qualquer companhia do Grupo no 1.º Trimestre de 2013, nem se encontrando à data de 31 de
Março de 2013 qualquer valor a pagar ou a receber entre elas.
24
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
31 de Março de 2013 e 2012
Os saldos e transacções de empresas do Grupo com partes relacionadas são os seguintes:
Vendas e prestação serviços
Março 2013
Joint-ventures e associadas
Março 2012
25
107
Devedores e acréscimos e
diferimentos
Março 2013
Joint-ventures e associadas
1.772
Dezembro 2012
622
Compras de mercadorias e
fornecimentos de serviços
Março 2013
Março 2012
18.789
17.500
Credores e acréscimos e
diferimentos
Março 2013
Dezembro 2012
15.297
6.550
Todas as transacções com as empresas controladas conjuntamente (joint ventures) e empresas associadas
foram realizadas em condições normais de mercado, ou seja, os valores das transacções correspondem aos que
seriam praticados com empresas não relacionadas.
Os saldos que se encontram por liquidar entre as empresas do Grupo e as partes relacionadas, por resultarem de
acordos comerciais, são liquidados em dinheiro e estão sujeitos aos mesmos prazos de pagamento que são
aplicados aos demais acordos celebrados pelas empresas do Grupo com os seus fornecedores.
Os valores a receber não estão cobertos por seguro e não existem garantias dadas ou recebidas, uma vez que o
Grupo detém uma influência relevante sobre estas empresas.
Não existem provisões para créditos duvidosos e não foram reconhecidos custos, durante o exercício,
relacionados com dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa, com essas partes relacionadas.
20
Eventos subsequentes à data do balanço
Na Assembleia Geral que se realizou no passado dia 10 de Abril de 2013, foi aprovado a distribuição de
dividendos no montante de m EUR 185.388, a serem pagos no dia 8 de Maio de 2013.
Lisboa, 23 de Abril de 2013
O Técnico de Contas
O Conselho de Administração
25
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Relatório e Contas - 1T 2013 PDF 1,23 MB