2 Solidez no apoio à economia nacional. Demonstrações Financeiras Intercalares 30 de Junho de 2015 BALANÇO INDIVIDUAL E CONSOLIDADO DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NA SITUAÇÃO LÍQUIDA INDIVIDUAL 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO 2014 Expresso em Meticais GRUPO BANCO 30-Jun-15 31-Dez-14 30-Jun-15 31-Dez-14 9.982.830.101 1.925.471.185 5.116.473.669 16.097.283.483 63.252.182.757 1.333.223.778 88.873.824 5.538.953.090 329.368.288 195.806.205 57.037.785 3.184.983.548 9.398.134.725 823.302.083 9.814.123.134 12.529.439.292 58.415.072.976 1.333.223.778 90.834.276 4.704.682.304 559.529.853 67.952.098 161.483.680 1.009.196.844 9.982.824.101 1.875.718.360 5.116.473.669 16.097.283.483 63.783.160.339 3.871.097 1.333.223.778 88.873.824 5.172.897.732 302.727.848 167.293.308 21.843.131 2.721.426.025 9.398.132.890 613.124.382 9.814.123.134 12.529.439.292 58.785.599.895 3.871.097 1.333.223.778 90.834.276 3.621.921.602 535.891.689 39.526.223 790.274.017 107.102.487.712 98.906.975.042 106.667.616.695 97.555.962.275 PASSIVO Recursos de instituições de crédito Recursos de clientes Recursos consignados Empréstimos Subordinados Títulos de dívida Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Responsabilidades com fundo de pensões Outros passivos Provisões 5.820.874.175 77.311.434.844 10.947.406.104 391.900.533 1.120.200.094 252.842.224 18.438.114 117.675.739 1.012.730.006 61.647.501 5.223.045.719 73.005.341.568 10.021.833.825 452.317.042 1.120.148.011 228.743.444 1.375.266 118.015.000 1.222.424.358 86.700.797 5.594.431.480 77.341.905.510 10.947.406.104 391.900.533 1.120.200.094 250.243.722 17.994.235 117.675.739 933.550.755 61.647.501 4.014.538.817 73.041.654.497 10.021.833.825 452.317.042 1.120.148.011 224.265.550 931.387 118.015.000 1.179.923.742 86.700.797 TOTAL DO PASSIVO 97.055.149.334 91.479.945.031 96.776.955.673 90.260.328.668 FUNDOS PRÓPRIOS Capital social Reservas e Resultados Transitados Acções próprias Resultado do exercício Accionistas do Banco Interesses Minoritários 6.808.799.060 2.362.220.011 (40.044.531) 871.592.683 839.462.379 32.130.304 3.000.000.000 3.067.103.417 (15.262.870) 1.310.484.294 1.308.918.312 1.565.983 6.808.799.060 2.298.989.479 (40.044.531) 822.917.014 - 3.000.000.000 2.885.176.185 (15.262.870) 1.425.720.291 - TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 10.047.338.378 7.427.030.012 9.890.661.022 7.295.633.607 ACTIVO Caixa e Disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades sobre instituições de crédito Activos financeiros ao justo valor através dos resultados Aplicações em instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Crédito a clientes Investimentos financeiros Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimentos Outros activos tangíveis Activos intangíveis Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos TOTAL DO ACTIVO TOTAL DO PASSIVO E FUNDOS PRÓPRIOS 107.102.487.712 PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 98.906.975.042 106.667.616.695 Saldo a 1 Janeiro 2014 3.000.000.000 Outras Reservas e Resultados Transitado Acções Próprias Reserva Legal Capital 825.148.978 (15.262.870) Total (42.972.000) 1.420.545.266 6.166.949.373 - - - (78.586.209) - 530.604.143 - 530.604.143 (78.586.209) Total do Rendimento integral - - - - (78.586.209) - 530.604.143 452.017.934 Dividendos aos accionistas - - - - - - (269.395.585) (269.395.585) - - - - - - (269.395.585) (269.395.585) Outras transacções Reforço de reservas através de resultados Outros movimentos - 213.081.790 - - 938.067.893 - - - (1.151.149.683) - - Outras transacções (total) - 213.081.790 - 938.067.893 - - (1.151.149.683) - 3.000.000.000 1.038.230.766 (15.262.870) 1.846.911.682 (7.940.002) (42.972.000) 895.116.148 - 895.116.148 - 895.116.148 901.993.347 Saldo a 30 Junho de 2014 530.604.143 6.349.571.719 Rendimento integral do exercício Lucros Outras perdas - - - - - - Total do Rendimento integral - - - - 9.919.199 (3.042.000) Dividendos aos accionistas - - - - - - Outras transacções Reforço de reservas através de resultados Outros movimentos - - - 44.068.541 - - - - 44.068.541 - Outras transacções (total) - - - 44.068.541 - - - 44.068.541 3.000.000.000 1.038.230.767 (15.262.870) 1.890.980.223 1.979.198 Saldo a 31 Dezembo de 2014 Capital Outras Reservas e Resultados Transitado Acções Próprias Reserva Legal Reservas de Justo valor 1.890.980.223 1.979.198 - (46.014.000) 1.425.720.289 7.295.633.607 Resultado de Ganhos e Perdas Actuariais Resultados do Exercício Total (46.014.000) 1.425.720.289 7.295.633.607 Rendimento integral do exercício Lucros Reservas JV (disponíveis p/ venda) - - - - (8.493.616) - 822.917.014 - 822.917.014 (8.493.616) Rendimento integral - - - - (8.493.616) - 822.917.014 814.423.398 Dividendos aos accionistas - - - - - - - - - 1.211.862.247 - (1.425.720.289) - (9.105.371) (2.019.090.303) (15.676.290) 15.676.920 - - - (1.425.720.289) 1.780.604.016 BANCO 30-Jun-15 30-Jun-14 30-Jun-15 30-Jun-14 Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 4.002.056.161 (2.131.201.466) 3.464.033.537 (1.787.986.145) 4.024.118.294 (2.078.278.088) 3.464.176.081 (1.748.557.362) Margem Financeira Estrita 1.870.854.695 1.676.047.392 1.945.840.206 1.715.618.720 30.661.172 85.613.453 58.256.301 30.661.172 85.613.453 58.256.301 Margem Financeira 1.987.129.320 1.734.303.693 2.062.114.831 1.773.875.021 Rendimento de taxas e comissões Gastos com taxas e comissões Resultados em operações financeiras Outros rendimentos operacionais Outros gastos operacionais 1.101.665.669 (256.825.758) 1.027.386.435 391.112.695 (240.625.605) 675.081.769 (98.984.447) 580.011.245 527.537.504 (171.492.884) 823.905.895 (137.968.450) 1.028.172.873 364.753.220 (236.724.195) 691.913.017 (115.619.896) 580.761.272 210.964.693 (102.831.344) Resultados operacionais 4.009.842.756 3.246.456.881 3.904.254.174 3.039.062.764 (1.210.881.407) (1.119.993.770) 131.828.717 (480.612.416) (268.137.953) 25.053.294 (924.270.085) (921.746.989) 31.930.642 (520.619.421) (245.618.501) (1.236.925) (1.188.558.444) (1.105.260.499) 131.873.613 (480.612.416) (243.816.189) 25.053.294 (903.778.271) (821.829.676) 70.291.199 (520.619.420) (221.572.109) (1.213.166) Resultados antes de impostos 1.087.099.221 664.895.602 1.042.933.533 640.341.321 Gasto de imposto Imposto corrente Imposto diferido (222.615.020) 7.108.482 (109.737.178) 25.706.367 (220.016.518) - (109.737.178) - Resultado Líquido 871.592.683 580.864.791 822.917.014 530.604.143 Resultado consolidado atribuível a: Accionistas do banco Interesses minoritários 839.462.379 32.130.304 548.320.452 6.837.973 822.917.014 - 530.604.143 - Gastos com pessoal Outros gastos administrativos Outros rendimentos Imparidade de crédito Imparidade de outros activos Amortizações do exercício Provisões líquidas 70.646.207 Resultados do Exercício Expresso em Meticais GRUPO Rendimentos de instrumentos de capital Comissões líquidas associadas ao custo amortizado 908.843.792 Resultado de Ganhos e Perdas Actuariais - Saldo a 31 Dezembro de 2014 3.000.000.000 1.038.230.767 (15.262.870) PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 30 DE JUNHO DE 2014 Reservas de Justo valor Rendimento integral do exercício Lucros Reservas JV (disponíveis p/ venda) 97.555.962.275 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INDIVIDUAL E CONSOLIDADA Expresso em Meticais Outras transacções Reforço de reservas através de resultados Aumento do capital por incorporação das reservas Outros movimentos - 213.858.043 3.081.274.880 727.524.180 - Outras transacções (total) 3.808.799.060 213.858.043 (24.781.661) (791.551.136) - Saldo a 30 Junho de 2015 6.808.799.060 1.252.088.810 (40.044.531) 1.099.429.087 (6.514.418) O melhor Vem daqui. (46.014.000) - 1.053.079.206 - 727.524.810 822.917.014 9.890.661.022 3 Demonstrações Financeiras Intercalares – 30 de Junho de 2015 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DO BANCO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Expresso em Meticais BANCO 30-Jun-15 31-Dez-14 6.157.836.680 (1.869.743.275) (2.674.427.954) 575.641.552 3.722.164.157 (2.053.149.557) (1.828.439.291) 634.324.470 2.189.307.003 474.899.780 4.651.723.945 (5.485.874.778) (4.473.488.646) (674.991.665) 434.512.960 (5.477.373.776) (1.927.226.068) 18.435.800 (5.982.631.144) (6.951.651.084) Aumentos em: Recursos de Bancos Centrais e outras instituições de crédito Recursos de clientes Outros passivos 1.593.980.311 4.147.478.192 2.716.335.986 (430.376.633) 4.645.403.399 2.393.520.381 Fluxo líquido proveniente de passivos operacionais 8.457.794.488 6.608.547.147 4.664.470.347 131.795.843 Actividades de investimento Aquisições de activos tangíveis e activos intangíveis Alienação de activos tangíveis e activos intangíveis (1.512.778.746) 332.302.539 (874.534.253) 98.010.893 Fluxo líquido das actividades de investimento (1.180.476.207) (776.523.361) Actividades de financiamento Dividendos distribuídos - (269.395.585) Fluxo líquido das actividades de financiamento - (269.395.585) 3.483.994.141 8.344.950.779 -914.123.103 9.648.774.786 11.828.944.920 8.734.651.683 Actividades operacionais Juros, comissões, trading de moeda e outros rendimentos recebidos Juros, comissões e outros gastos pagos Pagamento a empregados e fornecedores Juros recebidos de títulos Fluxo líquido proveniente de rendimentos e gastos Diminuições (aumentos) em: Aplicações em instituições de crédito Créditos a clientes Carteira de títulos Outros activos Fluxo líquido proveniente de activos operacionais Fluxo líquido das actividades operacionais Aumento de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período Conciliação com os saldos constantes do balanço: Caixa e equivalentes (+) Cheques a cobrar sobre Instituições e Crédito no estrangeiro (+) Cheques a cobrar sobre Instituições de Crédito no país Total Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidades sobre instituições de crédito 30-Jun-15 31-Dez-14 11.828.944.920 8.734.651.683 15.987.241 13.610.300 14.647.714 9.130.432 11.858.542.461 8.758.429.829 9.982.824.101 1.875.718.360 8.293.576.622 464.853.207 Vem para aqui. O melhor vem daqui. Termos e condições aplicáveis. MODELO I BALANÇO - CONTAS CONSOLIDADAS (ACTIVO) Expresso em Meticais 31-Dez-14 30-Jun-15 A. Perímetro consolidação NIC/NIRF Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financ. ao justo valor através de result. Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a Clientes Investimentos detidos até à maturidade Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investim. em filiais, associad. e empreend. conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros Activos Total de activos 4 1 Valor Antes de Imparidade e Amortizações 2 Imparidade e Amortizações 10.306.336.100 1.925.471.185 16.097.283.483 5.116.473.669 64.784.011.565 1.333.223.778 88.873.824 7.293.734.211 649.065.229 0 195.806.205 57.037.785 3.072.966.740 (1.294.487.753) (1.754.781.121) (319.696.942) (170.982.898) 110.920.283.774 (3.539.948.714) C. Actividade bancária 3=1-2 B. Ajustamentos Valor Líquidso E. Outras actividades B=A-(C+D+E) 1 Valor Antes de Imparidade e Amortizações 2 Imparidade e Amortizações 3=1-2 Valor Líquido 1 Valor Antes de Imparidade e Amortizações 10.306.336.100 1.925.471.185 16.097.283.483 5.116.473.669 63.489.523.812 1.333.223.778 88.873.824 5.538.953.090 329.368.288 0 195.806.205 57.037.785 2.901.983.842 (20.455.871) (10.000.000) (530.977.582) (22.214.005) (3.871.097) 32.814.849 (51.032.359) 10.306.330.100 1.875.718.360 16.097.283.483 5.116.473.669 65.314.989.147 1.333.223.778 88.873.824 6.782.583.551 601.106.130 3.871.097 167.293.308 21.843.131 2.609.409.217 (1.294.487.753) (1.609.685.820) (298.378.282) (170.982.898) 10.306.330.100 1.875.718.360 16.097.283.483 5.116.473.669 64.020.501.394 1.333.223.778 88.873.824 5.172.897.732 302.727.848 3.871.097 167.293.308 21.843.131 2.438.426.319 107.380.335.060 (605.736.064) 110.318.998.796 (3.373.534.752) 106.945.464.043 3=1-2 Perímetro consolidação NIC/NIRF 2 Imparidade e Amortizações Valor Líquido 6.000 70.208.696 10.000.000 533.364.664 47.959.099 28.512.897 2.379.805 514.589.881 (145.095.301) (21.318.660) - 6.000 70.208.696 10.000.000 388.269.363 26.640.439 28.512.897 2.379.805 514.589.881 8.905.551.540 1.131.303.436 15.027.696.354 7.213.135.204 45.437.425.321 971.496.158 94.755.180 3.451.854.271 530.072.155 40.861.249 110.271.153 1.645.197.134 1.207.021.043 (166.413.961) 1.040.607.081 84.559.619.153 Solidez no apoio à economia nacional. ANEXO À CIRCULAR Nº3/SHC/2007 ANEXO À CIRCULAR Nº 3/SHC/2007 MODELO I MODELO III BALANÇO - CONTAS CONSOLIDADAS (PASSIVO) BALANÇO - CONTAS INDIVIDUAIS (ACTIVO) Expresso em Meticais 30-Jun-15 A. Perímetro B. Ajustamentos de Consolidação B=A-(C+D+E) NIC/NIRF Passivo 30-Jun-15 C. Actividade bancária E. Outras Actividades 31-Dez-14 Activo Recursos de bancos centrais Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados Outros passivos 4.827.168.359 78.305.140.660 916.892.803 61.647.501 252.842.224 18.438.114 595.207.825 12.355.659.202 (530.977.582) (30.470.665) (51.017.564) 4.600.725.664 78.335.611.325 916.892.803 61.647.501 250.243.722 17.994.235 595.207.825 12.276.479.951 757.420.277 2.598.502 443.879 130.196.815 3.771.891.899 61.362.867.720 916.600.000 61.013.062 97.512.749 37.009.824 761.676.687 11.451.135.020 Total de Passivo 97.332.996.685 (612.465.811) 97.054.803.027 890.659.472 78.459.706.961 6.808.799.060 (40.044.531) (6.514.419) 2.368.734.434 871.592.683 44.771.155 (10.050.750) (12.885.135) (15.105.523) 44.771.155 6.808.799.060 (40.044.531) (6.514.419) 2.305.503.897 822.917.014 - 10.050.750 76.115.672 63.781.192 - 3.000.000.000 (15.262.870) 70.646.207 1.787.950.677 1.209.779.848 46.798.330 10.047.338.383 6.729.747 9.890.661.022 149.947.614 6.099.912.192 107.380.335.068 (605.736.064) 106.945.464.043 1.040.607.086 84.559.619.153 Capital Acções próprias Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício Interesses Minoritários Total de Capital Total de Passivo + Capital Expresso em Meticais Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a Clientes Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros Activos Total de activos Valor antes de provisões, imparidade e amortizações Provisões, imparidade e amortizações 10.306.330.100 1.875.718.360 16.097.283.483 5.116.473.669 65.314.989.147 1.333.223.778 88.873.824 6.782.583.551 601.106.130 3.871.097 167.293.308 21.843.131 2.609.409.217 (1.294.487.753) (1.609.685.820) (298.378.282) (170.982.898) 10.306.330.100 1.875.718.360 16.097.283.483 5.116.473.669 64.020.501.394 1.333.223.778 88.873.824 5.172.897.732 302.727.848 3.871.097 167.293.308 21.843.131 2.438.426.319 9.847.536.702 613.124.382 12.529.439.292 9.814.123.134 59.028.630.048 1.333.223.778 90.834.276 3.621.921.602 535.891.689 3.871.097 39.526.223 799.944.790 110.318.998.796 (3.373.534.752) 106.945.464.043 98.258.067.013 Valor Líquido 31-Dez-14 ANEXO À CIRCULAR Nº 3/SHC/2007 MODELO III BALANÇO - CONTAS INDIVIDUAIS (PASSIVO) 30-Jun-15 31-Dez-14 Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos subordinados Outros passivos 4.600.725.664 78.335.611.325 916.892.803 61.647.501 250.243.722 17.994.235 595.207.825 12.276.479.951 2.881.629.718 74.174.525.346 916.892.803 86.700.797 224.265.550 931.387 655.572.250 12.021.915.557 Total de Passivo 97.054.803.027 90.962.433.409 Capital Acções próprias Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício 6.808.799.060 (40.044.531) (6.514.419) 2.305.503.897 822.917.014 3.000.000.000 (15.262.870) 1.979.197 2.883.196.988 1.425.720.291 Total de Capital 9.890.661.022 7.295.633.607 106.945.464.043 98.258.067.013 Passivo ANEXO À CIRCULAR Nº3/SHC/2007 MODELO II DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONTAS CONSOLIDADAS Expresso em Meticais 30-Jun-15 A. Perímetro de B. Ajustamentos Consolidação B=A-(C+D+E) NIC/NIRF C. Actividade bancária 4.089.059.872 (2.132.591.724) (24.314.876) 23.177.952 4.111.122.005 (2.079.668.346) 2.252.743 (76.101.329) 3.526.305.450 (1.792.001.756) Margem financeira 1.956.468.148 (1.136.925) 2.031.453.659 (73.848.586) 1.734.303.695 Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos com serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração 30.661.172 1.101.665.669 (256.825.758) 3.917.721 1.023.461.463 39.065.411 243.257.644 (72.487.106) 71.732.168 (22.214.005) (55.914.295) 30.661.172 823.905.895 (137.968.450) 3.917.721 1.024.247.900 39.110.307 220.799.579 350.246.880 (190.589.477) (786.438) 22.169.109 78.372.360 708.744.265 (132.527.312) (26.971.868) 606.983.112 37.166.565 294.675.584 Produto bancário 4.141.671.469 (80.020.162) 4.036.127.783 185.563.849 3.222.374.041 (1.210.881.407) (1.119.993.770) (268.137.953) 25.053.294 57.806.158 - (1.188.558.444) (1.105.260.499) (243.816.189) 25.053.294 (22.322.963) (72.539.428) (24.321.764) - (924.270.085) (865.733.502) (245.618.501) (1.236.926) (480.612.416) - (480.612.416) - (520.619.420) 1.087.099.221 (22.214.005) 1.042.933.533 66.379.694 664.895.606 Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Resultados antes de impostos Impostos Correntes Diferidos Resultados após impostos Do qual: Resultado líquido após impostos de operações descontinuadas Resultados consolidados do exercício E. Outras Actividades 30-Jun-14 Total de Passivo + Capital ANEXO À CIRCULAR Nº 3/SHC/2007 MODELO IV DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONTAS INDIVIDUAIS 7.108.482 (220.016.518) - (2.598.502) - (109.737.178) - 871.592.683 (15.105.523) 822.917.014 63.781.192 555.158.425 - - - - - 871.592.683 (15.105.523) 822.917.014 63.781.192 555.158.425 Expresso em Meticais 30-Jun-15 30-Jun-14 4.111.122.005 (2.079.668.346) 3.524.584.625 (1.750.709.604) Margem financeira 2.031.453.659 1.773.875.021 Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos com serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração 30.661.172 823.905.895 (137.968.450) 3.917.721 1.024.247.900 39.110.307 220.799.579 691.913.017 (115.619.896) (26.971.868) 607.733.138 37.166.565 141.257.988 Produto bancário 4.036.127.783 3.109.353.965 (1.188.558.444) (1.105.260.499) (243.816.189) 25.053.294 (480.612.416) (903.778.271) (821.829.676) (221.572.109) (1.213.166) (520.619.420) Resultados antes de impostos 1.042.933.533 640.341.325 Impostos Correntes Diferidos (220.016.518) - (109.737.178) - 822.917.014 530.604.143 - - Passivo Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares (222.615.020) 7.108.482 Expresso em Meticais Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Imparidade de outros activos financ. líquida de reversões e recuperaç. Resultados após impostos Do qual: Resultado líquido após impostos de operações descontinuadas 5 Durante todo o ano de 2015, abre uma conta no BCI e adere a uma solução de poupança ou de financiamento e habilita-te a ganhar um dos 3 Toyotas Corolla que o BCI irá oferecer. Se já és cliente BCI, aproveita as melhores condições em novas poupanças ou em financiamentos e também podes ser um dos vencedores. Vem para aqui. O melhor vem daqui. Termos e condições aplicáveis. Prémios atribuídos por sorteio trimestrais, para Clientes com: Solução de Poupança, Solução de Financiamento, Cartão de Crédito ou Crédito Ordenado. 6 7 Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015 NOTA INTRODUTÓRIA • Acompanhar o processo de preparação e divulgação da informação financeira; No âmbito específico do ICAAP compete à Direcção de Gestão de Risco: • A realização de exercícios de teste de esforço e de ICAAP com o apoio de outras Direcções do Banco; e O presente documento tem por objecto apresentar um conjunto de informação mais detalhada sobre a solvabilidade e a gestão de risco do Banco Comercial e de Investimentos, S.A. (adiante igualmente designado por “BCI” ou “Banco”), em complemento da exigida no âmbito do Anexo às Demonstrações Financeiras Intercalares relativas ao fecho do primeiro Semestre de 2015. 02/SCO/2013, ambos de 31 de Dezembro de 2013 do Banco de Moçambique, pelo que os dados reportados têm subjacente uma óptica predominantemente prudencial. • Fiscalizar a declaração anual dos auditores externos; Os valores apresentados, se nada estiver referido em contrário, estão em milhares de meticais e reflectem a posição do Banco em 30 de Junho de 2015. • Zelar pela independência do Auditor Externo enquanto revisor oficial de contas, nomeadamente quando este preste serviços adicionais ao Banco; O Relatório “Disciplina de Mercado” segue a estrutura dos requisitos mínimos de divulgação definidos no Anexo I do Aviso n.º 19/GBM/2013 e na Circular O presente documento está disponível no site oficial do Banco (www.bci. co.mz), adicionalmente às demonstrações financeiras. • Analisar as comunicações, reclamações ou outras participações dirigidas ao Comité; e • Avaliar e promover a eficácia dos sistemas de controlo interno e de auditoria interna; • Elaborar o relatório anual sobre as suas actividades. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE A Comissão Executiva do BCI declara, nos termos exigidos pelo Artigo 8 do Aviso nº 19/GBM/2013 de 31 de Dezembro, que: • Foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna; • A qualidade de toda a informação ora divulgada é adequada; Comité de Risco: O Comité de Riscos tem como missão apoiar o Conselho de Administração do BCI na definição e no acompanhamento da política de gestão de riscos do banco. • Compromete-se a divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do segundo Semestre de 2015; e Compete ao Comité de Riscos: • Entre 30 de Junho e a data de publicação deste documento não ocorreram quaisquer eventos relevantes com impacto na informação aqui divulgada. • Zelar pelo cumprimento das políticas de gestão de riscos; • Zelar pela efectividade do processo de gestão de riscos; • Validar e submeter à aprovação do Conselho de Administração: I. ÂMBITO DE APLICAÇÃO E POLÍTICAS DE GESTÃO DE RISCO ✓ As políticas inerentes à gestão de riscos; ✓ As propostas de perfil e limites de exposição por tipos de riscos; 1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3. ÓRGÃOS DE ESTRUTURA INTERVENIENTES O presente documento, não obstante em 30 de Junho de 2015 o Banco deter participações sociais noutras entidades melhor identificadas no Capítulo IX, é referente ao Relatório “Disciplina de Mercado” do Banco Comercial e de Investimentos, S.A., com sede na Av. 25 de Setembro, Prédio Jonh O´rrs, Nº 1465 na Cidade de Maputo. O Conselho de Administração e a Comissão Executiva, enquanto órgãos de governo do Banco, partilham uma compreensão dos riscos da actividade e do grau de tolerância ao risco que o BCI deve assumir bem como a necessidade de estabelecer uma moldura e mecanismos de controlo robustos com vista à sua efectiva gestão agregada, atenta à natureza transversal do negócio bancário desses mesmos riscos. 2. OBJECTIVOS E POLÍTICAS EM MATÉRIA DE GESTÃO DE RISCOS Com esse objectivo, e no exercício das suas competências, o Conselho de Administração e a Comissão Executiva implementaram, sob a sua supervisão, estruturas, controlos e processos com vista a assegurar e monitorizar, numa perspectiva de gestão estratégica e corrente, o risco da actividade do Banco. A gestão do risco constitui para o BCI uma actividade de elevada importância, para a qual se encontram definidos, no seu Programa de Gestão de Riscos, os princípios orientadores, a estrutura organizativa e o sistema de avaliação e monitorização. O perfil de risco do Banco é prudente, quer pelas características do modelo de governance da instituição e dos seus principais accionistas financeiros (CGD e BPI), quer pela sua dimensão e antiguidade, e quer ainda pela própria exigência regulamentar da supervisão interna e externa. A política de gestão de riscos do Banco procura manter uma relação adequada entre os capitais próprios e a actividade desenvolvida. Neste âmbito, o acompanhamento e controlo dos riscos assumem especial relevância. A gestão e controlo dos riscos materialmente relevantes a que o Banco está exposto são assegurados pelo Conselho de Administração (CA), Comissão Executiva (CE), Direcção de Gestão de Risco (DGR), Direcção de Mercados Financeiros (DMF), Gabinete da Função Compliance (GFC), Direcção de Auditoria e Inspecção (DAI), e Direcção de Sistemas de Informação (DSI), em conjunto com os seguintes Órgãos Colegiais do Banco: • Órgãos de Supervisão: Comité de Auditoria e Comité de Riscos; e • Órgãos de Gestão: Conselho de Crédito, Comité de Gestão de Activos e Passivos, e IT Steering. • Reportar ao Conselho de Administração os relatórios de controlo de riscos, a avaliação da necessidade e suficiência de capital, as alterações relevantes em relação às estratégias adoptadas e o status dos planos de continuidade de negócio; • Tomar conhecimento dos trabalhos executados pelas auditorias interna e externa relevantes para a gestão de riscos e dos resultados relativos à validação independente de modelos; e • Acompanhar e assegurar a implementação das exigências regulamentares. Comissão Executiva: A Comissão Executiva realiza um escrutínio regular de cumprimento dos objectivos definidos de tolerância ao risco através do conjunto de mecanismos apropriados a seguir melhor identificados: • Definição e revisão do perfil de risco do Banco, incluindo a aprovação dos níveis de tolerância e métricas de risco para as várias categorias de risco; • Aprovação e acompanhamento do plano de actividade dos órgãos com funções no âmbito da gestão de riscos; • Reuniões de Conselho de Crédito; • Acompanhamento da exposição ao risco de crédito e da concentração da carteira de crédito; • Participação nas reuniões mensais de acompanhamento do crédito vencido; • Avaliação mensal das Imparidades e Provisões Regulamentares constituídas, sujeitas a parecer semestral do Auditor Externo às Contas; CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CA) COMiTÉ DE AUDITORIA COMITÉ DE RISCO • Informação de gestão com periodicidade mensal, detalhada em sede do Comité Directivo e de Gestão de Activos e Passivos; • Informação de gestão com periodicidade trimestral, detalhada em sede do IT Steering; • Abrangente sistema de reporte de informação, onde se inclui: ✓ Reportes mensais sobre risco de compliance; COMISSÃO EXECUTIVA (CE) ✓ Reportes mensais sobre o risco de liquidez, taxa de juro e taxa de câmbio; ✓ Reportes mensais de controlo do cumprimento dos rácios e limites prudenciais; ✓ Reportes trimestrais sobre o risco operacional; COMITÉ DIRECTIVO CONSELHO DE CRÉDITO ALCO IT Steering ✓ Relatórios periódicos de Auditoria Interna; ✓ Relatório anual de controlo interno e follow-up semestral das medidas de controlo interno; ✓ Informações diárias relativas a gestão de tesouraria; e ÓRGÃO DE SUPERVISÃO O BCI tem vindo a desenvolver uma estrutura de gestão e acompanhamento dos diferentes riscos, procurando dotar, gradualmente e à medida das disponibilidades internas e do mercado, as estruturas orgânicas de meios técnicos e humanos que se revelem ajustados aos riscos a que a actividade do Banco se encontra exposta. Cada uma das áreas dispõe de uma estrutura organizativa própria de acordo com a natureza, dimensão e complexidade das actividades desenvolvidas, desempenha as suas competências de forma objectiva e independente relativamente às restantes áreas funcionais, procurando sistemicamente que o grau de sofisticação dos sistemas de gestão dos diferentes tipos de risco seja proporcional e adequado ao respectivo nível de exposição e grau de tolerância. De seguida, apresentam-se os vários órgãos de estrutura com intervenção na gestão integrada do capital e dos riscos, e respectivas responsabilidades: Conselho de Administração: O Conselho de Administração realiza um escrutínio regular de cumprimento dos objectivos definidos através de um conjunto de mecanismos apropriados a seguir melhor identificados: • Definição e revisão da Missão, Visão e Objectivos Estratégicos; • Aprovação e acompanhamento do Plano Estratégico e Orçamento; • Reuniões de Conselho de Administração; • Participação nas reuniões trimestrais do Comité de Auditoria e do Comité de Risco; 8 ÓRGÃO DE GESTÃO • Informação de Gestão; ✓ Relatório anual sobre avaliação dos procedimentos contabilísticos e de controlo interno, elaborado pelos auditores externos. Conselho de Crédito: O Conselho de Crédito, que se realiza semanalmente, é constituído pelos membros da Comissão Executiva e pelos Responsáveis da Direcção de Gestão de Risco, Direcções Comerciais, Recuperação de Crédito e Serviços Jurídicos, e tem como funções deliberar sobre as operações de crédito a clientes, acompanhar a evolução da qualidade da carteira de crédito, e avaliar e decidir sobre as Imparidades e Provisões Regulamentares. • Abrangente sistema de reporte de informação, onde se inclui: ✓ Reportes trimestrais sobre risco de compliance; ✓ Reportes trimestrais de controlo do cumprimento dos rácios e limites prudenciais; ✓ Reportes trimestrais sobre o risco operacional; ✓ Relatórios periódicos de Auditoria Interna; ✓ Relatório anual de controlo interno e follow-up semestral das medidas de controlo interno. Comité de Auditoria: O Comité de Auditoria tem como missão principal apoiar o Conselho de Administração no cumprimento das suas responsabilidades de supervisão da actividade, incluindo a qualidade da informação contabilística e reporte financeiro, e dos sistemas de controlo interno, competindo-lhe: • Acompanhar a actividade da Comissão Executiva; • Zelar pela observância das disposições legais e regulamentares, dos estatutos e das normas emitidas pelas autoridades competentes, bem como das políticas gerais, normas e práticas instituídas internamente; • Zelar pela adequação e pelo cumprimento das políticas, critérios e práticas contabilísticas adoptadas e pela regularidade dos documentos que lhe dão suporte; Comité de Gestão de Activos e Passivos: O Comité de Gestão de Activos e Passivos (ALCO) tem uma periodicidade mensal e é constituído pelos membros da Comissão Executiva, e pelos responsáveis da Direcção de Mercados Financeiros e da Direcção de Gestão de Risco. O Comité avalia mensalmente a evolução das contas do Banco, com particular ênfase na estrutura patrimonial e na identificação de eventuais gaps de liquidez e mismatch de taxas de juro e taxas de câmbio, cabendo-lhe igualmente a definição das políticas de cobertura adequadas ao nível dos activos e passivos. Direcção de Gestão de Risco: A esta Direcção compete a identificação, a avaliação, o acompanhamento, o controlo e a gestão do risco de crédito e do risco de concentração de crédito, e a análise dos riscos numa perspectiva integrada e o desenvolvimento de metodologias de quantificação dos mesmos. Compete-lhe também a coordenação da função de gestão do risco operacional e o acompanhamento dos riscos de mercado (liquidez, taxa de juro, e taxa de câmbio). Compete ainda à Direcção de Gestão de Risco a realização de exercícios de ICAAP – Internal Capital Adequacy Assessment Process - e de testes de esforço, o acompanhamento do processo de avaliação do sistema de controlo interno realizado pela Direcção de Auditoria e Inspecção, e a realização de análises ao risco de concentração. • A definição, implementação e acompanhamento da metodologia ICAAP; • A elaboração dos relatórios de ICAAP com o apoio de outras Direcções do Banco. Direcção de Mercados Financeiros: A gestão do risco de mercado, risco de taxa de juro, risco de liquidez e risco de taxa de câmbio é da competência da Direcção de Mercados Financeiros, sendo os mesmos acompanhados pela Direcção de Gestão de Risco, que opera como uma segunda linha de controlo, procedendo ao controlo dos limites aprovados superiormente e à quantificação dos referidos riscos. Gabinete da Função Compliance: A gestão do risco de compliance e do risco de reputação é da competência do Gabinete da Função Compliance. Direcção de Auditoria e Inspecção: No âmbito da gestão de risco, compete à Direcção de Auditoria e Inspecção a avaliação da adequação dos sistemas de gestão dos diferentes riscos a que o Banco se encontra exposto, a formulação de recomendações de melhoria para os respectivos processos, a elaboração do relatório de controlo interno, assim como a revisão independente do ICAAP e dos testes de esforço. Direcção de Sistemas de Informação: No âmbito da gestão do risco compete à DSI a identificação, avaliação, gestão e monitorização dos riscos associados às tecnologias de informação, prevenção e recuperação em caso de desastres de máquinas e/ou sistemas. Além dos Órgãos já mencionados, participam na auditoria e fiscalização do risco os Auditores Externos e o Conselho Fiscal, sendo estes independentes. 4. AVALIAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DOS RISCOS a) Risco Estratégico O Risco Estratégico é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de decisões estratégicas inadequadas, de deficiente implementação das decisões ou de incapacidade de resposta a alterações do meio envolvente (interno e externo) da instituição. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013) O Banco, consciente dos impactos potenciais negativos no desenvolvimento da sua actividade, que poderiam resultar da falta de uma orientação estratégica para fazer face aos aspectos relacionados com a Concorrência, Tecnologia, Clientes, Factores Económicos, Processos de Trabalho e Informação adequada para a tomada de decisões, tem, desde 2008, implementado um processo de Planeamento Estratégico, consubstanciado em Planos Trienais, nos quais, para além dos ajustamentos aos pressupostos básicos para sua elaboração, face às alterações que vão ocorrendo e às perspectivas de evolução futura, são detalhados, para o ano imediatamente a seguir, as iniciativas, os objectivos e as metas. Anualmente é elaborado o orçamento para o exercício seguinte, o qual incorpora as eventuais alterações e os pressupostos assumidos no Plano Trienal em vigor. A gestão corrente do risco estratégico é da competência da Comissão Executiva, e o controlo da realização do Plano Estratégico é feito a quatro diferentes níveis: • Nível 1: Iniciativa: Semanalmente em reuniões de trabalho das equipas de cada iniciativa; • Nível 2: PMO: Quinzenalmente entre a equipa responsável pela Gestão do Plano (Project Management Officer - PMO) e as equipas das Iniciativas; e Mensalmente entre o PMO e a Comissão Executiva; • Nível 3: Steering Committee/Fórum Estratégico: Trimestralmente em reuniões alargadas do Comité Directivo com a participação da Comissão Executiva, PMO, Líderes das Iniciativas e Quadros do Banco; e • Nível 4: Conselho de Administração: Bimestralmente através de uma apresentação, pelo PMO ao CA, do grau de realização do Plano, principais desvios e constrangimentos. b) Risco de Crédito O risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados e/ou no capital, devido à incapacidade de uma contraparte cumprir os seus compromissos financeiros perante a instituição, incluindo possíveis restrições à transferência de pagamentos a partir do exterior. O risco de crédito existe, principalmente, nas exposições em crédito (incluindo o titulado), linhas de crédito, garantias e derivados. (Fonte: Aviso 4/GBM/2013) O Banco adopta o Método Padrão Simplificado para o apuramento da base de cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura do risco de crédito, de acordo com os Avisos 3/GBM/2012 e 11/ GBM/2013, ambos do Banco de Moçambique. A função de gestão de risco de crédito é da responsabilidade da Direcção de Gestão de Risco, cuja actividade se rege pelos princípios e regras de concessão e acompanhamento dos créditos definidos no Regulamento Geral de Crédito do BCI. O processo de apreciação e decisão do crédito a clientes encontra-se descentralizado e abrange os segmentos de Retalho e Empresas, Grandes Empresas, Institucionais e Particulares do Private Banking, existindo diferentes escalões de decisão, definidos em função da origem, da natureza, do montante e do prazo da operação, e ainda da exposição do Grupo Económico/Risco e das garantias associadas. O Banco avalia as exposições agregadas dos clientes, para efeitos de avaliação de risco de crédito, através da exposição global ao Grupo Económico/Risco. Os limites de crédito são periodicamente revistos, sendo as exposições mais significativas objecto de uma análise por parte do Conselho de Crédito do Banco. A gestão de risco de crédito no BCI assenta no acompanhamento sistemático da carteira de crédito, onde se avalia continuamente, se os factores de risco se mantêm consistentes com a estratégia definida. Solidez no apoio à economia nacional. Para além do acompanhamento regular e diário que as áreas comerciais e de recuperação fazem do crédito em situação irregular, a Direcção de Gestão de Risco tem também implementado um sistema de monitorização mensal, que consiste na (i) Elaboração de um Relatório de Crédito em Situação Irregular, onde se destaca os principais Créditos Com Indícios de Incumprimento (há menos de 90 dias) e Com Incumprimento (há mais de 90 dias); e (ii) Divulgação, pelas Direcções Comerciais e de Recuperação de Crédito, de listagens de clientes com Crédito Vencido há mais de 90 dias para a recolha de informação sobre as diligências efectuadas para a sua regularização; que são objecto de análise e discussão nas reuniões mensais de crédito vencido no Conselho de Crédito, com a participação dos representantes das áreas intervenientes e da Comissão Executiva. Recentemente, por força da necessidade do cumprimento do Aviso 16/ GBM/2013, reforçou-se o acompanhamento das reestruturações de crédito por dificuldade financeira dos mutuários, através da criação, no sistema core do Banco, de um código de produto específico para a identificação das referidas operações, e a definição do respectivo processo, mitigando, igualmente por esta via, o risco de concessão de novos créditos a clientes de elevado risco. Sistema Interno de Notação de Risco O Banco ainda não possui um modelo interno de notação de risco (rating), estando em processo de desenvolvimento com o apoio de uma entidade externa especializada, num projecto mais abrangente que incluiu numa primeira fase o scoring para particulares, concluído e já em fase de teste. Alternativamente, a análise e avaliação do crédito é feita a partir dos elementos financeiros históricos e previsionais do Cliente para aferir a sua capacidade de endividamento e previsional de reembolso, consubstanciada por elementos qualitativos sobre o negócio/emprego, e robustez e liquidez das garantias oferecidas. Estratégias de Redução de Risco O Banco, para se precaver de eventuais incumprimentos dos contratos estabelecidos, procura mitigar o risco de crédito, ex-ante através da exigência de colaterais aquando da sua concessão e ex-post através de um sistema de alerta e acompanhamento. • Garantias: Atendendo a que a colaterização das operações de crédito é um factor de extrema importância para a mitigação do risco de crédito, em caso de eventual incumprimento que lhe está associado, foi criada na Direcção de Gestão Imobiliária (DGI) uma estrutura de acompanhamento e controlo das avaliações independentes das garantias reais recebidas, e desenvolvido, na Direcção de Operações (DOP), uma ferramenta informática de gestão de garantias recebidas, o que permite igualmente responder as exigências dispostas nos Avisos 11 e 16 de 2013 do Banco de Moçambique. • Sistemas de Alerta: O Banco dispõe de um Sistema de Informação de Gestão (relatórios disponíveis na intranet), que permite, a diferentes níveis, que toda a estrutura conheça os clientes (ou operações) em situação irregular, o valor e o número de dias em incumprimento, incluindo o histórico de incumprimento. Este sistema pretende mitigar (regularização ou reestruturação dos créditos vencidos e/ou reforço das suas garantias) e prevenir (redução ou o não aumento da exposição com clientes com um perfil de risco menos bom) o impacto de situações de incumprimento. c) Risco de Taxa de Juro O Risco de Taxa de Juro é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de juro, por via de desfasamentos de maturidades ou de prazos de refixação das taxas de juro, da ausência de correlação perfeita entre as taxas das operações activas e passivas nos diferentes instrumentos, ou da existência de opções embutidas em instrumentos financeiros do balanço ou elementos extrapatrimoniais. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013) A gestão do risco de taxa de juro é uma competência da Direcção de Mercados Financeiros. A um nível estrutural, a gestão do risco de taxa de juro é tratada no âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos. No âmbito do Comité o acompanhamento do risco de taxa de juro inclui a análise da sua evolução, a análise de gaps de repricing acumulados e a análise de spreads, entre outros aspectos. O Banco monitoriza regularmente o risco estrutural de taxa de juro com base em análises de sensibilidade da margem financeira e dos fundos próprios prudenciais face a variações das curvas de taxas de juro. Esta avaliação é efectuada com base na técnica de gap analysis, segundo a qual todos os activos e passivos sensíveis a variações na taxa de juro e não associáveis às carteiras de negociação são distribuídos de acordo com as suas maturidades ou datas de repricing residuais. d) Risco de Liquidez O Risco de Liquidez é a possibilidade de uma instituição enfrentar dificuldades em cumprir as suas obrigações (sobretudo, as de curto prazo) à medida que vencem ou em assegurar o refinanciamento dos activos detidos no seu balanço, sem incorrer em custos ou perdas significativas (funding liquidity risk). Quando as condições do mercado em que a instituição opera não permite que se aliene certos activos a preços de mercado mas somente abaixo destes, está-se perante o que se designa por risco de liquidez de mercado (market liquidity risk). (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013) A gestão da liquidez do Banco é uma competência da Direcção de Mercados Financeiros. A um nível estrutural, a gestão da liquidez é gerida no âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos. No Comité de Gestão de Activos e Passivos, a liquidez é analisada através de mapas de gap comercial, de gap de tesouraria, da estrutura de financiamento de capitais alheios e de prazos residuais de activos e passivos. Ao nível das métricas internas, a evolução da liquidez do Banco é analisada mensalmente em mapas de gaps por maturidades através de uma Aplicação de ALM (Assets and Liabilities Management), o que permite a identificação atempada de eventuais desfasamentos, bem como uma gestão dinâmica das políticas de cobertura dos mesmos. Esta informação encontra-se detalhada pelas diferentes fontes de financiamento, monitorizando permanentemente eventuais níveis de concentração, bem como nos diferentes activos constituídos. A política de gestão de liquidez do Banco baseia-se em critérios conservadores, que visam assegurar níveis adequados de liquidez para fazer face às necessidades decorrentes da actividade, ao cumprimento das reservas mínimas de caixa e a eventuais saídas não programadas de tesouraria, tais como: • Níveis mínimos de liquidez disponível (aplicações de muito curto prazo em MMI); • Activos líquidos, passíveis de serem alienados e convertidos em liquidez no curto prazo; • Linhas de financiamento disponíveis em outras Instituições de Crédito. e) Risco de Taxa de Câmbio O Risco de Taxa de Câmbio é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de câmbio. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013) A gestão do risco de taxa de câmbio é uma competência da Direcção de Mercados Financeiros, que reporta à Direcção de Gestão de Risco e ao Gabinete de Contabilidade, para efeitos de controlo, diariamente, da posição cambial do banco. A um nível estrutural, a gestão do risco de taxa de câmbio é tratada no âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos. A gestão do risco de taxa de câmbio efectuada no âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos inclui a análise de evolução das taxas de câmbio, a análise dos activos e passivos financeiros por moeda, entre outras. O Banco segue uma política prudente de gestão de activos e passivos em moeda estrangeira (origens e aplicações) que minimiza fortemente o risco de taxa de câmbio associado. O objectivo do BCI no que respeita ao risco de taxa de câmbio é que este seja tendencialmente zero. Neste sentido, as posições cambiais são permanentemente cobertas, e são analisadas diariamente para tomada de decisões de acordo com a variação verificada nas taxas de câmbio. f) Risco Operacional O Risco Operacional é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de falhas na análise, processamento ou liquidação das operações, de fraudes internas e externas, da actividade ser afectada devido à utilização de recursos em regime de outsourcing, da existência de processos internos, recursos humanos e sistemas insuficientes ou inadequados. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013) O Banco adopta o Método do Indicador Básico para o cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura do risco operacional, de acordo e nos termos do Aviso nº 12/GBM/2013 do Banco de Moçambique. A coordenação da função de gestão do risco operacional é assegurada pela Direcção de Gestão de Risco, que entre as suas atribuições inclui a dinamização da implementação de procedimentos de controlo que permitam garantir a integridade dos registos, registo de eventos e remessa para os OEs responsáveis pela sua caracterização e validação, validação dos registos, e manutenção do Sistema de Gestão e Medição de Risco Operacional (SAS OpRisk Monitor). Relativamente ao registo de eventos, o SAS OpRisk Monitor, permite o carregamento, validação, aprovação e contabilização dos eventos de risco operacional, submetidos directamente pelos diferentes órgãos de estrutura sempre que ocorram situações que originem eventos de perda potencial. O SAS OpRisk Monitor permite igualmente a avaliação de riscos através de questionários de auto-avaliação, um instrumento utilizado para a recolha de informação quantitativa e qualitativa, baseada na sensibilidade/ experiência dos colaboradores, sobre o risco operacional associado às actividades desenvolvidas, que permite complementar a identificação do risco operacional potencial desenvolvido na análise dos processos. São realizados questionários para todos os macroprocessos, pelo menos uma vez em cada três anos, com excepção dos processos considerados críticos, que são analisados numa base anual. Encontram-se também em processo de implementação Indicadores-Chave de Riscos (KRIs) que permitirão o controlo da evolução dos principais factores de risco, tendo em conta o grau de tolerância definido para as diferentes tipologias de risco operacional. conformidades relativamente às leis, regulamentos, contratos, códigos de conduta, práticas instituídas ou princípios éticos, bem como interpretação incorrecta das leis em vigor ou regulamentos. Pode traduzir-se em sanções de carácter legal ou regulamentar, na limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou na impossibilidade de exigir o cumprimento de obrigações contratuais. Por outro lado, o Risco de Reputação é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de uma percepção negativa da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte de clientes, fornecedores, analistas financeiros, colaboradores, investidores, órgãos de imprensa ou pela opinião pública em geral. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013) A gestão do risco de compliance e do risco de reputação no Banco é da competência do Gabinete da Função Compliance (GFC). O respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, incluindo as relativas à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo, bem como das normas e usos profissionais e deontológicos, das regras internas e estatutárias, das regras de conduta e de relacionamento com clientes, das orientações dos Órgãos Sociais e das recomendações da Supervisão Bancária, de modo a proteger a reputação da instituição e a evitar que esta seja alvo de sanções, são os grandes objectivos do Gabinete de Função Compliance. Estes objectivos concretizam-se através das seguintes actividades: • Pelo acompanhamento e avaliação regular da adequação e da eficácia das medidas e procedimentos adoptados para detectar qualquer risco de incumprimento das obrigações legais e deveres a que a instituição se encontra sujeita, bem como das medidas tomadas para corrigir eventuais deficiências no respectivo cumprimento; • Pela prestação de aconselhamento aos órgãos de administração e de gestão, para efeitos do cumprimento das obrigações legais e dos deveres a que a instituição se encontra sujeita; • Pelo acompanhamento e avaliação dos procedimentos de controlo interno em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo, bem como pela centralização da informação e respectiva comunicação às autoridades competentes; • Pela prestação imediata ao órgão de administração de informação sobre quaisquer indícios de violação de obrigações legais, de regras de conduta e de relacionamento com clientes ou de outros deveres que possam fazer incorrer a instituição ou os seus colaboradores num ilícito de natureza contra-ordenacional. Adicionalmente são enviados mensalmente Mapas de Não Conformidades para a Administração; • Pela manutenção de um registo dos incumprimentos e das medidas propostas e adoptadas nos termos da alínea anterior; órgão de fiscalização de um relatório, de periodicidade pelo menos anual, identificando os incumprimentos verificados e as medidas adoptadas para corrigir eventuais deficiências; • Pelo acompanhamento, avaliação e divulgação interna da legislação e normas publicadas pelas entidades regulamentares e de supervisão. Ao nível de políticas de cobertura e de redução do risco, o Banco dispõe de: • Código de Conduta; • Política de Know your Customer (KYC); e • Política de Conflitos de Interesse. h) Risco de Tecnologias de Informação O Risco de Tecnologias de Informação é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes do uso ou dependência de hardware, software, dispositivos electrónicos, redes e sistemas de telecomunicações. Estes riscos podem também estar associados a falhas de sistemas, erros de processamento, defeitos de software, erros de operação, falhas de hardware, deficiência de capacidade, vulnerabilidade de rede, fraquezas de controlo, brechas de segurança, sabotagem interna, espionagem, ataques maliciosos, incidentes de hacking, conduta fraudulenta e capacidades de recuperação deficientes. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013) O modelo de gestão de riscos tecnológicos está enquadrado nas directrizes estabelecidas pelo Banco de Moçambique no aviso n.º 4 /GBM/2013. Por outro lado, está alinhado com o plano de continuidade de negócio (PCN), a política de segurança de informação e todos os dispositivos legais que visam garantir que não haja fuga ou perda de informação. A metodologia de riscos tecnológicos pressupõe 3 grandes fases: • Avaliação (relatório de identificação e avaliação de riscos tecnológicos); • Gestão (plano de resposta e priorização dos riscos tecnológicos); • Monitorização (relatórios de desempenho de processos e avaliação de maturidade dos controlos implementados e plano de acção para remediações). A gestão do risco de Tecnologias de Informação (TI) no BCI é da competência da Direcção de Sistemas de Informação (DSI). Os principais intervenientes neste modelo, e a fim de se salvaguardar uma boa governação, são, para além da DSI, a Comissão Executiva e o Comité de Gestão de Riscos. A nível estrutural, a gestão do risco de Tecnologia de Informação é tratada no âmbito do IT Steering. • Pela elaboração e apresentação ao órgão de administração e ao II. ESTRUTURA DE CAPITAL 1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS O apuramento dos Fundos Próprios do Banco é feito de acordo com as normas regulamentares aplicáveis, nomeadamente com o disposto no Aviso nº 14/GBM/2013, do Banco de Moçambique. No essencial, o seu cálculo baseia-se em informação contabilística constante nas demonstrações financeiras da Instituição, complementada com alguma informação de natureza extra-contabilística. Os Fundos Próprios Totais correspondem à soma algébrica dos Fundos Próprios de Base (também designados por Tier 1) com os Fundos Próprios Complementares (designados por Tier 2), deduzida da insuficiência de provisões, dos activos intangíveis e de outros valores que, nos termos regulamentares, abatem aos Fundos Próprios. A principal parcela dos Fundos Próprios corresponde aos Fundos Próprios de Base, os quais, para além do cálculo do indicador Tier 1 permitem, ainda, o apuramento do Core Tier 1, nos termos do disposto na Circular nº 01/ SCO/2013 do Banco de Moçambique. As principais componentes dos Fundos Próprios de Base do BCI são: • O Capital realizado; • As reservas legais e estatutárias; • Os resultados transitados de exercícios anteriores; • Os resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso; • Os prémios de emissão de acções emitidas pelo Banco; • As reservas provenientes da reavaliação dos activos fixos; e • Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base. Esta rúbrica contribui negativamente para o total dos fundos próprios, sendo que a maioria do montante aqui registado em 30/06/2015 (cerca de 79,0%) correspondia ao valor da insuficiência verificada na constituição de provisões, nos termos do Artigo 20 do Aviso 14/GBM/2013 do Banco de Moçambique. Os Fundos Próprios Complementares constituíam, em 30 de Junho de 2015, cerca de 7,7% do total de Fundos Próprios. Embora não sejam considerados no apuramento do Core Tier 1, estes fundos permitem reforçar a solvabilidade da Instituição. À data de referência, compunham-se, essencialmente de empréstimos subordinados, nomeadamente, da Caixa Geral de Depósitos, com vencimento em Julho 2018, e do BPI, com vencimento em Julho 2018, bem como obrigações subordinadas com vencimento em Abril 2019; Para efeitos de mitigação do risco operacional, o Banco prossegue uma política de contratação de seguros, que cobrem diversos riscos de natureza operacional. Ainda no âmbito da mitigação do risco operacional, o Banco elaborou um Plano de Continuidade de Negócio, com base em cenários de indisponibilidade dos seus edifícios principais em Maputo, que carece de actualizações periódicas para se adequar a eventuais alterações que possam ocorrer na sua estrutura organizacional e na distribuição espacial dos diferentes órgãos funcionais. O BCI detém, igualmente, tecnologias de redundância e de recuperação dos sistemas principais em caso de desastre, nomeadamente, a ocorrência de um incidente crítico na infra-estrutura ou no datacenter principal. Para esse efeito, existe um plano de recuperação de desastre alinhado com as exigências do negócio e um datacenter secundário em que anualmente são feitos exercícios de testes à recuperação das principais componentes do sistema bancário. g) Risco de Compliance e Risco de Reputação O Risco de Compliance é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de violações ou des- 9 Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015 2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS III. ADEQUAÇÃO DE CAPITAL Indicam-se no Quadro II.1 os valores correspondentes aos Fundos Próprios para os períodos findos em 30/06/2015 e 31/12/2014: 1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS a) Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno QUADRO II. 1 FUNDOS PRÓPRIOS Expresso em Milhares de Meticais 30-Jun-15 Fundos próprios de base positivos Capital realizado Prémios de emissão de acções e outros títulos Reservas e resultados retidos Resultados positivos transitados de exercícios anteriores Fundos próprios de base negativos Acções próprias Activos intangíveis Reservas de reavaliação negativas, nas condições enumeradas no Artº 5 Insuficiência de provisões Fundos próprios de base totais antes de deduções Dedução aos fundos próprios de base 50% de participação, quando superior a 10% do capital social da entidade participada Fundos próprios de base deduzidos Fundos próprios complementares positivos Empréstimos subordinados, nas condicões referidas no artigo 15 do Aviso 14/GBM/2013 de 31 de Dezembro Provisões para riscos gerais de crédito ate ao limite de 0,0125% dos activos ponderados pelo risco de crédito Outras reservas de reavaliação, resultantes do Artº 5 e das alíneas g) e h) do Artº 19 do Aviso 14/GBM/2013 de 31 de Dezembro Fundos próprios complementares negativos Fundos próprios complementares totais antes de deduções Dedução aos fundos prórios complementares 50% de participação, quando superior a 10% do capital social da entidade participada Fundos próprios complementares deduzidos Fundos próprios totais antes de deduções Montantes a deduzir Imobilizado recebido em reembolso de crédito próprio Fundos Próprios Totais (Capital Qualificado) 31-Dez-14 8.783.872 5.879.609 6.478.368 1.062.185 1.243.319 - 3.000.000 2.744.148 135.461 1.664.556 2.495.140 40.045 302.728 6.514 1.315.269 15.263 535.892 1.943.986 7.119.316 3.384.468 1.706 1.706 1.706 1.706 7.117.611 3.382.763 589.700 656.720 589.700 - 650.240 5.589 - 891 - - 589.700 656.720 1.706 1.706 1.706 1.706 587.994 655.015 7.705.605 4.037.778 81.929 111.984 81.929 111.984 7.623.677 3.925.793 Em complemento à abordagem regulamentar de avaliação do capital e dos riscos, encontra-se em desenvolvimento o exercício de auto-avaliação da adequação do capital interno – ICAAP (Internal Capital Adequacy Assessment Process) no âmbito do Pilar 2 de Basileia II e de acordo com o disposto no Aviso nº 20/GBM/2013 e Circular nº 2/SCO/2013 do Banco de Moçambique. Para os requisitos de capital interno o Banco pretende quantificar todos os riscos significativos da actividade (e não apenas os riscos do Pilar 1 de Basileia II), de acordo com a abordagem regulamentar e de acordo com abordagens complementares. Estas têm como objectivo conferir ao exercício uma visão interna do capital em complemento à perspectiva regulamentar de quantificação de riscos. Em termos de distribuição do capital interno por tipologia de risco, o risco mais significativo da actividade do Banco é o risco de crédito, facto que se explica pela própria missão e objectivos estratégicos do Banco. A quantificação do risco de crédito é efectuada através do Método Padrão Simplificado, conforme estabelece o Aviso 3/GBM/2012 e nos termos do Aviso 11/GBM/2013, pelo que a afectação do seu capital interno tem em conta as classes de risco finais e respectivos ponderadores, para cada posição em risco, bem como o Órgão do Banco que é responsável primário pela sua origem/acompanhamento. A forma de afectação do capital interno para risco de crédito por segmento de actividade é também aplicada para a afectação do capital interno para risco de concentração de crédito, tendo em conta que a metodologia de quantificação da concentração no risco de crédito consiste na aplicação de um add-on de capital sobre os requisitos de capital para risco de crédito, resultante do cálculo de indicadores de concentração. Relativamente aos riscos de liquidez, de taxa de juro, de mercado e de taxa de câmbio, todo o capital encontra-se alocado à Direcção de Mercados Financeiros, uma vez que este órgão é responsável pela gestão dos mesmos, podendo realizar operações para mitigar esses riscos. 2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS No Quadro III.1 apresentam-se os requisitos de capital para risco de crédito por classes de risco, risco de mercado e risco operacional pelo método do indicador básico, nos termos do aviso 11/GBM/2013 de 31 de Dezembro. QUADRO III. 1 REQUISITOS DE CAPITAL PARA RISCO DE CRÉDITO, RISCO DE MERCADO E RISCO OPERACIONAL Expresso em Milhares de Meticais Activos Ponderados pelo Risco / Base de Cálculo 30-Jun-15 31-Dez-14 Requisitos de Capital para Cobertura de Risco (8%) 30-Jun-15 31-Dez-14 Risco de Crédito Operações no balanço Caixa e Equivalentes de Caixa Administrações Centrais e Banco Centrais Organizações Internacionais Bancos Multilaterais de Desenvolvimento Autoridades Municipais Entidades do Sector Público Empresas Públicas Instituições de Crédito Empresas Carteira de Retalho Regulamentar Exposições Garantidas por Bens Imóveis Créditos Vencidos Categorias de Risco Elevado Outros Activos 52.963.839 48.862.279 18.709 498.547 332.356 1.361.322 1.444.377 3.159.374 16.251.984 7.620.370 7.781.523 291.159 10.102.559 44.715.945 41.316.666 18.969 241.853 4.819 48.214 290.717 4.651.520 15.071.913 6.739.113 7.931.251 162.308 6.155.988 4.237.107 3.908.982 1.497 39.884 26.589 108.906 115.550 252.750 1.300.159 609.630 622.522 23.293 808.205 3.577.276 3.305.333 1.518 19.348 386 3.857 23.257 372.122 1.205.753 539.129 634.500 12.985 492.479 Operações Extrapatrimoniais Garantias, Avales, Aceites e Endossos Créditos documentários Garantias s/caracter sub.crédito 4.101.560 2.117.264 1.450.367 533.929 3.399.279 2.224.645 746.038 428.596 328.125 169.381 116.029 42.714 271.942 177.972 59.683 34.288 Risco Operacional Método do indicador básico Método padrão 863.613 863.613 - 722.441 722.441 - 69.089 69.089 - 57.795 57.795 - Risco de Mercado 354.197 16.695 28.336 1.336 Total de requisitos de capital para cobertura de risco de crédito, operacional, e de mercado 4.334.532 3.636.407 Fundos Próprios Excesso (+) / Insuficiência (-) de fundos próprios Rácio de Solvabilidade (%) 7.623.677 3.289.145 14,07% 3.925.793 289.387 8,64% Para efeitos da Adequação de Capitais, o BCI apresentava, em 30 de Junho de 2015, um excedente de Fundos Próprios de MZN 3.289,1 milhões. Este valor aumentou MZN 2.999,8 Milhões face ao final do ano 2014, tendo esta melhoria sido propiciada pelos seguintes factores principais: • Reforço de capital social por incorporação de reservas e resultados transitados no montante de MZN 3.081,3 milhões; • Aumento de capital social pelos accionistas, no valor de MZN 1.789,7 milhões; • Redução do valor dedutível aos fundos próprios de base, essencialmente em resultado de uma menor diferença entre o montante das imparidades e o das provisões regulamentares mínimas; Por outro lado, assistiu-se a um crescimento da actividade do Banco, consubstanciado, entre outros, no aumento do crédito líquido a clientes em 8,5%, o que resultou na elevação do valor dos requisitos de capital para a cobertura do risco de crédito. No quadro III.2 apresentam-se o rácio de solvabilidade, e os indicadores Core Tier 1 e Tier 1, calculados de acordo com o Aviso 15/GBM/2013 de 31 de Dezembro e a Circular 01/SCO/2013 de 31 de Dezembro. QUADRO III. 2 RÁCIO DE SOLVABILIDADE Expresso em Milhares de Meticais 30-Jun-15 Fundos Próprios 7.623.677 3.925.793 8.737.313 7.117.611 587.995 81.929 589.700 5.864.346 3.382.763 655.015 111.984 651.131 54.181.649 45.455.081 52.963.839 44.715.945 48.862.279 4.101.560 41.316.666 3.399.279 Risco Operacional (Método do Indicador Básico) 863.613 722.441 Risco de Mercado 354.197 16.695 16,13% 13,14% 14,07% 12,90% 7,44% 8,64% De base principais (Core Tier 1) De base (Tier 1) Complementares Elementos a deduzir ∑das alineas m) a p) do nº 1 do artº 3 do Aviso 14/GBM/13 Total dos Riscos Risco de Crédito Activos do balanço Elementos extrrapatrimoniais Vem para aqui. O melhor vem daqui. Termos e condições aplicáveis. 10 31-Dez-14 Rácio de Solvabilidade Core Tier 1 Capital Tier 1 Capital Rácio de Solvabilidade Global Solidez no apoio à economia nacional. IV. RISCO DE CRÉDITO – DIVULGAÇÕES GERAIS 1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS montante da perda estimada, num período posterior. O Modelo de Cálculo de Imparidade do Banco foi concebido de forma a atender os requisitos definidos pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS), nomeadamente, a IAS 39 e o IFRS 9. a) Principais Conceitos e Definições É relevante a definição dos seguintes conceitos, para efeitos contabilísticos e de apresentação da informação nos quadros deste capítulo: As perdas por imparidade relacionadas com os activos financeiros com base na IAS 39 são calculadas: (i) Desde a data de Balanço; (ii) Com base nas metodologias definidas; e (iii) Considerando os dados históricos e as características da carteira de cada instituição financeira. • Crédito Vencido: Nos termos do Aviso16/GBM/2013 e para efeitos de constituição de provisões regulamentares mínimas, são todas as prestações vencidas e vincendas de capital, incluindo os juros vencidos, de um crédito com pelo menos 1 (um) dia de atraso após o seu vencimento. Para efeitos de cálculo de Imparidade, são todas as prestações vencidas de capital, incluindo juros vencidos, de um crédito com uma ou mais prestações em atraso há mais de 90 dias. O IFRS 9 foi desenvolvido para substituir a IAS 39 para diminuir a volatilidade de perdas por imparidade de crédito reportadas pelos bancos e evidenciadas pela crise económica global. Geralmente, os modelos requerem o reconhecimento das perdas de crédito quando há evidência de imparidade ou quando a perda é incorrida (conceito de perda incorrida). O IFRS 9 foi concebido de modo a eliminar os atrasos de reconhecimento, propondo que as perdas de crédito esperadas (conceito de perda esperada) sejam reconhecidas e actualizadas quando haja mudanças no estado de crédito. • Crédito Com Incumprimento (Non Performing Loan): A definição do Crédito Com Incumprimento corresponde ao conceito instituído pelo Aviso 16/GBM/2013 do Banco de Moçambique e que se define como o crédito vencido há mais de 90 dias. • Crédito objecto de Imparidade: Todos os créditos, com excepção dos Créditos directos ao Estado e/ou com Garantia do Estado ou Penhor de Depósito, são objecto de imparidade, se houver evidência objectiva de imparidade como resultado de um ou mais eventos de perda após o reconhecimento inicial do activo (“evento de perda”), e se esse evento de perda (ou eventos) tiver um impacto sobre os cash-flows futuros do activo financeiro e que possam ser estimados de forma confiável. Imparidade As Garantias Bancárias Prestadas e os Créditos Documentários de Exportação, para os quais não são atribuídos incumprimentos, não são calculados PDs. Para efeitos de cálculo de Imparidade, a PD atribuída a estes contratos depende da tipologia do cliente: No julgamento qualitativo das perspectivas futuras de recebimento, são tidos em linha de conta factores como: • Se for um cliente Empresa ou Particular, será atribuída a PD do segmento de Grandes e Médias Empresas; e • Exposição total de cada cliente no Banco e no Sistema Financeiro Nacional; • Se for um cliente Instituição Financeira, Sector Público ou Empresa do Grupo, será atribuída a PD do segmento de Instituições Financeiras, Sector Público e Empresas do Grupo. • Existência de crédito vencido no Banco e no Sistema Financeiro Nacional; • Património do cliente em eventual situação de falência / insolvência. Provisões Regulamentares • Fase II: Impaired – O crédito mostrou uma deterioração significativa do nível de risco e deixou de apresentar uma boa classificação quanto ao risco de crédito. Tanto nesta, como na Fase I, a receita de juros é calculada usando o valor bruto do empréstimo, ou seja, sem subtrair as imparidades. Os créditos que forem analisados de forma individual, mas para os quais não seja reconhecida imparidade é atribuído o valor do IBNR (imparidade incorrida mas não reportada). A IBNR é a menor imparidade que pode ser calculada com base na análise colectiva. É a taxa de imparidade de um contrato que tem uma classificação de imparidade Standard. • Fase III: Default – A transferência para a terceira fase acontece quando há um evento de perda e existem provas suficientes de que o crédito entrará em default. Nesta fase a receita de juros é calculada com base no valor líquido do empréstimo. Todos os créditos, independentemente de estarem sujeitos a uma análise individual, são objecto de uma análise colectiva, sendo para este efeito classificados em grupos homogéneos com características de risco similares, nomeadamente com base nas características das contrapartes e no tipo de crédito. A constituição das Provisões Regulamentares Mínimas para a cobertura do risco de crédito, previstas nas alíneas (a) a (d) do Artigo 4 do Aviso nº 16/GBM/2013, é feita nos termos indicados no referido Aviso do Banco de Moçambique e apenas para efeitos de relato prudencial, designadamente a determinação dos Fundos Próprios e Rácios e Limites Prudenciais. O excesso de Provisões Regulamentares, incluindo os reforços efectuados por recomendação do Banco de Moçambique, relativamente à Imparidade, nos termos do Artigo 20 do Aviso nº 14/GBM/2013, é deduzido do valor dos Fundos Próprios para efeitos de cálculo dos Rácios e Limites Prudenciais. De acordo com a IFRS 9, as provisões para empréstimos dentro da Fase I devem prevenir eventos de perda, que se espera que ocorram nos 12 meses seguintes, ao passo que as provisões para empréstimos dentro das Fases II e III devem prevenir as perdas esperadas durante o ciclo de vida da operação. Assim, os factores de risco a serem considerados no cálculo de imparidade dependerão da condição do empréstimo. A política do Banco, para efeitos do provisionamento das posições em risco objecto de imparidade, consiste na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade na sua carteira. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas caso se verifique uma redução do Para efeitos de análise colectiva, o Banco tem segmentado a sua carteira em dez (10) grupos homogéneos de risco, através da combinação entre (i) Tipologia dos Clientes/Produtos; (ii) Garantia; (iii) Comportamento Actual; (iv) Comportamento Anterior; e (v) Tempo. • Existência, natureza e valor estimado dos colaterais associados a cada crédito; e • Fase I: Performing – O crédito não mostra uma deterioração significativa do nível de risco em relação à situação inicial ou apresenta boa classificação quanto ao nível de risco de crédito. b) Metodologia de Apuramento de Imparidade e Provisões Regulamentares Cada Análise Individual resulta dos formulários preenchidos pelos analistas e revistos pelos respectivos supervisores e pelo Risco, para além da validação final pela Comissão Executiva. É através do preenchimento dos formulários que é atribuída ao cliente/operação uma classificação de imparidade, comparável à Probabilidade de Default, e uma estratégia de recuperação. fault (LGD), e Factor de Conversão de Crédito (Crédit Conversion Factor). Quanto às responsabilidades extrapatrimoniais resultante de Linhas de Crédito não utilizadas, o cálculo da imparidade é efectuado pelo método da taxa média através da utilização de equivalências de exposição de crédito e de taxas médias de imparidade dos contratos de outros segmentos. O conceito de equivalências de exposição de crédito é semelhante ao acrónimo CCF (Credit Conversion Factors) do Acordo de Basileia II, tendo sido definido no BCI um ponderador de 50%, semelhante ao CCF utilizado na abordagem standard de Basileia II para extrapatrimoniais de maturidade superior a 1 ano. As etapas do IFRS 9 para o reconhecimento de imparidade resultam de uma abordagem de três fases: • Classificação de Imparidade: Todos os créditos têm uma classificação de imparidade associada ao número de dias em atraso, que pode variar no intervalo [0,+∞]. O nível de imparidade identifica-se com base no número de dias em atraso do crédito: Performing (menos de 30 dias), Impaired (entre 31 a 90 dias) ou Default (mais de 90 dias). Análise Individual: O Banco procede à análise e avaliação das perdas por imparidade dos créditos para todos os clientes com exposição significativa e/ou em situação irregular há mais de 90 dias. • Relação do Cliente com o Banco, patente na movimentação da sua conta; • Eventuais reestruturações de dívida ocorridas recentemente; • Situação económico-financeira do cliente no momento actual, e respectiva evolução no passado recente; Análise Colectiva: A classificação de imparidade de crédito depende do Número de Dias em Atraso e dos Triggers de Imparidade. A metodologia de análise colectiva, de acordo com o IFRS 9, requer o uso de três factores de risco: Probabilidade de Default (PD), Perda dado De- c) Correcções de Valor das Imparidades e Recuperações No primeiro semestre de 2015, ocorreram os seguintes reforços e reversões com impacto na demonstração de resultados do Banco decorrentes do reconhecimento de imparidades: IMPACTO DE DOTAÇÕES E RECUPERAÇÕES DE IMPARIDADES NOS RESULTADOS Expresso em Milhares de Meticais 30-Jun-15 PERFORMING IMPAIRED DEFAULT Imparidade e provisões Dotações líquidas de reposições e anulações Reversões 646.065 (165.453) 1.293.858 (531.853) 480.612 762.005 Reforço líquido de imparidades no ano Deterioração da qualidade do activo 31-Dez-14 Aumento do risco do crédito d) Risco de Concentração PD12m x LGD0 PDlifetime x LGD0 Em termos de Estimativa da Perda Esperada, a interpretação corrente do IAS 39 aproxima-se da defendida pelo IFRS 9, que considera o conceito genérico de Default como Imparidade (Fase 3) e o conceito genérico de crédito deteriorado como Imparidade (Fase 2). LGDt Por definição, todos os créditos estão sujeitos à avaliação de imparidade. A metodologia da IAS 39 considera a existência de avaliações individuais de imparidade (para activos individualmente significativos) e avaliação colectiva de imparidade (para todos os activos). acompanhando o grau de concentração. Entende-se por risco de concentração de crédito “uma exposição ou grupo de exposições em risco com potencial para produzir perdas de tal modo elevadas que coloquem em causa a solvabilidade da instituição de crédito ou a capacidade para manter as suas principais operações. O risco de concentração de crédito decorre da existência de factores de risco comuns ou correlacionados entre diferentes contrapartes, de tal modo que a deterioração daqueles factores implica um efeito adverso simultâneo na qualidade de crédito de cada uma daquelas contrapartes”. (Circular Nº 03/SCO/2013 do Banco de Moçambique) O processo de gestão do risco de concentração de crédito está incorporado no modelo de governação da gestão dos riscos e do capital do Banco e envolve a Direcção de Gestão de Risco. O risco de concentração do crédito é acompanhado ao nível das seguintes vertentes: • Análise da concentração de contrapartes ou grupo de contrapartes cuja probabilidade de incumprimento resulta de características comuns: CARTEIRA DE CRÉDITO • Cálculo do Índice de Concentração Sectorial (ICS) de acordo com o disposto na Circular n.º 03/SCO/2013 do Banco de Moçambique; EXPOSIÇÕES SIGNIFICATIVAS EXPOSIÇÕES NÃO SIGNIFICATIVAS ANÁLISE INDIVIDUAL ANÁLISE COLECTIVA • Realização trimestral de uma análise da concentração do crédito concedido a empresas por sector de actividade económica. A análise trimestral, nos termos da Circular n.º 03/SCO/2013 do Banco de Moçambique, tem como objectivo apresentar a constituição da carteira de crédito concedido a empresas por sector de actividade • Análise de concentração por contraparte ou grupo de contrapartes: • Análise de grandes riscos nos termos do Aviso n.º 15/GBM/2013 do Banco de Moçambique; • Cálculo do Índice de Concentração Individual (ICI) de acordo com a Circular n.º 03/SCO/2013 do Banco de Moçambique: cálculo da concentração por contraparte, em que são agrupadas as contrapartes ligadas entre si; • Realização trimestral de uma análise da concentração do crédito concedido a entidades ou grupos económicos de entidades, excluindo as Instituições Financeiras; • Ao nível da concentração por contraparte o Banco tem definido limites máximos de exposição às instituições financeiras, no âmbito da cedência de fundos. Estes limites são revistos periodicamente no âmbito da actividade da Direcção de Mercados Financeiros. Os limites propostos são sujeitos a aprovação/decisão da Comissão Executiva do Banco, depois da apreciação pelo ALCO. 2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS Nesta secção, passamos a apresentar: (i) o total da exposição bruta ao risco de crédito; (ii) a distribuição geográfica das exposições, desdobrada por contrapartes; (iii) a distribuição das exposições por sectores; (iv) o índice de concentração sectorial; e (iv) o desdobramento da carteira de crédito com base nas maturidades contratuais residuais; QUADRO IV. 1 EXPOSIÇÃO BRUTA AO RISCO DE CRÉDITO COM IMPARIDADE INDIVIDUAL Expresso em Milhares de Meticais SEM IMPARIDADE INDIVIDUAL 30-Jun-15 Fim-de Período ANÁLISE COLECTIVA IMPARIDADE INDIVIDUAL IMPARIDADE COLECTIVA Total IMPARIDADE COLECTIVA Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades sobre instituições de crédito Empréstimos e adiantamentos a bancos Empréstimos e locações financeiras Títulos Compromissos fora do balanço 31-Dez-14 Média do Semestre Fim-de Período Média do Ano 116.246.184 109.955.816 105.642.786 94.089.717 15.297.484 1.875.718 5.116.474 65.077.648 16.097.283 10.804.440 14.800.832 1.244.421 7.465.298 62.639.421 14.313.361 9.492.481 14.304.180 613.124 9.814.123 60.201.194 12.529.439 8.180.523 11.430.477 861.595 8.513.629 53.156.974 13.778.568 6.348.475 11 Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015 Em 30 de Junho de 2015 o valor da exposição ao risco de crédito bruta – ilíquida de correcções de valor e provisões, e não considerando factores de mitigação de risco era de MT 116.246.184 milhares (aumento de 10,04% face a 31 de Dezembro de 2014). A distribuição geográfica das exposições brutas ao risco de crédito em Junho de 2015 e Dezembro de 2014 apresenta-se como segue: QUADRO IV. 2 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPOSIÇÕES (30-Jun-15) Expresso em Milhares de Meticais 30-Jun-15 Moçambique Estrangeiro SUBTOTAL Sul Norte Centro África do Sul Estados Unidos da América Portugal TOTAL SUBTOTAL Outros Total 99.860.936 5.405.275 6.003.766 111.269.977 380.239 933.219 3.403.428 259.322 4.976.208 116.246.184 Operações no Balanço 89.737.417 4.788.198 5.939.922 100.465.537 380.239 933.219 3.403.428 259.322 4.976.208 105.441.745 5.314.660 20.698.828 202 328.460 5.024.602 2.596.638 2.089.281 23.272.652 6.628.612 4.916.274 8.608.697 10.258.511 3.896 34 1.374.669 2.368.105 804.397 135.040 102.056 736 825.787 1.445.561 3.509.034 98.523 60.282 5.314.660 20.698.828 202 332.356 5.024.636 2.596.638 2.090.017 25.473.108 10.442.278 9.229.706 8.842.260 10.420.849 380.239 - 933.219 - 3.403.428 - 198.788 60.534 - 4.915.674 60.534 - 5.314.660 20.698.828 202 332.356 5.024.636 2.596.638 7.005.690 25.533.642 10.442.278 9.229.706 8.842.260 10.420.849 10.123.519 617.077 63.843 10.804.440 - - - - - 10.804.440 6.950.210 3.173.309 510.324 106.753 55.209 8.635 7.515.743 3.288.697 - - - - - 7.515.743 3.288.697 Caixa e Equivalentes de Caixa Administrações Centrais e Banco Centrais Bancos Multilaterais de Desenvolvimento Autoridades Municipais Entidades do Sector Público Empresas Públicas Instituições de Crédito Empresas Carteira de Retalho Regulamentar Exposições Garantidas por Bens Imóveis Créditos Vencidos Outros Activos Operações Extrapatrimoniais Garantias, Avales, Aceites e Endossos Créditos documentários - QUADRO IV. 3 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPOSIÇÕES (31-Dez-14) Expresso em Milhares de Meticais 31-Dez-2014 Moçambique Estrangeiro SUBTOTAL Sul Norte Centro África do Sul TOTAL Estados Unidos da América Portugal SUBTOTAL Outros Total 88.834.578 4.336.369 6.543.857 99.714.804 417.881 1.460.051 3.822.888 227.162 5.927.982 105.642.786 Operações no Balanço 81.566.391 3.514.680 6.453.210 91.534.281 417.881 1.460.051 3.822.888 227.162 5.927.982 97.462.263 Caixa e Equivalentes de Caixa Administrações Centrais e Banco Centrais Bancos Multilaterais de Desenvolvimento Autoridades Municipais Entidades do Sector Público Empresas Públicas Instituições de Crédito Empresas Carteira de Retalho Regulamentar Exposições Garantidas por Bens Imóveis Créditos Vencidos Outros Activos 4.906.047 16.542.072 202 245.878 11.605.294 3.341.741 9.574.059 19.950.149 6.123.925 6.116.535 790.904 2.369.587 2 1.211.088 1.470.678 569.388 162.563 100.962 4.917 531 923 966.247 1.873.583 3.315.970 199.916 91.122 4.906.047 16.542.072 202 250.795 11.605.295 3.342.272 9.574.981 22.127.484 9.468.186 10.001.892 1.153.383 2.561.672 417.881 - 1.460.051 - 3.822.888 - 170.577 56.585 - 5.871.397 56.585 - 4.906.047 16.542.072 202 250.795 11.605.295 3.342.272 15.446.378 22.184.069 9.468.186 10.001.892 1.153.383 2.561.672 7.268.187 821.689 90.647 8.180.523 - - - - - 8.180.523 5.762.219 1.505.968 532.472 289.217 83.752 6.896 6.378.443 1.802.080 - - - - - 6.378.443 1.802.080 Operações extrapatrimoniais Garantias, Avales, Aceites e Endossos Créditos documentários No mesmo período, a distribuição das exposições por sectores de crédito apresenta-se como segue: QUADRO IV. 4 DISTRIBUIÇÃO DAS EXPOSIÇÕES POR SECTORES Expresso em Milhares de Meticais 30-Jun-2015 Empréstimos e locações financeiras Agricultura e Pescas Indústria Energia Construção Hotelaria e Turismo Comércio e Serviços Transportes Sector Financeiro Particulares Administração Central Outros Juros a receber, líquidos de rend. diferidos Comissões assoc. custo amortizado (líquid) 12 Disponibilidades e aplicações em IC’s Títulos 31-Dez-2014 Operações extrapatrimoniais TOTAL Empréstimos e locações financeiras Disponibilidades e aplicações em IC’s Títulos Operações extrapatrimoniais TOTAL 1.224.300 1.684.163 7.535.007 16.760.601 1.766.567 9.903.045 5.483.550 5.668 13.220.387 764.260 6.127.291 924.987 219.842 29.225 14.912.654 10.576 12.306.852 9.982.824 - 3.283 314.569 221.651 2.519.035 60.202 1.398.982 71.286 12.522 6.202.912 2.152.570 1.998.731 7.756.658 19.279.635 1.826.769 11.521.868 5.554.836 12.341.744 13.232.909 25.659.738 12.340.778 1.084.387 1.810.135 6.728.253 15.174.568 1.657.128 9.219.687 5.447.882 10.956 11.761.908 918.095 5.641.576 826.783 256.301 215.855 29.001 11.191.011 10.488 15.333.294 9.398.133 - 3.089 404.762 245.887 1.946.654 102.409 1.165.139 60.297 17.857 20.034 4.214.395 1.914.258 2.471.199 6.974.140 17.121.221 1.759.537 10.600.682 5.508.179 15.391.108 11.781.942 21.507.239 9.866.460 840.150 (237.340) - - - 840.150 (237.340) 989.652 (243.032) - - - 989.652 (243.032) 65.077.648 16.097.283 22.289.676 10.804.440 116.246.184 60.201.194 12.529.439 24.731.427 8.180.523 105.642.786 Solidez no apoio à economia nacional. No quadro IV.5.1 são apresentados os índices de concentração sectorial das exposições ao risco de crédito à data de 30 de Junho de 2015. QUADRO IV. 5.1 ÍNDICE DE CONCENTRAÇÃO SECTORIAL (ICS) Código CAE Sectores de Actividade Económica À mesma data, são apresentados no quadro IV.5.2 os índices de concentração individual das exposições ao risco de crédito. Expresso em Meticais Montante de Exposição sobre o Sector (X) X2 % Relativamente ao Montante de Exposição total A B C10 e 12 C13 e 14 C15 e 16 C17 C19 C20 e 22 C23 C24 e 25 C26 a 28 e 33 C29 e 30 C18, 31 e 32 DeE F G H I J K L MeN O PeQ ReS Agricultura, prod. animal, caça, floresta e pesca Indústrias extractivas Indústrias alimentares, bebidas e tabaco Têxteis, vestuário Indústria de couro, madeira e cortiça Pasta de papel Fabric. combust.e produtos petrolíferos refinados Indústria química Vidro, cerâmica e materiais de construção Indústrias metalúrgicas Máquinas e equipamentos Fabricação de material de transporte Outras Indústrias transformadoras Electricidades, gás, água Construção Comércio e reparações Transportes e armazenagem Alojamento, restauração e Similares Actividades de informação e de comunicação Actividades financeiras e de seguros Actividades imobiliárias Outros serviços empresariais Administração pública (regional e local) Educação, saúde e apoio social Outras actividades 3.241.487.715,83 1.479.890.990,35 279.537.554,63 131.325.128,61 15.272.442,33 85.116.340,53 4.011.623,34 117.528.342,37 12.270.466,83 218.720.041,62 293.292.108,55 15.068.224,81 683.705.464,18 1.062.103.002,34 15.012.178.942,45 3.198.303.133,24 5.373.413.057,32 1.353.120.967,44 619.162.620,56 244.902.339,33 996.515.555,40 4.909.171.828,44 349.743.982,77 913.625.769,28 9.572.062.369,91 10.507.242.611.876.800.000,00 2.190.077.343.319.100.000,00 78.141.244.448.520.200,00 17.246.289.404.433.000,00 233.247.494.723.176,00 7.244.791.425.218.920,00 16.093.121.822.032,80 13.812.911.260.239.900,00 150.564.356.226.130,00 47.838.456.606.254.500,00 86.020.260.937.705.000,00 227.051.398.924.700,00 467.453.161.749.589.000,00 1.128.062.787.579.640.000,00 225.365.516.600.139.000.000,00 10.229.142.932.092.800.000,00 28.873.567.884.577.100.000,00 1.830.936.352.525.760.000,00 383.362.350.698.726.000,00 59.977.155.809.306.400,00 993.043.252.154.171.000,00 24.099.968.041.148.900.000,00 122.320.853.483.822.000,00 834.712.046.292.472.000,00 91.624.378.013.447.000.000,00 6,5% 2,9% 0,6% 0,3% 0,0% 0,2% 0,0% 0,2% 0,0% 0,4% 0,6% 0,0% 1,4% 2,1% 29,9% 6,4% 10,7% 2,7% 1,2% 0,5% 2,0% 9,8% 0,7% 1,8% 19,1% Total . . . ΣX e ΣX2 50.181.530.012,46 398.960.692.297.349.000.000,00 100,0% ICS = ΣX2/(ΣX)2 15,8% (ΣX)2 Índice de Concentração Sectorial 2.518.185.954.391.420.000.000,00 QUADRO IV. 5.2 ÍNDICE DE CONCENTRAÇÃO INDIVIDUAL (ICI) Expresso em Meticais 31-Dez-14 # Contrapartes Montante de Exposição (X) % Relativamente ao Montante de Exposição Total X2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Cliente 1 Cliente 2 Cliente 3 Cliente 4 Cliente 5 Cliente 6 Cliente 7 Cliente 8 Cliente 9 Cliente 10 Cliente 11 Cliente 12 Cliente 13 Cliente 14 Cliente 15 Cliente 16 Cliente 17 Cliente 18 Cliente 19 Cliente 20 Cliente 21 Cliente 22 Cliente 23 Cliente 24 Cliente 25 Cliente 26 Cliente 27 Cliente 28 Cliente 29 Cliente 30 Cliente 31 Cliente 32 Cliente 33 Cliente 34 Cliente 35 Cliente 36 Cliente 37 Cliente 38 Cliente 39 Cliente 40 Cliente 41 Cliente 42 Cliente 43 Cliente 44 Cliente 45 Cliente 46 Cliente 47 Cliente 48 Cliente 49 Cliente 50 Cliente 51 Cliente 52 Cliente 53 Cliente 54 Cliente 55 Cliente 56 Cliente 57 Cliente 58 Cliente 59 Cliente 60 Cliente 61 Cliente 62 Cliente 63 Cliente 64 Cliente 65 Cliente 66 Cliente 67 Cliente 68 Cliente 69 Cliente 70 Cliente 71 Cliente 72 Cliente 73 Cliente 74 Cliente 75 Cliente 76 Cliente 77 Cliente 78 Cliente 79 Cliente 80 Cliente 81 Cliente 82 Cliente 83 Cliente 84 Cliente 85 Cliente 86 Cliente 87 Cliente 88 Cliente 89 Cliente 90 Cliente 91 Cliente 92 Cliente 93 Cliente 94 Cliente 95 Cliente 96 Cliente 97 Cliente 98 Cliente 99 Cliente 100 10.579.017.467,71 2.921.775.293,50 2.365.697.017,96 2.037.178.350,87 1.648.315.721,60 1.309.849.888,08 1.203.562.581,68 1.167.962.120,57 1.050.132.163,58 1.044.060.000,00 1.016.898.806,97 995.262.779,46 921.727.016,50 867.391.853,37 605.159.120,65 549.362.461,20 536.210.792,93 522.813.289,65 500.569.650,00 495.759.750,88 488.998.855,45 420.161.500,40 408.479.545,57 374.478.383,00 357.176.854,28 335.243.245,16 318.547.662,07 289.978.233,84 283.707.574,60 263.765.975,84 257.761.746,44 246.607.243,16 236.774.389,23 236.328.474,57 227.067.267,24 221.195.546,25 212.074.057,84 205.498.079,40 195.620.651,76 194.627.085,24 191.679.631,86 186.345.088,38 184.115.361,43 182.454.230,54 179.833.100,00 178.034.123,48 170.000.000,00 155.233.591,47 151.060.600,00 147.011.620,54 145.462.389,48 141.595.019,27 140.821.288,56 140.103.668,57 132.859.254,77 129.414.760,40 128.935.879,35 125.522.686,50 124.661.223,00 121.743.653,90 121.733.712,94 119.600.884,00 110.372.715,95 108.480.562,56 105.546.117,21 104.162.500,00 103.213.973,00 97.993.600,03 97.075.421,56 95.724.790,00 93.455.191,52 93.141.743,64 92.848.676,17 90.870.624,59 87.578.944,57 87.380.000,00 87.158.026,02 86.957.721,34 84.181.254,46 82.205.549,56 80.000.000,00 76.478.430,44 72.963.549,15 70.000.000,00 69.722.129,15 69.283.344,27 68.988.606,87 67.785.069,80 67.542.381,22 65.016.553,99 62.508.801,36 62.475.391,32 58.212.866,42 55.891.500,22 55.023.782,02 55.008.700,00 54.560.906,60 54.524.842,76 53.757.076,74 53.309.063,38 111.915.610.582.113.000.000,00 8.536.770.865.707.010.000,00 5.596.522.380.784.840.000,00 4.150.095.633.253.420.000,00 2.716.944.718.073.730.000,00 1.715.706.729.303.190.000,00 1.448.562.888.020.230.000,00 1.364.135.515.086.370.000,00 1.102.777.560.985.210.000,00 1.090.061.283.600.000.000,00 1.034.083.183.617.010.000,00 990.548.000.178.445.000,00 849.580.692.945.991.000,00 752.368.627.292.644.000,00 366.217.561.305.881.000,00 301.799.113.775.722.000,00 287.522.014.454.619.000,00 273.333.735.834.655.000,00 250.569.974.501.122.000,00 245.777.730.592.600.000,00 239.119.880.631.410.000,00 176.535.686.418.379.000,00 166.855.539.149.074.000,00 140.234.059.334.295.000,00 127.575.305.233.356.000,00 112.388.033.425.408.000,00 101.472.613.010.263.000,00 84.087.376.100.965.700,00 80.489.987.885.414.500,00 69.572.490.010.827.500,00 66.441.117.927.798.800,00 60.815.132.378.975.400,00 56.062.111.395.239.600,00 55.851.147.892.583.100,00 51.559.543.851.841.600,00 48.927.469.680.835.900,00 44.975.406.008.723.700,00 42.229.460.637.088.700,00 38.267.439.395.007.200,00 37.879.702.309.018.200,00 36.741.081.269.985.100,00 34.724.491.963.350.000,00 33.898.466.314.499.500,00 33.289.546.241.943.500,00 32.339.943.855.610.000,00 31.696.149.123.291.900,00 28.900.000.000.000.000,00 24.097.467.920.674.800,00 22.819.304.872.360.000,00 21.612.416.573.796.900,00 21.159.306.753.231.200,00 20.049.149.482.071.700,00 19.830.635.311.698.800,00 19.629.037.946.772.400,00 17.651.581.578.039.800,00 16.748.180.209.389.400,00 16.624.460.983.757.800,00 15.755.944.826.177.300,00 15.540.420.519.855.700,00 14.821.517.264.923.000,00 14.819.096.866.158.300,00 14.304.371.453.581.500,00 12.182.136.426.179.400,00 11.768.032.453.334.100,00 11.139.982.858.107.100,00 10.849.826.406.250.000,00 10.653.124.222.444.700,00 9.602.745.646.839.620,00 9.423.637.471.051.710,00 9.163.235.420.544.100,00 8.733.872.822.039.880,00 8.675.384.408.299.480,00 8.620.876.666.521.530,00 8.257.470.413.376.720,00 7.670.071.531.995.130,00 7.635.264.400.000.000,00 7.596.521.499.703.000,00 7.561.645.300.645.090,00 7.086.483.602.459.270,00 6.757.752.378.461.610,00 6.400.000.000.000.000,00 5.848.950.322.565.920,00 5.323.679.504.564.470,00 4.900.000.000.000.000,00 4.861.175.293.209.280,00 4.800.181.793.235.340,00 4.759.427.877.863.410,00 4.594.815.687.790.870,00 4.561.973.260.867.810,00 4.227.152.292.734.580,00 3.907.350.247.463.940,00 3.903.174.520.587.130,00 3.388.737.816.832.760,00 3.123.859.796.842.260,00 3.027.616.587.784.480,00 3.025.957.075.690.000,00 2.976.892.529.013.920,00 2.972.958.478.002.720,00 2.889.823.299.630.250,00 2.841.856.238.452.860,00 Total Σ X e ΣX2 44.392.420.674,83 147.543.094.511.985.000.000,00 ΣY (Total da Carteira) 64.952.510.182,34 Índice de Concentração Individual ICI = [ΣX2/(ΣX*Σ Y)] 16,29% 4,50% 3,64% 3,14% 2,54% 2,02% 1,85% 1,80% 1,62% 1,61% 1,57% 1,53% 1,42% 1,34% 0,93% 0,85% 0,83% 0,80% 0,77% 0,76% 0,75% 0,65% 0,63% 0,58% 0,55% 0,52% 0,49% 0,45% 0,44% 0,41% 0,40% 0,38% 0,36% 0,36% 0,35% 0,34% 0,33% 0,32% 0,30% 0,30% 0,30% 0,29% 0,28% 0,28% 0,28% 0,27% 0,26% 0,24% 0,23% 0,23% 0,22% 0,22% 0,22% 0,22% 0,20% 0,20% 0,20% 0,19% 0,19% 0,19% 0,19% 0,18% 0,17% 0,17% 0,16% 0,16% 0,16% 0,15% 0,15% 0,15% 0,14% 0,14% 0,14% 0,14% 0,13% 0,13% 0,13% 0,13% 0,13% 0,13% 0,12% 0,12% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 0,09% 0,09% 0,08% 0,08% 0,08% 0,08% 0,08% 0,08% % Acumulada 16,29% 20,79% 24,43% 27,56% 30,10% 32,12% 33,97% 35,77% 37,39% 38,99% 40,56% 42,09% 43,51% 44,85% 45,78% 46,62% 47,45% 48,25% 49,02% 49,79% 50,54% 51,19% 51,82% 52,39% 52,94% 53,46% 53,95% 54,40% 54,83% 55,24% 55,64% 56,02% 56,38% 56,74% 57,09% 57,43% 57,76% 58,08% 58,38% 58,68% 58,97% 59,26% 59,54% 59,82% 60,10% 60,38% 60,64% 60,88% 61,11% 61,33% 61,56% 61,78% 61,99% 62,21% 62,41% 62,61% 62,81% 63,00% 63,20% 63,38% 63,57% 63,76% 63,93% 64,09% 64,26% 64,42% 64,57% 64,73% 64,87% 65,02% 65,17% 65,31% 65,45% 65,59% 65,73% 65,86% 66,00% 66,13% 66,26% 66,39% 66,51% 66,63% 66,74% 66,85% 66,95% 67,06% 67,17% 67,27% 67,38% 67,48% 67,57% 67,67% 67,76% 67,84% 67,93% 68,01% 68,10% 68,18% 68,26% 68,35% 5,1% 13 Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015 Os quadros a seguir apresentam a distribuição das exposições ao risco de crédito de acordo com os seus prazos residuais, em 30 de Junho de 2015 e 31 de Dezembro de 2014; 2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS No quadro a seguir é apresentada a distribuição dos valores de cobertura por tipo de instrumento. QUADRO IV. 6.1 MATURIDADES CONTRATUAIS RESIDUAIS DO CRÉDITO (30-Jun-15) Expresso em Milhares de Meticais QUADRO VI.1 EXPOSIÇÕES COM GARANTIAS (30-Jun-15) Expresso em Milhares de Meticais 30-Jun-15 Passivo Classes de Risco Administrações Centrais e Bancos Centrais Autoridades Municipais Entidades do Sector Público Empresas Públicas Instituições de Crédito Empresas Carteira de Retalho Regulamentar Expos. Garantidas por Bens Imóveis Créditos Vencidos Outros Até 1 mês 1 a 3 meses 3 a 12 meses 4.052.568 2.167.849 6.085.540 3.566 3.897 294.809 1.096 566 2.422.586 572.933 729.020 24.094 38.798 289.500 6.719 1.405.290 212.376 174.586 40.580 33.029 125.665 11.296 3.575.588 735.950 1.371.666 232.346 1 a 3 anos 10.293.138 86.829 1.050.655 1.218.802 3.257 4.090.297 2.667.741 1.074.385 101.171 Sem Maturidade Total > 3 anos 32.852.086 9.626.468 65.077.648 673.864 335.242 3.658.953 292.776 22.057 14.397.800 6.530.573 5.961.361 979.459 9.626.468 - 30-Jun-15 Exposições com Garantias 764.260 339.139 5.076.243 1.927.840 43.896 25.891.561 10.719.572 9.311.019 9.626.468 1.377.651 Exposições Totais (Crédito) Garantia do Estado Hipoteca de Habitação Hipoteca de Imóvel Comercial Penhor de DP Total Exposições com Garantias Total 65.077.648 22.930.746 3.352.895 5.958.124 1.447.380 33.689.145 Administrações Centrais e Banco Centrais Autoridades Municipais Entidades do Sector Público Empresas Públicas Instituições de Crédito Empresas Carteira de Retalho Regulamentar Exposições Garantidas por Bens Imóveis Créditos Vencidos Outros 764.260 339.139 5.076.243 1.927.840 43.896 25.298.822 10.719.572 9.311.019 9.626.468 1.970.390 673.864 3.653.657 1.152.261 8.897.013 93 8.553.859 - 3.352.895 - 5.958.124 - 24.254 5.000 14.284 616.845 392.462 7.424 387.110 673.864 3.677.911 1.157.260 14.284 9.513.858 392.555 9.311.019 8.561.284 387.110 QUADRO IV. 6.2 MATURIDADES CONTRATUAIS RESIDUAIS DO CRÉDITO (31-Dez-14) Expresso em Milhares de Meticais QUADRO VI.2 EXPOSIÇÕES COM GARANTIAS (31-Dez-14) Expresso em Milhares de Meticais 31-Dez-14 Passivo Classes de Risco Administrações Centrais e Banco Centrais Autoridades Municipais Entidades do Sector Público Empresas Públicas Instituições de Crédito Empresas Carteira de Retalho Regulamentar Exposições Garantidas por Bens Imóveis Créditos Vencidos Outros Até 1 mês 1 a 3 meses 3 a 12 meses 2.226.899 1.938.786 6.175.051 1 a 3 anos 8.504.744 > 3 anos 38.955.835 Sem Maturidade 2.399.879 Total 31-Dez-14 Exposições com Garantias 60.201.194 3.630 4.917 111.744 1.030 2.867 1.451.096 457.021 3.356 1.479.232 156.242 1.283 144.644 7.647 3.841.540 696.294 85.268 11.444 1.228.573 13.490 3.535.755 2.315.291 829.197 245.878 11.475.354 1.967.983 757 11.304.098 5.139.893 - 918.095 250.795 11.603.181 3.342.230 24.760 21.611.721 8.764.741 136.429 57 58.110 249.620 50.337 1.220.362 263.281 1.208.564 106.359 7.141.160 851.514 2.399.879 - 9.956.135 2.399.936 1.329.600 Exposições Totais (Crédito) Garantia do Estado Hipoteca de Habitação Hipoteca de Imóvel Comercial Penhor de DP Total Exposições com Garantias Total 60.201.194 20.766.269 4.064.760 6.144.543 1.362.806 32.338.378 Administrações Centrais e Banco Centrais Autoridades Municipais Entidades do Sector Público Empresas Públicas Instituições de Crédito Empresas Carteira de Retalho Regulamentar Exposições Garantidas por Bens Imóveis Créditos Vencidos Outros 918.095 250.795 11.605.295 3.342.272 24.963 20.874.641 9.468.186 10.001.892 1.153.383 2.561.672 914.465 245.878 11.475.354 1.561.268 6.568.973 331 - 4.064.760 - 6.144.543 - 3.356 7.520 13.116 554.371 395.386 14.408 374.649 914.465 245.878 11.478.710 1.568.788 13.116 7.123.344 395.717 10.209.304 14.408 374.649 V. RISCO DE CRÉDITO – MÉTODO PADRÃO SIMPLIFICADO DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS Os requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura de risco de crédito e do risco de redução dos montantes a receber são determinados através do método padrão simplificado, conforme estabelece o Aviso 3/ GBM/2012 de 13 de Dezembro e nos termos do Aviso 11/GBM/2013 de 31 de Dezembro. Esta metodologia consiste na segmentação das posições em risco originais pelas classes de risco definidas no Artigo 5 do Aviso 11/GBM/2013. O valor das posições em risco é o seu valor de Balanço, líquido de provisões específicas ou, quando aplicável, de imparidade. Tendo em conta as garantias e cauções associadas às posições, os Artigos 8 e 9 do Aviso n.º 11/GBM/2013 do Banco de Moçambique prevêem a aplicação de técnicas de redução de risco para reclassificação (protecção pessoal) e/ou redução (protecção real) das posições em risco. As posições em risco são objecto de uma ponderação consoante a sua classe de risco final (após eventual reclassificação), definida no Anexo II do referido Aviso. As posições em risco sobre administrações centrais de países e seus respectivos bancos centrais, e sobre as instituições de crédito são ponderadas de acordo com as classificações das agências de crédito de exportação (ECA – Export Credit Agencies). Se os países não tiverem clas- sificação ECA, as instituições de crédito são ponderadas de acordo com as classificações de uma das principais ECAI, isto é, as notações externas atribuídas pelas agências Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch Ratings. A aplicação de avaliações de qualidade de crédito externas rege-se pelo disposto na parte 2 do Anexo II do Aviso nº 11/GBM/2013 do Banco de Moçambique. De forma sumária, quando disponíveis utilizam-se as classificações específicas da posição em risco/emissão, recorrendo-se nas restantes situações e se o grau de subordinação assim o permitir, a avaliações genéricas sobre o mutuário. Para efeitos de ponderação pelo risco, as posições sobre títulos de dívida recebem as notações atribuídas especificamente a essas emissões. Caso não existam notações de risco específicas para as emissões, são consideradas, se existirem, as notações de risco atribuídas aos emitentes das mesmas. As posições em risco de natureza creditícia que não sejam representadas por títulos de dívida recebem apenas, e quando existirem, as notações de risco dos emitentes. Nas situações em que exista mais de uma avaliação específica ordenam-se as classificações válidas do melhor para o pior grau de qualidade de crédito e utiliza-se a segunda melhor. Aplica-se exactamente o mesmo critério quando as classificações válidas são genéricas. VII. RISCO DE MERCADO O risco de mercado é o risco de perdas nas posições do balanço e fora do balanço, resultantes das flutuações nos preços de mercado. O risco de mercado é composto por riscos de taxa de juro relativos a instrumentos contidos na carteira de negociação, o risco de taxa de câmbio e os riscos de commodities incorridos pelas instituições. (Fonte: Aviso 13/ GBM/2013) O Banco encontra-se sujeito a variações no preço de mercado dos instrumentos financeiros detidos em carteira própria, que em Junho de 2015 se referiam a instrumentos de dívida (Bilhetes de Tesouro, Obrigações de Tesouro e Papel Comercial) e instrumentos de participação (acções). A carteira de títulos do Banco está classificada contabilisticamente como Activos disponíveis para a venda. O cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura do risco de mercado (risco cambial), é feito de acordo com o anexo do Aviso nº 13/GBM/2013 do Banco de Moçambique. As variações ocorridas no mercado são alvo de análise periódica, bem como a performance destes activos, no que se refere a oscilações no preço de mercado. Em termos de riscos de mercado, o Banco prossegue uma política de não alavancagem da actividade através da negociação de instrumentos financeiros ou da tomada de posições de cariz especulativo. O Banco não faz investimentos em produtos estruturados complexos nem em instrumentos financeiros derivados, com excepção de eventuais operações de cobertura e de tesouraria (por exemplo, swaps cambiais). O risco de mercado é gerido pela Direcção de Mercados Financeiros, sendo a análise da performance (valorização), da perspectiva de curto e médio prazo face à evolução do mercado, e a identificação dos principais riscos associados à carteira de investimentos do Banco, apresentadas e discutidas mensalmente, em sede de Comité de Gestão de Activos e Passivos. VIII. RISCO OPERACIONAL 1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS VI. MITIGAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO 1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS No âmbito do processo de concessão de crédito, o Banco aplica técnicas de redução de risco de crédito, de acordo com o Anexo III – Técnicas de Mitigação de Risco de Crédito, do Aviso n.º 11/GBM/2013 do Banco de Moçambique. Na concessão de crédito são recebidas garantias de natureza real (“técnica de redução de risco de crédito em que a instituição de crédito tem o direito, em caso de incumprimento da contraparte ou da ocorrência de outros acontecimentos de crédito devidamente especificados, de liquidar, obter ou reter determinados activos de forma a reduzir o montante da posição em risco sobre a referida contraparte”) e garantias de natureza pessoal (“técnica de redução do risco de crédito que resulta de compromisso assumido por um terceiro de pagar um determinado montante em caso de incumprimento do mutuário ou da ocorrência de outros acontecimentos de crédito devidamente especificados”). O Banco elaborou uma Instrução de Serviço (IS): “Avaliações de Bens a Favor do BCI” acessível a todos os colaboradores pela intranet, através da qual estão identificados os procedimentos a seguir para a avaliação e reavaliação dos bens (imóveis e móveis) oferecidos em garantia. Estão também descritos os circuitos e procedimentos a seguir em todo o tipo de avaliações, com o objectivo de assegurar que os bens hipotecados/ penhorados têm valor e qualidade compatíveis com as regras existentes, garantindo a segurança dos créditos concedidos. Os principais tipos de garantias/colaterais aceites pelo BCI são, dentro das garantias de natureza pessoal, o aval ou a fiança, e no âmbito das garantias de natureza real, os penhores financeiros, as garantias bancárias e as hipotecas de imóveis. Para efeitos de reporte prudencial, à data de 30 de Junho de 2015, o BCI efectuou o cálculo dos requisitos de fundos próprios para cobertura do risco operacional de acordo com o Método do Indicador Básico (BIA – Basic Indicator Approach). Este método baseia-se na média dos últimos + Receitas de juros e proveitos equiparados - Encargos com juros e custos equiparados + Receitas de acções e outros títulos de rendimento variável/fixo + Comissões recebidas - Comissões pagas + Resultado proveniente de operações financeiras + Outros proveitos de exploração 14 três anos do indicador relevante, multiplicada por uma percentagem fixa (15%). O Indicador Relevante, de acordo com o Quadro 1 do ponto II da Parte 1 do Anexo I ao Aviso 12/GBM/2013 do Banco de Moçambique, é calculado com base nos seguintes elementos contabilísticos: Solidez no apoio à economia nacional. 2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA (GLOBAL) Expresso em Milhares de Meticais Indicador Relevante 2012 2013 2014 Exercícios Económicos Montante total respeitante às actividades sujeitas ao método do indicador básico Base de cálculo dos requisitos mínimos de capitais para cobertura do risco operacional (1) (2) (3) ((∑(1),(2),(3))/3) x 15% 4.533.698 5.680.356 7.058.200 863.613 IX. PARTICIPAÇÕES PATRIMONIAIS Expresso em Milhares de Meticais Banda Temporal à vista - 1 mês 1 - 3 mês 3 - 6 mês 6 - 12 mês 1 - 2 anos 2 - 3 anos 3 - 4 anos 4 - 5 anos 5 - 7 anos 7 - 10 anos 10 - 15 anos 15 - 20 anos > 20 anos Situação Líquida Activos Passivos Extrapatrimoniais Posição Factor de Ponderação % Posição Ponderada (+) (-) (+) (-) (1) (2) 62.442,82 11.864,01 8.105,37 5.879,48 34,41 342,37 390,26 405,11 0,39 0,21 0,28 0,38 - - -18.952,17 -6.835,90 -4.256,65 -2.424,61 1.957,45 166,89 -72,89 225,93 1.224,58 704,81 871,75 -0,38 - 0,08% 0,03% 0,07% 1,43% 2,77% 0,04% 6,14% 7,71% 10,15% 13,26% 17,84% 22,43% 26,03% -15,16 -2,19 -3,06 -34,67 54,22 0,07 -4,48 17,42 124,29 93,46 155,52 -0,08 - Total 385,34 43.490,65 5.028,11 3.848,73 3.454,87 1.991,86 509,26 317,36 631,04 1.224,97 705,02 872,04 - 1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS O BCI detém participações de capital nas sociedades IMOBCI, Lda. e Interbancos, SARL. A IMOBCI dedica-se à actividade imobiliária. A Interbancos actua na área de gestão de rede de pagamentos, sendo a entidade gestora da rede Ponto 24. Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro Fundos próprios 385,34 7.623,68 A consolidação das subsidiárias IMOBCI e Interbancos é efectuada pelo método integral. Este método pressupõe a soma, linha a linha, de todos os elementos Impacto da situação líquida/ fundos próprios das demonstrações financeiras (activos, passivos, rendimentos e gastos) e o reconhecimento dos interesses minoritários sobre os capitais próprios. 5,05% 2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS No quadro a seguir são apresentados os valores contabilísticos dos investimentos registados no balanço patrimonial do banco: Expresso em Milhares de Meticais 30-Jun-15 Participação % O impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro sobre a margem de juros, avaliados através de uma ponderação de 13 bandas temporais (à vista até 11-12 meses) situa-se nos 8,57%. 31-Dez-14 Valor (MZN) Participação % Valor (MZN) Subsidiárias INTERBANCOS IMOBCI, LDA 57% 10% 3.411.097 460.000 57% 10% 3.871.097 3.411.097 460.000 3.871.097 Expresso em Milhares de Meticais Banda Temporal X. RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA 1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS O Risco de Taxa de juro deriva do potencial impacto das variações adversas das taxas de juro de mercado na situação financeira do Banco. A medição e avaliação deste risco podem ser vistas por duas abordagens diferentes e complementares: impacto na margem financeira e impacto sobre o valor económico do banco. A primeira é analisada através do Repricing Model, que mede a sensibilidade da margem financeira face a uma subida instantânea e paralela da curva de taxas. O Duration Model mede a sensibilidade dos capitais próprios (considerados como NPV dos cash flows futuros) face a uma subida instantânea e paralela da curva de taxas de juro, tomando em conta todos os activos e passivos sensíveis à taxa de juro, mesmo que com repricing superior a 12 meses. A exposição ao risco de taxa de juro da carteira bancária é calculada para todos os elementos de activo, passivo e fora de balanço que não estejam na carteira de negociação e que sejam sensíveis a variações da taxa de juro. É efectuada uma simulação com um impacto standard ao longo da curva, de +/- 200 p.b., consistente com um cenário de stress e com a Circular nº 04/SCO/2013 do Banco de Moçambique. a) Testes de Esforço O BCI realiza testes de esforço nos termos da Circular nº 05/SCO/2013 do Banco de Moçambique. Neste contexto, são realizadas análises de sensibilidade à taxa de juro com periodicidade semestral, de acordo com as orientações disponibilizadas pelo Banco de Moçambique. No âmbito da gestão interna deste risco, o Banco pretende realizar, com início no segundo semestre de 2015, análises de sensibilidade à taxa de juro com maior periodicidade, nomeadamente numa base mensal, para permitir uma maior capacidade de reacção a eventuais perturbações adversas excepcionais nos mercados. 2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS O impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro sobre os Fundos Próprios, avaliados através de uma ponderação de 13 bandas temporais (de à vista-1 mês até superior 20 anos) situa-se nos 5,05%. à vista à vista - 1 mês 1 - 2 meses 2 - 3 meses 3 - 4 meses 4 - 5 meses 5 - 6 meses 6 - 7 meses 7 - 8 meses 8 - 9 meses 9 - 10 meses 10 - 11 meses 11 - 12 meses Situação Líquida Activos Passivos Extrapatrimoniais Posição Factor de Ponderação % Posição Ponderada (+) (-) (+) (-) (1) (2) 18.802,27 7.358,68 5.562,50 6.301,51 2.175,56 2.338,63 3.591,19 423,34 2.625,62 735,23 890,15 589,91 615,22 - 10.300,51 34.307,56 3.186,47 1.841,64 1.855,53 740,70 1.252,50 117,38 86,64 218,12 2.711,12 83,69 237,91 -8.501,76 26.948,88 -2.376,03 -4.459,87 -320,03 -1.597,93 -2.338,69 -305,96 -2.538,98 -517,11 1.820,97 -506,22 -377,31 Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro Margem de juros Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um ano em percentagem da MJ 2,00% 1,92% 1,75% 1,58% 1,42% 1,25% 1,08% 0,92% 0,75% 0,58% 0,42% 0,25% 0,08% -170,04 517,42 -41,58 -70,47 -4,54 -19,97 -25,26 -2,81 -19,04 -3,00 7,65 -1,27 -0,30 Total 166,78 166,78 1.945,84 8,57% 15 Demonstrações Financeiras Intercalares – 30 de Junho de 2015 Com o objectivo de inovar e fornecer soluções que oferecem maior conveniência e autonomia, o BCI coloca agora à tua disposição o Cash Advance através do BCI Directo eBanking, um serviço que te permite utilizar o plafond do teu Cartão de Crédito, sendo efectuada uma transferência para a tua conta à ordem, de forma cómoda, rápida e segura, a qualquer hora e onde quer que estejas. 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