2
Solidez no apoio à economia nacional.
Demonstrações
Financeiras Intercalares
30 de Junho de 2015
BALANÇO INDIVIDUAL E CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NA SITUAÇÃO LÍQUIDA INDIVIDUAL
30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO 2014
Expresso em Meticais
GRUPO
BANCO
30-Jun-15
31-Dez-14
30-Jun-15
31-Dez-14
9.982.830.101
1.925.471.185
5.116.473.669
16.097.283.483
63.252.182.757
1.333.223.778
88.873.824
5.538.953.090
329.368.288
195.806.205
57.037.785
3.184.983.548
9.398.134.725
823.302.083
9.814.123.134
12.529.439.292
58.415.072.976
1.333.223.778
90.834.276
4.704.682.304
559.529.853
67.952.098
161.483.680
1.009.196.844
9.982.824.101
1.875.718.360
5.116.473.669
16.097.283.483
63.783.160.339
3.871.097
1.333.223.778
88.873.824
5.172.897.732
302.727.848
167.293.308
21.843.131
2.721.426.025
9.398.132.890
613.124.382
9.814.123.134
12.529.439.292
58.785.599.895
3.871.097
1.333.223.778
90.834.276
3.621.921.602
535.891.689
39.526.223
790.274.017
107.102.487.712
98.906.975.042
106.667.616.695
97.555.962.275
PASSIVO
Recursos de instituições de crédito
Recursos de clientes
Recursos consignados
Empréstimos Subordinados
Títulos de dívida
Passivos por impostos correntes
Passivos por impostos diferidos
Responsabilidades com fundo de pensões
Outros passivos
Provisões
5.820.874.175
77.311.434.844
10.947.406.104
391.900.533
1.120.200.094
252.842.224
18.438.114
117.675.739
1.012.730.006
61.647.501
5.223.045.719
73.005.341.568
10.021.833.825
452.317.042
1.120.148.011
228.743.444
1.375.266
118.015.000
1.222.424.358
86.700.797
5.594.431.480
77.341.905.510
10.947.406.104
391.900.533
1.120.200.094
250.243.722
17.994.235
117.675.739
933.550.755
61.647.501
4.014.538.817
73.041.654.497
10.021.833.825
452.317.042
1.120.148.011
224.265.550
931.387
118.015.000
1.179.923.742
86.700.797
TOTAL DO PASSIVO
97.055.149.334
91.479.945.031
96.776.955.673
90.260.328.668
FUNDOS PRÓPRIOS
Capital social
Reservas e Resultados Transitados
Acções próprias
Resultado do exercício
Accionistas do Banco
Interesses Minoritários
6.808.799.060
2.362.220.011
(40.044.531)
871.592.683
839.462.379
32.130.304
3.000.000.000
3.067.103.417
(15.262.870)
1.310.484.294
1.308.918.312
1.565.983
6.808.799.060
2.298.989.479
(40.044.531)
822.917.014
-
3.000.000.000
2.885.176.185
(15.262.870)
1.425.720.291
-
TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS
10.047.338.378
7.427.030.012
9.890.661.022
7.295.633.607
ACTIVO
Caixa e Disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades sobre instituições de crédito
Activos financeiros ao justo valor através dos resultados
Aplicações em instituições de crédito
Activos financeiros disponíveis para venda
Crédito a clientes
Investimentos financeiros
Activos não correntes detidos para venda
Propriedades de investimentos
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
Activos por impostos correntes
Activos por impostos diferidos
Outros activos
TOTAL DO ACTIVO
TOTAL DO PASSIVO E FUNDOS PRÓPRIOS
107.102.487.712
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
98.906.975.042
106.667.616.695
Saldo a 1 Janeiro 2014
3.000.000.000
Outras
Reservas e
Resultados
Transitado
Acções
Próprias
Reserva
Legal
Capital
825.148.978 (15.262.870)
Total
(42.972.000) 1.420.545.266 6.166.949.373
-
-
-
(78.586.209)
-
530.604.143
-
530.604.143
(78.586.209)
Total do Rendimento integral
-
-
-
- (78.586.209)
-
530.604.143
452.017.934
Dividendos aos accionistas
-
-
-
-
-
-
(269.395.585)
(269.395.585)
-
-
-
-
-
-
(269.395.585) (269.395.585)
Outras transacções
Reforço de reservas
através de resultados
Outros movimentos
-
213.081.790
-
-
938.067.893
-
-
- (1.151.149.683)
-
-
Outras transacções (total)
-
213.081.790
-
938.067.893
-
- (1.151.149.683)
-
3.000.000.000 1.038.230.766 (15.262.870)
1.846.911.682
(7.940.002)
(42.972.000)
895.116.148
-
895.116.148
-
895.116.148
901.993.347
Saldo a 30 Junho de 2014
530.604.143 6.349.571.719
Rendimento integral do exercício
Lucros
Outras perdas
-
-
-
-
-
-
Total do Rendimento integral
-
-
-
-
9.919.199
(3.042.000)
Dividendos aos accionistas
-
-
-
-
-
-
Outras transacções
Reforço de reservas
através de resultados
Outros movimentos
-
-
-
44.068.541
-
-
-
-
44.068.541
-
Outras transacções (total)
-
-
-
44.068.541
-
-
-
44.068.541
3.000.000.000 1.038.230.767 (15.262.870)
1.890.980.223
1.979.198
Saldo a 31 Dezembo de 2014
Capital
Outras
Reservas e
Resultados
Transitado
Acções
Próprias
Reserva
Legal
Reservas
de Justo valor
1.890.980.223
1.979.198
-
(46.014.000) 1.425.720.289 7.295.633.607
Resultado
de Ganhos
e Perdas
Actuariais
Resultados do
Exercício
Total
(46.014.000) 1.425.720.289 7.295.633.607
Rendimento integral do exercício
Lucros
Reservas JV (disponíveis p/ venda)
-
-
-
-
(8.493.616)
-
822.917.014
-
822.917.014
(8.493.616)
Rendimento integral
-
-
-
-
(8.493.616)
-
822.917.014
814.423.398
Dividendos aos accionistas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.211.862.247
-
(1.425.720.289)
-
(9.105.371) (2.019.090.303)
(15.676.290)
15.676.920
-
-
- (1.425.720.289) 1.780.604.016
BANCO
30-Jun-15
30-Jun-14
30-Jun-15
30-Jun-14
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
4.002.056.161
(2.131.201.466)
3.464.033.537
(1.787.986.145)
4.024.118.294
(2.078.278.088)
3.464.176.081
(1.748.557.362)
Margem Financeira Estrita
1.870.854.695
1.676.047.392
1.945.840.206
1.715.618.720
30.661.172
85.613.453
58.256.301
30.661.172
85.613.453
58.256.301
Margem Financeira
1.987.129.320
1.734.303.693
2.062.114.831
1.773.875.021
Rendimento de taxas e comissões
Gastos com taxas e comissões
Resultados em operações financeiras
Outros rendimentos operacionais
Outros gastos operacionais
1.101.665.669
(256.825.758)
1.027.386.435
391.112.695
(240.625.605)
675.081.769
(98.984.447)
580.011.245
527.537.504
(171.492.884)
823.905.895
(137.968.450)
1.028.172.873
364.753.220
(236.724.195)
691.913.017
(115.619.896)
580.761.272
210.964.693
(102.831.344)
Resultados operacionais
4.009.842.756
3.246.456.881
3.904.254.174
3.039.062.764
(1.210.881.407)
(1.119.993.770)
131.828.717
(480.612.416)
(268.137.953)
25.053.294
(924.270.085)
(921.746.989)
31.930.642
(520.619.421)
(245.618.501)
(1.236.925)
(1.188.558.444)
(1.105.260.499)
131.873.613
(480.612.416)
(243.816.189)
25.053.294
(903.778.271)
(821.829.676)
70.291.199
(520.619.420)
(221.572.109)
(1.213.166)
Resultados antes de impostos
1.087.099.221
664.895.602
1.042.933.533
640.341.321
Gasto de imposto
Imposto corrente
Imposto diferido
(222.615.020)
7.108.482
(109.737.178)
25.706.367
(220.016.518)
-
(109.737.178)
-
Resultado Líquido
871.592.683
580.864.791
822.917.014
530.604.143
Resultado consolidado atribuível a:
Accionistas do banco
Interesses minoritários
839.462.379
32.130.304
548.320.452
6.837.973
822.917.014
-
530.604.143
-
Gastos com pessoal
Outros gastos administrativos
Outros rendimentos
Imparidade de crédito
Imparidade de outros activos
Amortizações do exercício
Provisões líquidas
70.646.207
Resultados do
Exercício
Expresso em Meticais
GRUPO
Rendimentos de instrumentos de capital
Comissões líquidas associadas ao custo amortizado
908.843.792
Resultado
de Ganhos
e Perdas
Actuariais
-
Saldo a 31 Dezembro de 2014 3.000.000.000 1.038.230.767 (15.262.870)
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 30 DE JUNHO DE 2014
Reservas
de Justo valor
Rendimento integral do exercício
Lucros
Reservas JV (disponíveis p/ venda)
97.555.962.275
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INDIVIDUAL E CONSOLIDADA
Expresso em Meticais
Outras transacções
Reforço de reservas através
de resultados
Aumento do capital por
incorporação das reservas
Outros movimentos
-
213.858.043
3.081.274.880
727.524.180
-
Outras transacções (total)
3.808.799.060
213.858.043 (24.781.661)
(791.551.136)
-
Saldo a 30 Junho de 2015
6.808.799.060 1.252.088.810 (40.044.531)
1.099.429.087
(6.514.418)
O melhor Vem daqui.
(46.014.000)
- 1.053.079.206
- 727.524.810
822.917.014 9.890.661.022
3
Demonstrações Financeiras Intercalares – 30 de Junho de 2015
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DO BANCO
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Expresso em Meticais
BANCO
30-Jun-15
31-Dez-14
6.157.836.680
(1.869.743.275)
(2.674.427.954)
575.641.552
3.722.164.157
(2.053.149.557)
(1.828.439.291)
634.324.470
2.189.307.003
474.899.780
4.651.723.945
(5.485.874.778)
(4.473.488.646)
(674.991.665)
434.512.960
(5.477.373.776)
(1.927.226.068)
18.435.800
(5.982.631.144)
(6.951.651.084)
Aumentos em:
Recursos de Bancos Centrais e outras instituições de crédito
Recursos de clientes
Outros passivos
1.593.980.311
4.147.478.192
2.716.335.986
(430.376.633)
4.645.403.399
2.393.520.381
Fluxo líquido proveniente de passivos operacionais
8.457.794.488
6.608.547.147
4.664.470.347
131.795.843
Actividades de investimento
Aquisições de activos tangíveis e activos intangíveis
Alienação de activos tangíveis e activos intangíveis
(1.512.778.746)
332.302.539
(874.534.253)
98.010.893
Fluxo líquido das actividades de investimento
(1.180.476.207)
(776.523.361)
Actividades de financiamento
Dividendos distribuídos
-
(269.395.585)
Fluxo líquido das actividades de financiamento
-
(269.395.585)
3.483.994.141
8.344.950.779
-914.123.103
9.648.774.786
11.828.944.920
8.734.651.683
Actividades operacionais
Juros, comissões, trading de moeda e outros rendimentos recebidos
Juros, comissões e outros gastos pagos
Pagamento a empregados e fornecedores
Juros recebidos de títulos
Fluxo líquido proveniente de rendimentos e gastos
Diminuições (aumentos) em:
Aplicações em instituições de crédito
Créditos a clientes
Carteira de títulos
Outros activos
Fluxo líquido proveniente de activos operacionais
Fluxo líquido das actividades operacionais
Aumento de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
Conciliação com os saldos constantes do balanço:
Caixa e equivalentes
(+) Cheques a cobrar sobre Instituições e Crédito no estrangeiro
(+) Cheques a cobrar sobre Instituições de Crédito no país
Total
Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades sobre instituições de crédito
30-Jun-15
31-Dez-14
11.828.944.920
8.734.651.683
15.987.241
13.610.300
14.647.714
9.130.432
11.858.542.461
8.758.429.829
9.982.824.101
1.875.718.360
8.293.576.622
464.853.207
Vem para aqui. O melhor vem daqui.
Termos e condições aplicáveis.
MODELO I
BALANÇO - CONTAS CONSOLIDADAS (ACTIVO)
Expresso em Meticais
31-Dez-14
30-Jun-15
A. Perímetro consolidação NIC/NIRF
Activo
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Outros activos financ. ao justo valor através de result.
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Investimentos detidos até à maturidade
Activos com acordo de recompra
Derivados de cobertura
Activos não correntes detidos para venda
Propriedades de investimento
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
Investim. em filiais, associad. e empreend. conjuntos
Activos por impostos correntes
Activos por impostos diferidos
Outros Activos
Total de activos
4
1
Valor Antes
de Imparidade
e Amortizações
2
Imparidade
e Amortizações
10.306.336.100
1.925.471.185
16.097.283.483
5.116.473.669
64.784.011.565
1.333.223.778
88.873.824
7.293.734.211
649.065.229
0
195.806.205
57.037.785
3.072.966.740
(1.294.487.753)
(1.754.781.121)
(319.696.942)
(170.982.898)
110.920.283.774
(3.539.948.714)
C. Actividade bancária
3=1-2
B. Ajustamentos
Valor Líquidso
E. Outras actividades
B=A-(C+D+E)
1
Valor Antes
de Imparidade
e Amortizações
2
Imparidade
e Amortizações
3=1-2
Valor Líquido
1
Valor Antes
de Imparidade
e Amortizações
10.306.336.100
1.925.471.185
16.097.283.483
5.116.473.669
63.489.523.812
1.333.223.778
88.873.824
5.538.953.090
329.368.288
0
195.806.205
57.037.785
2.901.983.842
(20.455.871)
(10.000.000)
(530.977.582)
(22.214.005)
(3.871.097)
32.814.849
(51.032.359)
10.306.330.100
1.875.718.360
16.097.283.483
5.116.473.669
65.314.989.147
1.333.223.778
88.873.824
6.782.583.551
601.106.130
3.871.097
167.293.308
21.843.131
2.609.409.217
(1.294.487.753)
(1.609.685.820)
(298.378.282)
(170.982.898)
10.306.330.100
1.875.718.360
16.097.283.483
5.116.473.669
64.020.501.394
1.333.223.778
88.873.824
5.172.897.732
302.727.848
3.871.097
167.293.308
21.843.131
2.438.426.319
107.380.335.060
(605.736.064)
110.318.998.796
(3.373.534.752)
106.945.464.043
3=1-2
Perímetro
consolidação
NIC/NIRF
2
Imparidade
e Amortizações
Valor Líquido
6.000
70.208.696
10.000.000
533.364.664
47.959.099
28.512.897
2.379.805
514.589.881
(145.095.301)
(21.318.660)
-
6.000
70.208.696
10.000.000
388.269.363
26.640.439
28.512.897
2.379.805
514.589.881
8.905.551.540
1.131.303.436
15.027.696.354
7.213.135.204
45.437.425.321
971.496.158
94.755.180
3.451.854.271
530.072.155
40.861.249
110.271.153
1.645.197.134
1.207.021.043
(166.413.961)
1.040.607.081
84.559.619.153
Solidez no apoio à economia nacional.
ANEXO À CIRCULAR Nº3/SHC/2007
ANEXO À CIRCULAR Nº 3/SHC/2007
MODELO I
MODELO III
BALANÇO - CONTAS CONSOLIDADAS (PASSIVO)
BALANÇO - CONTAS INDIVIDUAIS (ACTIVO)
Expresso em Meticais
30-Jun-15
A. Perímetro B. Ajustamentos
de Consolidação B=A-(C+D+E)
NIC/NIRF
Passivo
30-Jun-15
C. Actividade
bancária
E. Outras
Actividades
31-Dez-14
Activo
Recursos de bancos centrais
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Responsabilidades representadas por títulos
Provisões
Passivos por impostos correntes
Passivos por impostos diferidos
Instrumentos representativos de capital
Outros passivos subordinados
Outros passivos
4.827.168.359
78.305.140.660
916.892.803
61.647.501
252.842.224
18.438.114
595.207.825
12.355.659.202
(530.977.582)
(30.470.665)
(51.017.564)
4.600.725.664
78.335.611.325
916.892.803
61.647.501
250.243.722
17.994.235
595.207.825
12.276.479.951
757.420.277
2.598.502
443.879
130.196.815
3.771.891.899
61.362.867.720
916.600.000
61.013.062
97.512.749
37.009.824
761.676.687
11.451.135.020
Total de Passivo
97.332.996.685
(612.465.811)
97.054.803.027
890.659.472
78.459.706.961
6.808.799.060
(40.044.531)
(6.514.419)
2.368.734.434
871.592.683
44.771.155
(10.050.750)
(12.885.135)
(15.105.523)
44.771.155
6.808.799.060
(40.044.531)
(6.514.419)
2.305.503.897
822.917.014
-
10.050.750
76.115.672
63.781.192
-
3.000.000.000
(15.262.870)
70.646.207
1.787.950.677
1.209.779.848
46.798.330
10.047.338.383
6.729.747
9.890.661.022
149.947.614
6.099.912.192
107.380.335.068
(605.736.064)
106.945.464.043
1.040.607.086
84.559.619.153
Capital
Acções próprias
Reservas de reavaliação
Outras reservas e resultados transitados
Resultado do exercício
Interesses Minoritários
Total de Capital
Total de Passivo + Capital
Expresso em Meticais
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Activos não correntes detidos para venda
Propriedades de investimento
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos
Activos por impostos correntes
Activos por impostos diferidos
Outros Activos
Total de activos
Valor antes
de provisões,
imparidade
e amortizações
Provisões,
imparidade
e amortizações
10.306.330.100
1.875.718.360
16.097.283.483
5.116.473.669
65.314.989.147
1.333.223.778
88.873.824
6.782.583.551
601.106.130
3.871.097
167.293.308
21.843.131
2.609.409.217
(1.294.487.753)
(1.609.685.820)
(298.378.282)
(170.982.898)
10.306.330.100
1.875.718.360
16.097.283.483
5.116.473.669
64.020.501.394
1.333.223.778
88.873.824
5.172.897.732
302.727.848
3.871.097
167.293.308
21.843.131
2.438.426.319
9.847.536.702
613.124.382
12.529.439.292
9.814.123.134
59.028.630.048
1.333.223.778
90.834.276
3.621.921.602
535.891.689
3.871.097
39.526.223
799.944.790
110.318.998.796
(3.373.534.752)
106.945.464.043
98.258.067.013
Valor Líquido
31-Dez-14
ANEXO À CIRCULAR Nº 3/SHC/2007
MODELO III
BALANÇO - CONTAS INDIVIDUAIS (PASSIVO)
30-Jun-15
31-Dez-14
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Responsabilidades representadas por títulos
Provisões
Passivos por impostos correntes
Passivos por impostos diferidos
Outros passivos subordinados
Outros passivos
4.600.725.664
78.335.611.325
916.892.803
61.647.501
250.243.722
17.994.235
595.207.825
12.276.479.951
2.881.629.718
74.174.525.346
916.892.803
86.700.797
224.265.550
931.387
655.572.250
12.021.915.557
Total de Passivo
97.054.803.027
90.962.433.409
Capital
Acções próprias
Reservas de reavaliação
Outras reservas e resultados transitados
Resultado do exercício
6.808.799.060
(40.044.531)
(6.514.419)
2.305.503.897
822.917.014
3.000.000.000
(15.262.870)
1.979.197
2.883.196.988
1.425.720.291
Total de Capital
9.890.661.022
7.295.633.607
106.945.464.043
98.258.067.013
Passivo
ANEXO À CIRCULAR Nº3/SHC/2007
MODELO II
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONTAS CONSOLIDADAS
Expresso em Meticais
30-Jun-15
A. Perímetro de B. Ajustamentos
Consolidação B=A-(C+D+E)
NIC/NIRF
C. Actividade
bancária
4.089.059.872
(2.132.591.724)
(24.314.876)
23.177.952
4.111.122.005
(2.079.668.346)
2.252.743
(76.101.329)
3.526.305.450
(1.792.001.756)
Margem financeira
1.956.468.148
(1.136.925)
2.031.453.659
(73.848.586)
1.734.303.695
Rendimentos de instrumentos de capital
Rendimentos com serviços e comissões
Encargos com serviços e comissões
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda
Resultados de reavaliação cambial
Resultados de alienação de outros activos
Outros resultados de exploração
30.661.172
1.101.665.669
(256.825.758)
3.917.721
1.023.461.463
39.065.411
243.257.644
(72.487.106)
71.732.168
(22.214.005)
(55.914.295)
30.661.172
823.905.895
(137.968.450)
3.917.721
1.024.247.900
39.110.307
220.799.579
350.246.880
(190.589.477)
(786.438)
22.169.109
78.372.360
708.744.265
(132.527.312)
(26.971.868)
606.983.112
37.166.565
294.675.584
Produto bancário
4.141.671.469
(80.020.162)
4.036.127.783
185.563.849
3.222.374.041
(1.210.881.407)
(1.119.993.770)
(268.137.953)
25.053.294
57.806.158
-
(1.188.558.444)
(1.105.260.499)
(243.816.189)
25.053.294
(22.322.963)
(72.539.428)
(24.321.764)
-
(924.270.085)
(865.733.502)
(245.618.501)
(1.236.926)
(480.612.416)
-
(480.612.416)
-
(520.619.420)
1.087.099.221
(22.214.005)
1.042.933.533
66.379.694
664.895.606
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
Custos com pessoal
Gastos gerais administrativos
Amortizações do exercício
Provisões líquidas de reposições e anulações
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões
e recuperações
Resultados antes de impostos
Impostos
Correntes
Diferidos
Resultados após impostos
Do qual: Resultado líquido após impostos de operações descontinuadas
Resultados consolidados do exercício
E. Outras
Actividades
30-Jun-14
Total de Passivo + Capital
ANEXO À CIRCULAR Nº 3/SHC/2007
MODELO IV
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONTAS INDIVIDUAIS
7.108.482
(220.016.518)
-
(2.598.502)
-
(109.737.178)
-
871.592.683
(15.105.523)
822.917.014
63.781.192
555.158.425
-
-
-
-
-
871.592.683
(15.105.523)
822.917.014
63.781.192
555.158.425
Expresso em Meticais
30-Jun-15
30-Jun-14
4.111.122.005
(2.079.668.346)
3.524.584.625
(1.750.709.604)
Margem financeira
2.031.453.659
1.773.875.021
Rendimentos de instrumentos de capital
Rendimentos com serviços e comissões
Encargos com serviços e comissões
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda
Resultados de reavaliação cambial
Resultados de alienação de outros activos
Outros resultados de exploração
30.661.172
823.905.895
(137.968.450)
3.917.721
1.024.247.900
39.110.307
220.799.579
691.913.017
(115.619.896)
(26.971.868)
607.733.138
37.166.565
141.257.988
Produto bancário
4.036.127.783
3.109.353.965
(1.188.558.444)
(1.105.260.499)
(243.816.189)
25.053.294
(480.612.416)
(903.778.271)
(821.829.676)
(221.572.109)
(1.213.166)
(520.619.420)
Resultados antes de impostos
1.042.933.533
640.341.325
Impostos
Correntes
Diferidos
(220.016.518)
-
(109.737.178)
-
822.917.014
530.604.143
-
-
Passivo
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
(222.615.020)
7.108.482
Expresso em Meticais
Custos com pessoal
Gastos gerais administrativos
Amortizações do exercício
Provisões líquidas de reposições e anulações
Imparidade de outros activos financ. líquida de reversões e recuperaç.
Resultados após impostos
Do qual: Resultado líquido após impostos de operações descontinuadas
5
Durante todo o ano de 2015, abre uma conta
no BCI e adere a uma solução de poupança
ou de financiamento e habilita-te a ganhar
um dos 3 Toyotas Corolla que o BCI irá oferecer.
Se já és cliente BCI, aproveita as melhores condições
em novas poupanças ou em financiamentos
e também podes ser um dos vencedores.
Vem para aqui. O melhor vem daqui.
Termos e condições aplicáveis. Prémios atribuídos por sorteio trimestrais, para Clientes com:
Solução de Poupança, Solução de Financiamento, Cartão de Crédito ou Crédito Ordenado.
6
7
Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015
NOTA INTRODUTÓRIA
• Acompanhar o processo de preparação e divulgação da informação financeira;
No âmbito específico do ICAAP compete à Direcção de Gestão de Risco:
• A realização de exercícios de teste de esforço e de ICAAP com o apoio de
outras Direcções do Banco; e
O presente documento tem por objecto apresentar um conjunto de informação mais detalhada sobre a solvabilidade e a gestão de risco do Banco Comercial e de Investimentos, S.A. (adiante igualmente designado por “BCI” ou
“Banco”), em complemento da exigida no âmbito do Anexo às Demonstrações
Financeiras Intercalares relativas ao fecho do primeiro Semestre de 2015.
02/SCO/2013, ambos de 31 de Dezembro de 2013 do Banco de Moçambique,
pelo que os dados reportados têm subjacente uma óptica predominantemente
prudencial.
• Fiscalizar a declaração anual dos auditores externos;
Os valores apresentados, se nada estiver referido em contrário, estão em milhares de meticais e reflectem a posição do Banco em 30 de Junho de 2015.
• Zelar pela independência do Auditor Externo enquanto revisor oficial de contas, nomeadamente quando este preste serviços adicionais ao Banco;
O Relatório “Disciplina de Mercado” segue a estrutura dos requisitos mínimos
de divulgação definidos no Anexo I do Aviso n.º 19/GBM/2013 e na Circular
O presente documento está disponível no site oficial do Banco (www.bci.
co.mz), adicionalmente às demonstrações financeiras.
• Analisar as comunicações, reclamações ou outras participações dirigidas ao
Comité; e
• Avaliar e promover a eficácia dos sistemas de controlo interno e de auditoria
interna;
• Elaborar o relatório anual sobre as suas actividades.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
A Comissão Executiva do BCI declara, nos termos exigidos pelo Artigo 8 do Aviso
nº 19/GBM/2013 de 31 de Dezembro, que:
• Foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e
que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é
verdadeira e fidedigna;
• A qualidade de toda a informação ora divulgada é adequada;
Comité de Risco: O Comité de Riscos tem como missão apoiar o Conselho de
Administração do BCI na definição e no acompanhamento da política de gestão
de riscos do banco.
• Compromete-se a divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do segundo Semestre de 2015; e
Compete ao Comité de Riscos:
• Entre 30 de Junho e a data de publicação deste documento não ocorreram
quaisquer eventos relevantes com impacto na informação aqui divulgada.
• Zelar pelo cumprimento das políticas de gestão de riscos;
• Zelar pela efectividade do processo de gestão de riscos;
• Validar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
I. ÂMBITO DE APLICAÇÃO E POLÍTICAS DE GESTÃO DE RISCO
✓ As políticas inerentes à gestão de riscos;
✓ As propostas de perfil e limites de exposição por tipos de riscos;
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ÓRGÃOS DE ESTRUTURA INTERVENIENTES
O presente documento, não obstante em 30 de Junho de 2015 o Banco deter
participações sociais noutras entidades melhor identificadas no Capítulo IX, é
referente ao Relatório “Disciplina de Mercado” do Banco Comercial e de Investimentos, S.A., com sede na Av. 25 de Setembro, Prédio Jonh O´rrs, Nº 1465 na
Cidade de Maputo.
O Conselho de Administração e a Comissão Executiva, enquanto órgãos de governo do Banco, partilham uma compreensão dos riscos da actividade e do
grau de tolerância ao risco que o BCI deve assumir bem como a necessidade de
estabelecer uma moldura e mecanismos de controlo robustos com vista à sua
efectiva gestão agregada, atenta à natureza transversal do negócio bancário
desses mesmos riscos.
2. OBJECTIVOS E POLÍTICAS EM MATÉRIA DE GESTÃO DE RISCOS
Com esse objectivo, e no exercício das suas competências, o Conselho de
Administração e a Comissão Executiva implementaram, sob a sua supervisão,
estruturas, controlos e processos com vista a assegurar e monitorizar, numa
perspectiva de gestão estratégica e corrente, o risco da actividade do Banco.
A gestão do risco constitui para o BCI uma actividade de elevada importância,
para a qual se encontram definidos, no seu Programa de Gestão de Riscos,
os princípios orientadores, a estrutura organizativa e o sistema de avaliação e
monitorização. O perfil de risco do Banco é prudente, quer pelas características do modelo de governance da instituição e dos seus principais accionistas
financeiros (CGD e BPI), quer pela sua dimensão e antiguidade, e quer ainda
pela própria exigência regulamentar da supervisão interna e externa. A política
de gestão de riscos do Banco procura manter uma relação adequada entre os
capitais próprios e a actividade desenvolvida. Neste âmbito, o acompanhamento
e controlo dos riscos assumem especial relevância.
A gestão e controlo dos riscos materialmente relevantes a que o Banco está
exposto são assegurados pelo Conselho de Administração (CA), Comissão Executiva (CE), Direcção de Gestão de Risco (DGR), Direcção de Mercados Financeiros (DMF), Gabinete da Função Compliance (GFC), Direcção de Auditoria e
Inspecção (DAI), e Direcção de Sistemas de Informação (DSI), em conjunto com
os seguintes Órgãos Colegiais do Banco:
• Órgãos de Supervisão: Comité de Auditoria e Comité de Riscos; e
• Órgãos de Gestão: Conselho de Crédito, Comité de Gestão de Activos e Passivos, e IT Steering.
• Reportar ao Conselho de Administração os relatórios de controlo de riscos,
a avaliação da necessidade e suficiência de capital, as alterações relevantes
em relação às estratégias adoptadas e o status dos planos de continuidade
de negócio;
• Tomar conhecimento dos trabalhos executados pelas auditorias interna e
externa relevantes para a gestão de riscos e dos resultados relativos à validação independente de modelos; e
• Acompanhar e assegurar a implementação das exigências regulamentares.
Comissão Executiva: A Comissão Executiva realiza um escrutínio regular de
cumprimento dos objectivos definidos de tolerância ao risco através do conjunto
de mecanismos apropriados a seguir melhor identificados:
• Definição e revisão do perfil de risco do Banco, incluindo a aprovação dos
níveis de tolerância e métricas de risco para as várias categorias de risco;
• Aprovação e acompanhamento do plano de actividade dos órgãos com funções no âmbito da gestão de riscos;
• Reuniões de Conselho de Crédito;
• Acompanhamento da exposição ao risco de crédito e da concentração da
carteira de crédito;
• Participação nas reuniões mensais de acompanhamento do crédito vencido;
• Avaliação mensal das Imparidades e Provisões Regulamentares constituídas, sujeitas a parecer semestral do Auditor Externo às Contas;
CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO (CA)
COMiTÉ DE AUDITORIA
COMITÉ DE RISCO
• Informação de gestão com periodicidade mensal, detalhada em sede do
Comité Directivo e de Gestão de Activos e Passivos;
• Informação de gestão com periodicidade trimestral, detalhada em sede do IT
Steering;
• Abrangente sistema de reporte de informação, onde se inclui:
✓ Reportes mensais sobre risco de compliance;
COMISSÃO EXECUTIVA (CE)
✓ Reportes mensais sobre o risco de liquidez, taxa de juro e taxa de câmbio;
✓ Reportes mensais de controlo do cumprimento dos rácios e limites prudenciais;
✓ Reportes trimestrais sobre o risco operacional;
COMITÉ DIRECTIVO
CONSELHO DE CRÉDITO
ALCO
IT Steering
✓ Relatórios periódicos de Auditoria Interna;
✓ Relatório anual de controlo interno e follow-up semestral das medidas de
controlo interno;
✓ Informações diárias relativas a gestão de tesouraria; e
ÓRGÃO DE SUPERVISÃO
O BCI tem vindo a desenvolver uma estrutura de gestão e acompanhamento
dos diferentes riscos, procurando dotar, gradualmente e à medida das disponibilidades internas e do mercado, as estruturas orgânicas de meios técnicos e
humanos que se revelem ajustados aos riscos a que a actividade do Banco se
encontra exposta. Cada uma das áreas dispõe de uma estrutura organizativa
própria de acordo com a natureza, dimensão e complexidade das actividades
desenvolvidas, desempenha as suas competências de forma objectiva e independente relativamente às restantes áreas funcionais, procurando sistemicamente que o grau de sofisticação dos sistemas de gestão dos diferentes tipos
de risco seja proporcional e adequado ao respectivo nível de exposição e grau
de tolerância.
De seguida, apresentam-se os vários órgãos de estrutura com intervenção na
gestão integrada do capital e dos riscos, e respectivas responsabilidades:
Conselho de Administração: O Conselho de Administração realiza um escrutínio regular de cumprimento dos objectivos definidos através de um conjunto de
mecanismos apropriados a seguir melhor identificados:
• Definição e revisão da Missão, Visão e Objectivos Estratégicos;
• Aprovação e acompanhamento do Plano Estratégico e Orçamento;
• Reuniões de Conselho de Administração;
• Participação nas reuniões trimestrais do Comité de Auditoria e do Comité de
Risco;
8
ÓRGÃO DE GESTÃO
• Informação de Gestão;
✓ Relatório anual sobre avaliação dos procedimentos contabilísticos e de
controlo interno, elaborado pelos auditores externos.
Conselho de Crédito: O Conselho de Crédito, que se realiza semanalmente,
é constituído pelos membros da Comissão Executiva e pelos Responsáveis da
Direcção de Gestão de Risco, Direcções Comerciais, Recuperação de Crédito e
Serviços Jurídicos, e tem como funções deliberar sobre as operações de crédito
a clientes, acompanhar a evolução da qualidade da carteira de crédito, e avaliar
e decidir sobre as Imparidades e Provisões Regulamentares.
• Abrangente sistema de reporte de informação, onde se inclui:
✓ Reportes trimestrais sobre risco de compliance;
✓ Reportes trimestrais de controlo do cumprimento dos rácios e limites
prudenciais;
✓ Reportes trimestrais sobre o risco operacional;
✓ Relatórios periódicos de Auditoria Interna;
✓ Relatório anual de controlo interno e follow-up semestral das medidas de
controlo interno.
Comité de Auditoria: O Comité de Auditoria tem como missão principal apoiar
o Conselho de Administração no cumprimento das suas responsabilidades de
supervisão da actividade, incluindo a qualidade da informação contabilística e
reporte financeiro, e dos sistemas de controlo interno, competindo-lhe:
• Acompanhar a actividade da Comissão Executiva;
• Zelar pela observância das disposições legais e regulamentares, dos estatutos e das normas emitidas pelas autoridades competentes, bem como das
políticas gerais, normas e práticas instituídas internamente;
• Zelar pela adequação e pelo cumprimento das políticas, critérios e práticas
contabilísticas adoptadas e pela regularidade dos documentos que lhe dão
suporte;
Comité de Gestão de Activos e Passivos: O Comité de Gestão de Activos e
Passivos (ALCO) tem uma periodicidade mensal e é constituído pelos membros da Comissão Executiva, e pelos responsáveis da Direcção de Mercados
Financeiros e da Direcção de Gestão de Risco. O Comité avalia mensalmente a
evolução das contas do Banco, com particular ênfase na estrutura patrimonial
e na identificação de eventuais gaps de liquidez e mismatch de taxas de juro e
taxas de câmbio, cabendo-lhe igualmente a definição das políticas de cobertura
adequadas ao nível dos activos e passivos.
Direcção de Gestão de Risco: A esta Direcção compete a identificação, a
avaliação, o acompanhamento, o controlo e a gestão do risco de crédito e do
risco de concentração de crédito, e a análise dos riscos numa perspectiva integrada e o desenvolvimento de metodologias de quantificação dos mesmos.
Compete-lhe também a coordenação da função de gestão do risco operacional
e o acompanhamento dos riscos de mercado (liquidez, taxa de juro, e taxa de
câmbio).
Compete ainda à Direcção de Gestão de Risco a realização de exercícios de
ICAAP – Internal Capital Adequacy Assessment Process - e de testes de esforço,
o acompanhamento do processo de avaliação do sistema de controlo interno
realizado pela Direcção de Auditoria e Inspecção, e a realização de análises ao
risco de concentração.
• A definição, implementação e acompanhamento da metodologia ICAAP;
• A elaboração dos relatórios de ICAAP com o apoio de outras Direcções do
Banco.
Direcção de Mercados Financeiros: A gestão do risco de mercado, risco de
taxa de juro, risco de liquidez e risco de taxa de câmbio é da competência
da Direcção de Mercados Financeiros, sendo os mesmos acompanhados pela
Direcção de Gestão de Risco, que opera como uma segunda linha de controlo,
procedendo ao controlo dos limites aprovados superiormente e à quantificação
dos referidos riscos.
Gabinete da Função Compliance: A gestão do risco de compliance e do risco
de reputação é da competência do Gabinete da Função Compliance.
Direcção de Auditoria e Inspecção: No âmbito da gestão de risco, compete à
Direcção de Auditoria e Inspecção a avaliação da adequação dos sistemas de
gestão dos diferentes riscos a que o Banco se encontra exposto, a formulação
de recomendações de melhoria para os respectivos processos, a elaboração do
relatório de controlo interno, assim como a revisão independente do ICAAP e
dos testes de esforço.
Direcção de Sistemas de Informação: No âmbito da gestão do risco compete
à DSI a identificação, avaliação, gestão e monitorização dos riscos associados
às tecnologias de informação, prevenção e recuperação em caso de desastres
de máquinas e/ou sistemas.
Além dos Órgãos já mencionados, participam na auditoria e fiscalização do risco
os Auditores Externos e o Conselho Fiscal, sendo estes independentes.
4. AVALIAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DOS RISCOS
a) Risco Estratégico
O Risco Estratégico é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos
nos resultados ou no capital, decorrentes de decisões estratégicas inadequadas, de deficiente implementação das decisões ou de incapacidade
de resposta a alterações do meio envolvente (interno e externo) da instituição. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013)
O Banco, consciente dos impactos potenciais negativos no desenvolvimento da sua actividade, que poderiam resultar da falta de uma orientação estratégica para fazer face aos aspectos relacionados com a Concorrência, Tecnologia, Clientes, Factores Económicos, Processos de Trabalho
e Informação adequada para a tomada de decisões, tem, desde 2008,
implementado um processo de Planeamento Estratégico, consubstanciado em Planos Trienais, nos quais, para além dos ajustamentos aos
pressupostos básicos para sua elaboração, face às alterações que vão
ocorrendo e às perspectivas de evolução futura, são detalhados, para
o ano imediatamente a seguir, as iniciativas, os objectivos e as metas.
Anualmente é elaborado o orçamento para o exercício seguinte, o qual
incorpora as eventuais alterações e os pressupostos assumidos no Plano
Trienal em vigor.
A gestão corrente do risco estratégico é da competência da Comissão
Executiva, e o controlo da realização do Plano Estratégico é feito a quatro
diferentes níveis:
• Nível 1: Iniciativa: Semanalmente em reuniões de trabalho das equipas de cada iniciativa;
• Nível 2: PMO: Quinzenalmente entre a equipa responsável pela Gestão do Plano (Project Management Officer - PMO) e as equipas das
Iniciativas; e Mensalmente entre o PMO e a Comissão Executiva;
• Nível 3: Steering Committee/Fórum Estratégico: Trimestralmente
em reuniões alargadas do Comité Directivo com a participação da Comissão Executiva, PMO, Líderes das Iniciativas e Quadros do Banco; e
• Nível 4: Conselho de Administração: Bimestralmente através de
uma apresentação, pelo PMO ao CA, do grau de realização do Plano,
principais desvios e constrangimentos.
b) Risco de Crédito
O risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos
nos resultados e/ou no capital, devido à incapacidade de uma contraparte
cumprir os seus compromissos financeiros perante a instituição, incluindo
possíveis restrições à transferência de pagamentos a partir do exterior.
O risco de crédito existe, principalmente, nas exposições em crédito (incluindo o titulado), linhas de crédito, garantias e derivados. (Fonte: Aviso
4/GBM/2013)
O Banco adopta o Método Padrão Simplificado para o apuramento da
base de cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura do risco de crédito, de acordo com os Avisos 3/GBM/2012 e 11/
GBM/2013, ambos do Banco de Moçambique.
A função de gestão de risco de crédito é da responsabilidade da Direcção
de Gestão de Risco, cuja actividade se rege pelos princípios e regras de
concessão e acompanhamento dos créditos definidos no Regulamento
Geral de Crédito do BCI.
O processo de apreciação e decisão do crédito a clientes encontra-se
descentralizado e abrange os segmentos de Retalho e Empresas, Grandes Empresas, Institucionais e Particulares do Private Banking, existindo
diferentes escalões de decisão, definidos em função da origem, da natureza, do montante e do prazo da operação, e ainda da exposição do Grupo
Económico/Risco e das garantias associadas.
O Banco avalia as exposições agregadas dos clientes, para efeitos de
avaliação de risco de crédito, através da exposição global ao Grupo Económico/Risco. Os limites de crédito são periodicamente revistos, sendo
as exposições mais significativas objecto de uma análise por parte do
Conselho de Crédito do Banco.
A gestão de risco de crédito no BCI assenta no acompanhamento sistemático da carteira de crédito, onde se avalia continuamente, se os factores de risco se mantêm consistentes com a estratégia definida.
Solidez no apoio à economia nacional.
Para além do acompanhamento regular e diário que as áreas comerciais
e de recuperação fazem do crédito em situação irregular, a Direcção de
Gestão de Risco tem também implementado um sistema de monitorização mensal, que consiste na (i) Elaboração de um Relatório de Crédito em
Situação Irregular, onde se destaca os principais Créditos Com Indícios de
Incumprimento (há menos de 90 dias) e Com Incumprimento (há mais de
90 dias); e (ii) Divulgação, pelas Direcções Comerciais e de Recuperação
de Crédito, de listagens de clientes com Crédito Vencido há mais de 90
dias para a recolha de informação sobre as diligências efectuadas para a
sua regularização; que são objecto de análise e discussão nas reuniões
mensais de crédito vencido no Conselho de Crédito, com a participação
dos representantes das áreas intervenientes e da Comissão Executiva.
Recentemente, por força da necessidade do cumprimento do Aviso 16/
GBM/2013, reforçou-se o acompanhamento das reestruturações de
crédito por dificuldade financeira dos mutuários, através da criação, no
sistema core do Banco, de um código de produto específico para a identificação das referidas operações, e a definição do respectivo processo,
mitigando, igualmente por esta via, o risco de concessão de novos créditos a clientes de elevado risco.
Sistema Interno de Notação de Risco
O Banco ainda não possui um modelo interno de notação de risco (rating),
estando em processo de desenvolvimento com o apoio de uma entidade
externa especializada, num projecto mais abrangente que incluiu numa
primeira fase o scoring para particulares, concluído e já em fase de teste.
Alternativamente, a análise e avaliação do crédito é feita a partir dos elementos financeiros históricos e previsionais do Cliente para aferir a sua
capacidade de endividamento e previsional de reembolso, consubstanciada por elementos qualitativos sobre o negócio/emprego, e robustez e
liquidez das garantias oferecidas.
Estratégias de Redução de Risco
O Banco, para se precaver de eventuais incumprimentos dos contratos
estabelecidos, procura mitigar o risco de crédito, ex-ante através da exigência de colaterais aquando da sua concessão e ex-post através de um
sistema de alerta e acompanhamento.
• Garantias: Atendendo a que a colaterização das operações de crédito é um factor de extrema importância para a mitigação do risco de
crédito, em caso de eventual incumprimento que lhe está associado,
foi criada na Direcção de Gestão Imobiliária (DGI) uma estrutura de
acompanhamento e controlo das avaliações independentes das garantias reais recebidas, e desenvolvido, na Direcção de Operações
(DOP), uma ferramenta informática de gestão de garantias recebidas,
o que permite igualmente responder as exigências dispostas nos Avisos 11 e 16 de 2013 do Banco de Moçambique.
• Sistemas de Alerta: O Banco dispõe de um Sistema de Informação
de Gestão (relatórios disponíveis na intranet), que permite, a diferentes níveis, que toda a estrutura conheça os clientes (ou operações)
em situação irregular, o valor e o número de dias em incumprimento,
incluindo o histórico de incumprimento. Este sistema pretende mitigar
(regularização ou reestruturação dos créditos vencidos e/ou reforço
das suas garantias) e prevenir (redução ou o não aumento da exposição com clientes com um perfil de risco menos bom) o impacto de
situações de incumprimento.
c) Risco de Taxa de Juro
O Risco de Taxa de Juro é a possibilidade de ocorrência de impactos
negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos
nas taxas de juro, por via de desfasamentos de maturidades ou de prazos
de refixação das taxas de juro, da ausência de correlação perfeita entre
as taxas das operações activas e passivas nos diferentes instrumentos,
ou da existência de opções embutidas em instrumentos financeiros do
balanço ou elementos extrapatrimoniais. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013)
A gestão do risco de taxa de juro é uma competência da Direcção de
Mercados Financeiros. A um nível estrutural, a gestão do risco de taxa
de juro é tratada no âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos.
No âmbito do Comité o acompanhamento do risco de taxa de juro inclui a
análise da sua evolução, a análise de gaps de repricing acumulados e a
análise de spreads, entre outros aspectos.
O Banco monitoriza regularmente o risco estrutural de taxa de juro com
base em análises de sensibilidade da margem financeira e dos fundos
próprios prudenciais face a variações das curvas de taxas de juro. Esta
avaliação é efectuada com base na técnica de gap analysis, segundo a
qual todos os activos e passivos sensíveis a variações na taxa de juro e
não associáveis às carteiras de negociação são distribuídos de acordo
com as suas maturidades ou datas de repricing residuais.
d) Risco de Liquidez
O Risco de Liquidez é a possibilidade de uma instituição enfrentar dificuldades em cumprir as suas obrigações (sobretudo, as de curto prazo)
à medida que vencem ou em assegurar o refinanciamento dos activos
detidos no seu balanço, sem incorrer em custos ou perdas significativas (funding liquidity risk). Quando as condições do mercado em que a
instituição opera não permite que se aliene certos activos a preços de
mercado mas somente abaixo destes, está-se perante o que se designa
por risco de liquidez de mercado (market liquidity risk). (Fonte: Aviso Nº
04/GBM/2013)
A gestão da liquidez do Banco é uma competência da Direcção de Mercados Financeiros. A um nível estrutural, a gestão da liquidez é gerida no
âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos. No Comité de Gestão
de Activos e Passivos, a liquidez é analisada através de mapas de gap comercial, de gap de tesouraria, da estrutura de financiamento de capitais
alheios e de prazos residuais de activos e passivos.
Ao nível das métricas internas, a evolução da liquidez do Banco é analisada mensalmente em mapas de gaps por maturidades através de uma
Aplicação de ALM (Assets and Liabilities Management), o que permite
a identificação atempada de eventuais desfasamentos, bem como uma
gestão dinâmica das políticas de cobertura dos mesmos. Esta informação
encontra-se detalhada pelas diferentes fontes de financiamento, monitorizando permanentemente eventuais níveis de concentração, bem como
nos diferentes activos constituídos.
A política de gestão de liquidez do Banco baseia-se em critérios conservadores, que visam assegurar níveis adequados de liquidez para fazer
face às necessidades decorrentes da actividade, ao cumprimento das
reservas mínimas de caixa e a eventuais saídas não programadas de
tesouraria, tais como:
• Níveis mínimos de liquidez disponível (aplicações de muito curto prazo em MMI);
• Activos líquidos, passíveis de serem alienados e convertidos em liquidez no curto prazo;
• Linhas de financiamento disponíveis em outras Instituições de Crédito.
e) Risco de Taxa de Câmbio
O Risco de Taxa de Câmbio é a possibilidade de ocorrência de impactos
negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos
nas taxas de câmbio. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013)
A gestão do risco de taxa de câmbio é uma competência da Direcção
de Mercados Financeiros, que reporta à Direcção de Gestão de Risco e
ao Gabinete de Contabilidade, para efeitos de controlo, diariamente, da
posição cambial do banco. A um nível estrutural, a gestão do risco de
taxa de câmbio é tratada no âmbito do Comité de Gestão de Activos e
Passivos. A gestão do risco de taxa de câmbio efectuada no âmbito do
Comité de Gestão de Activos e Passivos inclui a análise de evolução das
taxas de câmbio, a análise dos activos e passivos financeiros por moeda,
entre outras.
O Banco segue uma política prudente de gestão de activos e passivos em
moeda estrangeira (origens e aplicações) que minimiza fortemente o risco
de taxa de câmbio associado. O objectivo do BCI no que respeita ao risco
de taxa de câmbio é que este seja tendencialmente zero. Neste sentido,
as posições cambiais são permanentemente cobertas, e são analisadas
diariamente para tomada de decisões de acordo com a variação verificada nas taxas de câmbio.
f) Risco Operacional
O Risco Operacional é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de falhas na análise, processamento ou liquidação das operações, de fraudes internas e externas,
da actividade ser afectada devido à utilização de recursos em regime de
outsourcing, da existência de processos internos, recursos humanos e
sistemas insuficientes ou inadequados. (Fonte: Aviso Nº 04/GBM/2013)
O Banco adopta o Método do Indicador Básico para o cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura do risco operacional,
de acordo e nos termos do Aviso nº 12/GBM/2013 do Banco de Moçambique.
A coordenação da função de gestão do risco operacional é assegurada
pela Direcção de Gestão de Risco, que entre as suas atribuições inclui a
dinamização da implementação de procedimentos de controlo que permitam garantir a integridade dos registos, registo de eventos e remessa
para os OEs responsáveis pela sua caracterização e validação, validação
dos registos, e manutenção do Sistema de Gestão e Medição de Risco
Operacional (SAS OpRisk Monitor).
Relativamente ao registo de eventos, o SAS OpRisk Monitor, permite o
carregamento, validação, aprovação e contabilização dos eventos de
risco operacional, submetidos directamente pelos diferentes órgãos de
estrutura sempre que ocorram situações que originem eventos de perda
potencial.
O SAS OpRisk Monitor permite igualmente a avaliação de riscos através
de questionários de auto-avaliação, um instrumento utilizado para a recolha de informação quantitativa e qualitativa, baseada na sensibilidade/
experiência dos colaboradores, sobre o risco operacional associado às
actividades desenvolvidas, que permite complementar a identificação do
risco operacional potencial desenvolvido na análise dos processos. São
realizados questionários para todos os macroprocessos, pelo menos uma
vez em cada três anos, com excepção dos processos considerados críticos, que são analisados numa base anual.
Encontram-se também em processo de implementação Indicadores-Chave de Riscos (KRIs) que permitirão o controlo da evolução dos principais
factores de risco, tendo em conta o grau de tolerância definido para as
diferentes tipologias de risco operacional.
conformidades relativamente às leis, regulamentos, contratos, códigos de
conduta, práticas instituídas ou princípios éticos, bem como interpretação
incorrecta das leis em vigor ou regulamentos. Pode traduzir-se em sanções de carácter legal ou regulamentar, na limitação das oportunidades
de negócio, na redução do potencial de expansão ou na impossibilidade
de exigir o cumprimento de obrigações contratuais. Por outro lado, o Risco de Reputação é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos
nos resultados ou no capital, decorrentes de uma percepção negativa
da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte de
clientes, fornecedores, analistas financeiros, colaboradores, investidores,
órgãos de imprensa ou pela opinião pública em geral. (Fonte: Aviso Nº
04/GBM/2013)
A gestão do risco de compliance e do risco de reputação no Banco é da
competência do Gabinete da Função Compliance (GFC).
O respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, incluindo
as relativas à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo, bem como das normas e usos profissionais e deontológicos, das regras internas e estatutárias, das regras de conduta e de
relacionamento com clientes, das orientações dos Órgãos Sociais e das
recomendações da Supervisão Bancária, de modo a proteger a reputação
da instituição e a evitar que esta seja alvo de sanções, são os grandes
objectivos do Gabinete de Função Compliance.
Estes objectivos concretizam-se através das seguintes actividades:
• Pelo acompanhamento e avaliação regular da adequação e da eficácia das medidas e procedimentos adoptados para detectar qualquer
risco de incumprimento das obrigações legais e deveres a que a instituição se encontra sujeita, bem como das medidas tomadas para
corrigir eventuais deficiências no respectivo cumprimento;
• Pela prestação de aconselhamento aos órgãos de administração e
de gestão, para efeitos do cumprimento das obrigações legais e dos
deveres a que a instituição se encontra sujeita;
• Pelo acompanhamento e avaliação dos procedimentos de controlo
interno em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do
financiamento ao terrorismo, bem como pela centralização da informação e respectiva comunicação às autoridades competentes;
• Pela prestação imediata ao órgão de administração de informação
sobre quaisquer indícios de violação de obrigações legais, de regras
de conduta e de relacionamento com clientes ou de outros deveres
que possam fazer incorrer a instituição ou os seus colaboradores
num ilícito de natureza contra-ordenacional. Adicionalmente são enviados mensalmente Mapas de Não Conformidades para a Administração;
• Pela manutenção de um registo dos incumprimentos e das medidas
propostas e adoptadas nos termos da alínea anterior;
órgão de fiscalização de um relatório, de periodicidade pelo menos
anual, identificando os incumprimentos verificados e as medidas
adoptadas para corrigir eventuais deficiências;
• Pelo acompanhamento, avaliação e divulgação interna da legislação
e normas publicadas pelas entidades regulamentares e de supervisão.
Ao nível de políticas de cobertura e de redução do risco, o Banco dispõe
de:
• Código de Conduta;
• Política de Know your Customer (KYC); e
• Política de Conflitos de Interesse.
h) Risco de Tecnologias de Informação
O Risco de Tecnologias de Informação é a possibilidade de ocorrência
de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes do uso
ou dependência de hardware, software, dispositivos electrónicos, redes
e sistemas de telecomunicações. Estes riscos podem também estar associados a falhas de sistemas, erros de processamento, defeitos de software, erros de operação, falhas de hardware, deficiência de capacidade,
vulnerabilidade de rede, fraquezas de controlo, brechas de segurança, sabotagem interna, espionagem, ataques maliciosos, incidentes de hacking,
conduta fraudulenta e capacidades de recuperação deficientes. (Fonte:
Aviso Nº 04/GBM/2013)
O modelo de gestão de riscos tecnológicos está enquadrado nas directrizes estabelecidas pelo Banco de Moçambique no aviso n.º 4 /GBM/2013.
Por outro lado, está alinhado com o plano de continuidade de negócio
(PCN), a política de segurança de informação e todos os dispositivos legais que visam garantir que não haja fuga ou perda de informação.
A metodologia de riscos tecnológicos pressupõe 3 grandes fases:
• Avaliação (relatório de identificação e avaliação de riscos tecnológicos);
• Gestão (plano de resposta e priorização dos riscos tecnológicos);
• Monitorização (relatórios de desempenho de processos e avaliação
de maturidade dos controlos implementados e plano de acção para
remediações).
A gestão do risco de Tecnologias de Informação (TI) no BCI é da competência da Direcção de Sistemas de Informação (DSI). Os principais intervenientes neste modelo, e a fim de se salvaguardar uma boa governação,
são, para além da DSI, a Comissão Executiva e o Comité de Gestão de
Riscos.
A nível estrutural, a gestão do risco de Tecnologia de Informação é tratada
no âmbito do IT Steering.
• Pela elaboração e apresentação ao órgão de administração e ao
II. ESTRUTURA DE CAPITAL
1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
O apuramento dos Fundos Próprios do Banco é feito de acordo com as normas regulamentares aplicáveis, nomeadamente com o disposto no Aviso nº
14/GBM/2013, do Banco de Moçambique. No essencial, o seu cálculo baseia-se em informação contabilística constante nas demonstrações financeiras
da Instituição, complementada com alguma informação de natureza extra-contabilística.
Os Fundos Próprios Totais correspondem à soma algébrica dos Fundos Próprios de Base (também designados por Tier 1) com os Fundos Próprios Complementares (designados por Tier 2), deduzida da insuficiência de provisões,
dos activos intangíveis e de outros valores que, nos termos regulamentares,
abatem aos Fundos Próprios.
A principal parcela dos Fundos Próprios corresponde aos Fundos Próprios
de Base, os quais, para além do cálculo do indicador Tier 1 permitem, ainda,
o apuramento do Core Tier 1, nos termos do disposto na Circular nº 01/
SCO/2013 do Banco de Moçambique.
As principais componentes dos Fundos Próprios de Base do BCI são:
• O Capital realizado;
• As reservas legais e estatutárias;
• Os resultados transitados de exercícios anteriores;
• Os resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em
curso;
• Os prémios de emissão de acções emitidas pelo Banco;
• As reservas provenientes da reavaliação dos activos fixos; e
• Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base. Esta rúbrica
contribui negativamente para o total dos fundos próprios, sendo que a
maioria do montante aqui registado em 30/06/2015 (cerca de 79,0%)
correspondia ao valor da insuficiência verificada na constituição de provisões, nos termos do Artigo 20 do Aviso 14/GBM/2013 do Banco de Moçambique.
Os Fundos Próprios Complementares constituíam, em 30 de Junho de 2015,
cerca de 7,7% do total de Fundos Próprios. Embora não sejam considerados
no apuramento do Core Tier 1, estes fundos permitem reforçar a solvabilidade
da Instituição. À data de referência, compunham-se, essencialmente de empréstimos subordinados, nomeadamente, da Caixa Geral de Depósitos, com
vencimento em Julho 2018, e do BPI, com vencimento em Julho 2018, bem
como obrigações subordinadas com vencimento em Abril 2019;
Para efeitos de mitigação do risco operacional, o Banco prossegue uma
política de contratação de seguros, que cobrem diversos riscos de natureza operacional.
Ainda no âmbito da mitigação do risco operacional, o Banco elaborou um
Plano de Continuidade de Negócio, com base em cenários de indisponibilidade dos seus edifícios principais em Maputo, que carece de actualizações periódicas para se adequar a eventuais alterações que possam
ocorrer na sua estrutura organizacional e na distribuição espacial dos
diferentes órgãos funcionais.
O BCI detém, igualmente, tecnologias de redundância e de recuperação
dos sistemas principais em caso de desastre, nomeadamente, a ocorrência de um incidente crítico na infra-estrutura ou no datacenter principal.
Para esse efeito, existe um plano de recuperação de desastre alinhado com as exigências do negócio e um datacenter secundário em que
anualmente são feitos exercícios de testes à recuperação das principais
componentes do sistema bancário.
g) Risco de Compliance e Risco de Reputação
O Risco de Compliance é a possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de violações ou des-
9
Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015
2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS
III. ADEQUAÇÃO DE CAPITAL
Indicam-se no Quadro II.1 os valores correspondentes aos Fundos Próprios para os períodos findos em 30/06/2015 e 31/12/2014:
1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
a) Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno
QUADRO II. 1 FUNDOS PRÓPRIOS
Expresso em Milhares de Meticais
30-Jun-15
Fundos próprios de base positivos
Capital realizado
Prémios de emissão de acções e outros títulos
Reservas e resultados retidos
Resultados positivos transitados de exercícios anteriores
Fundos próprios de base negativos
Acções próprias
Activos intangíveis
Reservas de reavaliação negativas, nas condições enumeradas no Artº 5
Insuficiência de provisões
Fundos próprios de base totais antes de deduções
Dedução aos fundos próprios de base
50% de participação, quando superior a 10% do capital social da entidade participada
Fundos próprios de base deduzidos
Fundos próprios complementares positivos
Empréstimos subordinados, nas condicões referidas no artigo 15 do Aviso 14/GBM/2013 de 31 de Dezembro
Provisões para riscos gerais de crédito ate ao limite de 0,0125% dos activos ponderados pelo risco de crédito
Outras reservas de reavaliação, resultantes do Artº 5 e das alíneas g) e h) do Artº 19 do Aviso 14/GBM/2013
de 31 de Dezembro
Fundos próprios complementares negativos
Fundos próprios complementares totais antes de deduções
Dedução aos fundos prórios complementares
50% de participação, quando superior a 10% do capital social da entidade participada
Fundos próprios complementares deduzidos
Fundos próprios totais antes de deduções
Montantes a deduzir
Imobilizado recebido em reembolso de crédito próprio
Fundos Próprios Totais (Capital Qualificado)
31-Dez-14
8.783.872
5.879.609
6.478.368
1.062.185
1.243.319
-
3.000.000
2.744.148
135.461
1.664.556
2.495.140
40.045
302.728
6.514
1.315.269
15.263
535.892
1.943.986
7.119.316
3.384.468
1.706
1.706
1.706
1.706
7.117.611
3.382.763
589.700
656.720
589.700
-
650.240
5.589
-
891
-
-
589.700
656.720
1.706
1.706
1.706
1.706
587.994
655.015
7.705.605
4.037.778
81.929
111.984
81.929
111.984
7.623.677
3.925.793
Em complemento à abordagem regulamentar de avaliação do capital e
dos riscos, encontra-se em desenvolvimento o exercício de auto-avaliação da adequação do capital interno – ICAAP (Internal Capital Adequacy
Assessment Process) no âmbito do Pilar 2 de Basileia II e de acordo com
o disposto no Aviso nº 20/GBM/2013 e Circular nº 2/SCO/2013 do Banco
de Moçambique.
Para os requisitos de capital interno o Banco pretende quantificar todos
os riscos significativos da actividade (e não apenas os riscos do Pilar 1
de Basileia II), de acordo com a abordagem regulamentar e de acordo
com abordagens complementares. Estas têm como objectivo conferir ao
exercício uma visão interna do capital em complemento à perspectiva
regulamentar de quantificação de riscos.
Em termos de distribuição do capital interno por tipologia de risco, o risco
mais significativo da actividade do Banco é o risco de crédito, facto que se
explica pela própria missão e objectivos estratégicos do Banco.
A quantificação do risco de crédito é efectuada através do Método Padrão
Simplificado, conforme estabelece o Aviso 3/GBM/2012 e nos termos do
Aviso 11/GBM/2013, pelo que a afectação do seu capital interno tem
em conta as classes de risco finais e respectivos ponderadores, para
cada posição em risco, bem como o Órgão do Banco que é responsável
primário pela sua origem/acompanhamento.
A forma de afectação do capital interno para risco de crédito por segmento de actividade é também aplicada para a afectação do capital interno
para risco de concentração de crédito, tendo em conta que a metodologia
de quantificação da concentração no risco de crédito consiste na aplicação de um add-on de capital sobre os requisitos de capital para risco de
crédito, resultante do cálculo de indicadores de concentração.
Relativamente aos riscos de liquidez, de taxa de juro, de mercado e de
taxa de câmbio, todo o capital encontra-se alocado à Direcção de Mercados Financeiros, uma vez que este órgão é responsável pela gestão dos
mesmos, podendo realizar operações para mitigar esses riscos.
2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS
No Quadro III.1 apresentam-se os requisitos de capital para risco de crédito
por classes de risco, risco de mercado e risco operacional pelo método do
indicador básico, nos termos do aviso 11/GBM/2013 de 31 de Dezembro.
QUADRO III. 1 REQUISITOS DE CAPITAL PARA RISCO DE CRÉDITO, RISCO DE MERCADO E RISCO OPERACIONAL
Expresso em Milhares de Meticais
Activos Ponderados
pelo Risco / Base de Cálculo
30-Jun-15
31-Dez-14
Requisitos de Capital
para Cobertura de Risco (8%)
30-Jun-15
31-Dez-14
Risco de Crédito
Operações no balanço
Caixa e Equivalentes de Caixa
Administrações Centrais e Banco Centrais
Organizações Internacionais
Bancos Multilaterais de Desenvolvimento
Autoridades Municipais
Entidades do Sector Público
Empresas Públicas
Instituições de Crédito
Empresas
Carteira de Retalho Regulamentar
Exposições Garantidas por Bens Imóveis
Créditos Vencidos
Categorias de Risco Elevado
Outros Activos
52.963.839
48.862.279
18.709
498.547
332.356
1.361.322
1.444.377
3.159.374
16.251.984
7.620.370
7.781.523
291.159
10.102.559
44.715.945
41.316.666
18.969
241.853
4.819
48.214
290.717
4.651.520
15.071.913
6.739.113
7.931.251
162.308
6.155.988
4.237.107
3.908.982
1.497
39.884
26.589
108.906
115.550
252.750
1.300.159
609.630
622.522
23.293
808.205
3.577.276
3.305.333
1.518
19.348
386
3.857
23.257
372.122
1.205.753
539.129
634.500
12.985
492.479
Operações Extrapatrimoniais
Garantias, Avales, Aceites e Endossos
Créditos documentários
Garantias s/caracter sub.crédito
4.101.560
2.117.264
1.450.367
533.929
3.399.279
2.224.645
746.038
428.596
328.125
169.381
116.029
42.714
271.942
177.972
59.683
34.288
Risco Operacional
Método do indicador básico
Método padrão
863.613
863.613
-
722.441
722.441
-
69.089
69.089
-
57.795
57.795
-
Risco de Mercado
354.197
16.695
28.336
1.336
Total de requisitos de capital para cobertura de risco de crédito,
operacional, e de mercado
4.334.532
3.636.407
Fundos Próprios
Excesso (+) / Insuficiência (-) de fundos próprios
Rácio de Solvabilidade (%)
7.623.677
3.289.145
14,07%
3.925.793
289.387
8,64%
Para efeitos da Adequação de Capitais, o BCI apresentava, em 30 de
Junho de 2015, um excedente de Fundos Próprios de MZN 3.289,1 milhões. Este valor aumentou MZN 2.999,8 Milhões face ao final do ano
2014, tendo esta melhoria sido propiciada pelos seguintes factores principais:
• Reforço de capital social por incorporação de reservas e resultados
transitados no montante de MZN 3.081,3 milhões;
• Aumento de capital social pelos accionistas, no valor de MZN 1.789,7
milhões;
• Redução do valor dedutível aos fundos próprios de base, essencialmente em resultado de uma menor diferença entre o montante das
imparidades e o das provisões regulamentares mínimas;
Por outro lado, assistiu-se a um crescimento da actividade do Banco,
consubstanciado, entre outros, no aumento do crédito líquido a clientes
em 8,5%, o que resultou na elevação do valor dos requisitos de capital
para a cobertura do risco de crédito.
No quadro III.2 apresentam-se o rácio de solvabilidade, e os indicadores
Core Tier 1 e Tier 1, calculados de acordo com o Aviso 15/GBM/2013 de
31 de Dezembro e a Circular 01/SCO/2013 de 31 de Dezembro.
QUADRO III. 2 RÁCIO DE SOLVABILIDADE
Expresso em Milhares de Meticais
30-Jun-15
Fundos Próprios
7.623.677
3.925.793
8.737.313
7.117.611
587.995
81.929
589.700
5.864.346
3.382.763
655.015
111.984
651.131
54.181.649
45.455.081
52.963.839
44.715.945
48.862.279
4.101.560
41.316.666
3.399.279
Risco Operacional (Método do Indicador Básico)
863.613
722.441
Risco de Mercado
354.197
16.695
16,13%
13,14%
14,07%
12,90%
7,44%
8,64%
De base principais (Core Tier 1)
De base (Tier 1)
Complementares
Elementos a deduzir
∑das alineas m) a p) do nº 1 do artº 3 do Aviso 14/GBM/13
Total dos Riscos
Risco de Crédito
Activos do balanço
Elementos extrrapatrimoniais
Vem para aqui. O melhor vem daqui.
Termos e condições aplicáveis.
10
31-Dez-14
Rácio de Solvabilidade
Core Tier 1 Capital
Tier 1 Capital
Rácio de Solvabilidade Global
Solidez no apoio à economia nacional.
IV. RISCO DE CRÉDITO – DIVULGAÇÕES GERAIS
1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
montante da perda estimada, num período posterior.
O Modelo de Cálculo de Imparidade do Banco foi concebido de forma a
atender os requisitos definidos pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS), nomeadamente, a IAS 39 e o IFRS 9.
a) Principais Conceitos e Definições
É relevante a definição dos seguintes conceitos, para efeitos contabilísticos e de apresentação da informação nos quadros deste capítulo:
As perdas por imparidade relacionadas com os activos financeiros com
base na IAS 39 são calculadas: (i) Desde a data de Balanço; (ii) Com base
nas metodologias definidas; e (iii) Considerando os dados históricos e as
características da carteira de cada instituição financeira.
• Crédito Vencido: Nos termos do Aviso16/GBM/2013 e para efeitos
de constituição de provisões regulamentares mínimas, são todas as
prestações vencidas e vincendas de capital, incluindo os juros vencidos, de um crédito com pelo menos 1 (um) dia de atraso após o
seu vencimento. Para efeitos de cálculo de Imparidade, são todas
as prestações vencidas de capital, incluindo juros vencidos, de um
crédito com uma ou mais prestações em atraso há mais de 90 dias.
O IFRS 9 foi desenvolvido para substituir a IAS 39 para diminuir a volatilidade de perdas por imparidade de crédito reportadas pelos bancos
e evidenciadas pela crise económica global. Geralmente, os modelos
requerem o reconhecimento das perdas de crédito quando há evidência de imparidade ou quando a perda é incorrida (conceito de perda
incorrida). O IFRS 9 foi concebido de modo a eliminar os atrasos de
reconhecimento, propondo que as perdas de crédito esperadas (conceito de perda esperada) sejam reconhecidas e actualizadas quando haja
mudanças no estado de crédito.
• Crédito Com Incumprimento (Non Performing Loan): A definição
do Crédito Com Incumprimento corresponde ao conceito instituído
pelo Aviso 16/GBM/2013 do Banco de Moçambique e que se define
como o crédito vencido há mais de 90 dias.
• Crédito objecto de Imparidade: Todos os créditos, com excepção
dos Créditos directos ao Estado e/ou com Garantia do Estado ou Penhor de Depósito, são objecto de imparidade, se houver evidência
objectiva de imparidade como resultado de um ou mais eventos de
perda após o reconhecimento inicial do activo (“evento de perda”),
e se esse evento de perda (ou eventos) tiver um impacto sobre os
cash-flows futuros do activo financeiro e que possam ser estimados
de forma confiável.
Imparidade
As Garantias Bancárias Prestadas e os Créditos Documentários de Exportação, para os quais não são atribuídos incumprimentos, não são calculados PDs. Para efeitos de cálculo de Imparidade, a PD atribuída a estes
contratos depende da tipologia do cliente:
No julgamento qualitativo das perspectivas futuras de recebimento, são
tidos em linha de conta factores como:
• Se for um cliente Empresa ou Particular, será atribuída a PD do segmento de Grandes e Médias Empresas; e
• Exposição total de cada cliente no Banco e no Sistema Financeiro
Nacional;
• Se for um cliente Instituição Financeira, Sector Público ou Empresa
do Grupo, será atribuída a PD do segmento de Instituições Financeiras, Sector Público e Empresas do Grupo.
• Existência de crédito vencido no Banco e no Sistema Financeiro Nacional;
• Património do cliente em eventual situação de falência / insolvência.
Provisões Regulamentares
• Fase II: Impaired – O crédito mostrou uma deterioração significativa
do nível de risco e deixou de apresentar uma boa classificação quanto ao risco de crédito. Tanto nesta, como na Fase I, a receita de juros é
calculada usando o valor bruto do empréstimo, ou seja, sem subtrair
as imparidades.
Os créditos que forem analisados de forma individual, mas para os quais
não seja reconhecida imparidade é atribuído o valor do IBNR (imparidade
incorrida mas não reportada). A IBNR é a menor imparidade que pode ser
calculada com base na análise colectiva. É a taxa de imparidade de um
contrato que tem uma classificação de imparidade Standard.
• Fase III: Default – A transferência para a terceira fase acontece
quando há um evento de perda e existem provas suficientes de que o
crédito entrará em default. Nesta fase a receita de juros é calculada
com base no valor líquido do empréstimo.
Todos os créditos, independentemente de estarem sujeitos a uma análise
individual, são objecto de uma análise colectiva, sendo para este efeito
classificados em grupos homogéneos com características de risco similares, nomeadamente com base nas características das contrapartes e
no tipo de crédito.
A constituição das Provisões Regulamentares Mínimas para a cobertura
do risco de crédito, previstas nas alíneas (a) a (d) do Artigo 4 do Aviso nº
16/GBM/2013, é feita nos termos indicados no referido Aviso do Banco
de Moçambique e apenas para efeitos de relato prudencial, designadamente a determinação dos Fundos Próprios e Rácios e Limites Prudenciais. O excesso de Provisões Regulamentares, incluindo os reforços
efectuados por recomendação do Banco de Moçambique, relativamente
à Imparidade, nos termos do Artigo 20 do Aviso nº 14/GBM/2013, é deduzido do valor dos Fundos Próprios para efeitos de cálculo dos Rácios e
Limites Prudenciais.
De acordo com a IFRS 9, as provisões para empréstimos dentro da Fase
I devem prevenir eventos de perda, que se espera que ocorram nos 12
meses seguintes, ao passo que as provisões para empréstimos dentro
das Fases II e III devem prevenir as perdas esperadas durante o ciclo de
vida da operação. Assim, os factores de risco a serem considerados no
cálculo de imparidade dependerão da condição do empréstimo.
A política do Banco, para efeitos do provisionamento das posições em
risco objecto de imparidade, consiste na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade na sua carteira. As perdas por
imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados,
sendo subsequentemente revertidas caso se verifique uma redução do
Para efeitos de análise colectiva, o Banco tem segmentado a sua carteira
em dez (10) grupos homogéneos de risco, através da combinação entre (i)
Tipologia dos Clientes/Produtos; (ii) Garantia; (iii) Comportamento Actual;
(iv) Comportamento Anterior; e (v) Tempo.
• Existência, natureza e valor estimado dos colaterais associados a
cada crédito; e
• Fase I: Performing – O crédito não mostra uma deterioração significativa do nível de risco em relação à situação inicial ou apresenta boa
classificação quanto ao nível de risco de crédito.
b) Metodologia de Apuramento de Imparidade
e Provisões Regulamentares
Cada Análise Individual resulta dos formulários preenchidos pelos analistas e revistos pelos respectivos supervisores e pelo Risco, para além
da validação final pela Comissão Executiva. É através do preenchimento
dos formulários que é atribuída ao cliente/operação uma classificação de
imparidade, comparável à Probabilidade de Default, e uma estratégia de
recuperação.
fault (LGD), e Factor de Conversão de Crédito (Crédit Conversion Factor).
Quanto às responsabilidades extrapatrimoniais resultante de Linhas de
Crédito não utilizadas, o cálculo da imparidade é efectuado pelo método
da taxa média através da utilização de equivalências de exposição de crédito e de taxas médias de imparidade dos contratos de outros segmentos.
O conceito de equivalências de exposição de crédito é semelhante ao
acrónimo CCF (Credit Conversion Factors) do Acordo de Basileia II, tendo
sido definido no BCI um ponderador de 50%, semelhante ao CCF utilizado
na abordagem standard de Basileia II para extrapatrimoniais de maturidade superior a 1 ano.
As etapas do IFRS 9 para o reconhecimento de imparidade resultam de
uma abordagem de três fases:
• Classificação de Imparidade: Todos os créditos têm uma classificação de imparidade associada ao número de dias em atraso, que pode
variar no intervalo [0,+∞]. O nível de imparidade identifica-se com
base no número de dias em atraso do crédito: Performing (menos de
30 dias), Impaired (entre 31 a 90 dias) ou Default (mais de 90 dias).
Análise Individual: O Banco procede à análise e avaliação das perdas
por imparidade dos créditos para todos os clientes com exposição significativa e/ou em situação irregular há mais de 90 dias.
• Relação do Cliente com o Banco, patente na movimentação da sua
conta;
• Eventuais reestruturações de dívida ocorridas recentemente;
• Situação económico-financeira do cliente no momento actual, e respectiva evolução no passado recente;
Análise Colectiva: A classificação de imparidade de crédito depende do
Número de Dias em Atraso e dos Triggers de Imparidade.
A metodologia de análise colectiva, de acordo com o IFRS 9, requer o uso
de três factores de risco: Probabilidade de Default (PD), Perda dado De-
c) Correcções de Valor das Imparidades e Recuperações
No primeiro semestre de 2015, ocorreram os seguintes reforços e reversões com impacto na demonstração de resultados do Banco decorrentes
do reconhecimento de imparidades:
IMPACTO DE DOTAÇÕES E RECUPERAÇÕES DE IMPARIDADES NOS RESULTADOS
Expresso em Milhares de Meticais
30-Jun-15
PERFORMING
IMPAIRED
DEFAULT
Imparidade e provisões
Dotações líquidas de reposições e anulações
Reversões
646.065
(165.453)
1.293.858
(531.853)
480.612
762.005
Reforço líquido de imparidades no ano
Deterioração da qualidade do activo
31-Dez-14
Aumento do risco do crédito
d) Risco de Concentração
PD12m x LGD0
PDlifetime x LGD0
Em termos de Estimativa da Perda Esperada, a interpretação corrente do
IAS 39 aproxima-se da defendida pelo IFRS 9, que considera o conceito
genérico de Default como Imparidade (Fase 3) e o conceito genérico de
crédito deteriorado como Imparidade (Fase 2).
LGDt
Por definição, todos os créditos estão sujeitos à avaliação de imparidade.
A metodologia da IAS 39 considera a existência de avaliações individuais
de imparidade (para activos individualmente significativos) e avaliação
colectiva de imparidade (para todos os activos).
acompanhando o grau de concentração.
Entende-se por risco de concentração de crédito “uma exposição ou grupo de exposições em risco com potencial para produzir perdas de tal
modo elevadas que coloquem em causa a solvabilidade da instituição
de crédito ou a capacidade para manter as suas principais operações.
O risco de concentração de crédito decorre da existência de factores de
risco comuns ou correlacionados entre diferentes contrapartes, de tal
modo que a deterioração daqueles factores implica um efeito adverso
simultâneo na qualidade de crédito de cada uma daquelas contrapartes”.
(Circular Nº 03/SCO/2013 do Banco de Moçambique)
O processo de gestão do risco de concentração de crédito está incorporado no modelo de governação da gestão dos riscos e do capital do Banco
e envolve a Direcção de Gestão de Risco.
O risco de concentração do crédito é acompanhado ao nível das seguintes vertentes:
• Análise da concentração de contrapartes ou grupo de contrapartes
cuja probabilidade de incumprimento resulta de características comuns:
CARTEIRA DE CRÉDITO
• Cálculo do Índice de Concentração Sectorial (ICS) de acordo com o
disposto na Circular n.º 03/SCO/2013 do Banco de Moçambique;
EXPOSIÇÕES SIGNIFICATIVAS
EXPOSIÇÕES NÃO SIGNIFICATIVAS
ANÁLISE INDIVIDUAL
ANÁLISE COLECTIVA
• Realização trimestral de uma análise da concentração do crédito
concedido a empresas por sector de actividade económica. A análise trimestral, nos termos da Circular n.º 03/SCO/2013 do Banco
de Moçambique, tem como objectivo apresentar a constituição da
carteira de crédito concedido a empresas por sector de actividade
• Análise de concentração por contraparte ou grupo de contrapartes:
• Análise de grandes riscos nos termos do Aviso n.º 15/GBM/2013 do
Banco de Moçambique;
• Cálculo do Índice de Concentração Individual (ICI) de acordo com a
Circular n.º 03/SCO/2013 do Banco de Moçambique: cálculo da concentração por contraparte, em que são agrupadas as contrapartes
ligadas entre si;
• Realização trimestral de uma análise da concentração do crédito concedido a entidades ou grupos económicos de entidades, excluindo as
Instituições Financeiras;
• Ao nível da concentração por contraparte o Banco tem definido limites máximos de exposição às instituições financeiras, no âmbito da
cedência de fundos. Estes limites são revistos periodicamente no âmbito da actividade da Direcção de Mercados Financeiros. Os limites
propostos são sujeitos a aprovação/decisão da Comissão Executiva
do Banco, depois da apreciação pelo ALCO.
2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS
Nesta secção, passamos a apresentar: (i) o total da exposição bruta ao
risco de crédito; (ii) a distribuição geográfica das exposições, desdobrada
por contrapartes; (iii) a distribuição das exposições por sectores; (iv) o
índice de concentração sectorial; e (iv) o desdobramento da carteira de
crédito com base nas maturidades contratuais residuais;
QUADRO IV. 1 EXPOSIÇÃO BRUTA AO RISCO DE CRÉDITO
COM IMPARIDADE INDIVIDUAL
Expresso em Milhares de Meticais
SEM IMPARIDADE INDIVIDUAL
30-Jun-15
Fim-de Período
ANÁLISE COLECTIVA
IMPARIDADE INDIVIDUAL
IMPARIDADE COLECTIVA
Total
IMPARIDADE COLECTIVA
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades sobre instituições de crédito
Empréstimos e adiantamentos a bancos
Empréstimos e locações financeiras
Títulos
Compromissos fora do balanço
31-Dez-14
Média
do Semestre
Fim-de Período
Média do Ano
116.246.184
109.955.816
105.642.786
94.089.717
15.297.484
1.875.718
5.116.474
65.077.648
16.097.283
10.804.440
14.800.832
1.244.421
7.465.298
62.639.421
14.313.361
9.492.481
14.304.180
613.124
9.814.123
60.201.194
12.529.439
8.180.523
11.430.477
861.595
8.513.629
53.156.974
13.778.568
6.348.475
11
Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015
Em 30 de Junho de 2015 o valor da exposição ao risco de crédito bruta – ilíquida de correcções de valor e provisões, e não considerando factores de mitigação
de risco era de MT 116.246.184 milhares (aumento de 10,04% face a 31 de Dezembro de 2014).
A distribuição geográfica das exposições brutas ao risco de crédito em Junho de 2015 e Dezembro de 2014 apresenta-se como segue:
QUADRO IV. 2 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPOSIÇÕES (30-Jun-15)
Expresso em Milhares de Meticais
30-Jun-15
Moçambique
Estrangeiro
SUBTOTAL
Sul
Norte
Centro
África do Sul
Estados Unidos
da América
Portugal
TOTAL
SUBTOTAL
Outros
Total
99.860.936
5.405.275
6.003.766
111.269.977
380.239
933.219
3.403.428
259.322
4.976.208
116.246.184
Operações no Balanço
89.737.417
4.788.198
5.939.922
100.465.537
380.239
933.219
3.403.428
259.322
4.976.208
105.441.745
5.314.660
20.698.828
202
328.460
5.024.602
2.596.638
2.089.281
23.272.652
6.628.612
4.916.274
8.608.697
10.258.511
3.896
34
1.374.669
2.368.105
804.397
135.040
102.056
736
825.787
1.445.561
3.509.034
98.523
60.282
5.314.660
20.698.828
202
332.356
5.024.636
2.596.638
2.090.017
25.473.108
10.442.278
9.229.706
8.842.260
10.420.849
380.239
-
933.219
-
3.403.428
-
198.788
60.534
-
4.915.674
60.534
-
5.314.660
20.698.828
202
332.356
5.024.636
2.596.638
7.005.690
25.533.642
10.442.278
9.229.706
8.842.260
10.420.849
10.123.519
617.077
63.843
10.804.440
-
-
-
-
-
10.804.440
6.950.210
3.173.309
510.324
106.753
55.209
8.635
7.515.743
3.288.697
-
-
-
-
-
7.515.743
3.288.697
Caixa e Equivalentes de Caixa
Administrações Centrais e Banco Centrais
Bancos Multilaterais de Desenvolvimento
Autoridades Municipais
Entidades do Sector Público
Empresas Públicas
Instituições de Crédito
Empresas
Carteira de Retalho Regulamentar
Exposições Garantidas por Bens Imóveis
Créditos Vencidos
Outros Activos
Operações Extrapatrimoniais
Garantias, Avales, Aceites e Endossos
Créditos documentários
-
QUADRO IV. 3 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPOSIÇÕES (31-Dez-14)
Expresso em Milhares de Meticais
31-Dez-2014
Moçambique
Estrangeiro
SUBTOTAL
Sul
Norte
Centro
África do Sul
TOTAL
Estados Unidos
da América
Portugal
SUBTOTAL
Outros
Total
88.834.578
4.336.369
6.543.857
99.714.804
417.881
1.460.051
3.822.888
227.162
5.927.982
105.642.786
Operações no Balanço
81.566.391
3.514.680
6.453.210
91.534.281
417.881
1.460.051
3.822.888
227.162
5.927.982
97.462.263
Caixa e Equivalentes de Caixa
Administrações Centrais e Banco Centrais
Bancos Multilaterais de Desenvolvimento
Autoridades Municipais
Entidades do Sector Público
Empresas Públicas
Instituições de Crédito
Empresas
Carteira de Retalho Regulamentar
Exposições Garantidas por Bens Imóveis
Créditos Vencidos
Outros Activos
4.906.047
16.542.072
202
245.878
11.605.294
3.341.741
9.574.059
19.950.149
6.123.925
6.116.535
790.904
2.369.587
2
1.211.088
1.470.678
569.388
162.563
100.962
4.917
531
923
966.247
1.873.583
3.315.970
199.916
91.122
4.906.047
16.542.072
202
250.795
11.605.295
3.342.272
9.574.981
22.127.484
9.468.186
10.001.892
1.153.383
2.561.672
417.881
-
1.460.051
-
3.822.888
-
170.577
56.585
-
5.871.397
56.585
-
4.906.047
16.542.072
202
250.795
11.605.295
3.342.272
15.446.378
22.184.069
9.468.186
10.001.892
1.153.383
2.561.672
7.268.187
821.689
90.647
8.180.523
-
-
-
-
-
8.180.523
5.762.219
1.505.968
532.472
289.217
83.752
6.896
6.378.443
1.802.080
-
-
-
-
-
6.378.443
1.802.080
Operações extrapatrimoniais
Garantias, Avales, Aceites e Endossos
Créditos documentários
No mesmo período, a distribuição das exposições por sectores de crédito apresenta-se como segue:
QUADRO IV. 4 DISTRIBUIÇÃO DAS EXPOSIÇÕES POR SECTORES
Expresso em Milhares de Meticais
30-Jun-2015
Empréstimos
e locações
financeiras
Agricultura e Pescas
Indústria
Energia
Construção
Hotelaria e Turismo
Comércio e Serviços
Transportes
Sector Financeiro
Particulares
Administração Central
Outros
Juros a receber, líquidos de rend. diferidos
Comissões assoc. custo amortizado (líquid)
12
Disponibilidades
e aplicações
em IC’s
Títulos
31-Dez-2014
Operações
extrapatrimoniais
TOTAL
Empréstimos
e locações
financeiras
Disponibilidades
e aplicações
em IC’s
Títulos
Operações
extrapatrimoniais
TOTAL
1.224.300
1.684.163
7.535.007
16.760.601
1.766.567
9.903.045
5.483.550
5.668
13.220.387
764.260
6.127.291
924.987
219.842
29.225
14.912.654
10.576
12.306.852
9.982.824
-
3.283
314.569
221.651
2.519.035
60.202
1.398.982
71.286
12.522
6.202.912
2.152.570
1.998.731
7.756.658
19.279.635
1.826.769
11.521.868
5.554.836
12.341.744
13.232.909
25.659.738
12.340.778
1.084.387
1.810.135
6.728.253
15.174.568
1.657.128
9.219.687
5.447.882
10.956
11.761.908
918.095
5.641.576
826.783
256.301
215.855
29.001
11.191.011
10.488
15.333.294
9.398.133
-
3.089
404.762
245.887
1.946.654
102.409
1.165.139
60.297
17.857
20.034
4.214.395
1.914.258
2.471.199
6.974.140
17.121.221
1.759.537
10.600.682
5.508.179
15.391.108
11.781.942
21.507.239
9.866.460
840.150
(237.340)
-
-
-
840.150
(237.340)
989.652
(243.032)
-
-
-
989.652
(243.032)
65.077.648
16.097.283
22.289.676
10.804.440
116.246.184
60.201.194
12.529.439
24.731.427
8.180.523
105.642.786
Solidez no apoio à economia nacional.
No quadro IV.5.1 são apresentados os índices de concentração sectorial das exposições ao risco de crédito à data de 30 de Junho de 2015.
QUADRO IV. 5.1 ÍNDICE DE CONCENTRAÇÃO SECTORIAL (ICS)
Código CAE
Sectores de Actividade Económica
À mesma data, são apresentados no quadro IV.5.2 os índices de concentração individual das exposições ao risco de crédito.
Expresso em Meticais
Montante
de Exposição sobre
o Sector (X)
X2
% Relativamente
ao Montante de
Exposição total
A
B
C10 e 12
C13 e 14
C15 e 16
C17
C19
C20 e 22
C23
C24 e 25
C26 a 28 e 33
C29 e 30
C18, 31 e 32
DeE
F
G
H
I
J
K
L
MeN
O
PeQ
ReS
Agricultura, prod. animal, caça, floresta e pesca
Indústrias extractivas
Indústrias alimentares, bebidas e tabaco
Têxteis, vestuário
Indústria de couro, madeira e cortiça
Pasta de papel
Fabric. combust.e produtos petrolíferos refinados
Indústria química
Vidro, cerâmica e materiais de construção
Indústrias metalúrgicas
Máquinas e equipamentos
Fabricação de material de transporte
Outras Indústrias transformadoras
Electricidades, gás, água
Construção
Comércio e reparações
Transportes e armazenagem
Alojamento, restauração e Similares
Actividades de informação e de comunicação
Actividades financeiras e de seguros
Actividades imobiliárias
Outros serviços empresariais
Administração pública (regional e local)
Educação, saúde e apoio social
Outras actividades
3.241.487.715,83
1.479.890.990,35
279.537.554,63
131.325.128,61
15.272.442,33
85.116.340,53
4.011.623,34
117.528.342,37
12.270.466,83
218.720.041,62
293.292.108,55
15.068.224,81
683.705.464,18
1.062.103.002,34
15.012.178.942,45
3.198.303.133,24
5.373.413.057,32
1.353.120.967,44
619.162.620,56
244.902.339,33
996.515.555,40
4.909.171.828,44
349.743.982,77
913.625.769,28
9.572.062.369,91
10.507.242.611.876.800.000,00
2.190.077.343.319.100.000,00
78.141.244.448.520.200,00
17.246.289.404.433.000,00
233.247.494.723.176,00
7.244.791.425.218.920,00
16.093.121.822.032,80
13.812.911.260.239.900,00
150.564.356.226.130,00
47.838.456.606.254.500,00
86.020.260.937.705.000,00
227.051.398.924.700,00
467.453.161.749.589.000,00
1.128.062.787.579.640.000,00
225.365.516.600.139.000.000,00
10.229.142.932.092.800.000,00
28.873.567.884.577.100.000,00
1.830.936.352.525.760.000,00
383.362.350.698.726.000,00
59.977.155.809.306.400,00
993.043.252.154.171.000,00
24.099.968.041.148.900.000,00
122.320.853.483.822.000,00
834.712.046.292.472.000,00
91.624.378.013.447.000.000,00
6,5%
2,9%
0,6%
0,3%
0,0%
0,2%
0,0%
0,2%
0,0%
0,4%
0,6%
0,0%
1,4%
2,1%
29,9%
6,4%
10,7%
2,7%
1,2%
0,5%
2,0%
9,8%
0,7%
1,8%
19,1%
Total . . .
ΣX e ΣX2
50.181.530.012,46
398.960.692.297.349.000.000,00
100,0%
ICS = ΣX2/(ΣX)2
15,8%
(ΣX)2
Índice de Concentração Sectorial
2.518.185.954.391.420.000.000,00
QUADRO IV. 5.2 ÍNDICE DE CONCENTRAÇÃO INDIVIDUAL (ICI)
Expresso em Meticais
31-Dez-14
#
Contrapartes
Montante
de Exposição (X)
% Relativamente
ao Montante de
Exposição Total
X2
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
Cliente 1
Cliente 2
Cliente 3
Cliente 4
Cliente 5
Cliente 6
Cliente 7
Cliente 8
Cliente 9
Cliente 10
Cliente 11
Cliente 12
Cliente 13
Cliente 14
Cliente 15
Cliente 16
Cliente 17
Cliente 18
Cliente 19
Cliente 20
Cliente 21
Cliente 22
Cliente 23
Cliente 24
Cliente 25
Cliente 26
Cliente 27
Cliente 28
Cliente 29
Cliente 30
Cliente 31
Cliente 32
Cliente 33
Cliente 34
Cliente 35
Cliente 36
Cliente 37
Cliente 38
Cliente 39
Cliente 40
Cliente 41
Cliente 42
Cliente 43
Cliente 44
Cliente 45
Cliente 46
Cliente 47
Cliente 48
Cliente 49
Cliente 50
Cliente 51
Cliente 52
Cliente 53
Cliente 54
Cliente 55
Cliente 56
Cliente 57
Cliente 58
Cliente 59
Cliente 60
Cliente 61
Cliente 62
Cliente 63
Cliente 64
Cliente 65
Cliente 66
Cliente 67
Cliente 68
Cliente 69
Cliente 70
Cliente 71
Cliente 72
Cliente 73
Cliente 74
Cliente 75
Cliente 76
Cliente 77
Cliente 78
Cliente 79
Cliente 80
Cliente 81
Cliente 82
Cliente 83
Cliente 84
Cliente 85
Cliente 86
Cliente 87
Cliente 88
Cliente 89
Cliente 90
Cliente 91
Cliente 92
Cliente 93
Cliente 94
Cliente 95
Cliente 96
Cliente 97
Cliente 98
Cliente 99
Cliente 100
10.579.017.467,71
2.921.775.293,50
2.365.697.017,96
2.037.178.350,87
1.648.315.721,60
1.309.849.888,08
1.203.562.581,68
1.167.962.120,57
1.050.132.163,58
1.044.060.000,00
1.016.898.806,97
995.262.779,46
921.727.016,50
867.391.853,37
605.159.120,65
549.362.461,20
536.210.792,93
522.813.289,65
500.569.650,00
495.759.750,88
488.998.855,45
420.161.500,40
408.479.545,57
374.478.383,00
357.176.854,28
335.243.245,16
318.547.662,07
289.978.233,84
283.707.574,60
263.765.975,84
257.761.746,44
246.607.243,16
236.774.389,23
236.328.474,57
227.067.267,24
221.195.546,25
212.074.057,84
205.498.079,40
195.620.651,76
194.627.085,24
191.679.631,86
186.345.088,38
184.115.361,43
182.454.230,54
179.833.100,00
178.034.123,48
170.000.000,00
155.233.591,47
151.060.600,00
147.011.620,54
145.462.389,48
141.595.019,27
140.821.288,56
140.103.668,57
132.859.254,77
129.414.760,40
128.935.879,35
125.522.686,50
124.661.223,00
121.743.653,90
121.733.712,94
119.600.884,00
110.372.715,95
108.480.562,56
105.546.117,21
104.162.500,00
103.213.973,00
97.993.600,03
97.075.421,56
95.724.790,00
93.455.191,52
93.141.743,64
92.848.676,17
90.870.624,59
87.578.944,57
87.380.000,00
87.158.026,02
86.957.721,34
84.181.254,46
82.205.549,56
80.000.000,00
76.478.430,44
72.963.549,15
70.000.000,00
69.722.129,15
69.283.344,27
68.988.606,87
67.785.069,80
67.542.381,22
65.016.553,99
62.508.801,36
62.475.391,32
58.212.866,42
55.891.500,22
55.023.782,02
55.008.700,00
54.560.906,60
54.524.842,76
53.757.076,74
53.309.063,38
111.915.610.582.113.000.000,00
8.536.770.865.707.010.000,00
5.596.522.380.784.840.000,00
4.150.095.633.253.420.000,00
2.716.944.718.073.730.000,00
1.715.706.729.303.190.000,00
1.448.562.888.020.230.000,00
1.364.135.515.086.370.000,00
1.102.777.560.985.210.000,00
1.090.061.283.600.000.000,00
1.034.083.183.617.010.000,00
990.548.000.178.445.000,00
849.580.692.945.991.000,00
752.368.627.292.644.000,00
366.217.561.305.881.000,00
301.799.113.775.722.000,00
287.522.014.454.619.000,00
273.333.735.834.655.000,00
250.569.974.501.122.000,00
245.777.730.592.600.000,00
239.119.880.631.410.000,00
176.535.686.418.379.000,00
166.855.539.149.074.000,00
140.234.059.334.295.000,00
127.575.305.233.356.000,00
112.388.033.425.408.000,00
101.472.613.010.263.000,00
84.087.376.100.965.700,00
80.489.987.885.414.500,00
69.572.490.010.827.500,00
66.441.117.927.798.800,00
60.815.132.378.975.400,00
56.062.111.395.239.600,00
55.851.147.892.583.100,00
51.559.543.851.841.600,00
48.927.469.680.835.900,00
44.975.406.008.723.700,00
42.229.460.637.088.700,00
38.267.439.395.007.200,00
37.879.702.309.018.200,00
36.741.081.269.985.100,00
34.724.491.963.350.000,00
33.898.466.314.499.500,00
33.289.546.241.943.500,00
32.339.943.855.610.000,00
31.696.149.123.291.900,00
28.900.000.000.000.000,00
24.097.467.920.674.800,00
22.819.304.872.360.000,00
21.612.416.573.796.900,00
21.159.306.753.231.200,00
20.049.149.482.071.700,00
19.830.635.311.698.800,00
19.629.037.946.772.400,00
17.651.581.578.039.800,00
16.748.180.209.389.400,00
16.624.460.983.757.800,00
15.755.944.826.177.300,00
15.540.420.519.855.700,00
14.821.517.264.923.000,00
14.819.096.866.158.300,00
14.304.371.453.581.500,00
12.182.136.426.179.400,00
11.768.032.453.334.100,00
11.139.982.858.107.100,00
10.849.826.406.250.000,00
10.653.124.222.444.700,00
9.602.745.646.839.620,00
9.423.637.471.051.710,00
9.163.235.420.544.100,00
8.733.872.822.039.880,00
8.675.384.408.299.480,00
8.620.876.666.521.530,00
8.257.470.413.376.720,00
7.670.071.531.995.130,00
7.635.264.400.000.000,00
7.596.521.499.703.000,00
7.561.645.300.645.090,00
7.086.483.602.459.270,00
6.757.752.378.461.610,00
6.400.000.000.000.000,00
5.848.950.322.565.920,00
5.323.679.504.564.470,00
4.900.000.000.000.000,00
4.861.175.293.209.280,00
4.800.181.793.235.340,00
4.759.427.877.863.410,00
4.594.815.687.790.870,00
4.561.973.260.867.810,00
4.227.152.292.734.580,00
3.907.350.247.463.940,00
3.903.174.520.587.130,00
3.388.737.816.832.760,00
3.123.859.796.842.260,00
3.027.616.587.784.480,00
3.025.957.075.690.000,00
2.976.892.529.013.920,00
2.972.958.478.002.720,00
2.889.823.299.630.250,00
2.841.856.238.452.860,00
Total
Σ X e ΣX2
44.392.420.674,83
147.543.094.511.985.000.000,00
ΣY (Total da Carteira)
64.952.510.182,34
Índice de Concentração Individual
ICI = [ΣX2/(ΣX*Σ Y)]
16,29%
4,50%
3,64%
3,14%
2,54%
2,02%
1,85%
1,80%
1,62%
1,61%
1,57%
1,53%
1,42%
1,34%
0,93%
0,85%
0,83%
0,80%
0,77%
0,76%
0,75%
0,65%
0,63%
0,58%
0,55%
0,52%
0,49%
0,45%
0,44%
0,41%
0,40%
0,38%
0,36%
0,36%
0,35%
0,34%
0,33%
0,32%
0,30%
0,30%
0,30%
0,29%
0,28%
0,28%
0,28%
0,27%
0,26%
0,24%
0,23%
0,23%
0,22%
0,22%
0,22%
0,22%
0,20%
0,20%
0,20%
0,19%
0,19%
0,19%
0,19%
0,18%
0,17%
0,17%
0,16%
0,16%
0,16%
0,15%
0,15%
0,15%
0,14%
0,14%
0,14%
0,14%
0,13%
0,13%
0,13%
0,13%
0,13%
0,13%
0,12%
0,12%
0,11%
0,11%
0,11%
0,11%
0,11%
0,10%
0,10%
0,10%
0,10%
0,10%
0,09%
0,09%
0,08%
0,08%
0,08%
0,08%
0,08%
0,08%
% Acumulada
16,29%
20,79%
24,43%
27,56%
30,10%
32,12%
33,97%
35,77%
37,39%
38,99%
40,56%
42,09%
43,51%
44,85%
45,78%
46,62%
47,45%
48,25%
49,02%
49,79%
50,54%
51,19%
51,82%
52,39%
52,94%
53,46%
53,95%
54,40%
54,83%
55,24%
55,64%
56,02%
56,38%
56,74%
57,09%
57,43%
57,76%
58,08%
58,38%
58,68%
58,97%
59,26%
59,54%
59,82%
60,10%
60,38%
60,64%
60,88%
61,11%
61,33%
61,56%
61,78%
61,99%
62,21%
62,41%
62,61%
62,81%
63,00%
63,20%
63,38%
63,57%
63,76%
63,93%
64,09%
64,26%
64,42%
64,57%
64,73%
64,87%
65,02%
65,17%
65,31%
65,45%
65,59%
65,73%
65,86%
66,00%
66,13%
66,26%
66,39%
66,51%
66,63%
66,74%
66,85%
66,95%
67,06%
67,17%
67,27%
67,38%
67,48%
67,57%
67,67%
67,76%
67,84%
67,93%
68,01%
68,10%
68,18%
68,26%
68,35%
5,1%
13
Disciplina de Mercado – 30 de Junho de 2015
Os quadros a seguir apresentam a distribuição das exposições ao risco de crédito de acordo com os seus prazos residuais, em 30 de Junho de 2015 e 31
de Dezembro de 2014;
2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS
No quadro a seguir é apresentada a distribuição dos valores de cobertura por tipo de instrumento.
QUADRO IV. 6.1 MATURIDADES CONTRATUAIS RESIDUAIS DO CRÉDITO (30-Jun-15)
Expresso em Milhares de Meticais
QUADRO VI.1 EXPOSIÇÕES COM GARANTIAS (30-Jun-15)
Expresso em Milhares de Meticais
30-Jun-15
Passivo
Classes de Risco
Administrações Centrais
e Bancos Centrais
Autoridades Municipais
Entidades do Sector Público
Empresas Públicas
Instituições de Crédito
Empresas
Carteira de Retalho Regulamentar
Expos. Garantidas por Bens Imóveis
Créditos Vencidos
Outros
Até 1 mês
1 a 3 meses
3 a 12 meses
4.052.568
2.167.849
6.085.540
3.566
3.897
294.809
1.096
566
2.422.586
572.933
729.020
24.094
38.798
289.500
6.719
1.405.290
212.376
174.586
40.580
33.029
125.665
11.296
3.575.588
735.950
1.371.666
232.346
1 a 3 anos
10.293.138
86.829
1.050.655
1.218.802
3.257
4.090.297
2.667.741
1.074.385
101.171
Sem
Maturidade
Total
> 3 anos
32.852.086
9.626.468
65.077.648
673.864
335.242
3.658.953
292.776
22.057
14.397.800
6.530.573
5.961.361
979.459
9.626.468
-
30-Jun-15
Exposições com Garantias
764.260
339.139
5.076.243
1.927.840
43.896
25.891.561
10.719.572
9.311.019
9.626.468
1.377.651
Exposições
Totais (Crédito)
Garantia do
Estado
Hipoteca de
Habitação
Hipoteca
de Imóvel
Comercial
Penhor de DP
Total
Exposições
com Garantias
Total
65.077.648
22.930.746
3.352.895
5.958.124
1.447.380
33.689.145
Administrações Centrais e Banco Centrais
Autoridades Municipais
Entidades do Sector Público
Empresas Públicas
Instituições de Crédito
Empresas
Carteira de Retalho Regulamentar
Exposições Garantidas por Bens Imóveis
Créditos Vencidos
Outros
764.260
339.139
5.076.243
1.927.840
43.896
25.298.822
10.719.572
9.311.019
9.626.468
1.970.390
673.864
3.653.657
1.152.261
8.897.013
93
8.553.859
-
3.352.895
-
5.958.124
-
24.254
5.000
14.284
616.845
392.462
7.424
387.110
673.864
3.677.911
1.157.260
14.284
9.513.858
392.555
9.311.019
8.561.284
387.110
QUADRO IV. 6.2 MATURIDADES CONTRATUAIS RESIDUAIS DO CRÉDITO (31-Dez-14)
Expresso em Milhares de Meticais
QUADRO VI.2 EXPOSIÇÕES COM GARANTIAS (31-Dez-14)
Expresso em Milhares de Meticais
31-Dez-14
Passivo
Classes de Risco
Administrações Centrais
e Banco Centrais
Autoridades Municipais
Entidades do Sector Público
Empresas Públicas
Instituições de Crédito
Empresas
Carteira de Retalho Regulamentar
Exposições Garantidas
por Bens Imóveis
Créditos Vencidos
Outros
Até 1 mês
1 a 3 meses
3 a 12 meses
2.226.899
1.938.786
6.175.051
1 a 3 anos
8.504.744
> 3 anos
38.955.835
Sem
Maturidade
2.399.879
Total
31-Dez-14
Exposições com Garantias
60.201.194
3.630
4.917
111.744
1.030
2.867
1.451.096
457.021
3.356
1.479.232
156.242
1.283
144.644
7.647
3.841.540
696.294
85.268
11.444
1.228.573
13.490
3.535.755
2.315.291
829.197
245.878
11.475.354
1.967.983
757
11.304.098
5.139.893
-
918.095
250.795
11.603.181
3.342.230
24.760
21.611.721
8.764.741
136.429
57
58.110
249.620
50.337
1.220.362
263.281
1.208.564
106.359
7.141.160
851.514
2.399.879
-
9.956.135
2.399.936
1.329.600
Exposições
Totais (Crédito)
Garantia do
Estado
Hipoteca de
Habitação
Hipoteca
de Imóvel
Comercial
Penhor de DP
Total
Exposições
com Garantias
Total
60.201.194
20.766.269
4.064.760
6.144.543
1.362.806
32.338.378
Administrações Centrais e Banco Centrais
Autoridades Municipais
Entidades do Sector Público
Empresas Públicas
Instituições de Crédito
Empresas
Carteira de Retalho Regulamentar
Exposições Garantidas por Bens Imóveis
Créditos Vencidos
Outros
918.095
250.795
11.605.295
3.342.272
24.963
20.874.641
9.468.186
10.001.892
1.153.383
2.561.672
914.465
245.878
11.475.354
1.561.268
6.568.973
331
-
4.064.760
-
6.144.543
-
3.356
7.520
13.116
554.371
395.386
14.408
374.649
914.465
245.878
11.478.710
1.568.788
13.116
7.123.344
395.717
10.209.304
14.408
374.649
V. RISCO DE CRÉDITO – MÉTODO PADRÃO SIMPLIFICADO
DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
Os requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura de risco de
crédito e do risco de redução dos montantes a receber são determinados
através do método padrão simplificado, conforme estabelece o Aviso 3/
GBM/2012 de 13 de Dezembro e nos termos do Aviso 11/GBM/2013 de
31 de Dezembro.
Esta metodologia consiste na segmentação das posições em risco originais pelas classes de risco definidas no Artigo 5 do Aviso 11/GBM/2013.
O valor das posições em risco é o seu valor de Balanço, líquido de provisões específicas ou, quando aplicável, de imparidade. Tendo em conta
as garantias e cauções associadas às posições, os Artigos 8 e 9 do Aviso
n.º 11/GBM/2013 do Banco de Moçambique prevêem a aplicação de técnicas de redução de risco para reclassificação (protecção pessoal) e/ou
redução (protecção real) das posições em risco. As posições em risco são
objecto de uma ponderação consoante a sua classe de risco final (após
eventual reclassificação), definida no Anexo II do referido Aviso.
As posições em risco sobre administrações centrais de países e seus
respectivos bancos centrais, e sobre as instituições de crédito são ponderadas de acordo com as classificações das agências de crédito de exportação (ECA – Export Credit Agencies). Se os países não tiverem clas-
sificação ECA, as instituições de crédito são ponderadas de acordo com
as classificações de uma das principais ECAI, isto é, as notações externas
atribuídas pelas agências Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch Ratings.
A aplicação de avaliações de qualidade de crédito externas rege-se pelo
disposto na parte 2 do Anexo II do Aviso nº 11/GBM/2013 do Banco de
Moçambique. De forma sumária, quando disponíveis utilizam-se as classificações específicas da posição em risco/emissão, recorrendo-se nas
restantes situações e se o grau de subordinação assim o permitir, a avaliações genéricas sobre o mutuário.
Para efeitos de ponderação pelo risco, as posições sobre títulos de dívida recebem as notações atribuídas especificamente a essas emissões.
Caso não existam notações de risco específicas para as emissões, são
consideradas, se existirem, as notações de risco atribuídas aos emitentes
das mesmas. As posições em risco de natureza creditícia que não sejam
representadas por títulos de dívida recebem apenas, e quando existirem,
as notações de risco dos emitentes.
Nas situações em que exista mais de uma avaliação específica ordenam-se as classificações válidas do melhor para o pior grau de qualidade de
crédito e utiliza-se a segunda melhor. Aplica-se exactamente o mesmo
critério quando as classificações válidas são genéricas.
VII. RISCO DE MERCADO
O risco de mercado é o risco de perdas nas posições do balanço e fora
do balanço, resultantes das flutuações nos preços de mercado. O risco
de mercado é composto por riscos de taxa de juro relativos a instrumentos contidos na carteira de negociação, o risco de taxa de câmbio e
os riscos de commodities incorridos pelas instituições. (Fonte: Aviso 13/
GBM/2013)
O Banco encontra-se sujeito a variações no preço de mercado dos instrumentos financeiros detidos em carteira própria, que em Junho de 2015
se referiam a instrumentos de dívida (Bilhetes de Tesouro, Obrigações de
Tesouro e Papel Comercial) e instrumentos de participação (acções). A
carteira de títulos do Banco está classificada contabilisticamente como
Activos disponíveis para a venda.
O cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios para a cobertura do
risco de mercado (risco cambial), é feito de acordo com o anexo do Aviso
nº 13/GBM/2013 do Banco de Moçambique.
As variações ocorridas no mercado são alvo de análise periódica, bem
como a performance destes activos, no que se refere a oscilações no
preço de mercado.
Em termos de riscos de mercado, o Banco prossegue uma política de
não alavancagem da actividade através da negociação de instrumentos
financeiros ou da tomada de posições de cariz especulativo. O Banco não
faz investimentos em produtos estruturados complexos nem em instrumentos financeiros derivados, com excepção de eventuais operações de
cobertura e de tesouraria (por exemplo, swaps cambiais).
O risco de mercado é gerido pela Direcção de Mercados Financeiros,
sendo a análise da performance (valorização), da perspectiva de curto e
médio prazo face à evolução do mercado, e a identificação dos principais
riscos associados à carteira de investimentos do Banco, apresentadas
e discutidas mensalmente, em sede de Comité de Gestão de Activos e
Passivos.
VIII. RISCO OPERACIONAL
1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
VI. MITIGAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO
1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
No âmbito do processo de concessão de crédito, o Banco aplica técnicas
de redução de risco de crédito, de acordo com o Anexo III – Técnicas de
Mitigação de Risco de Crédito, do Aviso n.º 11/GBM/2013 do Banco de
Moçambique.
Na concessão de crédito são recebidas garantias de natureza real (“técnica de redução de risco de crédito em que a instituição de crédito tem
o direito, em caso de incumprimento da contraparte ou da ocorrência de
outros acontecimentos de crédito devidamente especificados, de liquidar,
obter ou reter determinados activos de forma a reduzir o montante da
posição em risco sobre a referida contraparte”) e garantias de natureza
pessoal (“técnica de redução do risco de crédito que resulta de compromisso assumido por um terceiro de pagar um determinado montante em
caso de incumprimento do mutuário ou da ocorrência de outros acontecimentos de crédito devidamente especificados”).
O Banco elaborou uma Instrução de Serviço (IS): “Avaliações de Bens a
Favor do BCI” acessível a todos os colaboradores pela intranet, através
da qual estão identificados os procedimentos a seguir para a avaliação
e reavaliação dos bens (imóveis e móveis) oferecidos em garantia. Estão
também descritos os circuitos e procedimentos a seguir em todo o tipo
de avaliações, com o objectivo de assegurar que os bens hipotecados/
penhorados têm valor e qualidade compatíveis com as regras existentes,
garantindo a segurança dos créditos concedidos.
Os principais tipos de garantias/colaterais aceites pelo BCI são, dentro
das garantias de natureza pessoal, o aval ou a fiança, e no âmbito das
garantias de natureza real, os penhores financeiros, as garantias bancárias e as hipotecas de imóveis.
Para efeitos de reporte prudencial, à data de 30 de Junho de 2015, o
BCI efectuou o cálculo dos requisitos de fundos próprios para cobertura
do risco operacional de acordo com o Método do Indicador Básico (BIA –
Basic Indicator Approach). Este método baseia-se na média dos últimos
+ Receitas de juros e proveitos equiparados
- Encargos com juros e custos equiparados
+ Receitas de acções e outros títulos de rendimento variável/fixo
+ Comissões recebidas
- Comissões pagas
+ Resultado proveniente de operações financeiras
+ Outros proveitos de exploração
14
três anos do indicador relevante, multiplicada por uma percentagem fixa
(15%).
O Indicador Relevante, de acordo com o Quadro 1 do ponto II da Parte 1
do Anexo I ao Aviso 12/GBM/2013 do Banco de Moçambique, é calculado
com base nos seguintes elementos contabilísticos:
Solidez no apoio à economia nacional.
2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS
RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA (GLOBAL)
Expresso em Milhares de Meticais
Indicador Relevante
2012
2013
2014
Exercícios Económicos
Montante total respeitante às actividades sujeitas
ao método do indicador básico
Base de cálculo
dos requisitos mínimos
de capitais para cobertura
do risco operacional
(1)
(2)
(3)
((∑(1),(2),(3))/3) x 15%
4.533.698
5.680.356
7.058.200
863.613
IX. PARTICIPAÇÕES PATRIMONIAIS
Expresso em Milhares de Meticais
Banda
Temporal
à vista - 1 mês
1 - 3 mês
3 - 6 mês
6 - 12 mês
1 - 2 anos
2 - 3 anos
3 - 4 anos
4 - 5 anos
5 - 7 anos
7 - 10 anos
10 - 15 anos
15 - 20 anos
> 20 anos
Situação Líquida
Activos
Passivos
Extrapatrimoniais
Posição
Factor de
Ponderação %
Posição
Ponderada
(+)
(-)
(+)
(-)
(1)
(2)
62.442,82
11.864,01
8.105,37
5.879,48
34,41
342,37
390,26
405,11
0,39
0,21
0,28
0,38
-
-
-18.952,17
-6.835,90
-4.256,65
-2.424,61
1.957,45
166,89
-72,89
225,93
1.224,58
704,81
871,75
-0,38
-
0,08%
0,03%
0,07%
1,43%
2,77%
0,04%
6,14%
7,71%
10,15%
13,26%
17,84%
22,43%
26,03%
-15,16
-2,19
-3,06
-34,67
54,22
0,07
-4,48
17,42
124,29
93,46
155,52
-0,08
-
Total
385,34
43.490,65
5.028,11
3.848,73
3.454,87
1.991,86
509,26
317,36
631,04
1.224,97
705,02
872,04
-
1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
O BCI detém participações de capital nas sociedades IMOBCI, Lda. e Interbancos, SARL. A IMOBCI dedica-se à actividade imobiliária. A Interbancos actua na
área de gestão de rede de pagamentos, sendo a entidade gestora da rede Ponto 24.
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro
Fundos próprios
385,34
7.623,68
A consolidação das subsidiárias IMOBCI e Interbancos é efectuada pelo método integral. Este método pressupõe a soma, linha a linha, de todos os elementos
Impacto da situação líquida/ fundos próprios
das demonstrações financeiras (activos, passivos, rendimentos e gastos) e o reconhecimento dos interesses minoritários sobre os capitais próprios.
5,05%
2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS
No quadro a seguir são apresentados os valores contabilísticos dos investimentos registados no balanço patrimonial do banco:
Expresso em Milhares de Meticais
30-Jun-15
Participação %
O impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro sobre a margem de juros, avaliados através de uma ponderação de 13 bandas temporais
(à vista até 11-12 meses) situa-se nos 8,57%.
31-Dez-14
Valor (MZN)
Participação %
Valor (MZN)
Subsidiárias
INTERBANCOS
IMOBCI, LDA
57%
10%
3.411.097
460.000
57%
10%
3.871.097
3.411.097
460.000
3.871.097
Expresso em Milhares de Meticais
Banda
Temporal
X. RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA
1. DIVULGAÇÕES QUALITATIVAS
O Risco de Taxa de juro deriva do potencial impacto das variações adversas das taxas de juro de mercado na situação financeira do Banco.
A medição e avaliação deste risco podem ser vistas por duas abordagens
diferentes e complementares: impacto na margem financeira e impacto
sobre o valor económico do banco. A primeira é analisada através do
Repricing Model, que mede a sensibilidade da margem financeira face a
uma subida instantânea e paralela da curva de taxas. O Duration Model
mede a sensibilidade dos capitais próprios (considerados como NPV dos
cash flows futuros) face a uma subida instantânea e paralela da curva de
taxas de juro, tomando em conta todos os activos e passivos sensíveis à
taxa de juro, mesmo que com repricing superior a 12 meses.
A exposição ao risco de taxa de juro da carteira bancária é calculada para
todos os elementos de activo, passivo e fora de balanço que não estejam
na carteira de negociação e que sejam sensíveis a variações da taxa de
juro. É efectuada uma simulação com um impacto standard ao longo da
curva, de +/- 200 p.b., consistente com um cenário de stress e com a
Circular nº 04/SCO/2013 do Banco de Moçambique.
a) Testes de Esforço
O BCI realiza testes de esforço nos termos da Circular nº 05/SCO/2013
do Banco de Moçambique. Neste contexto, são realizadas análises de
sensibilidade à taxa de juro com periodicidade semestral, de acordo com
as orientações disponibilizadas pelo Banco de Moçambique.
No âmbito da gestão interna deste risco, o Banco pretende realizar, com
início no segundo semestre de 2015, análises de sensibilidade à taxa de
juro com maior periodicidade, nomeadamente numa base mensal, para
permitir uma maior capacidade de reacção a eventuais perturbações adversas excepcionais nos mercados.
2. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS
O impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro sobre
os Fundos Próprios, avaliados através de uma ponderação de 13 bandas
temporais (de à vista-1 mês até superior 20 anos) situa-se nos 5,05%.
à vista
à vista - 1 mês
1 - 2 meses
2 - 3 meses
3 - 4 meses
4 - 5 meses
5 - 6 meses
6 - 7 meses
7 - 8 meses
8 - 9 meses
9 - 10 meses
10 - 11 meses
11 - 12 meses
Situação Líquida
Activos
Passivos
Extrapatrimoniais
Posição
Factor de
Ponderação %
Posição
Ponderada
(+)
(-)
(+)
(-)
(1)
(2)
18.802,27
7.358,68
5.562,50
6.301,51
2.175,56
2.338,63
3.591,19
423,34
2.625,62
735,23
890,15
589,91
615,22
-
10.300,51
34.307,56
3.186,47
1.841,64
1.855,53
740,70
1.252,50
117,38
86,64
218,12
2.711,12
83,69
237,91
-8.501,76
26.948,88
-2.376,03
-4.459,87
-320,03
-1.597,93
-2.338,69
-305,96
-2.538,98
-517,11
1.820,97
-506,22
-377,31
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro
Margem de juros
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um ano em percentagem da MJ
2,00%
1,92%
1,75%
1,58%
1,42%
1,25%
1,08%
0,92%
0,75%
0,58%
0,42%
0,25%
0,08%
-170,04
517,42
-41,58
-70,47
-4,54
-19,97
-25,26
-2,81
-19,04
-3,00
7,65
-1,27
-0,30
Total
166,78
166,78
1.945,84
8,57%
15
Demonstrações Financeiras Intercalares – 30 de Junho de 2015
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Termos e condições aplicáveis.
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Demonstrações Financeiras - Junho 2015