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AN A IS – 20 10
IS SN – 1 80 8- 35 7 9
AGROECOLOGIA: CONCEITO E APLICABILIDADE
Fernando Albano Godoi
(G-CCHE-UENP/CJ)
Laércio Ribeiro Renó
(Orientador-CCHE-UENP/CJ)
RESUMO
A agricultura convencional tem gerado problemas de ordem sócio-ambiental devido a
forma como manipula os ecossistemas para a produção de bens necessários ou
desejados pelos humanos. Nesse contexto, a Agroecologia surge como uma ciência que
coloca em prática os fundamentos da ecologia enfocando a estrutura, o funcionamentos e
os processos que operam no agroecossistema, contextualizando-o com um super-sistema
em que estão inseridos além dos ambientes físicos e bióticos, os ambientes sociocultural
e político, que são fatores determinantes. Entretanto, é cada vez mais evidente a
profunda confusão quando se fala em agroecologia, e em muitos casos a interpretação
errônea do assunto prejudica seu estabelecimento como ciência. É preciso se ter em
mente que a agroecologia não é um teoria, nem mesmo um modelo de desenvolvimento
rural sustentável, e para que um projeto baseado na agroecologia tenha sucesso, é
necessário abranger todas as questões que envolvem o projeto desenvolvido. O objetivo
do presente trabalho é observar no projeto Desenvolvendo a Agricultura Familiar Através
do Controle Biológico, exemplos que evidenciem as diversas interpretações do tema,
tanto os que prejudicam seu desenvolvimento, como aqueles que possibilitam sua
consolidação. Desta forma pretende-se traçar um perfil do projeto citado, bem como
possibilitar sua reformulação, visando à melhor aplicabilidade da agroecologia.
Palavras-chave: Agricultura Familiar. Agroecossistema. Ecologia.
ABSTRACT
Conventional agriculture has created problems of socioenvironmental because of the way
manipulate ecosystems to produce goods needed or desired by humans. In this context,
Agroecology emerges as a science that puts into practice the fundamentals of ecology
focusing on the structure, workings and processes operating in the agroecosystem,
contextualizing it with a super-system in which they live beyond the physical
environments and biotic sociocultural and political environments, which are determining
factors. However, it is increasingly clear the profound confusion when it comes to
agroecology, and in many cases the erroneous interpretation of the subject undermines
its establishment as a science. It must be borne in mind that agroecology is not a theory,
not even a model of sustainable rural development, and that a design based on
agroecology be successful, you must cover all the issues surrounding the project
developed. The objective of this work is to observe the project developing the Family
Farm Through Biological Control, examples that demonstrate the different interpretations
of the theme, both those who damage their development, such as those that allow its
consolidation. It is intended to draw a profile of the project, and to enable its
reformulation, implemented to improve the applicability of agroecology.
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Keywords: Family Farming. Agroecosystem. Ecology.
INTRODUÇÃO
“A agricultura é essencialmente a manipulação do ecossistema para a produção de
animais
necessários
ou
desejados
pelos
humanos”.
A
agricultura
convencional,
solidificada pela Revolução Verde, baseia-se na produção em larga escala de alimentos,
utilizando-se dos avanços químicos e tecnológicos, o que gerou nas ultimas décadas uma
série de problemas de ordem sócio-ambiental.
O uso exagerado de agrotóxico e suas consequências para o homem e para o
meio-ambiente favoreceu o surgimento de modelos de agricultura que se apoiam na
produção familiar, ou seja pequenos produtores, fazendo uso de tecnologias menos
agressivas.
Nas décadas de 60 e 70, movimentos em prol do meio-ambiente possibilitaram
que nas décadas seguintes, com bases nas principais correntes de agricultura ecológica
(biodinâmica, natural, organo-biológica e orgânica), disseminassem práticas agrícolas
que visavam à conservação ambiental, surgindo o conceito de agroecologia.
Retomando o conceito de agricultura como manipulação de ecossistemas,
nos
deparamos com a forma com que essa manipulação tem sido feita pelo homem nas
ultimas décadas, gerando problemas de ordem socioambiental, que ficam ainda mais
evidentes quando se trata de agricultura familiar, devido ao difícil acesso a novas
tecnologias e a falta de assistência. Neste contexto a agroecologia possibilita o
desenvolvimento sócio-cultural do agricultor familiar na medida em que contextualiza o
ambiente a sua volta como um agroecossistema.
Devido ao fato de estar em evidencia, o termo Agroecologia tem sido algumas
vezes, usado indevidamente, algumas vezes como sinônimo de agricultura “sem veneno”
e até mesmo de “agora a Agroecologia é uma política pública” (Caporal e Costabeber,
2002). Essas interpretações prejudicam o desenvolvimento da agroecologia como ciência
e principalmente a implantação de projetos de agroecologia fundamentados com essa
interpretação.
Para que um projeto de agroecologia seja eficiente, é preciso que os
profissionais envolvidos em sua aplicação (estudantes, técnicos, professores, etc.) tenha
as bases de seus conhecimentos fundamentados nos princípios de agroecologia, tanto os
ambientais como os sociais.
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O objetivo do presente trabalho é observar no projeto Desenvolvendo a
Agricultura Familiar Através do Controle Biológico (DAFACB), que faz parte do
Subprograma de Agroecologia do Programa Universidade Sem Fronteiras (USF), e
desenvolvido pelo Departamento de Biologia da Universidade Estadual do Norte do
Paraná (UENP),
exemplos que evidenciem as diversas interpretações do tema
Agroecologia, a partir de sua elaboração e durante seu desenvolvimento.
O projeto em questão tem como objetivo implementação do controle biológico de
pragas, no melão caipira, fruto cultivado por pequenos agricultores da Região Norte
Pioneiro do Paraná, como forma de proporcionar a esses agricultores uma alternativa ao
modelo agricultura convencional, empregado por eles na produção desses frutos.
Através destes exemplos pretende-se traçar um perfil do projeto citado, de modo
que possibilite sua reformulação, visando à melhor aplicabilidade da agroecologia.
REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Mazzoleni e Nogueira (2006) a história da agricultura moderna é
marcada por três grandes revoluções agrícolas: Primeira Revolução Agrícola (1750),
marcada pela aproximação da agricultura e da pecuária, pelo uso da tração animal e
transição do pousio ao cultivo anual; A partir de 1840 com os avanços no conhecimento
da química, surge a Segunda Revolução Agrícola, que dá origem as monoculturas, e
consequentemente aos agroquímicos; a terceira revolução na agricultura, ou o ápice da
segunda, ficou mais conhecida como Revolução Verde, que tinha como objetivo principal
o aumento na quantidade de alimento e resultou da união de esforços entre o mundo
científico e empresarial, cujas bases estão nas variedades geneticamente melhoradas,
fertilizantes químicos, agrotóxicos e mecanização. Havia a concepção de que estas
práticas possibilitariam a produção de alimentos em larga escala com a finalidade de
combater a miséria no mundo. Partindo deste princípio, órgãos governamentais e
instituições internacionais incentivaram as práticas deste “pacote tecnológico”
Contudo, os primeiros sinais de que a “dominação da natureza” era contraditória
começaram
a
aparecer:
erosão, infertilidade do solo, desmatamento, perda
da
diversidade genética, comprometimento da biodiversidade (EHLERS, 1996), pois este
modelo é indubitavelmente agressivo ao meio ambiente, contamina solo e água, pois é
totalmente dependente de grandes quantidades de insumos agrícolas, considerados
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soluções no controle de pragas (BRECHELT, 2004).
A partir da década de 70, impulsionados por movimentos em prol do meio
ambiente e de uma agricultura socialmente mais justa e sustentável, vários autores,
principalmente
Miguel
Angel
Altieri,
destinaram
seus
estudos
em
torno
desenvolvimento de uma nova ciência, a Agroecologia, que para Assis (2006)
do
surgiu
como forma de estabelecer uma base teórica para os diferentes movimentos de
agricultura não convencional, que são:
−
agricultura biodinâmica, surgida na Alemanha e Áustria a partir de um
Curso Agrícola ministrado por Rudolf
Steiner em Koberwitz/Breslau na Alemanha em
1924 (DIRETRIZES IBD, 2008);
−
agricultura natural, surge no japão com Mokiti Okada em 1935, defende o
solo como fonte essencial de vida, fertilizando-o com insumos disponíveis no local de
produção, com o objetivo de obter produtos por sistemas agrícolas semelhantes às
condições originais do ecossistema;
−
agricultura organo-biológica, aparece na Suíça e Áustria no ano de 1930; e
−
agricultura
orgânica,
desenvolveu-se
através
dos
trabalhos
de
compostagem e adubação orgânica realizados por Howard na Índia, entre 1925 e 1930, e
divulgados por Lady Balfour na Inglaterra e Rodale nos Estados Unidos (INSTITUTO DE
ECONOMIA AGRÍCOLA, 2009).
De acordo com Altieri et al. (2003) a agroecologia coloca em prática os
fundamentos da ecologia “enfocando a estrutura, o funcionamentos e os processos que
operam no agroecossistema, contextualizando-o com um super-sistema, em que além
dos ambientes físicos e bióticos, os ambientes sociocultural e político são fatores
determinantes”. Já o termo agroecossistema constitui um sistema de produção agrícola
realizados por grupos de pessoas, e nas interações entre pessoas e recursos para a
produção de alimentos interior do imóvel ou até mesmo uma área específica(ALTIERI,
1999)
Uma
abordagem
agroecológica incentiva
os
pesquisadores
a
penetrar no
conhecimento e nas técnicas dos agricultores e a desenvolver agroecossistemas com uma
dependência mínima de insumos agroquímicos e energéticos externos(ALTIERI,2004).
Essa independência confere ao agroecossistema a capacidade de se sustentar ao longo
das gerações.
Entretanto, é cada vez mais evidente a profunda confusão quando se fala em
agroecologia, e em muitos casos a interpretação errônea do assunto prejudica seu
estabelecimento como ciência (CAPORAL & COSTABEBER, 2002).
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METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de modo a identificar os fatores que
contribuem para uma boa implantação de projetos agroecológicos. A partir da
identificação das diversas interpretações do termo agroecologia, evidenciadas através de
levantamento bibliográfico,do estudo do projeto DAFACB, pretende-se proporcionar ao
leitor uma maior familiaridade com o assunto, explicitando assim o ponto de vista do
autor, através de uma pesquisa exploratória.
Através de comparação entre as metodologias, prevista e a aplicada do projeto
DAFACB, pretende-se identificar como a falta de fundamentação teórica adequada
atrapalhou a criação e desenvolvimento do projeto, e também como os demais
obstáculos encontrados (burocracia, falta de estrutura, etc.) interferem na implantação
de um projeto de agroecologia eficiente.
RESUTADOS
Para poder definir quais são os pontos positivos ou negativos no desenvolvimento
de projetos agroecológicos, o conceito “Agroecologia” deve ser explicitado. Mais do que a
ecologia aplicada a agricultura, a agroecologia constitui uma ciência que compreende a
intervenção antrópica sobre os ambientes físicos e biológicos, e como nos lembra Caporal
et al (2006) esta ciência se apresenta com uma matriz disciplinar integradora,
totalizante, holística, capaz de aprender e aplicar conhecimentos gerados em diferentes
disciplinas científicas.
A partir da 1ª Revolução Agrícola a agricultura convencional passou a submeter-se
a lógica capitalista, onde a obtenção de lucro se impõe, onde o consumo de matériaprima e desgaste dos meios de produção, característicos do capitalismo, tem como
consequência a degradação ambiental, e outra característica essencial desse sistema é a
exploração da mão-de-obra.
Um dos pontos-chave da agroecologia é manutenção de condições favoráveis a
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vida para gerações futuras, ou seja a sustentabilidade. Não basta que a produção
imediata satisfaça as necessidades ou desejos imediatos, para a agroecologia esta
produção não pode implicar no esgotamento dos meios de produção (degradação do solo,
contaminação da água, etc.).Dessa forma, o desenvolvimento de projetos de enfoque
agroecológico devem considerar as necessidades das populações locais bem como a
preservação do ambiente capaz de suprir as necessidades das gerações futuras.
Quando se pensa em agroecologia como “uma política publica” ou “agricultura
sem veneno” por exemplo, são deixados de lado os conhecimentos dos agricultores e até
mesmo a ética, o que transforma completamente o que deveria ser o sentido dessa
abordagem.
No projeto DAFACB, um de seus objetivos iniciais era a substituição de inseticidas
químicos por inseticidas biológicos. Esse objetivo, apesar de aparentemente interessante,
é muito superficial para um Programa de Agroecologia, que deve estar fundamentado na
busca da sustentabilidade como um todo, ou seja, não só na sustentabilidade ambiental,
na qual o controle biológico teria uma participação importante, mas também a
sustentabilidade social e cultural são exemplos que devem ser abrangidos pela
Agroecologia e que somente o uso do controle biológico não tem capacidade de abranger.
Porém, apesar das observações, o controle biológico constitui uma importante
ferramenta da agroecologia na busca da sustentabilidade, e portanto seria essencial na
implantação do projeto DAFACB, mas por ser um projeto subsidiado por recursos publico,
a burocracia impediu, para a safra 2009/2010, o desenvolvimento de tecnologias,
produção de Bacillus thuringiensis, para utilização como agente de controle biológico a
campo, no controle da broca da cucurbitáceas. Como o projeto DAFACB ainda se
encontra em andamento esta ferramenta deve ser utilizada para a safra 2010/2011.
Um grande entrave no desenvolvimento do projeto, esta sendo a grande
variedade de interpretações da agroecologia, pelos próprios integrantes da equipe. A
falta de unanimidade quanto aos procedimentos a serem adotados, prejudica a
elaboração de metodologia de trabalho, formas de abordagem do agricultor, etc. Por
outro lado, apesar de pouco fundamentado, o inicio do desenvolvimento do projeto,
propiciou a seus integrantes a familiaridade com o tema e com a realidade dos
agricultores.
Outra grande dificuldade encontrada no desenvolvimento do projeto, é o
preconceito dos próprios agricultores com relação ao modelo de agricultura proposto pela
agroecologia. Influenciados pelo senso comum de que “a Agroecologia, Agricultura
Orgânica ou Biodinâmica são tudo a mesma coisa” e que estes modelos de sistemas
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agrícola produzem pouco, e que não dão lucro, a maioria dos agricultores tem certa
resistência em aceitar a implantação de projetos com essa perspectiva.
Devido a estes obstáculos, a estratégia adotada pelo projeto DAFACB foi a pratica
de uma abordagem mais superficial, visando uma melhor aceitação pelos produtores.
Esta estratégia esta baseada em disponibilizar assistência técnica, como análise de solo,
orientação sobre correção de pH, adubação, etc. Com esta estratégia foi possível
estabelecer contato com os produtores, possibilitando conhecer a realidade local.
DISCUSSÕES E CONCLUSÃO
Para
que
o
projeto
DAFACB
atinja
os
objetivos
básicos
propostos
pela
agroecologia, ou seja garantir a sustentabilidade sob seus vários aspectos (social,
ambiental, etc.), é necessário a elaboração de uma nova metodologia de trabalho, que
mantenha os aspectos positivos trabalhados até o momento, como o uso do controle
biológico e oferta de assistência técnica, mas com maior abrangência no que diz respeito
aos conhecimento dos agricultores e da realidade local.
A metodologia para o desenvolvimento de um projeto agroecológico, deve estar
baseada na interação entre pesquisadores e agricultores, e a partir desta interação o
desenvolvimento
de
técnicas
que
promovam
uma
independência
de
insumos,
promovendo assim a sustentabilidade da produção na propriedade e proporcionando o
desenvolvimento agroecológico em todos seus aspectos: ambiental, social, econômico,
cultural e político.
REFERÊNCIAS
ALTIERI, M. A. AGROECOLOGIA: Bases científicas para
sustentable. Montevidéu: Editorial Nordan–Comunidad, 1999,
una
agricultura
ALTIERI, M. A.; SILVA, E. N. & NICHOLLS, C. I. O papel da Biodiversidade no Manejo
de Pragas. Ribeirão Preto: Holos, 2003.
ALTIERI,
M.
A.
Agroecologia:
a
dinâmica
produtiva
sustentável.4.ed. – Porto Alegre : Editora da UFRGS, 2004.
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da
agricultura
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ASSIS, R. L. Desenvolvimento Rural Sustentável no Brasil: Perspectivas a partir da
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BRECHELT, A. O Manejo Ecológico de Pragas. Santa Cruz do Sul: Centro de Apoio ao
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CAPORAL, F. R.,COSTABEBER, J. A., Análise Multidimensional da Sustentabilidade.
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CAPORAL, F. R.;COSTABEBER, J. A.; PAULUS, G. Agroecologia: Matriz disciplinar ou
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EHLERS, E. Agricultura Sustentável: origem e perspectiva de um novo paradigma. São
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<http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=444>,
acesso
em:
11/05/2009.
MAZZOLENI, E. M. & NOGUEIRA, J. M. Agricultura Orgânica: características básicas de
seu produtor. RER 44(2): 263-292, 2006.
Para citar este artigo:
GODOI, Fernando Albano. Agroecologia: conceito e aplicabilidade In: X CONGRESSO DE
EDUCAÇÃO DO NORTE PIONEIRO Jacarezinho. 2010. Anais. ..UENP – Universidade
Estadual do Norte do Paraná – Centro de Ciências Humanas e da Educação e Centro de
Letras Comunicação e Artes. Jacarezinho, 2010. ISSN – 18083579. p. 181 – 188.
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Fernando Albano Godoi