Centro Paroquial e Social Nossa Senhora de Fátima
Apresentação
Pertence ao Centro Social e Paroquial de Nª Sª de Fátima e
iniciou a sua actividade em 1993;
Capacidade para 20 crianças com idades compreendidas entre
os 0 e os 12 anos;
Funciona em laboração continua;
Trabalhamos em horários rotativos;
Actualmente conta com uma equipa de 19 funcionárias.
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Enquadramento Legal
ž 
Acordo de Cooperação atípico com o Centro Distrital de
Segurança Social de Viana do Castelo
ž 
Regulamentado/enquadrado pela Lei nº 147/99 de 1 de
Setembro
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Missão
Garantir o acolhimento imediato e absolutamente
transitório de crianças em situações de urgência,
decorrentes de abandono, maus-tratos ou negligência.
Promover, defender e dignificar a vida humana, através
do acolhimento e encaminhamento de crianças que não
possam viver com os pais ou familiares.
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Objectivos
ž 
Proporcionar a satisfação das necessidades básicas;
ž 
Promover a integração na comunidade;
ž 
Diminuição dos sentimentos de punição, ajudar a minimizar,
recuperar e ultrapassar as sequelas sofridas;
ž 
Diminuição da estigmatização social, sensibilizando a
comunidade a articular com o CAT na promoção e
valorização pessoal e social;
ž 
Respeitar a individualidade e a privacidade;
ž 
Estimular o desenvolvimento físico, intelectual e a aquisição
de normas e valores. Preparando a criança de forma a que
seja capaz de enfrentar o futuro com mais e melhores
competências;
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Garantir um ambiente seguro, harmonioso, de forma a que a
criança se sinta bem física e psicologicamente;
ž 
Promover a reintegração na família biológica ou sua inserção
na famìlia adoptiva;
ž 
ž  Dinamizar
e trabalhar competências no sentido de estimular a
relação da criança com a família biológica;
ž  Assegurar
os meios necessários à formação escolar;
Potenciar e apoiar durante o acolhimento o desenvolvimento
emocional e social da criança, para que esta possa viver
adequadamente outros aspectos da sua vida nos diferentes
domínios;
ž 
ž Tornar
o período da Institucionalização o mais rico possível ao
nível do desenvolvimento de experiências e competências.
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SUMA
Instituição
Família
Comunidade
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Maus-Tratos
“Qualquer forma de tratamento físico e (ou) emocional, não
acidental e inadequado, resultante de disfunções e (ou)
carências nas relações entre crianças ou jovens, num
contexto de uma relação de responsabilidade, confiança e
(ou) poder.”
Penha,1996
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DIFERENTES TIPOS DE MAUS-TRATOS
Negligência
ž  Maus-Tratos Físicos
ž  Abuso Sexual
ž  Abuso Emocional
ž 
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Maus Tratos
Perturba o desenvolvimento físico, mental e psicológico das
crianças, provocando traumas por vezes irreversíveis:
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ž 
2011
Atraso de crescimento ponderal e estatual;
Atraso de desenvolvimento;
Deficiência, ou insuficiência intelectual em consequência de
lesões cerebrais;
Défices motores, visuais ou auditivos e problemas cognitivos;
Atraso da linguagem;
Dificuldades de relacionamento social com crianças e adultos;
Insucesso escolar;
Perturbações da personalidade;
Comportamentos sociais de risco;
Baixa auto-estima, baixa expectativa pessoal e profissional;
Delinquência;
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Maus Tratos e o Mundo da Criança
Leva a criança a:
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ž 
Pensar que não merece ser feliz, ser bem tratado, ser
amado e que por ser "mau" é necessário ser sempre punido;
Considerar que não é um ser confiável que mereça
segurança e amor;
Praticar a auto-repressão das emoções e a manipulação do
outro para se obter o reconhecimento e a satisfação dos
desejos pessoais;
Considerar - se responsável pelos maus tratos recebidos;
A culpa traz dor, pois é uma forma de apontar que algo está
errado em nós;
A dor traz a revolta (interna e externa) ou submissão (autodesvalorização);
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Maus Tratos e o Mundo da Criança
Consequências psicológicas:
—  A forma como percepcionam o mundo, lidam com os
outros e com eles próprios.
Consequências cognitivas:
—  A nível do processamento mental.
Consequências comportamentais:
—  A forma como reagem/respondem ao mundo à sua volta.
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Em Síntese:
As nossas crianças como todas as outras precisam de calor humano,
compreensão e aceitação, educação e disciplina com amor e
carinho, o sucesso dessa interacção depende do modo como:
"  comunicamos o que somos…
"  percebemos o que a criança é…
"  e como agimos perante isso...
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No Centro de Acolhimento Temporário
BERÇO
O voluntariado é uma actividade inerente ao exercício da
cidadania, que se traduz por uma relação solidária para com o
próximo, participando de forma livre, organizada na solução dos
problemas que afectam a sociedade.
O Centro de Acolhimento Temporário Berço é uma resposta
social específica aos problemas que afectam a nossa
sociedade.
As nossas crianças
precisam de:
• Aprender
• Divertirem-se
• Sentirem-se protegidas e
amadas
• Acreditar no futuro
OLUNTARIADO
O voluntariado é neste caso
específico uma ajuda solidária ao
combate contra a exclusão social.
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EXERCER VOLUNTARIADO NO BERÇO
ž 
Requer formação específica de voluntariado (Banco de
Voluntariado da Câmara Municipal de Viana do Castelo)
ž 
Formação interna
ž 
Assinatura do compromisso / programa de voluntariado
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ž 
Desenvolver um trabalho de acordo com as suas motivações,
conhecimentos e experiências;
ž 
Acordar com a instituição um programa de voluntariado, que regule
os termos e condições do trabalho que vai realizar;
ž 
Conhecer o melhor possível a instituição e os objectivos do
projecto em que está inserido;
ž 
Receber treino para a execução da tarefa, bem como formação
inicial/contínua com vista ao aperfeiçoamento do seu desempenho;
ž 
Ser ouvido na preparação das decisões da entidade promotora que
afectem o desenvolvimento do seu trabalho voluntário;
ž 
Fazer avaliações regulares do seu desempenho;
ž 
Ter um ambiente de trabalho favorável e em condições de higiene
e segurança;
Respeito
Responsabilidade
Afectividade
Assiduidade
ž 
Respeitar a privacidade e a dignidade da pessoa humana;
ž 
Promover o desenvolvimento global das crianças;
ž 
Respeitar a filosofia, estatutos, programas, metodologias e normas
que regem a instituição;
ž 
Saber ouvir e respeitar voluntários e profissionais com quem
trabalha, contribuindo para o estabelecimento de uma relação
fundada no respeito pelo que a cada um compete desenvolver;
ž 
Colaborar com os profissionais da instituição, respeitando as suas
opções e seguindo as suas orientações técnicas;
ž 
Guardar sigilo sobre assuntos confidenciais;
ž 
Actuar de forma diligente, isenta e solidária;
ž 
Usar de bom senso na resolução de assuntos imprevistos,
informando sempre os responsáveis;
ž 
Participar nos programas de formação que lhe são destinados,
estando sempre disponível a novas aprendizagens;
ž 
Zelar pela boa utilização dos recursos e dos bens, equipamentos e
utensílios postos ao seu dispor;
ž 
Assegurar e garantir a regularidade do exercício do trabalho
voluntário de acordo com o programa acordado com a instituição;
ž 
Não assumir o papel de representante da instituição sem o
conhecimento e prévia autorização desta;
PROGRAMA DE ACTIVIDADES VOLUNTARIADO Centro Paroquial e Social Nª Sª de Fátima
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A definição da função do voluntário é realizada entre o
voluntário e Instituição, indo ao encontro do perfil, aptidões do
voluntário e das necessidades da Instituição;
É estabelecido, por acordo mútuo, os dias e horário de
intervenção do voluntário;
O voluntário é informado sobre as regras internas e funcionamento da
Instituição;
São transmitidas todas as informações relevantes ao exercício da sua
função;
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AREAS DO VOLUNTARIADO NECESÁRIAS
NO BERÇO
Área Pedagógica:
ü Combater o insucesso escolar;
ü Ajudar a criança a ter método de estudo;
ü Ajudar a criança a ultrapassar as dificuldades que sente em
diferentes áreas de aprendizagem (Português, matemática…);
ü Desenvolver o raciocínio lógico matemático;
ü Estimular e desenvolver a autonomia;
ü Estimular e desenvolver a memória;
ü Desenvolver o gosto pelo estudo;
ü Incrementar (promover o aumento da) a auto-estima;
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Área Lúdica:
ü  Diminuir o peso da Institucionalização;
ü Possibilitar a troca de experiências e saberes;
ü  Adquirir novas competências e conhecimentos;
ü  Desenvolver a imaginação e criatividade;
ü  Promover o desenvolvimento global, social e pessoal;
ü  Incrementar (promover o aumento da) a auto-estima;
ü  Desenvolver a afectividade;
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Áreas Específicas:
ü  Informática;
ü  Pichelaria;
ü  Electricidade;
ü  Manutenção de aparelhagens eléctricas;
ü  Jardinagem;
ü  Carpintaria;
ü  Culinária (bolos aniversários crianças, festas…);
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VANTAGENS DE SER VOLUNTÁRIO
Realização pessoal;
Aquisição de novos conhecimentos e competências;
Desenvolvimento de capacidades, como a iniciativa e criatividade;
Reforço do sentido de responsabilidade social e cidadania;
Fortalecimento do espírito de solidariedade;
Promoção do melhor que há em nós;
Defesa de uma causa, um valor;
Participação de cursos de orientação e formação interessantes;
Vivência de novas situações;
Convivência com pessoas diferentes;
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PERFIL DO VOLUNTÁRIO Para o cumprimento do ideal de servir ao próximo, é importante
que o voluntário seja uma pessoa:
Participativa
Paciente
Perseverante
Pontual
Carinhosa
Disponível
Responsável
Com iniciativa
Tolerante
Bom ouvinte
Flexível
Criativa
Conciliadora
Determinada
Segura
Alegre
Com capacidade de
trabalho em equipe Entusiasta
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O voluntário trabalha especialmente para as pessoas...e
estas dependem do seu trabalho, da sua dedicação e
carinho, muitas vezes, para sobreviverem, ou levarem
uma vida mais alegre, mais digna.
Portanto, o voluntário deve assumir um compromisso,
lembrando -se sempre que há pessoas carentes e debilitadas
esperando por ele, pelos seus serviços...
Assinar o termo de adesão deve ser um ato consciente e
responsável.
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O Voluntario, após ter o conhecimento do
funcionamento interno da Instituição deve:
Reflectir sobre o seu desejo de ser voluntário;
Tomar a sua decisão;
Efectuar um contracto - compromisso com a Instituição.
Preencher uma ficha de inscrição;
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Contamos consigo para
nos ajudar a CRESCER
OBRIGADO
Rosa Meira
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Download

Berço