QUE RESPIRADOR É MAIS ADEQUADO PARA
SEUS PLANOS DE FUGA DE EMERGÊNCIA?
Por: John Vincent, Q.S.S.P. - Gestor de Desenvolvimento de Negócios, NPD
Adaptado por: Daniela Moreira – Gerente de Produtos Linha Respiratória – América Latina
Equipamento autônomo Linha Fenzy
Determinar que respiradores são mais adequados para seus planos de fuga de emergência pode ser uma
das medidas mais críticas a ser tomada para garantir que os trabalhadores tenham a melhor chance de
escapar de uma situação de desastre natural ou acidente industrial. A determinação deve ser realizada, é
claro, no contexto mais amplo de um completo plano de emergência.
Planejar para o pior. É conveniente rever no mínimo as exigências de planos de ação de emergência escritos,
como por exemplo na norma 1910.38 da OSHA (Administração de Segurança e Saúde Ocupacional nos
EUA). Uma nova página sobre preparação e resposta a emergências no Web site da OSHA (www.osha.gov)
é um bom ponto de início para preparar-se para desastres naturais e situações tradicionais de emergência,
assim como vários dos guias sobre Preparação de Emergências para Empresas, disponível na página da
NIOSH - Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA (www.cdc.gov/niosh). No Canadá, a
CSA oferece um seminário sobre Preparação e Resposta para Emergência com base na CSA Z-731-03. Este
seminário orientará os participantes sobre as exigências de um plano efetivo, com a Norma Nacional CAN/
CSA Z731-03-a do Canadá, e estudos de caso e exercícios desenvolvidos para maximizar a compreensão e
facilitar a aplicação. As ferramentas online da OSHA incluem uma “Matriz de Planejamento de Evacuação” e
boletim sobre “Respiradores de Fuga CBRN”, revisando fundamentos sobre respiradores para trabalhadores
escaparem de perigos químicos, biológicos, radiológicos e guerra nuclear.
Muitos artigos também podem auxiliar na preparação dos planos de resposta à emergência.
Além disso, há consultores de gestão de riscos e que podem auxiliar.
Considerando os cenários em mudança, bem como as vantagens do planejamento que também se aplicam
a potenciais desastres naturais e acidentes industriais, faz sentido para todas as organizações atualizar
seus planos de acordo com o mundo atual, treinar seus colaboradores e praticar mais do que simulações de
incêndio.
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Análise Estratégica
A primeira etapa é avaliar se suas instalações estão em um local potencial para um desastre natural ou
acidente industrial.
Instalações industriais, particularmente aquelas que abrigam produtos químicos, podem apresentar
grandes riscos de acidentes industriais. Aquelas localizadas próximas destes locais necessitam avaliar sua
vulnerabilidade a impactos secundários. Frequentemente, as empresas não pesquisam totalmente os tipos
de perigos nas instalações vizinhas e o tamanho do impacto se os materiais perigosos forem liberados.
Instalações a serem consideradas incluem refinarias e parques de armazenamento, plantas de produtos
químicos e plásticos, plantas de energia nuclear, instalações de cloração de água, plantas de fabricação
utilizando vários solventes e outros produtos químicos em seus processos ou laboratórios de pesquisa.
A simulação de incêndio de 50 anos atrás pode não mais ser preparação suficiente para o mundo atual.
Da mesma forma é importante analisar a possibilidade de desastres naturais na sua região. Estes também
podem representar uma grande ameaça de perda de vida ou lesões.
Plano Escrito
Um dos primeiros problemas a ser tratado é definir quem possui a responsabilidade geral pelo plano de
resposta à emergência. É o profissional de segurança, alguém do departamento de recursos humanos, um
profissional de segurança patrimonial ou um consultor externo?
O programa escrito deve incluir a identificação e avaliação de todos os riscos e dos métodos para controlálos. Assim como com outros programas de saúde e segurança ocupacional, controles de preparação para
desastres devem focar em livrar-se o máximo possível do perigo focando na segurança, bem como em
problemas de segurança de equipamentos e procedimentos. Equipamento de proteção individual (EPI),
planos de fuga e evacuação e procedimentos de primeiros socorros tratam do que pode ser feito para
melhorar as consequências imediatas de um acidente que ocorra.
O plano escrito deve cobrir detalhes sobre responsabilidades e atribuições específicas; procedimentos de
comunicação para entrar em contato com outros que podem oferecer auxílio (corpo de bombeiros, polícia,
pessoal de suporte interno), bem como para comunicar rapidamente instruções a todos os trabalhadores;
treinamento e simulações. O plano deve incluir disposições sobre ir para áreas seguras na instalação,
evacuação, acompanhar colaboradores feridos até o hospital, desligar equipamento crítico e comunicação
com a mídia. Devem ser estabelecidas também disposições sobre backup contínuo de informações
comerciais e para a recuperação mais rápida possível pós-crise.
Opções de Respiradores
Há a necessidade de proteção respiratória mais eficiente de socorristas e trabalhadores na remediação e de
métodos de fuga melhores para os trabalhadores. Equipamento respiratório para proteção em ambientes
contendo ameaças químicas ou biológicas podem ser classificadas junto com outros EPIs de acordo com o
grau de proteção oferecido. Equipamento respiratório para socorristas – aqueles indo em direção ao epicentro
de um acidente – necessitam de níveis mais altos de proteção. Os SCBAs (equipamentos autônomos) são a
opção adequada para grande parte das situações.
Máscaras de Fuga apenas para Fuga
Para os trabalhadores em geral escaparem de situações de emergência, um tipo diferente de respirador é
necessário: um que possa ser usado e esteja funcionando em questão de segundos e um que requer pouco
treinamento para usar. Há dois tipos em geral: uma máscara com capuz com cartuchos purificadores de ar
e um capuz com um ajuste no pescoço e fonte autônoma de ar. Ambos devem ser usados apenas para fins
de fuga.
Desenvolvido para uso em fuga pessoal de vários produtos químicos industriais, o capuz transparente
com vedação no pescoço com um cilindro de fornecimento de ar numa conveniente sacola normalmente
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fornece um fluxo regular de ar por
5 ou 10 minutos. Este necessita
de treinamento mínimo e leva
apenas alguns segundos para ser
colocado. Este também pode ser
levado para áreas contaminadas
por socorristas usando SCBAs
certificados e utilizados para
auxiliar no resgate de uma vítima
presa, se a fuga puder ser realizada
no tempo de fornecimento de ar
do cilindro do capuz de fuga.
Respiradores para fuga com
cartuchos purificadores de ar
acoplados a capuzes ou a um
dispositivo de respiração tipo um
snorkel básico podem ser usados
quando no local tenha havido
uma liberação acidental de uma
substância específica, como cloro
Equipamento de fuga EBA
ou amônia.
A escolha de um respirador de fuga depende da própria avaliação da empresa das exigências de evacuação.
Porém, é importante garantir que todos os trabalhadores estejam preparados e oferecer acesso rápido à
proteção adequada no caso de uma emergência. A preparação adequada previne o pânico. Protelação
pode levar à tragédia.
Para maiores informações entre em contato com a Honeywell através do 0800 8881114, pelo email:
[email protected] ou visite o website www.honeywellsafety.com/br.
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