AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
DA ZONA URBANA DA
FIGUEIRA DA FOZ
VALORIZAR O PASSADO E
MOBILIZAR O PRESENTE, PARA
INVESTIR NO FUTURO
O Futuro passa por aqui….
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Índice
Introdução
1. Caracterização do Agrupamento
1.1 Constituição do Agrupamento
1.2 O Patrono: Dr. João de Barros
1.3 Localização Geográfica
1.4 Meio em que se insere
Aspetos Demográficos
Aspetos Económicos
Aspetos Culturais
Relacionamento Interinstitucional
Infraestruturas
1.5 Caracterização dos elementos humanos da comunidade educativa
Encarregados de Educação
1.6 Autoavaliação do Agrupamento
1.7 Desenvolvimento Educativo
Projetos e Atividades
Parcerias
A Biblioteca Escolar e as literacias da informação
Plano TIC
Educação Especial
Critérios para a formação de turmas
Atividades de Animação e Apoio à Família/ATL
2. Estruturas de Administração e Gestão
Organograma
Estrutura Curricular
3. Compromissos
A. Gestão
B. Projetos e Concursos
C. Pedagógico
D. Segurança
E. Obras
F. Formação Interna
Missão
Metas
Avaliação do projeto
4. Conclusão
ANEXOS
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Introdução
Face à multiplicidade de formas de viver, aprender, conhecer e produzir que coexistem e
que contribuem para a sua renovação criativa, o Agrupamento deve estar aberto à
mudança de mentalidades, de atitudes e de práticas pedagógicas; deve estar disposto a
aceitar alterações profundas no plano da organização e da gestão curricular; deve estar
predisposto para a diversificação das respostas exclusivas às questões de ensino, de
modo a solucionar problemas de aprendizagem.
Numa dinâmica de inclusão e participação defendemos uma Escola que aceite a
diversidade cultural e social, capaz de integrar a unidade e o pluralismo, reconhecendo as
diferenças e fazer com que elas sejam origem de inovação e enriquecimentos recíprocos.
Esta ideia de interação como algo que preencherá a relação humana é assumida como
essencial para a criação de um melhor ambiente para a aprendizagem e para o
desenvolvimento das relações interpessoais.
No quadro do atual sistema compete à escola delinear a sua política educativa em
estreita articulação com a Lei de Bases do Sistema Educativo e demais documentos legais
e oficiais.
O Projeto Educativo, enquanto objeto estruturante, surge como um documento no qual
se vão definir e formular as finalidades, os objetivos e estratégias que vão fazer do
Agrupamento o espaço organizacional autónomo, onde se decidem os desafios
educativos da comunidade em que se insere.
Sendo um projeto coletivo de planeamento e de intervenção, o primeiro momento de
construção deste documento estruturante da comunidade escolar traduziu-se na
articulação entre a Carta de Missão do Diretor, o Contrato de Autonomia assinado com o
Ministério da Educação e Ciência e o Plano de Melhoria do Agrupamento delineado em
função dos resultados obtidos na última Avaliação Externa das Escolas, bem como o
“Programa Educação/2015”, divulgado pelo Ministério da Educação.
Feita a recolha e tratamento da informação disponível - o segundo momento -, seguiu-se
a construção do “texto educativo” que guiará a organização escolar no seu modo de ser e
de fazer, com uma visão de futuro circunstanciada num contexto social e cultural,
procurando conciliar as finalidades da Educação, as funções da escola, as necessidades
específicas da comunidade e o contexto local.
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O presente Projeto Educativo procura ser um instrumento de gestão participada e
promotor de autonomia. Comporta as orientações gerais de atuação de todas as Escolas
e Jardins de Infância do Agrupamento, traçadas coletiva e conjuntamente, com vista a
melhorar a dinâmica de comunicação entre todos, vencendo as distâncias físicas
existentes e criando uma eficaz rede de informação para a ação, sem esquecer a
importância que assume a necessidade de preservação da identidade de cada
estabelecimento.
Procurar a sinergia das vontades do maior número possível dos diversos atores da
comunidade educativa, incentivando o seu sentido de pertença, o seu envolvimento e a
riqueza da sua diversidade, através da compreensão de que a ação educativa exige uma
abordagem sistémica, será a meta fundamental deste projeto.
Mais do que um quadro de intenções, este Projeto Educativo, com base num
compromisso entre o desejável e o possível, procura sustentar-se em seis compromissos
fundamentais, nomeadamente: Gestão, Projetos e Concursos, Pedagógico, Segurança,
Obras e Formação Interna.
Tudo e todos em prol de um objetivo comum: pensar o Agrupamento e melhorar as
aprendizagens dos nossos alunos tendo como referência o dinamismo, a eficácia, a
qualidade e equidade.
Por fim, o lema do presente Projeto Educativo - VALORIZAR O PASSADO E MOBILIZAR O
PRESENTE, PARA INVESTIR NO FUTURO -,
visa dar corpo ao conjunto de tarefas necessárias para
a construção de uma instituição que permita gerar condições de crescimento integral de
todos os que a frequentam, crianças e jovens, bem como oportunidades de
desenvolvimento profissional para todos, independentemente da função desempenhada.
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1. Caracterização do Agrupamento
1.1. Constituição do Agrupamento
O Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz é composto por quatro
Jardins de Infância, cinco escolas EB 1 e a Escola EB 2.º e 3.º ciclos Dr. João de Barros,
sede do Agrupamento. Os vários estabelecimentos de ensino situam-se nas freguesias de
Buarcos, São Pedro e Tavarede, todas maioritariamente urbanas. Excetua-se o Jardim de
Infância de Caceira, pertencente à freguesia de Alhadas.
Níveis de Ensino
Estabelecimentos
Jardim de Infância Cova-Gala
Pré - Escolar
Jardim de Infância Caceira
Jardim de Infância Conde Ferreira
Jardim de Infância S. Julião/Tavarede
EB 1 Abadias
EB 1 Gala
EB 1 – 1.º Ciclo
EB 1 Rui Martins
EB 1 Viso
EB1 S. Julião/Tavarede
EB 2º e 3º Ciclos
EB 2º e 3º Ciclos Dr. João de Barros
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Jardim de Infância Conde Ferreira
Rua Visconde da Marinha Grande
3080-185 Figueira da Foz
233422653
O Jardim de Infância Conde Ferreira encontra-se localizado entre a Rua Visconde da
Marinha Grande, Rua da Artilharia 2 e Rua dos Bombeiros Voluntários, na freguesia de
Buarcos, Figueira da Foz. Está vocacionado para o atendimento a crianças com idades
compreendidas entre os três anos e a de ingresso no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Iniciou a
sua atividade em janeiro de 2003.
O edifício do Jardim de Infância foi construído por iniciativa da autarquia, a partir das
antigas instalações da Escola Primária do Conde Ferreira, às quais se anexou um novo
edifício de três pisos. Possui quatro salas de atividades, um salão polivalente, duas salas
destinadas a reuniões e preparação de atividades, arrumos para material didático e
manutenção/limpeza, cozinha, refeitório e instalações sanitárias diferenciadas para
crianças e adultos. Dois espaços exteriores vedados complementam as suas instalações,
tendo um deles um portão com comando automático, o que confere ao edifício alguma
segurança.
Jardim de Infância de Caceira
Rua da Escola
3080-Alhadas
233411129
O Jardim de Infância de Caceira situa-se na Rua da Escola, localidade de Caceira, freguesia
de Alhadas, concelho de Figueira da Foz, inserido na área urbana deste concelho.
Projeto Educativo 2013/2017
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O edifício escolar, do tipo Centenário, foi inaugurado em julho de 1959 e restaurado no
ano letivo de 2002/03. É composto por duas salas com comunicação entre si,
funcionando numa delas o Jardim de Infância desde novembro de 2004. As salas são bem
iluminadas, espaçosas e possuem aquecimento central, fornecido por uma caldeira a gás,
situada numa pequena despensa. Os sanitários têm ótimas instalações, estando um deles
preparado para crianças com deficiência motora.
Desde março de 2006, está em funcionamento uma sala para a componente de Apoio à
Família, construída ao lado do Jardim de Infância pela Junta de Freguesia, e que serve
também de refeitório. Esta sala, arejada e bem iluminada, apesar de não ser de grandes
dimensões, é suficiente para o número de crianças que frequentam esta componente e
está equipada com aquecimento central. Ao lado, existe uma pequena sala para
arrumação, uma cozinha com despensa e um gabinete.
No espaço exterior, existe um campo de jogos equipado com duas balizas e uma tabela
de basquetebol, um escorrega de madeira com várias estruturas e um pequeno jardim
relvado. Na frente, existe um pátio calcetado com vários canteiros. O edifício encontra-se
vedado a toda a volta e tem dois portões de entrada.
EB da Gala
Rua Prof. Marques Cadima
3080-717 Figueira da Foz
233412743 /233412062
O Jardim de Infância da Cova-Gala e a Escola EB 1 da Gala situam-se no mesmo edifício,
localizado na freguesia de S. Pedro do concelho da Figueira da Foz, a uma distância, por
estrada, de cerca de 5 quilómetros do centro da cidade, à qual pertence como zona
urbana. Integra um subsistema de povoamento designado por Cova-Gala, Cabedelo e
Morraceira.
O edifício escolar, inicialmente formado por dois do tipo Centenário, foi adaptado e
construídas outras instalações, por iniciativa camarária, para incluir o Jardim de Infância
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
da Cova-Gala que iniciou a sua atividade no ano letivo de 2000/01. Foram, ainda,
posteriormente, construídas uma sala de aulas anexa, a nascente do edifício, em 2008 e
uma sala de recursos anexa, a poente, em 2009.
O Jardim de Infância dispõe de duas salas de atividades e a escola ocupa seis salas de
aula. Para além destas, existem: uma cozinha, um refeitório e uma sala polivalente. A
componente de Apoio à Família é assegurada, desde outubro de 2000, por uma
cozinheira e duas Assistentes Operacionais, funcionárias da Junta de Freguesia de S.
Pedro.
No exterior, a escola encontra-se rodeada por rede, possuindo espaços para recreio, um
pequeno parque com baloiços e um recinto polidesportivo.
Escola EB 1 Rui Martins
Rua Bartolomeu Dias
3080-046 Figueira da Foz
233429201/233414025
A Escola EB 1 Rui Martins está localizada na freguesia de Buarcos, parte mais antiga da
cidade, entre a Rua Bartolomeu Dias e a Rua Afonso de Albuquerque.
O edifício escolar encontra-se numa zona residencial, considerada calma aos fins de
semana, mas com significativo movimento nos restantes dias devido à existência de
estabelecimentos comerciais nas imediações. Esta zona é bem servida de transportes
rodoviários e ferroviários.
A escola, construída de raiz no ano de 1981, é um antigo edifício de dois pisos, do tipo P3
adaptado. O 1.º Ciclo começou a funcionar no ano letivo de 1983/84, substituindo outra
escola, ligada a um asilo, existente nesta área.
Esta escola abrange uma população de alunos demarcada, aproximadamente, pela Rua
10 de Agosto, os Correios do Bairro da Estação, o rio e o Quartel, e alunos provenientes
de outras freguesias da periferia da cidade, cujos pais se deslocam para trabalhar
diariamente na Figueira da Foz.
O edifício possui quatro salas de aula, quatro gabinetes, um salão polivalente, uma
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cozinha e instalações sanitárias. A entrada para o edifício processa-se por um alpendre na
fachada sul.
É envolvido por um amplo recinto exterior, onde existe um campo de jogos vedado por
uma rede, aberto à comunidade fora do horário letivo, e uma pequena zona verde
(jardim com relva, arbustos, árvores e flores) e equipamentos de jogos para as crianças.
Em 1999/2000, foram executadas obras de reparação pela Câmara Municipal,
apresentando o edifício, atualmente, um degradado estado de conservação. No exterior
das instalações existe uma caldeira de aquecimento das salas.
A escola está apetrechada com mobiliário moderno, e em bom estado de conservação,
fornecido no ano letivo de 2003/04 pela Câmara Municipal, e equipamento informático e
audiovisual, distribuído pelas diferentes salas e acessível aos alunos. Todas as salas e
gabinetes possuem computadores ligados em rede.
Escola EB 1 das Abadias
Rua Dr. Mira Coelho, 2
3080-192 Figueira da Foz
233411130
A Escola EB 1 das Abadias está instalada em edifício próprio do tipo Especial, na
modalidade de Ensino Oficial. Situada na Rua Dr. Mira Coelho, n.º 2 é servida por acesso
asfaltado e circundada por torres de apartamentos, pelo Parque das Abadias e pelo
Centro de Artes e Espetáculos.
O edifício, de três pisos, possui dezasseis salas de aula a funcionarem com alunos do 1.º
Ciclo, dos quatro anos de escolaridade.
Possui ainda uma sala de professores, um gabinete de Coordenação de Departamento,
um gabinete para Apoio Educativo, uma sala para Atividades de Tempos Livres
(Ludoteca), um salão polivalente, um gabinete para serviços administrativos,
arrecadações, casas de banho para alunos e professores. No exterior, possui Biblioteca
Escolar, campo de jogos e instalações onde funciona a caldeira de aquecimento.
Projeto Educativo 2013/2017
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A escola possui ainda uma pequena cantina, onde são servidas refeições aos alunos
impossibilitados de se deslocarem a casa à hora do almoço, sendo estas refeições
fornecidas pela CERCIFOZ sob responsabilidade da Associação de Pais.
Escola EB 1 do Viso
Rua Joaquim Sotto Mayor
3080-209 Figueira da Foz
233411134
A Escola EB 1 do Viso localiza-se na Rua Joaquim Sotto Mayor, na Figueira da Foz. O
edifício é uma construção do tipo Centenário. Durante os anos letivos de 1996/97 e
1997/98, recebeu obras de beneficiação, nomeadamente no que toca à conservação e
reforço do edifício inicial, ampliação do espaço destinado a atividades diversificadas,
sanitários e espaços polidesportivos de ar livre. No início do ano letivo de 2010/2011,
voltou a sofrer obras de conservação e melhoramento.
É um edifício com rés-do-chão e primeiro andar, possui um alpendre coberto, um espaço
ajardinado que envolve o edifício principal e um espaço polidesportivo de ar livre, com
bancadas e marcação de campos.
O espaço pertencente à escola está vedado por um pequeno muro encimado por uma
grade.
No rés-do-chão há uma pequena sala polivalente com algum equipamento de cozinha
que é também utilizada como sala de professores; duas salas de aula e uma terceira sala
que permite uma utilização polivalente tal como a prática de Educação Física, jogos e
biblioteca e ainda instalações sanitárias para rapazes e raparigas. No primeiro piso, há
três salas de aula, um gabinete, instalações sanitárias para rapazes, raparigas e
professores. Existem ainda, no exterior do edifício, as instalações de caldeira de
aquecimento.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
EB1 S. Julião/Tavarede
Praça Quinta da Borloteira
3080-582 Figueira da Foz
233412274
A EB1 S. Julião/Tavarede, denominada por Centro Escolar, iniciou a sua atividade no ano
letivo 2012/2013, apresentando-se como um edifício de arquitetura moderna.
Escola EB 2.º e 3.º Ciclos Dr. João de Barros
Av. Dr. Manuel Gaspar de Lemos, 29
3080-184 Figueira da Foz
233401620
A Escola EB 2.º e 3.º Ciclos Dr. João de Barros situa-se na Avenida Dr. Manuel Gaspar de
Lemos, freguesia de S. Julião, numa zona escolar e residencial, na parte nordeste da
cidade. Envolve-a um espaço verde – o Parque das Abadias e a Mata de Santa Catarina –
o que torna este local muito aprazível a nível paisagístico.
A Escola entrou em funcionamento no dia 25 de outubro de 1968, com a designação de
Escola Preparatória Dr. João de Barros. O seu patrono é um ilustre figueirense que se
destacou no ensino, nas letras, na política e no jornalismo.
Até 1972/73, ano em que se transfere para as atuais instalações, a Escola Preparatória
esteve instalada na Rua da Artilharia 2, no antigo Liceu da cidade, assim como na velha
Academia Figueirense, na Rua Dr. Santos Rocha.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Desde o ano letivo 1994/95, funciona com o 2.º e 3.º Ciclos, decidido pela Portaria n.º
495/95, de 24 de maio, que determina a extinção da Escola Preparatória Dr. João de
Barros, e cria a Escola EB de 2.º e 3.º Ciclos Dr. João de Barros, a partir de 1 de setembro
de 1995.
Desde 1 de setembro de 2003, a Escola passou a ser a sede do Agrupamento de Escolas
da Zona Urbana da Figueira da Foz.
A Escola é constituída por sete blocos, designados de pavilhões: um pavilhão polivalente
onde se situam o Órgão de Gestão, os Serviços Administrativos, a Sala de Estudo, um
espaço de convívio, o Refeitório e Cozinha e algumas salas específicas; um pavilhão
Gimnodesportivo; cinco pavilhões com salas de aulas, algumas delas específicas,
Biblioteca, Sala e Bar de professores, Bar dos alunos, Papelaria e Reprografia.
1.2. O Patrono: Dr. João de Barros
Breve biografia

1881 - Nasce na Figueira da Foz a 4 de fevereiro (assento de batizado).

1904 - Forma-se em Direito na Universidade de Coimbra; dedica-se ao magistério
liceal em Coimbra, Porto e Lisboa.

1910 - Inicia-se na Loja Maçónica Solidariedade, em Lisboa, sob o nome João de Deus.

1913 - Membro da Academia de Ciências.

1914 - Secretário-geral do Ministério da Instrução.

1915 - Diretor Geral do Ensino Primário.

1919 - Diretor Geral do Ensino Secundário.

1920 - Sócio da Academia Brasileira de Letras; o Governo Belga atribui-lhe a Ordem
Leopoldo II.

1923 - O Presidente da República de Portugal atribui-lhe a Grã Cruz da Ordem de
Cristo; a Sociedade da Cruz Vermelha atribui-lhe a Cruz Vermelha de Mérito.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ

1925 - Deputado pelo Partido Democrático; Ministro dos Negócios Estrangeiros no
governo do Dr. José Domingues dos Santos; o Presidente da República do Peru
condecora-o com a Grã Cruz da Ordem El Sol del Peru.

1927 - Suspenso, em outubro, de Diretor-geral do Ensino Secundário.

1928 - Definitivamente afastado, em novembro, de Diretor-geral do Ensino Secundário
- fim da sua carreira política oficial.

1936 - Recebe, do Brasil, o grau de Comendador da Ordem do Cruzeiro do Sul.

1944 - Recebe do Presidente da República do Brasil, a Grã Cruz da Ordem do Cruzeiro
do Sul.

1945 - O Presidente da República do Brasil atribui-lhe a Medalha do Centenário do
nascimento do Barão do Rio Branco.

1949 - Recebe, do Presidente da República do Brasil, a medalha comemorativa do
nascimento do poeta Rui Barbosa.

1952 - O rei da Grécia condecora-o com a Cruz de Grande Comendador da Ordem de
Fénix e nomeia-o Comendador da Ordem de Salvador; homenagem, na Figueira da
Foz, pelas Bodas de Ouro da sua vida literária, com descerramento de uma lápide na
casa onde nasceu na R. José da Silva Fonseca (antiga R. da Lomba).

1960 - Morre, em Lisboa, no dia 25 de outubro.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
1.3. Localização Geográfica
Fonte: Carta Educativa do Município da Figueira da Foz
1.4. Meio em que se insere
Aspetos Demográficos
A população do concelho da Figueira da Foz cifra-se na ordem dos 62.125 habitantes. De
acordo com os dados estatísticos dos últimos anos, o concelho tem vindo a registar um
aumento populacional, apesar de diferenciado nas várias freguesias. As freguesias mais
populosas são: Buarcos com 18.288 habitantes, Tavarede com 9.441 e Lavos com 3.999
habitantes. Tal como no resto do país, também aqui se verifica uma tendência para o
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
envelhecimento da população.
A zona urbana integra a segunda maior cidade da Área Metropolitana de Coimbra. É
nesta zona que se encontram os quantitativos populacionais superiores e o crescimento
populacional mais significativo no último período intercensitário – 2,7%.
Relativamente à população escolar, quer ao nível dos Jardins de Infância, quer ao nível
das escolas do 1.º Ciclo, tem-se verificado um decréscimo de alunos nas instituições da
periferia da cidade. No entanto, nos estabelecimentos de ensino do mesmo tipo na
freguesia de Buarcos, tem-se verificado um aumento significativo, nomeadamente nas
escolas de EB1 de Abadias e Viso.
Relativamente aos 2.º e 3.º Ciclos tem-se assistido, nos últimos anos, a uma estabilização
da população escolar.
Aspetos Económicos
A riqueza e diversidade do ecossistema em que se insere a Figueira da Foz - misto de
serra, planície, terras alagadiças e areais - proporcionam uma variedade considerável de
atividades.
O concelho da Figueira da Foz tem, como bases do seu desenvolvimento económico,
atividades terciárias como o comércio, turismo e serviços de apoio a atividade
empresarial. O setor comercial desenvolve-se essencialmente nas zonas tradicionais,
como a baixa da cidade e Bairro Novo, no entanto há uma tendência crescente de
proliferação do comércio por toda a cidade e periferia. Nos últimos anos o volume de
exportações tem crescido substancialmente, sendo o porto comercial o principal
dinamizador desta realidade, no entanto, os transportes terrestres também têm um
papel de relevo no comércio internacional. Quanto ao setor turístico, existem estruturas
diversas como hotéis, pensões, restaurantes, cafés e bares, casino e outras que registam
o máximo da sua exploração na época balnear. Este setor tem sofrido algumas oscilações,
registando um crescimento na época balnear e um decréscimo nos restantes meses do
ano, apesar do conjunto de iniciativas de carater cultural e desportivo que a cidade leva a
cabo. O setor de serviços tem vindo a aumentar face aos restantes setores, sobretudo no
apoio a atividades industriais.
Relativamente às atividades do setor secundário, verifica-se que o grau de
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
industrialização continua relativamente reduzido. O tecido industrial compõe-se de
algumas unidades fabris de pequena e média dimensão (têxteis, conservas, plásticos,
metalomecânica, vidros, cerâmicas...) e de duas unidades fabris de maior dimensão
(celulose).
No contexto atual que o País atravessa, a construção civil foi o setor mais afetado
registando um forte decréscimo na sua atividade.
No setor primário verifica-se uma grande diferença entre o litoral e o interior. Neste,
predomina a agricultura, a pecuária e a silvicultura, embora estas atividades não utilizem
mão-de-obra a tempo inteiro; no entanto esta situação está a alterar-se, com o setor
agrícola a tornar-se mais atrativo e havendo cada vez mais pessoas interessadas em
retomar este tipo de atividade a tempo inteiro.
A cidade da Figueira da Foz tem um elevado conjunto de recursos naturais ligados à
economia do mar. A pesca é a principal atividade exercida, quer a nível artesanal, quer
industrial, através da utilização de traineiras, arrastões costeiros e arrastões de pesca
longínqua. Esta, sendo a atividade de maior tradição, foi recentemente retratada e
homenageada em iniciativas como o Núcleo Museológico do Mar e o Núcleo
Museológico do Sal.
Aspetos Culturais
Tendo a Figueira uma longa tradição como estância balnear que remonta ao séc. XVIII e
que se continuou a desenvolver ao longo do séc. XIX (“ir a banhos para a Figueira” era um
ato social obrigatório da aristocracia da época), muitos dos seus aspetos culturais
aparecem relacionados com essa atividade.
A sua elevação a cidade ocorreu apenas em 1882, facto que explica um património
arquitetónico relativamente recente. Podemos encontrar na área geográfica do
Agrupamento alguns monumentos com interesse: o Forte e Ermida de Santa Catarina, a
Casa do Paço, a Igreja de Santo António, a Igreja Matriz, o Pelourinho da Praça Velha, o
Palácio de Sotto Mayor e a Câmara Municipal. Existem também a Biblioteca e o Museu
Municipal Dr. Santos Rocha, onde se reúne um importante espólio arqueológico.
Encontra-se em funcionamento o Centro de Artes e Espetáculos, cuja programação tem
vindo a incluir atividades artísticas como dança, música, cinema, exposições e congressos,
Projeto Educativo 2013/2017
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e o Casino Figueira, denominação atual de uma realidade cujo nascimento quase se
confunde com a elevação da Figueira da Foz ao estatuto de Cidade. Completar-se-ão, no
próximo 03 de Setembro de 2014, 130 anos de atividade ininterrupta neste complexo
que tem vindo a ser atualizado ao longo da sua existência de modo a adequar-se ao meio
social vigente.
Desde sempre passaram no Casino muitos dos grandes nomes nacionais das Artes, da
Gastronomia, da Cultura, da Política e mesmo grandes personalidades internacionais.
Tendo vindo a dedicar muita atenção às primeiras idades: infância, mocidade e
juventude, tem conseguido integrar a memória futura de gerações e gerações de jovens
que ainda hoje continuam a beneficiar de muita atenção e esmero por parte das
sucessivas administrações.
Instituição marcante da Cidade, do Conselho, do Distrito e da Região, o Casino e o nome
de Figueira da Foz, comummente se fundem, tal a interpenetração construída ao longo
de catorze décadas.
O concelho é rico em associações e coletividades de índole cultural, espalhadas por quase
todos os lugares, que desenvolvem diversas atividades: teatro, música, folclore, desporto
e ações de solidariedade. O verão é animado por festas e atividades culturais,
especialmente ligadas às artes, música e desportos.
A Figueira da Foz comemora o seu feriado municipal a 24 de junho, celebrando as Festas
de S. João.
Relacionamento Interinstitucional
O Agrupamento está integrado na CFAE Beira Mar – Centro de Formação de Associação
de Escolas Beira Mar – e tem mantido uma relação de colaboração com as seguintes
instituições:
Instituto de Reinserção Social, Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, Serviços Florestais,
Museu e Biblioteca Dr. Santos Rocha, Clubes de Serviços e Associações Recreativas e
Culturais existentes no concelho, Soporcel, Stora Celbi, Ondarte, Offsetarte, Primótica,
Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), Escola Profissional da
Figueira da Foz, INTEP, Sociedade de Instrução Tavaredense, Associação Fernão Mendes
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Pinto, Cáritas Diocesana de Coimbra, Misericórdia - Obra da Figueira, Cruz Vermelha,
Centro Regional de Segurança Social, Instituto de Emprego e Formação Profissional,
Centros de Saúde, Inspeção Geral do Trabalho, APPACDM, Cercifoz, Universidade de
Aveiro e Escola Superior de Educação de Coimbra, sendo que, com estas duas últimas
instituições, existem protocolos de intercâmbio pedagógico.
Infraestruturas
Poderemos encontrar no meio urbano em que se insere este Agrupamento variadas
estruturas de apoio: o Parque das Abadias, com o seu vasto relvado e um conjunto de
espaços destinados ao desporto e lazer, a Biblioteca e Museu Municipal Dr. Santos
Rocha, Centro de Artes e Espetáculos, o Casino Figueira, o Pavilhão Galamba Marques do
Ginásio Clube Figueirense e respetiva piscina coberta, o Estádio Municipal José Bento
Pessoa, o campo de treino da Associação Naval 1.º de Maio, diversos campos
desportivos, o Jardim Municipal, o Ténis Clube, o Clube Náutico e a zona da Marina, e
estruturas localizadas junto à praia, ao longo da avenida marginal.
1.5. Caracterização dos elementos humanos da comunidade educativa
A caracterização dos elementos humanos da comunidade educativa do AEZUFF – Alunos,
Pessoal Docente e Pessoal Não Docente, encontram-se descritos em anexo, sendo
atualizados anualmente.
Encarregados de Educação
Tendo como orientação principal da sua atuação o Artigo 2.º da Lei das Associações de
Pais – “(…) a defesa e promoção dos interesses dos seus associados em tudo quanto
respeita à educação e ensino dos seus filhos e educandos (…)” – esta Associação intervém
junto dos Órgãos de Gestão e dos Encarregados de Educação, no sentido de fazer a
ligação Família/Escola.
Projeto Educativo 2013/2017
18
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
1.6. Autoavaliação do Agrupamento
A avaliação é uma preocupação permanente no Agrupamento pois permite o constante
aperfeiçoamento da prestação do serviço educativo de forma coerente e objetiva.
A avaliação dos alunos baseia-se no estabelecido nos normativos legais – avaliação
diagnóstica, formativa e sumativa – e reveste formas diversificadas e adaptadas às
diferentes disciplinas, alunos e graus de ensino. Os critérios de avaliação são
estabelecidos em sede de conselho pedagógico, ponderando a diversificação própria de
cada nível de ensino e departamento.
As provas internas, que são aplicadas há vários anos nos três ciclos do ensino básico,
constituem um instrumento de avaliação interno fundamental que permite aferir de
forma contextualizada a evolução de cada turma e desencadear os mecanismos de
recuperação que eventualmente se considerem pertinentes. O estudo dos seus
resultados a nível de departamento permite a monitorização do desenvolvimento do
currículo e a confirmação de casos de dificuldades de aprendizagem permitindo o seu
encaminhamento para as medidas competentes: Apoio Educativo, Apoio ao Estudo,
Atividades de Reforço da Aprendizagem, Plano de Recuperação, Sala de Estudo,
Atividades de Complemento Curricular, registando-se uma elevada taxa de eficácia.
Ciente da importância de alicerçar a ação para a melhoria numa recolha de dados
concreta e sistemática, a equipa de autoavaliação, além de fazer os relatórios síntese da
avaliação dos alunos no final de cada período, procedeu no ano letivo de 2010/2011 à
autoavaliação do Agrupamento e à elaboração de um Plano de Melhorias. Acresce que o
Agrupamento participa desde 2010 no Programa EPIS. Utilizando os três instrumentos
referidos, procede-se a ações de melhoria em várias vertentes. A nível de processos de
ensino aprendizagem, baseados na análise dos relatórios de avaliação trimestrais, com o
envolvimento do conselho pedagógico e do conselho geral, que sugere e define ações
promotoras da melhoria de resultados. A nível da análise dos resultados feita nos
conselhos de turma, ou pelos titulares de turma, e nos departamentos para, a curto
prazo, ultrapassar dificuldades pontuais de alunos e turmas. Destas análises resulta a
implementação de medidas gerais que visam dar um passo em frente na qualidade do
serviço prestado a longo prazo.
No ano letivo 2012/2013, o Agrupamento aderiu ao «Projeto de promoção do sucesso
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
escolar no concelho da Figueira da Foz», integrando a Rede de Mediadores MEPIS para o
Sucesso Escolar. A adesão a este projeto constitui uma mais-valia na prevenção do
insucesso e abandono escolar por parte dos alunos do 7º e 8º anos de escolaridade. Os
recursos
humanos
adstritos
ao
projeto
revelaram-se
fundamentais
na
sua
implementação, mas foram manifestamente insuficientes as horas disponíveis dos
mesmos para o desenvolvimento desta iniciativa.
No que respeita ao funcionamento das diferentes estruturas, o plano de melhorias partiu
do relatório de autoavaliação que foi elaborado com base na CAF e que envolveu toda a
comunidade educativa através de inquéritos por questionário, entrevistas e
preenchimento de registos estruturados de recolha de informação, o qual foi
posteriormente divulgado pelos canais adequados. Neste relatório foi tido em conta o
relatório da IGE resultante da sua visita inspetiva em janeiro de 2010 e a avaliação da
EPIS uma vez que alguns domínios se cruzam.
Se os relatórios de avaliação dos alunos têm uma periodicidade trimestral, pois decorrem
do próprio ritmo do ano escolar, a autoavaliação não pode ter essa periodicidade até
porque as medidas a executar, segundo o Plano de Melhorias, só poderão colher os seus
frutos depois de um período mais lato de implementação. Contudo, são feitos
anualmente inquéritos de satisfação a alunos, docentes, pessoal não docente e pais e
encarregados de educação sobre os diferentes serviços da escola sede e das escolas do
1.º ciclo e jardins-de-infância.
O Agrupamento foi alvo de avaliação externa em janeiro de 2010 e março de 2013. Da
primeira para a segunda avaliação houve uma franca melhoria nos resultados desta
avaliação externa.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
1º Ciclo de Avaliação
Domínios chave
Classificação obtida
Resultados
Muito Bom
Prestação do serviço educativo
Bom
Organização e gestão escolar
Muito Bom
Liderança
Muito Bom
Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento
Suficiente
2º Ciclo de Avaliação
Domínios chave
Classificação obtida
Resultados
Muito Bom
Prestação do serviço educativo
Muito Bom
Liderança e Gestão
Muito Bom
De acordo com o teor do relatório, a equipa de avaliação externa realçou os seguintes
pontos fortes no desempenho do Agrupamento:
 Abertura ao meio local, traduzida em inúmeras atividades e projetos, que
contribui ativamente para a valorização e promoção da imagem do Agrupamento
junto da comunidade.
 Mecanismos de articulação curricular entre diferentes níveis de educação/ciclos
de ensino, promotores da sequencialidade das aprendizagens.
 Ação da direção na mobilização dos recursos internos do Agrupamento e na
promoção de parcerias com entidades externas, com impacto positivo nas
aprendizagens e vivências das crianças e dos alunos.
 Variedade dos circuitos de informação e comunicação interna e externa, os quais
asseguram a divulgação atempada do planeamento e de demais informação junto
dos diferentes setores da comunidade educativa e promovem a sua participação
nas atividades escolares.
A equipa de avaliação externa entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir
prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:
 Reflexão, em particular ao nível dos departamentos curriculares, sobre os fatores
que provocam oscilações nos resultados de alguns alunos/turmas, no sentido de
Projeto Educativo 2013/2017
21
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
serem definidas estratégias para a melhoria do sucesso.
 Supervisão pedagógica em contexto de sala de aula, como estratégia de
desenvolvimento profissional dos docentes.
 Consolidação da autoavaliação enquanto processo abrangente e estratégico na
identificação de problemas e na procura de soluções para as dificuldades de
aprendizagem e melhoria dos resultados menos conseguidos.
É de salientar os resultados francamente positivos que o Agrupamento obteve nos
questionários de satisfação administrados pela IGEC e que foram preenchidos pelos
alunos, pais e encarregados de educação e trabalhadores docentes e não docentes,
inseridos na metodologia deste 2º ciclo de avaliação da IGEC.
Face à apresentação do relatório da IGEC, o AEZUFF (Agrupamento de Escolas da Zona
Urbana da Figueira da Foz) definiu um Plano de Melhorias a ser implementado na
vigência deste Projeto Educativo. Por outro lado, e tendo o AEZUFF assinado o Contrato
de Autonomia a 14 de outubro de 2013, será alvo de uma avaliação anual do seu Plano
de Ação Estratégica.
1.7. Desenvolvimento Educativo
Projetos e Atividades
Projeto de Articulação Educação Pré-Escolar/1ºCEB
Facilitar a transição da criança do Jardim de Infância para a Escola;
Partilhar e refletir práticas educativas entre ciclos;
Promover a sequencialidade das aprendizagens da criança/aluno ;
Contribuir para o sucesso educativo.
Nos Jardins de Infância desenvolvem-se os seguintes projetos e parcerias:
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Biblioteca Escolar – “Livros Cá e Lá” e “Hora do Conto”
Cultivar o gosto pela leitura;
Incentivar o prazer de ler;
Promover a partilha de experiências ligadas ao Livro e à Leitura;
Propiciar o contacto com uma maior diversidade de livros;
Garantir a todas as crianças as mesmas oportunidades no acesso aos
livros;
Estimular a imaginação e a criatividade;
Educar para os valores do pluralismo e da igualdade social.
“Cientistas de Palmo e Meio”
(Em articulação com o Dep. de Matemática e das Ciências Experimentais)
Promover a educação em ciências;
Desenvolver a literacia científica;
Incentivar a experimentação;
Relacionar a ciência com o dia-a-dia;
Desenvolver a capacidade de resolver problemas;
Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças;
Desenvolver o gosto de aprender e de partilhar saberes;
Promover a articulação entre os diversos ciclos do Agrupamento.
Projeto Curricular da Educação Pré-Escolar
– “O Futuro passa por aqui…a Conhecer Portugal”
Conhecer aspetos da História de Portugal;
Valorizar a nossa identidade;
Conhecer e valorizar a cultura portuguesa;
Preservar as tradições;
Articular com as Famílias e a Comunidade de modo a diversificar e
alargar o universo de aprendizagens/experiências da criança.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
“Criança rima com Segurança”
Sensibilizar para uma vida saudável;
Promover uma cultura de segurança;
Ajudar a criança a identificar e a prevenir situações que coloquem em
causa a sua segurança e a dos outros;
Fomentar comportamentos seguros nos diversos contextos do
quotidiano da criança: casa, escola e rua.
Projeto Eco-Escolas
Promover a educação ambiental através de boas práticas que envolvam
toda a comunidade escolar.
Projeto “Amar é Partilhar”
Envolver os Pais e Encarregados de Educação na vida do Jardim de
Infância;
Estreitar os laços afetivos família/Jardim de Infância;
Aprender a respeitar / valorizar os outros.
Projeto Kids
Sensibilizar a criança para a língua inglesa;
Desenvolver uma relação precoce com a aprendizagem desta língua;
Estimular a capacidade de concentração e de memorização;
Facilitar a transição do Jardim-de-infância para o 1.º CEB.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Nas Escolas de 1.º Ciclo desenvolvem-se os seguintes projetos, alguns dos quais em
parceria com outras instituições:
Plano Nacional de Leitura – Biblioteca escolar
Livros cá e lá
Fomentar e desenvolver o gosto/prazer pela leitura;
Introduzir a leitura no quotidiano;
Propiciar o contacto com uma maior diversidade de livros;
Garantir a todas as crianças as mesmas oportunidades de acesso aos
livros;
Estimular a imaginação e a criatividade.
Plano Nacional de Leitura – Biblioteca escolar
Hora do Conto
Fomentar nas crianças o gosto pelo livro e pela leitura através da
audição e da vivência de histórias.
Escola de Pais – dois mundos em diálogo
Envolver os pais e encarregados de educação na vida escolar.
Projeto de Educação para a Saúde
(promoção de Centro de Saúde)
Prevenção em diversas áreas como a higiene oral e alimentar.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Projeto Eco-Escolas
Encorajar ações ambientais, reconhecer e premiar o trabalho
desenvolvido pela Escola, na melhoria do seu desempenho ambiental,
gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade;
Sensibilizar para aspetos ligados à utilização da energia, alterações
climáticas, efeito de estufa e adoção de comportamentos adequados
sobre a eficiência energética.
EPIS
(Associação EPIS, Ministério da Educação e autarquia de Figueira da Foz)
Entre 2013 e 2017 será desenvolvido o Projeto-piloto que terá por objetivo
apoiar, durante 4 anos (ao longo dos primeiros anos da escolaridade
básica), os alunos, as famílias e as escolas para que todos tenham iguais
oportunidades para alcançar sucesso escolar.
(O Projeto será desenvolvido na Escola EB1 de Gala e na Escola EB1 do
Viso)
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Portefólio Europeu das Línguas
A turma do 2ºA da Escola EB1 de Abadias integra o grupo de escolas
que irá implementar "O meu Primeiro Portefólio Europeu de Línguas",
na Região Centro. O PEL é o modelo de Portefólio Europeu de Línguas
concebido para alunos do 1º ciclo, validado pelo Comité de Validação
do Conselho da Europa e editado pela DGE.
O Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) e o
Portefólio Europeu de Línguas (PEL) são instrumentos linguísticos para
apoio ao ensino e à aprendizagem das línguas, desenvolvidos por
peritos do Conselho da Europa (CoE), no âmbito do Projeto “Políticas
Linguísticas para uma Europa Multilingue e Multicultural” (1998-2001),
que culminou no AEL-2001, Ano Europeu das Línguas.
O protótipo do Portefólio Europeu de Línguas foi elaborado como
instrumento pedagógico de aplicação prática do QECR, documento da
maior importância pela transparência e comparabilidade que permitiu
introduzir no ensino e na aprendizagem de línguas, com a definição de
níveis de referência e descritores de desempenho, o que veio contribuir
significativamente para facilitar o reconhecimento mútuo das
aprendizagens em países diferentes.
O PEL tem potencialidades para uma utilização profícua pelos alunos,
quer enquanto estratégia de incentivo à aprendizagem de línguas, de
promoção da diversidade linguística e do diálogo intercultural, quer
como
instrumento
de
desenvolvimento
das
capacidades
de
organização, reflexão, autoavaliação e da autonomia.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
COMENIUS
Who wants to play with me?
(Escola EB1 de Abadias)
Parceria de aprendizagem com escolas de 1º.2º e 3º ciclos e educação
especial de Turquia, Roménia, Inglaterra, Espanha e Polónia
desenvolvendo ações conjuntas planeadas com os parceiros, bem como
ações que visem divulgar e promover a cidadania europeia e a
participação das comunidades em projetos europeus.
Na Escola EB 2.º e 3.º Ciclos Dr. João de Barros, desenvolvem-se os seguintes atividade e
projetos:
KADIJA
Promover o espírito de empreendedorismo;
Investir nas competências empreendedoras;
Valorizar os recursos naturais e locais, nomeadamente o limonete,
requalificando a planta e mostrando às gerações futuras a importância
deste importante arbusto;
Promover a literacia científica;
Educar para a preservação ambiental e valorização do património cultural e
natural;
Projetar a cidade e as freguesias onde se inserem estabelecimentos de
ensino da unidade orgânica;
Promover um elo de ligação entre o Agrupamento e as forças vivas da
cidade da Figueira da Foz.
EPIS
Aderir ao «Projeto de promoção do sucesso escolar no concelho da
Figueira da Foz», integrando a Rede de Mediadores MEPIS para o Sucesso
Escolar, dirigido a alunos do 3º ciclo.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
LEAN
Aplicar a metodologia de melhoria contínua dos processos que pretende
alcançar o êxito graças à participação de todas as pessoas de uma
organização na procura de soluções que permitam desenvolver o trabalho
com mais eficácia e eficiência;
Procurar a excelência operacional dos seus sistemas técnicos, de gestão e
organização,
incrementando
as
capacidades
de
todos
os
seus
colaboradores.
Clubes
Ocupar os tempos livres dos alunos e os tempos escolares devido à
ausência dos professores;
Desenvolver nos alunos capacidades psicomotoras, intelectuais e
afetivas;
Desenvolver nos alunos a criatividade, o sentido de responsabilidade e
autonomia;
Articular/rentabilizar
saberes
das
diferentes
áreas
curriculares
disciplinares e não disciplinares.
ECOESCOLAS
Encorajar ações ambientais, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido
pela Escola, na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço
escolar e sensibilização da comunidade;
Sensibilizar para aspetos ligados à utilização da energia, alterações
climáticas, efeito de estufa e adoção de comportamentos adequados sobre
a eficiência energética.
Projeto Educativo 2013/2017
29
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Festival da Canção
Promover a cultura artística dos alunos;
Estimular a capacidade de exposição pública dos alunos perante um
público e uma plateia.
Feira Tradicional
Promover a articulação interciclos e interdepartamentos, envolvendo a
comunidade educativa.
Corta-Mato
Motivar para a prática da atividade física, conducente à melhoria da
qualidade de vida e promoção da saúde;
Promover / divulgar a modalidade de Atletismo (Corta-Mato);
Integrar o CM como atividade interna do Desporto Escolar, dinamizada
pelo Grupo de Educação Física;
Alargar a participação aos vários escalões etários, com inclusão dos alunos
portadores de deficiência e alunos das escolas do Agrupamento,
nomeadamente alunos do 1º Ciclo (4º ano);
Proporcionar aos alunos a vertente competitiva da modalidade a nível
interno e externo;
Proporcionar
aos
alunos,
através
desta
prática
competitiva,
o
desenvolvimento do espírito desportivo e de grupo, como forma de
melhoria das suas capacidades e qualidades físicas individuais;
Apurar os representantes da escola para participação no Corta-Mato das
fases concelhia e distrital.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Línguas à Solta
Promover a cultura linguística;
Estimular a utilização da língua materna e das línguas estrangeiras
desenvolvidas no Agrupamento.
Biblioteca Escolar – CRE e Plano Nacional de Leitura
Fomentar e desenvolver o gosto/prazer pela leitura;
Motivar os alunos para a escrita;
Promover o desenvolvimento das literacias de informação;
Levar os alunos a perceber a importância de saber pesquisar, selecionar,
tratar e avaliar a informação disponibilizada na Internet;
Educar para os valores do pluralismo e da igualdade social.
SuperTmatik
Estimular a articulação transversal de conhecimentos desenvolvidos nas
disciplinas curriculares do Departamento de Ciências Sociais e Humanas
com a participação em concursos deste âmbito.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Desporto Escolar
Vetores estratégicos e objetivos
De modo a concretizar a Visão e cumprir a Missão do Programa do Desporto Escolar, no
período compreendido entre 2013 e 2017, o programa concentrar-se-á em quatro
vetores estratégicos que reúnem um conjunto de objetivos, projetos e ações.
A - Melhorar a oferta desportiva
Reforçar a componente de atividade interna (Nível I);
Diversificar o leque de modalidades desportivas disponíveis.
B – Estimular a procura do Desporto Escolar
Aumentar o número de praticantes na atividade interna e externa;
Aumentar a taxa de feminização dos praticantes;
Aumentar o número de praticantes no ensino secundário.
C - Qualificar a atividade do Desporto Escolar
Melhorar o desempenho desportivo dos alunos;
Reforçar a articulação entre o Desporto Escolar e o currículo, destacando o seu papel na
promoção do sucesso educativo, da inclusão e do combate ao abandono escolar;
Alargar e dinamizar a rede de parceiros do Desporto Escolar, estabelecendo protocolos
entre as escolas, nomeadamente com a Escola Secundária c/ 3º Ciclo Dr. Joaquim de
Carvalho;
Aumentar a formação e atualização de conhecimentos dos intervenientes no Desporto
Escolar;
Definir e implementar o código de conduta dos intervenientes no Desporto Escolar.
D - Consolidar a gestão do Desporto Escolar
Implementar uma cultura de exigência baseada na autoavaliação e avaliação;
Melhorar a comunicação interna e externa do Programa do DE;
Implementar um sistema integrado de informação.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Parcerias
Parcerias
Casino Figueira
Promover a realização de atividades e eventos culturais do Agrupamento
com qualidade e elevação.
CMFF
Colaborar nas diferentes atividades através da cedência de espaços e
materiais.
Offsetarte
Colaborar nas diferentes atividades através da doação de trabalhos
gráficos.
Ondarte
Colaborar nas diferentes atividades através doação de trabalhos gráficos.
Primótica
Ceder materiais óticos a alunos carenciados.
Escola Superior de Educação de Coimbra
Desenvolver a prática pedagógica dos professores estagiários, bem como
trazer à Escola a dinâmica própria de uma instituição que se dedica às
Ciências da Educação.
Caritas Diocesana
Promover, através do seu ATL, um espaço lúdico pedagógico, onde os
alunos da escola possam ocupar os seus tempos livres.
APPACDM
Realizar atividades pedagógicas em áreas funcionais e de socialização com
alunos com graves problemas intelectuais que frequentam o CAO em
atividades de tempos livres.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Soporcel
Receção de resmas de papel para uso por todos os alunos do
Agrupamento.
Centro de Saúde de Buarcos
Colaboração no Programa de Educação para a Saúde.
Plasfil
Colaboração na elaboração do Plano de Gestão.
Escola Segura
Colaboração no Programa de Segurança do Agrupamento.
Centro de Formação Figueira da Foz - GNR
Colaboração em atividades do Agrupamento.
A Biblioteca Escolar e as literacias da informação
A Biblioteca Escolar, como parte central de um ambiente educativo consistente, surge
como uma estrutura pedagógica que disponibiliza recursos materiais em diversos
suportes, que permitam a recolha de informação relevante para o currículo e para a
satisfação dos interesses dos seus utilizadores, bem como recursos humanos que os
orientem na seleção, uso, avaliação e comunicação da informação, gerindo os seus
recursos de forma eficaz.
Assim, a Biblioteca Escolar deve estar envolvida de forma decisiva no desenvolvimento
das literacias da informação (segundo Berger, 1988, “a habilidade de localizar informação
pertinente, avaliar a sua veracidade, analisando-a e sintetizando-a de modo a construir
um significado pessoal, usando-a para apoiar a tomada de decisões informadas”), junto
da comunidade escolar e, acessoriamente, junto da comunidade local. Este trabalho deve
ser orientado através do uso de guiões de pesquisa estabelecidos ou adaptados, de
modo a que os alunos não se sintam perdidos, no meio de informações contraditórias,
redundantes ou de validade duvidosa.
Projeto Educativo 2013/2017
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Os alunos devem desenvolver estratégias próprias e adequadas de aprendizagem e
tornar-se independentes, de modo a continuarem o seu desenvolvimento pessoal ao
longo da vida. A Biblioteca Escolar participa de modo decisivo neste processo ajudando
os alunos, não só no desenvolvimento do currículo e apoio às aulas, mas também
propiciando-lhes oportunidades de aprendizagem autónoma e diversificando as suas
experiências educativas.
Para cumprir estes propósitos a Biblioteca Escolar proporciona recursos atualizados,
atrativos, em diversos suportes e pertinentes para professores e alunos, adequados ao
currículo e aos escalões etários correspondentes.
Apoia o trabalho das aulas colaborando na planificação, desenvolvimento e avaliação de
atividades conjuntas entre a equipa da Biblioteca Escolar e os professores das diversas
disciplinas ou de grupo-turma. Conta com o esforço de uma equipa motivada, treinada e
capaz de trabalhar de forma colaborativa estabelecendo metas exequíveis e avaliando
regularmente o seu funcionamento.
A Biblioteca Escolar tem um horário alargado e compatível com o dos alunos e esforça-se
por proporcionar um ambiente acolhedor, estimulante, agradável, esteticamente
atrativo, com aspeto cuidado que reflita a sua organização. Tem um regulamento
interno, plano de atividades e orçamento, elaborados de forma participada e capazes de
regular o seu funcionamento, respondendo às necessidades da comunidade escolar.
Plano TIC
O Plano TIC é um instrumento que deve levar, neste Agrupamento de Escolas, à
concretização de atividades que visem a utilização das TIC nas tarefas de gestão das
escolas, no apoio ao trabalho dos professores, na criação e utilização de plataformas
digitais de partilha de informação e comunicação, na organização documental e nos
contextos de ensino-aprendizagem, envolvendo todas as escolas e todas as comunidades
educativas.
Educação Especial
Os docentes de Educação Especial colocados nas escolas do Agrupamento procuram
assegurar as condições para a inclusão educativa e social dos alunos com necessidades
educativas especiais (NEE), segundo o espírito do Decreto-Lei n.º 3/2008. Como filosofia
Projeto Educativo 2013/2017
35
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
de atuação, os docentes privilegiam o apoio educativo “dentro da sala de aula”
(diferenciação interna), recorrendo apenas aos apoios externos para os alunos que
necessitem de uma intervenção específica ao nível das suas dificuldades.
Na Escola EB 2.º e 3.º Ciclos Dr. João de Barros, os alunos que frequentam um Currículo
Específico Individual ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, realizam as suas atividades
num espaço específico, a Sala de Apoio (D5). A equipa de professores de Educação
Especial desenvolve diversas áreas de caráter funcional e formativo, tais como: Português
Funcional, Matemática Funcional, Inglês Funcional, Mundo Laboral, Apoio Genérico e
Expressões. Pretende-se criar para cada aluno um currículo mais rico e diversificado,
adaptado ao seu perfil.
Existem protocolos e parcerias com instituições visando o encaminhamento para estágios
de sensibilização profissional dos alunos com Plano Individual de Transição (PIT). É
importante referir a necessidade de existir uma equipa multidisciplinar que interaja,
numa perspetiva sistémica, de forma a tornar eficiente a resposta educativa aos alunos
que beneficiam de Educação Especial, constituída por: pais e encarregados de educação,
professores da turma, docentes especializados, psicólogos, técnicos de serviço social e
dos serviços de saúde da comunidade, terapeutas da fala, técnicos operacionais e
professores que disponham, no seu horário, de horas para reforço das aprendizagens a
estes alunos.
Critérios para a formação de turmas
Na constituição das turmas prevalecem critérios de natureza pedagógica,
seguindo as sugestões apresentadas pelos órgãos e estruturas de gestão e orientação
pedagógica. Compete à Direção aplicá-las em consonância com os pressupostos legais.
A distribuição de alunos com NEE, bem como de alunos retidos, será feita de uma forma
equilibrada, tendo em conta as características dos alunos e das turmas onde são
incluídos.
Nos anos de transição de ciclo, tentar-se-á reunir na mesma turma alunos oriundos da
mesma escola/Jardim de Infância e da mesma turma. Nos restantes anos, será uma
prioridade manter o grupo/turma, permitindo a sequência pedagógica.
No 1.º ciclo, quando houver motivo que justifique a mudança de turma de um aluno, esta
Projeto Educativo 2013/2017
36
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
será fundamentada pelo professor titular da turma, com a concordância do encarregado
de educação e consentimento do Conselho Pedagógico. Para que tal aconteça, devem
verificar-se as seguintes condições: o plano de trabalho da turma, na qual o aluno vai ser
integrado, deve estar de acordo com o seu nível de desenvolvimento cognitivo e
emocional; o nível cognitivo do seu grupo de origem se afaste substancialmente das
competências essenciais, para esse ano, tornando-se difícil para o aluno fazer o seu
acompanhamento. Um aluno retido no 1.º, 2.º ou 3.º ano de escolaridade pode integrar
a turma a que pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de
turma, ouvido o conselho de docentes.
Nos 2.º e 3.º ciclos, procurar-se-á atender às orientações determinadas em ata, pelos
Conselhos de Turma de final de ano.
Sempre que o Agrupamento não consiga constituir as turmas de acordo com a legislação
vigente, pedir-se-á autorização à Direção de Serviços do Centro, apontando-se os
motivos que o justificam. Nestes casos, sempre que a turma ultrapasse o número de
alunos aconselhável, ter-se-á em conta, de forma mais cuidada, o perfil do Diretor de
Turma e/ou dos professores.
Os critérios específicos para constituição de turmas serão definidos ou alterados no
período de preparação do ano letivo, pelos Conselhos de Docentes e Conselhos de
Diretores de Turma, e aprovados pelo Conselho Pedagógico.
Atividades de Animação e Apoio à Família/ATL
As transformações sociais dos últimos anos conduziram a mudanças profundas no seio
das famílias. Por um lado verifica-se uma crescente procura de trabalho por parte das
mães, por outro, os avós, porque trabalham até cada vez mais tarde ou porque estão
geograficamente
afastados,
ficam
impossibilitados
de
apoiar
os
pais
no
acompanhamento das crianças. Esta é cada vez mais uma problemática dos centros
urbanos, mesmo que de pequena dimensão.
A alteração no quadro social e familiar da sociedade atual influencia as medidas de
orientação pedagógica da escola. Sabendo-se que os horários praticados pelas Escolas e
Jardins de infância não dão resposta à maioria das famílias, importa considerar esta
Projeto Educativo 2013/2017
37
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
função social da escola como uma necessidade das famílias.
A integração das atividades de tempos livres é uma determinante do projeto educativo,
no sentido de promover o bem-estar das crianças e jovens e responder o mais
adequadamente possível às necessidades das famílias.
Desta forma todos os Jardins de infância e Escolas do Agrupamento possuem esta
componente que nos Jardins de infância é da responsabilidade da autarquia e no 1º Ciclo
das Associações de Pais e de IPSS.
Jardins de Infância/
Local de
Entidade
Funcionamento
Dinamizadora
Salão Polivalente
CerciFoz
Designação
Escolas Abrangidas
Jardim de Infância
Atividades de Animação e
Caceira
Apoio à Família
Jardim de Infância
Atividades de Animação e
Refeitório
Conde Ferreira
Apoio à Família
Salão Polivalente
Jardim de Infância
Atividades de Animação e
Refeitório
Junta de Freguesia de
Cova/Gala
Apoio à Família
Sala das AAAF
S. Pedro
Jardim de Infância
Atividades de Animação e
Refeitório
CerciFoz
S. Julião Tavarede
Apoio à Família
Salão Polivalente
Centro Paroquial S. Martinho
EB 1 Abadias
ATL EB 1 Abadias
EB 1 Abadias
EB 1 Cova-Gala
ATL Sant Pectrus
Sant Pectrus
Sant Pectrus
EB 1 Rui Martins
CerciFoz
Refeitório
CerciFoz
EB 1 Viso
Refeitório
ATL Fernãozinho
Associação Fernão Mendes
Salão Polivalente
Pinto
EB 2.º e 3.º Ciclos
ATL EB 2.º e 3.º Ciclos Dr.
EB 2.º e 3.º Ciclos Dr. João de
Dr. João de Barros
João de Barros
Barros
CerciFoz
Projeto Educativo 2013/2017
Ass. Pais e Enc. Educ. dos Alunos
da EB1 Abadias
Cáritas Diocesana de Coimbra
38
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
2. Estrutura de Administração e Gestão
A atual estrutura de administração e gestão é a resultante da publicação do Decreto-Lei
n.º 75/2008 (aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos), atualizado pelo DL n.º
224/2009, de 11 de setembro e o DL n.º 137/2012, de 2 de julho, que estabelecem a
existência dos seguintes órgãos de gestão, representada no seguinte organograma:
Conselho Geral, onde participam representantes do pessoal docente e não docente, pais
e encarregados de educação do município e da comunidade local.
Diretor, coadjuvado por um subdiretor e dois adjuntos.
Conselho Pedagógico, que conta com a participação dos coordenadores dos
departamentos curriculares e demais estruturas de coordenação e supervisão
pedagógica e de orientação educativa.
Conselho Administrativo, composto pelo diretor, subdiretor e o chefe dos serviços
administrativos.
ORGANOGRAMA
Conselho Geral
Diretor
Subdiretor
Conselho
Administrativo
Conselho Pedagógico
Adjunto
Estruturas de Orientação
Educativa
Adjunto
Serviços
Administrativos
SPO
Assistentes
operacionais
Assistentes
Técnicos
Departamentos
Curriculares
Coordenador de
ciclo
Coordenador da
Biblioteca Escolar
Equipa da
Biblioteca
Conselho de Docentes
Titulares de Turma
1º Ciclo
Prof. Titulares de
Turma
Pré-escolar
1º Ciclo
Expressões
Línguas
Matemática. e ciências
Experimentais
Alunos
1º Ciclo
Coordenador de
avaliação
Projetos de
Desenvolvimento
educativo
Clubes
Projetos
Equipa PTE
EPIS
Conselho de Diretores
de Turma
2º Ciclo
Conselhos de
Turma
Alunos
2º Ciclo
Gabinete do
Aluno
Conselho de Diretores
de Turma
3º Ciclo
Conselhos de
Turma
Alunos
3º Ciclo
Ciências Sociais e
Humanas
Projeto Educativo 2013/2017
39
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Estrutura Curricular
Quanto à estrutura curricular, o Agrupamento segue a consignada pela Reforma
Curricular da Lei de Bases do Sistema Educativo, bem como o Decreto-Lei n.º 139/2012,
de 5 de julho, concretizada no Projeto Curricular de Agrupamento. Neste documento
estão definidos os desenhos curriculares e os objetivos de âmbito pedagógico que,
naturalmente, se procuram atingir. As matrizes são apresentadas em anexo atualizandose, se necessário, anualmente.
3. Compromissos
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz
apresenta-se organizado em seis compromissos integradores de intervenção, de acordo
com a Carta de Missão do Diretor para o próximo quadriénio 2013/2017 e considerando,
igualmente, o Contrato de Autonomia assinado com o Ministério da Educação e Ciência e
o Plano de Melhorias elaborado no âmbito da última Avaliação Externa das Escolas:
A. Gestão
B. Projetos e Concursos
C. Pedagógico
D. Segurança
E. Obras
F. Formação Interna
Objetivos gerais:
1) Criar as condições que assegurem a consolidação e o desenvolvimento do Projeto
Educativo, do Regulamento Interno, do Plano Anual e Plurianual de Atividades e dos
Projetos de Trabalho de Grupo/Turma do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da
Figueira da Foz, entendendo-os como instrumentos basilares da autonomia do
Agrupamento.
2) Dotar o Agrupamento de competências próprias nos domínios da organização
Projeto Educativo 2013/2017
40
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
estratégica, pedagógica, curricular e administrativa, da gestão financeira, patrimonial,
organizacional, curricular e de gestão dos recursos humanos, no quadro do seu Projeto
Educativo e em função dos recursos e dos meios que lhe serão consignados.
3) Instituir mecanismos de acompanhamento e monitorização dos instrumentos basilares
de autonomia do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz.
Objetivos operacionais:
1) Diminuir a taxa de abandono escolar através da prevenção e da intervenção em
situações de risco:
- atingir valores inferiores a 2%.
2) Melhorar as aprendizagens e as taxas de transição e de conclusão:
- manter a taxa global de sucesso escolar superior à média nacional em 3%.
- garantir que os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento, nas provas finais de
ciclo e exames nacionais, permaneçam superiores à média nacional em mais de 4%.
- localizar a percentagem de taxa de repetência nos valores estipulados no MISI: 1º ciclo
– inferior a 2%; 2º ciclo – inferior a 3%; 3º ciclo – inferior a 4%.
- assegurar a permanência no sistema de todos os alunos do Agrupamento até ao 9º ano,
contribuindo para a garantia do cumprimento da escolaridade obrigatória subsequente.
3) Promover a candidatura e participação do Agrupamento em projetos nacionais e
internacionais:
- no mínimo, um por ano.
4) Instituir mecanismos de regulação e controlo interno dos resultados académicos:
- produção de relatórios trimestrais de avaliação.
5) Aperfeiçoar o modelo de gestão da escola baseado no diálogo, na participação, na
partilha de processos de decisão e responsabilização, com forte autonomia das lideranças
intermédias e na motivação de equipas de trabalho (docentes e não docentes), como
forma de melhorar desempenhos:
- melhorar a qualidade do serviço público de educação, atingindo um grau de satisfação
dos alunos, pais e encarregados de educação, pessoal docente e não docente do
Agrupamento superior a 75%.
6) Fomentar a formação do pessoal docente e não docente do Agrupamento, sobretudo
através de oferta interna de formação acreditada:
Projeto Educativo 2013/2017
41
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
- promover, no mínimo, uma ação de formação para cada um dos grupos docente e não
docente.
A. Gestão
Elaboração do Plano de Gestão com duas componentes: a gestão financeira e a gestão
pedagógica. Este plano irá permitir a comparação e análise de dados nos diferentes anos
de duração do mandato.
→ Construção de um instrumento de gestão.
B. Projetos e Concursos
- Apostar no empreendedorismo, fomentando projetos e envolvendo os alunos na
ligação com as empresas e com a sociedade;
- Fomentar a participação em concursos de âmbito local e nacional;
- Desenvolver uma maior sinergia entre as IPSS e a Escola.
→ Participar, no mínimo, em um por ano.
C. Pedagógico
Os alunos são os atores principais do processo do ensino – aprendizagem e o seu
sucesso, escolar e educativo, é a meta essencial de qualquer projeto educativo.
Deste modo, um dos compromissos centrais da atuação da escola/agrupamento terá de
ser sempre no sentido de promover e consolidar as aprendizagens definidas como
essenciais no Currículo Nacional do Ensino Básico, tendo em vista a integração do aluno
numa sociedade cada vez mais exigente e que apela para a construção de um cidadão
ativo e para a sua formação integral.
A escola deverá ser o espaço privilegiado onde o aluno se possa formar, educar numa
perspetiva que se entende cada vez mais multifacetada e abrangente. Nesse sentido, é
necessário proporcionar condições que permitam flexibilizar o percurso escolar dos
alunos, recorrendo a estratégias educativas diferenciadas que permitam a equidade da
aprendizagem, combatendo a retenção.
Pretendemos, assim:
- Reorganizar e articular a abordagem dos conteúdos curriculares, segundo estruturas
Projeto Educativo 2013/2017
42
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
modulares flexíveis, minorando as consequências de uma grande diversidade e
compartimentação dos saberes, ao longo do ano letivo, respeitando as matrizes para
cada nível de ensino e os limites definidos;
- Promover a articulação entre os vários níveis de ensino de modo a facilitar a transição
entre ciclos.
→ Educação Pré-Escolar: organização dos grupos da educação pré-escolar por faixas
etárias;
→ 1º Ciclo: definir o desenho curricular adaptado às necessidades do Agrupamento;
→ 2º e 3º Ciclos: desenvolvimento das competências artísticas e tecnológicas dos alunos,
tendo em consideração os recursos humanos disponíveis no Agrupamento.
D. Segurança
- Promover formação sobre a prevenção de acidentes de modo a contribuir para a
redução do número de acidentes na escola.
→ Criar um desdobrável com identificação e informação aos visitantes;
→ Diminuir o número de acidentes globais do Agrupamento (valor de referência de
2012/2013 – 177 acidentes com encaminhamento médico para o exterior e 131
acidentes registados internamente).
E. Obras
- Gerir as receitas geradas autonomamente pelo Agrupamento, no respeito pelas regras
de contabilidade pública e demais legislação aplicável, investindo-as em recursos e
projetos que melhorem as condições de ensino e aprendizagem, em benefício da
comunidade escolar.
→Continuação da substituição das portas e janelas;
→Cobertura do Pavilhão D.
F. Formação Interna
- Desenvolver formação para o Pessoal Docente e Pessoal Não Docente;
- Promover e organizar formação para os Pais/Encarregados de Educação.
→ Promover, no mínimo, uma ação de formação para cada um dos grupos.
Projeto Educativo 2013/2017
43
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Missão
√ Dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos mandatos anteriores;
√ Apostar numa gestão eficiente de todos os setores do Agrupamento;
√ Promover uma cultura de Agrupamento, rentabilizando todos os recursos e
desenvolvendo sinergias de empenho e motivação;
√ Desenvolver uma permanente articulação com os alunos e famílias;
√ Promover a projeção do Agrupamento para o exterior estabelecendo parcerias e redes
de comunicação e promovendo projetos de articulação com a comunidade.
Metas
A ambição concretiza-se na definição de metas concretas a atingir na melhoria dos
resultados escolares nos diferentes anos letivos do próximo quadriénio.
Atendendo às particularidades e características das diferentes turmas, dos diferentes
anos de escolaridade, entendemos que as metas estabelecidas no nosso Projeto
Educativo devem, também elas, refletir, sobretudo nos valores que são já, por si,
elevados, uma maior flexibilidade e um intervalo de variação mais adequado à realidade.
Assim, para as disciplinas que já se encontram acima dos 95% de sucesso, a meta situarse-á no intervalo entre 95%-100%.
Para as restantes disciplinas em que a percentagem de sucesso se encontra abaixo dos
95%, os valores encontram-se indicados em anexo.
Projeto Educativo 2013/2017
44
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Avaliação do Projeto
O Projeto Educativo é um documento de planeamento estratégico a longo prazo que irá
orientar a elaboração dos outros documentos estruturantes deste Agrupamento de
Escolas: o Regulamento Interno, o Plano Anual/Plurianual de Atividades e os Planos de
Trabalho de Grupo/Turma. Estes documentos servirão, entre outros aspetos, para
salientar as áreas a aperfeiçoar e para destacar as virtualidades do Projeto Educativo, de
forma a proceder a alterações sempre que necessário.
É nesta linha de atuação que assume particular importância o Plano de Ação Estratégica
do Contrato de Autonomia e o Plano de Melhorias da IGEC que permitirão registar,
anualmente, as mudanças que deverão ser efetuadas, procurando aprimorar um
documento que deverá ser encarado como um processo contínuo e não como um
produto acabado.
Neste propósito, anualmente, deverão ser estabelecidas no Plano Anual de Atividades as
atividades a realizar, o cronograma das ações a desenvolver e o orçamento a
implementar, aprovadas pelo Conselho Pedagógico, constituindo o próprio Plano Anual
de Atividades um instrumento eficaz que permitirá medir o grau de consecução de uma
parte significativa do Projeto Educativo do Agrupamento.
A par desta avaliação, manter-se-á o grupo de trabalho para a Autoavaliação do
Agrupamento, responsável pela avaliação pormenorizada dos Compromissos do Projeto
Educativo, nomeadamente, a recolha de elementos de avaliação do Projeto Educativo do
Agrupamento no final de cada ano letivo, a apresentação de uma síntese dessa avaliação
anual no último Conselho Pedagógico com base na monitorização do processo, uma
avaliação dos resultados globais, qualitativa e quantitativa, e uma proposta de revisão
dos planos operacionais (Plano de Ação Estratégica e Plano de Melhorias) para posterior
apreciação e validação pelo Conselho Geral. Este trabalho de acompanhamento e
avaliação tem uma função explícita como quadro de referência e de coerência na
planificação do trabalho do ano letivo seguinte, funcionando também como elo de
ligação entre os vários documentos de planificação e de estruturação da ação educativa.
Projeto Educativo 2013/2017
45
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
4. Conclusão
A realidade que vivemos todos os dias, dia a dia, neste Agrupamento e em cada uma das
suas escolas, permite-nos sentir que somos parte dele e que, indissociavelmente, ele faz
parte da nossa existência.
Todo um projeto e, no caso presente, o Educativo, é uma constante construção,
elaborada em liberdade e responsabilidade.
Pretende-se que toda a comunidade educativa esteja nele implicada. Só terá sucesso,
quando, cada um de nós o sentir e viver, como o seu próprio projeto.
Sabemos, por isso, que este Projeto Educativo é apenas isso: um projeto! Um projeto que
pretende ser o ponto de partida para o próximo quadriénio 2013-2017 – “Valorizar o
Passado e Mobilizar o Presente para Investir no Futuro…”
Projeto Educativo 2013/2017
46
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
ANEXOS
Projeto Educativo 2013/2017
47
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Rede Escolar Local
Ensino
Público
Ensino
Particular
Jardim de
Escolas do
Esc. 2º e 3º
Escolas
Escola
Infância
1º Ciclo
Ciclos
3º Ciclo/Sec.
Profissional
17
26
4
3
-
4
5
1
-
2
Infraestruturas
Caracterização dos elementos humanos da comunidade educativa
(dados relativos ao início do ano letivo 2013/2014)
Projeto Educativo 2013/2017
48
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Pessoal docente
QA/QE
Q.Z.P.
Cont.
Educadores de Infância
10
-
-
1º Ciclo
41
6
-
200
8
1
-
210
4
-
-
220
8
-
1
230
17
-
-
240
17
1
1
250
4
-
-
260
5
1
1
290
-
-
1
300
4
-
-
320
1
-
-
330
2
-
-
400
1
1
-
420
1
-
1
500
4
-
1
510
2
-
-
520
2
-
1
550
1
-
1
600
2
-
-
620
2
-
1
Educação
910
6
-
-
Especial
920
2
-
-
2º Ciclo
DOCENTES
3º Ciclo
Inglês
Música
Educação Física
3
4
6
AEC (s)
OUTROS
TÉCNICOS
SPO
13
Psicóloga
Projeto Educativo 2013/2017
-
-
1
49
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Pessoal não docente
Ocupação
Nº de Funcionários
Assistentes Operacionais (Apoio à
5
Componente Letiva)
Jardins de Infância
Assistentes Técnicos
2
Assistentes Operacionais (AAAF)
12
Escolas EB 1
Assistentes Operacionais
15
Escola EB 2.º e 3.º
Assistentes Técnicos
8
Assistentes Operacionais
25
Ciclos Dr. João de
Barros
Alunos
Nº de
Grupos/Turmas
Nº de alunos
Caceira
1
16
Conde Ferreira
4
88
Cova - Gala
2
39
Centro Escolar
2
46
Abadias
11
263
Gala
5
98
Rui Martins
3
64
Viso
4
92
Centro Escolar
15
329
5.º Ano
13
299
6.º Ano
13
288
7.º Ano
5
115
8.º Ano
4
91
9.º Ano
4
86
Jardins
de
Infância
Escolas EB 1
Escola
EB 2.º e 3.ºciclos
Dr. João de
Barros
Projeto Educativo 2013/2017
50
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Mapa Clubes/Atividades
Português
Matemática
Dar@língua Teresa
Guedes
Clube de
Matemática
Emília Vieira
"Diz+ em
português" Isabel
Trindade
Clube de
MatemáticaEncarnação
Ferreira
Clube de
Matemática Madalena
Valgôde
Ciências
Naturais
Clube de
Ciências Linda Cachulo
Informática
Clube de
Informática
José Castanho
Clube de
Informática
Altina
Boliqueime
Cinema
Clube de
Cinema Cristina
Vasconcelos
Clube de
Cinema Sérgio
Nogueira
EV/ET
Ed.
Musical
Clube de
Artes - Mª
Dolores
Pinheiro
Clube de
Atividades
Musicais José Castro
Clube de
Artes - Carlos
Moço
Clube de
Atividades
Musicais –
Rogério Cruz
Oficina de
Artes - Isabel
Ferreira
Educação
Física
Atividades
Desportivas
*Jogos Coletivos
*Basquetebol
*Ténis de Mesa
- Rui Pinto
- Luís Antunes
- Luís Florência
- Susana Pereira
- Isabel Oliveira
Desporto Escolar
- Ténis de Mesa Isabel Oliveira
Desporto Escolar
- Basquetebol
Masculino (Iniciados) - Ana
Correia
Desporto Escolar
- Basquetebol
Feminina
(Iniciadas) - Luís
Antunes
Projeto Educativo 2013/2017
51
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
ESTRUTURA CURRICULAR – 2º Ciclo
Carga Horária Semanal (tempos 50 min.)
2º Ciclo
Áreas Disciplinares
5º
Carga
letiva de
referência
Línguas e Estudos Sociais
Português
Inglês
História e Geografia de Portugal
50
0
6º
Tempos
Letivos
250
5
150
3
100
2
Carga
letiva de
referência
55
0
Tempos Letivos
250
5
150
3
150
3
250
5
100
2
10
0
10
0
10
0
2
Matemática e Ciências
Matemática
Ciências Naturais
25
0
15
0
400
5
3
35
0
Educação Artística e Tecnológica
Educação Visual
Educação Tecnológica
Educação Musical
Educação Física1
EMRC2
Oferta de Escola3
Apoio ao Estudo
Português
Matemática
Inglês
História e Geografia de Portugal
Ciências Naturais
30
0
100
2
100
2
100
2
300
2
2
135
3
135
3
45
1
45
1
50
1
50
1
50
1
1
1
1
50
50
1
1
1
50
1
50
50
50
Projeto Educativo 2013/2017
50
52
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
ESTRUTURA CURRICULAR – 3º Ciclo
Carga Horária Semanal (tempos 50 min.)
3º Ciclo
Áreas Disciplinares
7º
8º
9º
Carga
letiva de
referência
Tempos
Letivos
Carga
letiva de
referência
Tempos
Letivos
Carga
letiva de
referência
Tempos
Letivos
Português
200
4
200
4
200
4
Línguas Estrangeiras
300
Inglês
Francês
150
3
150
3
150
3
150
200
3
100
200
2
100
250
2
100
2
100
2
150
3
100
2
100
2
100
2
200
4
200
4
200
4
250
250
Ciências Humanas e Sociais
História
Geografia
Matemática
300
300
300
Ciências Físicas e Naturais
Ciências Naturais
Físico-Química
150
3
150
3
150
3
150
3
150
3
150
3
300
300
300
Expressões e Tecnologias
100
2
100
2
100
2
Educação Visual
TIC e Oferta de Escola1
Educação Física2
100
2
100
2
50
1
135
3
135
3
135
3
45
1
45
1
45
1
100
2
100
2
EMRC3
Oferta Complementar
4
Projeto Educativo 2013/2017
53
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Resultados escolares
Caracterização 2009/2013
Projeto Educativo 2013/2017
54
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Projeto Educativo 2013/2017
55
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Resultados Internos
2009/2010
da UO
Ensino Básico Regular 97,6%
1.º ano
100,0%
2.º ano
95,0%
3.º ano
99,5%
4.º ano
99,5%
5.º ano
95,1%
6.º ano
98,8%
7.º ano
93,4%
8.º ano
96,7%
9.º ano
98,2%
Ensino Básico Regular
1.º ano
2.º ano
3.º ano
4.º ano
5.º ano
6.º ano
7.º ano
8.º ano
9.º ano
Nacional
91,9%
100,0%
92,4%
96,7%
95,8%
92,4%
91,7%
83,3%
89,0%
85,9%
2009/2010
5,7%
0,0%
2,6%
2,8%
3,7%
2,7%
7,1%
10,1%
7,7%
12,3%
2010/2011
2011/2012
Taxa de Sucesso
da UO Nacional da UO Nacional
97,5%
92,3%
95,4%
89,8%
100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
95,6%
93,1%
95,6%
91,0%
98,4%
97,4%
97,0%
96,0%
99,0%
96,3%
98,4%
95,1%
98,4%
92,3%
95,7%
90,1%
98,7%
92,5%
96,1%
86,3%
91,3%
84,1%
85,0%
82,1%
94,1%
89,7%
90,3%
86,9%
94,6%
86,2%
83,9%
82,2%
Taxa de Sucesso D(UO - Nacional)
2010/2011
2011/2012
5,2%
5,6%
0,0%
0,0%
2,5%
4,6%
1,0%
1,0%
2,7%
3,3%
6,1%
5,6%
6,2%
9,8%
7,2%
2,9%
4,4%
3,4%
8,4%
1,7%
2012/2013
da UO
96,5%
100,0%
95,1%
96,8%
99,1%
97,9%
96,5%
90,0%
95,3%
86,8%
Nacional
88,5%
100,0%
89,4%
94,2%
95,6%
89,2%
83,9%
82,7%
85,5%
81,0%
2012/2013
8,0%
0,0%
5,7%
2,6%
3,5%
8,7%
12,6%
7,3%
9,8%
5,8%
Dados: MISI 2009/2013
Projeto Educativo 2013/2017
56
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Projeto Educativo 2013/2017
57
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Fonte: GAVE/JNE, Base de dados 2010/2012
Notas:
* Classificações Nacionais das Provas (inclui Escolas Públicas e Escolas Privadas).
** Exame 91 e Exame 22, somente alunos identificados como Internos, que realizaram a 1.ª chamada.
Projeto Educativo 2013/2017
58
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
PROVAS E EXAMES NACIONAIS
Português (4.º ano)
Matemática (4.º ano)
Português (6.º ano)
Matemática (6.º ano)
Português (9.º ano)
Matemática (9.º ano)
2009/2010
5,1%
3,5%
7,1%
12,8%
9,6%
28,5%
Provas e Exames Nacionais D(UO - Nacional)
2010/2011
2011/2012
0,7%
2,8%
4,0%
-4,4%
5,6%
5,2%
8,7%
11,5%
-4,6%
8,0%
9,0%
8,7%
2012/2013
6,0%
9,0%
8,0%
13,0%
23,0%
25,0%
METAS
METAS
UO 2009/2010 UO 2010/2011 UO 2011/2012 UO 2012/2013 Meta 2015
Português (4.º ano)
96,7%
87,4%
82,5%
59,0%
95,3%
Matemática (4.º ano) 92,4%
83,5%
51,6%
73,0%
92,4%
Português (6.º ano)
95,5%
88,6%
81,2%
64,0%
92,0%
Matemática (6.º ano) 89,8%
72,3%
67,5%
63,0%
80,1%
Português (9.º ano)
82,0%
53,3%
74,5%
73,0%
74,7%
Matemática (9.º ano) 82,0%
52,2%
66,0%
65,0%
54,8%
Projeto Educativo 2013/2017
59
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Projeto Educativo 2013/2017
60
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Taxa de Desistência
(UO/Meta 2015)
6,0%
5,0%
4,0%
3,0%
5,6%
2,0%
1,0%
4,0%
1,9%
2,0%
1,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
UO
2009/2010
UO
2010/2011
UO
2011/2012
UO
2012/2013
Meta 2015
aos 14 anos
1,9%
0,0%
0,0%
0,0%
1,0%
aos 15 anos
5,6%
0,0%
0,0%
0,0%
2,0%
aos 16 anos
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
4,0%
0,0%
Projeto Educativo 2013/2017
aos 14 anos
aos 15 anos
aos 16 anos
61
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DA FIGUEIRA DA FOZ
Projeto Educativo 2013/2017
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