Português V
AULA 7 – USO DOS PRONOMES RELATIVOS
Os pronomes relativos QUE, QUEM, O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS, ONDE, COMO,
CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS, QUANDO, QUANTO e QUANTAS, além de ligarem orações
subordinadas adjetivas, exercem a mesma Função Sintática do termo antecedente que substituem na
oração. Observe:
Cuidei de pacientes \ que sofreram bastante.
Pacientes sofreram bastante.
(pacientes = termo antecedente que, ao substituir o QUE tem função de sujeito;
portanto, o QUE é SUJEITO da 2ª oração)
Os pronomes relativos podem exercer as seguintes Funções Sintáticas:
Sujeito
O homem \ que trabalha \ progride.
que é sujeito (= o homem trabalha)
Não conhecia o médico \ que me examinou.
que é sujeito (= o médico me examinou)
Olhou as sombras movediças \ que enchiam a campina. (Guimarães Rosa)
que é sujeito (= as sombras movediças enchiam a campina)
Objeto Direto
Certas canções \ as quais (que) ouço \ trazem-me saudades.
as quais/que é objeto direto (= eu ouço as canções)
Todos entenderam o assunto que o professor explicou.
que é objeto direto (= o professor explicou o assunto)
Objeto Indireto
Chegaram as medicações \ de que os pacientes necessitam.
de que é objeto indireto (= os pacientes necessitam das medicações)
As ideias \ em que (nas quais) você acreditava \ perderam o valor.
em que (nas quais) é objeto indireto (= você acreditava nas ideias)
Complemento Nominal
A credibilidade política \ de que (da qual) temos necessidade \ será conseguida.
de que (da qual) é complemento nominal (= temos necessidade da credibilidade política)
Reconheçamos os sacrifícios \ de que nossos pais são capazes.
de que é complemento nominal (= nossos pais são capazes de sacrifícios)
Predicativo do Sujeito
A criança linda \ que ela era \ virou uma famosa modelo.
que é predicativo do sujeito (= ela era uma criança linda)
Você não é mais aquele rapaz educado \ que parecia ser.
que é predicativo do sujeito (= ele parecia ser um rapaz educado)
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Agente da Passiva
Reencontrei aquele bom médico \ por quem fui operado quando criança.
por quem é agente da passiva (= fui operado por aquele bom médico quando criança)
A cobra \ pela qual a criança foi mordida \ não era venenosa.
pela qual é agente da passiva (= a criança foi mordida pela cobra)
Adjunto Adverbial
Aquele hospital \ onde (em que) trabalhei pela primeira vez \ foi desativado.
onde (em que) é adjunto adverbial de lugar (= trabalhei pela primeira vez naquele hospital)
Observem o jeitinho \ como ela se requebra.
como é adjunto adverbial de modo (= ela se requebra com jeitinho)
A garota \ com quem saí domingo \ viajou com os pais.
com quem é adjunto adverbial de companhia (= eu saí com a garota domingo)
Adjunto Adnominal
Não encontramos os livros \ cujos autores foram homenageados.
cujos é adjunto adnominal (= os autores dos livros foram homenageados)
O atleta \ de cujas medalhas falávamos \ venceu a competição.
de cujas é adjunto adnominal (= nós falávamos das medalhas dos atletas)
Obs. I – que, quem, o qual, a qual, os quais, as quais podem exercer as Funções Sintáticas de
Sujeito, Objeto Direto, Objeto Indireto, Complemento Nominal, Predicativo do Sujeito, Agente da
Passiva e Adjunto Adverbial; onde exerce sempre a Função Sintática de Adjunto Adnominal; cujo, cuja,
cujos, cujas exercem sempre a Função Sintática de Adjunto Adnominal.
Obs.: II – o pronome relativo deve vir precedido da preposição exigida pelo verbo da oração
subordinada adjetiva:
Este é o texto \ de que (do qual) lhe falei. (quem fala, fala de, sobre alguma coisa ou alguém)
Esta é a enfermeira \ a quem (à qual) você se referiu. (quem se refere, refere-se a algo ou alguém)
Esta é um decisão \ com que (com a qual) não concordo. (quem concorda, concorda com...)
QUESTÕES
1(CESGRANRIO) Em “Usando o direito que lhe confere a Constituição.”, as palavras sublinhadas
exercem a função sintática, respectivamente, de:
a) Objeto direto e objeto indireto;
b) Sujeito e objeto indireto;
c) Objeto indireto e sujeito;
d) Sujeito e sujeito;
e) Objeto indireto e objeto direto.
2- (F. Carlos Chagas-Adaptada) Em “Desconheço as marcas de carro pelas quais não tenho
interesse.”, a função sintática do termo em destaque é:
a) Objeto direto;
b) Sujeito;
c) Predicativo do sujeito;
d) Complemento nominal;
e) Adjunto adnominal.
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3- (FUVEST) Vamos analisar sintaticamente dois pronomes relativos: “Arrulhos doces e saudosos com
que se despede do dia a cascata que parecia quebrar a aspereza de sua queda...”. Temos,
respectivamente:
a) Agente da passiva / objeto direto;
b) Aposto / objeto indireto;
c) Adjunto adnominal / complemento nominal;
d) Adjunto adverbial / sujeito;
e) Vocativo / predicativo do sujeito.
4- (FUVEST)
“O caso triste, e digno da memória
Que do sepulcro os homens desenterra,
Aconteceu da mísera e mesquinha
Que depois de ser morta foi rainha.”
Para o correto entendimento desses versos de Camões, é necessário saber que o sujeito do verbo
desenterra é:
a) os homens (por licença poética);
b) ele (oculto);
c) o primeiro que;
d) o caso triste;
e) supulcro.
5- (Adaptada de diversos) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas
das orações, quanto ao uso do pronome relativo:
I – O motorista [...] paguei pelo transporte ainda não chegou.
II – A secretária [...] me informei sobre a reunião não está disponível.
III – Os funcionários [...] crachás foram devolvidos não poderão mais entrar.
IV – Este é o projeto [...] ele participará.
a) De que / cuja / cujos / com o qual;
b) A quem / a qual / dos quais / que;
c) Que / da qual / com os quais / onde;
d) A quem / com a qual / cujos / de que;
e) Por que / onde / cujos / do qual.
6- (FUVEST) “Encontrei um guarda. Perguntei ao guarda sobre a rua. Eu estava procurando a rua. O
guarda não sabia dizer.” Reescrevendo-se essas frases num único período, e observando-se as
alterações necessárias, a forma correta é:
a) Encontrei um guarda e perguntei-lhe sobre a rua que estava procurando, onde ele não sabia
dizer.
b) Encontrei um guarda, perguntei a ele onde ficava a rua e ele não sabia dizer a rua que eu
procurava.
c) Quando encontrei um guarda, perguntei onde ficava a rua que eu procurava e ele não sabia
dizer.
d) Quando encontrei um guarda, perguntei aonde ficava a rua que procurava e ele não sabia dizer.
e) Perguntei a um guarda que encontrei onde ficava a rua que eu estava procurando, mas ele não
sabia dizer.
7- (F. Carlos chagas) Assinale a opção que apresenta MAU uso dos pronomes:
a) A situação com a qual lidamos parece ser semelhante àquela.
b) É excelente a solução dada pela empresa, pois esta terá maiores lucros, e aquela beneficiará
empregados.
c) Quantos aos funcionários, a pesquisa lhes fornecerá dados úteis.
d) A solução depende de ele ter boas intenções e de nós termos vontade de agir.
e) As famílias cujos chefes estão desempregados sabem bem o que é depressão.
8- (TRE-SP) A lacuna da frase “A situação [...] aspiro começou a se delinear.” É preenchida, de
acordo com a norma culta, por:
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a) onde;
b) cujo;
c) a que;
d) que;
e) a qual.
9- (F. Carlos Chagas) Una das frases por meio de um Pronome Relativo, de acordo com a norma culta,
e assinale a alternativa correta:
“O eleitor votará com alegria no candidato. O eleitor confia no candidato.”
a) O eleitor confia no candidato e votará com alegria.
b) O eleitor votará com alegria no candidato em quem confia.
c) O eleitor votará com alegria no candidato que confia.
d) O eleitor votará e confiará no candidato com alegria.
e) O eleitor votará com alegria no candidato de que confia.
10(FUVEST) Aponte a opção que completa corretamente as frases abaixo:
I – Este é o garoto [...] pai fui professor.
II – Era uma grande árvore [...] sombra descansávamos.
III – Você é a pessoa [...] recorrerei.
a) de cujo - em cuja - a quem;
b) cujo - em cuja - que;
c) a cujo - da qual - com quem;
d) cujo o - cuja - a quem;
e) do qual - sobre a qual - para quem.
USO DOS PORQUÊS
As palavras por que, por quê, porquê e porque têm a mesma pronúncia, mas são escritas de
formas diferentes. O uso dessas palavras na oração (ou na frase) também apresenta características
próprias. Observe, a seguir, as regras para grafar corretamente cada um dos quatro porquês:
POR QUE (separado e sem acento)
Deve ser grafado separadamente e sem nenhum sinal de acentuação quando se trata de duas palavras:
preposição “por” + pronome “que”; emprega-se nos seguintes casos:
a) quando puder ser substituído por “pelo qual” e suas variações – equivale à preposição ”por” seguida
do pronome relativo “que”:
“Só eu sei as esquinas por que passei!” (Djavan) \
Esta é a razão por que não vim.
b) quando equivale a “por qual razão”, “por qual motivo” – trata-se da preposição “por” seguida do
pronome interrogativo “que”; usado no início ou no meio de frases interrogativas (diretas ou indiretas):
“Por que não nasci eu um simples vaga-lume?” (Machado de Assis)
“Ó mar, por que não apagas...” (Camões)
Por que tem de ser sempre você a melhor atleta? \
Luís, por que você não telefonou?
Não entendo por que é preciso correr tanto!
\
Por que você está alegre?
POR QUÊ (separado e com acento)
Será sempre posicionado no final de frases ou seguido de uma pausa forte; neste caso, a palavra “que”
deve receber acento circunflexo:
Você sempre desconfiou de mim, por quê?
Você não veio, por quê?
\
\
Por quê?
\
Ninguém sabe por quê.
Luís, você não telefonou, por quê?
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PORQUE (junto e sem acento)
Deve ser grafado numa só palavra quando se trata de uma conjunção equivalente a “uma vez que”,
“visto que”, “para que” ou “pois” – sem nenhum acento:
Porque há desejo em mim, é tudo cintilância!” (Hilda Hilst) \ Porque estava doente, eu não vim.
Não, Carlinhos,não dá para ir a pé porque Paris é muito, muito longe!
Ele estava alegre porque foi promovido. \
Não lhe telefonei porque esqueci.
PORQUÊ (junto e com acento)
Trata-se de um substantivo e sempre aparece antecedido de um determinante; é sinônimo de “o
motivo”, “a razão” e sempre acentuado:
Desconheço o porquê de sua recusa.
\
Todos entenderam o porquê da minha falta.
Você faltou à reunião; gostaria de saber o porquê. \ Alguém conhece de cor o emprego do porquê?
Não sei o porquê de tantos porquês!
\
Não sei usar todos os porquês.
QUESTÕES
11(CESGRANRIO) Quanto ao emprego da forma destacada, está correta a frase:
a) A razão porque ele se absteve compete a ele esclarecer.
b) Sem mais nem porquê, ele resolveu nos deixar.
c) Recusou-se a nos esclarecer o por quê da sua decisão.
d) Que ele renunciou, todo mundo sabe, mas ninguém sabe por quê.
e) Ele se limita a responder apenas: Por que sim.
12(CESGRANRIO) “[ ... ] você brinca? [ ... ] ? Ora, [ ... ] me agrada. A experiência [ ... ] passei
foi desagradável. Depois você saberá o [ ... ] .”
a) Porque - porquê - porque - porque - por que;
b) Por que - porquê - porque - porque - porque;
c) Por que - porquê - porque - porque - por quê;
d) Porque - porque - por quê - porque - por que;
e) Por que - por quê - porque - por que - porquê.
13(F. Carlos Chagas) “Pesquisadores não sabem explicar [ ... ] a morte de animais provoca maior
impacto na mídia. Isto [ ... ] as ações dos biólogos são mais divulgadas que o trabalho dos linguistas.”
“Não nos interessa o [ ... ] dessa negligência, o fato concreto é que entre 20 e 30 línguas deixam de
existir por ano.”
a) porque - por que - por quê;
b) por que - porque - porquê;
c) porque - porque - porquê;
d) por quê - porquê - porquê;
e) porquê - porquê - porquê
.
14(Adaptada de Diversos)) Assinale a alternativa que complete, respectivamente, as lacunas das
frases/orações abaixo:
I – Sílvia, [... ] você fez isso?
II – A estrada [ ... ] passamos era muito ruim.
III – Ninguém entendeu o [ ... ] da briga.
IV – Responda-me [ ... ] você está chorando.
V – Cheguei atrasada [ ... ] perdi o ônibus.
VI – Afinal, você não estudou [ ... ] ?
VII – Não sei o [ ... ] de tanta confusão por tão pouco.
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a) por que - por que - por que - porque - porque - por quê - porquê;
b) porque - por que - por quê - por que - porque - por quê - porquê;
c) por que - por que - porquê - por que - porque - por quê - porquê;
d) porque - porque - porquê - porque - por que - por que - por quê;
e) porque - porque - por que - por que - porquê - por quê - por quê.
15(Adaptada de Diversos) Leia, atentamente, as orações abaixo:
I – Não reclames, porque é pior!
II – Seus porquês não me convenceram.
III – São muitos os lugares por que passamos.
IV – Você fez isso por quê?
V – Não sei por que você fez isso.
Em relação ao uso dos porquês, assinale a alternativa correta:
a) todas estão corretas;
b) todas estão incorretas;
c) apenas I, II e V estão corretas;
d) apenas III e IV estão corretas;
e) apenas II, III e V estão corretas.
AULA 8 – CONCORDÂNCIA VERBAL
Concordância Verbal é a combinação de número (singular e plural) e de pessoa (primeira, segunda,
terceira) que existe entre um VERBO e seu SUJEITO.
Eu
Tu
Ele / Ela (Você)
Nós
Vós
Eles / Elas (Vocês)
sigo meu caminho.
Segues teu caminho.
Segue seu caminho.
Seguimos nosso caminho.
Seguis vosso caminho.
Seguem seu caminho.
A seguir, observe as REGRAS para efetuar a correta Concordância Verbal em Língua Portuguesa:
1 – Sujeito Simples:
a) sujeito representado por um substantivo COLETIVO = o verbo concorda com o núcleo do sujeito (ou
seja, com o substantivo coletivo):
A boiada passou levantando poeira.
\
As caravanas atravessaram o deserto.
O grupo já está preparado. \
A multidão aplaudiu com entusiasmo a linda jogada.
b) sujeito representado por um substantivo COLETIVO acompanhado de um ADJUNTO ADNOMINAL
= há duas concordâncias possíveis: o verbo fica no singular, concordando com o substantivo coletivo;
ou o verbo fica no plural, concordando com o adjunto adnominal:
Uma manada de búfalos pastava mansamente. \ Uma manada de búfalos pastavam mansamente.
O grupo de enfermeiras já está preparado.
\
O grupo de enfermeiras já estão preparadas.
c) sujeito representado por expressões partitivas (“metade de”, “a maior parte de”, “uma porção de”, “a
maioria de”, “um grupo de”, “o resto de”, “grande número de”, etc.) = há duas concordâncias possíveis: o
verbo fica no singular, concordando com a expressão partitiva ou o verbo fica no plural, concordando
com o substantivo pluralizado:
A maioria dos torcedores aplaudiu / aplaudiram a linda jogada.
Grande parte dos funcionários aderiu / aderiram à greve.
Metade dos universitários desiste / desistem do curso antes do término.
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d) sujeito representado por expressões aproximativas (“cerca de”, “perto de”, “menos de”, “mais de”,
etc.) = o verbo concorda com o substantivo ou numeral determinado por essas expressões:
Cerca de dez jogadores entraram na briga.
Perto de quarenta grevistas agruparam-se na praça central da cidade.
Menos de dez modelos farão o desfile.
Cerca de uma pessoa feriu-se no acidente.
e) sujeito introduzido pelas expressões “mais de um” e “cada um” = o verbo fica no singular:
Mais de um atleta representará o Brasil.
\
Cada um dos acusados busca sua defesa.
Obs.: Quando a expressão “mais de um” aparece repetida ou associada a um verbo de ação
recíproca, o verbo vai para o plural:
Mais de um fã acotovelaram-se na plateia.
Mais de um enfermeiro, mais de um médico observavam o paciente.
f) sujeito formado pela expressão “um dos ... que”, “uma das ... que” = o verbo vai para o plural:
Paulo é um dos alunos que mais estudam.
Ele foi um dos atletas brasileiros que mais conquistaram prêmios.
Obs.: Quando se deseja enfatizar apenas um dos elementos do grupo, o verbo fica no singular:
Foi um dos seus filhos que jantou comigo ontem.
“Um dos homens que mais logrou dos bens deste mundo foi Salomão.”
Paulo é um dos alunos que mais estuda.
g) sujeito formado por locuções pronominais (“alguns de”, “muitos de”, “quais de”, etc.) seguidas de
pronomes pessoais (“nós” ou “vós”) = há duas concordâncias: o verbo concorda com o primeiro
pronome (= eles) ou com o pronome pessoal:
Alguns de nós farão companhia a ele.
\
Quais de vós abandonarão a luta? \
Alguns de nós faremos companhia a ele.
Quais de vós abandonareis a luta?
Obs.: Se as locuções pronominais estiverem grafadas no singular (“algum de”, “qual de”, etc.), o verbo
deverá ficar no singular:
Algum de nós fará companhia a ele.
\
Qual de vós abandonará a luta?
h) sujeito formado por nome próprio no plural = há duas concordâncias:
I – com artigo no plural, o verbo fica no plural:
Os Andes se elevam aos céus.
\
Os Estados Unidos enviaram tropas ao Iraque.
II – sem artigo ou com artigo no singular, o verbo fica no singular:
O Amazonas possui vários afluentes.
\
Estados Unidos enviou tropas ao Iraque.
Obs.: Com nomes próprios relativos a obras artísticas, o verbo SER concorda com o predicativo do
sujeito no singular:
“As Meninas” é uma obra de Lygia Fagundes Telles.
\
“Os Lusíadas” é uma epopeia..
i) sujeito realçado pelo pronome QUE = o verbo concorda com o antecedente desse QUE:
Sou eu que mais defendo essa ideia.
\
Fomos nós que fizemos o curativo.
És tu que tens o dom de irritar-me. \
Fui eu que fiz a sutura. \
Fostes vós que gritastes?.
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j) sujeito realçado pelo pronome QUEM = há duas concordâncias: o verbo concorda com o pronome
QUEM (= ele) na 3ª pessoa do singular ou o verbo concorda com o antecedente desse QUEM:
Sou eu quem mais defendo / defende essa ideia. \
És tu quem tens / tem o dom de irritar-me. \
Fomos nós quem fizemos / fez o curativo.
Fui eu quem fiz / fez a sutura.
k) sujeito formado por numeral indicativo de porcentagem = o verbo pode concordar com o numeral ou
com o substantivo determinado pelo numeral:
80% da população gostam de samba.
\
80% da população gosta de samba.
Obs.: Com o numeral antecedido de determinante, o verbo vai para o plural:
Os 10% daquele elenco atuaram profissionalmente pela primeira vez.
Esses 15% do eleitorado justificaram a ausência nas últimas eleições.
l) sujeito formado com a expressão CADA UM = o verbo fica no singular:
Cada um dos acusados busca sua defesa. \ Cada um dos pacientes faz sua própria terapia.
m) sujeito formado por uma ORAÇÃO = o verbo fica na 3ª pessoa do singular:
Amar o próximo é seu lema.
\
Auxiliar o paciente é dever dos profissionais da saúde.
Não fumar faz bem à saúde de todos.
2 – Sujeito Composto
a) anteposto ao verbo = o verbo vai para o plural:
O técnico e os atletas retornaram ao Brasil.
\
O boi e a vaca mugem.
b) posposto ao verbo = há duas com concordâncias: ou o verbo vai para o plural ou concorda com o
núcleo do sujeito mais próximo:
Retornou / Retornaram ao Brasil o técnico e os atletas. \
Muge / Mugem a vaca e o boi.
c) sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes = o verbo concorda com o plural da pessoa de
primazia, assim: se entre as pessoas houver a 1ª pessoa (eu / nós) o verbo fica na 1ª pessoa do plural;
na ausência de 1ª pessoa, o verbo fica na 2ª ou na 3ª pessoa do plural:
Eu, tu e os demais turistas visitaremos o museu
Tu e os demais turistas visitareis / visitarão o museu.
\
\
João, eu e tu iremos.
João e tu ireis / irão.
d) sujeito composto de palavras SINÔNIMAS ou de palavras que indicam GRADAÇÃO = há duas
concordâncias: o verbo fica no singular ou pode ir para o plural:
O amor e a paixão eleva /elevam o homem. (núcleos sinônimos)
A angústia e o desespero não comove / comovem ninguém. (núcleos sinônimos)
Um sorriso, um gesto, um olhar mostrava / mostravam o amor. (gradação)
A sua ajuda, o seu empenho, o seu apoio muito me comove / comovem. (gradação)
e) sujeito composto ligado por OU = há duas concordâncias:
I – o verbo vai para o plural quando não há exclusão (a ação verbal atinge todos os núcleos):
Maçã ou figo me agradam. \
O fumo ou a bebida não fazem bem à saúde.
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II – o verbo fica no singular quando há ideia de exclusão entre os núcleos:
Pedro ou Paulo será nosso próximo síndico.
\
Maria ou Paula será vencedora.
Obs.: Quando os núcleos designam pessoas gramaticais diferentes ou a conjunção OU indica
retificação / probabilidade, o verbo concorda com o núcleo mais próximo:
Você ou eu acompanharei os formandos. \
Nós ou eles farão os exercícios.
O autor ou atores do crime não deixaram vestígios.
f) sujeito composto ligado pela preposição COM = o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural:
A mãe com a filha saiu / saíram. \ O ministro com seus assessores analisou / analisaram o projeto.
g) sujeito composto (anteposto e posposto) constituído por “um e outro”, “nem um nem outro” e ligado
por NEM = o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural:
Um e outro aluno saiu / saíram cedo.
\
Nem Carlos nem eu fez / fizemos a tarefa.
Um e outro cientista pesquisou / pesquisaram esse fenômeno.
Não se deve / devem recusar trabalho nem dinheiro.
Obs.: Quando há ideia de reciprocidade, o verbo vai para o plural:
Um e outro colega se comunicaram pela Internet.
h) sujeito composto seguido de um aposto resumidor / pronome indefinido (“tudo”, “nada”, “ninguém”,
“todos”, “alguém”, “isto”, etc.) = o verbo concorda com o aposto / pronome indefinido:
Fama, dinheiro, poder, nada mudou-lhe o comportamento.
Chefe, políticos, técnicos, ninguém se entende. \ Velhos, mulheres, crianças, todos corriam perigo.
i) sujeito composto ligado pelo pronome CADA = o verbo fica no singular:
Cada jogador, cada torcedor, cada comentarista tinha uma justificativa.
Cada cirurgião, cada anestesista, cada enfermeiro, cada técnico atuava em sua área.
3 – Outras Ocorrências de Concordância Verbal:
a) verbo acompanhado da palavra SE:
I – quando o SE é índice de indeterminação do sujeito (I.I.S.) – o que pode ocorrer com
verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação = o verbo fica na 3ª pessoa do
singular:
Morria-se de tédio naquele vilarejo. \
Necessita-se de balconistas com prática. \
Precisa-se de novos reforços.
Era-se mais feliz nos anos dourados.
II – quando o SE é pronome apassivador (P.A.) – o que pode ocorrer com verbos transitivos
diretos ou transitivos diretos e indiretos empregados na voz passiva sintética = o verbo
concorda com o sujeito paciente:
Viam-se, ao longe, os primeiros sinais de vida.
\
Ofereceu-se um grande jantar aos visitantes.
Vende-se casa na praia. \ Alugam-se apartamentos. \ Consertam-se eletrodomésticos.
b) sujeito representado por INFINITIVOS:
I – quando não há determinante = o verbo fica no singular:
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“Olhar e ver era para mim um ato de defesa.” (José Lins do Rego)
Pensar, estudar e trabalhar dignifica o ser humano.
\
Fumar e beber faz mal à saúde.
II – quando houver determinante = o verbo irá para o plural:
O lutar e o vencer constituem a nossa meta.
\
O rezar e o orar nos conduzem a Deus.
III – quando os infinitivos exprimem ideias opostas = o verbo vai para o plural:
Rir e chorar quase sempre contagiam.
\
Nascer e morrer fazem parte da vida.
c) concordância do verbo PARECER = quando acompanhado de um INFINITIVO, pode-se flexionar o
verbo “parecer” ou o “infinitivo”:
Aquelas montanhas parecem tocar as nuvens.
Aquelas montanhas parece tocarem as nuvens.
As pessoas parecem estar assustadas com os últimos acontecimentos.
As pessoas parece estarem assustadas com os últimos acontecimentos.
d) concordância da expressão HAJA VISTA = admitem-se três possibilidades:
Haja vista os últimos atos de corrupção. \
Haja vista aos últimos atos de corrupção. \
Hajam vista os últimos atos de corrupção. \
Haja vista os problemas.
Haja vista aos problemas.
Hajam vista os problemas.
e) concordância dos VERBOS IMPESSOAIS = o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular, por não
possuírem sujeito:
fenômenos da natureza – Choveu muito naquela região.
\
Ontem trovejou bastante.
fazer e estar – Faz horas que estamos viajando. \ Está tarde e frio. \ Faz vinte dias que viajei.
haver (empregado no sentido de “existir” ou na indicação de “tempo decorrido”) – Havia canções...
Houve acidentes naquela rodovia. \
Havia meses que não nos víamos.
Obs.: Nas locuções adverbiais, a impessoalidade do verbo principal é transferida para o verbo auxiliar,
mantendo-os no singular:
Deve fazer uns cinco anos que estive em Paris. \
Poderá haver opositores a nossas ideias.
Nas redações, não pode haver ideias desconexas.
f) concordância dos verbos DAR, BATER e SOAR indicando HORAS:
I – na indicação de horas, os verbos em questão concordam com seu sujeito:
O relógio deu duas horas. \ O sino da igreja bateu cinco horas. \ O relógio da sala soou três horas.
II – quando não está expresso na frase quem “deu as horas”, o sujeito passa a ser “as horas
dadas”:
Deu uma hora no relógio da igreja.
\
Bateram cinco horas no sino da catedral.
g) concordâncias do verbo SER:
I – na indicação de horas, datas ou distâncias = o verbo ser (embora impessoal) concorda
com a expressão a que se refere:
Já são três horas da madrugada.
\
É primeiro de maio. \
São cinco de julho.
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Daqui até o centro da cidade são dez quilômetros.
\ Era um quilômetro até a cidade. \ É uma hora.
II – quando o sujeito é uma expressão numérica e o predicativo indica insuficiência (“é
pouco”), suficiência (“é suficiente”) ou excesso (“é muito”) = o verbo ser deve concordar com
o predicativo, ou seja, manter-se no singular:
Trezentos reais por mês é pouco para uma família. \ Três quilos de carne é suficiente para nós.
Vinte quilômetros é muito para uma caminhada. \
Dez quilos é suficiente.
III – predicativo no singular prevalece sobre sujeito plural não antecedido de artigo ou
pronome demonstrativo:
Comentários falsos é venenoso.
\
Panelas vazia é sinal de fome.
IV – quando o sujeito é representado pelos pronomes “tudo”, “isso”, “nada”, “isto” ou “aquilo”
= há duas concordâncias: o verbo ser pode concordar, de preferência, com o predicativo e
também concordar com o sujeito:
Tudo é / eram travessuras. \
O mundo será / serão só lutas.
\
Tudo é / são chuvas que orvalham. \
Isto é / são alegrias.
Tudo é / são flores. \
Aquilo era / eram lembranças.
V – quando o sujeito for o pronome interrogativo QUE ou QUEM = o verbo ser concorda,
obrigatoriamente, com o predicativo:
Que são células?
\
Quem foram os responsáveis?
VI – havendo sujeito e predicativo do sujeito = o verbo ser concorda com certas palavras que
exercem prevalência sobre outras, conforme o quadro a seguir:
Pessoa
Entre
Coisa
Prevalece
Pessoa
nome próprio
nome comum
Nome Próprio
Plural
Singular
Plural
pronome reto
qualquer palavra
Pronome Reto
exemplos
Você é as alegrias de sua mãe.
Suas preocupações era a filha.
As esperanças do time era Juliana.
Amélia é minhas noites de insônia.
A causa da briga foram as joias.
Vida de artista não são só flores.
Eu sou a enfermeira.
Os funcionários da saúde somos nós.
QUESTÕES
16(CESGRANRIO) Para se atender às normas de concordância verbal, é preciso corrigir a forma
verbal sublinhada na frase:
a) Não nos parece que sejam irrelevantes quaisquer medidas que visem à preservação de línguas
utilizadas pelas minorias.
b) Que não se meça esforços para se preservar ou resgatar um fato cultural que ajude a compreender o
nosso passado.
c) Tem havido muitas pressões para garantir os direitos das minorias, tais como a utilização e a
veiculação de línguas que resistem ao desaparecimento.
d) As populações a quem interesse preservar seus direitos históricos devem unir-se e mobilizar-se
contra medidas autoritárias.
e) Caso politicamente não convenha às autoridades do Ministério das Comunicações proibir o programa
“Nheegatu”, este será mantido em sua forma original.
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17(F. Carlos Chagas-Adaptada) Considere o trecho e as afirmações para responder a esta
questão.
Quase metade das grandes descobertas científicas surgiu não da lógica, do raciocínio
ou do uso de teoria, mas da simples observação.
Afirma-se:
I – A norma culta admite também o emprego de “surgiram”, na frase, concordando com “descobertas
científicas”.
II – Na substituição de “quase metade” por “cinquenta por cento”, torna-se obrigatória a concordância
no plural: “surgiram”.
III – A flexão no singular “surgiu” decorre da concordância com a palavra mais próxima do verbo
(“lógica”, núcleo do sujeito composto.
Dessas afirmações, somente:
a) I está correta;
b) II está correta;
c) I e II estão corretas;
d) I e III estão corretas;
e) II e III estão corretas.
18(FUVEST) Assinale a frase correta quanto à concordância verbal:
a) Existem possibilidades de o médico não fazer o tratamento adequado, caso não tenha informações
adequadas.
b) É possível que os médicos não façam o tratamento adequado, caso não tenha a informação
adequada.
c) Sem que hajam informações adequadas, o médico não pode fazer o tratamento correto.
d) Como não têm as informações adequadas, existe a possibilidade de o médico não fazer o tratamento
correto.
e) Vislumbra-se possibilidades de os médicos não fazer o tratamento adequado, se não tiver as
informações adequadas.
19(F. Carlos Chagas) De acordo com a gramática normativa, a alternativa correta quanto à
concordância verbal com o emprego da palavra “-se” é:
a) “Para agilizar-se as exportações (criando emprego e desenvolvendo nossa indústria) não é
necessário alterar a Constituição nem esperar o novo governo.”
b) “Quem estiver convencido de que é preciso que se efetue alterações profundas na Constituição é
porque não conhece direito.”
c) “Não se constroem partidos sérios com políticos tão oportunistas e fisiológicos.”
d) “Depois de tantas experiências democráticas, ainda não se definiu projetos de estabilidade
democrática.”
e) “Diz-se tantas mentiras em períodos de eleição que o povo fica desorientado.”
20(CESGRANRIO) Para preencher de modo correto a lacuna da frase dada, o verbo entre
parênteses deverá obrigatoriamente adotar uma forma do plural em:
a) O que nos dizeres do anúncio [ ... ] (parece) enigmático ao rapaz era o fato de que tal mensagem
não se ajustava ao seu portador.
b) A rotina das experiências interioranas vividas pelo rapaz não o [ ... ] (preparar) para aquela visão.
c) As necessidades de uma emergência [ ... ] (levar) aquele que precisa a se desfazer das joias mais
modestas.
d) Se alguém ainda acha que nunca [ ... ] (haver) provas efetivas da insensibilidade humana, que
atente para os homens-sanduíches.
e) O chapéu velhíssimo, os sapatos deformados, a calça puída,tudo isso [ ... ] (indicar) as agruras da
vida do homem sanduíche.
21(CESGRANRIO) Assinale a alternativa correta a respeito das seguintes frases:
1 – Joaquim é um banana.
2 – Os médicos, muitas vezes, agimos como conselheiros dos pacientes.
3 – Vossa Excelência é o responsável por esse tipo de decisão.
a) Todas as frases são consideradas incorretas, pois apresentam erro de concordância.
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b) Na frase 3, a concordância irregular é de número.
c) Na frase 2, a concordância irregular é de número.
d) Na frase 2, a concordância irregular é de gênero.
e) Na frase 1, a concordância irregular é de gênero.
“João vem!
E há de estar triste ou alegre...”(Mário Quintana)
Substituindo-se João por Eles, obtém-se:
a) Eles vem! E hão de estarem tristes ou alegres.
b) Eles veem! E hão de estar tristes ou alegres.
c) Eles vêm! E hão de estar triste ou alegre.
d) Eles vêm! E hão de estar tristes ou alegres.
e) Eles vem! E hão de estar tristes ou alegres.
22-
(UNIFESP)
23(UNIFESP) Assinale a alternativa cuja sequência enumera corretamente as frases:
( 1 ) concordância verbal correta
( 2 ) concordância verbal incorreta
(___) Ireis de carro tu, vossos primos e eu.
(___) O pai ou o filho assumirá a direção do colégio.
(___) Mais de um dos candidatos se insultaram.
(___) Os meninos parece gostarem de brincar.
(___) Faz dez anos todos esses fatos.
a) 1 - 2 - 2 - 2 - 1;
b) 2 - 2 - 2 - 1 - 2;
c) 1 - 1 - 2 - 1 - 1;
d) 1 - 2 - 1 - 1 - 2;
e) 2 - 1 - 1 - 1 - 2.
24(FGV-SP) Observe a concordância dos verbos existir e haver nas frases abaixo:
I – Existem livros antigos maravilhosos.
II – Há tanta coisa que é escrita hoje simplesmente para defender os interesses do autor ou grupo que
dissemina essa ideia.
É correto afirmar:
a) Se fosse empregado o verbo HAVER, na frase I, ele seria flexionado no plural, visto tratar-se de
sinônimo de EXISTIR.
b) Se fosse empregada a forma plural “tantas coisas”, na frase II, o verbo HAVER permaneceria no
singular.
c) Se fosse empregado DEVER como verbo auxiliar de EXISTIR, na frase I, aquele seria conjugado no
singular: “deve existir livros maravilhosos”.
d) HAVER tem, na frase II, o mesmo sentido que tem na frase “havia escrito coisas importantes”, por
isso a flexão no singular.
e) Na frase II, se fosse empregado ol verbo EXISTIR e o plural “tantas coisas” seria indiferente
empregar o verbo o singular ou no plural (“existe” ou “existem”).
25(FUVEST) Qual a frase com erro de concordância?
a) Para o grego antigo, a origem de tudo se deu com o caos.
b) Do caos, massa informe, nasceu a terra, ordenadora e mãe de todos os seres.
c) Com a terra tem-se assim o chão, a firmeza de que o homem precisa para seu equilíbrio.
d) Ela mesma cria um ser semelhante que a protege: o céu.
e) Do céu estrelado, em amplexo com a terra, é que nascerá todos os seres viventes.
26(FUVEST) “... e por ali não existia sinal de comida.” Com o substantivo grifado no plural, também
é correto escrever:
a) ... e por ali não existia sinais de comida.
b) ... e por ali não haviam sinais de comida.
c) ... e por ali não poderia existir sinais de comida.
d) ... e por ali não poderia haver sinais de comida.
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e) ... e por ali não ia existir sinais de comida.
27(CESGRANRIO) Assinale a alternativa em que, mesmo posta no plural a expressão grifada,
mantém-se o verbo no singular:
a) ... este caso insignificante (...) talvez haja desviado o curso dela.
b) Escapava-me a significação da réplica.
c) O meu protagonista enleara-se nesta obsessão.
d) Devia existir uma razão econômica...
e) ... que na acusação houvesse algum fundamento.
28(CESGRANRIO) Observe as frases abaixo:
1 – Quais de vós dirias a verdade?
2 – Tudo eram alegrias naquela casa.
3 – Como é bom cerveja gelada no verão.
4 – Bateu dez horas agora mesmo na Catedral.
Assinale a alternativa correta quanto à concordância:
a) 2 e 4 estão corretas;
b) 2 e 3 estão corretas;
c) todas estão corretas;
d) 1 e 3 estão corretas;
e) n.d.a.
29(ESPM) Indique a frase inteiramente correta quanto à concordância verbal:
a) A propaganda, nas classes em que estão os muito pobres, não terão como vender seus produtos.
b) As pessoas do povo, sempre a seu modo, tem conseguido assimilarem mensagens e formas
publicitárias.
c) Não deixará de acender sua vela a Nossa Senhora da Aparecida aqueles torcedores atraídos pela
mídia eletrônica.
d) Assuadas prestações mensais são o sacrifício que fazem os consumidores mais pobres.
e) Às pessoas do povo parecem conveniente assimilar de outro modo as formas e mensagens da
propaganda.
30(F. Carlos Chagas) Ainda que [...] imprevistos, não [...] motivos para que se mantenham [...]
os acordos.
a) hajam - faltará - presentes;
b) haja - faltarão - presentes;
c) haja - faltará - presente;
d) hajam - faltarão - presentes;
e) hajam - faltará - presente.
AULA 9 – CONCORDÂNCIA NOMINAL
Rica e dinâmica, a economia interiorana é um campo fértil para novos negócios.
(“rica”, “dinâmica”, “a” e “interiorana” concordam com o substantivo ECONOMIA; “um” e “fértil”
concordam com o substantivo CAMPO; e, “novos” concorda com o substantivo NEGÓCIOS
– em gênero e número)
Listamos, a seguir, REGRAS para efetuar a correta concordância nominal:
1 – Regra GERAL: o artigo, o adjetivo, o pronome adjetivo e o numeral adjetivo concordam em gênero
e número com o substantivo (nome) a que se referem.
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enfermeiro esforçado
/ enfermeira esforçada
enfermeiros esforçados / enfermeiras esforçadas
2 – Regras ESPECIAIS:
I – um adjetivo referindo-se a mais de um substantivo:
a) substantivos de mesmo gênero = o adjetivo fico no singular (concordando com o substantivo mais
próximo) ou vai para o plural:
toalha e mesa suja / sujas
\
copo e prato quebrado / quebrados
Agiu com força e paciência notável / notáveis.
b) substantivos de gêneros diferentes = o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou vai
para o plural masculino:
marinha e exército brasileiro / brasileiros
\
rios e floresta imensa / imensos
Invocamos a sabedoria e o poder divino / divinos.
c) adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos = a concordância se faz com o substantivo mais
próximo:
bonito vestido e sandália
Visitei belíssimos museus e bibliotecas.
\
/
bonita sandália e vestido
Visitei belíssimas bibliotecas e museus.
d) se o adjetivo se referir a nomes próprios = deverá ir para o plural:
Os famosos Alencar e Machado.
/
Estudei os notáveis Guimarães Rosa e Jorge Amado.
II – vários adjetivos referindo-se a um único substantivo:
a) coloca-se no plural o substantivo e omite-se o artigo antes dos adjetivos:
Estudamos os predicados verbal, nominal e verbo-nominal.
\
as bandeiras brasileira e alemã
b) mantém-se o substantivo no singular e usa-se o artigo a partir do penúltimo adjetivo:
Estudamos o predicado verbal, o nominal e o verbo-nominal. \ a bandeira brasileira e a alemã
c) o substantivo fica no singular e não se utiliza o artigo antes de nenhum dos adjetivos:
Estudamos o predicado verbal, nominal e verbo-nominal.
\
a bandeira brasileira e alemã
III – adjetivos usados como predicativos:
a) predicativo antes do sujeito composto = o predicativo concorda com o núcleo mais próximo ou vai
para o plural masculino (se forem de gêneros diferentes):
Estava quieta a casa e o campo.
Foi criticado o médico e a enfermeira.
\
\
Estavam quietos a casa e o campo.
Foram criticados o médico e a enfermeira.
b) predicativo depois do sujeito composto = sempre vai para o plural e, se forem substantivos de
gêneros diferentes, plural masculino:
Marta e Maria são amigas. \
As portas e janelas amanheceram arrombadas.
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Pedro e Maria são amigos. \
O calor e a poluição eram intensos.
c) predicativo do objeto composto posposto = sempre no plural, no caso de gêneros diferentes, plural
masculino:
O comerciante encontrou o cofre e as gavetas arrombados.
A justiça declarou a ré e sua cúmplice culpadas.
d) predicativo do objeto composto anteposto = poderá concordar com o núcleo mais próximo ou com a
totalidade dos núcleos (plural masculino, se de gêneros diferentes):
O comerciante encontrou arrombado (arrombados) o cofre e as gavetas.
A justiça declarou culpadas (culpada) a ré e sua cúmplice.
e) verbo SER + predicativo do sujeito “é bom”, “é necessário”, “é proibido” = se o predicativo vem sem
determinante (artigo, pronome, numeral, adjetivo) fica invariável:
É proibido entrada. \
É necessário cautela.
\
Loção é bom para o corpo.
f) verbo SER + predicativo do sujeito “é bom”, “é necessário”, “é proibido” = se o predicativo vem com
determinante (artigo, pronome, numeral, adjetivo) concorda com o gênero do substantivo a que se
refere:
É proibida a entrada.
\
É necessária muita cautela. \
Esta loção é boa para o corpo.
IV – a palavra POSSÍVEL, quando acompanha expressões superlativas tais como “o mais”, “a menos”,
“o pior”, “a melhor”, etc., deve concordar em número com o artigo:
Quero um carro o mais barato possível. \
Vestia roupas as mais modernas possíveis.
As previsões eram as piores possíveis. \
Comprou alimentos o menos caros possível.
Descobriram-se irregularidades o mais grave possível.
Obs.: A expressão quanto possível é invariável. – Obteve informações quanto possível.
V – concordância com NUMERAL:
a) dois ou mais numerais precedidos de artigo = acompanhados de um substantivo no singular ou no
plural:
Dançaremos a primeira e a segunda valsa.
Subiremos até o primeiro e o segundo andar.
\
\
Dançaremos a primeira e a segunda valsas.
Subiremos até o primeiro e o segundo andares.
b) se apenas o primeiro numeral for precedido de artigo = o substantivo deverá ir, obrigatoriamente,
para o plural:
Dançaremos a primeira e segunda valsas.
Subiremos até o primeiro e segundo andares.
VI – as palavras MENOS, MONSTRO e o prefixo –PSEUDO são invariáveis:
Havia menos alunas na sala.
\
Esse nadador ganhou menos medalhas que o irmão.
No Maracanã já ocorreram espetáculos monstro.
São pseudointelectuais. \ Os pseudoartistas jamais alcançam a glória. \ Era pseudoprofessora.
VII – as palavras MESMO, PRÓPRIO, OBRIGADO, QUITE, SÓ, ANEXO, JUNTO, LESO, MEIO,
BASTANTE, INCLUSO, ALERTA, TAL, POUCO, MUITO, CARO, BARATO, PARTICÍPIOS VERBAIS,
etc.:
a) se forem adjetivo concordam com o substantivo a que se referem = em gênero e número:
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As crianças mesmas escolheram os brinquedos. \
As declarações seguem anexas.
“Muito obrigada”, respondeu-me a enfermeira.
\
Cometeu crime de lesa-pátria.
O documento está anexo. \ Estamos quites com nossos credores. \ Eram bastantes problemas.
Já é meio-dia e meia (hora). \
Mãe e filha passeiam juntas. \ Soldados estavam alertas.
A blusa foi cara.
\
Nesta fatura estão inclusas as notas. \ Eles saíram sós (sozinhos).
Terminada a cerimônia, o noivo desmaiou. \
Encerrado o expediente, saíram.
Repetiu suas próprias palavras. \ Crime de lesos-direitos. \ Enfrentou bastantes obstáculos.
b) se forem advérbio (circunstanciando verbo, adjetivo ou advérbio) = são invariáveis:
As atletas estavam meio suadas. \
Suas propostas são bastante interessantes.
Os sapatos custaram caro. \
As alunas eram muito boas. \
Só (somente) eles não saíram.
Estavam bastante longe de suas casas. \
Os soldados vigiavam alerta o quartel.
Obs.: A expressão em anexo é invariável: - Segue em anexo as fotografias.
VIII – os PRONOMES DE TRATAMENTO concordam sempre em 3ª pessoa:
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.
Vossa Alteza conhece muito bem os seus inimigos.
Obs.: Um adjetivo referente a um pronome de tratamento concordará com o sexo da pessoa
representada por este pronome:- V.A. está satisfeito. (o príncipe) \ V.M. está preocupada. (a rainha)
IX – CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA – muitas vezes a concordância é feita com a ideia ou o sentido
que está subentendido – dá-se o nome de “silepse” (uma figura de linguagem – de gênero, de número,
de pessoa):
silepse de gênero = O delicioso Lágrima de Cristo. (o vinho) \ A maravilhosa São José. (a cidade)
silepse de número = “Os Sertões” conta a guerra de Canudos. (subentende-se a obra Os Sertões)
silepse de pessoa = Os brasileiros comemoramos a vitória do esquadrão canarinho. (subentende-se
“nós”, os brasileiros)
QUESTÕES
31(CESGRANRIO) Em apenas uma das opções a frase é completada corretamente com a palavra
entre parênteses. Marque-a:
f) Todos entrariam no departamento exatamente ao meio-dia e [ ... ] . (meia)
g) Era preciso mais amor e [ ... ] intolerância para viver melhor. (menos)
h) Ela [ ... ] fará toda a tarefa. (mesmo)
i) Os desenhos das células seguem [ ... ] na próxima semana. (anexas)
j) Os candidatos estudavam [ ... ] satisfeitos com o resultado. (bastante)
32(F. Carlos Chagas-Adaptada) Indique a opção em que não é possível colocarmos na lacuna o
adjetivo “novos”:
f) Doei à firma XIS duas mesas e um computador [ ... ] .
g) Adaptei ao meu automóvel antigo freios e ar-condicionado [ ... ] .
h) Aprecio [ ... ] autoras de teatro e escritores de novelas.
i) Conheci ontem [ ... ] médicos e enfermeiras do Hospital Geral.
j) Comprei um caminha e dois automóveis [ ... ] .
33(FUVEST) Assinale a alternativa em que a concordância nominal está errada:
f) Submetia sua frieza a exagerada postura e controle.
g) Submetia sua frieza a postura e controle exagerados.
h) Submetia sua frieza a postura e controle exageradas.
i) Submetia sua frieza a exagerado controle e postura.
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j) Submetia sua frieza a postura e controle exagerado.
34(FUVEST) Quanto à concordância nominal, as lacunas das frases:
f) “Era talvez meio-dia e [ ... ] quando fora preso.”
g) “Decepção é [ ... ] para fortalecer o sentimento patriótico.”
h) “Apesar da superlotação do alojamento, havia acomodações [ ... ] para os homens.”
i) “Os documentos dos candidatos seguiam [ ... ] às listas de inscrição.”
j) “As fisionomias dos homens eram as mais desoladas [ ... ] naquele cortejo.”
são preenchidas, respectivamente, por:
a) Meia - bom - bastantes - anexos - possíveis;
b) Meio - bom - bastantes - anexo - possíveis;
c) Meia - boa - bastante - anexo - possível;
d) Meio - boa - bastante - anexos - possível;
e) Meia - bom - bastantes - anexo - possível.
35(Adaptada de diversos) Observando a concordância nominal das frases abaixo:
I – É necessário compreensão.
II – A compreensão é necessária.
III – Compreensão é necessário.
IV – Para quem a compreensão é necessário?
verificamos que:
a) Apenas a I e a IV estão erradas;
b) Apenas a II e a III estão erradas;
c) Apenas a IV está errada;
d) Apenas a II está errada;
e) Todas estão certas.
36-
(SSP-SP) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas:
“Ela [...] preparou as provas. Por isso, teve que estudar as literatura [...] e [...] .”
a) mesma - portuguesas - espanholas;
b) mesmo - portuguesa - espanhola;
c) mesmo - portuguesa - espanholas;
d) mesma - portuguesa - espanhola;
e) mesmo - portuguesas - espanhola.
37-
(SSP-SP) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas:
“Seguem [...] as encomendas que você me pediu. Agora estou [...] com você.”
a) anexo - quite;
b) anexa - quites;
c) anexo - quites;
d) anexas - quites;
e) anexas - quite.
38(F. Carlos Chagas) Assinale a alternativa que completa, corretamente, na sequência, as frases
abaixo:
Todos os quartéis estavam [...] .
Vitamina é [...] para a saúde.
Era meio-dia e [...] quando o trem chegou.
a) alertas - bom - meia;
b) alertas - boa - meio;
c) alerta - bom - meio;
d) alerta - bom - meia;
e) alertas - bom - meio.
39(CESGRANRIO) Assinale a opção incorreta quanto à concordância nominal:
a) Colecionava jornais e revistas antigas.
b) Ao meio-dia e meia desceram para o almoço.
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c) Tinha pelo computador sincero respeito e admiração.
d) Quaisquer que sejam as dificuldades, tudo será resolvido.
e) Ela mesmo se negara a conhece-lo melhor.
40(FUVEST) Aponte a opção cuja sequência preenche corretamente as lacunas deste período:
“Muito [...] , disse ela. Você procederam [...] , considerando meu ponto de vista e minha
argumentação [...] .”
a) obrigado - certos - sensata;
b) obrigada - certo - sensatos;
c) obrigada - certos - sensata;
d) obrigada - certos - sensatos;
e) obrigado - certo - sensatos.
41(CESGRANRIO) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas:
I – Justiça entre os homens é [... ] .
II – É [...] a entrada da pessoas estranhas.
III – A água gelada sempre é [...] .
a) necessário - proibida - gostosa;
b) necessária - proibida - gostosa;
c) necessário - proibida - gostoso;
d) necessária - proibido - gostoso;
e) necessário - proibido - gostosa.
42(SSP-SP) Assinale a opção de concordância nominal indiscutível:
a) É um relógio que torna inesquecível todas as horas.
b) Elas mesmo providenciaram os atestados anexos.
c) Manifestaram dor e pesar profundos.
d) Enviaram anexo as procurações solicitadas.
e) As mulheres das áreas rural são discriminadas por todos.
43(TJ-SP) Considerando a concordância nominal, assinale a frase correta:
a) Ela mesmo confirmou a realização do encontro.
b) Foi muito criticado pelos jornais a reedição da obra.
c) Ela ficou meia preocupada com a notícia.
d) Muito obrigada, querido, falou-me emocionada.
e) Anexos, remeto-lhes nossas últimas fotografias.
44(TJ-SP) Assinale a alternativa em que a concordância nominal não é adequada:
a) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçada.
b) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçados.
c) Obrigava sua corpulência a exercícios e evolução forçadas.
d) Obrigava sua corpulência a forçado exercício e evolução.
e) Obrigava sua corpulência a forçada evolução e exercício.
45(ESPM) Todas as alternativas abaixo estão corretas quanto à concordância nominal, exceto:
a) Foi acusado de crime lesa-justiça.
b) As declarações devem seguir anexas ao processo.
c) Eram rapazes os mais elegantes possível.
d) É necessário cautela com os pseudolíderes.
e) Seguiram automóveis, cereais e geladeiras exportados.
AULA 10 – REGÊNCIA VERBAL
SINTAXE DE REGÊNCIA
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Português V
Sintaxe de REGÊNCIA é a parte da gramática que estuda as relações de dependência entre um
VERBO ou um NOME (termos REGENTES = aqueles que exigem a presença de outros que lhes
completem o sentido) e seus complementos (termos REGIDOS = aqueles que completam o sentido dos
Regentes); essas relações se manifestam, principalmente, no emprego das PREPOSIÇÕES. Observe:
Aqueles pacientes não gostam de tomar injeção.
(quem gosta, gosta de alguma coisa ou de alguém)
O médico de plantão demonstra carinho para com aqueles pacientes.
(quem demonstra carinho, demonstra carinho para com alguma coisa ou para com alguém)
Nas orações acima, o verbo gostar exige a preposição de, e o substantivo carinho exige as preposições
para com, ou seja, essas palavras REGEM outras que as complementam. Pode-se dizer que gostam e
carinho são termos regentes e tomar injeção e aqueles pacientes são termos regidos. Desse modo,
há dois tipos de REGÊNCIA:
REGÊNCIA VERBAL
A Regência Verbal trata dos casos em que o termo regente é o VERBO. Conhecer a regência de
um verbo consiste em identificar sua transitividade e, quando ele exige preposição, empregá-la
adequadamente. Por exemplo: chegar e ir são verbos intransitivos quando indicam deslocar-se de
um lugar a outro; de acordo com a língua culta, quando esses verbos indicam destino ou direção,
devem reger a preposição a (e nunca a preposição em):
Cheguei ao hospital.
Cheguei a Paris numa noite de verão.
/
/
No Carnaval, fomos a Salvador.
Você precisa ir ao dentista regularmente.
Na Regência Verbal, o termo regido pode ou não ser preposicionado. O verbo namorar, por
exemplo, é transitivo direto; não rege, portanto, nenhuma preposição:
Namoro uma linda garota.
Quem você namora atualmente? /
/
Vou namorá-lo.
Eu namoro aquele rapaz há muitos anos.
É importante observar que a mudança de regência de um determinado verbo às vezes acarreta
mudança do sentido de uma frase. Observe:
Este aparelho serve para aspirar o pó. (= sorver, sugar, inspirar – V. T.Direto)
Comerciantes gananciosos apenas aspiram ao lucro. (= desejar, pretender, almejar – V. T. Indireto)
Alguns verbos costumam apresentar problemas de regência, uma vez que o uso popular se encontra
em desacordo com a norma culta. Outros, no entanto, costumam apresentar certa dificuldade porque
possuem mais de um sentido e, consequentemente, mais de uma regência. Apresentamos, a seguir,
alguns verbos que costumam oferecer dúvidas quanto à regência:
ABDICAR
- possui mais de uma regência, sem alteração de significado:
Transitivo direto
O diretor do hospital abdicou o cargo.
Transitivo indireto – rege a preposição de
A escritora abdicou de seus direitos.
Intransitivo
Os parlamentares abdicaram em 15 de novembro.
ABRAÇAR
- Transitivo direto, com significados diferentes:
= seguir, adotar
Muitos ainda abraçam a carreira militar.
= cingir, apertar com os braços
A avó abraçava os netinhos com ternura.
= ocupar-se de
O jovem advogado abraçou a causa com confiança.
ABRAÇAR-SE
- usado pronominalmente, com o sentido de cingir com os braços, entrelaçar-se –
Transitivo indireto e rege a preposição a:
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Português V
O bêbado abraçava-se ao poste para não cair.
Chorando, a noiva abraçou-se ao pai.
AGRADAR / DESAGRADAR
- mudam a transitividade de acordo com o sentido:
= acariciar, afagar,fazer agrados / carinhos – Transitivo Direto
Agradava o filho com presentes caros.
/
A garotinha agradava o ursinho de pelúcia.
= satisfazer, ser agradável – Transitivo Indireto e rege a preposição a
O desfile de modas agradou ao público. /
O resultado dos exames desagradou ao médico.
AGRADECER / PAGAR / PERDOAR
- apresentam várias regências:
Transitivos diretos, com o objeto representando “coisa”
Agradeci o presente.
/
Paguei a consulta. /
Perdoei a dívida.
Transitivos indiretos, com o objeto representando “pessoa”, regem a preposição a
Agradeci ao amigo. /
Paguei ao médico. /
Perdoei aos devedores.
Transitivos diretos e indiretos, com os dois objetos
Agradeci o presente ao amigo.
/
Paguei a consulta ao médico. / Perdoei-lhes a dívida
ALUDIR
- sinônimo de “referir-se”, é Transitivo Indireto e rege a preposição a:
Preferi não aludir a desagradável acidente.
ANSIAR
- muda a transitividade de acordo com o sentido:
= angustiar, oprimir – Transitivo direto
A falta de espaço angustiava o prisioneiro.
= desejar, almejar – Transitivo Indireto e rege a preposição por
O povo brasileiro anseia por dias melhores.
ASPIRAR
- muda a transitividade de acordo com o sentido:
= sorver, inspirar, respirar, pronunciar guturalmente, cheirar – Transitivo direto
Aspirei o perfume da rosa. / Pela manhã, ele aspirava o ar puro.
/ Os ingleses aspiram o agá.
= desejar, almejar, pretender – Transitivo indireto e rege a preposição a (não admite
como complemento a forma oblíqua lhe(s); empregam-se as formas tônicas a ele(s) / a ela(s))
A funcionária aspirava ao cargo de chefia. /
O povo aspirava a uma sociedade mais justa.
Muitos aspiram a um cargo político? / - Sim, muitos aspiram a ele.
ASSISTIR
- muda de transitividade de acordo com o sentido:
= presenciar, ver – Transitivo indireto e rege a preposição a (não admite como
complemento a forma oblíqua lhe(s); empregam-se as formas tônicas a ele(s) / a ela(s))
Assisti a uma partida de tênis. /
Assistimos a um filme na TV. / Assisti ao noticiário (a ele).
= caber, pertencer, ser de competência, favorecer – Transitivo indireto e rege a preposição a
A escalação do time não assiste aos torcedores. / Assiste ao consumidor o direito de reclamar.
= dar assistência, ajudar, confortar, socorrer – Transitivo direto (preferencialmente)
Uma junta médica assistiu o paciente.
/
Assista o doente com carinho.
A enfermeira assistiu os enfermos.
/
O veterinário procurou assisti-lo com dedicação.
= morar, residir, estar presente – Intransitivo (rege a preposição em)
Assisto em João Pessoa. / Deus assiste neste lar. / Meus avós sempre assistiram no interior.
CHAMAR
- muda de transitividade de acordo com o sentido:
= convocar, convidar, pedir a presença de alguém, mandar vir – Transitivo direto (admitese a preposição por, regida no sentido de “realce”)
O médico chamou os enfermeiros. / Chamei meus vizinhos para uma festa. / Chamou-os para a aula.
= cognominar, dar nome, denominar ou qualificar alguém, apelidar – Transitivo direto e
indireto, que rege a preposição a (são possíveis quatro construções)
Chamei Pedro de tolo
/
Chamei-o de tolo.
Chamei a Pedro de tolo.
/
Chamei-lhe de tolo.
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Chamei Pedro tolo.
/
Chamei-o tolo.
Chamei a Pedro tolo.
/
Chamei-lhe tolo.
= denominar, identificar alguém - Transitivo indireto e rege a preposição a
Os fãs chamaram ao cantor de rei. (“de rei” = predicativo com preposição) / Chamaram-lhe de rei.
Os fãs chamaram ao cantor rei. (“de rei” = predicativo sem preposição) / Chamaram-lhe rei.
CHEGAR
- Intransitivo e possui dois sentidos:
= atingir a meta, alcançar (igual ao verbo IR – não aceitam a preposição em) – regem a
preposição a
Chegamos finalmente a Santo André. / Chegamos ao local da prova. / Ela chegou à clínica.
= parar – rege a preposição de
Chega de conversa. /
Chega de injeções e medicamentos fortes.
CONFRATERNIZAR - não é pronominal (nunca acompanhado de “se”), duas transitividades:
- Transitivo indireto e rege a preposição com
Após o campeonato, os atletas confraternizaram com os adversários.
- Intransitivo
Após o campeonato os atletas confraternizaram.
CONSISTIR - Transitivo indireto e rege a preposição em:
O prestígio de seu nome consiste em um trabalho honesto.
A sua tarefa consiste no levantamento do material necessário.
CUSTAR
- muda de transitividade de acordo com o sentido:
= ser custoso, ser difícil – Transitivo indireto (geralmente, tem como sujeito uma oração
subordinada substantiva reduzida de infinitivo, precedida ou não da preposição a)
Custou ao paciente aceitar sua doença. /
Custa-me conviver com pessoas falsas.
= acarretar consequências, exigir – Transitivo direto e indireto e rege a preposição a
Seu diploma universitário custou-lhe muita dedicação. / O estudo custou ao médico anos de sacrifício.
= determinar preço ou valor - Intransitivo
Este apartamento custa cem mil reais.
/
Aquelas camisetas custaram caro.
ESQUECER / LEMBRAR
- possuem duas regências, sem alteração de significado:
- Transitivo direto, quando não pronominais exigem complemento sem preposição
Esquecemos o livro de História. / Eles lembraram tudo o que houve. / Esqueci a caneta.
- Transitivo indireto, quando pronominais (-se), exigem complemento que rege a preposição de
Esquecemo-nos do livro de História./Eles se lembraram de tudo o que houve /Esqueci-me da caneta.
- LEMBRAR - muda de transitividade de acordo com o sentido:
= trazer à lembrança – Transitivo direto
Mariana lembra o pai.
/
Este filme lembra um livro que li há muito tempo.
=advertir – Transitivo direto e indireto e regem as preposições a e de
Lembramos aos alunos a hora da prova. / Lembramos os médicos da hora da cirurgia.
IMPLICAR
- muda de transitividade de acordo com o significado:
= acarretar, exigir, demandar, provocar – Transitivo direto
Isto implica sérias consequências.
/
Suas atitudes implicaram o fechamento da clínica.
A criação artística implica muita dedicação.
/ Tal procedimento implicará anulação da prova.
= demonstrar antipatia, ter implicância, mostrar má disposição, ser impaciente –
Transitivo indireto e rege a preposição com
Meu pai implica com meu namorado.
/
A sogra costumava implicar com o genro.
O irmão mais velho implica com o caçula. /
Os pacientes implicam com as enfermeiras.
= comprometer-se, enredar-se, envolver-se em situações embaraçosas – Transitivo direto
e indireto e rege a preposição em (mesma regência se pronominal)
O funcionário implicou também o chefe em atos ilícitos. / Muitos políticos implicam-se em negociatas.
IMPORTAR
- Transitivo direto, com significados diferentes:
= fazer vir de outro país
Importamos alguns computadores.
= acarretar, exigir
Esta atitude importa sérias consequências.
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- usado pronominalmente, com o sentido de dar importância, ter consideração –
Transitivo indireto e rege a preposição com:
Aquelas auxiliares de enfermagem não se importam com os pacientes terminais.
IMPORTAR-SE
INFORMAR
- Transitivo direto e indireto, admitindo duas construções e regendo as preposições a e
de ou sobre
Informou o dia da cirurgia ao paciente.
/
Informou o paciente (do) sobre o dia da cirurgia.
Informou o dia da prova aos alunos.
/
Informou os alunos (sobre) do dia da prova.
Obs.: os verbos avisar, certificar, notificar e prevenir apresentam a mesma regência de informar.
MORAR / RESIDIR - Intransitivos e regem a preposição em:
Minha namorada mora em São Paulo
/
Aquele doutor reside em São Caetano do Sul.
NAMORAR - Transitivo direto (não aceita a preposição com):
O fisioterapeuta namora uma enfermeira do pronto-socorro.
/
Maria namora João.
OBEDECER / DESOBEDECER
- Transitivos indiretos e regem a preposição a:
Os motoristas obedecem aos sinais de trânsito. /
O filho desobedeceu ao pai.
Obs.: Apesar de Transitivos indiretos, esses verbos são usados na Voz Passiva:
Os pais não devem ser desobedecidos pelos filhos. / As leis eram obedecidas pelos povos antigos.
PISAR
- Transitivo direto (não aceita a preposição em)
Não pise a grama. /
Por favor, não pisem as almofadas.
/
Não pisei o seu pé.
PRECISAR
- muda de transitividade de acordo com o significado:
= indicar com exatidão / precisão – Transitivo direto
O precisou a hora e o local do pouso.
/
O legista precisou a causa da morte.
= necessitar, carecer – Transitivo indireto e rege a preposição de
Precisamos de muitos amigos. / O deficiente visual precisa de sua ajuda. / Preciso de paz!
Obs.: o verbo precisar também pode ser Transitivo direto – Preciso que volte logo! / Preciso paz!
PREFERIR - muda de transitividade de acordo com o significado:
= dar primazia – Transitivo direto Confere ao homem o direito de preferir o bem ou o mal.
= querer mais, escolher uma entre duas coisas – Transitivo direto e indireto e rege a preposição
a (não admite expressões indicativas de intensidade nem as preposições que ou do que)
Prefiro o entardecer ao amanhecer.
/
Os meninos preferem o futebol aos demais esportes.
Prefiro estudar a trabalhar. /
Preferimos doce a salgado. /
Ele prefere cinema a teatro.
PRESIDIR
- tem duas regências, sem alteração de sentido:
- Transitivo direto
O diretor presidiu o evento.
- Transitivo indireto, rege a preposição a O diretor presidiu ao evento.
PROCEDER - muda de transitividade de acordo com o significado:
= ter fundamento, comportar-se – Intransitivo
Sua reclamação não procede. / Aqueles boatos não procediam. / Você procedeu mal nessa decisão.
= vir de, originar-se, provir, descender – Transitivo indireto e rege a preposição de
O ônibus procede de Maceió. / Muitos de nossos hábitos procedem da cultura africana.
= dar andamento, dar início, realizar – Transitivo indireto e rege a preposição a
O médico procedeu a um rigoroso exame no paciente. / Procedermos a um inquérito.
A CPI procedeu aos depoimentos dos políticos envolvidos no caso.
QUERER
- muda de transitividade de acordo com o significado:
= desejar, pretender – Transitivo direto
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Eu quero uma casa no campo. / Os trabalhadores querem um reajuste salarial. / Quero o seu carinho.
= amar, estimar, gostar, ter afeição – Transitivo indireto e rege a preposição a
Quero muito a meus pais. /
Quero bem a meus filhos. /
Quero-lhe muito,minha amiga.
REPARAR - muda de transitividade de acordo com o significado:
= consertar – Transitivo direto
O técnico reparou minhas máquinas.
= prestar atenção – Transitivo indireto e rege a preposição em Não reparei em nada na festa.
SER - na linguagem culta, esse verbo não admite a preposição em:
Em casa somos seis.
/
Somos trinta nesta classe. /
Éramos quatro em casa.
- não é pronominal (nunca acompanhado de “se”) – Transitivo
indireto e rege a preposição com:
Simpatizo com a maioria das enfermeiras. / Simpatizei com aquela pessoa. / Simpatizo com você.
SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
SUCEDER
- muda de transitividade de acordo com o significado:
= dar-se um fato – Intransitivo
Sucedeu uma série de eventos no aniversário da cidade. / Muitos acidentes sucedem nas estradas.
= substituir, vir depois, acontecer – Transitivo indireto e rege a preposição a
Os CDs sucederam aos antigos “long plays”. / O computador sucedeu à máquina de escrever.
VISAR
- muda de transitividade de acordo com o significado:
= dirigir o olhar para, apontar arma contra, pôr o sinal de visto, rubricar, assinar –
Transitivo direto
O treinador visou o alvo. / Eles visaram o cheque. / O caçador visou a presa e atirou.
= ter em vista, objetivar, pretender – Transitivo indireto e rege a preposição a
Os empresários sempre visam ao lucro.
/
Ele visava a alguns dias de descanso.
Visamos ao seu bem, filho!
/
O bom governante deve visar ao bem-estar da comunidade.
QUESTÕES
46(CESGRANRIO) “Leve-os para Cabo Frio, leve-os para Arembeque, aspire-os delicadamente
nas montanhas Correas.”
Assinale a alternativa em que o verbo aspirar tem o mesmo sentido do trecho:
a) Faz mal aspirar tanta poluição.
b) Não aspire às rosas do jardim do vizinho.
c) Todos aspiramos aos prazeres da vida.
d) Os homens aspiram a belas contas bancárias.
e) Vale a pena se aspirar ao futuro.
47(F. Carlos Chagas) Assinale a alternativa que substitui corretamente as palavras destacadas:
1 – Assistimos a inauguração da piscina.
2 – O governo assiste os flagelados.
3 – Ele aspirava a uma posição de maior destaque.
4 – Ele aspirava o aroma das flores.
5 – O aluno obedece aos mestres.
a) lhe - os - a ela - a ele - lhes;
b) a ela - os - a ela - o - lhes;
c) a ela - os - a - a ele - os;
d) a ela - a eles - lhe - lhe - lhes;
e) lhe - a eles - a ela - o - lhes.
48(FUVEST)
I – Certifiquei-o [...] que uma pessoa muito querida aniversaria neste mês.
II – Lembre-se [...] que, baseada em caprichos, não obterá bons resultados.
III – Cientificaram-lhe [...] que aquela imagem refletia a alvura de seu mundo inteiro.
De acordo com a regência verbal, a preposição de cabe:
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a) nos períodos I e II;
b) apenas no período II;
c) nos períodos I e III;
d) em nenhum dos três períodos;
e) nos três períodos.
49(F. Carlos Chagas-Adaptada) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas
abaixo:
A enfermeira procede [...] exame no paciente.
O gerente visa [...] cheque do cliente.
A equipe visa [...] primeiro lugar no campeonato.
O conferencista aludiu [...] fato.
Não podendo lutar, preferiu morrer [...] viver.
a) ao - o - ao - ao - a;
b) ao - ao - o - a - do que;
c) ao - a - o - o - que;
d) o - a - ao - ao - à;
e) a - ao - o - ao - que.
50(CESGRANRIO) As sentenças abaixo, exceto uma, apresentam desvios relativos à regência
verbal vigente na língua culta. Assinale a que não apresenta esses desvios:
a) Vi e gostei muito do filme apresentado na Sessão de Gala de ontem.
b) Eu me proponho a dar uma nova chance, se for o caso.
c) Deve haver professores que preferem negociar do que trabalhar, devido os vencimentos serem
irrisórios.
d) Com o empréstimo compulsório, não se pode dar luxo de ficar trocando de carro.
e) A importância que eu preciso é vultosa.
51(FUVEST) A chamada jornalística que apresenta um par de verbos com Regências incompatíveis
é:
a) Exposição mostra como a moda interfere e molda a figura da mulher.
b) O MST foi criado e mantido num tempo de impunidade.
c) Israel ataca e invade o QG deArafat.
d) Estudo comprova que TV incita e amplifica atos de violência.
e) Tecnologia digital faz “E.T.” voltar e encantar com imagens inéditas.
52(FUVEST) Assinale a alternativa que preencha corretamente os espaços em branco da frase a
seguir: “Posso informar [...] senhores [...] ninguém, na reunião, ousou aludir [...] tão delicado
assunto.”
a) aos - de que - o;
b) aos - de que - ao;
c) aos - que - à;
d) os - que - à;
e) os - de que - a.
53(MACK) Aponte a alternativa em que a Regência do Verbo pagar contraria a norma culta:
a) Aliviando-se de um verdadeiro pesadelo, o filho pagava ao pai a promessa feita no início do ano.
b) O empregado pagou-lhe as polias e tachas roídas pela ferrugem para amaciar-lhe a raiva.
c) Pagou-lhe a dívida, querendo oferecer-lhe uma espécie de consolo.
d) O alto preço dessa doença, paguei-o com as moedas de meu hábil esforço.
e) Paguei-o, com ouro, todo o prejuízo que sofrera com a destruição da seca.
54(CESGRANRIO) Assinale a alternativa correta quanto à Regência Verbal:
a) Prefiro esforçar-me hoje do que lamentar amanhã.
b) Não lhe procurei mais desde a última briga.
c) Chame os funcionários e pague-os os meses atrasados.
d) Ele aspira pouco progresso na carreira.
e) Venha assistir à palestra do diretor.
55(Prefeitura de Guarulhos) Assinale a opçãoem que ocorre erro de Regência:
a) Também já é possível assistir a alguns programas ao vivo.
b) Prefiro aspirar a uma posição honesta a ficar aqui.
c) Custa-me muito entender as tuas evasivas.
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d) Não os obedecemos, enquanto forem presunçosos.
e) Anseiam por novos amigos.
56(Prefeitura de Guarulhos) Assinale a alternativa correta, no que se refere à Regência de acordo
com a norma culta:
a) Em Cubatão, aspira-se a um ar poluído.
b) Obancário visou ao cheque para que pudesse ser descontado.
c) Prefiro o carro branco do que o preto.
d) Eu me simpatizo com você.
e) A enfermeira assistia os doentes.
57(F. Carlos Chagas) Assinale a alternativa em que está incorreta a Regência Verbal:
a) Vimos convidá-lo para a solenidade de posse.
b) Pergunte se quer que o auxiliemos no estudo.
c) Vamos proceder a um profundo estudo sobre o tema.
d) Não o quero enganar, senhor, mas ele será condenado.
e) Não aprovo assistir a cenas de violência na televisão.
58(F. Carlos Chagas) Há erro de Regência em:
a) O garoto obedeceu aopedido do pai.
b) Todos preferem o certo do que o errado.
c) Estas são as verdades em que acredito.
d) O atleta aspirava ao primeiro lugar.
e) Alguém deveria assistir o rapaz ferido.
59(Nossa Caixa-SP) Leia as frases:
I – Este caso de homicídio é idêntico com o outro.
II – Prefiro este juiz àquele outro.
III – O advogado chamou ao réu.
IV – Assitimos ao julgamento com atenção.
Quanto à Regência Verbal, estão corretas apenas as frases:
a) I e III;
b) II e III;
d) II e IV;
e) III e IV.
c) I e IV;
60(Nossa Caixa-SP) Substitua na frase abaixo o verbo gostar por preferir e assinale a alternativa
correta, de acordo com a norma culta:
“Os jovens gostam mais do rock que do samba.”
a) Os jovens preferem mais do rock que do samba.
b) Os jovens preferem o rock ao samba.
c) Os jovens preferem muito mais rock que o samba.
d) Os jovens preferem o rock do que o samba.
e) Os jovens preferem amis o rock que o samba.
61(Prefeitura de Guarulhos) Assinale a alternativa em que está correta a Regência Verbal:
a) NossaCampanha visa sensibilizar aos pais sobre o problema das drogas.
b) Conhceces o edifício que resido?
c) Cientifique de que deverão prestar novas proivas.
d) A cidade a que iremos possui ótimos bares.
e) Avise de que sua documentação está disponível.
62(Prefeitura de guarulhos) Assinale a alternativa em que a Regência está incorreta:
a) Assiste em Brasília desde 1980.
b) Aquele espetáculo, assisti-lhe em pé.
c) Não assisti ao espetáculo circense.
d) O advogado assiste o clinte.
e) Vários advogados lhe assistem.
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63(SSP-SP) Assinale a alternativa em que o verbo não admite opronome oblíquo lhe:
a) A TV Bandeirantes aspira ao poder da transmissão de novelas. (aspira-lhe)
b) Os pesquisadores da Intituição sucederam aos investigadores da comunicação de massa.
(sucederma-lhe)
c) Muitas imagens televisivas serviram de escudo aos brasileiros.(serviram-lhe de escudo)
Esse tema de reflexão sobre a vigência da democracia coube amuitos cidadãos brasileiros. (coube-lhe)
e) n.d.a.
64(SSP-SP) Que frase não apresenta erro de Regência Verbal?
a) Avisei-lhe da hora da reunião.
b) Quando iremos na empresa?
c) Reclamava muito, mas ninguém o ajudava.
d) Proibo-lhe de sairsem autorização.
e) Lembrei de suas palavras.
65(MACK) Assinale a alternativa incorreta quanto à Regência Verbal:
a) Ele custará muito para me atender.
b) Hei de querer-lhe como se fosse minha filha.
c) Em todos os recantos do sítio, as ciranças sentem-se felizes, porque aspiram o ar puro.
d) O presidente assite em Brasília há quatro anos.
e) Chamei-lhe de sábio, pois sempre soube decifrar os enigmas da vida.
AULA XI – REGÊNCIA NOMINAL
A Regência Nominal trata da relação que se estabelece entre um NOME (substantivo, adjetivo ou
advérbio) que exige complemento e o complemento exigido, isto é, o complemento nominal obrigatoriamente preposicionado.
Tenho confiança em meus pais.
Estamos habituados a esse tipo de serviço.
/
/
Agiu contrariamente ao regulamento.
Estávamos desejosos de uma vitória.
Muitos substantivos e adjetivos podem se apresentar regidos de diferentes preposições:
Ele parece ter ódio contra todos.
Não estou acostumado com este clima.
/
/
Sinto ódio aos desonestos.
Ele está acostumado a trabalhos pesados.
Há nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) que, dependendo do significado, regem uma ou outra
preposição:
Isto reflete sua consideração por pessoas honestas. (respeito)
Expôs suas considerações sobre a política brasileira. (crítica)
Relacionamos, a seguir, a REGÊNCIA de alguns NOMES – e das preposições que eles regem; em caso
de dificuldade, é necessário recorrer a um bom dicionário.
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Gramática
1º Semestre/2013
acessível a - para - por
acostumado a - com
adequado a - com - para
admiração a - por
afável com - para com
afeiçoado a - por
aflito com
agradável a
alheio a - de
amante de
ambicioso de
benéfico a
capacidade de - para
capaz de - para
certo de
compatível com - a
compreensível a
comum a - de
constante de - em
constituído com - de - por
contemporâneo de - a
contente com - de - em - por
contíguo a
contrário a
cruel com - para - para com
cuidadoso com
curioso de - por - a
desatento a
descontente com
desejoso de
desfavorável a
desleal a
devoção a - para com - por
devoto a - de
diferente de
difícil de
digno de
dócil a
dotado de
duro de
dúvida em - sobre - acerca de
empenho de - em - por
entendido em
equivalente a
erudito em
escasso de
essencial para - a
estranho a
exato de
fácil a - de - para
falho de - em
falta a - com - de - para com
favorável a
feliz com - de - em - por
fértil de - em
fiel a
amor a - por - para com
análogo a
ansioso de - por - para
anterior a
apto a - para atentado a - contra
atento a - em - para
aversão a - por - para
avesso a - de - em
ávido de - por
bacharel em
impaciência com
importante para - contra
impossível de
impróprio para
imune a - de
incapaz de - para
inclinação a - para - por
inclinado a - para - sobre
incompatível com
inconsequente com
indeciso em
independente de - em
indiferente a
indigno de
inerente a
inexorável a
insensível a
intolerante com - para com
junto a - de
leal a
lento em
liberal com
medo a - de
misericordioso com - para com
morador em
natural de
necessário a - em - para
negligente em - com
nobre de - em - por
nocivo a
obediência a
obediente a
objeção a
obsequioso com
ojeriza a - por
orgulhoso com - para com
paralelo a
parco em - de
parecido a - em - com
passível de
peculiar a - de
perito em
pernicioso a
perpendicular a
pertencente a
_____________________________________________________________________________________________________
1
CURSINHO DO COLÉGIO AMORIM – PORTUGUÊS / Gramática – profº Edson Luiz - 2013
Gramática
1º Semestre/2013
firme em
forte de - em
fraco para - com - de - em
furioso com - de
generoso com
grato a
hábil em
habituado em
horror a - de - por
hostil a - para com
idêntico a
imbuído de - em
propenso a - para
propício a
próprio para - de
próximo a - de
relacionado com
relativo a
residente em
respeito a - com - para - para com
responsável por
rico de - em
sábio em - para
satisfeito com - de - em - por
pertinaz em
piedade com - de - para - por - para com
pobre de
poderoso para - com
possível de
possuído de
posterior a
preferível a
prejudicial a
prestes a - para
prodígio de - em
pronto a - para
seguro de - em
semelhante a
sensível a - para
sito em - entre
situado a - em - entre
suspeito a - de
temível a - para
útil a - para
versado em
vinculado a
visível a
vizinho a - de - com
QUESTÕES
66(CESGRANRIO) Que frase apresenta ERRO na regência nominal?
k) Ninguém está imune a influências.
l) Ela já está apta para dirigir.
m) Tinha muita consideração por seu país.
n) Ele revela muita inclinação com as artes.
o) Era suspeito de ter assaltado a loja.
67(F. Carlos Chagas-Adaptada) Marque o item sublinhado que apresenta ERRO gramatical ou de
ortografia:
“Conforme a designação contida na (A) folha 377, comparecemos ao Órgão (B) para a execução dos
trabalhos. Da análise realizada, consoante (C) aos critérios (D), parâmetros e técnicas acima descritos
(E), identificamos os pontos seguintes.”
a) A;
b) B;
c) C;
d) D;
e) E.
68(FUVEST) Assinale a alternativa que indica, dentre as orações abaixo, as com ERRO de
regência nominal:
1- Sou avesso aos abusos de certas autoridades.
2- Ele é versado com arte de enganar os outros.
3- Sua mente é escassa de boas ideias.
4- Os inseticidas são nocivos às aves que se alimentam de sementes e insetos.
5- Esta função não é compatível de sua dignidade.
a) 1 - 2;
b) 3 - 4;
c) 2 - 5;
d) 3 - 5;
e) 2 - 3.
69(CESGRANRIO) Estão CORRETAS, de acordo com a Regência Nominal, as frases:
I – É necessário compreensão.
II – A compreensão é necessária.
_____________________________________________________________________________________________________
2
CURSINHO DO COLÉGIO AMORIM – PORTUGUÊS / Gramática – profº Edson Luiz - 2013
Gramática
1º Semestre/2013
III – Compreensão é necessário.
IV – Para quem a compreensão é necessário?
a) apenasem II, III e IV;
b) apenas em I, II e III;
c) apenas em I, III e IV;
d) apenas em II e IV;
e) apenas em I e III.
70(FUVEST) “Sua avidez [...] lucros, [...] riquezas, não era compatível [...] seus sentimentos de
amor [...] próximo.”
a) por - por - em - do;
b) de - de - com - para o;
c) de - de - por - para com o;
d) para - para - de - pelo;
e) por - por - com - ao.
71(F. Carlos Chagas) Ocorre Regência Nominal INADEQUADA em:
a) Ela sempre foi insensível a elogios.
b) Estava sempre pronta a falar.
c) Sempre fui solícito com a moça.
d) Estava muito necessitado em carinho.
e) Era impotente contra tantas maldades.
72(IBGE-SP) Assinale a opção em que todos os adetivbos devem ser seguidos pela mesma
preposição:
a) indigno \ odioso \ perito;
b) leal \ limpo \ oneroso;
c) oposto \ pálido \ sábio;
d) orgulhoso \ rico \ sedente;
e) ávido \ bom \ inconsequente.
739CETESB-SP) No trecho “O projeto está propenso a críticas inquietantes”, trocando o adjetivo
propenso por imbuído, tem-se, segundo as regras de Regência Nominal:
a) O projeto está imbuído de críticas inquietantes.
b) O projeto está imbuído a críticas inquietantes.
c) O projeto está imbuído sobre críticas inquietantes.
d) O projeto está imbuído à críticas inquietantes.
e) O projeto está imbuído entre críticas inquietantes.
74Indique a alternativa incorreta quanto à Regência Nominal:
a) Acompanhado do técnico da seleção, o meio-campista entrou para atuar no amistoso.
b) O advogado viu-se forçado a pedir mais tempo para ressarcimento das dívidas de seu cliente.
c) O jornalista sequestrado sofreu torturas análogas com os atos e crimes do passado.
d) O gosto pela rotina justifica o cardápio falho na variação dos pratos nos restuarantes chineses.
e) n.d.a.
75(CESGRANRIO) Assinale a oração que apresenta Regência Nominal incorreta:
a) O tabagismo é prejudicial à saúde
b) Estava inclinado em aceitar o convite.
c) Sempre foi muito intolerantecom o irmão.
d) É lamentável sentir desprezo por alguém.
e) Em referência ao assunto, prefiro nada dizer.
76(MACK-SP) Assinale a alternativa que apresenta um desvio no domínio da Regência Nominal:
a) Estava ansiosa para saber se podia gerar filhos.
b) Ela precisava domar os caprichos, dirigir suas forças para se sentir apta àquela situação conjugal.
c) Bernardo moera com alegria o punhado de milho no salão contíguo à fazenda.
d) Ávido de esperanças, abandonou seu abrigo e lancou-se entre os perseguidores.
e) Com o espírito ambicioso com verdades, aplacou a ira daquele momento.
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CURSINHO DO COLÉGIO AMORIM – PORTUGUÊS / Gramática – profº Edson Luiz - 2013
Gramática
1º Semestre/2013
77(FUVEST) “Apesar de muito sensível [...] censuras, ela não fez objeção [...] minha crítica.”
a) de - de;
b) por - para com;
c) com - para;
d) a - a;
e) às - de.
78(FUVEST) “Tinha aptidão [...] trabalho; era, porém, inclinado [...] farras.”
a) para o - à;
b) com o - as;
c) para o - a;
d) ao - as;
e) pelo - em.
79(F. Carlos Chagas) “Alguns demonstraram verdadeira aversão [...] exames, porque nunca se
empenharam o suficiente [...] utilização do tempo [...] dispunham para o estudo.”
a) com - pela - de que;
b) por - com - que;
c) e - na - que;
d) com - na - que;
e) a - na - de que.
80(CESGRANRIO) Assinale a frase com ERRO de grafia:
a) Ele saiu há muito tempo.
b) A festa seria dali a uma semana.
c) Daqui a alguns meses ele voltará.
d) De hoje há três dias, sairão os resultados.
e) O lugarejo ficava a minutos de carro.
AULA XII – COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) é um
dos aspectos de colocação das palavras ligados à harmonia da frase, apoiando-se na tonicidade da
palavra vizinha (principalmente um verbo). Dessa forma, esses pronomes podem ocupar três posições
na oração. Observe:
I) antes do verbo – próclise (pronome proclítico):
Nunca me revelaram os verdadeiros motivos desse problema. / Isso me deixa transtornado.
A noite de ontem lhe fora agradável. / Ele não te viu. / Quanto me doeu essa distância.
II) no meio do verbo – mesóclise (pronome mesoclítico):
Revelar-me-iam os verdadeiros motivos desse problema? / Esperá-lo-ei amanhã em minha casa.
“Como era boa de cama, pagar-lhe-iam muito bem.” / Encontrar-te-ei mais tarde. / Dir-lhe-emos tudo!
III) depois do verbo – ênclise (pronome enclítico):
Revelaram-me os verdadeiros motivos desse problema. / “Canta-me cantigas, manso, muito manso...”
Dê-me isto. / Empreste-me um lápis? / Não era meu objetivo magoar-te. / Dê-lhe bons conselhos.
PRÓCLISE - o que justifica o deslocamento do pronome para antes do verbo, gerando a próclise, são
alguns tipos de palavras e de frases (normalmente denominados “atrativos”), como:
a) advérbios – quando antepostos ao verbo atraem próclise:
Tu não sabes o quanto te achei gentil. / Não o verei amanhã. / Aqui se vive bem.
Ontem nos encontramos. / Agora o vejo feliz. / Nunca te esqueci. / Jamais nos casaremos...
b) pronomes demonstrativos, relativos, indefinidos e interrogativos:
Aquilo nos aborreceu profundamente. / Isto me pertence. / Aquilo nos entristeceu. / Isso o deixa feliz?
Este é o lugar onde me sinto bem. / Eis a moça de que lhe falei. / Ele quem me ensinou o caminho.
Algo me dizia que isso daria certo./Todos te querem bem./Alguém me telefonou./Ninguém se abraçou.
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CURSINHO DO COLÉGIO AMORIM – PORTUGUÊS / Gramática – profº Edson Luiz - 2013
Gramática
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Quem me telefonou? / Quanto te cobrarás pelo conserto do sapato? / Por que te afliges tanto?
c) conjunções subordinativas (integrantes e adverbiais):
Confesso que me entristeci com o caso. / Alguém sugeriu que se ministrasse mais medicação.
Quando se encontraram, riram. / Comprarei o móvel se me for útil. / Ficarei feliz desde que me abrace..
d) frases e orações exclamativas (iniciadas por palavras exclamativas) e orações optativas (que
exprimem desejo):
Como lhe fica bem o vestido preto! / Como se maltratam com essas agressões! / Deus te guie!
Quantas ideias interessantes me ocorrem agora! / Deus lhe perdoe o mal que fazes a todos!
e) preposições seguidas de verbos no gerúndio e no infinitivo pessoal:
Em se tratando de dinheiro, não fale comigo. / Em se lembrando, venha.
Por se acharem o máximo, acabam sozinhos. / Vivi sempre muito bem sem me faltarem os amigos.
Não nos provando a verdade, você será processado.
MESÓCLISE - só ocorre com verbos empregados no futuro do presente ou no futuro do pretérito
(desde que não haja algum fator “atrativo” de próclise):
“Quando fosse sacrifício, fá-lo-ia de boa vontade.” / Chamar-nos-ão para o teste.
Encontrar-te-ei mais tarde, se não tiveres compromissos. / Dar-lhe-iam o prêmio.
Após a recuperação, avaliar-se-á o crescimento do aluno. / Dir-te-ia a verdade.
ÊNCLISE - não havendo “atrativos” para o uso da próclise nem verbos no futuro, para uso da
mesóclise, a posição “normal” dos pronomes oblíquos átonos é depois do verbo, posição enclítica:
a) orações iniciadas por verbo (desde que não estejam conjugados no futuro do presente nem no
futuro do pretérito):
Faça-me o favor de puxar a cadeira. / Tratando-se de festas, era só falar com ela.
“Amo-te muito; adoro-te, confesso!” / Viram-nos aqui! / Queixou-se de muitíssima dor de cabeça.
b) orações com verbos no imperativo afirmativo:
Traga-me a água. / Deixa-me dormir,por favor! / Ao chegar, procure-nos. / Abrace-nos agora!
c) orações com verbos no gerúndio (desde que não estejam precedidos da preposição em):
...disse ele, voltando-se para o crítico de arte. / Logo de manhã, levantando-se da cama, sorriu.
d) orações com verbo no infinito impessoal (regido de preposição):
Convém contar-lhe tudo.
/
Espero devolver-lhe o favor.
/
Sem motivos, começou a maldizer-me.
e) depois de pausa (marcada por um sinal de pontuação):
Quando voltava do trabalho, parecia-me bem cansado. / Ele parou, deu-lhe um beijo e correu.
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Gramática
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PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS NAS LOCUÇÕES VERBAIS
obedece, junto às locuções verbais, aos seguintes critérios:
-
a colocação dos pronomes
a) verbo auxiliar + verbo principal no gerúndio ou infinitivo
1) se não houver justificativa para a próclise, o pronome átono poderá ser colocado tanto
depois do verbo auxiliar quanto depois do verbo no gerúndio ou infinitivo:
Devo-lhe mandar o livro hoje.
Estou lhe ouvindo com paciência.
Estavam-nos esperando na sala.
Devo-lhe ouvir com paciência.
/
/
/
/
Devo mandar-lhe o livro hoje.
Estou ouvindo-lhe com paciência.
Estavam esperando-nos na sala.
Devo ouvir-lhe com paciência.
2) se houver justificativa para a próclise (“atrativo”), o pronome átono poderá ficar antes do
verbo auxiliar ou depois do verbo principal:
Não lhe devo fazer nenhum favor.
Todos nos estavam esperando na sala.
Não lhe devo mandar o livro hoje.
Não lhe estou fazendo nenhum favor.
/
/
/
/
Não devo fazer-lhe nenhum favor.
Todos estavam esperando-nos na sala.
Não devo mandar-lhe o livro hoje.
Não estou fazendo-lhe nenhum favor.
b) verbo auxiliar + verbo principal no particípio
1) se não houver justificativa para a próclise, o pronome átono ficará obrigatoriamente depois
do verbo auxiliar:
Maria havia-lhe feito um favor.
Havia-lhe falado toda a verdade.
Haviam-me oferecido um bom emprego.
2) se houver justificativa para a próclise (“atrativo”), o pronome átono ficará obrigatoriamente
antes do verbo auxiliar:
Maria não lhe havia feito nenhum favor.
Nunca lhe havia falado toda a verdade.
Eles me haviam oferecido um bom emprego.
QUESTÕES
81p)
q)
r)
s)
t)
(CESGRANRIO) Indique a opção que preenche de forma correta as lacunas da frase:
“Os projetos que [...] estão em ordem; [...] ainda hoje, conforme [...] .”:
Enviaram-me - devolvê-los-ei - lhes prometi;
Enviaram-me - os devolverei - lhes prometi;
Enviaram-me - os devolverei - prometi-lhes;
Me enviaram - devolvê-los-ei - lhes prometi;
Me enviaram - os devolverei - prometi-lhes.
82(F. Carlos Chagas) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com
a norma culta::
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Gramática
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k) Por que expulsaram-se os holandeses que vieram ao Brasil?
l) Nada compara-se à contribuição de Post à pintura e, principalmente, à arquitetura.
m) As colônias da Holanda, o governo não as comandava diretamente.
n) A ocupação de Pernambuco, foi o conde Maurício de Nassau que comandou-a.
o) Ninguém esqueceu-se do episódio da dominação holandesa.
83(FUVEST) Assinale a alternativa em que o pronome, substituindo a expressão grifada, deveria
ficar obrigatoriamente antes do verbo da oração.
k) O famoso cineasta já colocou suas unhas no seguro.
l) Do caixão informou ao presidente.
m) Em ocupar as unhas do mestre do terror.
n) Em convidar Zé do Caixão.
o) Para ocupar o cargo.
84(FUVEST) “Se ninguém [...] a verdade, e se precisei lutar para [...] nada [...] a respeito.”:
k) Disse-me - a encontrar - se falou;
l) Disse-me - encontrá-la - se falou;
m) Me disse - a encontrar - falou-se;
n) Disse-me - encontrá-la - falou-se;
o) Me disse - encontrá-la - se falou.
85(CESGRANRIO) O pronome oblíquo o coloca-se proclítico nos períodos abaixo, exceto em:
f) Deus [...] livre [...] de um tropeço na prova!
g) Como [...] achou [...] ontem?
h) Não quis o rapaz aqui, [...] mandei [...] embora.
i) Talvez [...] encontre [...] na outra sala.
j) Nada [...] perturba [...] nas provas.
86(SSP-SP) Assinale a aternativa em que se colocam os pronomes de acordo com o padrão culto:
a) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações.
b) Estas ordens, espero que cumpram-se rigorosamente.
c) O diálogo a que me propus ontem continua válido.
d) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada.
e) Me transmita as novidades quando chegar a Paris.
87(SSP-SP) Assinale a única frase que ficará incorreta se o pronome oblíquo que está entre
parênteses for colocado depois do verbo:
a) Seus argumentos vão convencer facilamente. (me)
b) Atualmente, fala muita coisa errada sobre ele. (se)
c) A umidade está infultrando pelas paredes. (se)
d) Não houve jeito de localiza rno meio da multidão. (te)
e) Alguns amigos haviam convidado par auma festa. (nos)
88(F. Carlos Chagas) A colocação pronominal está de acordo com a norma culta em:
a) Se lavaram e saíram às pressas.
b) Ele sabe que todos receber-me-ão com alegria.
c) Eu não direi-lhe o que aconteceu.
d) Ao dirigir-me a palavra, baixou os olhos.
e) Ele sempre afirma que fala-me a verdade.
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89(F. Carlos Chagas) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal de acordo com
a norma culta:
a) O processo da eleição me tem desagradado.
b) Ninguém se lembrou de que o conclave estava previsto par ao dia 18.
c) Os cardeais não deixaram-lhe opção de escolha.
d) Em tratando-se de eleição, o voto deve ser secreto.
e) Quem garante-me o sucesso da votação!
90(FUVEST) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma
culta:
a) Sempre cumprimentaram-na pelo seu aniversário.
b) Poucos se negarma a aprticipar da ação voluntária.
c) Este é o autor a que referiu-se o comentarista.
d) Me acusaram daquele ato de covardia.
e) Nunca diga-lhe que estiva aqui.
91(FUVEST) O pronome oblíquo está bem colocado em um só período. Qual?
a) Isto me não diz respeito! Respondeu-me ele, afetadamente.
b) Segundo deliberou-se na sessão, esper5o que todos apresentem-se na hora conveniente.
c) Me entenda! Lhe não disse isto!
d) Os conselhos que dão-nos os pais,levamo-los em conta tarde.
e) Amanhã contar-lhe-ei por que peripécias consegui não envolver-me.
92-
(TJ-SP)
I – Nem filhos, nem netos, ninguém lhe dava ouvidos.
II- Quando o viu na sala, dirigiu-lhe a palavra.
III – Me avisarma do acidente por telefone.
Nas frases anteriores, a colocação pronominal está correta em:
a) I, apenas;
b) II, apenas;
c) III, apenas;
d) I e II, apenas;
e) I, II e III.
93((MACK) Assinale a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal:
a) às vezes, o afasto dos insípidos conselhos da tia velha.
b) Pode ser arriscado, mas não é sem arriscar que se ganha.
c) Que mal lhe fizemos?
d) Não posso castigá-las, pois naõ desobedeceram às minhas ordens.
e) Garanto que há coerência no método que se lhe seguiu.
94(CESGRANRIO) Logo que você [...] , é claro que eu [...] da melhor maneira possível, ainda
que isto [...] o serviço.
a) me chamar - atendê-lo-ei - me atrase;
b) chamar-me - atendê-lo-ei - atrase-me;
c) me chamar - o atenderei - me atrase;
d) me chamar - o atenderei - atrase-me;
e) chamar-me - atenderei-o - atrase-me.
95(CESGRANRIO) Há erro de colocação pronominal em uma das alternativas. Assinale-a:
a) Em se tratndo de perfumes, ainda prefiro os franceses.
b) Deus vos ouça e dê boas inspirações!
c) Não vás arrepender-te de haver-me esperado.
d) Tinha esquecido-se de conferir o resultado da loteria.
e) Quando nos viu, afastou-se e nem sequer nos cumprimentou.
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