APOSTILA
ANATOMIA E FISIOLOGIA III
10/2015
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Anatomia
Anatomia é o estudo científico da estrutura ou morfologia dos organismos e suas partes. A
anatomia humana é o estudo da forma e estrutura do corpo humano e suas partes. Ela abrange uma ampla
gama de estudos, incluindo o desenvolvimento e a organização microscópica de estruturas, a relação entre
as estruturas e a interrelação entre a estrutura e a função. O amplo campo da anatomia tem numerosas
subdivisões.
A anatomia humana macroscópica lida com as estruturas grandes do corpo humano que podem
ser visualizadas por meio de dissecações comuns. Ela inclui tópicos em anatomia de superfície, anatomia
sistêmica, anatomia regional e anatomia cirúrgica. A anatomia microscópica lida com as estruturas pequenas
e detalhes que podem ser vistos apenas com o auxílio de um microscópio. A citologia e a histologia são
subdivisões da anatomia microscópica.
Fisiologia é o estudo científico das funções ou processos das coisas vivas. Ela responde como e
por que as partes anatômicas funcionam. Alguns fisiologistas se especializam no estudo de um sistema em
particular, como o sistema digestório. Isso se chama fisiologia sistêmica. Muitas pessoas atualmente
estudando o campo da fisiologia lidam com células individuais e como elas funcionam. Isso é denominado
fisiologia celular. Outro aspecto da fisiologia é a imunologia , que é o estudo dos mecanismos de defesa do
corpo. Farmacologia é o estudo da ação das drogas no corpo humano e também sob o amplo escopo da
fisiologia.
A anatomia e a fisiologia estão inter-relacionadas, porque a estrutura e a função estão sempre
intimamente associadas. A função de um órgão, ou como ele funciona, depende de como ele é construído.
Reciprocamente, a anatomia provê pistas para entender como ele funciona. A estrutura da mão, com seus
longos dedos articulados, está relacionada com suas funções de agarrar as coisas. O coração é projetado
como uma bomba muscular que pode contrair para propelir o sangue no interior dos vasos sanguíneos. Ao
contrário, os pulmões, cuja função é a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ambiente externo e o
sangue, são compostos de um tecido muito fino. Imagine o que poderia acontecer se o coração fosse
composto de um fino tecido e os pulmões fossem constituídos por um músculo espesso. Estrutura e função
estão sempre relacionadas. O diagnóstico por imagem e a patologia são duas áreas da medicina que
abrangem tanto a anatomia quanto a fisiologia. No diagnóstico por imagem, as estruturas e funções no
interior do corpo humano são observadas usando-se varias técnicas de imagem. O patologista estuda as
mudanças estruturais e funcionais associadas à doença.
SISTEMA URINÁRIO
1- CONCEITO E FUNÇÕES
O sistema urinário é um sistema relacionado à formação, o armazenamento e a
eliminação dos resíduos do metabolismo, através da urina. Para isso, existe o termo excreção que é a
eliminação dos resíduos do metabolismo (catabólitos), como o CO2, a amônia, a uréia e o ácido úrico.
A partir de reações químicas que se passam no interior das células, resultam resíduos inúteis ao
organismo, muitas vezes dotados de toxidade e que devem ser eliminados.
Metabolismo de açúcares = CO2
Metabolismo das gorduras = H2O
Metabolismo das proteínas = produtos nitrogenados
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A partir do metabolismo das proteínas, onde os produtos finais são a amônia, o ácido
úrico e a uréia, surge a necessidade de existir um sistema específico para a eliminação destes
produtos. Daí ocorre o aparecimento do sistema excretor ou urinário. O sistema urinário é o principal
sistema de eliminação do organismo, mas não é o único. A pele e os pulmões também atuam nessa
função.
2- CONSTITUIÇÃO
O sistema urinário do homem consiste de órgãos de formação, armazenamento e
eliminação dos resíduos do metabolismo, através da urina. É formado por dois rins, dois ureteres,
uma bexiga e uma uretra.
2.1- Rins
São órgãos pares em forma de feijão marrom avermelhado revestido por uma cápsula
fibromuscular fina com peso entre 90-220 g. São retroperitoniais na parede posterior do abdome,
removendo o excesso de água, sais e resíduos do metabolismo das proteínas provenientes do
sangue, enquanto retornam nutrientes e produtos químicos para o sangue.
2.1.1)
Localização e tamanho
Situado na cavidade abdominal (parede posterior), lateralmente à coluna vertebral entre
a 12ª vértebra torácica e 3ª vértebra Lombar, sobre o músculo psoas maior, medindo
aproximadamente 12-13 cm de comprimento, com 5cm de largura e 2,5 cm de espessura. O rim
direito fica um pouco mais abaixo que o esquerdo, devido sua relação com o fígado. Como foi citado
anteriormente, os rins são órgãos retroperitoniais.
2.1.2)
Morfologia externa
→ Face anterior convexa
→ Face posterior plana
→ Pólo renal superior
→ Pólo renal inferior
→ Margem lateral convexa
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→ Margem medial côncava
→ Camadas que envolvem os rins: cápsula fibrosa, gordura perirrenal (cápsula
adiposa), fáscia renal (lâmina anterior e posterior) e gordura pararrenal.
2.1.3)
medula renal
Morfologia interna: internamente é dividido em córtex e
→ Córtex: camada mais externa, logo abaixo da cápsula fibrosa onde
encontramos os néfrons. O córtex emite expansões que se projetam para a camada medular
formando as colunas renais. Ainda no córtex encontramos as estrias renais.
→ Medula: situa-se logo abaixo da camada do córtex, onde estão localizadas as
pirâmides renais. No vértice de cada pirâmide, estão as papilas renais onde desembocam os
orifícios dos ductos coletores com urina vindos dos néfrons. As papilas são envolvidas pelos
cálices menores (7-14) que se unem formando os cálices maiores (2-3). Os cálices maiores
por sua vez, se unem e formam uma região comum denominada de pelve renal.
→ Hilo renal: margem medial. No hilo a veia renal é anterior à artéria renal que é
anterior a pelve renal.
→ Seio renal: espaço dentro dos rins ocupado por gordura, onde a pelve renal,
os cálices, os nervos e vasos estão situados.
→ Pedículo renal: ureteres, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
→ Néfrons (um milhão aproximadamente em cada rim)
2.1.4)
Relações
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RIM DIREITO:
Anteriormente: fígado, segunda parte do duodeno, colo ascendente e
flexura hepática.
Posteriormente: diafragma, psoas maior, quadrado lombar e 12ª costela.
RIM ESQUERDO:
Anteriormente: estômago, pâncreas, colo descendente, flexura
esplênica, baço e jejuno.
Posteriormente: diafragma, psoas maior, quadrado lombar e 12ª costela.
O rim direito é ligeiramente mais baixo do que o esquerdo,
possivelmente por causa do seu estreito relacionamento com o fígado.
Na posição ereta, o rim estende-se do nível da primeira vértebra
lombar até a quarta vértebra lombar (12ª vértebra torácica até 3ª vértebra lombar)
Os pólos superiores dos rins estão ao nível da borda superior da
décima segunda vértebra torácica, e os pólos inferiores ao nível da terceira vértebra
lombar.
Superiormente os rins são cobertos pelas glândulas supra-renais.
O vaso e nervo subcostais e os nervos ílio-hipogástrico e ilioinguinal,
descem diagonalmente através das faces posteriores dos rins.
2.1.5) Funções
Manutenção do equilíbrio iônico do sangue excretando produtos
residuais sob forma de urina. O sangue que entra nos rins alcança os glomérulos onde o
líquido é filtrado.
Regulam o volume e a composição dos líquidos corporais
Excretam os produtos finais do metabolismo, removendo os
compostos estranhos (ex: fármacos)
Funcionam como órgãos endócrinos
Controle do balanço eletrolítico
Regulação do equilíbrio ácido-base
Conservação de nutrientes
Excreção de resíduos metabólicos (uréia, ácido úrico e creatinina)
Participação na produção de glóbulos vermelhos
Participação na regulação do metabolismo ósseo de cálcio e fóforo –
ativa a vitamina D
2.1.6) Néfrons
São unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtragem do sangue e
formação da urina ( 1 milhão por rim ). São formados pelo glomérulo de malpighi, cápsula de
bowman, túbulo contornado proximal, alça de henle, túbulo contornado distal e túbulos
coletores.
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2.1.7) Vascularização
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




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



Artérias renais (a aorta entre L1 e L2)
Artérias segmentares
Aa. interlobares
Aa. arqueadas
Aa. retas
Aa. interlobulares
Arteríolas aferentes
Capilares glomerulares
Arteríola eferente
Capilares peritubulares
Veia interlobular
Veia arqueada
Veia interlobar
Veia renal
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2.1.8) Segmentos dos rins
 Superior
 Anterosuperior
 Antero-
inferior
 Inferior
 posterior
2.2- Ureteres
São tubos fibromusculares com cerca de 25 cm de comprimento e retroperitoniais, que
unem os rins com a bexiga. Sua metade superior ocupa a posição abdominal e sua metade inferior é
pélvica. Eles descrevem um percurso descendente, junto a parede posterior da cavidade abdominal,
de modo paravertebral, cruzando as artérias ilíacas comuns antes de penetrarem na pelve, passando
posteriormente aos vasos uterinos.
Em seu trajeto, os ureteres sofrem alguns estreitamentos:
 junção pielo-uretral (junto do ureter com a pelve renal)
 na pelve (quando cruza a abertura superior da pelve)
 região intramural (em seu trajeto através da parede da bexiga)
Cada ureter desemboca na bexiga póstero-inferiormente, abrindo-se no
trígono vesical, através dos óstios ureterais direito e esquerdo, respectivamente.
Os ureteres possuem três túnicas: a adventícia (tecido conjuntivo), muscular (músculo
liso) e mucosa.
A vascularização é feita pelas artérias que se originam principalmente da artérias renais,
artérias testicular ou ovárica ou pela parte abdominal da aorta. Contudo podem se originar também
das artérias ilíacas comuns, ilíaca interna, vesical inferior (homem) ou uterina (mulher). Quando as
artérias atingem o ureter, se dividem em ramos ascendentes e descendentes.
2.3- Bexiga Urinária
2.3.1) Características Gerais e Localização
A bexiga é um órgão muscular oco (músculo liso) que tem por função armazenar
temporariamente a urina. A forma, o tamanho e a posição da bexiga variam com a idade e com a
quantidade de urina que ela contêm. Está situada na cavidade pélvica posteriormente à sínfise
púbica, estando separada desses ossos pelo espaço retropúbico.
Vazia é ligeiramente arredondada pela pressão e pelas conexões com as estruturas
adjacentes. À medida que ela se enche sobe gradativamente para o abdome até o umbigo. A bexiga
de um indivíduo adulto pode conter até 350 ml de urina.
2.3.2) Morfologia
 Faces ou Contornos: superior, duas inferolaterais e uma posterior.
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No homem, a face posterior se relaciona com as glândulas vesiculosas e
com as ampolas dos ductos deferentes.
Na mulher, as relações são com a vagina e com o colo do útero.
A face inferior está presa ao períneo por ligamentos e a face superior está
fixada a cicatriz umbilical pelo ligamento umbilical mediano (úraco).
 Divisão anatômica: corpo, fundo, colo e ápice.
O ápice da bexiga (extremidade anterior), aponta em direção a margem
superior da sínfise púbica. O corpo é a parte entre o ápice e o fundo enquanto o fundo é
formado pela parede posterior que é um tanto convexa. O colo é para onde o fundo e as
faces ínfero-laterais convergem.
 Trígono Vesical:
Internamente, forma um triângulo eqüilátero (Trígono Vesical), cujos ângulos
são formados pelo óstio interno da uretra e pelos dois óstios dos ureteres. A mucosa é
lisa e plana, avermelhada quando vazia e pálida quando cheia. A úvula da bexiga é uma
saliência mediana acima e atrás do óstio interno da uretra. É formado por um feixe de
fibras musculares, pelo lobo mediano da próstata ou por ambos.
 Parede: músculo detrusor.
2.3.3) Vascularização
A bexiga é irrigada por ramos das artérias ilíacas internas:
 Vesicais superiores
 Vesicais inferiores (vaginais nas mulheres)
 Obturatória
 Glútea inferior
2.4- Uretra
É um tubo fibromuscular que serve de passagem para a urina da bexiga para o exterior.
No homem, mede aproximadamente 20 cm e está dividida em três partes: prostática, membranosa e
esponjosa. A uretra prostática, com cerca de três cm de comprimento começa no colo da bexiga,
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atravessando a próstata, até o ligamento triangular. A uretra membranosa com cerca de um cm, liga o
pênis à uretra prostática. A uretra esponjosa (porção do pênis) com cerca de 15 cm, estende-se do
ligamento triangular até o óstio externo da uretra.
Na mulher, localiza-se entre os lábios menores, na frente da abertura da
vagina,
medindo cerca de 4 cm.
A vascularização da uretra é feita nos homens pelos ramos prostáticos das artérias
vesical inferior e retal média, e nas mulheres pelas artérias pudenda interna e vaginal.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO/FEMININO
1. ORGÃOS GENITAIS MASCULINOS
*Testículos
*Epídidimo
*DuctosDeferentes
*Ductos ejaculatórios
*Vesículasseminais
*Próstata
*Pênis
Testículos:
São órgãos pares. de forma ovoide, localizados na bolsa escrotal, responsáveis pela produção
dos espermatozoides e pela secreção de hormônios masculinos.
Ductos
*Os ductos que partemdos testículo são, sucessivamente: o epidídimo, o ducto deferente e o
ducto ejaculatório.
Destinam-se a conduzir, na ejaculação, os espermatozoides desde o testículo até a uretra, para
serem lançados ao exterior.
Glândulas
*As glândulas anexas ao sistema reprodutor masculino são: a próstata, as vesículas seminais e
as glândulas bulbouretrais.
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*Estas glândulas produzem secreções que são lançadas juntamente com os espermatozoides
para transporta-los e alimenta-los
Pênis
* É um órgão masculino da cópula.
*É constituído de três corpos cilíndricos de tecido erétil que possuem a capacidade de enrijecerse e alongar-se para depositar o esperma no interior dos genitais femininos.
*Seu canal interno, a uretra, serve também para a excreção da urina.
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2. ORGÃOS GENITAIS FEMININOS
*Ovários
*Tubas uterinas
*Útero
*Vagina
*Vulva
Ovários
São órgãos ovoides, situados no interior da pelve, responsáveis pela produção cíclica dos óvulos
e pela secreção de hormônios femininos.
Tubas Uterinas
São dois tubos fibromusculares destinados a conduzir os óvulos liberados pelo ovário até a
cavidade uterina, onde, se fecundados, nidarão para iniciar a gestação.
Útero
*Órgão muscular oco
destinado a aninhar o óvulo fecundado (ovo), possibilitando o seu
desenvolvimento e crescimento para formar o feto.
*Seu revestimento interno (endométrio) prepara-se ciclicamente para receber o embrião.
Descama sob a forma de menstruação quando isto não acontece
Vagina
*É o órgão feminino da cópula. Constitui-se num canal muscular que
obliquamente da parte inferior do útero até a genitália externa (vulva).
*Junto com a cavidade uterina constitui o “canal do parto”.
*Serve como ducto excretor dos resíduos menstruais.
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se estende
Vulva
*É o conjunto dos elementos da genitália externa feminina.
*Compreende o Monte da Pube, os Lábios Maiores, os Lábios Menores, o Cliitóris, o Vestíbulo
da Vagina, as Glândulas Vestibulares, o Bulbo do Vestíbulo e o Hímen.
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Ciclo Menstrual: Duração Média, Ovulação,
Menstruação
Aduração média do período em que há ou não há infertilidade na mulher é de 28 dias, sendo do
1º ao 7º a época da menstruação então esta estéril, do 8º ao 19º a mulher pode ter filhos, ou seja, esta fértil e
do 20º ao 28º a mulher esta infértil novamente porque o prazo de validade dos óvulos já passou ela vai
menstruar.
Por volta do décimo quarto dia do ciclo menstrualocorre o processo da ovulação em que o
folículoovariano maduro, que é a camada protetora doóvulo, rompe e libera o gameta feminino (óvulo).
Este processo é controlado
pelo hipotálamo eatravés da liberação de hormônios.
Do primeiro ao sétimo dia do ciclo ocorre amenstruação que é a descamação das paredes do
útero, quando não há a presença de um feto oútero o útero que estava preparado se renova. É como se fosse
um berço que foi arrumado para receber um bebê, mas já que não foi colocada nenhuma criança lá ele se
joga fora.
TPM
TPM (Tensão Pré-menstrual) é o período emque a mulher esta de mau humor e sensível. Ela
sente dores e cólicas,enfim, não é um bom período para a mulher e nem para quem fica perto dela.
Não sesabe qual a causa da TPM, mas alguns fatores podem contribuir como mudanças
químicas no cérebro, mudanças cíclicas dos níveis hormonais. Além de outros sintomas físicos ou
emocionais, como:
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Tensão e ansiedade
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Depressão

Choro fácil
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Alterações de humor, impulsividade, irritabilidade,raiva
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Agressividade
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Alterações no apetite, compulsão por certos alimentos
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Insônia ou sonolência
Recolhimento social, reclusão
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Dificuldade de concentração
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Diminuição do desejo sexual
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Dores muscularese nas articulações
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Dor de cabeça
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Fadiga
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Ganho de peso por retenção de líquidos
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Aumento da circunferência abdominal
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Sensibilidade aumentada nos seios
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Aparecimento de acne por oleosidade excessiva
Na pele
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Defluxo ou diarreia
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Edema nas mãos e nos pés
CONTROLE HORMONAL
Na primeira fase do ciclo menstrual (dia 0 a 14 – ver gráfico), a hipófise secreta o hormônio
folículo estimulante (FSH), que, como o nome já diz, irá estimular o desenvolvimento de folículos ovarianos.
Por sua vez, os folículos produzem o estrógeno, que estimula o crescimento das células
daparede interna do útero, o endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado.
Essas mudanças preparam oútero para o caso da implantação deum embrião, ou seja, de uma
gravidez.
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A alta concentração de estrógeno na circulaçãosanguínea inibe a produção de FSH pela
hipófise, num processo conhecido como feedback negativo. A queda nos níveis de FSHdesestimula os
folículos, provocando uma redução na produção de estrógeno.
A partir da segunda metadeda primeira fase (7 a 14 dias) a hipófise passa a secretar o
hormônioluteinizante (LH), que induz o rompimento do folículo ovariano com pico de concentração justamente
no período de ovulação. O LH leva ao desenvolvimento do corpo lúteo.
O corpo lúteo produz a progesterona,que irá auxiliar na manutenção do endométrio até o final
do ciclo menstrual. A alta concentração de progesterona nacirculação sanguínea inibe, por feedback negativo,
a produção de LH pela hipófise.
A queda nos níveis de estrogênio e progesterona faz com que as células endometriaisse
desprendam da parede uterina. Estascélulas são expulsas do corpo, através do canal vaginal, causando o
sangramento característico da menstruação.
FORMAÇÃO DOS ÓVULOS
A ovulogênese (processo a formação de óvulos) se inicia antes do nascimento damulher, por
volta do terceiro mês de sua vida intrauterina (dentro do útero), as célulaschamadasovogônias se multiplicam
por mitose para formar mais ovogônias e no terceiro mês de vida elas param de se multiplicar.
Durante o crescimento da menina essasovogônias crescem para iniciar o processode meiose.
Então elas passam a serchamadas de ovócitos primários até seremestimuladas pelo hormôniofolículo
estimulante (FSH).
Os ovócitos primários são envolvidos por células folicularesque forma um folículo ovariano. Cada
mulher possui cercade quinhentos mil folículos ovarianos ao nascer,mas metade deles se degenera antes
da puberdade.
Na puberdade começará o período de maturação dos ovócitos, a cada vinte e oito dias os
folículos são estimulados a se desenvolver, mas normalmente apenas um deles completa esse
processo acumulando líquido e crescendo, formando uma saliência na superfície do ovário.
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O ovócito continua o processo de meioseaté a fase de metáfase II, quando o folículo se rompe
libertando o óvulo, isso é chamado de ovulação.
A INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO MATERNA NA GESTAÇÃO E VIDA FETAL
As alterações metabólicas ocorridas no período gestacional, demonstrando as necessidades
nutricionais decorrentes de uma demanda aumentada de substratos energéticos que poderão interferir no
processo final da gestação. Alguns nutrientes são de fundamental importância clínica e deverão ser
estudados com maior critério nesta fase, que mesmo distribuídos na alimentação, suas quantidades tornamse carenciais quando ingeridos inadequadamente. Os eventos relacionados a alguns substratos, que quando
consumidos em grandes quantidades, podem se tornar as principais causas de intercorrências no final da
gestação, no nascimento como também no desenvolvimento de enfermidades para a vida adulta.
O QUE COMER PARA BOA FORMAÇÃO DOFETO
Durante a gravidez, a brincadeira “está comendo por dois” faz todo sentido, porém mais do que a
quantidade, as futuras mamães devem se preocupar em equilibrar a alimentação. Na gestação as refeições
devem contemplar ingredientes de todos os grupos da pirâmide alimentar: carboidratos, proteínas, gorduras,
vitaminas, minerais e fibras.
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Indispensável para o desenvolvimento das células do bebê e para a placenta, a proteína é
encontrada em carnes, ovos, leite e leguminosas, como grão de bico, ervilha, soja e feijão.
Essencial para a formação ósseado feto, os alimentos ricos em cálcio – como leite, queijo e
iogurte – também devem fazer parte da alimentação da gestante. Para garantir uma fonte de vitamina D e A,
que ajuda na formação das células da criança, a mãe pode ingerir gema de ovo, fígado, leite, manteiga e
vegetais verdes escuros e amarelos.
Sucos feitos na hora de laranja, tangerina, limão, acerola e caju são excelentes fontes de
vitamina C, essencial para o desenvolvimento, construção e reparação dos tecidos e cicatrização. As carnes
vermelhas e as leguminosas são fontes de ferro, que é importante para a formação de células do sangue.
Ingerir sucos ricos em vitamina C junto com esses alimentos melhora a absorção do ferro no organismo. O
ômega 3 auxilia na formação do cérebro do bebê e pode ser consumido por meio de óleos vegetais, semente
de linhaça e peixes de água fria, como sardinha e salmão.
A Alimentação do feto funciona da seguinte forma:
O cordão umbilical está ligado à placenta, que está cheia do sangue da mãe com todos os
nutrientes que ela possui. A placenta filtra estes nutrientes e os envia para o cordão, onde eles encontrarão o
sangue do feto. O sangue fica circulando no cordão saindo do feto e retornando pra ele com os nutrientes
recebidos.
Recebe também os anticorpos, sua defesa contra as infecções, e o oxigênio, que é absorvido
diretamente pelo sangue, pois os pulmões ainda não funcionam. A uréia e o gás carbônico são devolvidos à
placenta, onde as trocas com a mãe recomeçam.
*Apresentação do vídeo (Desenvolvimento Fetal)
Duração: 4:54
Menopausa e climatério
Menopausa é o nome que se dá à última menstruação, um episódio que ocorre, em geral, entre
os 45 e 55 anos. Quando ocorre por volta dos 40 anos, é chamada de menopausa prematura ou precoce.
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Muitas vezes, o termo é empregado indevidamente para designar o climatério, que é a fase de
transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher.
A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.
No entanto, em muitas mulheres, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais,
menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes. Outros sinais e
sintomas característicos como ondas de calor (fogachos), alterações do sono, da libido e do humor, bem
como atrofia dos órgãos genitais, aparecem em seguida.
Causas
Todos os óvulos que a mulher produzirá ao longo da vida têm sua origem em células
germinativas (ou folículos) dos ovários já presentes no instante do nascimento. Essa reserva é usada desde a
primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa). Mulher nenhuma é capaz de formar novos
folículos para repor os que se foram. Quando morrem os últimos deles, os ovários entram em falência e as
concentrações dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, caem irreversivelmente.
Entre outras causas possíveis da menopausa, estão as cirurgias ginecológicas que incluem a
retirada dos ovários.
Diagnóstico
O diagnóstico da menopausa só pode ser feito “a posteriori”, depois que a mulher passou doze
meses sem menstruar. Já o diagnóstico do climatério leva em conta os sintomas, o exame clínico e alguns
exames laboratoriais de sangue. Mamografia, Papanicolaou, ultrassom transvaginal e densitometria óssea
são exames complementares que devem ser repetidos com regularidade.
Sintomas
Em alguns casos, a fase da menopausa e climatério é assintomática. No entanto, a maioria das
mulheres começa a apresentar sintomas de intensidade variável já no início do climatério, sintomas que se
intensificam com a diminuição progressiva das concentrações dos hormônios sexuais femininos. Os mais
comuns são:
1) Ondas de calor ou fogachos : episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e
parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, sudorese, palpitações cardíacas,
vertigens, fadiga muscular. Quando mais intensos, podem impor limitações nas tarefas do dia a dia;
2) Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo;
3) Manifestações urogenitais, tais como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e premência
para urinar, incontinência urinária, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à
penetração e diminuição da libido;
4) Sintomas psíquicos: a redução dos níveis de estrógeno e progesterona interfere com a
liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central.
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Como consequência, aumentam as queixas de irritabilidade, labilidade emocional, choro descontrolado,
depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;
5)
Alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e
quebradiços;
6) Alterações na distribuição da gordura o corpo: o tecido fibroglandular mamário é substituído
por tecido gorduroso que também se deposita mais na região abdominal;
7) Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia;
8) Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa
de morte depois da menopausa.
Tratamento
A terapia de reposição hormonal tem a vantagem de aliviar os sintomas físicos (fogachos),
psíquicos (depressão, irritabilidade) e os relacionados com os órgãos genitais (secura vaginal, incontinência
urinária) no climatério. Além disso, funciona como proteção contra a osteoporose e assegura melhor
qualidade de vida para a mulher. No entanto, existem contraindicações que devem ser criteriosamente
avaliadas, tais como o risco de doenças cardiovasculares, trombose, câncer de mama e de endométrio,
distúrbios hepáticos e sangramento vaginal de origem desconhecida.
Estudos mostraram que a isoflavona de soja tem ação semelhante a do estrogênio no controle
das ondas de calor.
Alimentação saudável, atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de álcool, cuidados
com a saúde bucal são algumas medidas simples, que incorporadas aos hábitos diários de vida, podem ser
úteis para minimizar os sintomas negativos do climatério.
ANATOMIA DA MAMA
Anatomia da mama e funções
Tecido adiposo
A mama feminina é composta principalmente de uma coleção de células de gordura,
denominadas tecido adiposo. Esse tecido estende-se desde a clavícula até a axila, atravessando a caixa
torácica.
Lobos, lóbulos e dutos de leite
Também há áreas denominadas lobos, lóbulos e dutos de leite. Uma mama saudável é composta por até 12–
20 seções chamadas lobos. Cada lobo é composto por muitos lóbulos menores, a glândula que produz leite
nas mulheres que estão amamentando. Os lobos e os lóbulos estão conectados por dutos de leite, que atuam
como tubos para transportar o leite até o mamilo.
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Sistema linfático
Também dentro do tecido adiposo, há uma rede de ligamentos, tecido conectivo fibroso, vasos linfáticos,
linfonodos e vasos sanguíneos.
O sistema linfático, que é parte do sistema imune, é uma rede de vasos linfáticos e linfonodos
que percorre todo o corpo. De forma semelhante ao sistema circulatório sanguíneo, que distribui elementos
por todo o corpo, o sistema linfático transporta células e fluidos que combatem doenças. Agrupamentos de
linfonodos, em formato de grãos, são fixados em áreas em todo o sistema linfático: atuam como filtros,
afastando as células anormais do tecido sadio.
Glossário:
Ductos -canais
Cópula - ligação, união, ato sexual, coito
Epípidimo -É um pequeno ducto que coleta e armazena os espermatozóides produzidos pelo
testículos.
FSH – Hormônio folículo estimulante
LH – Hormônio luteinizante
Corpo lúteo - é uma estrutura endócrina temporária em mamíferos, envolvida na produção de
progesteronas, necessárias para a manutenção de uma gravidez.O corpo lúteo libera estrógeno e
progesterona, dois hormônios necessários para a manutenção da gravidez; se esta acontece, o corpo lúteo
funciona por cinco ou seis meses; se não acontece, ele pára de funcionar.
Ovogônias - são as células que existem, a determinada altura da vida das fêmeas dos animais,
nos ovários.
Ovócitos - são células germinativas femininas ou células sexuais produzidas nos ovários dos
animais.
Ovolugênese -É o processo de formação dos ovócitos maduros. Este processo de maturação
inicia-se antes do nascimento e é completado depois da puberdade, continuando até a menopausa.
Monte de Vênus ou púbis - É a área triangular acima da vulva e na qual aparecem pêlos, a partir
da puberdade.
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Sistema endócrino
Definições
O sistema endócrino compreende os hormônios que são substâncias formadas por proteínas ou
aminoácidos ou esteroides, sendo secretadas por glândulas especializadas e que quando lançadas na
corrente sanguínea, apresentam ação local ou sistêmica. Os hormônios atuam, juntamente com o sistema
nervoso, controlando diferentes respostas do organismo, como função reguladora, homeostática,
desenvolvimento, reprodução, dentre outras.
glândulas endócrinas
As glândulas endócrinas são as glândulas especializadas na secreção dos hormônios
diretamente na corrente sanguínea, sendo as principais a pineal, hipófise, tireóide, paratireoide e suprarenais. Há ainda as glândulas mistas, ou seja, que possuem uma parte endócrina e outra exócrina, que são o
pâncreas e as gônadas (ovários e os testículos).
Glândulas que constituem o sistema endócrino humano.
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Pineal
Localiza-se no centro do cérebro e participa do ciclo circadiano, secretando na ausência de luz
(noite) o hormônio melatonina, que induz o sono e na presença de luz (dia), inibe a ação desse hormônio.
Hipófise ou Pituitária
É uma pequena gândula que se situa na base do cérebro e se conecta com o hipotálamo. É
dividida em dois lobos: a adenoipófise e a neuroipófise. O funcionamento da adenoipófise é estimulado pelo
hormônio de liberação e inibida pelo hipotálamo. A neuroipófise é uma continuação do hipotálamo.
ADENOIPÓFISE
Hormônio
Hormônio
adrenocorticotrópico
(ACTH)
Hormônio gonadotrópico:
- Hormônio folículo
estimulante (FSH)
- Hormônio luteinizante
(LH)
Prolactina
Hormônio do crescimento
(GH)
NEUROIPÓFISE
Hormônio
Ocitocina
Hormônio antidiurético
(ADH)
Ação
Controla o córtex das supra-renais
- FSH: provoca o crescimento e amadurecimento dos folículos, o ovário na mulher e o testículo no
homem, estimulando a produção de estrogênio e testosterona, respectivamente.
- LH: nas mulheres, estimula a ovulação e a formação do corpo lúteo, já nos homens provoca a
produção de testosterona.
Estimula a produção de leite nas glândulas mamárias durante a gravidez e amamentação
Estimula o crescimento dos tecidos, inclusive ossos e cartilagens. Deficiência no GH causa o
nanismo e a hiperfunção da hipófise pode ocasionar um excesso de GH, causando o gigantismo.
Ação
Responsável pela contração muscular e dilatação do útero durante o parto, além de liberar o leite
durante a sucção do bebê.
Controla a eliminação de água pelos rins, aumentando a reabsorção de líquidos por esse órgão.
Deficiência na produção e secreção do ADH, a urina fica muito diluída, ocasionando a diabete
adrenal ou insípida.
Tireóide e paratireóides
A tireóide é composta por dois lobos situados na frente da traqueia, em alguns casos, formando
uma proeminência denominada pomo-de-adão. As paratireoides são 4 pequenas glândulas localizadas atrás
da tireoide. A tireoide ao ser estimulada pelo hormônio TSH, produzido na hipófise, secreta os
hormônios tiroxina ou T4 já que possui 4 iodos na sua molécula e a triiodotironina ou T3 pois possui 3 iodos
na sua molécula.
O iodo é fundamental para o funcionamento desses hormônios que regulam o metabolismo e o
funcionamento de diversos sistemas como batimentos cardíacos, fluxo sanguíneo, dentre outros. Uma
disfunção dessa glândula pode ocasionar o hipotireoidismo ou hipertireoidismo, onde há uma baixa ou alta
produção dos hormônios produzidos pela tireoide, respectivamente.
No caso do hipertireoidismo, o excesso de hormônios provoca na pessoa perda de peso, os
batimentos cardíacos ficam acelerados e há um aumento da glândula formando um papo ou bócio tóxico e os
olhos podem ficar esbugalhados (exoftalmia).
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No hipotireoidismo, a baixa produção dos hormônios provoca na pessoa ganho de peso, redução
da frequência cardíaca, apatia e sonolência. Essa doença também pode ser causada não somente pela
disfunção da glândula, mas também pela falta da ingestão de iodo que é necessário para a formação do T3 e
T4, causando o bócio endêmico.
Além desses, a tireoide produz a calcitonina que juntamente com o hormônio paratormônio
produzido pelas paratireoides são responsáveis pelo controle da taxa de cálcio no sangue. Quando a
concentração de cálcio no sangue diminui, o paratormônio retira o mesmo do osso lançando-o no sangue.
Quando a quantidade de cálcio atinge o nível ideal, a calcitonina, diminui a liberação do cálcio no sangue.
Pâncreas
O pâncreas localiza-se atrás do estômago, entre o duodeno e o baço. Esse órgão atua tanto
como uma glândula exócrina secretando suco pancreático como endócrina que é formada pelas ilhotas de
Langerhans que possuem dois tipos de células a alfa e a beta que produzem os hormônios glucagon e
insulina, respectivamente.
Ao ingerir uma refeição, o nível de glicose no sangue aumenta, fazendo com que o pâncreas
secrete a insulina responsável por captar a glicose do sangue e levá-la para dentro das células.
No fígado, a glicose é armazenada sob a forma de glicogênio, processo denominado
glicogeogênese. Essas etapas diminuem a glicose circulante no sangue. Entretanto, durante o jejum, o nível
de glicose no sangue cai e isso faz com o pâncreas secrete o glucagon que é responsável por inibir a
glicogeogênese e, ao mesmo tempo, estimular a glicogenólise no fígado, ou seja, transformar glicogênio em
glicose, sendo essa direcionada para o sangue.
DIABETES
MELLITUS
É a doença ocasionada pelo aumento do açúcar (glicose) no sangue, causando uma hiperglicemia. Isso pode ocasionar uma perda
excessiva de água, desidratação, produção de cetoácidos, podendo inclusive levar a morte do indivíduo.
Tipo
Ação
Tipo 1 ou dependente de insulina
Comum em jovens com menos de 30 anos. Ocorre a destruição
das células beta, por exemplo por um câncer ou doença autoimune,
logo não há produção de insulina. A pessoa deve tomar injeções
diárias desse hormônio para que a taxa glicose no organismo fique
adequada (70 a 120mg/100mL de sangue)
Tipo 2 ou independente de insulina
É a mais comum e ocorre em pessoas obesas com mais de 40 anos.
Há a produção de insulina, entretanto seus receptores encontram-se
defeituosos ou diminuídos. A doença pode ser controlada com dieta e medicamentos.
DIABETES
INSIPIDUS
Essa doença ocorre devido a uma deficiência do hormônio antidurético, provocando uma diurese excessiva e sede intensa.
Sintomas parecidos com a diabete mellitus, entretanto não há urina doce nem hiperglicemia.
DIABETES
GESTACIONAL
Surge durante a gravidez uma hipoglicemia, que deve ser controlada e na maioria das vezes os níveis de glicose voltam ao normal
após o parto.
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SUPRA-RENAIS
As supra-renais possuem duas regiões na glândula - o córtex e a medula - que secretam
hormônios diferentes e localizam-se sobre os rins.
CÓRTEX
O córtex é estimulado pelo hormônio ACTH, produzido pela adenohipófise, secreta corticosteroides.
Hormônio;
Ação
Aldosterona
Aumenta a reabsorção de sódio, tendo como consequência a retenção de água e estimula as células
dos túbulos renais a secretarem potássio e hidrogênio no sangue.
Cortisol
Converte aminoácidos e lipídios em glicose. Importante para situações de estresse e sem comida.
MEDULA
Hormônio
Ação
Adrenalina ou epinefrina
Resposta rápida ao estresse, acelera o batimento cardíaco, glicose lançada no sangue
Noradrenalina
ou
Juntamente com a adrenalina, esse hormônio aumenta o influxo de cálcio, mantém a pressão
norepinefrina
sanguínea em níveis normais, taquicardia, dentre outros.
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APOSTILA ANATOMIA E FISIOLOGIA III 10/2015