FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA – FGF
PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA
ÁREA DE LICENCIATURA EM QUIMICA
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA QUÍMICA NO COTIDIANO DOS
ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL SÃO CARLOS DO IVAÍ DE SÃO
CARLOS DO IVAÍ-PR
CARLA MARLI CLEMENTINA
São Carlos do Ivaí-PR
2011
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CARLA MARLI CLEMENTINA
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA QUÍMICA NO COTIDIANO DOS
ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL SÃO CARLOS DO IVAÍ DE SÃO
CARLOS DO IVAÍ-PR
Monografia apresentada como requisito parcial para
obtenção do título de Licenciado em Química no
Programa Especial de Formações de Docentes da
Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, sob
a orientação do Profº. Dsc. Jean Carlos de Araújo
Brilhante.
São Carlos do Ivaí-PR
2011
3
Monografia submetida ao Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes em
Química, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciado em
Química, autorgado pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF.
_______________________
Carla Marli Clementina
______________________________
Prof. Dsc. Jean Carlos de Araújo Brilhante
Orientador
______________________________
Profª. Msc. Célia Diógenes
Coordenadora do Curso
Nota obtida: ______
Monografia aprovada em: ___ / ____ / ____
4
Dedico este trabalho a Deus primeiramente, Nossa Senhora
Aparecida que iluminaram meus passos rumo a conquista do saber. A
todos meus familiares, a minha mãe, meu namorado, aos meus alunos,
meus mestres e professores que são partes integrantes dessa busca
incansável pelo conhecimento, que são pessoas que fizeram parte de
minha vida ao longo desse período e alcance desta graduação tão
almejada.
5
AGRADECIMENTOS
Muitas pessoas de alguma forma contribuíram para a elaboração desta
Monografia, me ajudando nos difíceis momentos, até chegar onde estou hoje, concluindo mais
uma etapa de minha vida, mais uma graduação.
É por isso que quero de alguma forma tentar lembrar e agradecer essas pessoas.
A Deus e Nossa Senhora Aparecida, obrigada pelo dom precioso da vida, por ter
me dado saúde, inteligência e muita luz, foi com essa luz que meus caminhos foram
iluminados, tornando meus passos mais fáceis nesta caminhada.
A minha família, e principalmente a minha mãe Marli, que me deu a vida e me
ensinou a vive-la com dignidade, e pelo apoio e carinho em todos momentos de dificuldade.
Ao meu namorado Paulo que me proporcionou segurança, me deu muito carinho e
amor, sempre me encorajando em momentos de dificuldade.
Agradecimento muito especial ao Professor Tutor Prof. Dsc. Jean Carlos de
Araújo Brilhante, que me auxiliou na realização deste trabalho, através de dicas precisas e
fundamentais para elaboração e posterior conclusão do mesmo.
Agradeço também a todos os demais professores tutores, ao gestor do Colégio
onde a prática foi realizada, aos meus queridos alunos que são a razão de meu trabalho, e
sempre estiveram presentes na realização desde curso estimulando meu crescimento
profissional e pessoal.
A todos, meu sincero e fraternozo muito Obrigada!
6
(...) O único homem instruído é aquele que
aprendeu como aprender (...) (ROGERS)
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RESUMO
Este trabalho procura ressaltar a importância do Ensino da Química no ensino regular, corelacionando esta ciência com o cotidiano dos educandos, bem como a relevância ao qual
vem desempenhando na sociedade, assim como os fatores existentes no contexto
educacional que podem influenciar diretamente este processo, como o relacionamento
professor aluno, o processo de ensino-aprendizagem, as relações interpessoais, o papel dos
docentes. Aborda também diversos aspectos que devem ser utilizados no transcorrer da
prática pedagógica, como principais fatos históricos, caráter experimental, o caráter puro e
aplicado aos quais devem ser fazer parte dos conteúdos específicos de Química durante a
abordagem educativa. Investiga através de uma pesquisa direcionada a educandos e
professores, como ocorrem às aplicações da Química do cotidiano no decorrer dos
conteúdos ensinados durante as aulas de Química, aponta os resultados, evidenciando se a
prática realizada está sendo eficaz e condizente para desempenhar com êxito a
aprendizagem significativa.
Palavras-Chaves: Química, Ensino-aprendizagem, cotidiano, alunos.
8
LISTA DE TABELAS
Tabela 1
Tabela 2
Tabela 3
Tabela 4
Tabela 5
Tabela 6
Número de aulas utilizadas para exposição dos conteúdos ....................
Materiais didáticos utilizados .....................................................................
Porcentagens de respostas colhidas nos questionamentos realizados
oralmente ......................................................................................................
Grau de dificuldade- Questionário da pesquisa monográfica .................
Porcentagens de Notas obtidas durante avaliação da aprendizagem .....
Questionário direcionado aos professores sobre o conteúdo A
importância do Ensino da Química: Aplicações inseridas no cotidiano
(aprendizagem dos educandos)...................................................................
p.35
p.37
p.38
p.39
p.40
p.42
9
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1
Gráfico 2
Gráfico 3
Gráfico 4
Gráfico 5
Gráfico 6
Número de aulas utilizadas para exposição dos conteúdos .....................
Materiais didáticos utilizados .....................................................................
Porcentagens de respostas colhidas nos questionamentos realizados
oralmente nas seis turmas observadas .......................................................
Grau de dificuldade- Questionário da pesquisa monográfica .................
Porcentagens de Notas obtidas durante avaliação da aprendizagem
Questionário direcionado aos professores sobre o conteúdo A
importância do Ensino da Química: Aplicações inseridas no cotidiano
(aprendizagem dos educandos) ..................................................................
p.36
p.37
p.38
p.39
p.40
p.43
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 11
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................... 12
1.1.1 Objetivo Geral ......................................................................................................... 12
1.1.2 Objetivos Específicos .............................................................................................. 12
2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 14
3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................ 16
3.1. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ......................................................... 16
3.2. O Relacionamento Professor X Aluno ..................................................................... 19
3.3. Relações interpessoais ............................................................................................... 22
3.4. O ensino da Química ................................................................................................. 24
3.5. A importância da Química do Cotidiano ................................................................ 27
3.6. A Química na Sociedade ........................................................................................... 29
3.7. A Química como caráter interdisciplinar ................................................................ 30
3.8. A química apresenta caráter experimental ............................................................. 31
3.9. A Química possui caráter puro e aplicado .............................................................. 32
4. METODOLOGIA .............................................................................................................. 33
4.1 Cronograma ................................................................................................................ 34
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 35
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 44
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 45
8. ANEXOS ............................................................................................................................ 46
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1 INTRODUÇÃO
A Pesquisa monográfica que aborda o tema A importância do Ensino da
Química no cotidiano dos alunos, irá investigar como se dão às relações entre o cotidiano e a
QUIMICA no ensino-aprendizagem da disciplina "QUÍMICA" no Ensino Médio do Colégio
Estadual São Carlos do Ivaí na Cidade de São Carlos do Ivaí que se localiza no Estado
Paraná. No primeiro capítulo faz uma análise do que é o processo ensino-aprendizagem,
como este é fundamental para efetivar e favorecer a apropriação dos conteúdos, e, sobretudo
no que se refere ao Ensino de Química, e também a correspondência que deve existir entre o
conhecimento prévio dos educandos e prática do ensino da Química, durante a abordagem dos
conteúdos específicos desta Ciência tão fantástica.
Num segundo momento trata da relevância da relação professor-aluno como
base suporte para sacramentar o ensino-aprendizagem, sobretudo como esta deve ser
conduzida de forma cordial e respeitosa, tendo em vista o sucesso a ser alcançado para que a
aprendizagem possa ser significativa. Destacando como as relações interpessoais são
essenciais no relacionamento professor-aluno e como esta reflete no aprendizado dos
educandos, sendo ponto de partida inicial na mediação do processo de ensino aprendizagem.
No segundo capítulo, traz um breve histórico a respeito dos principais fatos que
marcaram o nascimento da Química como ciência, sua prevalência entre as demais ciências, e
níveis de evolução, e importância que esta representa no contexto social, político, religioso.
Faz referencia a cerca das principais divisões da Química, campos de estudos e atuação,
influência desempenhada nas demais ciências. Menciona o ensino da Química, enfocando
quais as vertentes em que os docentes devem atuar na oferta do processo ensinoaprendizagem, o que deve ser priorizado, o que favorece a aprendizagem como base no
cotidiano dos alunos. As perspectivas que devem existir e fazer parte no processo educativo,
como os objetivos propostos em cada conteúdo, as metodologias, estratégias, os recursos
pedagógicos, critérios e formas de avaliação utilizadas a importância do conhecimento
específico sobre a disciplina lecionada, o fator contextualização, a importância das aulas
práticas experimentais no transcorrer dos conteúdos trabalhados em Química.
Em seu terceiro capítulo, aborda como ensinar enfocando a importância da
Química no cotidiano dos alunos, como relacioná-la como o cotidiano ressalta também às
principais aplicações da Química no dia-dia, sua importância para a humanidade, a Química
como caráter fundamental para a atuação dos seres humanos em sociedade, o papel que a
12
Química assume na sociedade, bem como sua relevância, e o contexto de atuação. Aborda a
relação ao qual a Química mantém com as demais ciências, seu caráter interdisciplinar, que
deve existir e precisa fazer parte do ensino da Química. O quanto a Química apresenta caráter
experimental, sendo necessário para interpretação da mesma utilização e aplicação do método
científico, que a química em suas diversas áreas de atuação apresenta caráter puro e aplicado.
Por isso necessita ser aplicada aliando teoria e prática, para que os alunos possam
compreendê-la, e formar uma opinião crítica acerca da Ciência Química na sociedade.
No quarto capítulo a pesquisa pretende investigar através de um questionário
escrito, direcionado aos alunos, e professores como eles vêem o ensino-aprendizagem da
Química no cotidiano, suas utilidades, sua dimensão histórica, áreas de atuação, importância
para humanidade, o que poderá ser feito para melhorar e favorecer o aprendizado da Química,
se esta disciplina apresenta relevância em suas vidas. Fundamentar em prol do que pode ser
feito e quais as mudanças e intervenções a serem em utilizadas a fim de melhorar a qualidade
do ensino da Química e tornar significativo à importância ao qual esta ciência apresenta no
cotidiano dos alunos.
Enfim, a investigação pretende fornecer subsídios para que a processo de
ensino-aprendizagem de Química, possa ser mediado com qualificação, sendo eficaz, de
forma que os educandos consigam aprender os conteúdos científicos relacionando-os com o
cotidiano, com saberes prévios, com suas vivências, e tenham condições de interpretar melhor
a Química e os fatos ocorridos em nosso cotidiano, nos quais essa Ciência se faz presente,
contribuindo para formar cidadãos mais conscientes e aptos para conviverem e interagirem
em sociedade.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
· Investigar como se dão às relações entre o cotidiano e a QUIMICA no ensinoaprendizagem da disciplina "QUÍMICA" no Ensino Médio do Colégio Estadual São
Carlos do Ivaí na Cidade de São Carlos do Ivaí que se localiza no Estado Paraná.
1.1.2 Objetivos Específicos
Responder aos seguintes questionamentos:
13
· Como ocorrem as aplicações da Química do cotidiano no decorrer dos conteúdos
ensinados durante as aulas de Química?
14
2 JUSTIFICATIVA
O tema escolhido para pesquisa é A importância do ensino da Química no
cotidiano dos alunos. É muito relevante, pois no decorrer das aulas de Química, é percebível
desinteresse por parte dos alunos acerca dos conteúdos estudados, indisciplina e etc, pois
pensam a Química como algo distante do cotidiano, sem significância. E o presente projeto
pretende investigar como ocorrem às relações entre o cotidiano e Química no processo de
ensino aprendizagem no município de São Carlos do Ivaí no Colégio Estadual São Carlos do
Ivaí-Pr, com os alunos frequentadores do ensino Médio desta instituição.
O trabalho busca relacionar os conceitos teóricos com aulas práticas
experimentais e com a prática de vida dos educandos, para que os mesmos possam repensar a
importância do estudo da Química, valorizá-la e também como relacionar as aplicações da
Química com o cotidiano no decorrer dos conteúdos ensinados durante as aulas de Química.
A escolha do tema decorre da necessidade de mostrar a importância da Química em nosso
cotidiano, de forma a sensibilizar os educandos e suprir a carência no âmbito escolar com
relação à compreensão do que a Química representa para os seres vivos, suas inúmeras
utilidades que se fazem presente no cotidiano dos alunos.
Tem também a finalidade de resgatar o interesse e a curiosidade dos alunos,
desenvolverem a conscientização e que possam assumir outra postura durante as aulas de
Química. Com relação ao estágio do conhecimento sobre o presente tema, após muitas
leituras, é possível um obter relevante nível de conhecimento, ao qual propicia um novo
análise e modo de agir no decorrer das aulas, fazendo repensar como as aplicações podem ser
inseridas e trabalhadas de modo a favorecer a aprendizagem e ministrar aulas criativas onde a
Química seja aprendida de forma prazerosa e eficaz relacionando-a com o cotidiano e a
prática de vida dos educandos.
Muitas pesquisas têm sido realizadas por professores no âmbito escolar de
modo a tentar investigar e solucionar problemas que surgem no ambiente sala de aula, como
indisciplina, desinteresse, brincadeiras durante as aulas de Química, falta de motivação entre
outros, tentando melhorar e favorecer o processo ensino-aprendizagem. No entanto a pesquisa
apresenta um caráter diferencial das demais pesquisas por partir de um interesse em melhorar
a prática pedagógica e mudar a situação atual em lecionar aulas de Química com base em
dados que serão levantados juntamente com os educandos que é parte integrante principal do
15
processo educativo, onde os mesmos terão a oportunidade de listar sugestões que favoreçam o
ensino de Química e possa tornar as aulas mais atrativas e significantes para os mesmos, de
forma que os conteúdos aprendidos tenham relevância para assumir uma nova postura acerca
do papel da Química na sociedade, sua real importância, bem como as diversas utilidades que
esta ciência apresenta em nosso cotidiano.
16
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Segundo a Lei n° 9394/96 (Lei De Diretrizes E Bases, 1996) no Art.1°, A
Educação abrange processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência,
no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais. A educação escolar deve exercitar a democracia
e a cidadania, enquanto direito social, através da apropriação e produção de conhecimento.
Escola sofre influência do meio, não é neutra, ela é resultante das ações, valores e princípios
da realidade histórica que interfere em seus procedimentos. “Escola prepara, instrumentaliza e
proporciona condições para construção da cidadania para a formação do cidadão crítico,
sujeito de sua própria história”. (LIBÂNEO, 1993, p.33).
De fato, a educação constitui exatamente um processo de transformação e
inclinações naturais do sujeito, face aquilo que a sociedade já constitui como propriamente
humano, isto é, como cultura impõe, á educação, a compreensão de que homem não é uma
justaposição de características biológicas, psicológicas.
Ensinar é, antes de mais, fabricar artesanalmente os saberes tornando-os
ensináveis, exercitáveis e passíveis de avaliação no quadro de uma turma, de
um ano, de um horário, de um sistema de comunicação e trabalho. [...]
Importa assinalar o saber, para ser ensinado, adquirido e avaliado sofre
transformações: segmentação, cortes, progressão a partir de materiais préconstruídos (manuais, brochuras, fichas). Além disso, deve inscrever-se num
contato didático viável, que fixa o estatuto do saber, da ignorância, do erro, do
esforço, da atenção, da originalidade, das perguntas e respostas.
(PERRENOULD apud KULLOK, M. G. B, 2002, p.10)
O processo de ensinar implica em uma nova forma de conceber a sala de aula
que deverá ser apenas um local de transmissão, mas, principalmente, um espaço de construção
de conhecimento. Para que isto ocorra, é necessário que o professor reveja seu modo de
ensinar e de conceber o ensino. Quando, porém nos detemos no processo de aprender, este é
visto como buscar informações, rever a própria experiência, adquirir habilidades, adaptar-se
as mudanças, descobrir significado nos seres, nos fatos, nos fenômenos e nos acontecimentos,
modificar atitudes e comportamentos.
Todas essas ações apontam para o aluno que é o agente principal e responsável
pela aprendizagem. Com isto, o professor se preocupa com que o aluno precisa aprender para
se formar como cidadão: como aluno aprenderá melhor, que técnicas favorecerão a
17
aprendizagem do aluno: como será feita a avaliação de forma a incentivá-lo a aprender. A
aprendizagem é o processo através do qual o sujeito se apropria ativamente do conteúdo
existente. A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é
incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir
da relação com seu conhecimento prévio.
Quando o conteúdo escolar a ser aprendido não consegue ligar-se a algo já
conhecido, ocorre a aprendizagem mecânica, ou seja, quando as novas informações são
aprendidas sem interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva. Assim, a
pessoa decora fórmulas, leis, mas esquece após a avaliação. Para haver aprendizagem
significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno precisa ter
disposição para aprender: se o aluno quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente,
então a aprendizagem será mecânica.
Em segundo lugar, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser
potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo,
o significado lógico depende da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma
experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm
significado ou não para si próprio. No processo de ensino-aprendizagem, o aluno é o sujeito e
o construtor do processo. Toda aprendizagem precisa ser embasada em um bom
relacionamento entre os elementos que participam do processo, ou seja, o aluno, professor,
colegas de turma: diálogo, colaboração, participação, trabalhos e jogos (brincadeiras) em
conjunto ou em grupo, respeito mútuo, etc.
A forma como se der a interação desses três elementos (professor, aluno,
programa) revelará, por exemplo, a concepção que o professor tem da aprendizagem e do
processo de ensino-aprendizagem: de seu papel nele, do papel que cabe ao aluno, de sua visão
de mundo e da sociedade contemporânea: de sua competência pedagógica e política;
desvelará maneiras de integrar teoria e prática, ciência e realidade cotidiana fora da estrutura
escolar, indicará as diretrizes políticas e educacionais tanto do MEC quanto da instituição
concreta onde sala de aula se realiza: ou seja, a aula é sim um pequeno mundo onde, nas ações
e interações de professores-alunos programa no dia-dia, realizar-se s educação de nossos
educandos educadores.
Entretanto, até hoje, a ênfase tem sido no processo de ensino e, com isto a
preocupação se dá através da organização curricular sob a forma de disciplinas estanques e
isoladas: a metodologia privilegia a transmissão oral sem uma busca pelo processo de
18
aprender, mas voltada, quase que exclusivamente para o cumprimento do programa
estabelecido; e o professor é visto apenas como aquele que “domina o conteúdo”
independentemente de como o transmite. Neste o professor costuma se perguntar: o que acho
importante ensinar? Como vou ensinar? Como gosto ou prefiro ensinar? Como me é mais
fácil ensinar.
No processo de aprendizagem, as perguntas que o professor se faz também são
outras: o que o aluno precisa aprender para se formar como cidadão? Como o aluno aprenderá
melhor? Que técnicas favorecerão a aprendizagem do aluno? Como será feita a avaliação de
forma a incentivá-lo a aprender. Nesta abordagem, os processos de ensino e aprendizagem são
distintos. A ênfase num ou noutro fará com que os resultados da integração ou correlação dos
dois processos sejam completamente diferentes. Até hoje a ênfase tem sido colocada no
processo de ensino. No entanto, é preciso mudar para o processo de aprender, diversos hábitos
e atitudes para promoção do conhecimento científico.
Desta forma, conforme Moraes (2008): A produção do conhecimento científico, de
um modo geral, ocorre por um questionamento e ampliação reconstrutiva de
conhecimentos e teorias existentes e já aceitas por uma comunidade de
especialistas de uma área. Da mesma maneira na escola a aprendizagem se dá por
reconstrução e complexificação do conhecimento que o aluno já traz para o
contexto escolar, processo que se inicia com questionamentos e culmina com
entendimentos ampliados dos temas questionados. (Moraes, 2008, pg.
A metodologia do aprender exige um conhecimento da área cognitivo, ou seja,
compreender como o ser humano pensa, reflete, analisa, compara, critica, justifica,
argumenta,
interfere,
conclui,
generaliza,
busca
e
processa
informações,
produz
conhecimento, descobre, pesquisa, cria, inventa, imagina. Exige ainda, um conhecimento da
área de habilidades humanas, ou seja, aprender a se comunicar com o outro colega, com o
professor, trabalhar em equipe, participar de grupos, redigir e apresentar trabalhos. Sem
dúvida nenhuma as diferentes propostas metodológicas utilizadas pelos educadores também
refletem no processo de ensino-aprendizagem.
Tal objetivo pode ser alcançado com maior eficácia se o professor tiver
competência de perceber seu papel nesse processo, e partir para o entendimento de que, em
todos os campos em que se pretendam efetivos, é preciso criar naquele que está buscando a
idéia de que ele é um ser capaz: motivar o aluno, “levantar sua estima”. È o primeiro passo
para conseguir transformar o aluno em dinâmico, consciente, participativo. Ou seja, entender
19
a Educação como um processo no qual competência seja levada a efeito, tanto para o
professor como para o aluno.
No sentido etimológico, o termo competência vem do latim competência, que
significa qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada
coisa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade. (FERREIRA, 1999).
A competência não é um estado, mas um processo. Se a competência é uma forma
de agir, como é que ela funciona? O operador competente é aquele capaz de
mobilizar, de aplicar de forma eficaz as diferentes funções de um sistema no qual
intervém recursos tão diversos quanto operações de raciocínio, conhecimentos,
ativações da memória, avaliações, capacidades relacionais ou esquemas
comportamentais. Em grande parte, essa alquimia continua sendo terra incógnita
[...] A competência não reside nos recursos (conhecimentos, capacidades...) a serem
mobilizados, mas na própria mobilização desses recursos. A competência pertence à
ordem do saber mobilizar. Para haver competências, é preciso que esteja em jogo
um repertório de recursos conhecimentos, capacidades cognitivas, capacidades
relacionais... (LE BOTERF apud PERRENOUD, 2001, p.13 e 21).
O professor competente é aquele que possui a capacidade de mobilizar e de
atualizar os saberes, ou seja, de nada adiantaria o professor ter conhecimentos/ saberes/
habilidade sobre determinada disciplina ou assunto, se ele não soubesse como aplicar,
planejar, desenvolver e avaliar as diversas situações educativas, se assim fosse não haveria
competências, apenas habilidades (PERRENOUD, 2001). Habilidades estão associadas ao
saber fazer: ação física ou mental, que indica a capacidade adquirida. Assim identificar
variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar, sintetizar, julgar,
correlacionar e manipular são exemplos de habilidades.
Nós desenvolvemos habilidades em busca de competência.
3.2. O RELACIONAMENTO PROFESSOR X ALUNO
Falar da relação professor x aluno implica, em apresentar algumas
considerações acerca do processo ensino-aprendizagem visto que, esta relação não ocorre de
forma isolada, a relação professor-aluno deixa de ser uma relação vertical e de imposição para
ser a construção de um conhecimento coletivo, participativo, porém onde fique claro os papéis
desempenhados pelos participantes deste processo. Nesta forma de trabalho exige-se muito
mais do professor, pois ele deverá sim, ser o detentor do conteúdo do seu trabalho além de se
relacionar competentemente.
20
Estas ações deverão transformar o espaço da sala de aula em algo prazeroso
que o que se tem visto atualmente. Aula mais viva, participativa e executadas tendo como
preocupação o ato de aprender fará com que o trabalho ocorra de forma conjunta e
participativa. Mas é preciso que o aluno sinta-se participe deste processo. Quando os alunos
percebem que a aula é interessante, eles participam. O que ocorre, na maioria das vezes é que
as aulas são desinteressantes, o professor utiliza o mesmo material por anos seguidos, não
busca informações, não se utiliza, segue rigorosamente o programa proposto e, como querer
que o aluno permaneça “prestando atenção” a algo que para ele não tem o menor interesse.
Esta sala de aula dinâmica e vida, inovadora, real vão exigir uma nova postura
do professor. E para que esta ocorra se faz necessário atentar para a elaboração de aula, que
não ocorra sem os seguintes itens: conhecimento prévio da turma, conhecimento de
procedimentos básicos e coerentes com a natureza dos conteúdos, conhecimento dos
procedimentos de avaliação ao qual avalia o atingimento de objetivos, conhecimento do
trabalho como professor na sala de aula. No qual o professor precisa levar em consideração:
objetivos, conteúdo programático, estratégia de ensino, avaliação e referências bibliográficas,
para o preparo das aulas.
Quando pensamos em ensinar, as ideias associativas nos levam a instruir,
comunicar conhecimentos ou habilidades, fazer saber, mostrar, guiar, orientar,
dirigir ações de um professor, que aparece como agente principal e responsável
pelo ensino. Nesta ótica, não há relação, mas apenas a prevalência de um elemento
sobre o outro. (MASSETO apud KULLOK, 2002, p.10).
O processo de avaliação deverá ser integrado ao processo de aprendizagem
sendo pensado, planejado e realizado de forma integrada ao processo, de modo contínuo,
assumindo o erro como oportunidade de crescimento e aprendizagem. A sala de aula é o lócus
da relação professor X aluno e do processo de ensino-aprendizagem. A sala de aula é uma
situação, um ambiente, um espaço, um tempo em que estão presentes todos os grandes
problemas, concretizados na interação educativa de professores e alunos que desenvolvem um
programa de aprendizagem.
Segundo Masseto (1992), a aula deve ser considerada como vivência, isto quer
dizer aula como vida, como realidade. A aula como espaço que permita, favoreça e estimule a
presença, a discussão, o estudo, a pesquisa, o debate e o enfrentamento de tudo o que constitui
o ser e a existência, as evoluções e as transformações, o dinamismo e a força do homem, do
21
mundo, dos grupos humanos, da sociedade humana que existe num espaço e num tempo, que
vive, um processo histórico em movimento.
É preciso transformar a vida de sala de aula e da escola, de modo que possam
vivenciar-se práticas sociais e intercâmbios acadêmicos que induzam à
solidariedade, à colaboração, à experimentação compartilhada, assim como o outro
tipo de relações com o conhecimento e a cultura que estimulem a busca, o contraste,
a crítica, a iniciativa e a criação. (GOMEZ; SACRISTÁN, 1996. p.32)
Neste contexto, preocupa-se com o aprender, no qual valoriza-se o
desenvolvimento das relações sociais, que é fundamental criar uma interação entre quem
ensina e aquele que aprende no qual a aprendizagem não pode ser mecânica, repetitiva e
memorística, mas sim a aquisição de novos significados, sendo que os professores precisam
estar preparados para esta prática que exigirá uma nova postura frente ao alunado e ao
conhecimento além do profundo conhecimento do ato de aprender, a metodologia será
modificada em função do conhecimento.
A aprendizagem significativa ocorre quando o que se propõe para aprender se
relaciona com o universo de conhecimento, experiências, vivências do aprendiz, no qual a
aprendizagem precisa estar inserida no aprender a conhecer, aprender a fazer aprender a viver,
aprender a ser, para que a aprendizagem possa ocorrer.
A aprendizagem significativa seja por recepção, seja por descoberta, se opõe a
aprendizado, repetitivo e memorístico. Compreende a aquisição de novos
significados. A essência da aprendizagem está em que as ideias expressas
simbolicamente se relacionam se relacionam de maneira arbitrária, mas substancial
com que o aluno já sabe. (AUSUBEL apud KULLOK, 2002, p.19).
Sendo que a educação, no qual o professor é o mediador precisa contribuir para
o desenvolvimento total da pessoa, o espírito e corpo, a inteligência, sensibilidade pessoal,
espiritualidade. Num mundo em mudança, deve ser dada importância especial à imaginação e
a criatividade. A cada dia que passa a relação professor-aluno se encontra mais complicada,
os pais tem passado pouco tempo com seus filhos, contribuindo para que estes não sejam
educados como se devem, e os professores em sua maioria não estão preparados para lidar
com esta nova realidade, onde surgem cada vez mais agressões físicas e verbais, pois faltam
limites aos alunos e os professores não conseguem lidar com estas situações.
Dessa forma o professor tem que valorizar o diálogo e a busca de entendimento e
compreensão entre pessoas, pois, quando somos acostumadas a dialogar e expor
nossos sentimentos em diferentes situações, provavelmente temos maiores e
melhores condições, para viver um contínuo processo de avaliação e crescimento,
22
além de ampliar a qualidade das nossas relações intra e interpessoais. (ROGERS
apud KULLOK, 2002, p.43).
A relação professor-aluno deve ser buscada nas relações interpessoais e,
sobretudo na afetividade, no conhecimento do conteúdo, na dedicação, pois a relação
pedagógica é influenciada pelos vínculos na qual se estabelecem entre os sujeitos. Segundo
Silva Garcia, citado por Silva, (1995, p.69). “Na relação pedagógica o que se aprende não é
tanto o que se ensina (conteúdo), mas o tipo de vínculo educador-educando que se dá na
relação”.
3.3. RELAÇÕES INTERPESSOAIS
É definida como a competência através do qual o ser humano se relaciona bem
com as outras pessoas, percebendo distinções nos outros como sentimentos (intenções e seu
temperamento, motivações, estados de ânimo e etc), e busca reagir em função destes
sentimentos. Esta capacidade nos permite a descentralização do sujeito para interagir com
outro. Demonstra a capacidade de uma pessoa para entender as intenções, as motivações e os
desejos alheios e em conseqüência, sua capacidade para trabalhar e interagir eficazmente com
outras pessoas.
O desenvolvimento da inteligência permite, sem dúvida, que a motivação possa ser
despertada por um número cada vez maior de objetivos ou situações. Todavia ao
longo desse desenvolvimento o princípio básico permanece o mesmo: a afetividade
é a mola propulsora das ações, e a razão está ao seu serviço. (TAILLE apud
KULLOK, 2002, p.60).
Desde muito cedo, esta inteligência se manifesta em suas diferentes formas e o
seu trabalho educacional deve ser eficaz e cuidadoso para estimulá-la e desenvolve-la, pois o
poder da escola é extremamente expressivo. A palavra “inteligência” tem sua origem na
junção de duas palavras latina inter = entre e eligere = escolher. Em seu sentido mais amplo,
significa a capacidade cerebral pela qual conseguimos penetrar na compreensão das coisas
escolhendo o melhor caminho. A formação de idéias, o juízo e o raciocínio são
freqüentemente apontados como atos essenciais à inteligência. A inteligência é resumida pelo
Pequeno dicionário ilustrado brasileiro da língua portuguesa como “a faculdade de
compreender”.
23
O papel da escola, entretanto, renova-se com estudos e descobertas sobre o
comportamento cerebral e, nesse contexto, a nova escola é a que assume o papel de “central
estimuladora da inteligência”. Se a criança já precisa ir à escola para simplesmente aprender,
ela necessita da escolaridade para “aprender a aprender”, desenvolver suas habilidades e
estimular suas inteligências. O professor não perde espaço nesse novo conceito de escola. Ao
contrário, transforma a sua na mais importante das profissões, por sua missão de estimulador
da inteligência e agente orientador da felicidade.
De acordo com a teoria das inteligências múltiplas, cada inteligência deve
apresentar um grupo de componentes que formam a base dos mecanismos de processamento
de informações necessárias para lidar com um determinado tipo de material. Gardner (1985)
propôs que talvez seja possível definir a inteligência humana como um mecanismo neural ou
sistema computacional, geneticamente programada para ser ativado por certos tipos de
informação.
Inteligência lingüística: é a habilidade de usar a linguagem para convencer,
agradar, estimular ou transmitir ideais. Seus componentes centrais são uma sensibilidade para
os sons, ritmos e significados das palavras, e uma especial percepção das diferentes funções
da linguagem. Inteligência lógico-matemática: é a habilidade para explorar relações,
categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de
forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer
problemas e resolvê-los. O componente central desta inteligência é uma sensibilidade para
padrões, ordem e sistematização.
Inteligência musical: é a habilidade para produzir uma peça musical ou
reproduzir uma peça musical, para discriminar sons, perceber temas musicais, ritmos, texturas
e timbres. O componente central é a sensibilidade para esses sons, ritmos e timbres.
Inteligência espacial: é a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir
das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição numa representação visual ou
espacial. È a capacidade para perceber o mundo espacial e visual de forma precisa.
Inteligência sinestesia: É a habilidade para resolver problemas ou criar
produtos através do uso de parte ou todo corpo. É a habilidade para usar a coordenação fina
ou ampla em esportes, artes cênicas ou plásticas, no controle dos movimentos do corpo e na
manipulação de objetos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. Inteligência
interpessoal: é a habilidade para entender humores, temperamentos e motivações de outras
24
pessoas, para perceber intenções e desejos e para reagir apropriadamente a partir dessa
percepção.
Inteligência intrapessoal: esta inteligência é o correlativo interno da
inteligência interpessoal. É a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos,
ideais, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. È o
relacionamento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade
para formar uma imagem precisa de si mesmo e a habilidade de usar essa imagem para
funcionar de forma afetiva.
A relação interpessoal entre educador e seu grupo é fator determinante para que
o educador consiga assumir um papel mais interativo que contribua para o aprendizado e
também para o crescimento pessoal e social dos educandos.
O treinamento do potencial em relação a esta inteligência eleva a compreensão que
iremos ter do outro, ainda que essa compreensão possa, indistintamente, ser
utilizada para o bem ou para o mal, exemplificando, uma pessoa que vier a
desenvolver acentuadamente sua inteligência interpessoal e, mais tarde
transformar-se em político influente ou comunicador proeminente, poderá usar essa
capacidade de compreender pessoas para levá-las a ações que engrandeçam seu
tempo e as relações comunitárias, assim como poderá levá-las a uma sedução
voltada para interesses pessoais. (GARDNER apud ANTUNES, 1997, p.89-90).
Esta inteligência manifesta em terapeutas, professores, médicos, líderes
religiosos, enfermeiros, etc. Certamente, Anne Sullivan e sua capacidade de entender Helen
Keller e, indiscutivelmente, Gandhi, ao sentir sua gente tanto na África do Sul quanto na
Índia, são expressões evidentes de inteligência interpessoal, como Ayrton Senna para seus
admiradores de todo mundo. Como atividades que desenvolvam as relações interpessoais
destacam-se: atividades que envolvam jogos cooperativos, interação pessoal, tutoramento de
diferentes faixas etárias, simulações, compartilhar ideias, conceitos, organização de festas ou
reuniões contextualizadas, programas interativos.
3.4. O ENSINO DA QUÍMICA
A química é a ciência que estuda a natureza da matéria, suas transformações e
a energia envolvida nesses processos. Ao ingressar no ensino médio, o estudante aprende
algumas ciências separadamente, entre elas a Química, que, assim, pode ser vista com um
olhar mais particular do que durante as séries anteriores quando era tratada por ciências. O
estudo da Química, assim como de outras áreas do conhecimento, é fundamental para
25
desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente, observar, redigir com clareza,
experimentar e buscar explicações sobre o que se vê e o que se lê, para compreender e refletir
sobre os fatos do cotidiano ou sobre questões veiculadas pela imprensa ou pela televisão;
enfim, para analisar criticamente a realidade, condição para o exercício da cidadania.
Sem dúvida nenhuma, um dos principais problemas relacionados ao ensino da
Química é o elevado grau de abstração necessário para entender teorias e modelos em nível
microscópico e fenômenos observados em escala macroscópica. Convivemos ainda com
outras dificuldades, como, por exemplo, a realização de experimentos que auxiliem na
construção de conceitos, ou a falta de condições para realizá-los, e a omissão dos textos
quanto à evolução das idéias científicas no decorrer dos tempos.
Outro aspecto a destacar é que a introdução prematura de certos conceitos
“modernos” relacionados à estrutura da matéria e que são de difícil entendimento por quem
está iniciando seus estudos em Química (princípio da Exclusão de Pauli, spin, natureza
ondulatória das partículas, orbitais, entropia, energia livre etc.), além de não contribuir para o
crescimento do estudante, fazem-no detestar uma ciência que nem sequer chegou de fato a
conhecer e compreender. É importante também que os professores estejam atentos a enorme
distância que tende a se estabelecer entre o mundo da ciência e o mundo do cotidiano,
distância essa que o academismo exagerado da escola pode tornar ainda maior. Convenções,
enunciados, conceitos, teorias, modelos e leis podem a primeira vista ser tão incompreensíveis
quanto palavras e frases de uma língua estrangeira. Sem dúvida nenhuma, o papel do docente
como mediador do processo de ensino-aprendizagem é essencial.
Segundo Chiappini (2007), A formação de qualquer estudante deve considerar o
grupo social envolvido, suas experiências e concepções, necessidades e
anseios. Para isso, o educador não deve prescindir de um
planejamento adequado aos seus objetivos específicos e ao grupo com o qual se
relacionará. Dessa forma, a autonomia do professor, no sentido da seleção,
preparação, organização e execução das atividades pedagógicas é um passo a ser
dado na construção de seu trabalho. Por essa razão, serão apresentados
aspectos das estratégias de abordagem do texto escrito: os
resumos, exercícios, vocabulário (CHIAPPINI, 2007, p.118).
O professor precisa considerar todos esses fatores, os problemas a serem geridos
no ambiente educacional e encontrar pontos de contato entre o conteúdo a ser ministrado e os
conhecimentos atuais do aluno. Tais pontos de contato se localizam geralmente em temáticas
do cotidiano e da atualidade.
26
Tradicionalmente, muitos conteúdos são abordados sem se levar em conta a
capacidade cognitiva dos estudantes. Além disso, introduzem-se, por vezes, conceitos
importantes sem se considerarem as descobertas científicas mais recentes, as tecnologias
relacionadas a eles e suas aplicações mais significativas no cotidiano das pessoas. Os
prejuízos trazidos por esse conjunto de práticas são muitos e podem conduzira uma aversão ao
estudo da Química. É necessário, portanto, promover alterações radicais na forma de abordar
os conteúdos desta disciplina.
A Química tem por objetivo, levar o educando a compreender o processo de
criação científica. Inicialmente, ele é conduzido a entender os princípios, as leis e as teorias e,
na seqüência, a fazer uma análise do conhecimento adquirido, sua aplicação prática, sua
relevância social e suas implicações ambientais. É importante que o estudante se torne capaz
de apropriar-se do conhecimento científico e de utilizá-lo para “ler” (interpretar) o mundo e
nele interferir. Uma das condições para se aprender algo é estar disposto a aprender. E
aprender envolve entre outras coisas, vontade, regularidade e persistência.
O desejo de aprender, o estudo feito de modo regular e a perseverança são
fatores essenciais para quem quer aprender Química e desenvolver o gosto por essa fascinante
ciência. Está totalmente veiculada á realidade da vida dos educandos. Segundo Vera Novais
(1999), para progredir no estudo da Química são importantes três aspectos: o trabalho do
professor, seu interesse e empenho e a utilização de recursos pedagógicos adequados. Ao
professor cabe planejar o curso, estimular o aluno a pensar, ajudá-lo a superar dificuldades. E
ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina necessária para
isso.
Por outro lado, o mundo do trabalho requer, cada vez mais indivíduos capazes
não só de analisar o mundo de forma ampla e de integrar diversas áreas de conhecimento, mas
também aprender sempre, uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as
áreas cresce diariamente. Assim, qualquer que seja seu futuro campo de trabalho, o aluno
deverá ser capaz de aprofundar ou retomar seus conhecimentos de Química ou relacionados a
ela, como por exemplo: O que é próprio dessa ciência? Qual sua relação com o nosso dia-dia?
Qual a sua importância para a humanidade? Como seu corpo de conhecimentos se organiza?
Como aprender a raciocinar quimicamente?
Segundo Vera Novais: Para aprender Química, você terá de ser alfabetizado em
uma nova linguagem, em um tipo de escrita próprio dessa ciência, terá de aprender
27
a raciocinar utilizando conceitos químicos. Posso de antemão garantindo-lhe que,
ao lado do prazer de fazer isso, haverá dificuldades, uma vez que essa ciência
teoriza sobre algo que é invisível, que se vale de modelos abstratos. Daí a
importância cuidadosa nesse estudo, de modo que novos termos e conceitos possam
ir adquirindo significado cada vez mais amplo. (NOVAIS, V. 1999, p.1).
3.5. A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA DO COTIDIANO
Podemos dizer que tudo a nossa volta é Química, pois todos os materiais que
nos cercam passaram ou passam por algum tipo de transformação. A Química é uma ciência
em pleno desenvolvimento e suas aplicações podem ser percebidas e,m muitos eventos
comuns que se passam conosco e ao nosso redor. Dessa forma ao abordar a Química no
cotidiano, se faz necessário trabalhar Química de maneira contextualizada. A importância da
contextualização dos temas químicos sociais é evidenciada, pelo interesse despertado nos
alunos quando se trata de assuntos vinculados diretamente ao seu cotidiano. A Química é
uma ciência agradável de ser estudada e cujos reflexos podem ser sentidos no dia-dia, como
por exemplo:
- Talvez o exemplo mais ligado a nosso cotidiano seja o funcionamento de
nosso próprio organismo. O corpo humano é um “laboratório” em que
ocorrem, durante todo o tempo, fenômenos químicos muito sofisticados, sendo
que o mesmo é formado por inúmeras substâncias em constante
transformação, que possibilitam a movimentação, os sentidos (visão, audição,
olfato, tato, gosto), a digestão, a respiração e o nosso pensamento.
- Ingerimos vários materiais: alimentos, água, ar (pela respiração) etc.
- Há várias transformações desses materiais, no estômago, nos intestinos etc,
auxiliadas por “produtos químicos” específicos existentes no suco gástrico, na
bile (do fígado) etc;
- Há recombinação dos alimentos para a manutenção de nossos ossos, tecidos,
órgãos etc;
- Após inúmeras transformações, o organismo elimina os produtos residuais,
por meio das fezes, urina e suor etc;
28
- Na limpeza de casa, usamos diversas substâncias, como detergentes,
alvejantes, desinfetantes. Em nossa higiene pessoal, usamos sabonete, sabões,
xampu, creme dental, além da água, que passa por vários tratamentos antes de
chegar às nossas residências;
- A maioria das roupas que usamos apresenta fios artificiais (náilon, poliéster)
misturados a fibras naturais (algodão, lã);
- Nossos alimentos naturais (frutas, verduras etc) precisam de fertilizantes e
pesticidas para sua produção;
- Os materiais empregados na construção de casas, prédios, automóveis, aviões,
embarcações, computadores e eletrodomésticos constituem exemplos que se
relacionam com as indústrias de processos químicos, nas suas mais diferentes
modalidades e especialidades;
- A maioria dos meios de transporte tem combustível a gasolina, o querosene,
etc., que são extraídos do petróleo, e este é o resultado de uma transformação
natural que levou milhões de anos;
- São muitos os produtos industrializados cuja obtenção depende de
transformações químicas: plásticos, vidros, tintas, cimento, papel, fotografia,
borracha, álcool, açúcar, sal, metais, cigarros, cola;
- A expectativa de vida do homem aumentou muito graças ao desenvolvimento
de medicamentos que são substâncias extraídas da natureza ou fabricadas
artificialmente como (analgésicos, antibióticos e antiinflamatórios) e da
medicina, dosadas, purificadas e comercializadas.
Em nosso dia-dia é muito freqüente encontrarmos devidamente indicações de
substâncias químicas em bulas de remédio, nas embalagens de alimentos, nas etiquetas de
roupas e em tantos outros objetos. A partir desses exemplos, percebemos que a Química
proporcionou progresso, desenvolvimento e bem-estar para nossa vida. Do mesmo modo que
as substâncias químicas podem contribuir para o bem-estar da humanidade, elas também
podem, se usadas incorretamente (por ignorância, incompetência, ganância ou ideologias
29
duvidosas), acarretar doenças, poluição do ar (fumaça das chaminés) e das águas,
desequilíbrios ecológicos, desastres ecológicos como (derramamento de petróleo nos mares e
envenenamento) e mortandade de plantas e animais.
Apesar de toda importância desta ciência e de suas aplicações, é comum
ouvirmos comentários que depreciam essa ciência ou a empregam de maneira imprópria, há
muita confusão no que diz respeito à palavra Química, colocando-a como sinônimo de
substâncias tóxicas, veneno ou poluição. Esses fatos, infelizmente, encobrem as importantes
conquistas do homem pelo conhecimento químico. Na verdade, o problema não está na
Química, mas no se uso, ela, em si, não é boa nem má. Ainda são muitos aqueles que,
movidos por interesse pessoais ou de grupos, utilizam-na para conquistar ou manter
privilégios.
Mudar essa situação não é papel do químico, mas de toda sociedade, que deve
ser crítica e participativa, exigindo que o conhecimento promova uma qualidade de vida cada
vez melhor e que permita uma coexistência harmoniosa entre o homem e o meio ambiente.
3.6. A QUÍMICA NA SOCIEDADE
A vida entre si já é um fantástico processo químico, no qual as transformações
das substâncias nos permitem andar, pensar, sentir. As diversas sensações biológicas, como
dor, cãibra e apetite, e as diversas reações psicológicas, como medo, alegria e felicidade, estão
associadas ás substanciais presentes em nosso organismo. O nosso corpo é um verdadeiro
laboratório de transformações químicas. Estudar a Química é importante que cada cidadão se
preocupe não só com os fatos de interesse próprio, mas também de interesses da sociedade.
As informações científicas ajudam-no a compreender os acontecimentos e a nos posicionar
perante eles, como cidadãos informados e conscientes.
Quanto mais pessoas perceberem que a Química é uma ciência que ajuda a
compreender melhor o mundo em que vivemos e que, se os conhecimentos químicos forem
usados com sabedoria e ética, haverá, sem dúvida, uma melhoria das condições de vida de
todos os cidadãos. Foi graças à evolução Teórica da Química que uma série de substâncias
corriqueiras no mundo atual puderam ser atingidas. Assim, dos chips usados nos
computadores às próteses metálicas ou plásticas cada vez mais usadas na medicina, do isopor
aos combustíveis usados nos transportes, tudo está fundamentado no conhecimento químico,
que é conquista da pesquisa e do estudo feito por inúmeras gerações de cientistas.
30
Estudar a Química não só nos permite compreender os fenômenos atuais. O
conhecimento nos ajuda a entender o complexo meio social em que vivemos. A ciência
avança em função das necessidades geradas pela sociedade, como por exemplo: desnutrição
falta de energia, poluição e etc. Por sua vez, o aperfeiçoamento tecnológico contribui para o
desenvolvimento das Ciências e está também associado ao desenvolvimento científico. A
Química tem garantido ao ser humano uma vida mais longa e confortável. O seu
desenvolvimento tem permitido a busca para solução de problemas ambientais, o tratamento
de doenças antes incuráveis, o aumento da produção agrícola, a construção de prédios mais
resistentes, a produção de materiais que permitem a confecção de novos equipamentos.
A ciência, a tecnologia e a sociedade têm caminhado na busca de soluções de
grandes problemas, mas também têm provocado conseqüências desastrosas para a vida
humana no planeta. Diariamente lemos notícias mostrando o paradoxo do desenvolvimento
científico e tecnológico, que tanto traz benefícios para a sociedade como também riscos para a
própria sobrevivência humana. Segundo Albert Einstein, citado por Santos (2005. p.24) “A
ciência não tem sentido senão quando serve aos interesses da humanidade”. Para mudar essa
situação, todos nós, cidadãos, deveríamos buscar desenvolver ações em nossa comunidade
para que as aplicações da Ciência e da tecnologia na sociedade possam proteger a vida das
gerações futuras e propiciar condições para que todos tenham acesso aos seus benefícios.
3.7. A QUÍMICA COMO CARÁTER INTERDISCIPLINAR
A Química possui caráter aplicado. Muitas vezes, para a resolução de um
problema prático. Muitas vezes é necessário que ela atue em conjunto com outras ciências. Ao
se aliar à Engenharia, a Química tem propiciado a elaboração de novos materiais, como, por
exemplo, as cerâmicas que suportam altas temperaturas, os plásticos altamente resistentes e os
materiais supercondutores. A Medicina, talvez a mais antiga das ciências associadas à
Química, é uma área das maiores beneficiadas como os modernos avanços dessa área.
Atualmente são descobertas centenas de novas substâncias que podem atuar como
medicamento.
Todas essas fascinantes aplicações que foram descritas representam apenas
parte do que existe em termos de avanço científico e tecnológico ligado à Química. È
importantíssimo salientar que nenhum progresso nesse campo será possível se os conceitos
31
básicos da Química não forem bem compreendidos e também não forem integrados e
articulados a outras áreas do saber.
3.8. A QUÍMICA APRESENTA CARÁTER EXPERIMENTAL
Assim como acontece com outras ciências naturais (Física, Biologia, etc). A
Química baseia-se na observação de fatos (fenômenos) da natureza. Mais do que isso, a
pesquisa química envolve a execução de experiências em laboratório e a cuidadosa
observação e interpretação dos resultados. Quando um cientista realiza algumas experiências
e obtém resultados importantes, geralmente ele os publica em revistas especializadas de
circulação mundial. Sua descrição deve ser precisa o suficiente para que outros cientistas
possam reproduzi-la e chegar aos mesmos resultados. Caso contrário, suas conclusões não
serão aceitas pela comunidade científica mundial. Assim, uma preocupação importante
relacionada com as experiências é a sua reprodutividade.
A Química ao que tange o processo de Ensino aprendizagem deve ser abordada
valorizando seu caráter experimental, no qual as aulas práticas representam e reproduzem as
teorias e leis criadas por cientistas, devendo estas ter significado aos educandos, sendo por
isso necessário utiliza-las. Portanto, não havendo uma articulação entre os dois tipos de
atividades, isto é, a teoria e a prática, os conteúdos não serão muito relevantes à formação do
indivíduo ou contribuirão muito pouco ao desenvolvimento cognitivo deste. Porém, ao que
parece, o ensino de Química não tem oferecido condições para que o aluno a compreenda
enquanto conceitos e nem quanto a sua aplicação no dia-a-dia.
Pode-se observar com professores, que perguntas sobre a função e a
importância da experimentação na ciência, levam a três tipos básicos de resposta: as de cunho
epistemológico, que assumem que a experimentação serve para comprovar
a teoria,
revelando a visão tradicional de ciências; as de cunho cognitivo, que supõem que as
atividades experimentais podem facilitar a compreensão do conteúdo; e as de cunho motovocacional, que acreditam que as aulas práticas ajudam a despertar a curiosidade ou o
interesse pelo estudo.
32
3.9. A QUÍMICA POSSUI CARÁTER PURO E APLICADO
Uma pesquisa química pode estar preocupada apenas em entender melhor
algum fato da natureza; nesse caso temos uma pesquisa pura. Por outro lado, ela pode estar
voltada para resolver um problema prático, tratando-se, então, de uma pesquisa aplicada. Uma
pesquisa pura muitas vezes fornece elementos aos cientistas para uma futura pesquisa
aplicada. Foi o que aconteceu, por exemplo, com José Bonifácio de Andrada e Silva, estadista
que passou para a história como o “Patriarca da Independência do Brasil”. Consagrado como
primeiro geólogo das Américas, ele descreveu doze novos minerais. Em dois deles – a petalita
e o espodumênio – o sueco Johann August Arívedson descobriu, em 1817, um novo elemento
químico: o lítio. A pesquisa pura realizada por ambos permitiu que hoje o lítio tenha
importantes aplicações em baterias, produtos cerâmicos, esmaltes, lubrificantes e
medicamentos contra alguns distúrbios mentais.
A Química ao ser trabalha em sala de aula, precisa levar em consideração o
caráter puro e aplicado que apresenta, o aluno necessita estar ciente desses níveis permeados
pela Química, bem como sua influência em diversas outras áreas do saber. Sobretudo, que um
depende do outro, para se chegar ao conhecimento aplicado, o ponto de partida inicial é o
conhecimento puro, não existe caráter aplicado, sem o referencial caráter puro.
33
4 METODOLOGIA
Onde vou pesquisar?
A pesquisa vai ser realizada no Colégio Estadual São Carlos do Ivaí-Ensino
Fundamental e Médio no município de São Carlos do Ivaí ao qual fica localizado no Estado
do Paraná, residente na Rua Men de Sá, n°1022, telefone (44)3438-1430.
Com quem vou fazer?
A pesquisa será direcionada a alunos estudantes do Ensino Médio e também a
professores.
Com quantos vou fazer?
Para a realização da investigação da pesquisa monográfica, os alunos de cada uma
das turmas irão compor a pesquisa, sendo frequentadores de três turmas do ensino Médio
(1°ano séries A e B, 2°ano séries A e C e 3°ano séries A e B). Contará também com a
participação de
6 professores graduados em Ciências, que irão participar da pesquisa,
respondendo algumas questões, lecionam Química, mas não possuem formação específica em
Química.
Como vou colher a informação?
As informações serão colhidas através de questionário, contendo diversas
questões sobre o tema abordado de forma objetiva, para posterior elaboração de gráficos para
acompanhamento. A importância do Ensino da Química no Cotidiano dos alunos, onde o
mesmo será aplicado após avaliação de aprendizagem sobre Química. Aos professores, será
aplicado em um contraturno.
Como vou fazer?
Inicialmente será trabalhado com os alunos os principais aspectos relevantes
existentes na monografia, principalmente o tópico que se refere à importância do ensino da
Química no cotidiano.
34
4.1. Cronograma:
Atividades
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Semanas
Semanas
Semanas
Semanas
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Orientações iniciais
Definição do Tema da
x
x
x
x
x
x
x
x
Monografia/Encaminhamento
metodológico
Estudo e Preparação da
x
x
x
Organização da Metodologia
x
x
Preparação do material
x
x
Fundamentação Teórica
didático
Execução da pesquisa de
x
x
x
x
x
campo da monografia
Elaboração da monografia
x
x
fase final
Entrega da Monografia de
Química
x
35
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a apresentação dos dados, não serão utilizadas legendas, pois a pesquisa
de campo foi realizada em apenas um único Colégio, que atende pelo nome Colégio Estadual
São Carlos do Ivaí Ensino Fundamental e Médio. Em se tratando do número de aulas
utilizadas, quatro foram suficientes para fazer a explanação do conteúdo, sendo uma aula e
meia destinada a explanação da importância da Química no cotidiano, de forma expositiva
dialogada, com auxílio de
quadro negro, livros didáticos, fotografias,vídeos, produtos
inseridos no cotidiano, com componentes químicos na composição, e para realização de uma
atividade avaliativa oral e meia aula reservada a prática experimental para reconhecimento da
Química inserida no cotidiano, logo após os educandos fizeram avaliação escrita sobre o que
foi exposto em uma aula, e uma aula destinada ao preenchimento do questionário da pesquisa
monográfica que consta em anexos.
Tabela 1: Número de aulas utilizadas para exposição dos conteúdos:
Turmas e Conteúdos abordados
N°de aulas utilizadas por turmas
1ªA e 1ªB A importância do Ensino da 4 aulas 1ªA
Química: Aplicações inseridas no cotidiano.
2ªA e 2ªC
A importância do Ensino da 4 aulas 2ªA
Química: Aplicações inseridas no cotidiano
3ªA e 3ªB
4 aulas 1ªB
4 aulas 2ªC
A importância do Ensino da 4 aulas 3ªA
Química: Aplicações inseridas no cotidiano
4 aulas 3ªB
36
GRÁFICO 1
1,6
1,4
1,2
Série 1ª A
1
Série 1ª B
Série 2ª A
0,8
Série 2ª C
0,6
Série 3ª A
0,4
Série 3ª B
0,2
0
Exposição
Prática
Experimental
Avaliação
Questionário
Gráfico 1: Número de aulas utilizadas para exposição dos conteúdos
O gráfico relata que 37,5% das aulas foram destinadas a exposição dialogada
do conteúdo a importância do Ensino da Química, aplicações inseridas no cotidiano, com
auxílio do quadro negro, recursos didáticos variados como fotografias, livros didáticos, além
de recursos tecnológicos como o vídeo, exposição de alguns produtos inseridos no cotidiano,
uma avaliação rápida aplicada de forma oral, sendo 12,5% das quatro aulas foi realizada uma
aula prática experimental, sendo porém um tempo muito reduzido para uma explanação mais
abrangente, para reconhecimento e relevância da inserção Química no cotidiano, os 50%
restantes foram encaminhados para aplicação de uma avaliação escrita referente ao que foi
abordado no transcorrer das aulas, e preenchimento do questionário da pesquisa de campo. A
partir do gráfico nota-se que as seis turmas observadas tiveram os tempos disponibilizados
parecidos desde abordagem do conteúdo, à realização de avaliação escrita e pesquisa do
questionário da monografia.
37
Tabela 2: Materiais didáticos utilizados:
A importância do Ensino da
Química: Aplicações inseridas
Recursos didáticos
no cotidiano
Quadro negro
1 aula
Produtos do cotidiano
Nenhuma
Fotografias e vídeo
Nenhuma
Livro didático
Nenhuma
Aulas práticas experimentais
meia aula
GRÁFICO 2
1,2
1
Série 1ª A
Série 1ª B
Série 2ª A
Série 2ª C
Série 3ª A
Série 3ª B
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Quadro Negro
Produtos do cotidiano
Aula de Laboratório
Gráfico 2: Materiais didáticos utilizados
A partir deste gráfico, ficou evidenciado que a porcentagem maior de recursos
didáticos se deveram ao quadro-negro, por auxiliar a exposição dialogada, traçar esquemas,
responder a questionamentos, mostrar fotografias, e um tempo menor destinado a
complementação através de um vídeo que teve duração de apenas cinco munutos, e também
algumas leituras interessantes constantes no livro didático, e uma mostragem de vários
produtos inseridos no cotidiano que fazem parte do dia-dia dos educandos. Como recurso,
também foi utilizados equipamentos laboratoriais para realização de uma prática experimental
38
no laboratório, cujo intuito foi o reconhecimento de como a Química está inserida em diversos
produtos do cotidiano.
Tabela 3 : Porcentagens de respostas colhidas nos questionamentos realizados oralmente
Tema: A importância do Ensino da Química,
aplicações inseridas no cotidiano
Índice de acertos
65%
Índice de erros
25%
Não opinaram/sem resposta
10%
GRÁFICO 3
25%
Indice de Acerto
10%
Indice de Erros
Não opnaram
65%
Gráfico 3: Porcentagens de respostas colhidas nos questionamentos realizados oralmente
nas seis turmas observadas
Considerando o índice de acertos relativo a 65% nas seis turmas analisadas,
fica visível que quando avaliados oralmente, os alunos conseguem interpretar melhor o
conteúdo exposto, questionar e chegar a resposta almejada, no entanto, muitos termos
científicos, se tornam mais complicados ao entendimento dos educandos, principalmente,
quando o docente não consegue fazer uma ponte destes com o cotidiano, e apontar onde os
mesmos estão inseridos, e a relevância de suas aplicações para sociedade. Assim sendo, os
professores precisam trabahar Química de forma contextualizada, melhorar em certor aspectos
onde os discentes tiveram um maior grau de dificuldade, principalmente em se tratanto do
histórico, das transformações da natureza da matéria, focar em termos mais simples, sem
39
deixar de lado os científicos ao que se concerne a abordagem da Química, em prol de
aumentar o nível das respostas, melhorar o nível de acertos, e fazer com que todos educantos
interajam, participem da aula, opniando e patricipando ativamente, pois a porcentagem de
10% sem opinião formada a respeito do assunto é algo preocupante, e que tem que se repensar
como melhorar esses índices, E também que avaliar oralmente é um método avaliativo que
pode ser muito eficaz e produtivo, para propiciar aprendizagem significativa.
Tabela 4: Grau de dificuldade- Questionário da pesquisa monográfica
A importância do Ensino da Química:
Aplicações inseridas no cotidiano
Fácil
40%
Médio
25%
Difícil
15%
Muito difícil
20%
A importância do Ensino da Química
20%
40%
FACIL
MÉDIO
DIFICIL
15%
MUITO DIFICIL
25%
Gráfico 4: Grau de dificuldade- Questionário da pesquisa monográfica
Pelos índices de porcentagens obtidos a partir do questionário de pesquisa
monográfica nas seis turmas do Ensino Médio observadas, contendo 14 questões, foi
percebível destacar que a Química é uma disciplina que ainda é vista por muitos educandos,
como algo muito difícil, muito distante de nossas vidas, alguns ainda acreditam que sem
relevância, pois 25% dos alunos entrevistados pensam a Química como algo muito difícil,
15% veêm esta ciência com muita dificuldade, apenas 40% a enxergam como uma ciência de
caráter fácil de aprendizado, desde que se preste atenção e que o aluno realmente queira
40
aprender. Fica evidenciado, que os docentes que lecionam Química, sobretudo no Colégio
Estadual São Carlos do Ivaí-Ensino Fundamental e Médio, onde a pesquisa foi realizada, que
se faz necessário, intervenções, traçar estratégias metodológicas, ter objeivos bem definidos e
claros ao lecionar os conteúdos científicos, precisamos utilizar uma linguagem acessível aos
nossos educandos, sem deixar de lado os termos científicos, o aluno precisar ver e preceber
significância em tudo que é abordado nas aulas de Química, para aprender a valorizar esta
ciência, despertar o interesse e a curiosidade pelos conteúdos estudos.
As aulas práticas experimentais enriquecem muito a prática pedagógica, a
utilização de recursos didáticos variados, incluíndo os tecnológicos são fundamentais para
incrementar e qualificar as aulas de Química, foi uma pesquisa muito relevante, serviu para
apontar inúmeros pontos a serem melhorar, rever a postura docente, rever o processo de
ensino-aprendizado, realizar mudanças, dialogar com outros profissionais que também
trabalham com a Química, com intuito de melhorar os índices obtidos nesta pesquisa, e
realmente prpiciar aprendizagem significativa e relevante, para os nossos educantos
desempenhar papel atuantem, consciente e fazer uma re-leitura do mundo que nos cerca,
através do entendimento da Química, que é parte integrante de nosso dia-dia.
Tabela 5 : Porcentagens de Notas obtidas durante avaliação da aprendizagem
A importância do Ensino da Química:
Aplicações inseridas no cotidiano
0 a 25
19%
26 a 50
24%
51 a 75
26%
76 a 100
31%
41
PERCENTAGEM DAS NOTAS OBTIDAS
19%
31%
0-25
26-50
51-75
24%
76-100
26%
Gráfico 5: Porcentagens de Notas obtidas durante avaliação da aprendizagem
A partir do gráfico, fica explícito, que a disciplina de Química necessita ser
trabalhada de forma criteriosa, levando em consideração o perfil de cada turma, e a
diversidade encontrada em cada sala de aula. O professor não necessita apenas saber e
dominar a ciência ao qual leciona, ter domínio de conteúdo, pois não tem como conhecer em
sua totalidade uma ciência tão complexa quanto a Química, precisa saber ensinar e
proporcionar aos educandos aprendizagem significativa, os alunos precisam entender os
conteúdos, fazer relação com os estudados anteriormente, para construir um conhecimento
sólido, livre de fragmentações.
Tendo analisado as avaliações aplicadas nas seis turmas, as mesmas questões, o
mesmo grau de dificuldade, mesmo estudando em séries diferentes, a maior parte dos
educandos apresentaram erros grosseiros parecidos, o que significa uma desafagem ao longo
das séries e dos conteúdos, pois muitas vezes os alunos não conseguem interpretar o que estão
lendo e acabam por errar muitas questões, por isso o percentual de notas acima de 76 foi de
31%, se analisarmos, os outros valores que estão próximos, e o percentual de alunos que
tiraram notas abaixo de 70, observa-se que tem muito a ser feito, para de fato fazer com que
os alunos aprendam Química e possam aplicar esse aprendizado, pois estão tendo aula de
Química, mas na maioria das vezes desconhecem conceitos simples, que até mesmo alunos de
8ªsérie deveriam dominar. Foi preocupante o resultado obtido nas notas, pois na avaliação oral
os alunos consiguiram ir bem melhor do que na avaliação escrita. Talvez o caminho seja,
42
utilizar também outros critérios e instrumentos avaliativos e também aumentar a carga horária
da disciplina de Química, que no Ensino Regular é de apenas duas aulas semanais, as salas de
aulas também são muito numerosas.
Foi muito relevante por vários aspectos, e sobretudo, que qualquer conteúdo de
Química só se torna eficaz aos olhos de nossos educandos quando eles de fato veêm
significância no que está sendo estudado, temos que ensinar Química de acordo com a era
comtemporânea que estamos presenciando, de acordo com a clientela de educandos que temos
em cada turma, levando em consideração os desafios atuais que são inúmeros, buscando
melhorar os resultados alcançados e estimular o gosto, e propiciar um aprendizado
significativo da Ciência Química.
Tabela 6: Questionário direcionado aos professores sobre o conteúdo A importância do Ensino da
Química: Aplicações inseridas no cotidiano(aprendizagem dos educandos)
A importância do Ensino da Química: Aplicações
inseridas no cotidiano
Nula
0%
Boa
0%
Média
40%
Ótima
55%
Excelente
5%
43
Questionário direcionado aos Professores
5%
0%
NULA
40%
BOA
MÉDIA
ÓTIMA
55%
EXCELENTE
Gráfico 6: Questionário direcionado aos professores sobre o conteúdo A importância do Ensino da
Química: Aplicações inseridas no cotidiano (aprendizagem dos educandos)
Tendo analisado a resposta de diferentes professores que lecionam Química, fica
evidente, o modo particular como cada docente vê e aborda as aplicações de cada conteúdo ao
ensinar-lhes, o tanto de aulas de foi variável de professor para professor, os recursos didáticos
que cada um utilizada, Muitas inconstâncias estiveram presentes no questionário que consta
em anexo, principalmente ao que se refere ao número de aulas, semelhanças nos recursos
didáticos que os mesmos utilizam.
O percentual mostra que quando os diferentes professores entrevistados abordam
este conteúdo, a aprendizagem em sua maioria é bem satisfatória, tendo como valor ótimo
55% e média 40%. Dentre as opiniões consultadas, não apareceu aprendizagem nula, o que
demonstra o bom trabalhos que esses educadores vem realizando, e como aprendizagem
excelente 5%. A opinião de vários docentes é sempre muito relevante para servir como
parâmetro, sobretudo para Química, em prol de verificar em qual vertente verdadeiramente os
docentes devem atuar aliando teoria e prática em prol da construção do conhecimento químico
e aprendizagem significativa.
44
6 CONCLUSÃO
Ao término desta pesquisa monográfica, é relevante salientar o papel essencial
que a Química vem desempenhando na sociedade. Constitui-se numa Ciência em que as
teorias existem se apóiam em experimentação científicas, anos e anos de história e evolução.
Ao ser abordada, é fundamental que os docentes aliem o que for possível descrito na teoria,
através de aulas práticas experimentais. Todo conhecimento, ao ser construído, precisa
inicialmente ser entendido e ter significado, por isso se torna imprescindível que os
educadores frisem sempre ao trabalhar os conteúdos a importância que a Química representa
para os seres vivos, e as aplicações que estão inseridas no nosso cotidiano das mais diversas
maneiras.
Que a Química apresenta caráter puro e experimental, e que ela pode ser aplicada
em diversas áreas de estudo. Sem dúvida nenhuma, os professores precisam valorizar o bom
relacionamento professor x aluno, fazer uso das relações interpessoais, conhecer o processo
de ensino aprendizagem, conhecer as leis, autores que contribuem para enriquecer a prática
pedagógica, valorizar as inteligências múltiplas dos educandos, sabendo estimular
competências e habilidade, em prol da aprendizagem significativa. A pesquisa de campo
mostrou dados muito relevantes que podem ser utilizados,para evitar a defasagem à
fragmentação de conteúdos, precisamos utilizar uma linguagem acessível ao expor os
conteúdos, sabendo inserir os conceitos científicos, para que a aprendizagem ocorra.
É necessário levar em consideração o perfil de cada turma, prestar atenção nas
diversidades encontradas em cada sala de aula, planejar e preparar aulas pensando na
aprendizagem, com objetivos bem definidos, estratégias, metodologias diversificadas,
recursos didáticos variadas, incluindo os tecnológicos, realizar aulas criativas, sempre que
possível realizar aulas práticas experimentais contando com a participação dos educandos,
permitir com que os alunos possam questionar as aulas, deixar esta abertura, ser um professor
dedicado, e motivado gostar e executar com amor e dedicação o exercício da docência,
buscando sempre aproximar a Química do cotidiano dos educandos, para que eles possam ver
significância nos conteúdos ensinados e construir uma aprendizagem sólida, e possam
perceber que a Química é indispensável para existência da vida, dos seres vivos, de tudo que
existe, por isso é tão importante estuda-la e compreender melhor o mundo que nos cerca com
a inserção da Química.
45
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. 10. ed. São Paulo: Papirus,
1999.
SILVA, E.L.da. Contextualização no Ensino De Química: Ideias e Proposições De um
Grupo de Professores. São Paulo: 2007.
PERRUZO, Tito M.; CANTO, Eduardo L. Química na abordagem do cotidiano. 1.ed. São
Paulo: Moderna, 1993.
SARDELLA, Antônio. Química. vol. Único. São Paulo: Ática, 2002.
PERRUZO, Tito M.; CANTO, Eduardo L. Química. vol. único. São Paulo: Moderna, 1999.
NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de. Química. vol. 1. São Paulo: Atual, 1999.
OLIVEIRA, M.C. de. A Química no Ensino Médio e a Contextualização: A Fabricação
do Sabão como Tema Gerador de Ensino Aprendizagem. Natal: Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, 2005.
KULLOK, Maisa G. B. Relação professor – aluno. Maceió: Editora Da Universidade
Federal De Alagoas, 2002.
46
8 ANEXOS
Questionário direcionado aos alunos- grau de dificuldade
1. Você considera que a Química é uma disciplina de que nível de compreensão:
( ) fácil
( ) médio ( ) difícil
( ) muito difícil
2. A Química é uma Ciência que estuda a natureza da matéria, suas transformações e a
energia envolvida nesses processos. Você considera de que nível a interpretação
desses conceitos para conhecer a Química:
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
3. Seria capaz de identificar cinco produtos utilizados em sua casa que contenham
componentes químicos.
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
4. Para se compreender a Química é importante estudar os aspectos históricos, a relevância
do caráter desses aspectos em suas vidas?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
5.Qual o grau de importância que acredita em estudar Química?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
6. A Química está relacionada com o nosso cotidiano, em que nível de inserção.
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
7. Que valor do papel você julga que a Química vem desempenhando na sociedade, esse
intermédio tem contribuído para melhor interpretar o mundo que nos cerca.
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
) difícil
(
) muito difícil
8.Você gosta das aulas de Química, em que nível:
(
) fácil
(
) médio
(
9. Pensa que pode ser feito algo para melhorar as aulas de Química.
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
47
10.Você considera essencial, a realização de aulas práticas para compreender os conteúdos
abordados em Química?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
11. Na sua opinião ao trabalhar os conteúdos, quando o professor aborda as aplicações dos
mesmos no cotidiano, favorece o aprendizado?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
12. Você considera que a Química é responsável por toda poluição existente no planeta.
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
13. As descobertas realizadas pela Química são importantes para sua vida?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
14.O que é ensinado em Química contribui para sua vida?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
Questionário direcionado aos professores(aprendizagem dos educandos quanto à
importância da Química, aplicações inseridas no cotidiano
1- Quanto ao número de aulas utilizados para expor o conteúdo a importância da
Química, aplicações inseridas no cotidiano: Preencha o parêntese com o número
adequado de aulas utilizadas.
( )
2- Assinale quais recursos didáticos são utilizados para explanação deste conteúdo:
( ) quadro-negro ( ) data show ( ) aulas práticas experimentais
(
) exposição dialogada
(
) vídeos (
) outros
3- Qual o grau de abstração dos alunos quanto a este conteúdo:
( ) nula ( ) boa ( ) média ( ) ótima ( ) excelente
4.Qual o resultado obtido ao término da avaliação referente à aprendizagem sobre este
conteúdo:
(
) nula (
) boa
(
) média
(
) ótima
(
) excelente
48
5. Os alunos apresentaram que grau de interação com o conteúdo:
(
) nula (
) boa
(
) média
(
) ótima
(
) excelente
Atividade avaliativa realizada oralmente com os educandos
a)
O que a Química estuda?
b)
Identifique cinco produtos utilizados em sua casa que contenham componentes químicos.
c)
Para se compreender a Química é importante estudar os aspectos históricos? Explique.
d)
Qual a importância de se estudar Química?
e)
A Química está relacionada com o nosso cotidiano? Explique.
f)
Cite três aplicações da Química que você considera importantes em seu dia-dia.
g)
Qual o papel da Química na sociedade? Aprender Química ajuda compreender melhor o
mundo que nos cerca?
h)
Você gosta das aulas de Química? Sim ou não. Explique
i)
O que pode ser feito para melhorar as aulas de Química? Sugestões.
j)
Você considera que o que está sendo aprendido em Química pode ser utilizado em sua
vida? Explique.
k)
Você considera essencial, a realização de aulas práticas para compreender os conteúdos
abordados em Química? Justifique a resposta.
l)
Qual descoberta realizada pela Química você considera mais importante?
m)
Na sua opinião ao trabalhar os conteúdos, quando o professor aborda as aplicações dos
mesmos no cotidiano, favorece o aprendizado? Justifique a resposta.
n)
Você considera que a Química é responsável por toda poluição existente no planeta.
49
Avaliação escrita realizada pelos educandos individualmente
a)
O que a Química estuda?
b)
Identifique cinco produtos utilizados em sua casa que contenham componentes químicos.
c)
Para se compreender a Química é importante estudar os aspectos históricos? Explique.
d)
Qual a importância de se estudar Química?
e)
A Química está relacionada com o nosso cotidiano? Explique.
f)
Cite três aplicações da Química que você considera importantes em seu dia-dia.
g)
Qual o papel da Química na sociedade? Aprender Química ajuda compreender melhor o
mundo que nos cerca?
h)
Você gosta das aulas de Química? Sim ou não. Explique
i)
O que pode ser feito para melhorar as aulas de Química? Sugestões.
j)
Você considera que o que está sendo aprendido em Química pode ser utilizado em sua
vida? Explique.
k)
Você considera essencial, a realização de aulas práticas para compreender os conteúdos
abordados em Química? Justifique a resposta.
l)
Qual descoberta realizada pela Química você considera mais importante? Por quê?
m)
Na sua opinião ao trabalhar os conteúdos, quando o professor aborda as aplicações dos
mesmos no cotidiano, favorece o aprendizado? Justifique a resposta.
n) Você considera que a Química é responsável por toda poluição existente no planeta.
Explique, em caso de concordar e também de discordar.
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a importância do ensino da química no cotidiano dos alunos