brasil
Energia sem limites • junho | julho 2013
Novos ares
O que você ganha com um espaço mais colaborativo
Online
As 24 horas de
Maria Donata da Silva
On Target
As metas de
Glauciney de Castro
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onindex
brasil
junho | julho
Energia sem limites • junho | julho 2013
Novos ares
O que você ganha com um espaço mais colaborativo
Com o Espaço Horizonte, a EDP no Brasil convida
cada colaborador para novas possibilidades de trabalho.
Esse movimento, que já chegou às regiões Norte e Sudeste
do país, investe em ambientes mais colaborativos e aposta
Online
As 24 horas de
Maria Donata da Silva
na mudança para atingir o sucesso profissional.
On Target
As metas de
Glauciney de Castro
oncover
16|17 onpeople
A mudança já começou!
Conheça Juliana Nogueira
Alves de Souza, trade da EDP
Comercializadora, e Hélcio
Luis Todan, engenheiro civil
especialista da EDP.
22|25 ontrack
As notícias do mundo EDP
em destaque.
A EDP no Brasil consolida novos ambientes de trabalho em
suas unidades de negócio. São agências de atendimento,
centros de manutenção da distribuição, espaços multiuso e
escritórios baseados no conceito open space. A mais recente
conquista da EDP nesse sentido foi a transferência, em São
Paulo, da nova sede da empresa para o edifício Sky Corporate.
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online
Um dia com Maria Donata da Silva
Ingressou na EDP Renováveis há cerca de 1 ano e meio e tem
um papel fundamental: auxilia na elaboração do orçamento, no
fechamento mensal, nos reports financeiros, na preparação de
indicativos de performance e desempenho da área. Antes de
iniciar a rotina de trabalho não abre mão de fazer exercícios,
não só pela saúde, mas também para manter a boa forma.
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ontarget
As metas de Glauciney de Castro
Manter as marcas históricas sem acidentes de trabalho com
afastamento, realizar a disponibilidade média (60 meses) prevista
no Plano de Negócio 2013, e reduzir os índices de taxa de falha
calculada mensalmente, refletindo os últimos 12 meses
(8.760 horas) do Mato Grosso do Sul são as metas deste gestor
operacional de O&M.
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onchange
A mudança de Marcos Penna
Marcos começou na EDP como estagiário, quando cursava
técnico em eletrotécnico em São Paulo. Depois de várias
mudanças para outras áreas e funções, ele se mudou para o
Espírito Santo e assumiu o cargo de gestor executivo de Gestão
da Receita da EDP Escelsa. Hoje ele comemora a oportunidade
e os desafios proporcionados pela mobilidade.
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onbrasil 3
oncover
Um novo conceito
A mudança
já começou!
Com o Espaço Horizonte, a EDP no Brasil convida cada colaborador para novas
possibilidades de trabalho. Esse movimento, que começou no Norte do país, chegou
aos estados de São Paulo e Espírito Santo, e vem crescendo. Ambientes
mais colaborativos e integrados é a aposta da empresa, que investe na mudança
para atingir suas metas e promover os objetivos de seus profissionais.
M
udanças, sejam elas profissionais
ou pessoais, fazem parte do
processo de evolução do ser
humano. O poeta português Luís Vaz de
Camões, considerado uma das maiores
figuras literárias do Ocidente, escreveu
no século XVI: “Mudam-se os tempos,
mudam-se as vontades / Muda-se o ser,
muda-se a confiança / Todo o mundo é
composto de mudança / Tomando sempre
novas qualidades”. Quebrar paradigmas,
superar conceitos ultrapassados ou sair da
zona de conforto, em nome de um ambiente
inovador e que favoreça a flexibilidade, é a
atual tendência de mercado para a maioria
das grandes empresas do país.
Com esse espírito, a EDP no Brasil
consolida, desde novembro de 2011
(quando foi entregue a obra do escritório
de Laranjal do Jari, no Amapá), novos
ambientes de trabalho em suas unidades
de negócio. São agências de atendimento,
centros de manutenção da distribuição
(CMDs), espaços multiuso e escritórios
baseados no conceito mais colaborativo.
A mais recente conquista da EDP nesse
sentido foi a transferência, em São Paulo,
da sede da empresa no Brasil para o
edifício Sky Corporate. O processo de
mudança movimentou 200 profissionais
de diferentes áreas e qualificações, além
das equipes internas da EDP, gerando um
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esforço contínuo (nos setores, as equipes se
desdobraram para atender simultaneamente
às rotinas normais, que não se alteraram, e à
preparação para a mudança).
Batizado de Espaço Horizonte, o projeto
da EDP resulta de um movimento de
transformações que começou no interior
(veja os locais já impactados e depoimentos
de colaboradores nas páginas seguintes) e
não para por aí, uma vez que contemplará
outras unidades, seja com reformas ou
mudanças de localização. O objetivo do
projeto é introduzir melhorias nos modelos
de trabalho tradicionais e possibilitar mais
espaços de interação e descompressão,
entre outras vantagens. Mas, muito além
Recursos e
investimentos
Você sabia? Todas as
obras de reforma e compra
de imóveis do projeto
foram subsidiadas pela
receita oriunda da venda
de imóveis do Grupo
EDP no Brasil. A ideia da
empresa é rentabilizar as
áreas ociosas com mais
espaços alternativos de
trabalho, garantindo,
assim, o atendimento às
reais necessidades dos
colaboradores.
de um espaço aberto, o conceito envolve
uma modificação mais ampla que a simples
eliminação de paredes e portas.
Trata-se, de acordo com Luis Gouveia,
diretor de Compras, Infraestrutura e
Logística da EDP, da criação de ambientes
mais sustentáveis, propícios ao trabalho em
equipe e à mobilidade e flexibilidade dos
colaboradores.
Muito além das transformações físicas, o
Espaço Horizonte demanda uma mudança
cultural na forma de trabalhar. “Esses
ambientes nos permitem executar nossas
tarefas de forma inovadora, sustentável
e colaborativa”, ressalta Gouveia. Nessa
filosofia, a comunicação é privilegiada,
eliminando as barreiras físicas e
favorecendo a união e a cooperação. A ideia
é que, mais próximos, os colaboradores
compartilhem ainda mais conhecimentos,
habilidades e experiências profissionais. “A
nova sede representa uma boa síntese do
nosso objetivo enquanto empresa de
energia, onde todos os colaboradores
podem trocar impressões entre si. Nosso
escritório vai ao encontro das tendências
mundiais”, explica Ana Maria Fernandes,
presidente da EDP no Brasil.
Um espaço moderno, inspirador, promotor
de interação e de bem-estar exige, como é
de se esperar, algumas mudanças de
comportamento que favoreçam a
onbrasil 5
convivência entre um grande número de
pessoas. É aí que entra a filosofia Lean e os 5
S (ferramenta de gestão que relembra sensos
para a qualidade contínua), enfatizando os
sensos de organização, de utilização e de
autodisciplina. Assim, pequenas alterações
de hábitos tornam-se essenciais antes,
durante e depois da mudança. Isso porque
os colaboradores, além de beneficiários
diretos dos projetos de ambientes, também
são agentes para que no dia a dia todas as
atividades sejam executadas com fluidez.
Nessa reportagem, separamos algumas dicas
para que você possa aplicar o espírito da
mudança em seu ambiente de trabalho.
Mãos à obra!
oncover
NOVAS INSTALAÇÕES
NOVEMBRO/2011
Os primeiros ambientes
trabalhados no novo conceito
foram o escritório e a agência de
atendimento de Laranjal do Jari
(AP), uma das cidades próximas
de onde está sendo construída
a Usina Hidrelétrica Santo
Antônio do Jari, que fica na divisa
dos estados do Amapá e Pará.
Também baseada nessa nova
filosofia, o escritório de Monte
Dourado (PA) foi reformado.
Devido à distância dos grandes
centros, o principal desafio nessas
obras foi encontrar materiais,
desde matéria-prima até
mobiliários que se adaptassem ao
conceito adotado pela empresa.
JANEIRO/2012
Com um conceito
sustentável, a agência de
atendimento de São José
dos Campos (SP) apresenta
como diferenciais sistema
fotovoltaico, com painéis de
aproveitamento de energia
solar, que gera energia
mesmo em dias nublados e
tem vida útil de até 25 anos.
O local também possui um
sistema de ar condicionado
que não emite CFC,
causador de agressões na
camada de ozônio.
JANEIRO/2012
FEVEREIRO/2012
O Centro de Manutenção da Distribuição (CMD) Alto Tietê Oeste, de Guarulhos (SP),
ganhou novas instalações, com organização baseada na filosofia Lean.
A agência de atendimento de Linhares (ES)
ganhou nova estrutura, conquistando um
espaço mais atraente e agradável para o
trabalho dos colaboradores e para receber
clientes.
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JULHO/2012
O grande desafio da reforma do escritório da Regional Claudino
Pinto, de São José dos Campos (SP), foi realizar as obras com
colaboradores trabalhando no mesmo ambiente. O espaço
proporciona mais flexibilidade, comunicação e fluidez, com maior
integração entre as pessoas.
OUTUBRO/2012
O CMD de Linhares (ES) enfrentou alguns obstáculos durante o
período de reforma, como a greve do setor de construção civil e de
caminhoneiros, mas a capacidade de encontrar soluções e trabalhar
em equipe superou as dificuldades.
JUNHO/2013
A sede da EDP no Brasil, em São Paulo, transferiu-se para o edifício
Sky Corporate, um prédio inteligente e com Certificação Gold - Green
Building, que alia a eficiência energética e a sustentabilidade. O
processo de mudança, o mobiliário e as disposições dos espaços
foram adaptados à filosofia da empresa.
2º SEMESTRE/2013
A próxima mudança está prevista para o interior de
São Paulo. O escritório regional de Mogi das Cruzes
será o próximo a ser trabalhado no novo conceito.
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oncover
QUEM JÁ GANHOU COM O OPEN SPACE
INCLUÍDA NO PROCESSO
Maria Aparecida Silva, assistente comercial
de São José dos Campos (SP), conta
empolgada sobre a mudança na unidade
da Claudino Pinto, que terminou em julho
de 2012. “Eu me senti incluída em todo
o processo, sempre era informada dos
próximos passos. No banheiro feminino,
eu e outras mulheres da área sugerimos
algumas coisas para o ambiente e fomos
ouvidas. Ficou branco, claro, com um
espelho legal, do jeito que pedimos”. Por
conta da nova organização, ela sente
melhora até mesmo no próprio dia a dia.
“Agora todo mundo se prepara melhor e
repensa no ambiente de trabalho. A nova
estrutura melhorou a convivência”, afirma.
DESAFIOS CUMPRIDOS
Domingos Sávio de Siqueira,
gestor operacional de Serviços
Administrativos, participou
ativamente dos processos de
construção e reforma dos espaços
da EDP na Usina Hidrelétrica Santo
Antônio do Jari. Tudo desenvolvido
no conceito de open space e
metodologia Lean. Em Laranjal do
Jari (AP), onde foram construídos o
escritório e loja de atendimento, ele
conta que o desafio foi começar a
obra do zero, desde a aquisição dos
dois prédios. Em Monte Dourado
(PA), onde foi realizada reforma no
escritório, o desafio foi adequar um
edifício já pronto à nova filosofia.
“Com esse conceito, a informação
e comunicação fluem melhor, há
quebra de barreiras”. Segundo ele,
algumas características da região
dificultaram o andamento da obra, como
mão-de-obra especializada e desafios
logísticos na entrega de materiais. Porém,
os resultados foram animadores. “As
pessoas ficaram satisfeitas, atendemos às
exigências dos clientes e promovemos o
conforto no dia a dia do colaborador”.
DA ÁGUA PARA O VINHO
Para Francisco Valdenisio, técnico de
manutenção do Centro de Manutenção de
Distribuição (CMD) de Guarulhos (SP), a
mudança em seu ambiente é resumida como
“da água para o vinho”. “Melhoraram as
condições de trabalho, o que agrega valor,
pois temos mais condições de executar
um trabalho bem feito.” Segundo ele, a
unidade necessitava de uma nova estrutura
para atender à demanda do município. “Só
conseguimos produzir melhor com apoio
e boa infraestrutura, como temos agora.
Assim, atendemos melhor as nossas
demandas internas e externas”.
MAIS DINAMISMO E UM LINDO PÔR DO SOL
INTERAÇÃO COM
OS DEMAIS
“Um ambiente mais acolhedor,
confortável e organizado, que me motiva
para superar os desafios do dia a dia e
confirmar que faço parte de um grupo
com as melhores práticas de gestão do
capital humano”. Assim Marcelo Cardoso
da Silva, engenheiro de Manutenção e
Construção Jr., define a mudança no
Centro de Manutenção da Distribuição
(CMD) de Linhares (ES). Para ele, o novo
ambiente aperfeiçoa seu relacionamento
tanto com colegas quanto com o local de
trabalho. “Isso porque, com a filosofia
Lean, atentamo-nos para manter um
ambiente com os princípios dos 5 S, além
de respeito, colaboração e interação com
todos”.
A colaboradora Vanessa Fonseca de
Morais, engenheira de implantação
e fiscalização de obras, aprovou a
mudança da sede da EDP, em São
Paulo, para o Sky Corporate. Ao
elencar as mudanças, só elogios.
“Facilitou a comunicação com outras
áreas, aumentou o conforto. Sinto
que todos estão mais dispostos”,
afirma. As ferramentas de Tecnologia
da Informação e Comunicação
implantadas no novo edifício, como
a telefonia IP (envio de mensagens,
caixa postal, secretária eletrônica),
Accellion (compartilhamento seguro
de grandes arquivos), WebEx (sala
de reunião digital) também motivam
a colaboradora. “A TIC foi muito
eficiente e atenciosa nos primeiros
dias de ‘casa nova’”. Com janelas
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amplas, que favorecem a utilização da luz
solar no dia a dia, o Sky Corporate tem
mais um atrativo que conquistou Vanessa.
Da sua mesa, todo fim de tarde ela se
encanta. “O pôr do sol é lindo, anima
qualquer um”.
oncover
MAIS QUALIDADE DE VIDA
ADAPTAÇÃO CULTURAL
No processo de mudança da sede, em
São Paulo, foram descartadas, ao todo,
cerca de 50 toneladas de material.
No prédio novo, acumular menos
objetos é prioridade, o que envolve a
necessidade de uma nova cultura. É
nisso que acredita Flávio da Costa Silva,
assistente administrativo do Centro de
Informações (CDI), área diretamente
envolvida no processo de mudança.
Entre as atividades do colaborador
nesse período, estavam a orientação
às equipes de como preparar envio de
documentos para o CDI, reorientação
em caso de não conformidade e apoio
no descarte de materiais. “As áreas
nos auxiliaram muito na avaliação de
materiais do nosso acervo que seriam
descartados ou implantados na nova
sede”. Para ele, o perfil do novo prédio
contribui com a sustentabilidade.
“Tende a diminuir o acúmulo de papéis e
aumentar a conscientização do que deve
ser guardado”.
Reduzir pela metade o tempo de
percurso entre casa e o trabalho foi uma
das grandes facilidades que a nova sede
trouxe para Ludyane Agostini, analista
de Sustentabilidade do Instituto EDP.
Antes ela enfrentava dois ônibus e um
trajeto de 1h10 para chegar ao trabalho.
Hoje, opta pelo trem e leva cerca de 35
minutos. “Minha dica aos moradores da
Freguesia do Ó é utilizar o trem, entre
Lapa e Vila Olímpia. O melhor horário
é sair de casa por volta das 7h15 e sair
da empresa entre 17h e 17h30, caso o
horário de trabalho permita. É preciso
saber se adaptar aos horários em que o
trem está menos cheio”, sugere.”. Para
Ludyane, a mudança trouxe qualidade de
vida. “Às 18h já estou em casa, sinto-me
mais disposta e tenho mais tempo para
meus objetivos pessoais, como estudar
inglês e fazer academia. Ela destaca
ainda a presença de dois grandes
shoppings na região, com variedade de
serviços.
SINERGIA E INTERAÇÃO
Sinergia e interação entre as áreas são
os pontos destacados por André Caetano
Rocha de Andrade, gestor operacional de
Operação & Manutenção, no novo prédio
da EDP em São Paulo. “Estamos mais
próximos das equipes de engenharia,
o que promoveu a integração. Essa
proximidade é essencial”. Para ele, que
tem a organização como uma marca
pessoal, o novo layout é considerado
benéfico. “Reduzimos o uso de papel,
não temos mais lixeiras individuais,
que imprimiam, de certa forma, um ar de
desorganização. O espaço mais reduzido
demanda uma mudança de cultura
que acredito ser muito produtiva”. O
compartilhamento de salas de reunião,
impressoras e arquivos entre as áreas
também é valorizado pelo colaborador.
“Favorece uma visão coletiva. Além disso,
temos um espaço para tomar café e locais
para reuniões informais. A nova sede tem
um ar moderno e acompanha a tendência
das grandes empresas”, ressalta.
CONVIVÊNCIA EM EQUIPE
Para o colaborador João Rodrigo Ferreira
Firme, analista da área Estudos de Mercado,
as novas áreas de conveniência na sede
da EDP no Brasil, como jardim, copas e
espaços informais para reuniões, aproximam
os colaboradores entre as áreas, assim
como das demais. “Com esses ambientes
temos a possibilidade de mudar a rotina no
dia a dia. Trocamos informações de forma
ESTÍMULO PROFISSIONAL
Em um papo informal, Solange
Leite Macedo, Maria Angélica
dos Santos e Sérgio Toriello,
todos especialistas em Análise de
Negócios, da área de Tecnologia
da Informação e Comunicação,
afirmaram que a mudança de sede
da EDP colaborou para o dia a dia
de trabalho. “Hoje estamos em
um ambiente com luminosidade
melhor, mobiliários adequados,
sistema de telefonia moderno e
com estações de trabalho mais
organizadas, o que permite uma
maior proximidade entre os
colaboradores”, resumem.
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mais próxima e quebramos um pouco a
formalidade. Em nossa área, sempre que
possível, reunimo-nos uns minutinhos na
copa no período da tarde para um café. Dessa
forma ganhamos mais ânimo e as ideias
fluem.” E com apoio do Conciliar, uma vez por
semana, João e outros 30 colaboradores da
EDP jogam bola em uma quadra próxima
à nova sede.
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BASTIDORES DA MUDANÇA
DA SEDE DA EDP NO BRASIL
• 200 pessoas envolvidas no processo, além das equipes internas
da EDP
• 70 horas de reuniões com as equipes de obra e com fornecedores
para análise do projeto
• 56 movers, representando todas as áreas, foram envolvidos
• Movers são colaboradores que contribuíram diretamente na
construção do FAQ (Perguntas Frequentes) sobre a mudança.
Além disso, eles foram e ainda são uma ligação direta com a
equipe de gestão da mudança.
• Ao todo, 84 horas de treinamento foram ministradas a todos os
movers (1h30 para cada) sobre 5 S
• Em todo o processo, destacam-se a sinergia e a união entre as
áreas envolvidas
• 15 empresas fornecedoras, além de 30 empresas subcontratadas
• Execução da obra em tempo recorde: 3 meses
• Em uma obra de quase 5.000 m², com mais de duas centenas de
pessoas envolvidas, nenhum acidente de trabalho foi registrado,
ratificando a prioridade da EDP tanto nas atividades de seus
funcionários como terceiros: segurança, segurança, segurança.
• Desafio de organizar a mudança de 600 colaboradores, com
as respectivas máquinas, pertences, além da instalação de
telefonia, em apenas um feriado prolongado, sem que a empresa
paralisasse as atividades.
• Para que tudo estivesse funcionando no primeiro dia de ‘casa
nova’, as equipes trabalharam, em 3 dias, por 57 horas, sendo que
dessas, 27 foram ininterruptas, no dia anterior à mudança.
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TRABALHO EM EQUIPE
O Espaço Horizonte contou com a participação de áreas estratégicas para que se tornasse realidade.
Infraestrutura, Gestão de Pessoas, Tecnologia da Informação, Comunicação e Marketing, Inovação e
Excelência do Negócio são os pilares responsáveis pelo sucesso. Veja os depoimentos dos líderes das equipes
sobre as experiências na mudança da sede da EDP:
1. “Na nova sede, o Espaço Horizonte
vai ao encontro dos diagnósticos
da Pesquisa de Clima, que apontou
uma necessidade de melhoria nas
instalações. Os escritórios têm o
objetivo de informar e envolver os
colaboradores para que tenham
o sentimento de propriedade e
pertencimento. No processo de
mudança atuamos ativamente com
contribuições que zelem pelo bem-estar
das pessoas, envolvendo a equipe de
Segurança do Trabalho em momentos
fundamentais, como fiscalização da
execução de obras e garantia
às melhores práticas de mercado.”
Elaine Ferreira, diretora de Gestão
de Pessoas.
2. “Mobilizamos toda a equipe no
processo de mudança. Treinamos as
pessoas, disseminando os conceitos da
filosofia Lean e os 5 sensos, enfatizando
os sensos de organização, de utilização
e de autodisciplina. Ajudamos, junto às
áreas envolvidas, a criar uma sinergia
entre os colaboradores. O Espaço
Horizonte remete à renovação também
nas formas de execução do trabalho,
privilegiando a partilha de experiências
e agilidade na troca de informações
entre as áreas.” Ewaldo Nogueira, GE de
Excelência do Negócio.
3. “Recebemos a notícia da nova sede
com empolgação, pois o conceito integra
as áreas, o que para o processo de
comunicação é muito positivo. No período
da mudança avaliamos a estratégia dos
veículos internos e também o desafio de
manter o colaborador bem informado. O
conceito exige mais disciplina e foco
na gestão do tempo e no trabalho, o que
gera mais produtividade e transparência.
Esta mudança nos mostra que a EDP está
acompanhando a tendência de mercado,
que é justamente a mobilidade e a
flexibilidade, ou seja, não é necessário ter
um lugar fixo para realizar o seu trabalho
e ser reconhecido. A competência e a
autoridade são reconhecidas pelos seus
resultados e seu comportamento.” Flávia
Ramos, GE de Comunicação e Marketing.
4. “Encaramos a mudança como
uma excelente oportunidade para
ajudarmos a transformar o local
de trabalho num espaço moderno,
inspirador e que promova a interação.
Contribuímos essencialmente nos
aspectos relacionados aos impactos
ambientais da construção e operação do
escritório, com destaque para a eficiência
energética, utilização dos materiais,
consumo de água e gestão de resíduos.”
João Brito Martins, GE de Inovação e
Sustentabilidade.
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5. “O Espaço Horizonte visa eliminar
aquele modelo de escritório tradicional,
com poucos espaços de interação
e diferenciação de status. Todos os
novos projetos focam na criação
de um ambiente sustentável, mais
descontraído, propício ao trabalho
em equipe e na mobilidade dos
colaboradores. Nossa ideia é rentabilizar
as áreas ociosas, com mais espaços
alternativos de trabalho, garantindo,
assim, o atendimento às reais
necessidades das nossas pessoas. Tudo
isso está alinhado com a nossa
visão: uma empresa global de energia,
líder em criação de valor, inovação e
sustentabilidade e também com a nossa
ambição em ser a melhor empresa na
área de energia brasileira até 2020.”
Luis Gouveia, Diretor de Compras,
Insfraestrutura e Logística.
6. “Nossa equipe foi organizada em duas
frentes, de forma que as atividades de
rotina não fossem descontinuadas, e,
ao mesmo tempo, planejar e executar
as atividades de TIC relacionadas à
mudança. Disponibilizamos as melhores
tecnologias existentes, suportando o
conceito de trabalho, com destaque
para o novo Data Center e telefonia IP”.
Vanderlei Ferreira, diretor de Tecnologia
da Informação e Comunicação.
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DIFERENCIAIS DOS NOVOS ESPAÇOS
Na capa dessa edição, trouxemos alguns exemplos de
mudanças nos ambientes de trabalho do Espaço Horizonte.
Será que você consegue identificar quais são?
1. Fones de ouvido: em um espaço aberto, os fones devem
ser usados para não dispersar a atenção dos demais
colegas.
2. Compartilhamento: Nas divisórias entre as mesas e
nos quadros nas paredes das áreas e salas de reunião, é
possível escrever e apagar informações.
3. Tecnologias: são disponibilizadas as melhores tecnologias
existentes, como telefonia via IP, reuniões online e
autogeração de senhas wi-fi para visitantes.
4. Salas de reunião: espaços para abordar assuntos
confidenciais, realizar feedback, etc. Devem ser reservadas
com antecedência.
5. Espaços para reuniões informais: localizados em pontos
estratégicos nas áreas.
6. Comunicação: ampliação do número de murais digitais, que
trazem informações focadas aos colaboradores.
7. Luminosidade: janelas amplas favorecem a iluminação
natural, diminuindo a necessidade de luz artificial.
8. Impressoras: As impressoras, assim como os arquivos
deslizantes, são de uso compartilhado entre as áreas do andar.
9. Iluminação eficiente: na nova sede da EDP, todas as
lâmpadas são LED, que têm baixo consumo de energia
e são mais sustentáveis. Em outras localidades, há uma
mescla de lâmpadas LED e fluorescentes, mas todas
consideradas mais eficientes.
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Tendências de mercado
C
omo você faz a gestão do seu tempo de trabalho? Com o dia a
dia mais corrido, com informações que pulsam a nossa volta,
o ambiente de trabalho se torna um reflexo do mundo
globalizado. De acordo com Cláudia Andrade, sócia do escritório
Andrade e Azevedo – Arquitetura Corporativa e arquiteta responsável
pelo projeto da nova sede da EDP no Brasil, o conceito de escritório
aberto só passou a existir porque os edifícios passaram a ter
grandes “lajes livres”.
“O tradicional conceito de ambiente de trabalho mudou totalmente a
partir do ingresso de novas tecnologias, além de gerar a necessidade
de uma infraestrutura cada vez mais complexa, que exige um
profissional capacitado para gerenciá-la. A globalização criou
mercados mais competitivos, levando as empresas a ajustarem seus
processos de gestão para serem mais ágeis e criativos.
Por consequência, os espaços passaram também a ser mais fluidos
e flexíveis.”
Como tendência do mercado global, as empresas começam a perceber
que o espaço físico não reflete mais a dinâmica de trabalho das
pessoas, e que é necessário mudar. Hoje as empresas buscam projetos
inovadores, instigantes, que reflitam as necessidades e desejos das
pessoas, com espaços, iluminação e mobiliário mais dinâmicos e
diversificados.
A arquiteta aponta 5 pontos mais importantes para
o escritório do século XXI:
1. Aumentar a produtividade, estimulando as pessoas e fazendo com
que se sintam importantes para a empresa;
2. Reduzir custos e cortar o desnecessário;
3. Tornar a empresa mais flexível, encorajando a interação;
4. Suportar as mudanças, através de treinamento de gestão das
pessoas;
5. Reduzir impactos ambientais.
AGORA É COM VOCÊ
A mudança do local de trabalho requer também alguma atenção ao comportamento.
Indicamos itens fundamentais para um trabalho em equipe:
P Mantenha seu local de trabalho organizado e evite deixar documentos e objetos pessoais em locais de fácil acesso;
P Seja cuidadoso com as conversas, atentando ao vocabulário e ao volume de voz que usa; para assuntos mais estratégicos opte pelas
salas de reunião;
P Se observar colegas em uma reunião informal, junto ao seu posto de trabalho, lembre-se que isso não é sinônimo de convite para
integrar o diálogo;
P Não grite ao chamar colegas que se encontrarem próximos ou mais distantes à sua estação de trabalho;
P Bloqueie sempre o computador e telefone ao sair da mesa;
P Utilize fones de ouvidos para assistir vídeos e apresentações;
P Em locais de uso comum, como copas, banheiros e elevadores, tenha cuidado ao falar de assuntos corporativos;
P Tenha foco no trabalho.
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24 hor as na v id a d e...
24
horas
Maria Donata
Menezes da Silva
Analista Financeiro da EDP Renováveis
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Com seu jeito meigo, delicado e jovial,
Maria Donata Menezes da Silva, que prefere
ser chamada de Donata, é natural de Tatuí,
interior de São Paulo, a 130 km da capital.
Ingressou na EDP Renováveis há cerca de
1 ano e meio e tem um papel fundamental:
auxilia na elaboração do orçamento, no
fechamento mensal, nos reports financeiros,
na preparação de indicativos de performance
e desempenho da área. “Entre essas atividades,
minha favorita é a elaboração do orçamento,
bem como análise do orçado versus realizado”,
diz Donata, que executa as atividades com
empenho e dedicação.
Formada em Economia na Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), ela não
perde tempo quando o assunto é estudar.
Logo que terminou a faculdade iniciou
pós-graduação em finanças na Fundação
Instituto de Administração (FIA), na qual está
na reta final com a produção da monografia
sobre um estudo de caso de Project Finance
de parques eólicos no Brasil, que defenderá
ainda este ano. Antes de iniciar a rotina de
trabalho não abre mão de fazer exercícios,
não só pela saúde, mas também para manter
a boa forma. Além disso, acredita que é nesta
hora que consegue renovar as energias. “Fazer
atividade física me faz bem, sinto-me melhor
e é a oportunidade que tenho para recarregar
minhas forças”, afirma Donata.
Para enfrentar o trânsito cheio e agitado de
São Paulo, muito diferente de sua cidade natal,
a colaboradora não dispensa boas músicas
enquanto se desloca com o carro. Entre as
trilhas preferidas estão o rock internacional.
Quando se mudou para São Paulo, morava
na Vila Leopoldina com uma tia e há pouco
tempo mudou-se para Pinheiros e passou a
dividir apartamento com o irmão, Gabriel,
de 17 anos. Apesar da correria do dia a dia,
quando chega a noite e os dois estão em casa
um faz companhia para o outro, além de
colocarem a conversa em dia.
Vamos conhecer um pouco do dia a dia desta jovem cheia de energia
e empenhada em exercer todas as suas atividades profissionais
Começa a rotina
Muita energia
De bem com a vida
Cheia de disposição, ela prepara
um café da manhã leve e saudável
e aproveita para planejar o dia.
Antes de começar o trabalho a
analista pratica exercícios. São
em média 1h30 de atividades
físicas, entre alongamento,
musculação e aeróbica.
Números, cálculos, planilhas e
reuniões estão entre as atividades
do dia a dia. Sempre que chega
à empresa tem o costume de
cumprimentar seus colegas com
bom humor.
Alimentação saudável
Trabalho
Hora do estudo
Durante o almoço, Donata
aproveita a feira ao ar livre para
comprar algumas frutas para a
semana. Entre as preferidas estão
mamão, maçã e morango.
Durante a tarde o trabalho segue
em ritmo acelerado. Relatórios
e planejamentos orçamentários
estão sempre em mãos.
Maria Donata se dedica à
conclusão de sua monografia da
pós-graduação em finanças.
O tema escolhido foi um estudo
de caso de Project Finance de
parques eólicos no Brasil.
Arrumando as malas
Matar a saudade
Relaxar
Como tem o hábito de visitar os
pais quase todo fim de semana, é
à noite que Donata encontra um
tempinho para já deixar a mala
pronta para a viagem.
É por meio do telefone que a
colaboradora conta as novidades
para os pais e para o namorado
que mora em Campinas (SP).
Depois de muitas atividades,
quando não sai com as amigas
encerra o dia navegando na
internet e assiste à televisão no
conforto de casa.
onbrasil 15
onpeople
Queremos conhecê-los melhor
rofissionalismo, dedicação, vontade de crescer e um
belo sorriso no rosto marcam a atual fase da jovem
Juliana Nogueira Alves de Souza, trade da EDP
Comercializadora. Aos 26 anos, natural de São Paulo, formada
em Economia, Juliana sabe bem traçar suas metas. “Já tinha
interesse pelo mercado de energia e a EDP estruturou minha
carreira, direcionou-me. Entrar para o Grupo foi uma grande
oportunidade.”
Há 2 anos e meio na empresa, Juliana começou sua trajetória
como estagiária do Instituto EDP, onde permaneceu até o
final de 2011. “No IEDP tive a oportunidade de trabalhar ao
lado de profissionais incríveis. Vou levar o que aprendi para
minha vida profissional e pessoal. Nunca me esquecerei do
trabalho de voluntariado que fizemos em uma instituição
carente apoiada pelo Instituto. Tudo muito simples, mas bem
realizado. A alegria das crianças foi impressionante.”
Finalizado o período de estágio, Juliana viu no menu
Recrutamento Interno, na intranet do Grupo, uma
oportunidade para trabalhar na EDP Comercializadora
como analista de Gestão de Contrato. Passadas as etapas de
seleção, entrou para o time que hoje se enquadra na terceira
maior comercializadora de energia do país. Em suas funções,
dentro da equipe chamada BackOffice, a jovem atuava como
suporte para a equipe da mesa de operação – profissionais
que trabalham com a compra e venda de energia. “Quando
é fechado um negócio, o BackOffice entra em ação com a
produção dos contratos. É uma corrida contra o tempo
para garantir que tudo seja executado dentro das normas da
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).”
Em março deste ano, Juliana recebeu e aceitou um novo
desafio: deixar o BackOffice e assumir a posição de trade
dentro da EDP Comercializadora. Na prática, atuar
diretamente com clientes e parceiros na compra e venda
de energia na mesa de operação. “Essa transição foi um
momento marcante. Já me identificava e almejava trabalhar
na mesa. Nessa área, junto com a equipe, buscamos fechar
estrategicamente os melhores preços para garantir a melhor
margem e concretizarmos cada vez mais operações.” E é
nesse direcionamento profissional que Juliana quer seguir
sua carreira. “Estudo e mergulho todo dia no mundo da
comercialização de energia para entender cada vez mais
o mercado.”
Nas horas de folga a palavra é distração. Cinema, teatro,
viagens, acampamentos com os amigos e almoço com
a família estão entre as atividades. E mesmo no tempo livre,
a jovem também não desgruda dos livros. “Adoro escrever
e ler. Costumo criar poesias e crônicas. Coloco uma música
e escrevo... É um momento muito meu.”
P
— x
JULIANA NOGUEIRA
ALVES DE SOUZA
“(...) A vida insistente cumprindo a missão,
ensina, semeia e traz paz à aflição.
Não há o que temer, que sofrer, duvidar,
olhe para dentro e encontre seu lar.”
(Juliana Nogueira)
TRADE DA EDP
COMERCIALIZADORA
16 onbrasil
O esforço, a dedicação e o fazer diferente levam-nos mais longe como Grupo.
Em cada edição destacamos alguns dos nossos colaboradores que fazem
parte da excelência que cultivamos no universo EDP.
HÉLCIO
LUIS TODAN
ENGENHEIRO CIVIL
ESPECIALISTA DA EDP
construção da Usina Hidrelétrica
(UHE) Santo Antônio do Jari,
na divisa dos estados do
Pará e Amapá, demanda uma grande
quantidade de profissionais em todos
os setores. Atualmente cerca de 2.800
pessoas se dividem em turnos para
colocar em operação, até 2015, 373,4
MW, que serão somados ao portfólio de
geração da EDP. Entre os profissionais
que migraram para a obra em meio à
Floresta Amazônica, encontramos Hélcio
Luis Todan, engenheiro civil especialista
da EDP, natural de Ourinhos, interior de
São Paulo.
Aos 41 anos e com grande experiência
na construção, estudos e avaliações
de UHEs e em Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs) pelo Brasil,
podemos chamar o colaborador de
barrageiro – profissional que dedica
grande parte de sua vida na construção
de usinas hidrelétricas. Formado em
Engenharia Civil, em Palmas (TO), e pósgraduado em Engenharia de Segurança
do Trabalho, no Rio de Janeiro (RJ),
A
o colaborador tem em seu currículo
a atuação em mais de 15 grandes
empreendimentos de geração de energia,
em diferentes cargos, como: gerente de
engenharia do proprietário, engenheiro
de estudos para novos empreendimentos
hidroelétricos, engenheiro residente em
modernizações de UHEs, fiscal de campo,
fiscal de obras de reservatório (pontes,
estradas, residências) e projetista de
obras de reservatório (pontes, estradas,
remanejamento de linhas de transmissão
e residências).
Há um ano trabalhando na UHE
Jari, Hélcio tem a responsabilidade
no gerenciamento das atividades
relacionadas ao setor técnico e da
área de qualidade da construção.
O colaborador divide seu dia entre
funções no escritório e visitas ao campo
em obra. “Garantir a performance
do empreendimento, respeitando o
contrato, normas técnicas e melhores
práticas executivas estão na minha
rotina.” Hélcio também atua em
parceria com a área de Segurança
onbrasil 17
do Trabalho e Meio Ambiente.
Morando no distrito de Monte Dourado,
no Pará, casado e com um filho de 10
anos, Hélcio já teve a oportunidade de
conhecer diferentes localidades pelo
país. “Conheço regiões do Tocantins,
Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio
Grande do Sul, Minas Gerais, Mato
Grosso, Pará, Amapá, Piauí, Ceará,
Bahia e Maranhão, e isso faz com que eu
tenha conhecimento de vários costumes
e uma visão geral de todos os povos que
constituem o Brasil.”
Em um futuro, Hélcio vê a EDP
como uma das maiores geradoras
de energia renovável do Brasil.
“Observo a empresa com foco em
geração de energia elétrica em fontes
limpas e renováveis, respeitando o
meio ambiente e as comunidades
impactadas.” Após a conclusão da
UHE Jari, o engenheiro planeja dar
continuidade ao trabalho em obras de
grande porte, em paralelo com estudos
acadêmicos na área de Engenharia Civil,
com foco no setor energético.
ontarget
Na EDP há menos de um ano, o gestor operacional de 34 anos acredita
no trabalho em equipe para que as atividades no Mato Grosso do Sul
alcancem resultados ainda mais efetivos.
GLAUCINEY DE CASTRO, gestor operacional de O&M do Mato Grosso do Sul
• Manter as marcas históricas sem acidentes de trabalho com
afastamento.
• Realizar a disponibilidade média (60 meses) prevista no Plano
de Negócio 2013.
• Reduzir os índices de taxa de falha calculada mensalmente,
refletindo os últimos 12 meses (8.760 horas) do Mato Grosso do Sul.
As Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs) Mimoso, Paraíso I e Costa Rica
e as Centrais Geradoras Hidrelétricas
(CGHs) Coxim, São João I e São João
II compõem as unidades de Geração
da EDP no Mato Grosso do Sul. As
equipes ganharam destaque em
2012, alcançando recorde de geração
anual desde a entrada em operação
comercial das usinas*. Foram, ao todo,
417.111 MWh, ou 47,49 MW médios. Os
números no estado são atribuídos,
principalmente, a dois fatores: maior
disponibilidade das usinas geradoras,
resultado de um bom planejamento
de manutenção, e redução da taxa de
falha, refletindo maior assertividade e
eficiência das equipes.
Para 2013 os desafios de continuar
trabalhando de forma eficaz, visando
resultados ainda mais relevantes,
continuam. E à frente desse trabalho
está a atuação de Glauciney de
Castro, gestor operacional de O&M
da EDP no Mato Grosso do Sul, que
acredita no potencial da equipe e na
gestão de pessoas para a obtenção
de resultados. “O comprometimento
e envolvimento das pessoas fazem
com que os índices de taxa de falha,
disponibilidade e acidentes caiam
significativamente. Este envolvimento
contribui muito para que a melhoria
contínua seja um sucesso.”
Natural de Três Lagoas (MS),
ele se mudou com a família para
Fernandópolis (SP) com apenas 1 ano.
Trabalhava na cidade de Bauru, interior
de São Paulo, quando recebeu o convite
da EDP para assumir a função de gestor
operacional, em outubro de 2012. Com
o convite, ele voltou ao estado natal.
Hoje coordena 27 pessoas, entre o
quadro de colaboradores e estagiários.
Segundo Glauciney, as metas para 2013
são arrojadas, porém possíveis. “Para
alcançá-las, pretendemos cultivar o
mesmo empenho e envolvimento de
todos os colaboradores em vários
fatores, como a manutenção baseada
em confiabilidade; o cumprimento do
plano de manutenção preventiva e do
cronograma de paradas de máquinas;
além da avaliação dos equipamentos
(diagnóstico dos ativos).” Além disso, o
gestor operacional elege a orientação
e o treinamento de colaboradores
e terceiros para atividade sem
18 onbrasil
acidente; a capacitação técnica para os
colaboradores e a visão disseminada
da estratégia da EDP como outras das
táticas para alcançar as metas e os
resultados para este ano.
Entre as tarefas da sua rotina estão
visitas frequentes às PCHs para
acompanhamento do planejamento
das atividades, gestão de pessoas
e previsão de orçamento. “Para o
futuro espero continuar o trabalho
que estamos desenvolvendo no
estado, motivando os colaboradores
para os melhores resultados e para
se tornar referência no mercado de
geração de energia elétrica como
a melhor empresa a se trabalhar”.
Pessoalmente, a principal meta da sua
vida está relacionada a uma data: 12 de
agosto de 2013. Essa é a previsão da
chegada de Francisco, primeiro filho de
Glauciney com a esposa Aline. “Estou
super ansioso, contando os dias para
esse dia.”
* Assim como no Mato Grosso do Sul, os números
nas UHEs Luis Eduardo Magalhães e Peixe Angical,
no Tocantins, também apresentaram recorde de
geração anual em 2012, resultando em marca
histórica consolidada para todo o Grupo EDP.
onbrasil 19
onchange
Ter coragem para mudar
MARCOS
PENNA
46 anos
–> Gestor Executivo de Gestão da Receita da EDP Escelsa
frente de uma equipe de 55 colaboradores,
Marcos Penna, gestor executivo de Gestão da
Receita da EDP Escelsa, tem experiência de
sobra para falar sobre mudanças. Até assumir o cargo
que ocupa hoje, ele passou por diversas funções na EDP,
adquirindo conhecimento em várias áreas. Começou
como estagiário na Eletropaulo*, em 1985, quando
cursava técnico em eletrotécnico, e no ano seguinte foi
efetivado na empresa como técnico de eletricidade. A
carreira passou por mudanças não apenas de funções,
mas também de localidades. “Sempre encarei a
mobilidade como uma grande oportunidade”, destaca.
Entre os momentos de transição, Marcos ressalta o
processo de cisão da Eletropaulo, até então empresa
pública, em 1998. Como passou a ser colaborador da
EDP Bandeirante, ele viveu um grande aprendizado no
setor privado. “Esta mudança veio ao encontro dos meus
anseios, com quebra de paradigmas na forma de pensar
À
feliz pelo reconhecimento, pela oportunidade e pelo
desafio”. A área de Gestão da Receita trabalha com três
grandes processos: leitura de medidores de energia;
faturamento de todos os clientes da EDP Escelsa;
e arrecadação das contas de energia e cobrança
administrativa de clientes inadimplentes. Em sua rotina
o gestor se divide entre a gestão dos processos, através
do acompanhamento do Planejamento Estratégico
da EDP e da área; acompanhamento dos indicadores
estratégicos e dos indicadores de verificação e controle;
e definição de planos de ação; entre outras atividades.
Com a mudança de cargo vieram mais
responsabilidades e desafios, a vivência em outra
área, as alterações culturais e a distância dos amigos
e familiares – a filha, Cláudia, 26 anos, casada, ficou
em São Paulo. “Porém a mudança me fascina, pois
adoro o novo: novas atividades, novas pessoas, novas
conquistas”, garante ele, que incluiu até mesmo um
“Sempre encarei a mobilidade como uma grande oportunidade”
Começou na EDP como estagiário, quando cursava técnico em eletrotécnico em São Paulo. Depois
de várias mudanças, hoje o gestor executivo de Gestão da Receita da EDP Escelsa comemora a
oportunidade e os desafios vindos com a nova função.
e agir, trazendo resultados e tomadas de decisões mais
rápidas e eficazes”, enumera.
Outro período marcante da trajetória do paulista,
nascido em Itaquaquecetuba (SP), na EDP foi quando
começou a trabalhar como supervisor de telemedição e
serviços de campo, em Mogi das Cruzes, no ano de 2004.
Além de atuar em outra cidade, a gestão de pessoas foi
desafiadora.
Marcos passou ainda por São José dos Campos, como
supervisor em arrecadação, cargo que ocupou entre
2006 e 2007. Mas foi em 2012 que ele viveu uma grande
mudança, que possibilitou transformações não apenas
profissionais, mas no estilo de vida. Então gerente de
Normas e Sistemas Comerciais na EDP Bandeirante –
trabalhando novamente em Mogi – foi convidado para
assumir a gerência executiva de Gestão da Receita na
EDP Escelsa, no Espírito Santo. “Fiquei extremamente
20 onbrasil
novo hobby na rotina: as caminhadas na praia, de
preferência junto da esposa Luciana, com quem está há
17 anos.
Formado em Administração pela Universidade Santana
e São Paulo e com MBA em Gestão Empresarial pela
Fundação Getulio Vargas, Marcos aconselha os jovens
que querem seguir carreira na empresa, como ele.
“Nunca parem de estudar e de aprender. Façam,
além de companheiros, amigos no trabalho. Ensinem,
sempre. Trabalhem com paixão e estejam abertos às
mudanças”, elenca o colaborador, que mostra que suas
andanças não devem parar por aí. “Pretendo atuar em
novas áreas, em cargos com ainda mais complexidade e
responsabilidade e em qualquer empresa do Grupo no
Brasil ou no mundo”.
* Em 1998, a Eletropaulo sofreu processo de cisão, no qual foi criada
a EDP Bandeirante, entre outras empresas.
“A mudança me fascina,
pois adoro o que é
novo: novas atividades,
novas pessoas, novas
conquistas”
onbrasil 21
on track
ontrack
Os acontecimentos do mundo EDP
Ana Maria Fernandes
visita duas grandes construções da EDP
As obras da Usina Hidrelétrica (UHE) Santo Antônio do Jari, entre os estados do Amapá e do Pará, e da Usina
Termelétrica (UTE) Porto do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante (CE), receberam em maio a visita
de Ana Maria Fernandes, presidente da EDP no Brasil, e Eduardo Catroga, presidente do Conselho Geral
e de Supervisão (CGS) da EDP.
Ana Maria Fernandes finalizou o ciclo de visitas nas áreas de negócio do Grupo EDP no Brasil. Ambos os
empreendimentos vão somar mais 1.093,7 megawatts ao portfólio de geração da empresa, sendo 720,3 MW
da UTE Porto do Pecém e 373,4 MW da UHE Jari. A presidente destacou a organização exemplar da obra e o
empenho de todos os colaboradores em seguir a construção dentro do cronograma, com eficácia na segurança e na
relação com o meio ambiente.
22 onbrasil
EDP NAS ESCOLAS ATINGE
10 MIL CRIANÇAS PELO BRASIL
Pelo 12º ano consecutivo, o Instituto EDP realiza o Programa
EDP nas Escolas. E neste ano cerca de 10 mil crianças de escolas
municipais, em diversos estados onde a empresa está presente,
já receberam os materiais de apoio escolar. Cada criança recebe
um kit que contém mochila, caderno, lápis, canetas, borracha,
régua, apontador, tesoura, tubo de cola, caixa com lápis de cor
e estojo, além do livro “Um desafio para o Curumim”, que
retrata questões que envolvem o bullying.
Em conjunto com os kits, as crianças e professores são convidados
a participar do concurso Arte com Energia 2013, que tem como
tema “Valores Humanos: Energia que transforma”. O objetivo é
incentivar a criação de trabalhos escolares e debates sobre questões
de relevância social. Nesse projeto, os alunos são estimulados a
desenvolver uma música em sala de aula.
MAIS 5 MIL CLIENTES BENEFICIADOS PELO INOVCITY
O projeto InovCity tornará Domingos Martins e Marechal Floriano
as primeiras cidades dotadas de uma rede inteligente de energia
no estado do Espírito Santo. Cerca de 5 mil medidores eletrônicos,
desenvolvidos no programa de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)
da EDP, serão instalados nas duas cidades. Além da medição
inteligente, a iniciativa prevê outras tecnologias que permitirão
uma maior eficiência e qualidade na prestação de serviços ao
cliente, como iluminação pública eficiente, microprodução com
fontes renováveis de energia, mobilidade elétrica, e ações de
eficiência energética.
O projeto, já implantado na cidade de Évora, em Portugal, e em
Aparecida, em São Paulo, traz benefícios concretos, tanto para
o cliente como para a distribuidora de energia. Para o cliente,
as redes inteligentes permitirão ter acesso a informações mais
detalhadas de consumo de energia, bem como a aplicação de
tarifas mais flexíveis e adaptadas ao perfil de consumo. Para a
EDP, será possível detectar mais rapidamente eventuais pontos
com interrupção no fornecimento de energia e atuar de forma
mais ágil, melhorando a qualidade e rapidez de resposta da
empresa.
onbrasil 23
on track
Comissões de Auditoria se reúnem no Brasil
As Comissões de Auditoria do Grupo EDP reuniram-se na
sede da EDP no Brasil, em São Paulo, para trocar experiências
e estreitar a comunicação entre os seus membros. Esse é
o 3º Encontro das Comissões de Auditoria das empresas
do Grupo EDP em Portugal, Espanha e Brasil e a primeira
vez que a reunião acontece no Brasil. O Encontro tratou dos
desenvolvimentos ocorridos nos últimos anos, das melhorias
verificadas na sua organização e funcionamento, da evolução
no relacionamento das Comissões de Auditoria e dos principais
desafios para os próximos anos.
Segundo Eduardo Catroga, presidente do Conselho Geral
e de Supervisão (CGS) da EDP, que participou do evento, a
articulação entre os auditores internos é importante para
monitorar os riscos e detectar ameaças e oportunidades
nessa área de gestão. Para Francisco Pitella, presidente da
Comissão de Auditoria (CAUD) da EDP no Brasil, o evento é a
oportunidade de agregar conhecimentos de outras geografias.
“Na EDP no Brasil, passamos a empregar conversas
reservadas com auditores externos, metodologia abordada em
encontros anteriores”.
SÃO PAULO
CIM e COS recebem
visitas internacionais
O Centro Integrado de Medição (CIM) e
o Centro de Operação do Sistema (COS),
ambos localizados em Mogi das Cruzes
(SP), receberam um grupo de especialistas
nacionais e internacionais do setor elétrico.
A visita teve como objetivo conhecer
toda a estrutura e investimentos da EDP
Bandeirante em inovação e tecnologia, além
da troca de experiências. Os convidados
foram apresentados ao Projeto InovCity, que
a EDP desenvolve na cidade de Aparecida
(SP), e que busca tornar o município o
primeiro do estado de São Paulo munido de
uma rede inteligente de energia. De acordo
com Gianluca Fulli, representante em redes
inteligentes de energia da União Europeia, o
projeto que a EDP desenvolve é de extrema
importância e vai ao encontro das tecnologias
desenvolvidas em outros países.
Relatório Anual conta com hotsite
Considerado um importante veículo de comunicação e prestação de contas, o Relatório
Anual da EDP no Brasil 2012 já está disponível para consulta. Além da versão impressa,
este ano o Relatório conta com uma novidade. Um hotsite foi criado para abrigar todas
as informações, tornando o acesso mais dinâmico e interativo. Acesse pelo site da EDP:
www.edp.com.br. O documento concretiza também o compromisso da empresa com a
ética e a transparência no relacionamento com a sociedade e com os seus parceiros de
negócio.
A produção do Relatório demandou um extenso trabalho de interação com todas as
áreas da empresa e com diversos representantes dos principais grupos de stakeholders
da EDP. No ciclo de elaboração 2012, cerca de 170 colaboradores fizeram parte da
equipe de conteúdo do Relatório, contribuindo com dados e informações para a criação
do documento.
24 onbrasil
on track
Edições do Road Show
contemplam distribuidoras e holding
Com 7 edições, o Road Show da Distribuição 2013 levou a
mais de 1.040 colaboradores das Distribuidoras EDP Escelsa
e EDP Bandeirante, além da sede da holding, em São Paulo,
mais informações sobre a empresa. Miguel Setas, vicepresidente de Distribuição e Inovação, abordou temas como a
Nova Estrutura Organizacional, os resultados alcançados dos
indicadores das prioridades estratégicas do Planejamento
Estratégico 2010-2012, os principais resultados econômicos
financeiros de 2012 e as perspectivas para 2013/2015.
Os eventos também contaram com a participação dos
Diretores da Unidade de Negócio da Distribuição (UND).
Agostinho Barreira, diretor Técnico e Ambiente da EDP
Bandeirante; Fernando Saliba, diretor Técnico e Ambiente
da EDP Escelsa; Michel Itkes, diretor Comercial da EDP
Bandeirante e EDP Escelsa; e Sérgio Martins, diretor de
Gestão de Ativos e Administrativa da EDP Bandeirante e EDP
Escelsa, apresentaram os resultados de suas respectivas
diretorias.
O Road Show, que este ano trouxe como novidade um quizz
para incentivar a interatividade dos colaboradores com
o evento, enfocou ainda a aspiração da EDP de ser, até
2020, a melhor empresa de energia do Brasil, atendendo
principalmente a quatro pilares: servir aos clientes com
excelência, exceder as expectativas dos investidores,
trabalhar com paixão e tratar com cuidado tudo o que nos
rodeia.
105 mil
É o número de moradores do Espírito Santo
beneficiados com nova subestação
Em maio a EDP Escelsa inaugurou mais um
empreendimento no estado capixaba. Com um
investimento de R$ 6,8 milhões, a Subestação de
Energia Elétrica Serra Sede foi construída com os
mais modernos e avançados sistemas tecnológicos.
Dessa forma, a rede elétrica na Grande Vitória
ganhou um reforço e atenderá diretamente mais
105 mil moradores.
A inauguração da subestação está integrada
aos investimentos constantes da distribuidora
no estado: nos últimos três anos a EDP
Escelsa inaugurou 10 subestações e ampliou a
capacidade de outras 18, o que reforça os esforços
contínuos em tecnologia e inovação, além do
desenvolvimento e aprimoramento dos serviços
prestados aos clientes.
onbrasil 25
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