Radiação de ELF de alta potência gerada pelo aquecimento de HF modulada na ionosfera pode causar terremotos, ciclones e aquecimento localizado. Fran De Aquino Departamento de Física da Universidade Estadual do Maranhão São Luís/MA, Brasil. Copyright © 2011, Fran de Aquino, todos os direitos reservados. O Programa de Pesquisa da Aurora Ativa de alta frequência (HAARP) é, atualmente, o mecanismo mais importante para gerar uma frequência extremamente baixa de radiação eletromagnética (FEB) na ionosfera. A fim de produzir esta radiação ELF, o transmissor HAARP irradia um forte feixe de ondas de alta frequência (HF) modulada em ELF. Este aquecimento HF modula a temperatura dos elétrons na região D da ionosfera e leva a condutividade modulada em uma corrente de tempo variável, que em seguida, irradia na frequência de modulação. Recentemente, o transmissor HF (HAARP) operou com 3.6GW de potência efetiva de radiação modulada na frequência de 2,5 Hz. Mostra-se que a radiação de alta energia gerada por aquecedores ELF ionosféricos HF, tais como a corrente do aquecedor HAARP, podem causar terremotos, ciclones e um forte aquecimento localizado. Palavras-chave: Física da ionosfera, os processos de radiação, terremotos, tsunamis, tempestades. PACS: 94.20.-y; 94.05.Dd; 91.30.Px; 91.30.Nw; 92.60.Qx 1 – INTRODUÇÃO A geração de radiação eletromagnética em frequências extremamente menores é difícil porque os comprimentos de onda longos requerem grandes antenas, que estender-se-iam por centenas de quilômetros. As correntes ionosféricas naturais fornecem uma antena deste tipo, podendo ser modulada na frequência desejada [1-6]. A geração da radiação eletromagnética por ELF com aquecimento modulado da ionosfera tem sido o objeto de numerosos trabalhos [7-13]. Em 1974, mostrou-se que o aquecedor ionosférico pode gerar ondas ELF pelo aquecimento da ionosfera com radiação de alta frequência (HF) na faixa de mega-hertz [7]. Este aquecimento modula a temperatura do elétron na região D da ionosfera, levando a condutividade modulada em uma corrente variando no tempo, o que, em seguida, irradia na frequência de modulação. Vários aquecedores ionosféricos HF foram construídos no decurso das últimas décadas, a fim de estudar as ondas ELF produzidas pelo aquecimento da ionosfera com radiação HF. Atualmente, o aquecedor de HAARP é o aquecedor mais potente da ionosfera, com 3.6GW de poder efetivo, utilizando feixe HF de aquecimento modulado em ELF (2,5 Hz) [14, 15]. Este artigo exibe que a radiação ELF de alta potência gerada por aquecimento HF modulado na baixa ionosfera, tal como o produzido pelo aquecedor HAARP, pode causar terremotos, ciclones e um forte aquecimento localizado. 2 – A BLINDAGEM GRAVITACIONAL. O maior desafio contemporâneo da Física Teórica era provar que, a gravidade é um fenômeno quântico. Uma vez que a relatividade geral descreve a gravidade como relacionada com a curvatura do espaço-tempo, em seguida, a quantificação da gravidade implica na quantização do próprio espaço-tempo. Até o final do século XX, várias tentativas para quantizar gravidade foram feitas. No entanto, todas elas resultaram infrutíferas [16, 17]. No início deste século, foi claramente notado que havia algo insatisfatório sobre toda a noção de quantização e que este processo tinha muitas ambiguidades. Em seguida, uma nova abordagem foi proposta a partir da generalização da função ação1. O resultado tem sido a derivação de uma base teórica, o que 1 A formulação da ação em Mecânica Clássica estende-se a Mecânica Quântica e tem sido a base para o desenvolvimento da Teoria das Cordas. finalmente levou à quantização tão procurada da gravidade e do espaçotempo. Publicado com o título de "fundamentos matemáticos da teoria relativista da Gravidade Quântica" [18], esta teoria prevê uma unificação consistente da gravidade com o eletromagnetismo. Isso mostra que o forte princípio de equivalência é reafirmado e, consequentemente, as equações de Einstein são preservadas. Na verdade, as equações de Einstein podem ser deduzidas diretamente a partir da teoria mencionada. Isso mostra, portanto, que a Relatividade Geral é uma particularização desta nova teoria, assim como, a teoria de Newton é um caso particular da Relatividade Geral. Além disso, foi deduzida a partir da nova teoria uma importante correlação entre a massa gravitacional e a massa de inércia, o que mostra que a massa gravitacional de uma partícula pode ser reduzida e até ser negativa, independentemente da sua massa inercial, ou seja, enquanto a massa gravitacional é progressivamente reduzida, a massa de inércia não varia. Isto é extremamente relevante, pois significa que o peso de um corpo pode também ser reduzido ou mesmo invertido em determinadas circunstâncias, uma vez que a lei da gravidade de Newton define o peso “P” de um corpo como o produto da sua massa gravitacional pela aceleração da gravidade local, isto é, P=mgg (1) Ele se origina da lei mencionada que a aceleração da gravidade (ou, simplesmente, a gravidade), produzida por um corpo com uma massa gravitacional é dada pela formula: A propriedade física de massa tem dois aspectos distintos: mg massa gravitacional e mi massa inercial. A massa gravitacional produz e responde aos campos gravitacionais, que fornece o fator de massa na lei de Newton do inverso do quadrado famoso de gravidade massa inercial é o fator da massa na segunda Lei de Newton (F=mia). .A Estas duas massas não são equivalentes, mas correlacionadas, por meio de seguinte fator: Onde mi0 é o resto de massa inercial e Δp é a variação no momento cinético da partícula, c é a velocidade da luz. Esta equação mostra que apenas para Δ p = 0 a massa gravitacional é igual à massa de inércia. Casos em que Δp é produzido pela radiação eletromagnética, a equação (3) pode ser reescrita da seguinte forma [18]: Onde nr é o índice de refração da partícula; D é a densidade de potência da radiação eletromagnética absorvida pela partícula; e ρ, a sua densidade de massa inercial. Em eletrodinâmica sabemos que: Onde kr é a parte real do vetor de propagação K (também chamada fase constante); ; ε, μ e σ são as características eletromagnéticas do meio em que a radiação incidente é propagada ; μ = μr μ0, onde μ0 = 4∏ x 10-7 H/m). De (5), vemos que o índice de refração dado pela formula: é Associando a equação 6, com a equação 4, obtemos: Mostrou-se que existe um efeito adicional – Efeito da Blindagem Gravitacional - produzida por uma substância cuja massa gravitacional foi reduzida ou tornou-se negativa [18]. Este efeito mostra que apenas para a substância a aceleração da gravidade g1 será reduzida na mesma proporção , (g é a aceleração da gravidade da substancia). Por conseguinte, depois de uma segunda blindagem gravitacional, a gravidade será dada pela fórmula , onde x2 é o valor da relação mg/mi0 para a segunda blindagem gravitacional. De uma forma generalizada, podemos escrever que depois da enésima blindagem gravitacional a gravidade, gn, será dada pela fórmula: A relação do efeito de blindagem com a altura, é demonstrada traves de experimento em que são colocadas em cima de um disco com um raio de supercondutores de diâmetro rD= 0.1375m, foi recentemente medido até uma altura de cerca de 3 m. Isto significa que o efeito de blindagem gravitacional estende-se, para além do disco, durante cerca de 20 vezes o raio. 3. Blindagens gravitacionais nos cinturões de Van Allen2. Os cinturões de Van Allen são concentrações de plasma ao redor da Terra, que são mantidas no lugar pelo campo magnético da Terra (ver Fig. 1). A existência do cinturão foi confirmada pela Explorer 1 e 3, missões da NASA no início de 1958, sob a supervisão do Dr. James Van Allen, da Universidade de Iowa. O termo cinturões de Van Allen se refere especificamente aos cinturões de radiação ao redor da Terra, no entanto, cinturões de radiação semelhantes foram descobertos em torno de outros planetas. Fig.1 – Cinturão de Van Allen 2 O Cinturão de Van Allen é uma região onde ocorrem vários fenômenos atmosféricos devido a concentrações de partículas no campo magnético terrestre, descobertas em 1958 por James Van Allen. As radiações de Van Allen não ocorrem, salvo em raras exceções, nos pólos, e sim na região equatorial. Estas formam dois cinturões em forma de anéis, com centro no equador. O mais interno se estende entre as altitudes de mil e cinco mil quilômetros, sua intensidade máxima ocorrendo em média aos três mil quilômetros. Consiste de prótons altamente energéticos, que se originam pelo decaimento de nêutrons produzidos quando raios cósmicos vindos do espaço exterior colidem com átomos e moléculas da atmosfera terrestre. Parte dos nêutrons é ejetada para fora da atmosfera e se desintegra em prótons e elétrons ao atravessar esta região do cinturão. Essas partículas se movem em trajetórias espirais ao longo de linhas de força do campo magnético terrestre. O segundo cinturão, que fica situado entre 15.000 e 25.000 km, contém partículas eletricamente carregadas de origem tanto atmosférica quanto solar. São principalmente íons hélio trazidos pelo vento solar. As partículas mais energéticas deste são elétrons cuja energia atinge várias centenas de milhares de elétrons-volt. Os prótons são muito menos energéticos do que os do primeiro cinturão, porém seu fluxo é mais intenso. Via de regra, não existe entre os dois cinturões uma delimitação; eles fundem-se em altitudes variáveis. Durante os períodos de intensa atividade solar, grande parte das partículas eletricamente carregadas vindas do Sol consegue romper a barreira formada pelos cinturões de radiação de Van Allen. Ao atingir a alta atmosfera produzem os fenômenos de auroras polares e as tempestades magnéticas. Agora considere o aquecimento da ionosfera com um feixe HF, modulado em ELF (Veja fig. 2). A amplitude modulada de aquecimento da onda HF é absorvida pelo plasma ionosférico, modulando a condutividade local. A corrente com densidade medida através da formula irradia ondas eletromagnéticas ELF que passam através dos cintos de Van Allen produzindo duas blindagens gravitacionais onde as densidades são mínimas, isto é, em que são aproximadamente iguais a densidade do meio interplanetário perto da Terra. O quase vácuo, pode ser observado a partir de uma altitude de 1.000km da superfície da terra. Assim, pode-se assumir que as densidades ρi e ρo respectivamente, na primeira blindagem gravitacional Si (no interior do cinto de Van Allen) e So (no exterior do cinto de Van Allen), é medida através da (densidade do meio interplanetário próximo a terra). As condutividades paralelas, σ0i e σ0o, respectivamente Si e S0, portanto, apresentam valores que se encontram entre os de condutores metálicos e os de semicondutores, isto é . Assim, nestas duas blindagens gravitacionais, de acordo com a equação (7), teremos, respectivamente: Fig. 2 - blindagens ionosféricas gravitacionais - A amplitude da onda modulada de aquecimento HF é absorvida pelo plasma ionosférico, modulando a condutividade σ0 local. A corrente de densidade j= σ0 E0 (E0 é o Eletro jato do campo Elétrico), que irradia ondas eletromagnéticas ELF (d é o comprimento dipolar ELF). Duas blindagens gravitacionais (So e Si) são formadas com os cintos de Van Allen. Em seguida, a gravidade devido ao Sol, após a blindagem Si, torna-se g'sol = χo χi g’sol. O efeito da blindagem gravitacional atinge ~ 20 x rD = ~ 10 x d ≅ 1,000 km, e: Onde, PELF é a energia da radiação ELF irradiada a partir da antena ELF ionosférica; Sa é a área da antena. A substituição de (10) em (8) e (9) conduz a: 4. Efeito da blindagem gravitacional Si e So sobre a Terra e seu ambiente. Com base na experiência de Podkletnov, anteriormente mencionado, na qual o efeito da blindagem gravitacional se estende por cerca de 20 vezes o raio do disco (rD), podemos assumir que o efeito da blindagem gravitacional Si estende-se por cerca de 10 vezes o comprimento do dipolo (d). Para um comprimento de cerca de 100 km dipolar, podemos concluir que o efeito da blindagem gravitacional atinge cerca de 1.000 km abaixo Si (ver Fig. 2), afetando portanto a massa de ar (mair), através da formula: mair= Pair Vair = (~0.7Kg.m-3)(100,00m)2(30,000m)=~1014 Kg (12) A energia potencial gravitacional relacionada, em relação ao centro do Sol, sem os efeitos produzidos pela blindagem gravitacional So e Si é resultado da formula: (13) Onde rse = 1.49 x 1011 m (distância entre o sol e a terra, 1AU), g=9.8m/s2, e gsun = -GMsun / r2se = 5.92 x 10-3 m/s2, é a gravidade na terra devido ao sol. A energia potencial gravitacional, com relação ao centro do Sol, considerando-se os efeitos produzidos pelas blindagens gravitacionais S0 e Si é: Assim, a diminuição na energia potencial gravitacional é: A substituição da formula (11) em (15) resulta em: A potência HF produzida pelo transmissor HAARP é modulada em PHF= 3.6GW. A eficiência de conversão de ELF HAARP é estimada em ~10-4% de uma onda gerada usando modulação de amplitude sinusoidal. Isto significa que, PELF = ~4KW. A substituição de PELF ~4KW, f=2,5Hz e Sa= (100,000)2 = 1 x 1010 m2 em (16), produzirá: Esta diminuição da energia potencial gravitacional da coluna ΔEp de ar, produz uma diminuição Δp na pressão local p (princípio de Bernoulli)3. 3 Princípio de Bernoulli, também denominado equação de Bernoulli ou Trinômio de Bernoulli, ou ainda Teorema de Bernoulli descreve o comportamento de um fluido movendo-se ao longo de uma linha de corrente e traduz para os fluidos o princípio da conservação da energia. Foi exposto por Daniel Bernoulli em sua obra Hidrodinâmica (1738) e expressa que num fluido ideal (sem viscosidade nem atrito) em regime de circulação por um conduto fechado, a energia que possui o fluido permanece constante ao longo de seu percurso. que possui. Em seguida, o equilíbrio de pressão entre o manto da Terra e o da atmosfera na região correspondente à coluna de ar, é quebrado. Isto é equivalente a um aumento de pressão Δp na região do manto correspondente à coluna de ar. Este fenômeno é semelhante a um terremoto, que libera uma energia igual a ΔEp (ver Fig. 3). A magnitude Ms das tabelas de Richter, correspondem a liberação de uma quantidade de energia ΔEp ~1019 joules, obtida por meio da equação bem conhecida: Que confere a Ms = 9.1, isto é, um terremoto com magnitude de aproximadamente 9,1 nas escalas Richter. A diminuição da energia potencial gravitacional na coluna de ar, cuja massa é mair impõe para a coluna de ar uma energia cinética inicial dado pela equação (15). , onde ΔEp é Nas condições HAARP mencionadas anteriormente, a Equação (11), impõe (1- x0xi) ~10-4. Assim, a partir da fórmula (15), obtém-se: Assim, a velocidade do ar inicial V0air é: Esta velocidade irá reduzir fortemente a pressão na coluna de ar (princípio de Bernoulli) e é suficiente para produzir um ciclone poderoso em torno da coluna de ar (Efeito Coriolis)4. Notemos que, através da redução do diâmetro do feixe de radiação HF, é possível reduzir o comprimento do dipolo (d) e, consequentemente, reduzir o alcance da blindagem da gravidade, uma vez que o efeito da blindagem gravitacional atinge aproximadamente 18 vezes o comprimento do dipolo. Ao reduzirmos (d), também reduziremos a área As, aumentando consequentemente os valores de X0Xi (veja a equação 18). Isto pode causar um aumento na velocidade V0air (veja a equação 22). Por outro lado, se o comprimento do dipolo (d) é aumentado, o alcance da blindagem gravitacional também será aumentado. Por exemplo, aumentando o valor (d) por d = 101 km, o efeito da blindagem gravitacional atinge aproximadamente 1.010 Km e pode ultrapassar a superfície da Terra ou dos Oceanos (veja a figura 02). Neste caso, a diminuição da energia potencial gravitacional no local, por analogia com a Equação (15), será: Onde m é a massa do solo, ou a massa da água do mar, de acordo com o caso. 4 http://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40137.htm A diminuição, ΔEp, da energia potencial gravitacional aumenta a energia cinética do local em relação ao mesmo, de tal modo que a massa m adquire energia cinética Ek = ΔEp. Se esta energia não é suficiente para arrancar a massa m do solo ou do mar, e lançá-los ao espaço, então Ek é convertido em calor, aumentando a temperatura local por ΔT, cujo valor pode ser obtido a partir da expressão seguinte: onde n é o número de átomos no volume v da substância considerada; K=1.38 x 10-23 J/K é a constante de Boltzmann5, assim, obtemos: Onde n é o número de átomos/m3 na substância considerada. Nas condições HAARP mencionadas anteriormente na equação (11), dado por (1- x0xi) ~10-4, assim, a partir da equação (23), obtêm-se: Para a maioria das substâncias líquidas e sólidas o valor de n é de cerca 1028 átomos/m3, e p ~103 Kg/m3, portanto, neste caso a equação (24), dá 5 http://pt.wikipedia.org/wiki/Constante_de_Boltzmann Isto significa que, a região no solo ou no mar terá a sua temperatura aumentada em cerca de 400 ° C. Aumentando a PELF ou diminuindo a frequência f da radiação ELF, é possível aumentar a ΔT (ver Equação 16). Desta forma, é possível produzir um aquecimento localizado em terra firme ou sobre os oceanos. Esse processo sugere que, por meio de duas pequenas blindagens gravitacionais construídas com gás ou plasma em ultrabaixa pressão, como se mostra nos processos de controle de gravidade [22], é possível produzir os mesmos efeitos de aquecimento. Assim, por exemplo, a água dentro de um recipiente pode ser fortemente aquecida, quando o recipiente é colocado abaixo das referidas blindagens gravitacionais. Vamos agora considerar outra fonte de radiação ELF, que podem ativar as blindagens gravitacionais S0 e Si. Sabe-se que as ressonâncias de Schumann [23] são ressonâncias eletromagnéticas globais (um conjunto de picos do espectro na frequência ELF extremamente baixa), animada por descargas de raios na cavidade esférica ressonante formada pela superfície da Terra e da borda interna da ionosfera (60 km da superfície da Terra). O guia de onda Terra-ionosfera se comporta como um ressonador em frequências ELF e amplifica os sinais espectrais de raios nas frequências da ressonância. Nas descrições de modo normal da Ressonância Schumann, o modo fundamental (é uma onda estacionária no interior da ionosfera da Terra com um comprimento de onda igual à circunferência da Terra). Esta frequência mais baixa (e de maior intensidade) que a ressonância Schumann ocorre com a frequência f1=2.83Hz [24]. Foi observado experimentalmente que a radiação ELF escapa da guia de onda Terra/ionosfera e atinge os cintos de Van Allen [25-28]. Na cavidade esférica da ionosfera, a densidade de potência da radiação ELF, D, está relacionada com a densidade de energia no interior da cavidade, W, por meio da expressão conhecida: Onde c é a velocidade da luz e dado pela formula: Onde q= 500,000C [24] e . O campo elétrico E, é = 6.371 x 106m Por isso, temos: A área S, da secção transversal da cavidade é . Assim, a energia da radiação ELF é P=DS≅9.8 x A potência total de onda que escapa da Terra para a ionosfera, é apenas uma fracção do valor presente e precisa ser determinada. 102W. Quando esta radiação ELF cruza os cinturões de Van Allen as blindagens gravitacionais S0 e Si podem ser produzidas (ver Fig. 4). Fig.4 - radiações ELF escapando da Terra-ionosfera podem produzir as blindagens gravitacionais S0 e Si nos cinturões de Van Allen. As densidades de energia radiação ELF Di e D0 respectivamente em Si e S0 são dadas por: da E onde ri e r0 são, respectivamente, as distâncias do centro da Terra até as blindagens gravitacionais Si e So. Nestas circunstâncias, a energia cinética em relação à massa moc fora do núcleo da Terra6, com relação ao centro do Sol, considerando-se os efeitos produzidos pelas blindagens gravitacionais So e Si7, é: Assim obtemos O raio médio do núcleo externo é roc =2.3 x 10 m. Então, supondo que a velocidade angular média do núcleo exterior, ωoc, é da mesma ordem de grandeza do que a velocidade média angular da crosta terrestre , o que dá inicio a . Assim como a equação (30), impõe: 6 6 A Terra é um esferoide oblato. Ele é composto de um número de diferentes camadas. Uma crosta externa de silicato sólido, um manto altamente viscoso, um núcleo externo líquido que é muito menos viscoso do que o do manto, e um núcleo interno sólido. O núcleo exterior é feito de ferro e níquel líquido. 7 Note-se que o alcance da blindagem gravitacional é ~10 x d+=126.000Km Esta relação mostra que, se a energia da radiação de ELF escapar da guia de onda Terra-ionosfera irá aumentar progressivamente (por exemplo, o aumento das dimensões dos orifícios da guia de onda Terra ionosfera8), em seguida, quando o valor de χoχi é equivalente a 1, a velocidade Voc será nula. Depois de um intervalo de tempo, o progressivo aumento da densidade de potência da radiação ELF faz com que χoχi seja maior que 1. A equação (29) mostra que, neste momento, que a velocidade Voc ressurge, mas agora em sentido oposto. O campo magnético da Terra é gerado pelo movimento do núcleo externo, isto é, o ferro fundido no núcleo externo gira com uma velocidade angular, ωoc, e gira no interior do campo magnético produzido pelo Sol, este processo é chamado de efeito dínamo. Desde a equação (31), temos que este processo é determinado pelo fator (1- χoχi), e está muito próximo de zero, pode-se concluir que, no momento da reversão do campo magnético da Terra ele é muito estreito. 5. Dispositivo para mover cargas muito pesadas. Com base no fenómeno de redução da gravidade local relacionado com as blindagens gravitacionais So e Si, que é possível criar um dispositivo para mover cargas muito pesadas, tais como monólitos9 de grande porte, por exemplo. Imagine um grande monólito na superfície da Terra, ao meio-dia a aceleração da gravidade sobre o monólito é basicamente determinada pela: gR = g - gsun onde monólito devido ao sol e g=9.8m/s2. 8 , é a gravidade no A quantidade de radiação ELF que escapa da guia de onda Terra ionosfera é diretamente proporcional ao número de furos na borda interna da ionosfera e as dimensões desses furos. Assim, se a quantidade de orifícios ou as suas dimensões aumentarem, então a potência da radiação ELF que escapar da guia de onda Terra ionosfera também será aumentada. 9 Um monólito é uma estrutura geológica, como uma montanha, por exemplo, constituído por uma única e maciça pedra ou rocha, ou um único pedaço de rocha colocado como tal. A palavra deriva do latim monolithus que deriva da palavra grega μονόλιθος (Monólithos), que por sua vez é derivada de μόνος ("um" ou "único") e λίθος ("pedra"), ou seja, significa "pedra única". Se colocarmos sobre o monólito um manto com um conjunto n de proteções gravitacionais dentro, o valor da gR torna-se: Isto mostra que, é possível reduzir gR até valores muito próximo de zero e, portanto, para o transporte de cargas muito pesadas (ver Fig.5). Vamos chamar o manto mencionado de Manto de Blindagem Gravitacional. A Figura 5 mostra um destes mantos com um conjunto de 8 blindagens gravitacionais. Uma vez que a espessura do manto tem de ser fina, a opção é usar blindagens gravitacionais produzidas por camadas de alta resistência dielétrica semicondutora [22]. Quando as blindagens gravitacionais são ativas a_ Fig. 5 - Dispositivo para transporte de cargas muito pesadas. É possível transportar cargas muito pesadas, utilizando um manto de Blindagem Gravitacional - Um manto com um conjunto de 8 camadas de semicondutores ou mais ( cada camada com a espessura de 10 µm, colada por duas chapas metálicas com 10μm de espessura). A espessura total do manto (incluindo as camadas de isolamento) é ~ 1mm. As lâminas metálicas estão ligadas às extremidades de uma fonte de tensão ELF, a fim de gerar campos eletromagnéticos ELF através das camadas de semicondutores. O objetivo é criar 8 blindagens gravitacionais como mostrado em (c). Quando as blindagens gravitacionais são ativadas devido ao Sol é multiplicado pelo fator 8χ, de tal maneira que a resultante da gravidade sobre os monólitos 8 2 (a) e (b) se tornam gR=g-x gsun. Assim, por exemplo, se x= 2,525 resulta em gR =0.028/s . Sob estas circunstâncias, o -3 peso do monólito torna-se 2.9 × 10 do peso inicial. gravidade devido ao Sol é multiplicada pelo fator x8, de tal maneira que a resultante da gravidade sobre o monólito torna-se gR=g-x8gsun. Assim, por exemplo, se x= -2.525 o resultado será gr= 0.028m/s2. Sob estas circunstâncias, o peso do monólito torna-se 2.9 x 10-3 do peso inicial. 6. Portões para o espaço-tempo imaginário na guia de ondas Terraionosfera. Sabe-se que as fortes densidades de cargas elétricas podem ocorrer em algumas regiões do limite superior da guia de onda terra ionosfera, por exemplo, como resultado das descargas de raios [29]. Estas anomalias de aumentar fortemente o campo elétrico Ew nas regiões mencionadas, possivelmente podem produzir um efeito de túnel para o espaço-tempo imaginário. O campo elétrico Ew irá produzir um fluxo de elétrons numa direção e um fluxo de íons na direção oposta. Do ponto de vista da corrente elétrica, o fluxo de íons pode ser considerado como um fluxo "de elétrons" na mesma direção do fluxo real de elétrons. Assim, a densidade da corrente através do ar, será o dobro da densidade de corrente expressa pela equação bem conhecida de Langmuir Child: onde €r ≅ 1 para o ar; α=2.33 x 10-6 é a constante primária chamada; r, neste caso é a distância entre o centro das cargas e as blindagens gravitacionais Sw1 e Sw2 (veja a figura 6), , V é a queda de tensão determinado pela: onde Q é a quantidade anômala de carga em uma determinada região de área A, isto é , n é a relação de proporcionalidade, e q=500,000C é a , é a densidade padrão da carga; carga total [24], em seguida (qn=Aσq é a quantidade normal de carga na área A). Substituindo (33) em (32), obtemos: Desde que Ew=σQ/2ε0 e Jw=σwEw, podemos escrever que: O campo elétrico Ew tem um componente oscilante Ew1 com frequência f igual a menor frequência de ressonância Schumann f1=7.83 Hz. Em seguida, usando a Equação (7), podemos reescrevê-la da seguinte forma [18]: E podemos escrever que: Por substituição da equação (35), µrw=1, ρw=1 x 10-2 Kg/m3 e f1 = 7.83Hz, para a expressão acima, obtém-se: A gravidade inferior a Sw2 irá diminuir o efeito das blindagens gravitacionais s1 e s2, de acordo com a seguinte expressão: (g – xw1xw2gsun) Onde xw1 = xw2 = xw. Assim, obtemos Fig. 6 - blindagens gravitacionais S w1 e S W2 produzidas por fortes densidades de carga elétrica no limite superior da Ionosfera da terra. Onde, Em tópico anterior [18], ficou demonstrado que, quando a massa gravitacional de um corpo é reduzida para um valor na gama de +159.0mi a -159.0mi, ou a gravidade local (g) reduzida a um valor na gama de +159.0g a -159.0g, o corpo executa uma transição para o espaço-tempo imaginário. Isto significa que, se o valor de χ dado pela Eq. (39) estiver no intervalo 0.159 < X < -0.159, então qualquer corpo (aviões, navios, etc.), que penetre nesta região – definidos pelo volume (A x ~ 10d), abaixo da blindagem gravitacional Sw2, irá realizar uma transição para o espaço-tempo imaginário. Consequentemente, ele desaparecerá do nosso Universo Real e vai aparecer no Universo Imaginário. No entanto, o campo elétrico Ew1, que reduz a massa gravitacional do corpo (ou as blindagens gravitacionais, que reduzem a gravidade local) não acompanham o corpo, eles ficam no universo real. Consequentemente, o corpo retorna imediatamente do universo imaginário. No entanto, é importante notar que, no caso de colapso da função de onda Ψ do corpo, ele nunca mais voltará para o universo real. A equação (39) mostra que, a fim de obter χ na gama de 0.159 < X < -0.159 o valor de η deve estar na seguinte gama: 127.1 < n < 135.4 Uma vez que a densidade de carga normal é σq≡ 9.8 x 10-10 c/m2, então ela deve ser aumentada em cerca de 130 vezes, a fim de transformar a região (A x ~ 10d), abaixo da blindagem gravitacional Sw2 em um portão para o espaço-tempo imaginário. Sabe-se que na atmosfera da Terra ocorrem densidades transitoriamente grandes de energia eletromagnética através de áreas extensas. Já vimos como a densidade de energia eletromagnética afeta a massa gravitacional (Equação (4)). Agora será mostrado que também afeta o comprimento de um objeto. A contração do comprimento ou contração de Lorentz é o fenómeno físico de uma diminuição do comprimento detectado por um observador de objetos que circulam em qualquer velocidade diferente de zero em relação a esse observador. Se L0 é o comprimento do objeto na sua estrutura restante, então o comprimento L, observado por um observador em movimento relativo com relação ao objeto, é dado pela formula: Onde V é a velocidade relativa entre o observador e o objeto em movimento e C a velocidade da luz. A função γ (v), é conhecida como o fator de Lorentz. Mostrou-se que a Equação (3) pode ser escrita da seguinte forma [18]: Esta expressão mostra que: Por substituição da equação (41) na Equação (40), temos: Mostrou-se que o termo, Δp / mi0c, na equação acima, é igual à Wnr / ρc2, onde a densidade de energia eletromagnética absorvida pelo corpo e nr o índice de refracção é dado pela: Neste caso, σ >> 2∏fε, W = (σ/8∏f)E2, e [30]. Assim, neste caso, a Equação (42) pode ser escrita como segue: Note que E=EMsinωt. O valor médio para a E2 é igual a ½ E2m, porque E varia sinusoidal (Em é o máximo valor de E). Por outro lado, . Consequentemente, podemos 4 4 mudar E por, E rms e a equação acima pode ser reescrita como se segue: Agora, considere um avião que viaja em uma região da atmosfera. De repente, ao longo de uma distância L0 na trajetória do avião surge um campo elétrico ELF com intensidade Erms ~105 v.m-1 e frequência f ~1Hz. A densidade do alumínio é ρ = 2.7 x 103 Kg.m-3 e a sua condutividade é σ = 3.82 x 107 s.m-1. De acordo com a eq. (44), para o avião a distância L0 é encurtada pela 2.7 x 10-5 . Sob estas condições, a distância L0 de cerca de 3,000 quilômetros ficará apenas 0,08 km. Dilatação do tempo é uma diferença observada de tempo decorrido entre dois observadores que se movem relativamente um ao outro, ou estarem diferentemente situados nas proximidades das massas gravitacionais. Este efeito resulta da natureza do espaço-tempo descrito pela teoria da relatividade. A expressão para determinar a dilatação do tempo na relatividade espacial é: Onde T0 é o intervalo de tempo medido no objeto na sua estrutura restante (conhecido como o tempo adequado); T é o intervalo de tempo observado por um observador em movimento relativo em relação ao objeto. Com base na equação. (41), pode-se escrever a expressão de T da seguinte forma: Para V << c, podemos escrever que Δp = mi0 v e ½mi0V2 = mi0gr = mi0ϕ => V2= 2ϕ. onde ϕ é o potencial gravitacional. Em seguida, segue-se que: Por conseguinte, na expressão T se torna: que é a bem conhecida expressão obtida na Relatividade Geral. Com base na equação (41), também podemos escrever a expressão de T da seguinte forma: Agora, considere um navio feito de aço no oceano (µr = 300; σ = 1.1 x 106 S.m-1; ρ = 7.8 x 103 kg.m-3), quando submetido a um campo eletromagnético ELF uniforme, com intensidade Erms = 1.36 x 103 V.m-1 e frequência f = 1Hz, o navio executará uma transição no tempo para um tempo dado por T: Se T0 = 1º de Janeiro de 1943 0 h 00 min 0s, em seguida, o navio efetua uma transição no tempo para T = 1º de Janeiro de 1981 0 h 00 min 0s. Note-se que o uso de ELF (F = 1Hz) é fundamental. É importante notar que o campo eletromagnético Erms, além de ser uniforme, deve manter-se com o navio durante a transição para o tempo T. Se não for uniforme, cada parte do navio executará as transições para diferentes momentos no futuro. Por outro lado, o campo tem de permanecer com o navio, porque, se ficar no momento T0, a transição é interrompida. A fim de que o campo eletromagnético permaneça no navio, é necessário que todas as partes, que são envolvidas com a geração do campo, estejam dentro do navio. Se ha pessoas dentro do navio, este irá realizar transições para tempos diferentes no futuro, porque suas condutividades e densidades são diferentes. Uma vez que a condutividade e densidade do navio e das pessoas são diferentes, eles irão realizar transições de tempo diferentes. Isto significa que o navio e as pessoas devem ter as mesmas características, com o fim de realizar as transições para o mesmo tempo. Assim, desta forma não é adequado e altamente perigoso fazer transições para o futuro, com pessoas. No entanto, existe um modo para resolver este problema. Se pudermos controlar a massa gravitacional de um corpo, de tal forma que mg = x mi0, e colocarmos esse corpo em um navio com a massa gravitacional Mg ≡ Mi0, então a massa total da gravidade do navio, será dada pela10 Ou Desde que Podemos escrever que Então se segue que A substituição da equação (47) na Equação (49) impõe 10 Esta ideia foi apresentada originalmente pelo autor no jornal: A espaçonave gravitacional [30]. Note que se x = -0.0391148 (Mi0 / mi0), a equação (50), impõe: T = T0(1.0195574) que é o mesmo valor dado pela equação. (46). Outra forma segura para fazer transições no tempo é feita por meio de voos com velocidades relativistas, de acordo com a prevista pela equação: Com o advento das naves espaciais gravitacionais [30], que podem chegar a velocidades próximas à velocidade da luz, esta possibilidade será muito promissora. Foi mostrado em um trabalho anterior [18] que, variando a massa gravitacional da espaçonave para negativo ou positivo podemos ir respectivamente para o passado ou futuro. Se a massa gravitacional de uma partícula é positiva, então t é sempre positivo e dado pela formula: Isto conduz à uma predição bem conhecida que a partícula relativista vai para o futuro se V c. No entanto, se a massa gravitacional da partícula for negativo, então t é também negativo e, por conseguinte, dada por: Neste caso, a previsão é a de que a partícula vai para o passado se Vc. Desta forma, a massa gravitacional negativa é a condição necessária para a partícula ir ao passado. Agora, considere um condensador de placas paralelas, que tem uma força dielétrica de semicondutor de alta entre os seus pratos, com as seguintes características μr=1; σ=104 S.m-1; ρ=103kg.m-3. De acordo com a Equação (45), quando o semicondutor é submetido a um campo eletromagnético ELF uniforme, com a intensidade Erms=105 v.m-1 (0.1KV/mm), e frequência f=1Hz, ele deve realizar uma transição no tempo para um tempo T dado por: No entanto, a transição não é realizada, porque o campo eletromagnético externo é para o semicondutor, e, obviamente, não acompanharia o semicondutor durante a transição. Em outras palavras, o campo permanece no tempo T0 e a transição não é realizada. 7. Detecção de terremotos na Fase inicial. Quando ocorre um terremoto, a energia irradia em todas as direções. A energia viaja através, e em torno da Terra, como três tipos de ondas sísmicas chamadas primárias, secundárias, e as ondas de superfície (ondas primárias -P, ondas secundárias -S e ondas de superfície). Todos os vários tipos de terremotos seguem esse padrão. A uma determinada distância a partir do epicentro, em primeiro lugar as ondas P chegam, então as ondas-S, ambas têm energias pequenas que não são na maior parte ameaçadoras. Finalmente, as ondas de superfície chegam com todas as suas energias prejudiciais. São predominantemente as ondas de superfície que iríamos notar como o terremoto. Este conhecimento, que, precedendo qualquer terremoto destruídor existem medidores de ondas P, que são usados pelos sistemas de alerta de terremotos para com segurança iniciar um alarme antes da chegada das ondas destrutivas. Infelizmente, o tempo de aviso destes sistemas de alerta sísmico é inferior a 60 segundos. Os terremotos são causados pelo movimento das placas tectônicas. Existem três tipos de movimento: placas afastando-se uma das outras (nos limites divergentes); movimento em relação umas as outras (em limites convergentes) ou deslizando umas sobre as outras (em limites de transformação). Quando esses movimentos são interrompidos por um obstáculo (pedras, por exemplo), um terremoto ocorre quando há a quebra destes obstáculos (devido à liberação súbita de energia armazenada). A pressão P que atua sobre o obstáculo e a reação correspondente modifica a massa gravitacional da matéria ao longo das superfícies de pressão, de acordo com a expressão seguinte [18]: onde ρ e v são, respectivamente, a densidade da matéria e a velocidade das ondas de pressão na região mencionada. A lei de Hooke nos diz que P= ρ.v2, assim a equação (55) pode ser reescrita da seguinte forma: Ou Assim, o assunto submetido à pressão P funciona como uma blindagem gravitacional. Por conseguinte, se a gravidade abaixo é g+, então a gravidade que exceda é xg+, de tal maneira que um gravímetro na superfície da Terra (Ver Fig. 7) deve detectar uma anomalia Δg da gravidade dado por: A substituição da equação (57) para a equação (58) será: Assim, quando uma anomalia da gravidade for detectada, pode-se avaliar, por meio de Equação (59), a magnitude da razão P/ρ na região de compressão. Por outro lado, várias observações experimentais do intervalo de tempo entre o aparecimento da anomalia da gravidade Δg e o rompimento do obstáculo (início do terremoto) nos dará um valor estatístico para o intervalo de tempo mencionado, o que nos avisar (sistema de aviso de terremoto) quando iniciar um alarme. Obviamente, o tempo de aviso de terremotos, neste caso, torna-se muito maior do que 60 segundos. Fig. 7 - Três tipos principais de movimentos: (a) Divergente (placas tectónicas divergem). (b) convergente (placas convergem). (c) Transformarção (placas deslizam entre si). Terremotos ocorrem quando o obstáculo quebra (devido à libertação súbita de energia armazenada).