Apresentação Final
Como Fazer Pós-Graduação
Stricto-Sensu
(Dicas para mestrandos e doutorandos)
Paulo Sousa
Disciplina – Didática do Ensino Superior
Agosto, 2006 - Fortaleza-CE, Brazil
Roteiro
• O que é uma Pós-Graduação
– Mestrado e Doutorado
• Conhecendo e aprimorando os Papéis
– Orientador e do Aluno
• Elaborando uma Dissertação ou Tese
– Modelos de Tese, Referências ABNT e Sugestões
• As Principais Dificuldades e Erros
– Apresentação, Erros Comuns e Problemas
• Conclusão
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O que é uma Pós-Graduação
Stricto-Sensu (1)
• Visão Geral
–
–
–
–
Criar uma mente crítica / analítica;
Aprender a abordar problemas;
Praticar um modelo disciplinar de pesquisa;
Gerar novos Mestres / Doutores;
• Mestre: Resolve problemas não triviais buscando e
avaliando caminhos promissores, e produzindo um resultado
que possa sofrer o olhar crítico dos especialistas;
• Doutor: Especialista em uma área do conhecimento com
capacidade e contribuição comprovadas por resultados e
preparado para coordenar grupos e orientar alunos.
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O que é uma Pós-Graduação
Stricto-Sensu (2)
• Diferenças Lato / Stricto Senso
– Lato Senso (pós em amplo sentido):
• Engloba nível de especialização.
– Stricto Senso (sentido restrito):
• Natureza mais acadêmica.
• Avaliados pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior): notas de 1 a 7.
– Programas com nota 3 ou superior são recomendados e
reconhecidos pela instituição.
– Os programas de mestrado têm nota máxima 5 e os de
doutorado podem receber notas até 7.
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O que não é uma Pós-Graduação
Stricto-Sensu
• Confrontando Mitos
– Continuação da graduação;
– O mesmo que uma especialização (latosensu);
– Atividade exclusiva para acadêmicos;
– Opção para quem não trabalha;
– Ponte para maiores salários;
– “Passa-tempo” ou curiosidade.
Objetivo jogo do Milhão
Orientando tipo avestruz
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Conhecendo os Papéis (1)
• Papel do Orientador
– Especialista comprovado na área;
• Propõe temas para a tese;
– “Aquele que orienta”
• Indica caminhos / Propõe atividades / cronograma
– Acompanha periodicamente os alunos;
• Possui agenda para todos;
• Dá o retorno das leituras / atividades
– Co-responsável pelo êxito.
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Conhecendo os Papéis (2)
• Papel do Aluno
– Principal responsável pelo êxito;
– Deve ser pró-ativo / comunicativo;
• Tais habilidades devem ser desenvolvidas
– Ajuda a propor temas de interesse;
• Fazer o que se gosta é essencial
– Cumpre as atividades pré-estabelecidas;
– Apresentar seminários públicos sobre o seu trabalho;
– Comparece às reuniões e seminários;
• Desenvolver o sentimento de equipe é essencial.
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Aprimorando os Papéis (1)
• Sugestões para o Orientador
– Dar feedbacks rápidos;
– Dar suporte e cobrar resultados;
– Aprender a delegar atividades ao grupo e
criar novas lideranças;
– Exigir ao menos uma publicação anual por
aluno (Qualis “A”);
– Não confundir projetos com as atividades de
pesquisa.
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Aprimorando os Papéis (2)
• Dicas para o Aluno
– Ser organizado e comprometido;
• Comparecer preparado para as reuniões;
– Ser comunicativo:
• Se houver problemas, avisar
– Ter domínio da língua:
• Aprender a escrever em bom português (e inglês);
– Deve ser disciplinado (organizado) e criativo;
– “Ler, ler e… escrever”;
– Auxiliar em atividades extras,
mas sem desfocar da pesquisa.
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Pós-Graduação em 1 slide
• Visão Geral
– Documentos iniciais: A proposta e o plano de
estudo são essenciais (a coluna-vertebral);
• São normalmente necessários à admissão;
– O acompanhamento deve ser periódico;
– Importância da pré-defesa / qualificação:
• Validar o problema, metodologia e prazo;
– Atenção aos prazos:
• Mestrado: 2 anos, Doutorado: 4 anos.
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Projeto de Tese em 1 slide
• Etapas do Projeto:
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Problematização (contexto do problema);
Hipótese (enunciado da solução);
Elaboração do esquema (idéias-chaves);
Escolha do tema / assunto (“o que”);
Delimitação (escopo);
Objetivo (finalidade – “para que”);
Justificativa (“por que”);
Metodologia (“como”);
Cronograma (que etapas e “quando”);
Bibliografia.
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Excelentes Hábitos
• Dicas para êxito nas atividades:
– Manter-se organizado (disciplinado), deixando visível
os papéis com as atividades imediatas;
– Fazer as coisas de acordo com a sua ordem de
importância;
– Resolver problemas à medida que aparecem, sempre
que possível. Não adie decisões;
– Ponha entusiasmo em seu trabalho;
– Saiba elogiar, ouvir e reconhecer
seus erros;
– Seja educado e reconheça a
importância dos outros.
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Elaborando Tese / Dissertação (1)
• Organização / Estruturação
– Brain-storm inicial:
• Idéias-chaves estruturadas para a tese.
– Visão Top-Down (refinamentos sucessivos):
• 1a. versão: Uma página (um tópico por parágrafo);
• 2a. versão: Cada item em uma página;
• 3a. versão: Mini-versões dos capítulos da tese.
– Foco na compreensão:
• Fazer papel do leitor (“Escrever fácil é difícil”).
• Explicar o “por quê” além do “o quê”.
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Elaborando Tese / Dissertação (2)
• Sugestões:
– Escrita Progressiva:
• Carro mestre: Artigos (papers)
• Ajudam a produção, visibilidade e pré-compilar a
tese;
• Importância dos feedbacks (críticas) dos revisores;
– Cuidados antes da Tese:
• Documentar Referências:
– Manter histórico e lista atualizada;
– Organizar por temas e datas.
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Elaborando Tese / Dissertação (3)
• Sugestões:
– Cuidados durante a Tese:
• Manter-se atualizado com o estado da arte (sites e
revistas);
• Documentar as dificuldades / problemas
encontradas;
• Uso de templates:
– Latex versus Word: Qualidade  Praticidade;
– Atenções:
» Modelo de Referências ABNT
» Cuidados com documentos On-Line.
• Não esquecer backups.
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Modelo de Tese (1)
• Visão Geral:
– Um trabalho de doutorado se propõe a
resolver um problema ou a responder a
alguma questão em aberto.
– A tese é o documento que apresenta, em detalhes,
como isso foi feito.
– A tese deve mostrar que o aluno :
• Identificou uma questão ou um problema relevante que não
está resolvido ainda; e
• Respondeu a questão ou resolveu o problema de maneira
adequada. Esta é sua contribuição para o estado da arte.
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Modelo de Tese (2)
• Sugestão do Modelo:
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–
–
–
–
–
–
–
–
–
0 - Capa e páginas de apresentação
1 - Introdução
2 - O Problema (Opcional)
3 - Estado da Arte
4 - Contribuição: como você resolveu o problema proposto
5 - Implementação ou Prova do modelo proposto
6 - Resultados
7 - Conclusões
8 - Referencias Bibliográficas
9 - Apêndices e Anexos
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Modelo de Tese (3)
• Parte 0 - Apresentação:
– Capa (Nesta ordem):
• Nome da Instituição, Título da monografia, Nome do autor
– Folha de rosto:
• Nome do pesquisador, Título da monografia, Finalidade do
documento, Local e ano.
–
–
–
–
–
Folha da ficha catalográfica
Folha dos examinadores
Folha de dedicatória
Folha de agradecimento
Folha de apresentação (em folhas separadas):
• Resumo e Abstract
– Folha de sumário (Índice)
– Listas:
• Figuras, Tabelas e Abreviações
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Modelo de Tese (4)
• Parte 1 - Introdução:
– Apesar de primeiro capítulo, deve ser escrito ao final;
– Objetivo: fazer uma introdução geral ao problema tratado pela
tese, ou à questão respondida pela tese, apontando sua
originalidade e relevância.
– Questões a serem tratadas:
• O QUE? - explique qual o problema tratado;
• POR QUE? - justifique a motivação e a relevância do seu trabalho;
• COMO? - que métodos/técnicas/teorias usou no desenvolvimento
do seu trabalho.
– Deve-se também indicar as maiores
contribuições ao "estado da arte".
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Modelo de Tese (5)
• Questões pertinentes:
– Problema/questão geral:
• Quais os problemas em aberto?
• Por que é importante (motivação e relevância)?
– Problema/questão especifico(a):
• Qual o problema escolhido?
• O que foi especificamente tratado?
• Qual sua hipótese de trabalho?
• Quais as abordagens gerais para tratar o
problema?
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Modelo de Tese (6)
• Questões pertinentes (Cont.):
– Resumo das contribuições:
•
•
•
•
•
Qual a contribuição final?
Como a solução foi avaliada / validada?
Quais os casos estudados?
Como foi feito o protótipo?
Existe independência de domínio (portabilidade /
extensão)?
• Quais as dificuldades encontradas?
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Modelo de Tese (7)
• Questões pertinentes (Cont.):
– Originalidade do trabalho:
• O que existe relacionado (estado da arte)?
– Organização da tese
• Lista dos capítulos e um breve resumo dos seus
conteúdos (um parágrafo para cada capítulo).
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Modelo de Tese (8)
• Parte 2 – O Problema:
– Parte OPCIONAL;
– O problema é sucinta e
objetivamente explicado;
– Ideal para problemas de
difícil compreensão;
– Útil para fornecer aos
leitores / examinadores
informações em problemas
interdisciplinares.
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Modelo de Tese (9)
• Parte 3 – Estado da Arte:
– Apresenta as idéias / correntes e trabalhos principais
da área até o momento;
– Em tese com caráter multidisciplinar, cada
área/subárea de pesquisa pode ser revista
separadamente;
– Normalmente:
• A tese apresenta um capítulo com o resumo das abordagens
(teorias/modelos) existentes;
• E outro com aplicações dessas abordagens
na solução de problemas
(implementações/trabalhos teóricos
desenvolvidos).
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Modelo de Tese (10)
• Parte 3 – Estado da Arte (Cont.)
– O estado da arte deve falar sobre:
• Motivação (para trabalhar nessa área)
• Relevância (do problema enfocado)
• Abordagens existentes:
– Características e linha evolutiva;
– Avaliação dos pros e contras.
• Aplicações dessas abordagens: sistemas implementados /
modelos criados
• Tendências para o futuro:
– Problemas ainda estão em aberto e tendências.
• Conclusões:
– Comparação entre as abordagens/aplicações apresentadas.
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Modelo de Tese (11)
• Parte 4 – Contribuição:
– Descrição do problema tratado (O QUE)
– Apresentação da relevância do tema (POR QUE)
• Argumentação dos pontos em aberto;
– Descrição clara da proposta de resolução do
problema (COMO);
•
•
•
•
Abordagem adotada;
Como o modelo foi concebido;
Quais suas características;
Como se resolve o problema proposto.
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Modelo de Tese (12)
• Parte 4 – Contribuição (Cont.)
– Originalidade:
• Quais suas contribuições ao estado da arte.
– Outros pontos a considerar:
• O problema deve ser detalhadamente
explicado / relembrado aqui.
• O modelo conceitual que serve de base para o
desenvolvimento da solução proposta deve ser ressaltado;
• Se a tese possuir protótipo (implementação), deve-se
descrever a arquitetura do sistema e seu funcionamento.
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Modelo de Tese (13)
• Parte 5 – Implementação / Prova:
– Em tese com implementação, ele deve
conter os algoritmos desenvolvidos e os
detalhes de implementação do protótipo
• Ex.: Características de Engenharia de Software como
arquitetura do sistema, linguagem de programação, etc.
– Estudos de Caso e resultados obtidos
– Caso seja uma tese teórica, deve-se mostrar uma
prova de que o modelo proposto está correto
(corretude).
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Modelo de Tese (14)
• Parte 6 – Resultados:
– Nesta seção, se apresentam em detalhes
os resultados obtidos.
– Quando for o caso, deve-se apresentar uma
avaliação do desempenho do protótipo.
– Deve-se ainda comparar a solução proposta com
aquelas existes
– Ao final, deve-se avaliar a qualidade do trabalho
desenvolvido com as outras soluções, bem como
quais seus problemas / limitações.
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Modelo de Tese (15)
• Parte 7 – Conclusão:
– Um breve resumo do que apresentado, ressaltando
suas contribuições.
– No final, apresentar os trabalhos futuros que darão
continuidade ao que foi realizado.
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Modelo de Tese (16)
• Parte 8 – Referências Bibliográficas:
– Deve fornecer todas as informações sobre as fontes
utilizadas no desenvolvimento da tese;
– Deve-se sempre fazer uma revisão atualizada das
fontes consultadas;
– No Brasil, o modelo ABNT deve ser respeitado.
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Modelo de Tese (17)
• Parte 9 – Apêndices e Anexos:
– Trazem material de importância secundaria para o
trabalho, mas que auxilia na compreensão do texto.
– Por exemplo:
• Tabelas muito grandes de estudos de caso;
• Código dos programas desenvolvidos;
• Provas matemáticas longas, etc.
– São numerados com letras (Apêndice A...)
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Modelo de Tese (18)
• Parte 9 – Apêndices e Anexos (Cont.):
– Apêndices
• Informação desenvolvida/obtida pelo autor durante
a pesquisa ou em outros trabalhos seus.
• Por exemplo, código de programa, regras e
fórmulas, texto com informações de importância
secundaria, etc.
– Anexos
• Informações complementares não
produzidas pelo autor, com as
devidas referências.
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Regras ABNT (1)
• Livro:
– Regra:
• SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se houver
(opcianal). Número da edição. Cidade: Nome da editora, ano de
publicação. Número total de páginas.
– Observações:
• Quanto à edição, se for a primeira, geralmente não é mencionado
na publicação, mas se houver, na referência bibliográfica nunca
deverá existir esta informação;
• Se existir um nome que destingue o grau de parentesco ele deverá
ser mencionado logo em seguida do nome da família.
• A partir de 04 autores menciona-se apenas o primeiro autor e em
seguida a expressão et al. (que é abreviada da expressão et alli, e
significa ‘e outros’).
– Exemplo:
• DAMIÃO, R. T.; HENRIQUES, A. Curso de direito jurídico. São
Paulo: Atlas, 1995.
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Regras ABNT (2)
• Parte de Livro:
– Capítulo de livro com autores diferentes:
• Regra:
– SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do capítulo. In:
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do livro:
subtítulo se houver. Número da edição. Cidade: Nome da
editora, ano de publicação. p. número da página ou intervalo
utilizado.
• Exemplo:
– MAYER, R. J. Neoplasias do esôfago e do estômago. In:
ISSELBACHER, K. J. et al. (Ed.) Harrison: medicina interna.
13. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1995. cap. 253, p. 14501454.
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Regras ABNT (3)
• Parte de Livro (cont.):
– Capítulo de livro com o mesmo autor:
• Regra:
– SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do capítulo. In:
______. Título: subtítulo se houver. Número da edição. Cidade:
Nome da editora, ano de publicação. Número da página ou
intervalo utilizado.
• Observações:
– Para facilitar é possível utilizar o traço sublinear com 06
toques, identificando a repetição do autor.
• Exemplo:
– MORAES, L. C. S. de. Competência legislativa. In: ______.
Curso de direito ambiental. São Paulo: Atlas, 2002. cap. 2,
p.54-68.
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Regras ABNT (4)
• Parte de publicação periódica (artigo; separata):
– Regra:
• SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo: subtítulo se
houver. Nome do periódico, cidade, v. , n. , p. inicial – final, mês
ano.
– Observação:
• Os meses seguem regras específicas de acordo com a língua do
texto, de acordo com a tabela abaixo. Na Língua Portuguesa são
abreviados até a terceira letra, exceto maio.
– Exemplo:
• BEST, K. J.; REIFFERSCHEID, K. J. Motivos do surgimento das
drosses na produção de ferro fundido nodular. Fundição e Serviços,
São Paulo, v. 14, n. 132, p. 16-30, dez. 2003.
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Regras ABNT (5)
• Teses, Dissertações e Monografias:
– Tese:
• Regra:
– SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se houver.
Ano de defesa. Número total de folhas. Tese (Doutorado em
‘área desenvolvida’) – Nome da Faculdade, Nome da
Universidade, cidade da Instituição, ano.
• Exemplo:
– ASSINE, M. L. Aspectos da estratigrafia das seqüências précarboníferas da Bacia do Paraná no Brasil. 1996. 207 f. Tese
(Doutorado em Geologia Sedimentar) – Faculdade de
Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
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Regras ABNT (6)
• Teses, Dissertações e Monografias (cont.):
– Dissertação:
• Regra:
– SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se houver.
Ano de defesa. Número total de folhas. Dissertação (Mestrado
em ‘área da pesquisa’) – Nome da Faculdade, Nome da
Universidade, cidade da Instituição, ano.
• Exemplo:
– DEMARCHI, C. Medida liminar em mandado de segurança no
Direito Educacional. 1998. 166f. Dissertação (Mestrado em
Ciência Jurídica) – Faculdade de Direito, Universidade do Vale
do Itajaí, Itajaí, 1998.
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Regras ABNT (7)
• Teses, Dissertações e Monografias (cont.):
– Monografia:
• Regra:
– SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se houver.
Ano de defesa. Número total de folhas. Monografia
(Especialização em ‘área da pesquisa’) – Nome da Faculdade,
Nome da Universidade, cidade da Instituição, ano.
• Exemplo:
– JARRETTA, C. N. Perícia contábil: um estudo contributivo ao
aperfeiçoamento do conteúdo programático aplicável ao curso
de Ciências Contábeis. 1996. 59 f. Monografia (Especialização
em Ciências Contábeis) – Faculdade de Ciências Humanas,
Universidade de Marília, Marília, 1996.
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Regras ABNT (8)
• Artigo publicado em evento:
– Regra:
• SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo: subtítulo se
houver. In: NOME DO EVENTO, número de edição do evento, ano
da realização do evento, cidade de realização do evento. Tipo de
publicação... (Anais ou Resumos ou Proceedings) Cidade de
publicação: Instituição editora, ano de publicação. p. inicial – final
do artigo.
– Observação:
• O número de edição do evento deve vir em algarismo arábico
correspondente à sua edição (a partir da segunda ocorrência).
– Exemplo:
• CARVALHO, M. M. Utilização de sistemas silvipastoris. In:
SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMA DE PASTAGENS, 3., 1997,
Jaboticabal. Anais... Jaboticabal: UNESP, 1997. p. 164-207.
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Regras ABNT (9)
• Informações retiradas da Internet:
– Publicação apenas via Internet
• Quando a informação está disponível apenas na Internet,
segue o seguinte padrão:
• Regra:
– ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se
houver. Disponível em: <URL completa>. Acesso em: dia mês
(abreviado até a terceira letra, exceto maio) ano.
• Exemplo:
– RAMOS, Rubens Viana. Grupo de Informação quântica.
Disponível em: http://www.deti.ufc.br/~rubens. Acesso em: 1
set. 2006.
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Regras ABNT (10)
• Informações retiradas da Internet (cont.):
– Publicação impressa em papel e via Internet
• Quando está disponível em versão impressa faz-se primeiro a
referência da publicação em papel (geralmente são publicações
periódicas) e depois menciona o acesso através da Internet.
• Regra:
– ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo se houver.
Nome do periódico, cidade, v. , n. , p. inicial – final, mês (abreviado até
a terceira letra, exceto maio) ano. Disponível em: <URL completa>.
Acesso em: dia mês (abreviado até a terceira letra, exceto maio) ano.
• Exemplo:
– TEMPORAO, J. G. O mercado privado de vacinas no Brasil: a
mercantilização no espaço da prevenção. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, v. 19, n. 5, set./out. 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2003000500011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 9 fev.
2003.
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Regras ABNT (11)
• Imagem (fita de vídeo ou DVD):
– Regra:
• Título: subtítulo se houver. Produção de (nome em
seqüência direta). Cidade: Produtora, ano. Especificação do
tipo de suporte – fita de vídeo ou DVD).
– Observação:
• Se houver necessidade, acrescentam-se informações que
poderão contribuir para identificação do material, como por
exemplo, o tempo de duração, colorido etc.
– Exemplo:
• AGROTURISMO: um novo conceito de negócio. Produção
de Engº Marcos Orlando de Oliveira. Vitória: SEBRAE, 1999.
1 videocassete. (61 min).
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Regras ABNT (12)
• CD ROM:
– Regra:
• ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR, Nome: Título. Edição.
Cidade: Editora, Ano. Índice da mídia.
– Exemplo:
• GOODMAN & Gilman’s: the farmacological basis of
therapeutics. 9th ed. New York: McGraw-Hill, 1996. 1 CDROM.
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Apresentando a Tese (1)
• Preparando a Apresentação:
– Evite “sobrecarga” de informações;
– Use ilustrações (“uma imagem vale por mil
palavras”);
– Evite transcrever toda a sua tese: o que interessam
são os pontos chaves;
– Organize a apresentação na ordem de tópicos que
aparece na tese;
– Use bem o tempo:
• Ressalte suas contribuições;
• Mencione os problemas e as soluções;
• Treine, treine e treine…
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Isso NÃO é uma apresentação
Apresentando a Tese (2)
• Fazendo a Apresentação:
– Chegue com antecedência e, se possível, receba a
todos;
– Tenha um “Plano B” (ex.: levar retroprojetor para
substituir problemas no datashow);
– Olhe para a platéia enquanto apresenta;
– Evite LER a apresentação;
• DICA: Marque as keywords em destaque;
– Vista-se sobriamente e tranquilize-se;
– Leve água, relógio e DESLIGUE o celular;
– Ao final, não esqueça de agradecer.
Isto NÃO é um apresentador
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Erros Comuns (e grosseiros) (1)
• Dos Orientadores:
– “Orientador bom é o que não atrapalha o aluno”…
• SE E SOMENTE SE: O aluno possuir maturidade.
– “O importante é defender o mais rápido possível”;
• SE E SOMENTE SE: Houver qualidade.
– “Quanto mais eu cobrar do aluno, melhor”;
• SE E SOMENTE SE: Houver motivação para desafios.
– “Um projeto de pesquisa bom é
suficiente para uma boa tese”
• SE E SOMENTE SE: Os resultados
são colaborados pela teoria.
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Orientador tipo T3
Erros Comuns (e grosseiros) (2)
• Dos Alunos
– “Escrever uma tese é fácil”;
– “Somente disciplinas da minha área ou mais
próximas à tese são importantes”;
Orientando tipo Homer
– “Devo escrever apenas após ter todos os resultados”;
– “Meu orientador é uma fera e não liga pra mim…”
– “Um bom trabalho deve ter grande número de páginas”.
– “Minha publicação foi uma perca de tempo, pois foi
rejeitada pelos revisores”
• SE E SOMENTE SE: Você não ler as críticas.
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Erros Comuns (e grosseiros) (3)
• Dos Alunos (cont.)
– “É possível conciliar mestrado / doutorado com o
trabalho;
• SE E SOMENTE SE:
– Seu orientador e o departamento aceitarem;
– Seu projeto de tese tiver relação com seu trabalho;
– Você for MUITO controlado / responsável com os
compromissos assumidos.
– “Devo documentar somente o que deu certo”;
– “As disciplinas são úteis apenas pelos créditos”;
– “Meu orientador não sabe nada…”
Disciplina – Didática do Ensino Superior
Agosto, 2006 - Fortaleza-CE, Brazil
Principais Sugestões (1)
• Uma luz no fim do túnel:
–
–
–
–
Maximize o seu tempo;
Escolha os melhores ambientes
Tenha um lugar e momentos regulares de estudo;
Cuidado com os passatempos:
• Messenger / Orkut são realmente úteis?
– Metodologia de aprendizagem:
• PL2R: Perguntar, Ler, Repetir, Rever.
– Para dificuldades na escrita:
Caminho perigoso para a tese
• Elaborar relatórios e papers progressivamente.
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Principais Sugestões (2)
• Evitando o Armageddon:
– Para um bom andamento:
• Usar a regra 80-20 (semana):
– 80% em experimentos / simulações;
– 20% na escrita.
Data da defesa
• Crie Resumos / Comparações:
– Qualifique o que você leu: dos mais aos menos importantes;
– Compare soluções distintas ou mesmo contraditórias:
» Identifique bem em que situações foram usadas;
» Situe o seu trabalho / contribuição e qual a sua
originalidade;
– Cuidado em imaginar que “tudo é original”!!!
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Principais Sugestões (3)
• Evitando o Armageddon:
– Para evitar atrasos:
• Planeje-se bem (objetivos  prazos);
• Organize-se (O que fazer? Como? Quando?)
– Quando atrasos ocorrem:
Orientando atrasado
• Estabelecer as prioridades adequadas;
• Analisar bem (junto com o orientador) até onde ir e quando
parar;
• Somente parar quando ambos (orientador e aluno) se darem
por “satisfeitos” e não por “conformados”;
• Regra de Ouro: JAMAIS sacrificar a qualidade pelo tempo.
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Principais Sugestões (4)
• No Dia da Defesa (o Dia “D”):
– Para uma boa defesa:
• Assista a outras defesas:
– Anote os pontos falhos;
– Preste atenção aos comentários da banca;
O Dia “D”
• Prepare-se, prepare-se, prepare-se!
• Para não tombar em combate:
–
–
–
–
–
Quais as possíveis “brechas” do seu trabalho;
O que poderia ter sido feito melhor;
Quais as limitações enfrentadas;
Que restrições foram assumidas;
Quais os pontos a serem melhorados (trabalhos futuros).
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Principais Sugestões (5)
• No Dia da Defesa (o Dia “D” – cont.):
– Após sua Apresentação:
• Permaneça calmo e atento;
• Tenha em mente que a Banca busca amadurecer o seu
trabalho (e não simplesmente “pô-lo à prova”);
• Durante as Críticas / Questinoamentos:
– Escute atenciosamente as críticas;
– Responda / explique os pontos não entendidos;
– Aceite os pontos falhos (afinal, ninguém é perfeito)!
• Ao final das críticas:
– Agradeça a presença e atenção de todos.
Membro da banca
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Conclusão
• A Pós-Graduação:
– Não se resume a uma tese, mas é coroada por ela;
– Requer mais transpiração do que inspiração;
– Não é um trabalho individual, mas envolve um
orientador, um grupo e uma comunidade científica;
– Envolve não só o resultado (tese),
mas todo um processo que inclui a
formação / transformação do próprio
aluno;
– Vale a pena!
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Referências
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BARROS, Flávia de Almeida: Redação Científica. Disponível on-line em:
http://www.cin.ufpe.br/~fab/cursos/metodologia-pos/taias2-2003/tese.htm;
CARNEGIE, Dale: Como desfrutar sua vida e seu trabalho – 6a. Edição –
Companhia Editora Nacional – São Paulo, 2002;
DOMINGOS, Parra Filho, e SANTOS, João Almeida. Metodologia
Científica, 2a. Edição. Ed. Futura, 1998.
ECO, Humberto: Como se faz uma Tese – Editora Perspectiva - 16a.
Edição, São Paulo, 2001.
FRICKE Astrid, VÖLTER, Markus: Seminars - A Pedagogical Pattern
Language - Juli, 2000 – Disponível em
http://www.voelter.de/publications/seminars.html;
MAIA, T. Lisieux: Metodologia Básica – Universidade de Fortaleza –
Fortaleza, 1994;
SAUVÉ, Jacques Philippe: Dicas para os Alunos de Mestrado:
Universidade Federal de Campina Grande – Depto. de Computação [2004]:
Disponível on-line em: http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/dicas.htm;
Universidade do Vale do Paraíba – Departamento de Pós-Graduação:
Norma para referências bibliográficas NBR 6023:2002. Disponível on-line
em: http://www.univap.br/cultura/abnt.htm;
Notas de aula do próprio apresentador.
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• “That’s all folks”…
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Como Fazer Pós-Graduação Stricto-Sensu