ANÁLISE DOS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AO ACIDENTE
VASCULAR ENCEFÁLICO EM ADULTOS JOVENS
RENATA RODRIGUES DE OLIVEIRA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA
ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA
[email protected]
Orientador: Prof. Dr. Giulliano Gardenghi
RENATA RODRIGUES DE OLIVEIRA
ANÁLISE DOS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AO ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO EM ADULTOS JOVENS
Artigo apresentado ao curso de Especialização em Fisioterapia
Neurológica do Centro de Estudos Avançados e Formação
Integrada, chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás, para obtenção do título de especialista.
Orientador: Prof. Dr. Giulliano Gardenghi
Goiânia
2012
RESUMO
O acidente vascular encefálico (AVE) é um evento de ocorrência súbita que cursa
com déficit neurológico de variadas intensidade, de acometimento focal e por vezes global da
função encefálica. Embora o AVE tenha pico de incidência entre a 7ª e 8ª décadas de vida,
atualmente tem ocorrido mais precocemente sendo relacionado a outros fatores de riscos. O
acidente vascular encefálico é considerado um importante problema de saúde pública, pois
pode causar incapacidade neurológica grave e isso acarreta custos enormes, medidos tanto em
gastos com cuidados de saúde, como em perda de produtividade. O objetivo deste artigo é
verificar os fatores de risco de AVE, na população em idade produtiva de 20 a 50 anos,
associando os resultados com dados da atualidade.
Palavras-chave: Fatores de risco, impacto da doença, incidência e AVE em idade
produtiva.
1
INTRODUÇÃO
O acidente vascular encefálico (AVE) é um evento de ocorrência súbita provocada por
alterações na irrigação sanguínea, com comprometimento focal e por vezes global da função
encefálica, podendo gerar déficits neurológicos de variadas intensidades. Essas alterações
devem-se a dois mecanismos diferentes: oclusão de vasos sanguíneos (originando isquemia
e/ou enfarte de tecidos) ou ruptura vascular (hemorragias), resultantes da ruptura de um
aneurisma ou de uma malformação arteriovenosa. Dessa forma, os AVE’s dividem-se em
isquêmicos e hemorrágicos, de acordo com mecanismo que o originou. De um modo geral, o
AVE hemorrágico apresenta um nível de incidência na população menor que o AVE
isquêmico (1,2,3,4).
O sinal mais comum da doença é a hemiplegia, que se caracteriza pela perda parcial ou
total do movimento em um lado do corpo e pode ser acompanhada por outras desordens, tais
como: distúrbios de comportamento, de linguagem, de sensibilidade, de visão, de deglutição,
dentre outros. Muitos pacientes, vítimas desta doença, passam a depender de outras pessoas
em suas atividades de vida diária (AVD's) básicas, tais como: higiene, locomoção e
alimentação (2).
O AVE é considerado a 3ª causa mais comum de óbito no mundo, ficando atrás apenas
de doenças cardiovasculares e o câncer. A incidência da doença aumenta espantosamente com
a idade e dobra a década de vida após os 55 anos (3,5,6).
A AVE tem pico de incidência entre a 7ª e 8ª décadas de vida quando se somam as
alterações cardiovasculares e metabólicas relacionadas à idade. Entretanto, o AVE pode
ocorrer mais precocemente. Não há um consenso em relação à idade limite para esta divisão,
pois a maioria dos estudos realizados inclui nesta categoria, doentes até aos 45 anos, sendo
que alguns autores alargam a faixa etária até aos 65. O AVE em jovens e o AVE em idosos
apresentam algumas diferenças, nomeadamente, na sua etiologia, que é mais vasta no jovem,
e no seu prognóstico, que é em geral mais desfavorável nos idosos. E, geralmente, o AVE em
jovens tem sido relacionado, também, a outros fatores de riscos, como, por exemplo, o
aumento generalizado do consumo de drogas, alimentação mais rica em gorduras e
sedentarismo (3,7).
Segundo, Correia, 2011, a incidência de AVE nessa faixa etária tem aumentado ao
longo dos anos devido a mudanças sociais. O autor relata que a maioria dos casos de AVE
isquêmicos se devem, principalmente, a uma maior incidência da aterosclerose precoce.
Ainda de acordo com esse autor, em Portugal, estima-se que ocorram cerca de 3.000 novos
2
casos de AVE em jovens anualmente e afirma que alguns autores sugerem ser possível
identificar o fator causal do AVE jovem, em 55 a 93% dos casos.
Os estudos de AVE em pacientes jovens têm sido objeto de muitas pesquisas
epidemiológicas, motivadas principalmente pelo considerável impacto individual e
socioeconômico causado pela elevada taxa de morbimortalidade que pode causar nessa
população economicamente ativa. Sabe-se também que o aspecto de etiologia do AVE em
jovens é maior que o observado em pacientes idosos (7,8).
O objetivo deste artigo é verificar os fatores de risco de AVE, na população em idade
produtiva de 20 a 50 anos, associando os resultados com dados da atualidade.
3
MÉTODOS
O artigo trata-se de uma revisão bibliográfica voltada para os fatores de risco de
acidente vascular encefálico na população em idade produtiva. As palavras norteadoras da
pesquisa foram: acidente vascular encefálico, incidência, fatores de risco, idade produtiva.
Foram encontradas 24 referências relacionadas ao presente assunto, tais como artigos
científicos em bases de dados da Internet (Bireme. Scielo. Portal Capes, Pubmed, Lilacs) e
revistas indexadas. Os idiomas da literatura foram encontrados em português brasileiro,
português de Portugal e Inglês, publicados a partir do ano de 2000 a 2011.
4
DISCUSSÃO
O termo fator de risco é usado com o objetivo de caracterizar os aspectos pessoais e os
hábitos de vida que poderiam aumentar a probabilidade do desenvolvimento de doenças. Os
fatores de risco podem ser imutáveis (não modificáveis), como o gênero, a idade, a raça, a
história familiar positiva de doença arterial coronariana (DAC) e mutáveis (modificáveis),
como a dislipidemia, diabetes mellitus, tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial
sistémica (HAS), obesidade e o estresse. Fatores estes que, associados ou não, contribuem
para o desenvolvimento do acidente vascular encefálico (AVE). A característica e/ou estilo de
vida do indivíduo, ou de uma população, indica se esse indivíduo ou população tem uma
maior propensão ao desenvolvimento do AVE, quando comparado a um indivíduo e/ou
população sem as mesmas características (1,4).
Existem inúmeros estudos que demonstram o impacto dos diferentes fatores de risco
para AVE em diversas populações mundiais. Na maioria desses estudos ressalta-se que, no
AVE isquêmico destacam-se os fatores de risco clássicos, nomeadamente a hipertensão
arterial, dislipidemias, obesidade e diabetes. Mas, que estes fatores de risco clássicos, são
pouco frequentes nos AVE’s em jovens. O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, o uso
de contraceptivos orais, a enxaqueca, o trauma, o consumo de drogas ilícitas, a gravidez e
puerpério, têm um papel muito mais relevante, que os fatores clássicos, nos AVE’s em jovens
(1,4)
.
Dentre os fatores imutáveis, estudos têm referenciado que, entre os 20 e 50 anos, o
risco sobe de 5 para 10%, ou seja, duplica com a idade. Quanto ao sexo, de uma forma geral,
homens apresentam maior incidência de AVE do que as mulheres. O pico de incidência do
AVE nas mulheres, dá-se entre os 25 e 44 anos, provavelmente relacionado com a gravidez e
o uso de contraceptivos. A respeito da etnia, os estudos são inconclusivos em afirmar maior
incidência de AVE (1,7,8,9).
Já a existência de história familiar, Negrão, 2005 e 2007 e Silva, em 2005 mostraram
uma forte associação entre alterações do septo interatrial e AVE isquêmico em pacientes com
menos de 51 anos de idade. A formação de trombos cardíacos, que ocorrem nas cardiopatias
adquiridas e congênitas, é responsável por 14 a 33% dos casos de AVE em jovens (10,11,12,13,14).
Com relação aos fatores mutáveis, a hipertensão arterial é um dos fatores de risco para
AVE. Estudos apontam que a hipertensão arterial eleva em cerca de 3 a 4 vezes o risco de se
desenvolver um AVE. No Brasil, a hipertensão arterial é o fator de risco mais importante da
doença cerebrovascular, cuja estimativa de prevalência está em torno de 11 a 20% acima dos
5
20 anos e 35% acima dos 50 anos. Em torno de 85% dos pacientes com AVE são hipertensos
(4,7,9,10,15)
.
O tabagismo é a segunda causa mais importante para a ocorrência do AVE. Nos
adultos jovens, a probabilidade de ocorrência do AVE é 2 a 4 vezes superior nos fumantes,
além de ter o poder de potencializar o efeito de outros fatores de risco, como exemplo, o
consumo excessivo de álcool (1,9,16).
O estudo de Framingham, em 2001, foi um dos primeiros a demonstrar a relação entre
o fumo e o tipo de AVE, número de cigarros fumados e o efeito de parar de fumar. Fumantes
de mais de 40 cigarros/dia apresentaram risco relativo duas vezes maior que fumantes de
menos 10 cigarros/dia. Parar de fumar reduz o risco de forma significativa após dois anos,
atingindo o patamar de não fumante em cinco anos. Este estudo também afirma que o fumo é
considerado como fator independente para a incidência de AVE com maior risco para
hemorragia subaracnóide, seguido por infarto cerebral (17).
A falta de exercício físico regular é um fator de risco importante para o
desenvolvimento do AVE. De acordo Araújo, 2008, níveis moderados ou elevados de
atividade física demonstram uma redução no risco de se ter um AVE em homens de meia
idade e/ou mais idosos, portanto, deve-se evitar o sedentarismo. Segundo a Sociedade
Brasileira de Cardiologia, o sedentarismo atinge 70% da população brasileira (18).
A prática de atividade física tem sido considerada um dos componentes mais
importantes na modificação do risco de indivíduos acometidos por co-morbidades decorrentes
ou associadas à inatividade. Essa é uma estratégia importante, tanto na prevenção, como no
tratamento das doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes mellitus, acidente
vascular encefálico, alguns tipos de câncer, osteoporose, depressão e desequilíbrio no perfil
lipídico (10,19).
Os autores encontraram uma relação linear do sedentarismo com a incidência de AVC,
e reforçam mais uma vez a ideia de que, mesmo níveis baixos ou moderados de atividade
física, como o caminhar, estão associados a uma redução substancial de risco de AVE (20,21).
A obesidade tem sido associada a vários efeitos adversos à saúde, dentre eles riscos
para doenças cardiovasculares: doenças coronarianas, acidente vascular encefálico e
insuficiência cardíaca. A cardiopatia isquêmica e o acidente vascular encefálico serão de
acordo com as projeções para o ano 2020, as principais causas de morte e incapacitação
(18,21,22)
.
6
Os mecanismos de AVE por cocaína e crack são variados. A cocaína é potente
vasoconstritora e causa picos hipertensivos, arritmias e contração das coronárias. As demais
podem alterar a função plaquetária, levando a hipo ou hipercoagulabilidade. A associação
com etanol pode potencializar o espasmo em arteríolas corticais, assim como reduzir a
degradação da cocaína. Complicações cerebrovasculares associadas ao abuso drogas vêm
sendo descritas nas últimas duas décadas. Além de AVE, a cocaína e o crack podem induzir
convulsões, atrofia encefálica difusa e lesões cardiovasculares sistêmicas. Esses AVE’s são,
na maioria das vezes, hemorrágicos, podendo também ser embólicos ou isquêmicos (1,23).
Segundo Correia, 2011, alguns autores consideram que o uso de anticoncepcionais
orais são por si só, um fator de risco suficiente para ocorrência de AVE. No entanto, quando
associado à enxaqueca, o risco de AVE isquêmico eleva-se.
A ocorrência de AVE na migrânea não é bem conhecida, mas sabe-se que ela é
considerada um fator de risco para AVE isquêmico
(24)
. Chaves, 2000, demonstra a migrânea
como um agente precipitante agudo, pois alguns pacientes têm AVE durante uma crise de
migrânea.
7
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na atualidade, cresceram as campanhas de conscientização à boa saúde. Mas apesar de
todo esse contexto, o consumo de drogas (álcool, cocaína, cigarros e etc.), vem aumentando, e
com ela, a incidência de AVE em pacientes jovens. Para aumentar essa estatística, adiciona-se
o fator “má alimentação”. Com a exigência que o mercado de trabalho impõe, as pessoas têm
cada vez menos tempo de cuidar da saúde, de praticar uma boa alimentação e de realizar uma
atividade física. Com isso, atuam os fatores de risco: hipertensão arterial, obesidade e
sedentarismo.
Esse artigo buscou apresentar os principais fatores de risco que levam ao AVE em
adultos jovens, enfatizando os fatores modificáveis, a fim de trazer informação e consciência
principalmente aos jovens, na tentativa de redução de casos de AVE's, uma vez que, o
impacto da doença não é limitado, muito pelo contrário. Além das incapacidades
biopsicomotoras do próprio indivíduo, ela causa importante impacto na família, na sociedade,
na economia, e em gastos com a saúde.
Outros
estudos
deveriam
ser
realizados,
visando
conhecer
esse
impacto
socioeconômico que essa população causa em uma sociedade em desenvolvimento e suas
implicações práticas. E o setor de saúde precisa organizar-se para lidar com essa população
incapacitada, implementando ações que visam o controle efetivo dos fatores de AVE. Não
somente com a terapia anti-hipertensiva clássica, mas que, a esta, sejam associados programas
de adesão ao tratamento com conscientização da prevenção e orientação para os riscos e as
consequências relacionadas ao AVE.
8
REFERÊNCIAS
1 CORREIA, A. L. F. Factores genéticos de risco para acidente vascular cerebral
jovem. Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal, 2011.
2 BRITO, E. S.; RABINOVICH, E. P. Desarrumou tudo! O impacto do acidente
vascular encefálico na família. Saude soc. v.17 n.2, 2008.
3 MAZZOLA, D. et al. Perfil dos pacientes acometidos por acidente vascular
encefálico assistidos na clínica de fisioterapia neurológica da Universidade de passo fundo
RBPS 2006. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 20, n. 1, p. 22-27.
4 ARAÚJO, A. P. S. et al. Prevalência dos fatores de risco em pacientes com acidente
vascular encefálico atendidos no setor de Neurologia da Clínica de Fisioterapia da UNIPARCampus Sede. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, Paraná, v. 12, n. 1, p. 35-42, jan/abril
2008.
5 CORREIA, J. N.; OLIVEIRA, M. Z. Avaliação do risco de acidente vascular
cerebral em pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Ciência et Praxis, v. 4, n. 7, 2011.
6 CARDOSO, T.; FONSECA, T.; COSTA, M. Acidente Vascular Cerebral no adulto
Jovem. Acta médica portuguesa. Departamento de Medicina, Hospital Pedro Hispano,
Porto, Portugal, p. 239-244, 2003.
7 ZÉTOLA, V. H. F. et al. Acidente Vascular Cerebral Em Pacientes Jovens - Análise
de 164 casos. Arquivo de Neuropsiquiatria, Curitiba, PR, v. 59, p. 740-745, 2001.
8 FALCÃO, I. V. et al. Acidente Vascular Cerebral Precoce: Implicações para adultos
em idade produtiva atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Revista Brasileira de Saúde
Materna e Infantil, Recife, p. 95-102, 2004.
9 CHAVES, M. L. F. Acidente vascular encefálico: conceituação e fatores de risco.
Revista Brasileira de Hipertensão, Porto Alegre, RS, v. 7, p. 372-382, outubro/dezembro
2000.
10 LAUAR, J. T. et al. Acidente Vascular Encefálico isquêmico em paciente jovem:
relato de caso e revisão de literatura. Revista Médica de Minas Gerais, Belo Horizonte, p.
60-62, 2008.
11 NEGRÃO, E. M. et al. Alterações do septo interatrial e acidente vascular Cerebral
Isquêmico em Adultos Jovens. Arq. Neuro-Psiquiatr, São Paulo, v. 63, n. 4, Dez 2005.
12 NEGRÃO, E. M. et al. Forame oval patente e acidente vascular cerebral isquêmico
em jovens: associação causal ou estatística? Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 88, n. 5, maio
2007.
13 SANTOS, F. C. M. et al. Acidente vascular encefálico isquêmico em paciente
portadora de forâmen oval patente. Relato de caso. Revista Brasileira de Clínica Médica,
Coronel Fabriciano, MG, p. 50-52, 2009.
14 SILVA, M. T. T. et al. Patent foramen ovale in a cohort of young patients with
cryptogenic ischemic stroke. Arq Neuropsiquiatr, v. 63, n. 2-B, p. 427-429, 2005.
15 MATOS, M. F. D.; SILVA, N. A. S.; PIMENTA, A. J. M. Prevalência dos Fatores
de Risco para Doença Cardiovascular em Funcionários do Centro de Pesquisas da Petrobras.
Arquivo Brasileiro de Cardiologia, Rio de Janeiro, RJ, v. 82, n. 1, p. 1-4, 2004.
16 PEREIRA, S. R. S. et al. Acidente vascular encefálico em adultos jovens: análise
de 44 casos. Rev Med Minas Gerais, v. 20, n. 4, p. 514-518, 2010.
17 MURABITO, J. et al. The Ankle-Brachial Index in the Elderly and Risk of Stroke,
Coronary Disease, and Death. Archives of Internal Medicine, v. 163, n. 16, September
2003.
18 CARVALHO, E. Incidência de sedentarismo como fator de risco cardíaco em um
grupo de universitários de Muriaé-MG. Revista Científica da FAMINAS, Muriaé, v. 3, n. 1,
p. 214, Jan-Abr 2007.
9
19 PINTO, M. E. B.; DAUDT, C. Rastreamento do sedentarismo em adultos e
intervenções na promoção da atividade física na atenção primária a saúde. Sociedade
Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Setembro 2008.
20 PADEZ, C. Actividade física, obesidade e saúde: uma perspectiva evolutiva.
Revista de Saúde Pública, p. 11-20, 2002.
21 GOMES, M. A.; GOMES, M. B. A. spectos do estilo de vida e da capacidade
funcional do portador de acidente vascular cerebral (AVC): um estudo de caso.
EFdePORTES, Revista Digital-Buenos Aires, v. 104, n. Ano 11, Janeiro 2007.
22 SOUZA, L. J. et al. Prevalência de Obesidade e Fatores de Risco Cardiovascular
em Campos, Rio de Janeiro. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia,
Campos dos Goytacazes, RJ, v. 47, n. 6, p. 669-676, 2003.
23 ROMANO, M.; RIBEIRO, M.; MARQUES, A. Abuso e Dependência da Cocaína.
Associação Brasileira de Psiquiatria, Setembro 2002.
24 BORDINI, C. A. Migrânea e Acidente Vascular Cerebral. Suplemento Einstein, p.
34-37, 2004.
10
ABSTRACT
Stroke is an event that leads to sudden onset of neurological deficit varied intensities
of focal involvement and sometimes global brain function. Although the stroke has a peak
incidence between the 7th and 8th decades of life, nowadays it has occurred earlier and
related to other risk factors. Stroke is considered a major public health problem, because it
causes severe neurological disabilities and carries huge costs, measured both in health care
spending, such as lost productivity. The aim of this paper is to examine the risk factors for
stroke in the population of working age 20-50 years, combining the results with data from the
present.
Keywords: Risk factors, impact of the disease, incidence and stroke in productive age.
Download

GERCINO ALVES DE SOUSA NETO