Elaboração de Estudo de
Impacto Ambiental – EIA e
Relatório
de
Impacto
Ambiental – RIMA do
Loteamento Cidade Nova
Localizado
no
Bairro
Maracanã na Cidade de São
Luís - MA
EIA - TOMO II
1.
SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA
TOMO II
1
6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
6.1
6.1. Metodologia
6.1
6.2. Identificação dos Impactos Ambientais
6.3
6.3. Descrição dos Impactos por Fase do Empreendimento
6.4
6.3.1.
Fase de Estudos e Projetos
6.4
6.3.1.1.
Levantamento Topográfico
6.11
6.3.1.2.
Estudos Geotécnicos
6.11
6.3.1.3.
Projetos Conceituais e Infraestrutura
6.12
6.3.1.4. Estudos Arqueológicos
6.13
6.3.1.5. Estudos de Análise de Risco
6.13
6.3.1.6. Estudo de Impacto Ambiental (EIA)/Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA)
6.14
6.3.2.
Fase de Implantação
6.14
6.3.2.1.
Contratação de Mão de Obra
6.31
6.3.2.2.
Instalação do Canteiro de Obras
6.31
6.3.2.3.
Mobilização de Equipamentos e Materiais
6.31
6.3.2.4.
Etapa de Construção
6.32
6.3.2.5.
Macrodrenagem
6.32
6.3.2.6.
Desmobilização/Limpeza Geral
6.33
6.3.3.
Fase de Operação
6.33
6.3.3.1.
Ocupação do Empreendimento
6.41
6.4. Descrição dos Impactos sobre os Fatores Ambientais
6.41
6.4.1.
Impactos no Meio Físico
6.41
6.4.1.1.
Poluição do ar devido a movimentação de máquinas,
veículos e equipamentos
6.41
6.4.1.2.
Poluição sonora devido a operação de máquinas, veículos
e equipamentos
6.41
6.4.1.3.
Contaminação do solo
6.42
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2.
6.4.1.4.
Alterações Topográficas
6.42
6.4.1.5.
Movimentação de materiais de terraplenagem
6.42
6.4.1.6.
Geração de sedimentos e assoreamento
6.43
6.4.1.7.
Contaminação das águas superficiais e/ou do lençol
freático por esgoto sanitário/ou efluentes pluviais
contaminados.
6.44
6.4.1.8.
Formação de terrenos alagadiços
6.44
6.4.1.9.
Poluição de água por disposição inadequada de resíduos
sólidos
6.45
6.4.1.10. Drenagem de corpos d’água
6.45
6.4.1.11. Aterro de corpos d’água
6.45
6.4.1.12. Aterramento
6.45
6.4.1.12.1. Controle de emissões atmosféricas
6.46
6.4.1.12.2. Poluição sonora devido a operação de máquinas,
veículos e equipamentos
6.46
6.4.1.12.3.
Controle da qualidade da água
6.47
6.4.1.12.4.
Controle de processos erosivos
6.47
6.4.1.12.5.
Controle de inundação
6.48
6.4.1.12.6.
Controle da alteração topográfica
6.48
6.4.1.12.7.
Controle de adensamentos e recalques
6.49
6.4.1.12.8.
Controle e recuperação de áreas degradadas
6.49
6.4.2.
Impactos no Meio Biótico
6.49
6.4.2.1.
Alteração paisagística
6.49
6.4.2.2.
Perturbação da fauna
6.50
6.4.2.3.
Perturbação da fauna terrestre (mastofauna e avifauna)
6.50
6.4.2.4.
Modificação na drenagem
6.50
6.4.2.5.
Perturbações decorrentes dos ruídos provocados pela
operação de máquinas
6.51
6.4.2.6.
Aumento de incidência de atropelamentos e do efeito
barreira
6.51
6.4.2.7.
Medidas Mitigadoras
6.51
6.4.2.7.1. Implantação/Recuperação da vegetação arbórea
2
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6.51
3.
6.4.2.7.2. Minimização dos impactos sobre os ambientes aquáticos
6.52
6.4.2.7.3. Minimização dos impactos sobre os ambientes terrestres
6.52
6.4.2.7.4. Prevenção de atropelamentos de animais
6.52
6.4.3.
Impactos no meio Socioeconômico
6.52
6.4.3.1.
Aumento da População Local
6.52
6.4.3.2.
Aumento do comércio local
6.53
6.4.3.3.
Interferência na rotina das populações locais
6.53
6.4.3.4.
Aumento da demanda por equipamentos sociais
6.53
6.4.3.5.
Geração de Emprego e Renda
6.54
6.4.3.6.
Melhorias da Oferta de Moradias
6.54
6.4.3.7.
Medidas Mitigadoras
6.54
6.4.3.7.1. Sinalização Complementar para a fase de obras
6.54
6.4.3.7.2. Implementação de Programa de Gerenciamento da Área
6.55
6.4.3.7.3. Salvamento de Sítio Arqueológico
6.55
7.
7.1
PROPOSIÇÃO
DE
MEDIDAS
MITIGADORAS,
COMPENSATÓRIAS E POTENCIALIZADORAS
7.1. Proposição de Medidas Mitigadoras
7.1
7.1.1. Fase Prévia (Estudos e Projetos)
7.1
7.1.1.1. Topografia/Sondagem
7.2
7.1.2. Fase de Implantação
7.2
7.1.2.1. Sinalização da Área
7.2
7.1.2.2. Instalação dos Canteiros de Obras
7.3
7.1.2.3. Mobilização dos Equipamentos
7.4
7.1.2.4. Limpeza do Terreno (Desmatamento)
7.5
7.1.2.5. Terraplenagem/Drenagem
7.8
7.1.2.6. Obras Civis/Infraestrutura
7.8
7.1.2.7. Desmobilização/Limpeza Geral da Obra
7.9
8. PROGRAMAS DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO
DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
8.1
8.1. Planos de Gestão Ambiental
3
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8.1
4.
4
8.2. Plano de Monitoramento
8.2
8.1.1. Planos de Gestão Ambiental
8.2
8.1.1.1. Plano Ambiental para a Construção das Obras
8.2
8.1.1.1.1. Objetivo
8.2
8.1.1.1.2. Justificativa
8.2
8.1.1.1.3. Escopo
8.3
8.1.1.2. Plano de Comunicação de Responsabilidade Social e de
Relacionamento com a Comunidade
8.3
8.1.1.2.1. Objetivo
8.3
8.1.1.2.2. Justificativa
8.4
8.1.1.2.3. Escopo
8.4
8.1.1.3. Programa de Educação Ambiental
8.5
8.1.1.3.1. Objetivo
8.5
8.1.1.3.2. Justificativa
8.6
8.1.1.3.3. Escopo
8.6
8.1.1.4. Plano de Proteção do Trabalhador e Segurança no
Ambiente de Trabalho
8.6
8.1.1.4.1. Objetivo
8.6
8.1.1.4.2. Justificativa
8.7
8.1.1.4.3. Escopo
8.7
8.1.1.5. Plano de Supressão Vegetal Racional
8.9
8.1.1.5.1. Objetivo
8.9
8.1.1.5.2. Justificativa
8.9
8.1.1.5.3. Escopo
8.9
8.1.1.6. Plano de Proteção e Manejo do Bioma
8.11
8.1.1.6.1. Objetivo
8.11
8.1.1.6.2. Justificativa
8.11
8.1.1.6.3. Escopo
8.11
8.1.1.7. Plano de Recuperação de Área Degradada
8.12
8.1.1.7.1. Objetivo
8.12
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5.
5
8.1.1.7.2. Justificativa
8.12
8.1.1.7.3. Escopo
8.12
8.1.1.8. Programa de Prospecção e de Resgate do Patrimônio
Arqueológico
8.14
8.1.1.8.1. Objetivo
8.14
8.1.1.8.2. Justificativa
8.14
8.1.1.8.3. Escopo
8.14
8.1.1.9. Programa do Gerenciamento dos Resíduos Sólidos
8.15
8.1.1.9.1. Objetivo
8.15
8.1.1.9.2. Justificativa
8.16
8.1.1.9.3. Escopo
8.17
8.1.1.10. Plano de Gerenciamento de Risco
8.19
8.1.1.10.1. Objetivo
8.19
8.1.1.10.2. Justificativa
8.19
8.1.1.10.3. Escopo
8.20
8.1.1.11. Plano de Resposta a Emergência
8.21
8.1.1.11.1. Objetivo
8.21
8.1.1.11.2. Justificativa
8.21
8.1.1.11.3. Escopo
8.21
8.1.1.12. Programa de Auditoria Ambiental
8.22
8.1.1.12.1. Objetivo
8.22
8.1.1.12.2. Justificativa
8.22
8.1.1.12.3. Escopo
8.23
8.1.13. Programa de Compensação Ambiental
8.23
8.1.1.13.1. Objetivo
8.23
8.1.1.13.2. Justificativa
8.24
8.1.1.13.3. Escopo
8.24
8.1.2. Planos de Monitoramento
8.24
8.1.2.1. Plano de Monitoramento dos Níveis de Ruídos e vibrações
8.24
8.1.2.1.1. Objetivos
8.24
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6.
6
8.1.2.1.2. Justificativa
8.24
8.1.2.1.3. Escopo
8.25
8.1.2.2. Plano de Monitoramento Biológico
8.25
8.1.2.2.1. Objetivo
8.25
8.1.2.2.2. Justificativa
8.25
8.1.2.2.3. Escopo
8.25
8.1.2.3. Plano de Monitoramento Integrado
8.26
8.1.2.3.1. Objetivo
8.26
8.1.2.3.2. Justificativa
8.26
8.1.2.3.3. Escopo
8.26
9. PROGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA COM E SEM O
EMPREENDIMENTO
9.1
9.1. Considerações Gerais e Aspectos Metodológicos
9.1
9.1.1. O Ecossistema Manguezal
9.3
9.1.2. O Desenvolvimento Urbano no Município de São Luís
9.7
9.2. Prognóstico Ambiental com Empreendimento
9.8
9.2.1. No Meio Físico
9.8
9.2.1.1. Alteração do Tipo de Solo e Topografia
9.8
9.2.1.2. Acentuação dos Processos Erosivos
9.9
9.2.1.3. Alteração do Microclima
9.9
9.2.1.4. Redução do Percentual de Infiltração
9.9
9.2.1.5. Alteração da Qualidade da Água
9.10
9.2.1.6. Lançamento de Partículas (Poeiras)
9.10
9.2.1.7. Emissão de Gases
9.11
9.2.1.8. Emissão de Ruídos e Vibrações
9.11
9.2.1.9. Modificação da Paisagem
9.11
9.2.1.10. Geração de Resíduos Sólidos e Orgânicos
9.11
9.2.2. No Meio Biótico
9.12
9.2.2.1. Alteração da Flora de Ambientes Terrestres
9.12
9.2.2.2. Perda de Diversidade Vegetal
9.12
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7.
7
9.2.2.3. Fortalecimento das Unidades de Conservação
9.13
9.2.2.4. Efeito de Borda nas Formações Florestais
9.13
9.2.2.5. Afugentamento da Fauna
9.13
9.2.2.6. Fragmentação e Perda de Habitat de Espécies Terrestres
9.14
9.2.2.7. Alteração da Fauna e Áreas de Manguezal
9.15
9.2.2.8. Perda ou Redução de Habitat Importantes para a Ictiofauna
9.15
9.2.2.9. Produção de Resíduos Sólidos
9.16
9.2.2.10. Incremento a Densidade de Animais Domésticos e
Exóticos
9.16
9.2.2.11. Atropelamento da Fauna Silvestre
9.16
9.2.3. No Meio Antrópico
9.16
9.2.3.1. Mobilização para o Inicio das Obras
9.17
9.2.3.2. Interferências em Espaços Territoriais Especialmente
Protegidos
9.17
9.2.3.3. Migração de Profissionais e Geração de Emprego
9.17
9.2.3.4. Deslocamento de Famílias
9.18
9.2.3.5. Estrutura Produtiva e Serviços não Consolidados e/ou
Informais
9.18
9.2.3.6. Desenvolvimento Urbano Local
9.18
9.2.3.7. Incremento na Economia Local e Surgimento de Novos
Serviços
9.18
9.2.3.8. Desenvolvimento da Infraestrutura Básica
9.18
9.2.3.9. Aumento de Demanda
9.19
9.2.3.10. Aproveitamento de Estruturas Pré-Existentes
9.19
9.2.3.11. Interferência no Uso de Veículos e Pedestres e Ampliação
da Malha Viária
9.19
9.2.3.12. Reorganização Territorial das Áreas do Entorno
9.20
9.3. Prognóstico Ambiental Sem o Empreendimento
9.20
9.3.1. No Meio Físico
9.20
9.3.2. No Meio Biótico
9.20
9.3.3. No Meio Antrópico
9.21
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8.
8
9.4. Análise Comparativa dos Cenários Sugeridos
9.21
9.5. Análise Comparativa entre os Cenários
9.23
10. CONCLUSÃO
10.1
11. EQUIPE TÉCNICA
11.1
12. BIBLIOGRÁFIA CONSULTADA
12.1
13. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
13.1
14. DOCUMENTAÇÃO
14.1
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1.1
RELAÇÃO DOS QUADROS – EIA TOMO II
Capitulo 6
1
QUADRO 6.1. Conceituação dos Atributos utilizados no “Check –
List” e dos Parâmetros de Valorização
6.2
QUADRO 6.2. “Check –List” dos Impactos Ambientais
6.6
QUADRO 6.3. Totalização dos Impactos na Fase de Estudos e
Projetos
6.10
QUADRO 6.4. “Check –List” dos Impactos Ambientais na Fase de
Implantação
6.16
QUADRO 6.5. Totalização dos Impactos na Fase de Implantação
6.30
QUADRO 6.6. “Check –List” dos Impactos Ambientais na Fase de
Operação
6.35
QUADRO 6.7. Totalização dos Impactos na Fase de Operação
6.40
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6.1
6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
6.1. METODOLOGIA
A identificação e avaliação dos impactos ambientais gerados e/ou previsíveis na
área de influência funcional do empreendimento serão feitas utilizando-se o método
do “Check list”.
Para ordenamento desse método serão listadas todas as ações do empreendimento,
segundo
as
fases
de
estudos
e
projetos,
implantação
e
operação
do
empreendimento, onde para cada ação serão identificados individualmente os
impactos ambientais gerados e/ou previsíveis.
A avaliação dos impactos ambientais será feita com base na mensuração de valores
atribuídos aos impactos ambientais, sendo que para o presente caso serão utilizados
os atributos caráter, magnitude e duração.
O conceito dos atributos aqui utilizados para a caracterização dos impactos, assim
com a definição dos parâmetros usados para valoração destes atributos é
apresentado no Quadro abaixo.
Para
avaliação
dos
impactos
ambientais
gerados
e/ou
previsíveis
pelo
empreendimento, são utilizados os valores atribuídos a cada impacto identificado no
“Check List”.
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
Av. Dom Luis, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-120 – FORTALEZA – CEARÁ
CNPJ – 63482392/0001-92 – FONE/FAX: (85) 3264.9137
E.mail: [email protected]
6.2
Quadro 6.1 – Conceituação dos Atributos utilizados no “Check list”
e dos Parâmetros de Valoração
ATRIBUTOS
CARÁTER
Expressa
a
alteração
ou
modificação gerada por uma ação
do empreendimento sobre um dado
componente ou fator ambiental por
ela afetado.
MAGNITUDE
Expressa a extensão do impacto, na
medida em que se atribui uma
valoração gradual às modificações
que as intervenções poderão
produzir num dado componente ou
fator ambiental por ela afetado.
IMPORTÂNCIA
Estabelece a significância ou o
quanto cada impacto é importante
na sua relação de interferência com
o meio ambiente, e quando
comparado a outros impactos.
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
SÍMBOLO
BENÉFICO
Quando o efeito gerado for positivo para o fator ambiental
considerado.
ADVERSO
Quando o efeito gerado for negativo para o fator ambiental
considerado.
+
PEQUENA
Quando a variação no valor dos indicadores for inexpressiva e não
altere o fator ambiental considerado.
MÉDIA
Quando a variação no valor dos indicadores for expressiva, porém
sem alcance para descaracterizar o fator ambiental considerado.
GRANDE
Quando a variações no valor dos indicadores for de tal ordem que
possa levar à descaracterização do fator ambiental considerado.
NÃO SIGNIFICATIVA
A intensidade da interferência do impacto sobre o meio ambiente e
em relação aos demais impactos não implica em alteração da
qualidade de vida
MODERADA
A intensidade do impacto sobre o meio ambiente em relação aos
outros impactos assume dimensões recuperáveis, quando
adverso, para a queda da qualidade de vida, ou assume melhoria
da qualidade de vida.
SIGNIFICATIVA
A intensidade da interferência do impacto sobre o meio ambiente e
junto aos demais impactos acarreta, como resposta, perda da
qualidade de vida, quando adverso, ou ganho, quando benéfico.
MP
CURTA
Existe a possibilidade da reversão das condições ambientais
anteriores à ação, num breve período de tempo, ou seja, que
imediatamente após a conclusão da ação, haja a neutralização do
impacto por ela gerado.
DURAÇÃO
É o registro de tempo de
permanência do impacto após
concluída a ação que o gerou.
TEMPORALIDADE
Expressa a interinidade da alteração
ou modificação gerada por uma
ação ou projeto sobre um dado
componente ou fator ambiental por
ela afetado.
MÉDIA
É necessário decorrer um certo período de tempo para que o
impacto gerado pela ação seja neutralizado.
LONGA
Se registra um longo período de tempo para a permanência do
impacto, após a conclusão da ação que o gerou. Neste grau serão
também incluídos aqueles impactos cujo o tempo de permanência,
após a conclusão da ação geradora, assume um caráter definitivo.
TEMPORÁRIO
Quando o efeito gerado apresentar um determinado período de
duração
PERMANENTE
Quando o efeito gerador for definitivo, ou seja, perdure mesmo
quando cessada a ação que o gerou.
CÍCLICO
Quando o efeito esperado apresenta uma sazonalidade de
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
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-
MM
MG
IN
IM
IS
DC
DM
DL
TT
TP
TC
6.3
ocorrência.
OD
ORDEM
Estabelece o grau de relação entre
a ação impactante e o impacto
gerado ao meio ambiente
DIRETA
Resulta de uma simples relação de causa e efeito, também
denominado impacto primário ou de primeira ordem.
INDIRETA
Quando gera uma reação secundária em relação à ação ou,
quando é parte de uma cadeia de reações também denominada
de impacto secundário ou de enésima ordem, de acordo com a
situação na cadeia de reações
REVERSIBILIDADE
Delimita a reversibilidade do impacto
ambiental em consequência da ação
que o gerou
REVERSÍVEL
Quando cessada a ação que o gerou a alteração, o meio afetado
retornará ao seu estado primitivo.
IRREVERSÍVEL
Quando cessada a ação que o gerou a alteração, o meio afetado
não retornará ao seu estado primitivo.
RR
LOCAL
Quando a abrangência do impacto ambiental restringir-se
unicamente a área de influência direta onde foi gerada a ação.
REGIONAL
Quando a ocorrência do impacto ambiental for mais abrangente,
estendendo-se dos limites geográficos da área de influência do
projeto.
EL
ESCALA
Refere-se à grandeza do impacto
ambiental em relação à área
geográfica de abrangência
CUMULATIVIDADE
Acumulação de alterações nos
sistemas ambientais, gerados por
um mesmo empreendimento ou
empreendimento contíguos, em um
mesmo sistema ambiental.
SINERGIA
Efeito resultante da ação de vários
impactos que atuam da mesma
foram, cujo valor é superior ao valor
do conjunto desses impactos, se
atuassem individualmente
CUMULATIVO
Quando há a acumulação de impactos de mesma ou diferentes
naturezas sobre um determinado sistema ambiental.
NÃO CUMULATIVO
Quando não há a acumulação de impactos de mesma ou
diferentes naturezas sobre um determinado sistema ambiental
SINÉRGICO
Quando ocorre interatividade entre impactos de modo a aumentar
o poder de modificação do impacto
NÃO SINÉRGICO
Quando não ocorre interatividade entre impactos de modo a
aumentar o poder de modificação do impacto
OI
RI
ER
CC
CN
SC
SN
6.2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Os impactos ambientais identificados foram apresentados conforme check list dos
impactos ambientais gerados e/ou previstos pelas ações do empreendimento.
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6.4
6.3. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS POR FASE DO EMPREENDIMENTO
6.3.1. FASE DE ESTUDOS E PROJETOS
A fase de Estudos e Projetos se caracteriza como uma fase predominantemente de
pesquisas e assim as intervenções sobre a área do empreendimento serão pontuais
e de curta duração sendo 68% dos impactos sobre o meio sócio econômico, 25%
sobre o meio físico e 7% sobre o meio biótico. Para esta fase foram prognosticados
44 impactos ambientais, o que corresponde a 19% do total dos impactos.
Os impactos avaliados nesta fase estão descritos abaixo quanto:
 ao caráter 42 (89,36%) impactos de caráter benéfico e 5 (10,54%) de caráter
adverso,
 à magnitude 9 (21%) são de pequena magnitude, 31 (70%) de média
magnitude, 4 (9%) de grande magnitude,
 à importância 38 (86%) impactos são significativos e 6 (14%) não
significativos;
 à duração 5 (10,64%) são de curta duração, 42 (89,36%) longa duração,
 ao tempo 32 (73%) impactos são de permanente temporalidade
e 12 (27%)
de temporalidade temporária,
 à ordem 35 (80%) impactos são cumulativos e 9 (20%) não cumulativos;
 à reversibilidade 35 (80%) impactos são cumulativos e 9 (20%) não
cumulativos;
 à escala 35 (80%) impactos são cumulativos e 9 (20%) não cumulativos,
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6.5
 à cumulatividade 35 (80%) impactos são cumulativos e 9 (20%) não
cumulativos e
 à sinergia 44 (100%) impactos são sinérgicos.
O meio mais impactado nesta fase será o meio antrópico com 87 dos impactos
previstos e estão dispostos na tabela abaixo.
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6.6
Quadro 6.2.: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES DO
PROJETO
Levantamento
Topográfico
EFEITOS PROGNOSTICADOS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
T
O
R
E
c
S
FASE DE ESTUDOS E PROJETOS
Definição morfológica local
+
Demarcação da área do projeto
+
Identificação da rede de drenagem
+
MG
MG
MG
IS DL
IS DL
IS DL
TP
TP
TP
OD
OD
OD
RI
RI
RI
EL
EL
EL
CN
CN
CN
SC
SC
SC
Constituição de acervo técnico
+
MM
IS DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Geração de ocupação/renda
+
MM
IS DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Favorecimento à erosão do solo
-
MM
IS DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Definição da estabilidade geotécnica
+
MG
IS DL
TP
OD
RI
EL
CN
SC
Alterações na qualidade do solo
-
MM
IS DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
+
MG
IS DL
TP
OD
RI
EL
CN
SC
Constituição de acervo técnico
+
MM
IS DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Supressão vegetal
-
MM
IS DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Afugentamento da fauna
-
MM
IS DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Alteração da dinâmica dos ecossistemas
terrestres
-
MM
IS DC TP
OD
RR
ER
CC
SC
Estudos Geotécnicos Definição do nível d´água subterrrânea
Estudos
Geotécnicos
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
C
D
Ocupação e renda
+
MM IS DC TP OD RR ER CC SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S - Sinergia
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6.7
Continuação do Quadro
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE ESTUDOS E PROJETOS
Projeto
Projetos
conceituais de
infraestrutura
Compartimentação planejada do
território
+
MM
IS
DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Interação entre os agentes sociais
+
Mobilidade populacional
+
Controle da intervenções
+
Adequações estruturais
+
Constituição de acervo técnico
+
Estabilidade estrutural
+
Oferta de ocupação/renda
+
Crescimento do setor terciário
+
Aumento de moeda circundante
+
MM
MM
MM
MM
MM
MM
MP
MP
MP
IS
IS
IS
IS
IS
IS
IN
IN
IN
DC
DC
DC
DC
DC
DC
DC
DC
DC
TP
TP
TP
TP
TP
TP
TT
TT
TT
OD
OD
OD
OD
OD
OD
OI
OI
OI
RR
RR
RR
RR
RR
RR
RR
RR
RR
ER
ER
ER
ER
ER
ER
ER
ER
ER
CC
CC
CC
CC
CC
CC
CC
CC
CC
SC
SC
SC
SC
SC
SC
SC
SC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S - Sinergia
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6.8
Continuação do Quadro
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE ESTUDOS E PROJETOS
Estudo
Arqueológico
+
MM
MM
IS
IS
DC
DC
TP
TP
OD
OD
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
Diagnóstico arqueológico/ acervo
histórico
+
MM
IS
DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Valoração das tradições e costumes
+
Crescimento do setor terciário
+
Aumento de moeda circundante
+
MM
MP
MP
IS
IN
IN
DC
DC
DC
TP
TT
TT
OD
OI
OI
RR
RR
RR
ER
ER
ER
CC
CC
CC
SC
SC
SC
Maior arrecadação de taxas e
tributos
+
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Análise de vulnerabilidade
+
Controle de riscos
+
MM
MM
MM
MP
MP
IS
IS
IS
IN
IN
DC
DC
DC
DC
DC
TP
TP
TP
TT
TT
OD
OD
OD
OI
OI
RR
RR
RR
RR
RR
ER
ER
ER
ER
ER
CC
CC
CC
CC
CC
SC
SC
SC
SC
SC
Afugentamento da fauna
-
Oferta de ocupação/renda
Estudo da Análise
Segurança e confiabilidade
de Risco
Crescimento do setor terciário
+
+
Aumento de moeda circundante
+
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.9
Continuação do Quadro
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE ESTUDOS E PROJETOS
Estudo de
impacto
ambiental (EIA)/
Relatório de
Impacto
Ambiental (RIMA)
+
MM
MM
IS
IS
DC
DC
TP
TP
OD
OD
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
Definição das áreas de interesse
ambiental
+
MM
IS
DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Levantamento florístico/faunístico
+
MM
IS
DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Caracterização da qualidade das
águas
+
MM
IS
DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Caracterização sócio econômica
+
Análise integrada
+
MM
MM
IS
IS
DC
DC
TP
TP
OD
OD
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
Proposta de controle e
monitoramento ambiental
+
MM
IS
DC
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Constituição de acervo técnico
+
MM
MP
IS
IN
DC
DC
TP
TT
OD
OI
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
Uso racional e planejado do solo
+
Definição da geodinâmica local
Crescimento do setor de serviços
+
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.10
Quadro 6.3 – Totalização dos Impactos na Fase de Estudos e Projetos.
FASE DE ESTUDOS E PROJETOS
CARATER
TOTAL
%
MAGNITUDE
TOTAL
%
IMPORTÂNCIA
TOTAL
%
BENÉFICO
ADVERSO
38
6
86
14
PEQUENA
MÉDIA
GRANDE
9
31
4
21
70
9
NÃO SIGNIFICATIVA
MODERADA
SIGNIFICATIVA
35
9
80
20
DURAÇÃO
TOTAL
%
%
ORDEM
TOTAL
%
CURTA
MÉDIA
LONGA
38
6
86
14
TEMPORÁRIO
PERMANENTE
32
12
73
27
DIRETA
INDIRETA
35
9
80
20
%
ESCALA
TOTAL
%
LOCAL
REGIONAL
39
5
89
11
REVERSIBILIDADE TOTAL
REVERSÍVEL
IRREVERSÍVEL
39
5
89
11
SINERGIA
TOTAL
%
SINÉRGICO
NÃO SINÉRGICO
44
100
TEMPORATIDADE TOTAL
CUMULATIVIDADE TOTAL
CUMULATIVO
NÃO CUMULATIVO
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39
5
%
89
11
6.11
6.3.1.1. Levantamento Topográfico
A definição morfológica da área não apresenta efeitos cumulativos com outros
impactos. A definição do relevo da área constitui-se um impacto ambiental positivo
de importância significativa. No levantamento topográfico é feita a definição da
poligonal da área do projeto. Esta atividade tem uma significância maior no contexto
de apreciação da área, tanto para a análise dos projetos de engenharia como na
análise ambiental em função dos elementos identificados no levantamento
planimétrico (drenagens, edificações, residências). O impacto da demarcação da
área e identificação dos elementos físicos encontrados no interior da mesma tem
relevância para os projetos estruturais e de ocupação da área do empreendimento, o
que representa uma sinergia com os impactos gerados pelos citados projetos. Este
impacto não é cumulativo. Um dos aspectos de grande relevância no levantamento
topográfico diz respeito à identificação das drenagens existentes na área estudada.
A identificação dos corpos hídricos tem importância significativa quanto o
conhecimento da forma do relevo da área considerando que estes corpos definem
áreas com impedimentos geotécnicos e hidrológicos, bem como ambientais, a sua
utilização. O levantamento topográfico fortalecerá o acervo técnico da área
estudada, o que é visto como um impacto de pequena magnitude e importância não
significativa. Verifica-se a cumulatividade deste impacto em relação ao acervo
técnico a ser gerado por todos os estudos e projetos para a área e na região,
contudo não há sinergia com os outros impactos prognosticados na avaliação dos
impactos ambientais.
6.3.1.2. Estudos Geotécnicos
Os impactos decorrentes desta atividade foram considerados de pequena
magnitude, importância não significativa, curta duração, temporários, ordem indireta,
reversíveis, de escala local, cumulativos e sinérgicos.
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6.12
Um dos efeitos prognosticados em relação a ação foi o favorecimento à erosão do
solo em função da supressão vegetal, aberturas de sondagens e fluxo hídrico. Devese considerar que o favorecimento à erosão decorrente da escavação do solo para o
estudo geotécnico será cumulativo o aumento da susceptibilidade do solo em função
de outras ações ocasionadas pela implantação das infraestruturas, bem como das
novas indústrias.
O produto principal resultante do estudo geotécnico é justamente a definição da
estabilidade geotécnica da área. Este é um efeito não cumulativo, contudo esta
definição da estabilidade geotécnica constitui-se um elemento importante para
definir-se os projetos de intervenção nas áreas, com a adequação das estruturas a
capacidade de suporte do solo.
6.3.1.3.. Projetos conceituais e infraestrutura
Os projetos básicos de engenharia correspondem a concepção dos equipamentos
básicos de infraestrutura geral e são projetados de forma integrada ao Plano Diretor
do município, às condições naturais do terreno e as oferta de recursos para
interligação destes sistemas com os equipamentos de infraestrutura regional.
Para elaboração dos projetos foram contratados serviços técnicos especializados, e
estes impactos foram qualificados como de pequena magnitude e importância não
significativa, além de serem de curta duração, sendo cumulativos aos impactos
prognosticados. Em termos de cumulatividade, este impacto será considerado
cumulativo com os demais acervos técnicos a serem gerados por todos os estudos e
projetos a serem realizados na área e na região, contudo não há sinergia com os
outros impactos prognosticados na avaliação dos impactos ambientais.
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6.13
6.3.1.4.. Estudo Arqueológico
Apesar da pequena magnitude e temporalidade do impacto, este é visto como
cumulativo com o afugentamento provocado pelos outros estudos que se realizaram
na área, e com algumas ações que também provocam a emigração da fauna. O
afugentamento da fauna ocasiona ainda a quebra dos elos tróficos.
O inventário de ocorrências arqueológicas constitui-se em acervo técnico para
pesquisas e estudos científicos, os quais fornecem um ponto de partida para a
identificação, estudo e proteção de outros sítios arqueológicos de áreas adjacentes.
Este impacto é caracterizado como de média magnitude e importância significativa
além de possuir cumulatividade com os acervos técnicos decorrentes dos outros
estudos realizados na área e na região.
Verifica-se a sinergia do diagnóstico arqueológico com as formas de intervenção na
área do projeto. Para a realização do estudo arqueológico foi contratado profissional
local com amplo conhecimento técnico da área, fato este que representa um impacto
positivo considerando-se a geração de ocupação/renda o que se reflete
positivamente sobre o setor terciário e sobre o setor público em função do
recolhimento de taxas e impostos, parte em função do aumento de moeda circulante
no mercado.
6.3.1.5. Estudo da Análise de Risco
A análise de risco do projeto resulta na segurança de sua implantação e operação. A
partir do estudo de análise de riscos foram identificados os perigos existentes no
processo de instalação do mesmo, ocasionados por eventos com perfeito
conhecimento dos riscos e das emergências associadas aos mesmos foi elaborado
o Plano de Ação de Emergência, que oferecerá maior segurança operacional e
menor probabilidade de riscos de acidentes durante a implantação e operação do
empreendimento. Esta ação configura-se como um impacto ambiental positivo
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6.14
considerando-se que a partir desta análise ter-se-á a verificação do grau de
segurança do empreendimento, aspecto importante para a análise da viabilidade do
mesmo.
6.3.1.6. Estudo de impacto ambiental (EIA)/ Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA)
A inter-relação dos três meios (físico, biótico e socioeconômico) é de extrema
importância para o conhecimento dos impactos causados pelo empreendimento,
bem como o estabelecimento das medidas mitigadoras e dos planos de controle e
monitoramento ambiental a serem implantados na área.
O estudo ambiental além de apresentar o diagnóstico ambiental deve fazer um
prognóstico da área do empreendimento, dando as diretrizes para a instalação e
operação do mesmo sob a ótica da sustentabilidade ambiental, ao propor medidas
de controle e monitoramento, resultando num impacto de caráter positivo e de
grande magnitude.
6.3.2. FASE DE IMPLANTAÇÃO
A fase de Implantação se caracteriza como uma fase de construção e assim as
intervenções sobre a área do empreendimento serão cumulativos e sinérgicos sendo
88% dos impactos sobre o meio sócio econômico, 8% sobre o meio físico e 4%
sobre o meio biótico. Foram prognosticados 137 impactos ambientais para a fase de
implantação, o que corresponde a 60% do total de impactos ambientais
prognosticados.
Os impactos avaliados nesta fase estão descritos abaixo quanto:
 o caráter 27 (27%) impactos de caráter benéfico e 93 (73%) de caráter
adverso,
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6.15
 à magnitude 84 (61%) são de pequena magnitude, 51 (37%) de média
magnitude, 2 (1) de grande magnitude,
 à importância 85 (62%) impactos são não significativos, 42 (31%) são
moderados e 10 (7%) significativos;
 à duração 122 (89%) são de curta duração, 8 (6%) são de média duração e 7
(5%) longa duração,
 ao tempo 130 (95%) impactos são de permanente temporalidade e 7 (5%) de
temporalidade temporária,
 à ordem 102(74%) impactos são de ordem direta e 35 (26%) de ordem
indireta;
 à reversibilidade 131 (96%) impactos são reversíveis e 6 (4%) irreversíveis;
 à escala 74 (54%) impactos são de escala regional e 63 (46%) de escala
local,
 à cumulatividade 127 (93%) impactos são cumulativos e 10 (7%) não
cumulativos e
 à sinergia 96 (70%) impactos são sinérgicos e 41 (30%) são impactos não
sinérgicos.
O meio mais impactado nesta fase será o meio antrópico com 121 dos impactos
previstos e estão dispostos na tabela abaixo:
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6.16
Quadro 6.4. : “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Chegada de
Trabalhadores
Tensão emocional da população
afetada
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Alteração das características da
população
-
MG
IS
DL
TP
OI
RI
ER
CC
SC
Alteração das relações comunitárias
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Pressão sobre a infraestrutura
urbana existente
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CN
SC
Locação Planejada
+
MM
IS
DM
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Instalações adequadas
+
MM
IS
DM
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Controle dos efluentes
+
MM
IS
DM
TT
OD
RR
EL
CN
SN
-
MM
IS
DL
TP
OD
RI
EL
CC
SC
Perda de habitats
-
MM
IS
DL
TP
OD
RI
EL
CC
SC
Afugentamento da fauna
-
MM
IS
DL
TP
OD
RI
EL
CC
SC
Instalação do
Supressão vegetal/perda de
Canteiro de Obras cobertura vegetal
Instabilidade das superfícies
MM
IS
DL
TP
OD
RI
EL
CC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.17
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Risco de contaminação das águas
superficiais e subterrâneas
-
MM
IM
DM
TT
OI
RR
ER
CN
SC
Alterações na qualidade do ar
-
MP
IN
DM
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Alteração da ecodinância terrestre
+
MM
IM
DL
TP
OI
RI
ER
CC
SC
+
MG
IS
DL
TP
OD
RR
ER
CN
SC
Geração de resíduos sólidos
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Intensificação da dinâmica
sedimentar
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Instabilidade geotécnica
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Mudanças na qualidade do solo
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Otimazação das condições de
Instalação do
trabalho
Canteiro de Obras
Alteração da rede de drenagem
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
Av. Dom Luis, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-120 – FORTALEZA – CEARÁ
CNPJ – 63482392/0001-92 – FONE/FAX: (85) 3264.9137
E.mail: [email protected]
6.18
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Instalação do
Canteiro de
Obras
Geração de ocupação e renda
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Ricos de acidentes ocupacionais
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CN
SC
Risco à saúde da população de
entorno
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Positividade para o setor secundário
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Incremento do setor terciário
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Aumento de moeda circulante
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Aumento de arrecadação tributária
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Geração de ocupação e renda
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Ricos de acidentes ocupacionais
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CN
SC
Risco à saúde da população de
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
entorno
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
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CNPJ – 63482392/0001-92 – FONE/FAX: (85) 3264.9137
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6.19
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Instalação do
Canteiro de
Obras
Mobilização de
Equipamento e
Materiais
Positividade para o setor secundário
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Incremento do setor terciário
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Aumento de moeda circulante
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
aumento de arrecadação tributária
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Alteração da dinâmica sedimentar
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Instabilidade geotécnica
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Mudanças na qualidade do solo
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Geração de vibrações
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Instabilidade geotécnica
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Alteração da qualidade do ar
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
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E.mail: [email protected]
6.20
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Mobilização de
Equipamento e
Materiais
Alteração da qualidade sonora
Afugentamento da fauna
Geração de ocupação e renda
Geração de resíduos sólidos
-
MP
MP
MM
MP
IN
IN
IM
IN
DC
DC
DC
DC
TT
TT
TT
TT
OD
OD
OD
OI
RR
RR
RR
RR
EL
EL
ER
EL
CC
CC
CC
CC
SN
SN
SC
SC
Riscos de acidente com a população
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Risco de atropelamento de animais
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
-
MP
IS
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
-
MP
MP
IN
IN
DM
DM
TT
TT
OD
OD
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
-
MP
IN
DM
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Alteração das condições de tráfego
das estradas
Riscos de acidentes de trânsito
Impacto na estrutura viária
Riscos de acidentes operacionais
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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E.mail: [email protected]
6.21
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Mobilização de
Equipamento e
Materiais
Positividade para o setor secundário
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Incremento do setor terciário
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Aumento da moeda circulante
+
MM
IM
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Aumento da arrecadação tributária
+
MM
IM
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Supressão da vegetação/perda de
cobertura vegetal
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Aumento da arrecadação tributária
+
MM
IM
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.22
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Etapa de
Construção
Perda de biodiversidade local
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Eliminação de habitats
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Instabilidade ecológica
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Migração da fauna para áreas
contíguas
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Aumento dos riscos de
atropelamento de animais
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Desequilíbrio temporário das
populações
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Aumento da competição intra e inter
específica nas áreas contiguas
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Aumento da pressão de caça e
captura de animais
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Riscos de animais peçonhentos
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Alteração morfológica
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Alteração da paisagem
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.23
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Etapa de
Construção
Alteração da cobertura sedimentar
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Geração de vibrações
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Modificação na qualidade do solo
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Emissões de poeiras
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Diminuição da capacidade de recarga
do aquífero
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Intervenção em Áreas de
Preservação Permanente
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Comprometimento da fauna aquática
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Riscos de acidentes operacionais
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Geração de resíduos sólidos
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Consumo de material terroso
-
MM
IM
Incremento do setor terciário
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Aumento da moeda circulante
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Aumento da arrecadação tributária
+
MM
IM
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.24
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Etapa de
Construção
Supressão da vegetação/perda de
cobertura vegetal
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Comprometimento da fauna aquática
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Riscos de acidentes operacionais
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Geração de resíduos sólidos
Consumo de material terroso
Incremento do setor terciário
Aumento da moeda circulante
Aumento da arrecadação tributária
+
+
+
MP
MP
MM
MM
MM
IN
IN
IM
IM
IM
DC
DC
DC
DC
DC
TT
TT
TT
TT
TT
OI
OI
OD
OD
OI
RR
RR
RR
RR
RR
ER
ER
ER
ER
ER
CC
CC
CC
CC
CC
SC
SC
SC
SC
SC
Supressão da vegetação/perda de
cobertura vegetal
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
Av. Dom Luis, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-120 – FORTALEZA – CEARÁ
CNPJ – 63482392/0001-92 – FONE/FAX: (85) 3264.9137
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6.25
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Macrodrenagem
Perda de biodiversidade local
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Eliminação de habitats
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Instabilidade ecológica
Migração da fauna para áreas
contíguas
Aumento dos riscos de
atropelamento de animais
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Desequilíbrio temporário das
populações
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Aumento da competição intra e inter
específica nas áreas contiguas
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Aumento da moeda circulante
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Aumento da arrecadação tributária
+
MM
IM
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Supressão da vegetação/perda de
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
cobertura vegetal
Aumento da caça e captura de
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
animais
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.26
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Macrodrenagem
Riscos de acidentes com animais
peçonhentos
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Modificação da cobertura
sedimentar
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Perda da qualidade do solo
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Alteração da qualidade das águas
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Diminuição da disponibilidade de
água superficial
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Intervenção em Áreas de
Preservação Permanente
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Comprometimento da fauna aquática
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Diminuição da infiltração de água
subterrânea
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Ocorrência de vibrações
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Diminuição da área de recarga do
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
aquífero
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.27
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
DC
DC
TT
TT
OD
OI
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
DC
DC
DC
TT
TT
TT
OD
OD
OD
RR
RR
RR
EL
EL
ER
CC
CC
CC
SN
SN
SC
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
DC
DC
TT
TT
OD
OI
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Alteração do fluxo hidrogeológico
MP
IN
Emissão de ruídos
MP
IN
Lançamentos de poeira e
MP
IN
particulados
Risco ao patrimônio arqueológico
MP
IN
Expectativas da população
MP
IN
Riscos de acidentes ocupacionais
MM
IM
Macrodrenagem Positivismo do comércio e setor
+
MP
IN
público
Geração de resíduos sólidos
MP
IN
Crescimento do setor mineral
+
MP
IN
Geração de empregos diretos e
+
MM
IM
indiretos
Incremento do setor terciário
+
MM
IM
Aumento da moeda circulante
+
MM
IM
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M Temporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Magnitude; I – Importância; D – Duração; T-
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
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6.28
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Macrodrenagem
Desmobilização/
Limpeza Geral
Aumento da arrecadação tributária
+
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Potencialização da
erosão/intemperismo
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Alteração da qualidade do solo
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Recuperação dos aspectos
ambientais
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Recuperação da qualidade do solo
-
MM
IM
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Geração de resíduos sólidos
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Conforto ambiental
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Compensação paisagística
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Diminuição da oferta
ocupação/renda
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Perdas sociais e econômicas
-
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
Alteração da composição da
MP
IN
DC
TT
OD
RR
EL
CC
SN
população
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
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E.mail: [email protected]
6.29
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
C
M
I
D
T
O
R
E
c
S
DC
DC
DC
DC
TT
TT
TT
TT
OD
OI
OD
OI
RR
RR
RR
RR
ER
EL
ER
ER
CC
CC
CC
CC
SC
SC
SC
SC
DC
TT
OD
RR
ER
CC
SC
FASE DE IMPLANTAÇÃO
Qualidade dos recursos hídricos
MM
IM
Expectativas da população
MP
IN
+
MP
IN
Desmobilização/ Mobilidade populacional
Limpeza Geral
Retorno dos hábitos e costumes
+
MP
IN
Crescimentos dos setores
+
MM
IM
terciários/público
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M Temporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
Magnitude; I – Importância; D – Duração; T-
-
PROEMA – PROJETOS DE ENGENHARIA ECONÔMICA E MEIO AMBIENTE LTDA
Av. Dom Luis, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-120 – FORTALEZA – CEARÁ
CNPJ – 63482392/0001-92 – FONE/FAX: (85) 3264.9137
E.mail: [email protected]
6.30
Quadro 6.5 – Totalização dos Impactos na Fase de Implantação.
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARATER
TOTAL
%
MAGNITUDE
TOTAL
%
IMPORTÂNCIA
TOTAL
%
BENÉFICO
ADVERSO
37
100
27
73
PEQUENA
MÉDIA
GRANDE
84
51
2
61
37
1
NÃO SIGNIFICATIVA
MODERADA
SIGNIFICATIVA
85
42
10
62
31
7
DURAÇÃO
TOTAL
%
%
ORDEM
TOTAL
%
CURTA
MÉDIA
LONGA
122
8
7
89
6
5
TEMPORÁRIO
PERMANENTE
130
7
95
5
DIRETA
INDIRETA
102
35
74
26
%
ESCALA
TOTAL
%
LOCAL
REGIONAL
63
74
46
54
REVERSIBILIDADE TOTAL
REVERSÍVEL
IRREVERSÍVEL
131
6
96
4
SINERGIA
TOTAL
%
SINÉRGICO
NÃO SINÉRGICO
96
41
70
30
TEMPORATIDADE TOTAL
CUMULATIVIDADE TOTAL
CUMULATIVO
NÃO CUMULATIVO
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E.mail: [email protected]
127
10
%
93
7
6.31
6.3.2.1. Contratação de mão de obra
O processo de contratação de pessoal é parte integrante da fase de construção do
empreendimento e objetiva ajustar as necessidades de mão de obra, bem como
minimizar os impactos causados pela implantação do mesmo. A ação resulta em
efeitos adversos de média magnitude, cumulativos e sinérgicos com outras ações,
com a entrada de pessoas na área para os estudos básicos (estudo geotécnico,
estudo arqueológico, caracterização socioeconômica para o EIA/RIMA) que causa
sempre entre a população, expectativas em relação ao uso e ocupação da área.
6.3.2.2. Instalação do Canteiro de Obras
O canteiro de obras será instalado dentro da área do projeto e será composto por
instalações sanitárias; vestiário e local de refeições adequadas ao número de
trabalhadores da obra. Para instalação do canteiro será necessária remoção da
cobertura vegetal. A supressão vegetal e seus impactos (destruição de habitats,
afugentamento da fauna, perda de biodiversidade) são considerados cumulativos e
sinérgicos com outras ações decorrentes da implantação do empreendimento e foi
mensurada como um impacto de pequena magnitude e importância moderada.
6.3.2.3. Mobilização de Equipamentos e Materiais
O deslocamento de equipamentos para a área do empreendimento poderá ocasionar
alteração da qualidade do ar pela emissão de gases gerados pelos motores dos
veículos, bem como geração de material particulado e aumento do nível de ruídos,
sendo um impacto adverso de pequena magnitude, de curta duração, cumulativo e
sinérgico, por tratar-se de um impacto de curta duração.
Os ruídos emitidos pelos mesmos poderão ocasionar o afugentamento temporário
da fauna das áreas vegetadas contíguas à área da obra.
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6.32
6.3.2.4. Etapa de Construção
Para a execução da obra, será necessária a limpeza da área do empreendimento,
que resultará em supressão da vegetação Destaca-se também que não serão
necessárias intervenções nas Áreas de Preservação Permanente. A biota local
também poderá sofrer perdas significativas em se tratando de animais de pequeno
porte que possuem condições de movimentação limitadas.
A fuga dos animais irá gerar um aumento do fluxo de animais nas áreas vegetadas
adjacentes ao projeto o que resultará em um processo de competição por alimento e
abrigo prejudicando a fauna em equilíbrio e ocasionando alterações nas relações
tróficas do ambiente. Considerando-se que a área do empreendimento irá gerar uma
nova área urbanizada no município o mesmo apresentará impacto um efeito
sinérgico com as ações a serem desenvolvidas pelos outros projetos nas áreas
circunvizinhas.
A retirada da cobertura vegetal na área implicará em modificação da qualidade do
solo na área afetada. Considerando-se uma ampliação da área descoberta, ocorrerá
um aumento dos processos erosivos que terão impacto adverso em relação à
qualidade do solo. Esta ação terá um efeito cumulativo em relação à limpeza da área
para instalação do canteiro de obras e construção das moradias. Esses efeitos
causarão alteração do ecossistema e instabilidade ecológica e são impactos
cumulativos.
6.3.2.5. Macrodrenagem
A execução das obras para implantação da macrodrenagem do empreendimento
ocasionará mudanças no relevo, acarretando um efeito de média magnitude e
importância moderada. A drenagem da área resultará ainda em maior estabilidade
geotécnica nos canais fluviais a serem trabalhados. Durante a ação, as superfícies
arenosas ficarão instáveis e mais suscetíveis ao carregamento de sedimentos.
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6.33
As intervenções implicarão em alteração do fluxo das águas superficiais na região e
consequentemente em modificações do equilíbrio do ecossistema fluvial associado
aos riachos, principalmente a jusante dos pontos de intervenção.
A fauna associada aos ambientes aquáticos será impactada, podendo ocorrer a
morte de organismos. A magnitude desses impactos variará muito dependendo da
sazonalidade das obras e medidas mitigadoras a serem tomadas.
6.3.2.6. Desmobilização/Limpeza Geral
A ação de desmobilização e limpeza geral resultará em efeitos positivos sobre a
paisagem, uma vez que serão minimizados os impactos visuais na área do
empreendimento e entorno causados pela presença do canteiro, bem como pela
exposição de resíduos do processo construtivo, além de refletir em conforto
ambiental, decorrente da organização e harmonia no ambiente ocupado. Esta ação
resultará
na
recuperação
ambiental
nas
áreas
de
entorno
próximo
ao
empreendimento, destacando-se as condições do solo e a rearborização da área.
Esses efeitos apresentarão sinergia com obras de outros empreendimentos que
ocorrerem no mesmo período ou período de tempo próximo à desmobilização das
obras de infraestrutura.
6.3.3. FASE DE OPERAÇÃO
A fase de operação se caracteriza como uma fase de construção e assim as
intervenções sobre a área do empreendimento serão cumulativos e sinérgicos sendo
100% dos impactos sobre o meio sócio econômico. Para a fase de operação foram
prognosticados 46 impactos ambientais, o que corresponde a 20% do total de
impactos ambientais prognosticados.
Os impactos avaliados nesta fase estão descritos abaixo quanto:
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6.34
 ao caráter 27 (59%) impactos de caráter benéfico e 19 (41%) de caráter
adverso,
 à magnitude 12 (26%) são de pequena magnitude, 21 (46%) de média
magnitude, 13 (28%) de grande magnitude,
 à importância 1
(2%) impactos são não significativos, 16 (35%) são
moderados e 38 (83%) significativos;
 à duração 5 (11%) são de curta duração, 7 (15%) são de média duração e 34
(74%) longa duração,
 ao tempo 29 (63%) impactos são de caráter permanente e 17 (37%) de
caráter temporário,
 à ordem 15 (33%) impactos são de ordem direta e 31 (67%) de ordem
indireta;
 à reversibilidade 39 (85%) impactos são reversíveis e 7 (15%) irreversíveis;
 à escala 27 (59%) impactos são de escala regional e 19 (41%) de escala
local,
 à cumulatividade 35 (76%) impactos são cumulativos e 11 (24%) não
cumulativos e
 à sinergia 37 (80%) impactos são sinérgicos e 9 (20%) são impactos não
sinérgicos.
O meio mais impactado nesta fase será o meio antrópico com 46 dos impactos
previstos e estão dispostos na tabela abaixo.
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6.35
Quadro 6.6.: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
Faixas de
Infraestrutura
Ocupação do
empreendimento
EFEITOS PROGNOSTICADOS
Poluição sonora
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
M
FASE DE OPERAÇÃO
MP
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
I
D
T
O
R
E
c
S
IS
DL
TT
OI
RR
EL
CC
SN
Poluição do ar
-
MP
IS
DL
TT
OI
RR
EL
CC
SN
Aumento da necessidade de
manutenção no sistema viário
-
MG
IS
DL
TP
OD
RR
ER
CC
SN
Riscos de acidentes com animais
-
MP
IM
DL
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Riscos de acidentes com moradores
da região
-
MP
IS
DL
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Alterações térmicas localizadas
-
MP
IM
DL
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Aquisição de serviços e materiais de
manutenção
+
MP
IM
DL
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Circulação de dinheiro
+
MP
IM
DL
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Aumento da arrecadação de
+
MP
IM
DL
TT
OI
RR
ER
CC
SC
impostos
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.36
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
Ocupação do
empreendimento
Ocupação do
empreendimento
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
M
FASE DE OPERAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
I
D
T
O
R
E
c
S
Riscos de queda de animais
+
MP
IM
DL
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Aumento da necessidade de
manutenção no sistema viário
-
MG
IS
DL
TP
OD
RR
ER
CC
SN
Recarga do aquífero
-
MM
IM
DL
TT
OD
RR
EL
CN
SN
Amortecimento das cheias
+
MM
IM
DM
TT
OI
RI
EL
CN
SC
Destinação adequada dos resíduos
sólidos
+
MM
IS
DL
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Eliminação e/ou diminuição de
vetores
+
MM
IS
DL
TT
OI
RR
EL
CN
SC
Manutenção da qualidade ambiental
+
MM
IS
DL
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Crescimento do setor público
+
MP
IS
DL
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Qualificação profissional
+
MG
IS
DL
TP
OI
RI
ER
CC
SC
Grande demanda por água tratada
+
MP
IS
DL
TT
OD
RR
ER
CN
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.37
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
EFEITOS PROGNOSTICADOS
Melhoria do nível de saúde
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
M
FASE DE OPERAÇÃO
+
Crescimento do setor secundário
Ocupação do
empreendimento
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
I
D
T
O
R
E
c
S
MM
IS
DL
TP
OD
RI
ER
CC
SC
MM
IM
DM
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Riscos de contaminação do aquífero
-
MM
IS
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Riscos de contaminação do solo
-
MM
IS
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Aumento das emissões atmosféricas
-
MM
IS
DM
TP
OD
RR
ER
CC
SC
Diminuição da capacidade de suporte
da bacia aérea
-
MM
IS
DL
TP
OI
RR
ER
CN
SC
Alteração da capacidade do ar
-
MM
IS
DL
TP
OI
RR
ER
CC
SC
Aumento dos níveis de fitotoxidade
-
MP
IN
DC
TT
OI
RR
EL
CC
SC
Alteração da sonoridade local
-
MM
IM
DL
TP
OI
RR
ER
CC
SC
Geração de efluentes líquidos
MG
IS
DL
TT
OD
RI
EL
CC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.38
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES
DO PROJETO
Ocupação do
empreendimento
EFEITOS PROGNOSTICADOS
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS C
M
FASE DE OPERAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
I
D
T
O
R
E
c
S
Geração de resíduos sólidos
-
MG
IS
DL
TT
OD
RR
EL
CC
SC
Riscos associados à formação de
nuvens inflamáveis, incêndios e
explosões.
-
MP
IM
DC
TT
OD
RR
EL
CN
SC
Riscos a saúde operacional
-
MM
IM
DM
TP
OI
RI
ER
CC
SC
Ofertas de emprego diretos e
indiretos
+
MG
IS
DL
TP
OI
RR
ER
CC
SC
Crescimento do comércio
+
MG
IS
DL
TP
OI
RR
ER
CC
SC
Recolhimento de taxas e impostos
+
MG
IS
DL
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Fluxo migratório
+
MM
IM
DM
TT
OD
RR
ER
CC
SC
Mudança do perfil da população
+
MG
IS
DL
TP
OI
RI
ER
CC
SC
Mudança nas tradições e costumes
+
MM
IM
DL
TP
OI
RI
EL
CC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.39
Continuação: “Check List” dos Impactos Ambientais
AÇÕES
IMPACTANTES DO
PROJETO
Ocupação do
empreendimento
SISTEMA
AMBIENTAL
IMPACTADO
MF MB MS
C
M
FASE DE OPERAÇÃO
Aumento na demanda por infraestrutura
+
MM
e equipamentos sociais
Valorização dos imóveis da região de
+
MM
entorno
Expectativas da população
+
MP
EFEITOS PROGNOSTICADOS
CARACTERIZAÇÃO DO IMPACTO
I
D
T
O
R
E
c
S
IM
DM
TT
OI
RR
ER
CC
SC
IM
DL
TT
OI
RR
ER
CN
SN
IM
DC
TT
OI
RR
ER
CC
SC
Geração de postos de trabalhos diretos e
indiretos
Melhoria da qualidade de vida
Crescimento da economia regional
+
MG
IS
DM
TT
OD
RR
ER
CC
SC
+
+
MM
MG
IM
IS
DL
DL
TP
TP
OI
OI
RR
RR
ER
ER
CN
CC
SC
SC
Diminuição dos índices de desemprego
Maior circulação de moedas
+
+
MG
MG
IS
IS
DL
DL
TP
TP
OI
OI
RR
RR
ER
ER
CC
CC
SC
SC
Legenda: MF – Meio Físico; MB – Meio Biótico; MS – Meio Sócioeconômico/ C – Caráter; M - Magnitude; I – Importância; D – Duração; TTemporalidade; O – Ordem; R – Reversibilidade; E – Escala; c – Cumulatividade e S – Sinergia
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6.40
Quadro 6.7 – Totalização dos Impactos na Fase de Operação.
FASE DE OPERAÇÃO
CARATER
TOTAL
%
MAGNITUDE
TOTAL
%
IMPORTÂNCIA
TOTAL
%
BENÉFICO
ADVERSO
27
19
59
41
PEQUENA
MÉDIA
GRANDE
12
21
13
26
46
28
NÃO SIGNIFICATIVA
MODERADA
SIGNIFICATIVA
1
16
38
2
35
83
DURAÇÃO
TOTAL
%
%
ORDEM
TOTAL
%
CURTA
MÉDIA
LONGA
5
34
7
11
74
15
TEMPORÁRIO
PERMANENTE
29
17
63
37
DIRETA
INDIRETA
15
31
33
67
%
ESCALA
TOTAL
%
LOCAL
REGIONAL
27
19
59
41
REVERSIBILIDADE TOTAL
REVERSÍVEL
IRREVERSÍVEL
39
7
85
15
SINERGIA
TOTAL
%
SINÉRGICO
NÃO SINÉRGICO
37
9
80
20
TEMPORATIDADE TOTAL
CUMULATIVIDADE TOTAL
CUMULATIVO
NÃO CUMULATIVO
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E.mail: [email protected]
35
11
%
76
24
6.41
6.3.3.1. Ocupação do empreendimento
A implantação do novo empreendimento implicará em aumento do fluxo de veículos
na área. O intenso tráfego de veículos na região resultará em alteração da
sonoridade e da qualidade do ar na área de influência direta. A conservação dos
espaços livres com arborização e que funcionarão como barreiras naturais,
minimizarão a propagação dos sons, podendo este impacto ser considerado de
média magnitude em função das medidas mitigadoras utilizadas.
A fauna sofrerá uma perturbação em decorrência da ocupação da área e da geração
de ruídos, bem como será elevado o risco de atropelamentos de animais e de
pessoas, além de colisão de veículos. A flora será mantida nas áreas de
preservação permanente e áreas verdes.
6.4. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE OS FATORES AMBIENTAIS
6.4.1. IMPACTOS NO MEIO FÍSICO
6.4.1.1. Poluição do ar devido à movimentação de máquinas, veículos e
equipamentos
Durante a fase de construção, ocorre o aumento dos níveis de poeira em suspensão,
resultante do processo de movimentação de terra devido à terraplanagem e
construção de aterros. Também deve ser considerado o lançamento de material
particulado e gases resultante do funcionamento de motores a óleo diesel das
máquinas e caminhões utilizados para a construção da rodovia.
6.4.1.2. Poluição sonora devido à operação de máquinas, veículos e
equipamentos
A implantação da obra implica na utilização de máquinas e equipamentos
inerentemente geradores de ruídos, particularmente na movimentação de terra
(escavadeiras, pá carregadeiras, moto niveladoras, caminhões e outros), fundações
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E.mail: [email protected]
6.42
(bate- estacas, marteletes, pneumáticos, compactadores e outros), obras civis
(betoneiras, vibradores). A geração de ruídos por parte de tais equipamentos é
variável de acordo com a fase evolutiva da obra.
O perfil topográfico não apresenta barreiras físicas (acústicas) à propagação do
ruído para áreas circunvizinhas, e a vegetação é constituída por espécies de hábito
rasteiro e de pequeno porte. Por estar localizado em grande parte do percurso em
área rural com baixo índice de ocupação, este impacto apresenta maior interferência
sobre a fauna do que sobre as populações humanas.
6.4.1.3. Contaminação do solo
A contaminação dos solos por produtos químicos é um impacto potencial eventual
que poderá ocorrer durante a fase de construção, quando estes forem provenientes
do saneamento dos canteiros de obras ou de óleos e graxas provenientes dos
equipamentos.
6.4.1.4. Alterações topográficas
A alteração topográfica resultará nas ações de terraplanagem, esta alteração possui
um impacto adverso, pois resultará em passivos ambientais, como cavidades em
áreas de empréstimo e áreas de disposição de entulhos. Mediante projeto
específico, as áreas de empréstimo deverão ser objeto de recuperação, sendo de
responsabilidade da empresa responsável pelas obras. O impacto de modificações
no relevo é de ocorrência certa, a ser deflagrado na área de influência direta do
empreendimento. Esse impacto será permanente e de caráter irreversível.
6.4.1.5. Movimentação de materiais de terraplenagem
Na fase de implantação das obras, ocorrerá a movimentação de veículos pesados e
demais equipamentos, que procederão a escavações e cortes de grandes
espessuras, movimentos de terra, pavimentações, etc. Estas atividades geram
gases poluentes e particulados, que se depositam sobre as superfícies próximas.
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6.43
Durante o período de exposição dos solos pelas obras de terraplenagem, as chuvas
podem carrear material fino para os canais de drenagem, podendo causar
assoreamento dos mesmos.
Os combustíveis e lubrificantes a serem utilizados pelos equipamentos em operação
nas obras constituem-se em potenciais contaminantes dos solos das áreas
adjacentes ao traçado da rodovia.
Durante o período de obras, os locais de acampamentos e de estacionamentos de
máquinas, constituem-se em áreas onde haverá a degradação do terreno. Estes
locais deverão receber proteção adequada e atividades de recuperação após o
término dos serviços.
O transporte de material para terraplenagem constitui um impacto de natureza
adversa, pois poderá causar transtornos para a população que reside nas
adjacências e até mesmo poluir as águas e os solos da região, sendo possível a
ocorrência do impacto considerando-se o grande volume de material a ser
transportado, afetando as áreas de influência direta e indireta, especialmente porque
muitos locais de empréstimo situam-se longe do trecho de obras. Este impacto
surgirá imediatamente após o início das obras e ocorrerá somente durante o período
de implantação do empreendimento, com possibilidades de reversão de seus efeitos.
6.4.1.6. Geração de sedimentos e assoreamento
A geração de sedimentos e o assoreamento de corpos hídricos são processos
sempre presentes em empreendimentos que envolvam serviços de movimentação
de terras, desde que não sejam adotadas medidas destinadas à sua contenção.
Estes processos são resultantes da ação erosiva da água da chuva sobre o solo nu
ou desagregado.
As principais consequências destes processos correspondem à geração e
carreamento de sedimentos ao interior dos corpos d’água transpostos pelo
empreendimento, bem como dos dispositivos e obras de arte destinadas à drenagem
do empreendimento. A intensidade deste impacto é condicionada pelo regime de
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6.44
chuvas no local da obra, pela quantidade do material mobilizado, e pelo tipo de solo
e declividade natural do terreno, além, conforme já exposto, da efetividade das
medidas preventivas adotadas.
O incremento na carga sedimentar provoca o aumento da turbidez e a concentração
de sólidos suspensos e sedimentáveis, além de reduzir o níveis de transparência
das águas. Com isso, ficam prejudicadas as comunidades aquáticas. Apesar de
adverso, este impacto provavelmente terá fraca magnitude, em função do relevo
predominante no local das obras, com baixas declividades, que não favorece o
surgimento de fluxos hídricos concentrados e de alta energia. Podem ser
contornados mediante a adoção de procedimentos de proteção do solo e drenagem
das áreas submetidas à escavação. A abrangência está restrita ao local das obras,
bem como às áreas de empréstimos e jazidas, ocorrendo de maneira mais intensa
durante as obras de implantação do empreendimento.
6.4.1.7. Contaminação das águas superficiais e/ou do lençol freático por
esgoto sanitário e/ou efluentes pluviais contaminados
A instalação de canteiro de obras para implantação do empreendimento será
responsável pela produção de resíduos provenientes de esgoto sanitário. A
característica física destes efluentes torna-os elementos de fácil deslocamento,
atingindo com facilidade os mananciais hídricos. Por sua vez, a percolação de
líquidos no solo - com a possibilidade de atingir o lençol freático - é facilitada nos
casos de solos com grande quantidade de areia.
6.4.1.8. Formação de terrenos alagadiços
Na fase de construção, algumas áreas poderão ter o escoamento das águas
dificultadas pela construção do traçado e se transformar em terrenos alagadiços,
caso a linha de drenagem seja interrompida e não for instalado um sistema de
drenagem eficiente.
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6.45
6.4.1.9. Poluição de água por disposição inadequada de resíduos sólidos
Durante a construção, a concentração de pessoal junto aos canteiros de obras são
geradores de resíduos sólidos. Os rejeitos da construção civil da rodovia também
são considerados como resíduos sólidos e, caso não sejam dispostos em local
adequado, são potencialmente poluidores dos recursos hídricos.
6.4.1.10. Drenagem de corpos d’água
Na fase de construção pode ser necessária a drenagem de pequenos corpos d’água
para a execução de aterros e/ou obras de artes. Esta variação pode ocasionar
influência na fauna aquática e na vegetação do entorno do corpo d’água. Ainda pode
ser ocasionado o carreamento de solo e o assoreamento de pontos devido à
abertura dos drenos e canais de desvio.
6.4.1.11. Aterro de corpos d’água
Alguns segmentos do empreendimento serão instalados em áreas alagadiças, o que
também ocasiona a modificação do sistema de drenagem e gera a intermitência de
pequenos cursos d’água.
6.4.1.12. Aterramento
Durante a fase de implantação do empreendimento, o principal impacto relacionado
ao meio físico é o aterramento e terraplanagem da área. Assim, é necessária a
adoção de medidas que visem minimizar os impactos, ou até mesmo neutralizá-los,
causando o menor dano possível ao ambiente natural e à qualidade de vida da
população local. Onde são propostos um conjunto de práticas de preservação e
conservação ambiental, elaborado segundo o desenvolvimento de um Plano de
Controle Ambiental - PCA. Esse conjunto de práticas de controle ambiental está
embasado na identificação dos impactos descritos anteriormente, sendo formado
pelas seguintes medidas:
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6.46
6.4.1.12. 1. Controle de emissões atmosféricas
As fontes geradoras de gases e poeiras (material particulado) estão relacionadas
com a operação de máquinas e veículos, bem como de sua circulação nas vias de
acesso às obras. Sendo esse impacto avaliado como de mediana magnitude, em
função do porte do empreendimento, a quantidade a ser produzida de gases e
poeiras deverá ser pequena. Mesmo assim, ações simples podem ser efetuadas
durante os períodos de estiagem ou quando da ocorrência de ventos, os quais
contribuirão para a minimização dos efeitos das emissões e para a redução da
propagação para áreas vizinhas.
As
emissões
serão
minimizadas
mediante
a
constante
manutenção
dos
equipamentos, o que será realizado em local apropriado. Com referência às
possíveis dispersões das partículas durante o transporte do material, que podem
causar irritações respiratórias na população vizinha, será evitado mediante proteção
do material extraído com a utilização de lonas. De forma resumida, as práticas de
controle das emissões atmosféricas para a área em questão são:
- aspersão de água nas novas vias de acesso ao empreendimento, fixando as
partículas finas na superfície do solo, por meio de caminhões-pipa, nos períodos de
estiagem;
- controle da velocidade de veículos, diminuindo-se a contribuição de poeiras para o
ar, durante os períodos de estiagem;
- manutenção periódica das máquinas e veículos, contribuindo para a diminuição da
liberação de gases para a atmosfera.
6.4.1.13.2. Poluição sonora devido à operação de máquinas, veículos e
equipamentos
Para a fase de implantação do empreendimento, devem ser adotadas as medidas
previstas na legislação de Higiene e Segurança do Trabalho e:
- Evitar trabalhos junto às áreas residenciais em horário noturno (das 22:00hs as
7:00hs);
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6.47
- Controlar emissão de ruídos por máquinas mal reguladas.
Nesta fase deverá ser realizada a restrição ao uso do solo no entorno, por
zoneamento de Plano Diretor ou por fiscalização, que impeçam empreendimentos
irregulares nas áreas adjacentes ao projeto.
6.4.1.12.3. Controle da qualidade da água
O acompanhamento físico-químico das águas dos corpos d’água no entorno da área
do empreendimento, será realizado quando houver indícios de algum tipo de
contaminação em face de eventuais vazamentos/derramamentos de óleos. Todos os
funcionários serão orientados para comunicar imediatamente qualquer acidente,
principalmente com relação aos equipamentos.
As práticas de controle da erosão irão contribuir indiretamente para a melhoria e
manutenção da qualidade da água, durante e após as obras.
Para evitar acidentes que causem o derramamento de óleos, graxas e combustíveis,
ocasionando a contaminação do solo e do lençol freático, o abastecimento e
manutenção dos veículos e máquinas envolvidos no empreendimento, bem como
outras atividades que envolvam essas substâncias, deverá ser efetuado em local
apropriado.
A drenagem dos sítios das obras deve evitar a estagnação de águas pluviais
(criação de “piscinas”) em buracos e depressões em decorrência das obras,
responsáveis proliferação de vetores.
6.4.1.12.4. Controle de processos erosivos
Esta medida engloba ações visando minimizar as alterações na topografia natural
dos terrenos, devido à necessidade de obtenção de grandes volumes de material a
ser disponibilizado para a fase de terraplanagem. O programa visa acompanhar o
desenvolvimento dos processos erosivos e as obras de contenção desses
processos, os sistemas de drenagem a serem implantados. Esse acompanhamento
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6.48
deverá ser permanente, visando controlar a eficiência das obras de controle durante,
pelo menos, um ciclo hidrológico completo.
A área em questão apresenta topografia plana a suavemente ondulada, e o controle
da erosão terá seu desenvolvimento especialmente na fase de implantação do
empreendimento. O material a ser extraído é composto, basicamente, por areia, o
que acarreta numa alta suscetibilidade.
O controle da erosão se desenvolverá com o manejo do solo, inteirado ao
desenvolvimento da vegetação, promovendo a conservação do mesmo, por meio da
proteção física contra o impacto direto das chuvas; tal prática, evita, assim, a
desagregação das partículas do “solo”, que são carregadas conforme a intensidade
das chuvas, durante o escoamento superficial.
6.4.1.12.5. Controle de inundação
Corresponde ao extravasamento das águas de um canal para áreas marginais,
quando a vazão a ser escoada é superior à capacidade de descarga da calha,
estando
normalmente
associada
à
enchente
ou
cheia, assoreamento
de
canal/barramentos ou remansos. A terraplanagem contribui para as modificações
das características geométricas e de cobertura do terreno, sendo a intensificação
desses processos a principal contribuição para a inundação das áreas associadas
aos cursos d’água.
6.4.1.12.6. Controle da alteração topográfica
O nivelamento da topografia na área do empreendimento deverá seguir o proposto
no Plano de Controle Ambiental - PCA - elaborado pela empresa responsável pelas
obras. A preocupação maior deverá ser a suavização imediata da topografia,
evitando-se, assim, possíveis desmoronamentos.
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6.49
6.4.1.12.7. Controle de adensamentos e recalques
Os solos hidromórficos, comuns na região (solos moles), principalmente nos solos
de manguezais e áreas adjacentes, podem apresentar recalques e adensamentos
quando da expulsão de água devido a sobrecarga, resultando em deformações em
construções próximas ao manguezal.
O projeto de engenharia apresentado apresenta soluções técnicas adequadas, de
modo a impedir que ocorram recalques, que podem causar danos nas construções.
Deve ser realizadas a remoção das camadas de solos moles em áreas que serão
construídas e a substituição por material selecionado.
6.4.1.12.8. Controle e recuperação de áreas degradadas
A ação de terraplanagem irá provocar alterações nas condições do solo do local,
além de supressão da vegetação existente. A recuperação dessas áreas dependerá,
em grande, parte da recomposição parcial do solo e da capacidade de produção
vegetal. As medidas como: recomposição e suavização da topografia da área,
remoção e armazenamento, de forma adequada, do material vegetal e das camadas
superficiais do solo, para futuro aproveitamento na recomposição do terreno e
manutenção da vegetação original com espécies nativas nas áreas verdes, devem
ser incentivadas.
6.4.2. IMPACTOS NO MEIO BIÓTICO
6.4.2.1. Alteração paisagística
Os impactos gerados pela construção do empreendimento primeiramente a
vegetação inserida na área de influência direta, a qual será retirada para dar início
às obras, repercutindo posteriormente sobre a fauna. A vegetação existente na área
do empreendimento ainda mantêm uma boa diversidade, tanto de fauna quanto de
flora, apesar da urbanização existente na área vizinha ao empreendimento as
amostragens revelaram a existência de uma fauna rica e composta por espécies
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6.50
nativas. Alguns dos ambientes utilizados atualmente por essas espécies tendem a
ser suprimidos em função da remoção de parte da cobertura vegetal.
6.4.2.2. Perturbação da fauna
Os ruídos gerados na fase de implantação do empreendimento podem prejudicar a
fauna presente nas áreas de preservação permanente. Mais especificamente, com
relação à ictiofauna, a supressão de hábitats apresenta algumas características
particulares, que merecem destaque.
6.4.2.3. Perturbação da fauna terrestre (mastofauna e avifauna)
Com relação à fauna terrestre, o empreendimento acarretará perda de hábitats para
diversas espécies residentes e adaptadas ao ambiente da área. Adicionalmente,
animais que utilizam esse tipo de vegetação em algum momento de seu ciclo de
vida, seja para reprodução, descanso ou forrageamento, sofrerão com a redução
das áreas vegetadas.
Espécimes residentes ao longo da área de domínio tenderão a se deslocar para
outros locais com hábitat adequado, o que poderá gerar competição com populações
previamente estabelecidas.
6.4.2.4. Modificação na drenagem
O efeito de barragem das águas superficiais causado pelo empreendimento poderá
ser acentuado em função da maior ocupação da área. A vegetação ocorrente na
área de influência indireta será impactada em função das modificações das
condições hídricas, em especial nos banhados e áreas úmidas, onde ocorrem
espécies cujo ciclo reprodutivo está associado à dispersão das sementes pela água.
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6.4.2.5. Perturbações decorrentes dos ruídos provocados pela operação de
máquinas
Em relação ao ruído emitido durante a fase de construção e também de operação da
segunda pista de rolamento, os representantes da fauna serão os mais prejudicados,
podendo refugiar-se em regiões mais distantes ou adaptar-se à nova situação.
6.4.2.6. Aumento da incidência de atropelamentos e do efeito barreira
Grandes loteamentos são empreendimentos lineares que via de regra causam a
modificação de ambientes e de suas populações, a intensidade do impacto variando
de acordo com o tamanho da área, obras de infraestrutura, número de moradores e
das características dos grupos faunísticos presentes, entre outros fatores.
Uma vez implantado o empreendimento deverá apresentar um aumento de tráfego.
Isso afetará as comunidades animais presentes em sua área de influência, pelo
aumento no número de atropelamentos, distúrbio sonoro, visual e de poluição, bem
como do efeito de barreira e fragmentação de hábitats.
6.4.2.7. MEDIDAS MITIGADORAS
6.4.2.7.1. Implantação/Recuperação da vegetação arbórea
A supressão deverá ser compensada com a preservação de ecossistema
semelhante, em área que garanta a evolução e a ocorrência dos processos
ecológicos. Além disso, nas áreas de ocorrência de vegetação arbórea deverá ser
executado um plantio de mudas de espécies arbóreas nativas da região, de modo a
promover a recuperação de alguns fragmentos atingidos pelo empreendimento.
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6.4.2.7.2. Minimização dos impactos sobre os ambientes aquáticos
Como medida mitigadora das alterações dos ambientes aquáticos e suas margens,
sugere-se o cumprimento dos planos e programas propostos no trabalho.
De maneira geral, sugere-se que a implantação do empreendimento permita a
manutenção dos corredores de dispersão, tanto da fauna aquática, pelo leito dos
cursos d’água, quanto da terrestre, pelas suas margens.
6.4.2.7.3. Minimização dos impactos sobre os ambientes terrestres
Com relação especificamente aos aspectos relacionados à supressão de hábitats da
fauna terrestre, são consideradas em sequência algumas medidas que podem
diminuir a intensidade dos danos:
O corte da vegetação deve ser realizado sempre a partir da área externa do
empreendimento e seguir em uma direção perpendicular a este, evitando que os
animais fiquem ilhados em pequenos remanescentes de vegetação.
6.4.2.7.4. Prevenção de atropelamentos de animais
Sugere-se a implantação de redutores de velocidade nos trechos em áreas do
empreendimento que margeia áreas de preservação.
6.4.3. IMPACTOS NO MEIO SÓCIO-ECONÔMICO
6.4.3.1. Aumento da população local
A implantação do empreendimento implicará no aumento da população local, apesar
da natureza negativa e com momento de ocorrência no início das obras e com
possibilidades de reversão de seus efeitos adversos, através de projetos de plano e
controle de monitoramento ambiental.
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6.4.3.2. Aumento do comércio local
A implantação do empreendimento irá ocorrer em áreas de densa ocupação e de
tráfego intenso, tais impactos, a serem deflagrados na fase de implantação do
empreendimento, são de natureza adversa, de duração permanente e com forte
impacto sobre a qualidade de vida da população local.
6.4.3.3. Interferência na rotina das populações locais
A preparação da área como abertura de vias, aterramento, terraplenagem e
construção das residências acompanhados pelo maior trânsito na área irá modificar
a rotina da população local cujas propriedades coincidam com o trajeto do
empreendimento.
Esses transtornos podem ser representados por um aumento do nível de ruído,
provocado pela passagem e movimentação de pessoas, máquinas e equipamentos,
o que pode acarretar transtornos às pessoas que porventura morem ou estejam
passando próximas à obra.
Haverá, também, a possibilidade de alteração de fluxos de veículos e pedestres
provocados pela presença de pessoas, máquinas e equipamentos na área do
empreendimento.
6.4.3.4. Aumento da demanda por equipamentos sociais
O acréscimo de população durante o período de obras deverá implicar num aumento
da demanda de infraestrutura na área de estudo, para o que deverão ser otimizados
e adequadamente planejados os investimentos relacionados com saúde, recreação,
habitação, comércio e transporte.
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6.4.3.4. Geração de Emprego e Renda
A realização de uma obra deste porte representa um importante e imediato fator de
geração de emprego e renda, especialmente por abrir oportunidades de trabalho
para os estratos de trabalhadores menos qualificados. Uma parcela dos
investimentos será gasta diretamente na provisão de bens e insumos para o canteiro
de obras, refletindo diretamente sobre o entorno imediato do empreendimento e
sobre a economia do município.
Considerando que uma parcela significativa do contingente de trabalhadores para as
obras será selecionada localmente, o impacto sobre os níveis de desemprego na
região será bastante benéfico.
Assim, o impacto identificado como “criação de emprego e geração de renda”, é de
natureza positiva e de elevada magnitude e duração temporária.
6.4.3.5. Melhorias na oferta de moradias
O empreendimento em estudo irá representar uma sensível melhoria na oferta de
moradias, ocasionando um impacto positivo na economia local. Tal impacto tem
como momento de inicial a fase de implantação do empreendimento, de natureza
benéfica e de forte magnitude, permanente e de incidência local, porém, com
reflexos positivos além das áreas estabelecidas como de influência do projeto.
O projeto objetiva atender as necessidades de melhorias, adequação e ampliação da
oferta de moradias, com o aumento de equipamentos públicos.
6.4.3.6. MEDIDAS MITIGADORAS
6.4.3.6.1. Sinalização Complementar para a Fase de Obras
A realização de uma obra deste porte e duração, gera dois tipos de impactos para os
estabelecimentos e moradias de entorno.
A primeira se refere ao comércio local que será mais procurado em função do
aumento de clientes, que passam a adquirir seus produtos em áreas próximas a
suas moradias.
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6.55
A segunda refere-se ao aumento transito de pessoas com a finalidade de acessar
aos estabelecimentos e moradias da área, durante o período de realização das
obras, deve-se proporcionar sinalização adequada e suficiente para evitar ao
máximo a ocorrência de acidentes nos trechos em obras.
O risco aumentado de ocorrência de acidentes na fase de obras, deverá ser mitigado
pela instalação de adequada e suficiente sinalização complementar na área das
obras. Esta sinalização deve ser feita por placas e fitas durante o dia e por objetos
geradores de luminosidade à noite.
Deve ser providenciada pista de largura e ângulo suficiente para permitir manobras
seguras de transposição e retorno de veículos, bem como passagem calçadas e
protegidas lateralmente para pedestres.
6.4.3.6.2. Implementação de Programa de Gerenciamento da área
Implementação de um programa que gerencie os potenciais usos conflitivos da ea
disponibilize estrutura complementar funcional aos objetivos do empreendimento e
aos padrões de segurança exigidos.
Este programa deverá se iniciar com ações de supressão vegetal e terraplanagem, o
processo de instalação do empreendimento deverá privilegiar a manutenção dos
níveis de segurança e qualidade de vida das unidades residenciais e comerciais da
área.
6.4.3.6.3. Salvamento de Sítio Arqueológico
Com base nos resultados da vistoria arqueológica, recomenda-se a adoção dos
seguintes procedimentos, com vistas à proteção e salvamento do patrimônio
ocorrente no trecho de rodovia em questão:
- escavação dos sítios arqueológicos quando encontrados, antes da implantação das
obras;
- acompanhamento arqueológico quando dos serviços de terraplanagem.
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7.1
7. PROPOSIÇÃO DE
POTENCIALIZADORAS.
MEDIDAS
MITIGADORAS,
COMPENSATÓRIAS
E
A proposição de medidas mitigadoras objetiva diminuir e controlar os possíveis impactos,
bem como a maximizar os benefícios gerados na área do empreendimento. As medidas
mitigadoras foram propostas considerando-se os componentes do empreendimento,
cujos impactos são passíveis de mitigação, salientando-se que na fase de estudos e
projetos, as interferências do empreendimento já ocorreram não sendo mais possível
mitigá-las. Durante a instalação e a operação o empreendedor deverá obedecer todas
as normas ambientais e técnicas, federais, estaduais e municipais.
7.1. PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS
As medidas mitigadoras estão apresentadas por fase do empreendimento e foram
classificadas quanto:
 Fase do Projeto–Implantação ou Operação.
 Natureza – Preventiva ou Corretiva.
 Fator Ambiental a que se Destina – Físico, Biótico, Socioeconômico.
 Prazo de Permanência de Aplicação – Curto, Médio ou Longo.
 Responsabilidade de sua Aplicação – Empreendedor e/ou Órgãos Conveniados.
7.1.1. Fase Prévia (Estudos e Projetos)
Embora as ações da Fase de estudos e projetos já foram concluídas, poderão ocorrer
complementações demandadas por atualizações, razão pela qual as Medidas
Mitigadoras serão apresentadas.
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7.2
7.1.1.1. Topografia / Sondagem
Abertura de trilhas de acesso prejudicarão a flora terrestre, a fauna terrestre, por
reduzirem abrigo e alimentação, a estabilidade e a qualidade dos solos, por expô-los a
chuvas e escorrimento superficial. Assim, recomenda-se:
 Requerer licença para abertura de trilhas de acesso junto ao órgão ambiental
competente. O requerimento deve ser instruído por mapa das trilhas de acesso,
estimativa da biomassa a ser afetada e cronograma de abertura.
 Reduzir o desmatamento de picadas ao mínimo necessário.
 Não queimar e nem remover restolhos, que apenas devem ser afastados do eixo
da picada para permitir a passagem e a visão.
 Coletar, armazenar e cultivar propágulos, para fins de repovoamento.
 Reimplantar ninhos derrubados.
 Coletar e chocar ovos derrubados para posterior soltura de pássaros jovens
obtidos na própria região.
 Coletar e tratar animais feridos ou encurralados.
7.1.2. Fase de Implantação
7.1.2.1. Sinalização da Área
Estas são ações de sinalização são preventivas e de controle ambiental, que além de
beneficiar o meio ambiente, favorecem o bom desempenho da atividade na área, sendo
importante:
 Delimitar toda a área do empreendimento, recomendando-se a utilização de
marcos de concreto nos vértices da poligonal delimitadora da área física a ser
ocupada pelo empreendimento.
 Colocar placa referente ao licenciamento ambiental do empreendimento, na área
de sua influência direta. Deverá ser utilizada placa modelo padrão do Órgão
Licenciador. Essa placa deverá ser fixada em local de boa visibilidade, de
preferência em uma das entradas principais da área do empreendimento.
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7.3
 Colocar placa de indicação do empreendimento e do empreendedor na entrada
do canteiro de obras, com o respectivo registro junto ao CREA-CE, Licença de
Instalação e órgão expedidor, alvará da Prefeitura Municipal de São Luís do
Maranhão, com sua data de validade, bem como as datas de início e de
conclusão da obra.
7.1.2.2. Instalação dos Canteiros de Obras
As medidas mitigadoras das ações de instalação dos canteiros de obras serão aplicadas
durante a implantação do empreendimento e dentre as ações deverão:
 Realizar estudos de alternativas locacionais e geotécnicas para instalação dos
canteiros de obras.
 Construir os canteiros de obras de modo a oferecer condições sanitárias e
ambientais adequadas, em função do contingente de trabalhadores existentes na
obra.
 Implantar abastecimento temporário de água potável
 Implantar instalações sanitárias temporárias adequadas para atender às
necessidades dos operários, de acordo com as normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT
 Conscientizar os trabalhadores sobre a temporalidade das obras e sobre o
relacionamento profissional e solidário entre os trabalhadores e circundantes
 Equipar a área do canteiro de obras com sistema de segurança, em função de
garantir a segurança dos trabalhadores e da população circunvizinha à área do
empreendimento.
 Instalar no canteiro de obras uma unidade ambulatorial de saúde aparelhada
convenientemente com equipamentos médicos para primeiros socorros e preparar
funcionários para prestar pronto atendimento
 Elaborar programa de saúde para atender às necessidades da população de
trabalhadores envolvida com a obra, destacando-se campanhas sobre higiene
pessoal, doenças infectocontagiosas, limpeza do ambiente de trabalho etc.
 Implantar sistema de coleta seletiva de lixo nas instalações do canteiro de obras.
O lixo coletado deverá ser diariamente conduzido a um destino final adequado.
 Implantar programa de gerenciamento de resíduos sólidos provenientes da obra.
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7.4
 Coibir práticas como a captura e a caça de animais silvestres.
 Controlar e sinalizar o tráfego de veículos e equipamentos pesados, visando
evitar acidentes.
 Estabelecimento de diálogo entre o empreendedor e as comunidades locais, para
divulgação dos dados do empreendimento e de seus prováveis impactos sociais.
 Esclarecimento para a população de entorno dos quantitativos, itinerários,
periodicidade e horários de pico das atividades geradores de ruídos e materiais
particulados e vibrações.
 Adotar medidas de redução de ruídos, fumaça, particulados e vibrações.
7.1.2.3. Mobilização dos Equipamentos
Para esta ação são propostas medidas de caráter preventivo e corretivo, as quais terão
o prazo de duração equivalente à execução da ação de obra, sendo de responsabilidade
da empresa construtora das obras:
 A mobilização de equipamentos pesados para a área destinada à implantação do
empreendedor deverá ser feita em horário de pouco fluxo.
 Esclarecer a população de entorno dos quantitativos, itinerários, periodicidade e
horários de pico das atividades geradores de ruídos e materiais particulados e
vibrações.
Durante o transporte dos equipamentos pesados os veículos
transportadores e os próprios equipamentos deverão permanecer sinalizados.
 Os equipamentos como tratores e pás mecânicas devem trafegar com faróis
ligados, com as extremidades sinalizadas e em baixa velocidade.
 A
mobilização
dos
equipamentos
pesados
deve
ser
realizada
com
acompanhamento de uma equipe de sinalização e de socorro para evitar
transtornos no tráfego, em caso de acidente ou falha no equipamento.
 Implantar um sistema de sinalização específica, indicando a entrada e saída de
veículos ligados às obras.
 Definir acessos internos para o tráfego de equipamentos pesados, evitando assim
a degradação dos ecossistemas presentes nas áreas de entorno.
 Realizar a aspersão moderada de água nas vias não pavimentadas, de modo a
reduzir a produção de poeira sem, contudo, produzir alagamentos nas vias e em
suas margens. Recuperar as superfícies degradadas, durante a mobilização de
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7.5
equipamentos pesados para as áreas de interferência direta das obras de
infraestrutura.
 Controlar a erosão e assoreamento nas vias de acesso que se encontra em leito
natural utilizada durante a ação.
 Se necessário, providenciar a remoção de solo contaminado com óleo,
combustível ou qualquer outro contaminante e fazer a sua adequada disposição
final.
7.1.2.4. Limpeza do Terreno (Desmatamento)
As medidas propostas para a ação de limpeza da área são de caráter preventivo e de
curta duração. O prazo de execução destas é equivalente à execução da ação. A
adoção das medidas deverá ficar a cargo da empresa executora da obra porém sob a
responsabilidade do empreendedor. Destaca-se que as medidas mitigadoras descritas
integram em sua maioria o Plano Racional de desmatamento e Inventário florestal, além
do plano de Monitoramento Biológico proposto para a área do empreendimento, dentre
elas estão:
 Realizar a limpeza quando as obras de terraplenagem estiverem próximas,
evitando a exposição do terreno por longo período.
 A limpeza da área deverá ser executada somente dentro da área do projeto,
sendo que o desenvolvimento da ação deverá ser devidamente licenciado pelo
órgão ambiental, que emitirá a Autorização de Desmatamento.
 O Requerimento para Autorização de Desmatamento (RAD) deve ser instruído
por mapa georreferenciado, acompanhado de memorial descritivo.
 No (RAD) devem ainda constar a estimativa da biomassa atingida, a destinação
dos restolhos, a destinação de ninhos e ovos coletados, a destinação de animais
feridos ou encurralados e a destinação de propágulos de espécies com interesse
científico, econômico ou medicinal. As áreas abrangidas por um (RAD) devem ser
restritas àquelas que sofrerão intervenção em prazo relativamente curto, como
forma de evitar sua prolongada exposição às intempéries.
 Recomenda-se que seja preservada ou replantada uma faixa vegetada de cerca
de 20,0 m de largura no perímetro de todo o terreno a fim de mitigar os impactos
visuais e funcionar como barreira contra ventos e ruídos.
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7.6
 O primeiro trabalho a ser efetuado no processo de desmatamento é a retirada do
material lenhoso da área de forma manual, quando será extraída a madeira das
espécies lenhosas para produção de lenha e/ou carvão. Todo esse material
lenhoso deverá ser aproveitado durante o processo de desmatamento, podendo
ser comercializado na região para empresas consumidoras de matéria-prima
florestal.
 O desmatamento mecanizado deve empregar ancinho pesado, de modo que os
restolhos possam ser elevados e agitados, de modo a liberar seu conteúdo de
solos aderidos.
 Os restolhos vegetais, resultantes do desmatamento, devem ser depositados em
leiras dispostas dentro da própria área a ser desmatada e posteriormente
queimadas, ressaltando que esta ação deverá ser realizada distante das APP`s e
de terrenos vizinhos, fazendo-se sempre aceiros no entorno das leiras. Ressaltase queima dos restolhos deverá ser autorizado pelo órgão ambiental. Melhor
disposição de restolhos será dada se os mesmos forem enterrados em cavas de
materiais de
 Empréstimos atuais ou futuros, porém longe de construções que contenham
madeira, pois a celulose dos restolhos favorecerá a formação de colônias de
cupim de solo.
 Durante a execução das atividades devem ser adotadas práticas para evitar
acidentes que possam comprometer a cobertura vegetal ou a qualidade dos solos
das áreas de entorno, como incêndios, derramamento de óleos e disposição de
materiais incompatíveis (entulhos de construção).
 Aplicação do Código de Conduta, de forma a reforçar as restrições previstas nas
normas legais de proibição da caça e de descarte de restos de materiais fora dos
locais apropriados, de forma a impedir que os animais tenham acessos aos
resíduos, evitando possíveis contaminações, e também as restrições quanto à
proibição do fumo e de fogueiras.
 Desenvolver ações do Plano de Educação Ambiental e divulgação de métodos de
identificação de animais peçonhentos e de prevenção de acidentes com eles.
 Deverá ser feito o reconhecimento e a delimitação prévia das áreas a serem
desmatadas.
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7.7
 Definir as frentes de desmatamento, formação de corredores de escape da fauna
silvestre e delimitação de áreas de preservação permanente.
 O desmatamento deverá ser iniciado em direção a áreas com fragmentos de
vegetação. e não será permitida a formação áreas de acúmulo de vegetação.
 Os funcionários envolvidos na ação de desmatamento manual ou mecânico
deverão estar usando equipamento de proteção individual (EPI).
 Adotar medidas de prevenção e controle de acidentes antes e durante a
execução do desmatamento, no que diz respeito a acidentes com animais
peçonhentos e com o próprio manuseio dos equipamentos.
 Durante a operação de desmatamento deverão ser mantidos no local
profissionais preparados para fazer os primeiros socorros e com capacidade para
a identificação dos animais peçonhentos.
 Os trabalhadores que possam ser expostos a acidentes com animais devem ser
instruídos sobre procedimentos preventivos e locais propícios a encontros
indesejáveis. O mesmo se aplica ao caso de plantas espinhentas ou urticantes.
 Em caso de ocorrência de acidentes com trabalhadores em decorrência de
picadas de cobras, durante os trabalhos de desmatamento, recomenda-se adotar
as medidas de rotina de primeiros socorros, até que se faça o deslocamento do
indivíduo atingido para uma unidade de saúde especializada.
 O local deverá ser equipado com material necessário aos primeiros socorros e
procurar se informar com antecedência qual o hospital preparado com
antihistamínicos, soros dos tipos antibotrópico, anticrotálico, antielpídico e
antiaracnídico, usados nos casos de picadas por, respectivamente, jararaca,
cascavel, coral e aranhas e com antecedência todos os funcionários envolvidos
na ação deverão ser vacinados contra tétano.
 É recomendável que seja realizado um trabalho de esclarecimento junto às
comunidades mais próximas sobre medidas de prevenção de acidentes com
animais peçonhentos.
 Quando da utilização de equipamentos mecânicos, deverão ser feitas
previamente manutenção e regulagem destes, visando a evitar emissão abusiva
de ruídos e gases e particulados, bem como o derramamento de óleos e graxas
na área do projeto.
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7.8
7.1.2.5. Terraplenagem/Drenagem
As medidas propostas para a ação são de caráter preventivo. O prazo de execução
destas é equivalente à execução da ação. A adoção das medidas fica a cargo da
empresa que realizará a ação, sendo a responsabilidade do empreendedor que deverá:
 Fazer o controle da ação de forma que ocorra o equilíbrio no manejo dos
materiais, minimizando os excedentes entre cortes e aterros.
 Equacionar a aquisição de materiais de aterro a serem manejados para a área
deverá ser feita através de empresa mineradora devidamente legalizada junto aos
órgãos licenciadores ambientais.
 Deverá regular os equipamentos utilizados durante estes serviços, evitando
emissões abusivas de gases e ruídos, óleos e graxas.
 Os empregados envolvidos com a ação deverão utilizar os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI’s) a fim de evitar os acidentes. de trabalho.
 Minimizar o lançamento de poeiras utilizando técnicas de aspersão de água
durante a execução da ação, evitando o alagamento de áreas contíguas mais
baixas.
 Proibir
a
disposição
de
quaisquer
tipos
de
resíduos
no
terreno
do
empreendimento.
 Identificar processos erosivos não passíveis de controle.
 Instalar os sistemas de captação de águas pluviais nos pontos de mudança de
direção, independentemente do volume de águas superficiais captado pelo
sistema de drenagem (canaletas).
 Canalizar as drenagens naturais seguindo o curso natural dos riachos.
 Proibir a disposição de esgotos sanitários ou efluentes industriais in natura no
sistema de drenagem das águas pluviais.
7.1.2.6. Obras Civis / Infraestrutura
As medidas mitigadoras propostas para as obras civis possuem um enfoque preventivo,
cujo tempo de duração corresponderá ao tempo em que a ação perdurar, priorizando:.
 A instalação do sistema de esgotamento sanitário deverá considerar os níveis de
absorção do solo, segundo a norma da ABNT NB-41/81 (NBR 7229,mar/82).
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7.9
 Todo o material utilizado no sistema de eletrificação deverá estar de acordo com
as normas da ABNT e os trabalhadores envolvidos com a ação deverão utilizar
equipamentos de proteção individual (EPI’s).
 O sistema de comunicação deverá ser contemplado em projeto específico e
instalação deverá ser inspecionada por técnico habilitado com equipamentos de
proteção individual.
 Deverão ser instaladas placas de sinalização, atendendo às normas da legislação
componente da esfera federal, estadual e municipal, regulamentando o fluxo de
veículos e a passagem de pedestres nestas áreas.
 As vias de circulação interna deverão ser limitadas definindo a sua área de
influência.
 As margens da via deverão ser protegidas dos processos erosivos, transporte e
deposição de sedimentos, decorrentes da mobilidade das areias.
 A pavimentação deverá prever a drenagem das águas pluviais nas vias.
7.1.2.7. Desmobilização / Limpeza Geral da Obra
A desmobilização da obra apresenta-se como uma ação de curto prazo, sendo de
responsabilidade de execução ficará a cargo da empresa construtora da obra e deverão:
 Recolher do local todas as sobras de materiais utilizados durante a construção e
dispostos de acordo com o especificado no PGRS.
 Recuperar com projeto de arborização as áreas degradadas pela implantação da
obra.
 Acompanhar o processo de desmobilização das estruturas, devendo ser
implementado um plano de desmobilização da mão-de-obra.
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8.1
8.
PROGRAMAS
DE
ACOMPANHAMENTO
E
MONITORAMENTO
DOS
IMPACTOS AMBIENTAIS
Os planos e programas de controle e monitoramento ambiental (PCMA) são um
documento norteador das ações mitigadoras que contêm os projetos executivos de
minimização dos impactos ambientais avaliados pelo EIA/RIMA na fase de
Licenciamento Prévio. Originalmente exigido pela resolução CONAMA 009/90, para
a concessão da Licença de Instalação de atividade de extração mineral de todas as
classes previstas no decreto-lei 227/67, o PCMA tem sido estendido para o
licenciamento de diversos tipos de atividades produtivas potencialmente poluidoras.
Os programas de controle e monitoramento ambientais propostos para o
empreendimento são agrupados em Planos de Gestão Ambiental e Planos de
Monitoramento, conforme discriminados a seguir.
8.1- Planos de Gestão Ambiental:
 Plano Ambiental para Construção das Obras
 Plano de Comunicação e Responsabilidade Social e de Relacionamento com
a Comunidade
 Programa de Educação Ambiental
 Plano de Proteção do Trabalhador e Segurança do Ambiente de Trabalho
 Plano de Supressão Vegetal Racional
 Plano de Proteção e Manejo do Bioma
 Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
 Programa de Prospecção e de Resgate do Patrimônio Arqueológico
 Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos
 Plano de Gerenciamento de Riscos
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8.2
 Plano de Resposta a Emergência
 Programa de Auditoria Ambiental
 Programa de Compensação Ambiental
8.2. Planos de Monitoramento:
 Plano de Monitoramento do Nível de Ruídos e Vibrações.
 Plano de Monitoramento Biológico.
 Plano de Monitoramento Integrado.
Salienta-se que todos os planos e programas serão executados pelo empreendedor
através das suas contratadas.
8.1.1- PLANOS DE GESTÃO AMBIENTAL
8.1.1.1- Plano Ambiental para Construção das Obras
8.1.1.1.1- Objetivo
O Plano Ambiental para Construção das Obras apresenta os cuidados a serem
tomados para a preservação da qualidade ambiental dos meios abiótico, biótico e
antrópico das áreas que vão sofrer intervenção humana e para a minimização dos
impactos sobre as comunidades vizinhas e os trabalhadores.
8.1.1.1.2- Justificativa
O conjunto das obras principais, acessórias e de apoio para implantação do
empreendimento pode afetar o meio ambiente devido à ação dos seguintes agentes:
supressão vegetal, erosão, assoreamento, resíduos, poeira e ruídos. Tais agentes
podem causar poluição do solo, água e ar, instabilidade de taludes, alterações da
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8.3
fauna e da flora e incômodos às comunidades do entorno. Assim, faz-se necessária
a adoção de procedimentos e medidas para minimizar os possíveis impactos.
8.1.1.1.3- Escopo
O plano deverá ser seguido pelo empreendedor, descrevendo em seus
procedimentos executivos, todas as práticas que se tornarem necessárias à melhoria
do desempenho ambiental da obra, tais como os métodos de construção, métodos
especializados de construção, medidas de prevenção, contenção e controle de
vazamentos dos equipamentos utilizados na obra, impactos ambientais significativos
identificados no EIA/RIMA e, medidas mitigadoras para os impactos significativos
identificados na fase de implantação do projeto. Será responsabilidade de o
empreendedor minimizar ou mitigar os danos ambientais durante todas as atividades
de construção.
8.1.1.2. Plano de Comunicação e Responsabilidade Social e de Relacionamento
com a Comunidade
8.1.1.2.1- Objetivo
O plano tem como objetivo principal o repasse de informações sobre as principais
etapas e ações do empreendimento, estabelecendo um diálogo franco e
transparente entre empreendedor e as comunidades atingidas minimizando
eventuais situações de conflito, buscando construir uma imagem positiva do
empreendimento através da integração entre empreendedor e sociedade local,
informando sobre a necessidade de mão-de-obra a ser utilizada em cada fase do
empreendimento, mantendo a população informada sobre as diferentes atividades
necessárias a implantação do empreendimento, criando canais de comunicação
direta entre sociedade e empreendedor com o objetivo de esclarecer a população
local, sobre a ocorrência de possíveis transtornos durante as obras e os meios que
serão utilizados para mitiga-los, mantendo um canal permanente de comunicação
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8.4
entre empreendedor e comunidades situadas na Área de Influência, dando suporte a
todas as ações ligadas ao empreendimento que demandem o desenvolvimento de
processos educativos.
8.1.1.2.2- Justificativa
A implantação de novos empreendimentos impacta a comunidade adjacente ao
mesmo de diferentes formas, assim preconiza-se que o desenvolvimento econômico
deve estar fundamentado na exploração racional dos recursos naturais, gerando, por
um lado, empregos e riquezas para uma região minimizando o impacto ambiental.
Neste contexto, a inserção de um novo empreendimento deve ser seguida do
entendimento da comunidade sobre as atividades que serão desenvolvidas e os
benefícios econômicos e sociais do mesmo, assim como o conhecimento das
medidas que serão adotadas para prevenir possíveis danos ambientais, sendo a
interação entre as partes envolvidas foco do Plano de Comunicação e
Responsabilidade Social e de Relacionamento com a Comunidade. O Plano de
Comunicação e Responsabilidade Social e de Relacionamento com a Comunidade
estabelece uma efetiva participação da população, estimulada a partir de um fluxo
contínuo de informações que permita esclarecer a realidade dos impactos, suas
mitigações e consequências, de forma a não causar descontinuidade às ações do
empreendedor.
8.1.1.2.3- Escopo
Para desenvolvimento e implantação do Plano de Comunicação e Responsabilidade
Social e de Relacionamento com a Comunidade deverão ser contatadas as
seguintes instituições.
 Empresas contratadas para as obras e serviços dos projetos.
 Poder público municipal da área de influência.
 Entidades governamentais e não governamentais com atuação na área.
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8.5
 Associações, Entidades Ambientalistas e Organizações da Sociedade Civil;
Instituições envolvidas com os Programas Ambientais.
 A responsabilidade de execução do referido plano é da gerência do
empreendimento.
8.1.1.3. Programa de Educação Ambiental
8.1.1.3.1- Objetivo
O Programa de Educação Ambiental objetiva fornecer informações sobre a
preservação e controle do meio ambiente a todos os envolvidos no empreendimento,
além da comunidade do entorno. Sendo objetivos do mesmo:
 difundir os princípios e práticas da educação ambiental,
 promover a adoção de valores e atitudes que possibilitem a preservação e
conservação de ambientes naturais, melhorar a qualidade de vida,
 divulgar aspectos da legislação ambiental,
 incentivar a geração e aplicação de políticas governamentais de meio
ambiente,
 orientar sobre o relacionamento entre saneamento básico e qualidade de
vida,
 orientar sobre a importância das áreas de interesse ambiental na região,
alertando sobre consequências da degradação,
 fomentar ações referentes à coleta seletiva,
 destinação adequada de efluentes líquidos e resíduos sólidos; e,
 boas práticas de uso dos banheiros químicos e áreas de uso comum.
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8.6
8.1.1.3.2- Justificativa
As informações transmitidas aos trabalhadores através do Programa de Educação
Ambiental influenciará de forma significativa comportamento dos mesmos no
ambiente de trabalho além de serem estendidos a sua vida pessoal, pois todas as
formas de conservação ambiental serão traduzidas em melhoria da qualidade de
vida.
8.1.1.3.3- Escopo
O programa será dividido em duas partes distintas e complementares entre si; uma
voltada para os operários do canteiro de obra e durante a construção e outra para os
usuários, na fase final do empreendimento.
A fase inicial do empreendimento será a fase de construção física do
empreendimento, tendo em vista o número de funcionários, envolvidos direta e
indiretamente na obra; a fase dois será efetivada na operação da obra, voltada,
então para a preservação e conservação da área de influência direta do
empreendimento.
A aplicação do programa de educação ambiental ficará a cargo do empreendedor,
que deverá dispor de técnicos qualificados para realizar tais atividades, podendo
contratar serviços especializados de terceiros para sua execução, estando a
execução deste programa sujeita a fiscalização dos órgãos competentes.
8.1.1.4. Plano de Proteção do Trabalhador e Segurança do Ambiente de
Trabalho
8.1.1.4.1- Objetivo
O Plano de Proteção ao Trabalhador e Segurança do Ambiente de Trabalho possui
como característica principal o caráter preventivo considerando que, no seu escopo,
o referido plano contém um conjunto de ações que objetivam evitar acidentes e
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8.7
enfermidades ocupacionais ou minimizar os danos sofridos pelo trabalhador e
população da área de influência do empreendimento quando necessário.
8.1.1.4.2- Justificativa
As normas e regulamentações a serem estabelecidas para o controle e prevenção
de acidentes do trabalho, melhoria das condições do ambiente e promoção da saúde
envolvem capacitação; certificações e inspeções; investigação e análise de
acidentes e incidentes; e identificação e prevenção de riscos, entre outras, deverão
seguir as leis de segurança legislação vigentes. O plano tem grande importância na
diminuição dos acidentes de trabalho na instalação da obra.
8.1.1.4.3- Escopo
O empreendedor deverá manter no local das obras posição dirigente e não
executiva, onde será certificado o do cumprimento das normas de segurança e
saúde do trabalhador e do ambiente, segundo as normas de segurança e saúde do
trabalho estabelecidas pela Lei Federal N°. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, e
das normas regulamentadoras aprovadas pela Portaria N°. 3.214 do MTE.
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho,
são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT. O não cumprimento das disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a
aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. As Normas
Regulamentadoras vigentes aplicáveis ao empreendimento estão listadas abaixo:
 NR 01 - Disposições Gerais
 NR 02 - Inspeção Prévia
 NR 03 - Embargo ou Interdição
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8.8
 NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do
Trabalho
 NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
 NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
 NR 08 - Edificações
 NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
 NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
 NR 12 - Máquinas e Equipamentos
 NR 17 - Ergonomia
 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
 NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
 NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
 NR 26 - Sinalização de Segurança
 NR 28 - Fiscalização e Penalidades
Deve-se salientar que na fase de instalação o responsável pelo cumprimento das
normas de segurança e saúde dos trabalhadores por parte das contratadas, será o
empreendedor, o que não desobriga a empresa contratada o cumprimento das
disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na
legislação federal, estadual e/ou municipal, ou ainda em outras estabelecidas em
negociações coletivas de trabalho.
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8.9
8.1.1.5. Plano de Supressão Vegetal Racional
8.1.1.5.1- Objetivo
O Plano de Supressão vegetal Racional é formado por uma série de ações definidas
a partir do inventário florestal e do diagnóstico ambiental da área diretamente
afetada pelo empreendimento, objetivando normatizar a supressão vegetal como
objetivo fixar as diretrizes do trabalho de remoção da vegetação, minimizando os
impactos causados pela atividade.
8.1.1.5.2- Justificativa
O empreendimento objetiva reduzir ao máximo a supressão vegetal da área,
diminuindo assim o impacto sobre a fauna e flora do local.
8.1.1.5.3- Escopo
O Plano de Supressão vegetal Racional será estabelecido com base nas seguintes
diretrizes ambientais e socioeconômicas, conforme citado na bibliografia:
 inventário florestal da área;
 remoção da cobertura vegetal da área de forma racional, com o mínimo de
material de solos aderido;
 aproveitamento racional dos recursos florestais existentes na área a ser
desmatada;
 proteção aos trabalhadores envolvidos com a operação; e,
 proteção à fauna, aos solos e aos recursos hídricos.
A remoção da vegetação quando necessária deverá ser orientada pelo plano de
supressão vegetal devidamente aprovado pelo órgão ambiental competente. O
Plano de Supressão vegetal deverá contemplar as seguintes ações:
 definição das áreas a serem desmatadas;
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8.10
 delimitação dos corredores ecológicos da fauna;
 proteção e manejo da fauna: e,
 definição dos métodos de supressão vegetal.
O Plano de supressão vegetal Racional deverá observar a manutenção e
preservação das Áreas de Preservação Permanente, que serão mantidas após a
implantação do empreendimento, salvo as que possuírem decreto para fins de
utilidade pública, além dos corredores ecológicos e áreas de refúgio. Os corredores
ecológicos deverão ser definidos em função da supressão vegetal e das que
abrigarão a fauna migrante.
Os métodos de supressão vegetal e equipamentos a serem utilizados deverão ser
definidos segundo a tipologia florestal, topografia, tipo de solo, condições climáticas,
presença de maciços rochosos, entre outros.
Os trabalhos iniciais da supressão vegetal devem ser manuais onde será extraída a
madeira das espécies lenhosas. Nesta fase somente a parte mais aproveitável (DAP
= 3,0 cm) das árvores serão retiradas com o auxílio de machados e foices. O
material vegetal aproveitável deverá ser empilhado e seu destino final verá ser
documentado. O processo permite que as espécies da fauna com maior mobilidade
desloquem-se para as áreas de refúgio.
Seguidamente à operação de supressão vegetal manual, segue o processo com
equipamentos mecânicos, que realizam a retirada da vegetação arbustiva não
lenhosa e destoca de cepas e troncos remanescentes da extração de lenha do
processo manual.
O aproveitamento dos recursos florestais da área deverá seguir os seguintes
passos:
 plano de supressão vegetal formatado por engenheiro florestal habilitado;
 autorização para extração do material lenhoso para empresas responsáveis e
credenciadas pelo órgão ambiental – local, e,
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8.11
 definição do volume de material lenhoso será concedido baseado no
inventário florestal, após fiscalização e aprovação do órgão ambiental competente.
Vale salientar que durante a operação de supressão vegetal devem permanecer no
local profissionais preparados com capacidade para a identificação dos animais
peçonhentos e para fazer os primeiros socorros. Informações acerca dos locais
preparados para tratamento de tais casos. As comunidades próximas ao local devem
ser avisadas sobre os riscos de acidentes com animais peçonhentos.
Sugere-se que todos os trabalhadores envolvidos diretamente com a ação de
supressão vegetal deverão ser vacinados contra o tétano como medida preventiva.
8.1.1.6. Plano de Proteção e Manejo do Bioma
8.1.1.6.1- Objetivo
O Plano de Proteção e Manejo do Bioma tem por objetivo minimizar as adversidades
geradas pela implantação do empreendimento sobre a biodiversidade local,
monitorar os ecossistemas de entorno e suas interações e identificar áreas
vulneráveis através da adoção de medidas de proteção e controle ambiental.
8.1.1.6.2- Justificativa
O empreendimento objetiva minimizar os impactos sobre a fauna e flora local,
utilizando os principais conceitos de manejo ambiental, garantindo a proteção ao
ecossistema local.
8.1.1.6.3- Escopo
As ações de manejo da fauna serão definidas a partir do levantamento da área, com
visitas in loco:
 confirmando a presença dos animais apresentados no diagnóstico ambiental
e, quando necessário, fazendo a identificação de outras espécies;
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8.12
 reconhecendo o habitat das espécies e suas interrelações;
 identificando os locais de pouso e reprodução de aves;
 identificando os corredores ecológicos e ambientes potencialmente receptores
da fauna migrante; e,
 definindo as espécies de maior importância ecológica.
A operação de manejo deverá ser acompanhada por equipe especializada, que
deverá acompanhar toda a operação de supressão vegetal.
8.1.1.7. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD
8.1.1.7.1- Objetivo
O Plano de Recuperação de áreas Degradadas tem como principal objetivo a
caracterização e avaliação da degradação ambiental, a análise e definição de
alternativas de recuperação, a implementação de medidas de recuperação e
proposições para monitoramento e manutenção das medidas implementadas.
8.1.1.7.2- Justificativa
O conceito de recuperação de áreas degradadas está associado à ideia de que o
local alterado deverá ter qualidades próximas às anteriores, devolvendo o equilíbrio
dos processos ambientais.
8.1.1.7.3- Escopo
A recomposição da mata deverá utilizar espécies nativas, pois as mesmas possuem
mais chance de êxito de se adaptarem ao ambiente. A recuperação da mata ciliar,
possuem condições diferenciadas que exigem avaliações especiais tais como:
 Condições do solo,
 Elevação do nível do rio,
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8.13
 Escolha das espécies mais adequadas e o seu ciclo de vida
A recuperação de áreas degradadas em manguezais é realizada usando as mesmas
técnicas de um reflorestamento comum, respeitando-se as devidas especificidades
do manguezal. O mangue recuperado leva de 10 a 12 anos para atingir seu
reequilíbrio ecológico. No entanto, cinco anos é o suficiente para que as árvores e
plantas já comecem a ressurgir. Sugere-se que plantio do mangue deve ser feito
durante a época de chuvas, pois, neste período, o solo absorve mais água e sua
temperatura não se eleva tanto. Vale salientar que a recuperação do mangue
plantado só acontece quando é reestabelecido o fluxo e refluxo da água salgada
pelo estuário.
As ações que possuem obras de construção civil, em geral causam alterações no
ambiente por depósitos de materiais, deposição de rejeitos da construção civil,
trânsito de veículos pesados, movimentação de terra e outras atividades
concernentes à ação, introduzindo materiais de origem alóctone às áreas a serem
recuperadas, neste sentido o uso de mantas geotexteis é indicado para minimizar os
impactos sobrea a flora.
Martins (2001) recomenda a utilização do maior número possível de espécies para
gerando diversidade florística, simulando a mata nativa. Florestas com maior
diversidade apresentam maior capacidade de recuperação de possíveis impactos,
melhor ciclagem de nutrientes, maior atratividade à fauna, maior proteção ao solo de
processos erosivos e maior resistência à pragas e doenças.
A recuperação das áreas degradadas prevê cuidados especiais na relação da
vegetação com a fauna que atua como dispersora de sementes, propiciando a
regeneração natural. As espécies regionais, com frutos comestíveis também
favorecem o processo, auxiliando na recuperação das funções ecológicas da
floresta.
O Plano de Recuperação das Áreas Degradadas deverá seguir os procedimentos
abaixo descritos:

demarcação dos locais a serem trabalhados e das APP`s;
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8.14

limpeza geral nas áreas de entorno, removendo restos de materiais de
construção, materiais desgastados, etc.; e,

desmobilização do canteiro de obras para recuperação da área, através
do replantio de espécies nativas.
8.1.1.8. Programa de Prospecção e de Resgate do Patrimônio Arqueológico
8.1.1.8.1- Objetivo
O Programa de Prospecção e de Resgate do Patrimônio Arqueológico visa o
cumprimento do Art 4° da Portaria IPHAN N°. 230, de 17 de dezembro de 2002, que
determina que “...a partir do diagnóstico e avaliação de impactos, deverão ser
elaborados os Programas de Prospecção e de Resgate compatíveis com o
cronograma das obras e com as fases de licenciamento ambiental do
empreendimento de forma a garantir a integridade do patrimônio cultural da área”. O
programa avalia a existência, extensão, profundidade, diversidade cultural e grau de
preservação dos sítios arqueológicos eventualmente localizados na área de
influência direta do empreendimento.
8.1.1.8.2- Justificativa
Pesquisas arqueológicas realizadas na área de influencia direta do empreendimento
indicam que a área afetada pode apresentar de ocorrência de sítios arqueológicos
em
subsuperfície,
sendo
recomendada
a
implantação
de
um
plano
de
monitoramento e resgate arqueológico durante as obras.
8.1.1.8.3- Escopo
Considerando-se as etapas de licenciamento da obra e a busca pela preservação do
patrimônio arqueológico eventualmente existente na área, o programa será
formatado em duas etapas, conforme estudos em empreendimentos semelhantes:
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8.15
 prospecções
intensivas
com
amostragem
de
subsuperfície,
nos
compartimentos de maior potencial arqueológico, anteriormente à execução das
obras; e,
 projeto de Acompanhamento e Monitoramento Arqueológico nas fases da
obra que envolvam movimentação de terra.
8.1.1.9. Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos
8.1.1.9.1- Objetivo
O conceito de gestão de resíduos sólidos abrange atividades referentes à tomada de
decisões estratégicas e à organização do setor para esse fim, envolvendo
instituições, políticas, instrumentos e meios.
Já o termo gerenciamento de resíduos refere-se aos aspectos tecnológicos e
operacionais
da
questão,
envolvendo
fatores
administrativos,
gerenciais,
econômicos, ambientais e de desempenho: produtividade e qualidade, por exemplo,
e relaciona-se à prevenção, redução, segregação, reutilização, acondicionamento,
coleta, transporte, tratamento, recuperação de energia e destino final de resíduos
sólidos (Modelo de gestão de resíduos sólidos para a ação governamental no Brasil:
aspectos institucionais, legais e financeiros. Projeto BRA/92/017, 1996).
Dessa maneira, entende-se por gerenciamento de Resíduos Sólidos como um
“conjunto de referências político-estratégicas, institucionais, legais e financeiras
capaz de orientar a organização do setor”. São elementos indispensáveis na
composição de um modelo de gestão:
 reconhecimento dos diversos agentes sociais envolvidos, identificando os
papéis por eles desempenhados e promovendo a sua articulação;
 consolidação da base legal necessária e dos mecanismos que viabilizem a
implementação das leis;
 mecanismos de financiamento para a auto-sustentabilidade das estruturas de
gestão e do gerenciamento;
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8.16
 informação à sociedade, empreendida tanto pelo poder público quanto pelos
setores produtivos envolvidos, para que haja um controle social;
 sistema de planejamento integrado, orientando a implementação das políticas
públicas para o setor.
Dessa forma, o gerenciamento de resíduos exige o emprego das melhores técnicas
na busca do enfrentamento da questão. A solução do problema dos
resíduos pode envolver uma complexa relação interdisciplinar, abrangendo os
aspectos políticos e geográficos, o planejamento local e regional, elemento de
sociologia a demografia, entre outros.
O plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem como objetivo estabelecer
procedimentos e obrigações que deverão ser adotadas tendo como meta
fundamental a minoração dos impactos que os resíduos sólidos são capazes de
gerar durante a implantação do empreendimento.
8.1.1.9.2- Justificativa
Segundo a classificação estabelecida pela CONAMA 307/02, os resíduos sólidos
devem ser separados e armazenados em locais apropriados, para posterior
destinação final, que pode ser a coleta pública, empresa terceirizada para os casos
de resíduos perigosos ou venda para reciclagem.
O empreendedor tem como obrigação cumprir as normas legais, regulamentares e
técnicas aplicáveis, observando à proteção dos recursos naturais e ecossistemas.
Sendo competência do gestor do PGRS, as seguintes responsabilidades:
 Implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
 Indicar um funcionário para ser o responsável pela gestão do plano;
 Capacitação da equipe técnica responsável pelo gerenciamento dos resíduos
sólidos da empresa;
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8.17
 Acompanhar e fiscalizar as atividades realizadas pelas empresas contratadas
para a execução de serviços ou qualquer outra prestadora de serviços,
observando o rigoroso cumprimento de todos os procedimentos relacionados a
segurança do trabalho e meio ambiente.
 Cumprir todos os procedimentos estabelecidos no PGRS.
8.1.1.9.3- Escopo
O gerenciamento dos resíduos sólidos gerados durante a implantação do
empreendimento será normatizado pelas seguintes Resoluções e Normas:
 Lei 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos sólidos.
 Lei nº. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais.
 Resolução CONAMA nº. 257/99 – Dispõe sobre a destinação final de pilhas
e baterias.
 Resolução CONAMA nº. 263/99 – Inclui o inciso IV no Art. 6º da Resolução
CONAMA 257/99.
 Resolução CONAMA nº. 237/97 – Licenciamento Ambiental.
 Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para os
diferentes tipos de resíduos.
 NBR 10004/04 – Resíduos Sólidos – Classificação.
 NBR 10005/04 – Lixiviação de Resíduos – Procedimento.
 NBR 10007/04 – Amostragem de Resíduos – Procedimentos.
 NBR 12235/87 – Armazenamento de resíduos perigosos.
 NBR 7500/00 – Dispõe sobre simbologia de risco e manuseio para o
transporte e armazenamento de materiais.
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8.18
 NBR
7500/03
–
Identificação
para
transporte
terrestre,
manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos.
 NBR 8285/96 – Preenchimento de ficha de emergência.
 NBR 11174/89 – Armazenamento de resíduos não inertes e inertes.
 NBR 13221/94 – Transporte de resíduos sólidos –Procedimentos.
 NBR 13463/95 – Coleta de resíduos sólidos – Procedimentos.
 NBR 9191/00 – Especificação de sacos plásticos para acondicionamento de
lixo.
A preocupação com as medidas utilizadas no PGRS deve existir já na fase inicial do
projeto. O planejamento das ações deve ser realizado com os responsáveis pela
obra, bem como os funcionários visando:
 levantamento de informações junto às equipes identificando a quantidade de
funcionários e equipes (distribuição de espaços, atividades, fluxo de resíduos e
materiais), os resíduos predominantes, locais de destinação dos resíduos utilizados
pela empresa/coletor;
 preparação e apresentação de proposta para aquisição e distribuição de
dispositivos de coleta;
 definição dos responsáveis pela coleta dos resíduos nos locais de
acondicionamento inicial e transferência para armazenamento final;
 qualificação dos coletores;
 definição dos locais para a destinação dos resíduos e cadastramento dos
destinatários;
 elaboração de rotina para o registro da destinação dos resíduos;
 verificação das possibilidades de reciclagem e aproveitamento dos resíduos;
 prévia caracterização dos resíduos que poderão ser gerados durante o
processo com base em memoriais descritivos, orçamentos e projetos.
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8.19
A implantação do plano deverá ser efetivada após treinamento dos funcionários, com
ênfase na instrução para o adequado manejo dos resíduos, visando, principalmente,
sua completa triagem e na implantação de controles administrativos, principalmente
no controle da documentação relativa ao registro da destinação dos resíduos.
As empresas contratadas para o transporte dos resíduos, quando necessário
deverão estar cadastradas nos órgãos municipais competentes e isentas de
quaisquer restrições cadastrais. Deverão ser estabelecidas condições específicas
para acondicionamento inicial, transporte interno e acondicionamento final de cada
resíduo identificado e coletado. A definição do tamanho, quantidade, localização e
do tipo de dispositivo a ser utilizado para o acondicionamento final dos resíduos
deve ser considerado este conjunto de fatores: volume e características físicas dos
resíduos, facilitação para a coleta, controle da utilização dos dispositivos, segurança
para os usuários e preservação da qualidade dos resíduos nas condições
necessárias para a destinação. No decorrer da execução da obra as soluções para o
acondicionamento final dos resíduos sólidos poderão variar.
8.1.1.10. Plano de Gerenciamento de Riscos
8.1.1.10.1- Objetivo
O Plano de Gerenciamento de Riscos - PGR objetiva apresentar os procedimentos
básicos necessários ao gerenciamento dos riscos identificados durante a Análise,
Avaliação e Gerenciamento de Riscos elaborada em cumprimento ao termo de
referência anexo ao Estudo de Impacto Ambiental – EIA. A prática de gerenciamento
de Risco auxilia na definição de ações de prevenção de riscos relacionados à
segurança da população residente na área de influência direta, bem como aos
trabalhadores da obra.
8.1.1.10.2- Justificativa
O gerenciamento de emergência estabelece os procedimentos que devem ser
utilizados em caso de ocorrência de acidentes durante a execução das obras em
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8.20
conjunto com o plano de ação de emergência que definirá os procedimentos
adequados no trato das emergências no âmbito dos funcionários da obra e da
população residente na área de influência direta do empreendimento.
8.1.1.10.3- Escopo
A concepção do Plano de Gerenciamento de Risco – PGR deverá ser estruturado
contemplando os seguintes elementos, conforme preconiza a literatura:
 identificação e avaliação de riscos;
 normas e procedimentos de segurança;
 treinamento;
 investigação de acidentes/incidentes;
 gerenciamento de emergências; e,
 comunicação.
Na identificação e avaliação dos riscos serão utilizados os dados referentes aos
riscos inerentes à atividade conforme apresentado na Análise, Avaliação e
Gerenciamento de Riscos, bem como na definição das normas e procedimentos de
segurança. O item treinamento foi contemplado no plano de Proteção do
Trabalhador e Segurança do Ambiente de Trabalho.
A investigação de acidente/incidentes em obras similares é considerado um dos
elementos mais importantes da definição do Plano de Gerenciamento de Risco,
porém a bibliografia nacional ainda é parca em dados relacionados a ocorrência de
acidentes.
Todos os riscos deverão ser divulgados aos funcionários da obra e da população
residente na área de influência direta, tendo a comunicação dois aspectos:
 Comunicação Interna
 Comunicação Externa
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8.21
8.1.1.11. Plano de Resposta a Emergência
8.1.1.11.1- Objetivo
O Plano de Resposta a Emergência - PRE objetiva orientar, disciplinar e
determinar os procedimentos a serem adotados durante a ocorrência de situações
de acidentes ambientais, a fim de mitigar os impactos gerados por acidentes na
implantação do empreendimento.
8.1.1.11.2- Justificativa
O Plano de resposta a emergências apresenta os procedimentos de resposta às
situações emergenciais que eventualmente possam vir a ocorrer na área do
empreendimento, além de definir as atribuições e responsabilidades dos envolvidos,
de forma a propiciar as condições necessárias para o pronto atendimento às
emergências, por meio do desencadeamento de ações rápidas e seguras.
8.1.1.11.3- Escopo
O plano deverá ser baseado na Análise, Avaliação e Gerenciamento de Riscos e o
Programa de Gerenciamento dos Riscos realizados segundo termo de referência
anexo ao Estudo de Impacto Ambiental - EIA.
A implementação do Plano de Resposta de Emergência - PRE deve ser
fundamentado no estabelecimento dos sistemas de alerta e comunicação de
acidentes, treinamento de pessoal e exercícios de resposta.
Para que os objetivos do Plano de Resposta de Emergência possam ser alcançados
foram estabelecidos os seguintes pressupostos:
 Definição das atribuições e responsabilidades;
 Identificação dos perigos que possam resultar em acidentes (hipóteses
acidentais);
 Preservação do patrimônio da empresa, da continuidade operacional e da
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8.22
integridade física de pessoas;
 Treinamento
de pessoal habilitado para
operar os equipamentos
necessários ao controle das emergências;
 Minimização das consequências e impactos associados;
 Estabelecimento das diretrizes básicas, necessárias para atuações
emergenciais
 Disponibilização de recursos para o controle das emergências.
8.1.1.12. Programa de Auditoria Ambiental
8.1.1.12. 1- Objetivos
A auditoria ambiental é um instrumento importante na determinação dos impactos
ambientais provocados durante a fase de instalação do empreendimento,
identificando e justificando as medidas mitigadoras adequadas para cada minimizar
cada
impacto,
estimando
seus
custos
e
apresentando
cronograma
de
implementação.
A auditoria ambiental tem como objetivo detectar os impactos causados pelo
empreendimento, em áreas como:
 Fontes da poluição e medidas mitigadoras;
 Uso racional dos recursos;
 Preservação e resgate de sítios arqueológicos,
 Saúde ocupacional e segurança do trabalho
8.1.1.12.2. Justificativa
A auditoria ambiental cumpre papel fundamento na definição das tecnologias
utilizadas para a execução da obra, bem como identifica áreas de risco estimulando
o empreendedor à busca de melhorias continuas. Assim, as auditorias ambientais
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8.23
induzem ao uso de tecnologias limpas, ao manejo adequado dos recursos
disponíveis, disposição adequada de resíduos e a identificação de perigos e riscos
potenciais, ou seja, buscar uma harmonização entre natureza e meio ambiente.
8.1.1.12.3. Escopo
A auditoria ambiental deverá ser ligada ao núcleo de gerenciamento ambiental do
empreendimento, utilizando-se de seus conceitos quando na avaliação de áreas de
risco e desconformidades com as normas e legislação ambiental vigente.
A auditoria ambiental deverá detectar e equacionar todos os problemas técnicos
ambientais,
a
partir
da
análise
não
só
do
desempenho
ambiental
do
empreendimento, mas também de seus técnicos, e de pessoas envolvidas direta ou
indiretamente no gerenciamento do projeto, encarregadas de promover o
atendimento dos padrões de conformidade legal.
Os resultados deverão ser apresentados através de relatórios periódicos e
conclusivos com recomendações e o planos de ação sugeridos.
8.1.1.13. Programa de Compensação Ambiental
8.1.1.13.1. Objetivos
O Programa de Compensação Ambiental te como objetivo a necessidade de
atendimento à Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 instituiu o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação – SNUC, que em seu artigo 36 determina que, nos casos
de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental,
o empreendedor está obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidades de
conservação.
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8.24
8.1.1.13.2. Justificativa
A Lei N.º 9.985 de Julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza - SNUC, determina em seu artigo 36 que “Nos casos de
licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental,
assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de
impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a
apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de
Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta
Lei.”
8.1.1.13.3. Escopo
Na Área de Influência do empreendimento existem áreas de proteção ambiental,
além da APP do manguezal do rio Anil. Embora apenas a APP do manguezal do ri
Anil seja afetada diretamente pela implantação. Assim, sugere-se que os recursos
oriundos da compensação ambiental sejam aplicados na implementação dos planos
de manejo destas áreas.
8.1.2. Planos de monitoramento:
8.1.2.1- Plano de Monitoramento do Nível de Ruídos e Vibrações
8.1.2.1.1- Objetivos
O monitoramento do nível de ruídos e vibrações tem como objetivo fornecer suporte
para o controle do nível de ruídos gerados na fase de instalação pelo
empreendimento apresentando medidas mitigadoras e de controle.
8.1.2.1.2- Justificativa
O Plano de Monitoramento do Nível de Ruídos e Vibrações é de suma importância
para a prevenção e controle da saúde de trabalhadores, visitantes e circundantes,
além das comunidades inseridas na área diretamente afetada pelo empreendimento.
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8.25
8.1.2.1.3- Escopo
Os níveis de ruídos contínuos ou intermitentes serão medidos em decibéis (dB), com
dosímetro, com faixa de frequência entre 30 e 130 dB.
Os níveis de ruídos deverão ser determinados em todas a etapas do
empreendimento e não poderão ultrapassar 85 dB.
As medições (externas) devem atender ao disposto na Resolução N°. 01, de 08 de
março de 1990, a qual ratificou a NBR – 10.152/87, da ABNT, bem como satisfazer
às exigências da legislação de higiene e segurança do trabalho. As medições devem
seguir também as normas técnicas da CETESB – Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental, L11.032 e L11.033, que normatizam a determinação do
nível de ruídos em ambientes internos e externos.
8.1.2.2. Plano de Monitoramento Biológico
8.1.2.2.1- Objetivos
O Plano de Monitoramento Biológico deverá reunir informações baseadas em
metodologias validadas e aceitas com o objetivo de subsidiar a execução do Plano
de Proteção e Manejo do Bioma.
8.1.2.2.1- Justificativa
A instalação do empreendimento implicará mudanças nos ecossistemas locais
principalmente no que se refere ao aumento do tráfego de veículos. Tal impacto
poderá ser minimizado com a aplicação das medidas mitigadoras propostas na
Proposição de Medidas Mitigadoras.
8.1.2.2.3- Escopo
Para a aplicação do plano de monitoramento biológico deverão ser elaborados
mapas georreferenciados sobrepostos do mapa de pontos de amostragem, mapa de
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8.26
uso e ocupação do solo e mapa da cobertura vegetal, para acompanhamento dos
impactos produzidos pelo empreendimento e aplicação de medidas mitigadoras para
minimizá-los.
Vale salientar a importância da divulgação do material confeccionado e sua
disponibilização ao público, tendo em vista a parca bibliografia sobre o assunto.
8.1.2.3. Plano de Monitoramento Integrado
8.1.2.3.1- Objetivo
O Plano de Monitoramento Integrado visa concentrar todos os estudos básicos,
principalmente as avaliações de impactos ambientais, análise de risco, e os
resultados dos programas e planos de controle e monitoramento ambiental a serem
implementados pelo empreendedor.
8.1.2.3.2. Justificativa
Na fase de instalação o empreendimento terá lançamento de gases e particulados
na atmosfera devido a queima de combustíveis de origem fóssil, emissão de ruídos,
bem como intenso tráfego de veículos para construção das estruturas propostas.
8.1.2.3.3. Escopo
O Plano de Monitoramento Integrado deverá estabelecer parcerias com os órgãos
ambientais licenciadores tendo profundo conhecimento de todas as intervenções
existentes na área do empreendimento, criando um banco de dados com os
mesmos.
Vale salientar a importância do diálogo entre a área ambiental do empreendimento e
os órgãos ambientais licenciadores
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9.1
9. PROGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA COM E SEM O EMPREENDIMENTO
9.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS E ASPECTOS METODOLÓGICOS
O prognóstico ambiental refere-se à identificação, valoração e interpretação dos
prováveis impactos ambientais associados à implantação, operação, manutenção ou
desativação de um dado empreendimento. Desta forma, estes impactos ambientais
devem ser categorizados segundo aos seguintes critérios: (a) Ordem - diretos ou
indiretos; (b) Valor - positivo (benéfico) ou negativo(adverso); (c) Dinâmica temporário, cíclico ou permanente; (d) Espaço - local, regional e, ou, estratégico; (e)
Horizonte Temporal - curto, médio ou longo prazo; (f) Plástica - reversível ou
irreversível; e (e) Intensidade - alta, média e baixa.
Tal prognóstico, no contexto dos estudos ambientais neste caso EIA/RIMA - que
objetivam o licenciamento de projetos que direta ou indiretamente interfiram no meio
ambiente), constitui-se em uma etapa onde, a partir das informações do diagnóstico
e das feições dos elementos formadores do empreendimento somados ainda as
suas ações construtivas e operativas, se delineia quadros prospectivos de uma
qualidade ambiental futura e se identifica e caracteriza os possíveis impactos
ambientais.
Portanto, o prognóstico ambiental é realizado tendo por objetivo antecipar a situação
ambiental frente a implantação e operação do empreendimento e permite que sejam
elaborados os programas necessários à mitigação ou compensação dos impactos
indesejáveis decorrentes do projeto também apresentados neste estudo.
Neste capítulo é apresentado o prognóstico da qualidade ambiental do PROJETO
URBANISTICO CIDADE NOVA que contempla as possíveis alterações dos fatores
ambientais atuais, já analisados na seção Diagnóstico Ambiental deste EIA, face ao
cenário de implantação, ou ao cenário de não realização do empreendimento, nos
moldes propostos e apresentados neste estudo, com foco nas prováveis
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9.2
modificações ambientais nas áreas de influência e as relações existentes entre eles.
É importante considerar que o cenário sem a implantação da obra leva em conta a
existência de planos, programas e projetos, privados ou governamentais, incidentes
na área e não associados ao empreendimento.
A instalação e operação do PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA produzirá
cargas de impactos aos sistemas ambientais das áreas de influência do
empreendimento que modificarão sua qualidade ambiental futura. Tais alterações
dizem respeito ao uso e ocupação do solo das áreas do entorno do
empreendimento, bem como aos códigos, regulamentos e posturas municipais,
sendo a criticidade e magnitude destes efeitos dependentes dos métodos e
tecnologias na execução de cada ação do empreendimento. Assim, a fim de prever o
desempenho ambiental futuro, deve-se considerar o programa de ações para o
crescimento econômico da região como um todo; os investimentos governamentais
em infraestrutura e os incentivos à instalação de novos empreendimentos.
A busca pela qualidade de vida concomitante à preocupação com o equilíbrio
ecológico tem levado não só os órgãos governamentais, mas da sociedade
enquanto usuária do ambiente, a exigir a garantia da atenuação de efeitos negativos
ou mesmo a compensação ambiental de tais efeitos durante a implantação e
operação de novos projetos, o que deverá permitir uma relação pacífica entre o
empreendimento e a sociedade desde que as criticidades dos efeitos negativos
sejam minimizadas pela adoção de medidas mitigadoras.
O PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA trará efeitos mais significativos sobre o
meio antrópico, visto que a maior parte das intervenções geradas visa, em primeiro
plano, a construção de habitações, refletindo em melhoria da qualidade de vida da
população.
O projeto do PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA está sendo definido em
uma área do Distrito Industrial de São Luis do Maranhão – DISAL.
Como instrumento complementar do prognóstico ambiental, foram desenvolvidos
mapas de sensibilidade ambiental, a partir de técnicas de geoprocessamento aliadas
ao conhecimento construído no decorrer das atividades de diagnóstico ambiental. A
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9.3
representação visual do território, a partir de suas fragilidades, nos permite
compreender a magnitude dos impactos analisados e será apresentado na seção
Avaliação de Impactos e Medidas Mitigadoras.
9.1.1 - O Ecossistema Manguezal
Os manguezais ocupam uma fração significativa do litoral brasileiro, cerca de 92%
da linha de costa (±6.800 km), entre o extremo norte no Oiapoque, no Estado do
Amapá (Lat. 4°30’ N), até seu limite sul na Praia do sonho em Santa Catarina (Lat.
28°53’ S). Segundo um estudo realizado pela UFRPE, 80% desses manguezais
então na região Norte-Nordeste do Brasil, especialmente nos estados do Amapá,
Pará e Maranhão. Este último possui cerca de 500 mil hectares de mangue. No
Maranhão, as grandes marés proporcionam também grande penetração no
continente e por isso, há tantos manguezais nesse estado.
Este ecossistema desempenha papel fundamental na estabilidade da geomorfologia
costeira, na conservação da biodiversidade e na manutenção de amplos recursos
pesqueiros, geralmente utilizados pela população local. Particularmente ao longo do
litoral nordeste, devido ao clima semiárido, às condições oligotróficas das águas
costeiras e à importância da pesca artesanal para a população litorânea, estas
propriedades dos manguezais são ressaltadas, tornando-os ecossistemas de imenso
valor ecológico e ambiental. (MONTEIRO, L. H. U.; et al, 2004).
Os manguezais que ficam nas regiões de estuários, é um ecossistema costeiro, de
transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais
e subtropicais, sujeito ao regime de marés, nos lugares onde os rios desaguam no
mar. São habitados por espécies vegetais lenhosas típicas de ambientes alagados,
resistentes à alta salinidade da água e do solo, além de micro e macroalgas, e
apresenta condições propícias para alimentação, proteção e reprodução de muitas
espécies animais (Schaeffer-Novelli, 1995). Uma árvore de manguezal, chamada de
mangue, chega à fase adulta e se reproduz em apenas cinco anos, e pode atingir
cerca de vinte metros de altura. Apesar de possuírem apenas sete espécies de
árvores, os manguezais apresentam uma enorme biodiversidade, bromélias e
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9.4
orquídeas fazem parte da paisagem desses ambientes. Segundo pesquisadores da
UFPE, um centímetro quadrado de manguezal pode abrigar aproximadamente 200
mil microalgas, que por estarem na base da cadeia alimentar, essa abundância de
algas garante a sobrevivência de uma grande quantidade de animais e a
produtividade do ambiente para a população dos litorais, que vive da pesca
artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos.
A diversidade de animais trazidos pelas marés altas para esse ecossistema atrai
muitas espécies de aves, como a andorinha azul e a garça vaqueira, que fazem seus
ninhos nas árvores do manguezal e, nas marés baixas, se alimentam de peixes e
invertebrados marinhos, como crustáceos, moluscos, insetos e vermes aquáticos.
Por esses motivos os mangues são considerados áreas vitais no nosso planeta e
requerendo o máximo de proteção contra distúrbios ambientais.
Conforme Lacerda (1999) pode-se classifica a fauna dos manguezais em quatro
grupos funcionais:
a) espécies diretamente associadas às estruturas aéreas das árvores (Ex.:
Aratus pisonii);
b) espécies que habitam o ambiente terrestre, mas que visitam
periodicamente o manguezal a procura de alimento (mamíferos e aves);
c) espécies que vivem nos sedimentos de manguezais e/ou nos bancos de
lama adjacentes (moluscos e caranguejos), e;
d) espécies marinhas que passam parte da vida nos manguezais (camarões
e peixes).
O conjunto de características como, por exemplo, alta produtividade, disponibilidade
de abrigo e alimento, por reter nutrientes nos estuários, confere aos manguezais, e
estuários em geral, um papel importante como berçário para as espécies residentes,
migratórias ou visitantes, bem como possui importância na ciclagem de e exportação
de matéria orgânica para áreas adjacentes. (Schaeffer Novelli,1995; Loneragan, et
al, 1997; Hogarth, 1999; Levin et al, 2001).
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9.5
Devido à grande densidade populacional no litoral brasileiro e seu alto grau de
industrialização, os impactos antrópicos sobre os manguezais são intensos e
diversificados. Os principais impactos são o desmatamento para projetos industriais,
urbanísticos e turísticos e a contaminação dos mangues e seus produtos por
substâncias químicas. Outro importante impacto é a deposição de resíduos sólidos
urbanos (Lacerda, 1999).
É notável a importância que esse sistema tem na manutenção da vida marinha e da
zona de transição entre os ambientes aquáticos e terrestres, que em São Luís se
mostra sob o regime das marés semi-diurnas e com amplitudes que alcançam até os
7 m de altura, avançam para o interior da ilha, banhando as planícies fluvio-marinhas
dos rios e igarapés que fazem parte de suas bacias, além de toda a faixa de praias
que se estende ao norte (entre a praia da Ponta da Areia e a praia do Araçagi), bem
como os manguezais que se distribuem em franja, acompanhando o curso
alto/médio dos Rios Anil e Bacanga.
Por motivos óbvios, o ecossistema manguezal ganhou especial atenção no que
tange sua preservação em território brasileiro. Inicialmente, a proteção do meio
ambiente ecologicamente equilibrado para atuais e futuras gerações é direito
previsto no art. 225 da Constituição, ficando evidente que não somente o Poder
Público, mas toda a sociedade é responsável pela proteção do mesmo. Aspecto que
ganha fundamental importância, a partir do momento que o meio ambiente é
considerado um bem comum e a preservação deste está diretamente ligado com a
proteção do próprio ser humano.
O Código Florestal classifica esse ecossistema como “de Preservação Permanente”
quando em seu texto do Art.2º, alínea f, diz que a floresta e demais formas de
vegetação situadas nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de
mangue, são áreas de preservação permanente e ainda o Conselho Nacional do
Meio Ambiente que em sua Resolução nº 303/2002 define, como área de
preservação permanente, nestes termos: “manguezal: ecossistema litorâneo que
ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas
recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural
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9.6
conhecida como mangue, com influência flúvio-marinha, típica de solos limosos de
regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira”.
Mesmo com toda intenção de proteger esses sistemas frágeis e fundamentais o
próprio Código Florestal em seu Art. 4º estabelece que: a supressão de vegetação
em área de preservação permanente somente poderá ser autorizada em caso de
utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizado e motivado em
procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional
ao empreendimento proposto. Desta forma pela ampliação do trecho em questão se
apresentar como obra essencial de infraestrutura, destinada a serviço público de
transporte, esta se enquadra ao conceito de utilidade pública, elencada no Art. 1º,
§2º, IV, “b” do referido Código Florestal.
Com relação à degradação ambiental para o estado do Maranhão, no que tange o
ecossistema manguezal, pode-se dizer que a região que apresenta maior grau de
impacto significativo corresponde a São Luís, sendo que se destacam as atividades
portuárias, o crescimento desordenado da cidade, ausência de saneamento, as
atividades de pesca predatória, dentre outros (Bezerra, 2008). Assim, podemos dizer
que a área de estudo tem em sua fisiografia áreas de mangue que tem sofrido ao
logo do tempo constantes intervenções que, controladas ou não, precisam ser
revistas e gerenciadas de maneira responsável a fim de preservar este ambiente tão
essencial.
Ainda assim, a vegetação do manguezal possui grande capacidade de
se recompor e assimilar uma quantidade razoável de substâncias muitas vezes até
nocivas, até certos limites. Por este motivo, tais limites devem ser estabelecidos para
proteger a vegetação de manguezal da poluição pesada, particularmente de óleo e
substâncias tóxicas.
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9.7
9.1.2. O Desenvolvimento Urbano no Município de São Luís
São Luís mostra um relevante aumento no numero de sua população. Segundo
dados do IBGE (Censo 2010) a capital do Maranhão já atingia a marca total de
1.011.943 habitantes onde a população urbana participa com 94,43% (955.600 hab.)
frente a um total de 696.371 habitantes, com uma população urbana de 64,64%
(450.127 hab.) em 1991 (Censo 1996). Os números mostram um processo
acentuado de incorporação da população antes rural na zona urbana de São Luís.
Em um primeiro momento o aumento populacional urbano pode representar uma
vertente otimista para o desenvolvimento urbano de São Luís, mas logo percebemos
que o os investimentos em infraestrutura e outros serviços fundamentais para
população não acompanhou seu crescimento vertiginoso trazendo transtornos e
insatisfação dos moradores da Capital.
O aumento da oferta de moradias combinada com investimentos privados tem
direcionado melhorias para certos setores da cidade, da infraestrutura comercial,
financeira e de serviços instalada e, em franca ampliação nesses setores específicos
em detrimento de áreas que mantém estreita relação com o tradicional setor
comercial do centro histórico ou regiões onde se instalou o crescimento
desordenado afetando as áreas de mangue naturais tão evidentes em São Luís.
Um importante aspecto a considerar, no plano da natureza e função do
empreendimento no contexto do setor do sítio urbano indicado para a sua
localização. Está relacionado às características da população residente além
daquela que utiliza esta área, em função de tratar-se de setores da cidade nos quais
o zoneamento estabelecido conforme o plano diretor urbano combina zonas
residenciais, comerciais, administrativas e financeiras, sujeitas a um intenso fluxo
diário de expressivo contingente da população.
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9.2. PROGNÓSTICO AMBIENTAL COM O EMPREENDIMENTO
A qualidade ambiental de uma determinada área é resultante da interação de fatores
naturais (bióticos e abióticos) e antrópicos, uma vez que as intervenções resultantes
das atividades econômicas e sociais implicam em modificações no meio natural que
repercutem sobre o desempenho das atividades produtivas e na qualidade de vida
da população.
No caso de São Luís, a presença do PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA será
fator decisivo para o incremento da oferta de moradias, já que a capital experimenta
processos vertiginosos de urbanização, crescimento da população e aumento da
frota veicular. Assim, a diversidade de atividades econômicas e a complexidade do
contingente populacional, sendo esta residente e flutuante, motivam uma
apropriação e organização do espaço, modificando vários componentes do
ambiente.
A conjectura sobre a evolução ambiental da área com a implantação e operação do
empreendimento encerra as seguintes considerações:
9.2.1. NO MEIO FÍSICO
O meio físico sofrerá alterações em função da execução das obras de infraestrutura
básica e de instalação dos equipamentos durante a fase de implantação, porém, o
potencial natural da área será manejado de forma racional e planejada, com vistas a
atenuar as degradações ambientais, pois é de grande interesse para o próprio
empreendimento conservar as características geoambientais locais, visando a
manutenção do padrão de qualidade ambiental.
9.2.1.1. Alteração do tipo de solo e topografia: Para que seja realizada a
implantação do empreendimento será necessária a pavimentação de algumas áreas
e acessos de forma a viabilizar o trânsito local de máquinas e pessoal. As áreas de
mangue, não serão alterados em sua condição de solo característica A topografia
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9.9
também poderá sofrer alterações devido ao preparo do terreno, incluindo corte,
aterro, deslocamento e compactação, todos na fase de execução de terraplanagem
nos locais de obra. Isto acarretará em alterações na geomorfologia devido ao
retrabalho do solo para tornar o terreno plano.
9.2.1.2. Acentuação dos processos erosivos: Alguns passos para a aceleração
dos processos erosivos ao longo do empreendimento podem ocorrer e são, em
geral, de efeito sinérgico com outros fatores, como o clima, a intensidade de chuvas,
o grau de circulação de veículos pesados, o tempo de exposição, etc. Ou seja, pode
haver aceleração local de processos erosivos, pois o preparo das áreas que serão
pavimentadas, assim como das áreas auxiliares (empréstimos, canteiros de obras,
acessos de serviços) envolvem desmatamento, retirada de tocos de árvores e
remoção de terra, provocando a excessiva exposição do solo, acarretando o
escoamento superficial, transporte de partículas e, por consequência, a erosão por
queda d’água. Este impacto poderá ser minimizado desde que as medidas
mitigadoras propostas, não sejam negligenciados.
9.2.1.3. Alteração do microclima: A supressão vegetal decorrente da instalação do
empreendimento diminuirá o sombreamento natural de algumas áreas o que
ocasionará o aumento da temperatura local. O empreendimento aumentará a área
construída em detrimento da área verde, porém tal efeito poderá ser minimizado com
a execução do plano de recuperação ambiental.
9.2.1.4. Redução do percentual de infiltração: Com relação ao solo, muitas ações
são capazes de fazer com que esse perca suas características originais, como
porosidade e permeabilidade, podendo gerar impactos secundários na rede hídrica
da região. Dentre as ações que podem gerar esses impactos destaca-se o
aterramento e compactação e a cobertura do solo permeável. O projeto de
engenharia deverá prever uma estrutura de drenagem direcionada a fim de
encaminhar as águas pluviais aos recursos hídricos locais.
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9.10
9.2.1.5. Alteração da qualidade da água: Como mencionado anteriormente, a
retirada de parte da vegetação na área de implantação do empreendimento resultará
no desnudamento dessas áreas aumentando o carreamento de materiais por meio
da água das chuvas para os corpos hídricos alterando a qualidade da água dos
mesmos e gerando impactos secundários como o aumento do aporte de sedimentos
fluviais provocando o aumento na turbidez da água. Ou seja, o material exposto
pelas obras poderá ser transportado e depositado pelas águas pluviais a locais mais
baixos, podendo até mesmo ir aos corpos hídricos. Ao atingir os corpos d’água, a
porção do material assoreado, principalmente as partículas maiores depositam-se
imediatamente no fundo, enquanto que a parte mais fina pode permanecer
suspensão por um longo tempo, alterando outros parâmetros como: turbidez,
temperatura, oxigênio dissolvido e condutividade, com potenciais impactos na biota.
O empreendimento contará com estação de tratamento de esgotos o que evitará
contaminação da água.
9.2.1.6. Lançamento de partículas (poeira): As atividades relacionadas à
instalação do empreendimento, como a retirada da vegetação, movimentação de
material, preparo do terreno, transportes de insumos, materiais e pessoal, provocam
a ressuspensão de material fino comprometendo a qualidade do ar. Durante a fase
de construção do empreendimento, o efeito da obra na qualidade do ar
está praticamente limitado à poeira suspensa, que provêm principalmente de
movimentações de terras e do movimento de máquinas e caminhões no local. O
componente predominante, portanto, é o material particulado, essencialmente a
terra, que é inerte e, portanto, não trará problemas de intoxicação à população
que eventualmente receba essa carga de pó, havendo apenas a possibilidade de
problemas de menor gravidade a pessoas alérgicas. A poeira suspensa durante a
obra tem um alcance limitado, tendendo a se depositar rapidamente no solo,
dependendo das condições climáticas. A deposição dessas partículas sobre a
superfície folhosa das plantas pode prejudicar sua capacidade fotossintética
temporariamente até que a chuva realiza a limpeza das folhas ou até que a obra seja
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9.11
concluída. Para esta fase, alternativas como umidificação dos trechos trabalhados
para forçar o assentamento de partículas em suspensão atenuariam tais efeitos
melhorando a qualidade do ar. Após a fase de instalação tal impacto será reversível,
pois a poeira em suspensão irá se depositar rapidamente e a ressuspensão será
cessada a partir do momento que as máquinas e veículos não sejam mais
necessários.
9.2.1.7. Emissão de gases: A emissão de gases durante a fase de implantação
será apenas por parte dos equipamentos atuantes nas obras como caminhões e
máquinas.
9.2.1.8. Emissão de ruídos e vibrações: Com a implantação do empreendimento
serão gerados ruídos, barulhos e vibrações provenientes de veículos automotores,
prevendo-se que os níveis de poluição sonora fiquem dentro dos limites permitidos
para os tipos de atividades a serem desenvolvidas durante a construção da obra;
Uma das características da poluição sonora é o seu imediatismo. Da mesma
maneira que se inicia tão logo comecem as atividades ruidosas, também cessa no
instante que estas terminarem. Logo, a reversibilidade do impacto ambiental é total e
imediata.
9.2.1.9. Modificação da paisagem: A implantação do empreendimento modificará a
paisagem ora existente, uma vez que serão instalados canteiros de obras que
receberão máquinas, equipamentos e insumos utilizados na execução da obra.
Serão feitos aterros e eleitas áreas de empréstimo e bota-fora de material e ainda
áreas para instalação de edificações temporárias de apoio aos trabalhadores,
transformando o ambiente natural em uma estrutura urbana planejada.
9.2.1.10. Geração de resíduos sólidos e orgânicos: Com a implantação do
canteiro de obras é inerente a geração de resíduos pelos operários da obra. É
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9.12
necessária a instalação de sanitários com recolhimento de material e a implantação
de um plano de gestão de resíduos sólidos. Na fase de operação do
empreendimento será feita a coleta dos resíduos sólidos gerados pelos habitantes.
9.2.2. NO MEIO BIÓTICO
Semelhante ao meio físico, o meio biótico também sofrerá alterações em função da
execução das obras de infraestrutura básica e de instalação dos equipamentos
durante a fase de implantação. Serão utilizadas técnicas de manejo ambiental para
atenuar a possível degradação ambiental, tentando-se ao máximo conservar as
características biológicas locais, visando a manutenção do padrão de qualidade
ambiental. Espera-se que com a operação do empreendimento parte das alterações
ocorridas na fase de implantação sejam recuperadas trazendo maior semelhança
quanto possível do ambiente original.
9.2.2.1. Alteração da flora de ambientes terrestre: Com a implantação do
empreendimento ocorrerá a supressão vegetal existente na área do PROJETO
URBANISTICO CIDADE NOVA. Com o empreendimento em operação será efetuado
um processo de urbanização, sendo essa ação prevista no plano de recuperação
ambiental desse estudo.
9.2.2.2. Perda da diversidade vegetal: Esse processo é ocasionado pela alteração
das condições climáticas nas proximidades da faixa desmatada, devido à penetração
do vento e dos raios solares, que provoca elevação de temperatura e diminuição da
umidade no interior da floresta, provocando a morte de muitas espécies. Como o
traçado do PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA encontra-se em áreas já
densamente ocupadas pela população, não havendo a presença de florestas, nas
porções terrestres em que passará a via, esse fenômeno não será evidenciado tanto
na fase de implantação, como de operação do empreendimento. Já nas áreas
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9.13
alagadiças, onde se verifica a presença de florestas de mangue, os efeitos da
construção da via serão sentidos, de forma sucinta, pela vegetação de mangue
devido ao sombreamento de uma pequena parcela do manguezal pelas pistas de
rolagem suspensas. Essa interferência é permanente, contudo de baixa magnitude,
uma vez que as florestas de mangue, em sua plenitude, caracterizam-se por
ambientes de arvores de troncos lenhosos, propiciando uma elevada cobertura
vegetal, existindo sempre zonas de sombreamento.
9.2.2.3. Fortalecimento das unidades de conservação: É esperado que o
empreendimento fortaleça a preservação ambiental, segundo a Lei 9985/00, as
unidades de conservação possuem como principais funções a conservação da
biodiversidade, a proteção de espécies raras ou em perigo de extinção, proteção de
paisagens e belezas naturais, além de zelar pelo manejo de recursos de flora e
fauna, e possibilitar o uso sustentável de recursos naturais. Além das medidas
mitigadoras e manejo ambiental propostas pelo empreendimento de forma a mitigar
os impactos potenciais vale salientar a importância do conhecimento e preservação
da flora e fauna da região.
9.2.2.4. Efeito de borda nas formações florestais: Entende-se como efeito de
borda alguma alteração na estrutura, na composição ou na abundância relativa de
espécies na parte marginal de um fragmento, dependendo do tamanho e da forma
dos fragmentos florestais. Caso ocorra isolamento verificado pelos efeitos de borda,
as trocas de indivíduos (migração) com fragmentos vizinhos poderiam estar
comprometidas. O PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA margeia áreas de
florestas de mangue em sua área inferior, assim não se verifica a ocorrência de
“efeito de borda” nesses segmentos nem na fase de implantação do projeto,
tampouco na fase de operação.
9.2.2.5.
Afugentamento da
fauna:
O ruído
como fator ambiental afeta
negativamente as populações naturais de fauna silvestre, impede o estabelecimento
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9.14
natural de lugares vitais (ninhos, grutas, refúgios), afeta a relação presa-predador e
desloca algumas espécies que não toleram ruídos (grandes predadores e muitas
espécies de aves). O impacto se dá nas diversas fases do projeto, pré-implantação,
construção/implantação e operação, na faixa de domínio e arredores do
empreendimento. Nas fases de implantação, as principais fontes de ruídos são
provenientes do maquinário utilizado nas diversas etapas do processo de
pavimentação, construção de aterros, efetivação de cortes e atividades de operários
das obras. Cabe destacar também a degradação do ar, além da alteração das
condições sonoras relacionadas ao tráfego de veículos de grande porte. Após a fase
de implantação do projeto, a emissão de ruídos e gases tenderá a diminuir, sendo o
tráfego de veículos uma fonte relativamente constante de emissão, com valores
cada vez menores em razão das inovações tecnológicas que vêm sendo
incorporadas aos veículos. Vale salientar que a antropização da área com a
implantação do empreendimento também afugentará a fauna da região.
9.2.2.6. Fragmentação e perda de hábitat de espécies terrestres: Mesmo
considerando que existe já um processo de degradação dos ecossistemas dos
entornos das regiões do empreendimento em questão, estes ainda têm papel
fundamental na conexão entre as populações das espécies da flora e fauna que se
distribuem ao longo de toda a região. Os mosaicos de remanescentes naturais
dentro das matrizes de áreas alteradas, ao longo das diferentes regiões e
fitofisionomias, ainda permite a dinâmica de dispersão e fluxo gênico entre as várias
comunidades de fauna e flora. O crescimento desordenado urbano, e o aumento no
fluxo do comércio e de pessoas, decorrente da construção do empreendimento,
poderão influenciar indiretamente no aumento do desmatamento das áreas de
preservação, dos impactos e da degradação ambiental das regiões de entorno.
Desta forma, para que isso não ocorra, ou ocorra de forma bastante reduzida, devese acatar as sugestões elencadas no plano de controle ambiental desse estudo. A
modificação da rede de drenagem natural também pode gerar mudanças de habitat,
com modificação do terreno e mudanças na ocupação natural estabelecida..
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9.2.2.7. Alteração da fauna de áreas de manguezal: Com a implantação do
empreendimento, devido à supressão da vegetação do entorno do manguezal, pode
haver a modificação temporária da população de aves e mamíferos, devido à perda
de ninhos e refúgios, ou mesmo pela geração de ruídos produzidos durante o
processo de construção. Uma modificação temporária das comunidades de
crustáceos, moluscos e peixes também pode ocorrer devido à modificação do
ambiente nesta fase de implantação. Quanto à comunidade de aves, espera-se uma
gradativa recomposição da população, uma vez que as aves passarão a se utilizar
da vegetação remanescente, bem como, com o tempo, da vegetação que será
recuperada.
9.2.2.8. Perda ou redução de habitats importantes para a ictiofauna: Muitos
organismos aquáticos apresentam dependência das áreas marginais aos corpos
hídricos, áreas estas que apresentam grande ocorrência de vegetação aquática tais
como mata ciliar, plantas aquáticas, arbustos, árvores dentre outros. Estes hábitats
podem disponibilizar uma gama de itens alimentares utilizados pela fauna de peixes
tais como: fitoplâncton, perifítion, algas, insetos aquáticos e terrestres (caídos de
árvores no entorno), exemplares pequenos de peixes, frutos e etc. Dependendo da
época do período hidrológico, os peixes podem utilizar determinados itens
alimentares que são mais abundantes, representando, desta forma, a grande
plasticidade alimentar dos peixes tropicais, em particular dos estuarinos. A retirada
indiscriminada de material como areia e barro próximo aos corpos hídricos, que
possam ser utilizados na obra, também pode causar prejuízos através da
movimentação do substrato marginal, aumentando a turbidez na coluna d'água,
promovendo acúmulo de sedimento nas vísceras de diversos organismos, como os
peixes, levando-os a morte. Dessa forma, o material utilizado no empreendimento
será oriundo de jazidas ainda a serem definidas, não sendo utilizado material das
margens de rios próximos ao empreendimento. Essa conduta visa evitar o
lançamento de sedimento nos rios, não sendo estimadas alterações significativas na
implantação do PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA .
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9.2.2.9. Produção de resíduo sólido: A acumulação de materiais sólidos pode
causar deterioração indireta de populações animais devido à deterioração da
qualidade ambiental de habitats, como matas, orlas e margens de corpos de água
por depósito inadequado e ausência de tratamento do material de refugo. Com a
implantação do empreendimento existirá um aumento de resíduos sólidos devido ao
lançamento de lixo por conta de motoristas.
9.2.2.10. Incremento à densidade de animais domésticos e exóticos: A
conspicuidade e abundância de animais silvestres, bem como, a conservação de
paisagens são altamente influenciadas pela presença de animais domésticos, sejam
eles de criação (gado, cavalos, galinhas, etc.), ou de estimação (gatos e cachorros).
Animais domésticos provocam distúrbios, como a disseminação de doenças, a
competição por recursos alimentares, a modificação das fitofisionomias com a
abertura de trilhas e clareiras, e ainda, a caça direta de animais silvestres por cães e
gatos.
9.2.2.11. Atropelamento da fauna silvestre: O atropelamento de animais silvestres
pode
ocorrer
em
maior
quantidade
na
implantação
do
empreendimento,
principalmente nas áreas próximas aos canteiros de obra, e nas áreas onde ocorrer
maior densidade de vegetação. Devido ao caráter urbano da obra, com a
implantação do empreendimento, tem-se uma tendência de diminuição de
atropelamentos, pela diminuta população silvestre sujeita a este risco.
9.2.3. No Meio Antrópico
As diferenciações geradas no espaço, em consequência da nova
territorialização face aos projetos, geram diferenciações sociais que irão acarretar
para a sociedade um intenso processo de segregação espacial e como
consequência provocam alteração no modo de vida da população que ali vive.
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9.2.3.1. Mobilização para o início das obras: A preparação para inicio das obras
desperta na população local interesse por informações relativas à execução da
mesma. A população se mobiliza quanto aos benefícios que a obra trará no ponto de
vista pessoal e a possível oportunidade de geração de trabalho e renda que o
empreendimento poderá atrair.
9.2.3.2. Interferência em Espaços Territoriais Especialmente Protegidos: Com a
implantação do empreendimento as áreas de preservação, unidades de conservação
e áreas de vulnerabilidade ambiental serão preservadas.
9.2.3.3. Migração de profissionais e geração de emprego: A mão de obra
especializada e responsável pela obra deverá migrar para a região no período de
execução visto que o contingente de pessoal da região pode ser insuficiente para o
implemento desta intervenção. A implantação do empreendimento proporcionará um
elevado grau de geração de empregos. A geração de empregos representa um
relevante benefício social, caracterizado como sendo de grande magnitude no
contexto socioeconômico regional, sendo de ocorrência certa. A oferta de empregos
irá beneficiar os trabalhadores da região de influência do empreendimento, gerando
renda familiar e incrementando a economia local, dado o fundamental efeito
multiplicador deste setor.
Nesse cenário, a geração de novos empregos é
importante para a consolidação de diversos setores econômicos, como o de
construção civil e aqueles considerados de apoio ao empreendimento – transporte,
alimentação, máquinas e equipamentos, combustíveis, dentre outros. Esse impacto
positivo propicia, de imediato, uma queda no índice de desemprego e aumento da
renda individual e familiar dos trabalhadores. O aumento da renda tende a gerar
melhoria da qualidade de vida familiar, através de maior acesso aos bens de
consumo. Em complemento, ainda deve-se mencionar a geração de empregos
indiretos, embora de difícil quantificação, sobretudo nos setores já mencionados de
apoio ao empreendimento.
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9.2.3.4. Deslocamento de famílias: O projeto teve como prioridade a conservação
do meio ambiente natural e das relações sociais existentes de modo a minimizar o
déficit de moradias no município. O deslocamento de famílias acontecerá de maneira
estruturada, melhorando a qualidade de vida das mesmas que em sua grande
maioria moravam em áreas de risco.
9.2.3.5. Estrutura produtiva e serviços não consolidados e/ou informais:
Durante a implantação do empreendimento, serão instalados na área, canteiros de
obras, abrigando temporariamente um grande contingente de trabalhadores. A partir
de então a área já contará com atividades antropogênicas onde se estabelecerão
relações comerciais, sociais e produtivas;
9.2.3.6. Desenvolvimento Urbano Local: Com a implantação do empreendimento
haverá a promoção do crescimento urbano planejado. No âmbito das áreas de
influência indireta ou entorno do empreendimento, o prognóstico é bastante positivo,
pois estas áreas terão a ganhar com o empreendimento.
9.2.3.7. Incremento na economia local e surgimento de novos serviços: Com a
valoração das áreas do entorno do empreendimento haverá crescimento urbano com
aumento do contingente de população na região que demandará maior e melhor
oferta de serviços, provocando uma qualificação nestes setores típicos de regiões
com maior grau de urbanização. Observa-se que este impacto estará ligado a
aspectos relativos à dinâmica populacional causada por este empreendimento, à
geração de novos postos de trabalho, às oportunidades de prestação de serviços.
9.2.3.8. Desenvolvimento da Infraestrutura básica: Com o desenvolvimento da
economia local, novos estabelecimentos comerciais surgirão. O comércio e serviços
surgidos provocarão uma injeção de recursos financeiros - salários e investimentos nas atividades econômicas locais e também contribuirão para o aumento da
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9.19
arrecadação de impostos. Isso permitirá aos governos locais dispor de mais recursos
para investir em educação, saúde e infraestrutura, aumentando a oferta de serviços
públicos, com a consequente melhoria no bem-estar da população. O adensamento
populacional ordenado resulta em aumento das demandas por serviços como: rede
de fornecimento de água, rede de esgotos, escolas, unidades de atendimento
ambulatorial e hospitalar, etc. O investimento na infraestrutura de serviços causará
melhorias sociais e ambientais.
9.2.3.9. O aumento da demanda na utilização de transportes ocasionará a
necessidade de criação de novas opções para o transporte público municipal. O
tempo entre os deslocamentos são um fator estressantes entre os usuários, a
melhoria dos transportes públicos servidos com a nova via refletirá na melhoria da
qualidade de vida.
9.2.3.10. Aproveitamento de estruturas preexistentes: a estrutura viária do
Distrito Industrial - DISAL será utilizada pela população que residirá no
empreendimento o que diminui consideravelmente os impactos de maior magnitude
visto que a área adjacente à área em questão já é urbanizada.
9.2.3.11. Interferência no fluxo de veículos e pedestres e ampliação da malha
viária: As atividades necessárias para implantação do empreendimento exigirão a
movimentação de veículos leves e pesados bem como o transporte de máquinas e
equipamentos geralmente necessários à execução de obras civis de tal porte. A
intensificação do tráfego de veículos lentos e máquinas de grande porte representa
um aumento do fluxo, um impacto adverso e temporário que prejudicará a qualidade
de vida dos usuários das ruas e avenidas vicinais próximas ao empreendimento,
durante a fase de implantação do projeto. Uma vez que as intervenções cessem o
fluxo deverá se ajustar naturalmente até que as obras sejam concluídas.
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9.20
9.2.3.12. Reorganização territorial das áreas do entorno: Com o fim das obras do
PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA as áreas do entorno sofrerão uma
aceleração da dinâmica urbana e ocupação de novos territórios. Um dos efeitos
esperados está associado à possível ocupação informal de novas áreas com baixa
qualidade de infraestrutura, arruamento irregular, falta de regularização fundiária,
dificuldade de planejamento, investimento e operação, entre outros fatores que
podem prejudicar a qualidade do saneamento urbano.
9.3. PROGNÓSTICO AMBIENTAL SEM O EMPREENDIMENTO
9.3.1. NO MEIO FÍSICO
Considerando as características físicas e locacionais da área de estudo, um
prognóstico sobre a evolução futura aponta para a sua exploração desordenada,
comprometendo áreas de elevada sensibilidade ambiental, como as manguezais.
Mesmo com a não implantação do projeto a paisagem será a longo prazo,
modificada em resposta ao crescimento urbano atualmente experimentado por todas
as capitais brasileiras. Esse crescimento seria prejudicial, do ponto de vista do
crescimento desordenado, com o aumento da pressão da população sobre o
ambiente natural.
9.3.2. NO MEIO BIÓTICO
A área poderá continuar com a evolução ambiental atual, uma vez que não haverá
intervenções antrópicas de grande magnitude. Contudo, as pontuais intervenções
antrópicas ao longo do tempo terão sim influencia no meio biótico, como a ocupação
irregular, interferindo nas comunidades faunísticas, seja pela ocupação de nichos
específicos de algumas espécies – como exemplo área de crescimento de
caranguejos –, seja pela propiciação de novos nichos para espécies de outras
regiões – como exemplo o aumento da comunidade de ratos devido ao acumulo de
lixo gerado pela nova população residente.
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9.21
Em ambiente terrestre tem-se a mesma tendência, principalmente por se tratar de
áreas de mais fácil ocupação. Dessa forma a tendência é que com o tempo as áreas
que ainda possuem vegetação sejam suprimidas por conta de desmatamentos para
a ocupação por edificações.
9.3.3. NO MEIO ANTRÓPICO
Considerando-se que as áreas adjacentes ao projeto constitui-se de pequenos
núcleos habitacionais sem estrutura adequada e que o aumento populacional nessas
condições, comprometerá futuramente a qualidade de vida dessa população.
Desta forma a população da área de influência direta - AID deixará de lograr uma
perspectiva na melhoria do nível de vida pela falta de investimento em infraestrutura,
perdendo importante oportunidade
para o
crescimento econômico, e por
consequência, a solução de problemas sociais.
9.4. ANÁLISE COMPARATIVA DOS CENÁRIOS SUGERIDOS
No quesito Qualidade Ambiental, os indicadores para sua mensuração variam. O
projeto tem resultados positivos para indicadores como: aumento da oferta de
moradias, retirada de pessoas de áreas de risco e consequente melhoria da
qualidade de vida. Apresenta resultados negativos quanto a: necessidade de corte
de vegetação, geração de incômodos temporários à população e aumento da
impermeabilização do solo.
Não haverá interferência nas áreas de APP e avalia-se que se todas as medidas
mitigadoras apresentadas no estudo forem respeitadas o empreendimento
trará
mais benefícios que prejuízos à população.
Essas medidas aliadas a implantação dos planos propostos nesse estudo viabilizam
de maneira responsável o uso do ambiente em prol do bem estar da população,
salvaguardando os recursos naturais nele inseridos.
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9.22
Independentemente da implantação do PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA ,
alguns processos de alteração e degradação do ambiente natural e urbano em curso
tenderão a se intensificar no médio e longo prazo, de acordo com o dinamismo das
atividades produtivas e o crescimento populacional. A diferença substancial nesse
processo refere-se à antecipação e dinamismo dessas mudanças estimuladas pela
entrada em operação do PROJETO URBANISTICO CIDADE NOVA .
A capacidade para intervir preventivamente ou para recuperar e mitigar os impactos
ambientais seria complemente distinta entre os dois cenários, a saber:
Na hipótese do “cenário tendencial sem o empreendimento”, a implementação de
medidas de controle, mitigação e compensação ficaria em grande parte na
dependência do poder público municipal, concorrendo com outras demandas
prioritárias, podendo-se antever que as ações para fazer frente a muitos dos
“impactos” decorrentes do processo de expansão urbana de São Luís dificilmente
seriam implementadas a tempo para se evitar o desgaste ambiental;
Na hipótese do “cenário com o empreendimento”, é pressuposto básico que a
realização do empreendimento ocorram segundo uma ótica de sustentabilidade,
onde as variáveis econômicas, sociais e ambientais sejam igualmente consideradas.
Todas as medidas para minimizar ao máximo os efeitos negativos sobre cada um
desses componentes serão implementadas de forma coordenada e integrada,
respeitando e de acordo com o cronograma das etapas de planejamento,
implantação e operação. Assim, nesse cenário o empreendedor estabelecerá uma
relação de parceria com a cidade que o abriga, seja na garantia de condições de
segurança e prevenção de acidentes, seja na composição da paisagem urbana e
proteção ao meio ambiente.
A dinamização da economia urbana e suas repercussões espaciais no município de
São Luís serão diferentes entre os dois cenários da qualidade ambiental. A efeito de
comparação o quadro apresentado a seguir esclarece as diferenças entre os
cenários colocados e sugere uma decisão sobre qual cenário favorecer.
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9.23
Meio de influencia
9.5. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CENÁRIOS
Atributo
ambiental
considerado
Situação atual
Alteração do solo
e topografia
Terreno de
topografia suave,
sem grandes
desníveis. Solo
com níveis
aceitáveis de
qualidade
Físico
Acentuação dos
processos
erosivos
Situação com o Situação sem o
empreendimento empreendimento
Topografia alterada
levemente para a
execução e
operação da obra.
Alteração
momentânea do
tipo de solo
Inalterada
Inicialmente
aceleração do
Prosseguimento no
Processo natural
processo, porém
processo natural de
existentes em
no decorrer da obra
erosão com
regiões desnudas
medidas para
possível ocupação
à margem dos
conter os avanços
irregular das
corpos d’água
erosivos
margens
Assoreamento
do Recurso
Hídrico adjacente
Assoreamento
natural de áreas
já urbanizadas
Alteração do
microclima
Segue dentro das
condições
Inicialmente o
assoreamento
pode correr devido
a deposição de
material da obra,
posteriormente
esses avanços
serão contornados
Aumento da
temperatura local
Prosseguimento no
processo natural de
assoreamento
devido à ocupação
irregular das
margens
Aumento da
temperatura local
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9.24
normais para
áreas urbanas
Redução do
percentual de
infiltração
Alteração da
qualidade da
água
Lançamento de
partículas
(poeira)
Físico
Emissão de
gases
devido a redução
da cobertura
vegetal
devido ao efeito
ilha de calor
Aumento de
superfícies
impermeáveis
devido a
implantação do
empreendimento
Aumento de
superfícies
impermeáveis
devido a
implantação do
empreendimento
Boa qualidade
Boa qualidade
Boa qualidade
devido ao
tratamento de
esgotos previsto no
empreendimento
Se resume
apenas às
partículas
oriundas do
movimento de
tráfego já
existente
Aumento da
emissão de
partículas de poeira
durante as obras,
seguida de sua
redução. Aumento
na emissão de
partículas pelos
veículos que
usarão a nova via
Inalterada
A área encontrase com
permeabilidade
total
Permanece
dentro dos
padrões
aceitáveis para
ambientes
urbanos com
presença de vias
de tráfego
Emissão de
ruídos e
vibrações
Dentro dos
padrões
estabelecidos
para áreas não
urbanizadas
Presença de
sedimentos
alóctones
Segue o padrão
regular da área
Será pouco
Será pouco
alterada visto que a
alterada visto que a
área das vias de
área das vias de
tráfego será
tráfego será
ampliada, porém
ampliada, porém
proporcionando
proporcionando
fluidez do trânsito
fluidez do trânsito
minimizando a
minimizando a
emissão de gases
emissão de gases
Permanece dentro
dos padrões
aceitáveis para
áreas urbanizadas
havendo aumento
nos níveis de
ruídos
Permanece dentro
dos padrões
aceitáveis para
áreas urbanizadas
havendo aumento
nos níveis de
ruídos
Segue um padrão
regular diante das
alterações
Segue um padrão
regular diante das
alterações já
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9.25
previstas
(terraplanagem e
outras
intervenções)
Físico
Modificação da
paisagem
Geração de
resíduos sólidos
e orgânicos
realizadas devido a
urbanização local
Paisagem não
alterada
Paisagem
modificada devido
a urbanização local
Será
constantemente
alterada pela
contínua ocupação
antrópica da região
Paisagem não
alterada
Mudanças
temporárias
durante as obras,
mas sem grandes
alterações
posteriores devido
ao cumprimento do
plano de
gerenciamento de
resíduos sólidos do
município
Sem alterações ao
meio ambiente
devido ao
cumprimento do
plano de
gerenciamento de
resíduos sólidos do
município
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Meio de influencia
9.26
Atributo
ambiental
considerado
Retirada da
cobertura vegetal
de região de
mangue
Alteração da
flora de
ambientes
terrestres
Biótico
Perda da
diversidade
vegetal
Fortalecimento
das unidades de
conservação
Biótic
Efeito de borda
nas formações
florestais
o
Afugentamento
da fauna
Fragmentação e
Situação atual
Alto grau de
integridade
Alto grau de
integridade
Alto grau de
integridade
Inexiste apenas
Área de
Preservação
Permanente
Alto grau de
integridade
Fauna
remanescente
adaptada à
intervenção
antrópica
Alto grau de
Situação com o Situação sem o
empreendimento empreendimento
Alto grau de
integridade
Alto grau de
integridade
Supressão da
vegetação para
implantação do
empreendimento
Supressão da
vegetação para
implantação do
empreendimento
Criação de novos
espaços verdes
estabelecidos em
projeto
Criação de novos
espaços verdes
estabelecidos em
projeto
Inalterada
Inalterada
Supressão da
vegetação para
implantação do
empreendimento,
porém as
intervenções com o
meio natural
acontecerão de
modo que as
aéreas onde existe
o fluxo de animais
seja mantido
Provável
intervenção
durante a fase de
implantação do
projeto
Ainda permitirá a
Inalterada
Inalterada
A deterioração da
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9.27
perda de hábitat
de espécies
terrestres
Biótico
Alteração da
fauna em áreas
de manguezal
integridade
Alto grau de
integridade
dinâmica de
dispersão e fluxo
gênico entre as
várias
comunidades de
fauna e flora
Mudança
temporária das
populações por
afugentamento ou
ocupação de nicho
ou perda de habitat
durante a fase de
implantação
qualidade
ambiental causado
pela poluição local
daria continuidade
ao processo
Fauna adaptada à
intervenção
antrópica
Perda ou
redução de
habitats
importantes para
a ictiofauna
Médio grau de
integridade
Produção de
resíduo solido
Sem produção de
resíduos sólidos
na área de
influência direta
Implantação do
plano de gestão de
resíduos sólidos
Implantação do
plano de gestão de
resíduos sólidos
Incremento à
densidade de
animais
domésticos e
exóticos
Fauna adaptada
à convivência
com animais
domésticos
Não havendo um
incremento
significativo dessa
população
Fauna adaptada à
convivência com
animais domésticos
Atropelamento
da fauna
silvestre
Inalterada
Pode ocorrer em
maior quantidade
na implantação do
empreendimento
Fauna adaptada à
intervenção
antrópica
Alteração da
flora em áreas de
manguezal
Fauna reduzida
em número e
diversidade e
pouco sensível
às perturbações
antrópicas
Inalterada
Inalterada
Inalterada
Mudança
temporária das
populações por
afugentamento ou
ocupação de nicho
ou perda de habitat
durante a fase de
implantação
Será lentamente
afetada pela
contínua ocupação
antrópica da região
Alteração da
fauna de
ambientes
terrestres
Mudanças
temporárias
causadas pela fase
de implantação do
empreendimento
Fauna adaptada à
intervenção
antrópica
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Meio de influencia
9.28
Atributo
ambiental
considerado
Situação atual
Mobilização para
início das obras
A população já se
interessa em se
informar sobre as
intervenções que
serão realizadas
e possíveis
benefícios a que
terão direito.
Expectativa de
melhoria na
qualidade de vida
da população
diretamente
afetada e dos
habitantes das
unidades.
Melhoria na
qualidade de vida
da população
diretamente
afetada
Inalterada
Inalterada
Inalterada
Inexistente
Necessário para
implantação do
empreendimento
Interferência em
Espaços
Territoriais
Especialmente
Protegidos
Migração de
profissionais e
geração de
empregos
Deslocamento de
famílias
Antrópico
Estrutura
produtiva e
serviços não
consolidados
Desenvolvimento
urbano local
Inexistente
Inexistente
Situação com o
Situação sem o
empreendimento empreendimento
Necessário para
implantação do
empreendimento
Movimento natural
devido ao
surgimento das
necessidades
pontuais dos
operários
trabalhadores na
implantação do
projeto.
Mudança de
famílias
beneficiadas pelo
projeto
Mudança de
famílias
beneficiadas pelo
projeto
Movimento natural
devido ao
surgimento das
necessidades dos
moradores que
ocuparão o
empreendimento
Ocorre de
Promoção do
Promoção do
maneira lenta e crescimento urbano crescimento urbano
desordenada, por
conforme o
conforme o
iniciativa da
planejamento
planejamento
própria
existente, ordenado existente, ordenado
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9.29
população, sem
grandes
investimentos por
parte do poder
público
Incremento na
economia local
Surgimento de
novos serviços
Antrópico
infraestrutura
básica
Ampliação e
aumento de
eficiência de
transporte
Aproveitamento
de estruturas
preexistentes
Em alguns
trechos a
economia é
aquecida porém
não segue
planejamento
ordenado
Pequena
variedade e
ocorrência.
e com oferta de
infraestrutura
e com oferta de
infraestrutura
Com a implantação
de novas áreas de
moradia a
demanda por
produtos e serviços
gerará maior oferta
desses setores
aquecendo a
economia local
Com a implantação
do
empreendimento a
demanda por
produtos e serviços
gerará maior oferta
desses setores
aquecendo a
economia local
Devido a
valorização do
entorno o
empreendimento
atrairá novos
investimentos e
serviços para
atender à
população
Deverá ocorrer um
processo de
concorrência de
estabelecimentos
tradicionais com
novos
estabelecimentos
Inexistente
Ocorrerá com o
desenvolvimento
demográfico da
região e
destinamento de
recursos para o
aumento da
demanda de
infraestrutura
Será afetado pela
contínua ocupação
da região
Deficiência na
mobilidade local
pelo gasto
excessivo de
tempo e poucas
alternativas de
deslocamento
O cotidiano da
operação levará a
melhora gradual
destes serviços
Inalterada
Inexistente
A maior parte da
área a ser alterada
será aproveitada
para a implantação
Melhoria do
sistema viário da
região
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9.30
do
empreendimento
Antrópico
Interferência no
fluxo de veículos
e pedestres e
modificação da
malha viária
Reorganização
territorial das
áreas do entorno
Poucas vias de
acesso
Abertura de novas
vias na área do
empreendimento
Melhoria do
sistema viário da
região
O rearranjo
populacional
ocorre de
maneira gradual
e conforme a
necessidade da
população
Será alterada nas
fases de
implantação e
operação, em que
haverá um maior
contingente de
pessoas
provocando
aceleração da
dinâmica urbana e
ocupação de novos
territórios
Será afetada pela
contínua ocupação
da região
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10.1
10. CONCLUSÃO
 O Residencial Cidade Nova a ser construído na localidade Maracujá será implantado
ao longo da margem direita à jusante do Rio Tibirí, entre os igarapés do Sabino (ao
norte) e Maracujá (ao sul), no município de São Luís na Ilha do Maranhão na Bacia
Costeira de São Luís, formada por rifteamento durante o Cretáceo (Eocretáceo-Albiano).
A Bacia Costeira de São Luís limita-se a norte pela plataforma continental, a sul pelos
Altos Estruturais Arco Ferrer - Urbano Santos de direção E-W, a leste pelo Horst de
Rosário e a oeste por sedimentos da Baía de São Marcos.
 Quanto à geomorfologia, o empreendimento está completamente situado no domínio
geomorfológico Golfão Maranhense (EMBRAPA, 2003), sendo formada por rochas e
sedimentos da Formação Itapecuru e Barreiras, respectivamente (conforme detalhadas
no item da geologia). É representada pelos Tabuleiros Costeiros (unidade dominante) e
Baixada Litorânea (nas regiões estuarinas que circundam a ilha), formando uma planície
flúvio-marinha, formada pela deposição/erosão dos sistemas de drenagem dos rios
Mearim, Itapecuru e Munim.
 As características topográficas, a amplitude do espaço geográfico anteriormente
pouco ocupado, e as características geológicas de superfície, que favoreciam a
percolação profunda das águas pluviais, identificavam a atual área de influência indireta
como área de recarga do sistema aquífero da Ilha do Maranhão.
 As direções preferenciais de fluxo de águas subterrâneas partem do topo do tabuleiro
dissecado que domina a porção centro-sul da ilha, dirigindo-se para a costa. Estes fluxos
são incrementados pela infiltração ocorrente nas elevações costeiras, que se constituem
em fragmentos do grande tabuleiro costeiro. Tais elevações margeiam a costa oeste e
leste, onde a combinação de matriz arenosa com seixos lateríticos, favorece a formação
de macroporos, os quais permitem boa infiltração de água pluvial.
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10.2
 A recarga ocorre onde o suprimento de água entra no aquífero. A recarga natural
inclui a percolação profunda de água de chuva, percolação das correntes superficiais,
áreas úmidas e lagos, ou a transferência das águas subterrâneas de um aquífero para
outro.
 A área de recarga para um aquífero não-confinado, conforme se identifica a Formação
Barreiras, é frequentemente uma superfície muito ampla. Neste caso a recarga depende
da taxa e duração da precipitação, cobertura vegetal, taxa de percolação dos materiais
superficiais, e propriedades transmissivas do aquífero. Atualmente, em razão do alto
índice de ocupação do espaço geográfico mencionado, sua função como área de
recarga de aquíferos tornou-se bastante restrita.
 As áreas de tabuleiro correspondem a formações que ocupam pontos dispersos e que
condizem com a unidade sedimentar da Formação Barreiras, constituídas por solos
arenosos e permeáveis, sendo recortados em alguns trechos por planícies fluviais.
 O tipo de formação vegetal é caracterizada por floresta ombrófila aberta.. A
distribuição da vegetação não é homogênea com uma cobertura menor que 25% .
Com
o
processo
de
exploração,
remanescentes
importantes
dessa
floresta
desapareceram , sendo substituída , em grande parte por vegetação secundaria como
o coco babaçu e culturas de subsistência.
 A Vegetação Subcaducifólia de Tabuleiro em sua formação original era constituída
predominantemente por espécies arbóreas. Devido a uma exploração seletiva
decorrente das atividades agropecuárias e a expansão da ocupação residencial houve
significativas alterações na composição florística e fisionômica da vegetação.
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10.3
 As espécies arbóreas e arbustivas mais comuns na composição da vegetação são:
Anacardium occidentale (caju), Byrsonima crassifolia (murici), Psidium qualava (Goiaba),
Hibiscus tiliaceus (Imbauba), Cecropia palmata (Ficus da praia), Mouriri sp. (Puçá),
Orbygnia pharelata (Buriti), Astrocaryum tucuma (Tucum), Apeiba tiborborou (Pente de
Macaco), Turnera ulmifolia (Chanana), Tabebuia sp. (pau d‘arco), Carapa guianensis
(Andiroba) e Parkia platichephala (Faveira)
 A estrutura horizontal da composição da Vegetação Subcaducifólia de Tabuleiro
apresenta variações florísticas em função de variações tipológicas do substrato edáfico.
Em áreas onde predomina uma feição arenosa dos solos há uma maior proliferação de
arbustos como, Byrsonima crassifolia (murici), Mouriri sp. (Puçá), Astrocaryum tucuma
(Tucum) e Turnera ulmifolia (Chanana). Já nos terrenos mais argilosos prevalecem as
espécies vegetais de porte arbóreo como Anacardium occidentale (cajueiro), Hibiscus
tiliaceus (Imbauba), Tabebuia sp. (Pau D‘arco), Carapa guianensis (Andiroba) com porte
elevado, superior a seis metros e nas regiões argilosas que sofrem alagamento fluvial
encontramos a predominância de Orbygnia pharelata (Babaçu).
 Constatou-se que a biodiversidade da área se mostra bastante representativa no
contexto regional, sendo registradas espécies de vertebrados terrestres como anfíbios,
répteis, mamíferos e aves. Estas espécies se encontram distribuídas ao longo dos
diferentes ecótonos, de acordo com seus hábitos, salientando a estreita relação entre os
diferentes ambientes observados.
 As aves são predominantes neste ambiente, onde nidificam e buscam alimento entre
as ramagens, nas copas dos vegetais e também no solo. Sua distribuição obedece a um
padrão complexo, influenciado pela localização aleatória das áreas com cobertura
vegetal e estágios de degradação correspondentes a suas necessidades, sendo
algumas espécies mais tolerantes a ambientes antropizados do que outras. Dentre
outras as principais encontradas nesse ambiente são as seguintes espécies: gavião
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10.4
(Helicolestes hamatus), gavião- mateiro (Micrastur gilvicollis), Gavião-pedrez (Buteo
nitidus), juriti (Leptotila verreauxi), rolinha (Columbina passerina), socó (Ardea cocoi),
téu-téu (Veneilus chellensis), anu-preto (Crotophaga ani), anu-branco (Guira guira), e
bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) (Figura4). Algumas aves são responsáveis pela
polinização e dispersão de sementes, ajudando assim na manutenção do equilíbrio
populacional da flora regional.
 A mastofauna na área de influencia direta do empreendimento está representada por
uma pequena variedade de espécies de pequeno porte, isoladas do ambiente urbano.
Dentre as principais espécies encontradas tem-se: cuíca (Caluromys phylander), mucura
(Caluromys Lanatus), preá (Gales spixii), preá (Cavia aperea), cutia (Cuniculus paca),
tatupeba (Eupharactus sexcimetus), sagui (Callithrix argentata), sagui (Hapole Jacchus)
e preguiça bentinha (Bradypus tridactylis).
A
herpetofauna
da
área
de
influencia
do
empreendimento
possui
uma
representatividade que pode ser considerada discreta, sua presença é marcada
principalmente pelo tamanho e distribuição das populações de algumas espécies, do que
pela sua diversidade. As principais espécies de répteis e anfíbios presentes nesse
ambiente são: Calango (Tropidurus torquatus), Camaleão (Iguana sp), teiú (Tupinambis
teguixin), sapo-aru (Pipa pipa), sapo-cururu (Rhinella marinus), e perereca (Hyla
multifasta). Entre os ofídios temos: cobra-caninana (Spilotes pullatus) e cobra coral
(Micrurus corallinus).
 Na composição da cobertura vegetal, percebe-se o predomínio da Mauritia vinífera
(Buriti) e Euterpe Oleraceae (Juçara/Açaí) (Figura 6). Outras espécies que compõem
florísticamente a Vegetação Subcaducifólia de Várzea são: Heliconia hirsuta (Bananeira
do mato), Tapiria Gulanensis (Pau Pombo) e Tabebuia sp.(Pau D’arco).
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10.5
 O projeto tem resultados positivos para indicadores como: aumento da oferta de
moradias, retirada de pessoas de áreas de risco e consequente melhoria da qualidade
de vida. Apresenta resultados negativos quanto a: necessidade de corte de vegetação,
geração de incômodos temporários à população e aumento da impermeabilização do
solo.
 Não haverá interferência nas áreas de APP e avalia-se que se todas as medidas
mitigadoras apresentadas no estudo forem respeitadas o empreendimento trará mais
benefícios que prejuízos à população.
 A instalação Residencial Cidade Nova produzirá uma carga de impactos aos sistemas
ambientais da Área de Influência, sendo que a criticidade e magnitude destes efeitos irão
depender dos métodos e tecnologias a serem adotadas durante a execução de cada
ação do empreendimento.
 O EIA/RIMA conclui que se tem aqui um empreendimento justificável sob todos os
aspectos, com grande destaque na oferta de moradias para o município de São Luis.
 O projeto do Residencial Cidade Nova apresenta-se bem concebido em termos
técnicos, econômicos e ambientais, sendo viável sua implantação na área pretendida
para o licenciamento ambiental, recomendando-se que sejam observadas as seguintes
condições:
 que o projeto seja executado nos termos apresentados neste EIA/RIMA;
 que seja cumprida rigorosamente o que determina a legislação ambiental vigente;
 que sejam adotadas as medidas mitigadoras propostas para cada ação do
empreendimento;
 que sejam implementados os Planos de Controle e Monitoramento Ambiental
propostos.
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11.1
11. EQUIPE TÉCNICA
O presente Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
do projeto urbanístico CIDADE NOVA, localizado no bairro Maracanã, na cidade de São Luis de interesse da empresa SPE CIDADE NOVA LTDA é de responsabilidade dos profissionais
abaixo relacionados:
Cleanto Albuquerque Pereira
Eng° Agrônomo – CREA – 3410-D
Especialista em Meio Ambiente
Sophia Regina Egypto
Economista – CORECON – 857 - 8ª Região - CE
Mestre em Gestão Publica e Doutora em Educação
Jeanete Koch
Guilherme Marques e Souza
Quimica – CRQ 10100149
Doutora em Engenharia Ambiental
Geografo – CREA/CE -14472-D
Mestre em Geoprocessamento
Roberto Albuquerque
Ruan Filipe Mesquita
Engenheiro Agrônomo – CREA/CE 9792-D
Mestre em Meio Ambiente
Técnico em Meio Ambiente – CREA/CE - 52736
Achilles Ferreira Chaves Junior
Haroldo Ferreira de Sousa
Especialista em Segurança do Trabalho/Gestão Ambiental
CREA/CE – 0602783364
Eng° de Segurança do Trabalho CREA/CE
3877- D
Especialista em Meio Ambiente
Lauriston Ferreira Gomes Neto
Geólogo
CREA/CE - 11.155-D
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12.1
12. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALCÂNTARA, E. H. & SILVA, G. C. 2003. Conseqüências Ambientais da
Intensa Urbanização da Bacia Hidrográfica do Rio Anil, São Luís – MA. In: VI
Congresso de Ecologia do Brasil. Fortaleza – CE, Vol. VI, pp.271-271-273.

American Geophysical Union, v38, p.913-920.

ARAÚJO, E.P.; Espig, S.A.;Parente Junior, J.W.C. Estudo das Unidades de
Paisagem da Ilha do Maranhão: delimitação e dinâmica, 2004. Anais... São
José dos Campos: INPE, 2005. p. 2607-2610. CD-ROM, On-line. ISBN 85-1700018-8.
(INPE-12691-PRE/7981).
Disponível
em:
<http://urlib.net/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.20.22.41>. Acesso em: 17 jul. 2006.

AZEVEDO, Neto - Manual de Hidráulica, São Paulo, 1973
 CARVALHO, I.S. Pegadas de Dinossauros em Depósitos estuarinos
(Cenomaniano) da bacia de São Luís (MA), Brasil. In: ROSSETTI, D.F.;
GOÉS, A.M.; TRUCKENBRODT, W. (Ed.) O Cretáceo na Bacia de São LuísGrajaú. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2001.
 CASTRO, H.F.R. & PEREIRA, E.D. Cartografia geológico-geotécnica da
bacia hidrográfica do Rio dos Cachorros. Revista Geonorte, ed. especial,
v. 3, n.4, págs. 750-759. Manaus: UFAM, 2012.

IBGE: Censo Demográfico 2000. Brasília. 2000.
 ______: Censo Demográfico 2010. Brasília. 2010.
 _______: Cadastro Central de Empresas. Brasília. 2010.
 _______: Produção da Pecuária Municipal. Rio de Janeiro 2011.
 ________________, Dados de Ensino Superior de São Luís 2007-2009.
 INCID – Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural –
Dados Populacionais de São Luís. 2010.
 INEP - Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa: Censo Educacional 2009.
Brasília. 2008.
 INFRAERO: Anuário Estatístico Operacional 2011
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12.2

LABOHIDRO, 1980. Estudos Bioecológicos nos Estuários dos Rios Anil e
Bacanga – Ilha de São Luis-MA. (Relatório parcial). Maranhão, Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Coordenadoria de Programas
Especiais. Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro. Macrozoneamento
do
Golfão
Maranhense.
Diagnóstico
Ambiental
da
Microrregião
da
Aglomeração Urbana de São Luís. São Luís, SEMA/MMAPNMA, 1998. 186p.
 LEITE, F.P.R. Palinofloras Neógenas da Formação Pirabas e Grupo
Barreiras, área litorânea nordeste do Estado do Pará, Brasil. Dissertação
(Mestrado em geologia sedimentar). São Paulo: USP/Instituto de Geociências,
1997.
 MARANHÃO, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
Programa
Estadual
de
Gerenciamento
Costeiro
Macrozoneamento
diagnóstico ambiental da microregião de aglomeração urbana de São Luís e
dos municípios de Alcântara, Bacabeira e Rosário. Estudo de Pedologia e
cobertura vegetal. São Luís: SEMA/GERCO, 1998.
 MARTIN,
A.M.C.B.
Avaliação
da
sustentabilidade
biofísica
do
socioecossistema São Luís através do índice pegada ecológica.
Dissertação (Mestrado em Sustentabilidade de Ecossistemas). São Luís:
UFMA, 2008.

NBR – 9649 – Projeto de rede de esgoto sanitário, 1986.
 NOVAES, R.C. Análise da sensibilidade ambiental da parte ocidental da
Ilha do Maranhão. Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto,
Florianópolis, Brasil, 21-27 de abril 2007, INPE, pág. 4089-4096.

NUVOLARI, Ariovaldo - Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e
reuso agrícola. São Paulo, 2003
 PEREIRA, E.D. & ZAINE, J.E. Mapa geológico-geotécnico da bacia do rio
Bacanga, São Luís-MA. Revista de Geociências, v. 26, n. 1, págs. 45-54.
São Paulo: UNESP, 2007.
Av. Dom Luis, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-120 – FONE/FAX: (85) 3264.9137
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12.3
 PEREIRA, E.D. Vulnerabilidade natural a contaminação do solo e do
Aquífero do Reservatório Batatã. Tese (Doutorado) – Instituto de
Geociências e Ciências Exatas. Rio Claro: UNESP, 2006.
 RODRIGUES, T.L.N.
[et al.] (Org.) Programa de Levantamentos
Geológicos Básicos do Brasil: São Luís, Folha SA-23-2-A, Cururupu
Folha SA-23-X-C, escala 1: 250.000. Brasília: CPRM, 1994.

ROSA Alexandre Nunes, MRS Estudos Ambientais Ltda, Estudo de Impacto
Ambiental referente ao Loteamento de Solo Urbano para fins Industriais /
Distritos Industriais, Maranhão, setembro 2013;
 ROSSETTI, D.F. Evolução Sedimentar Miocênica nos Estados do Pará e
Maranhão.
Disponível
sid.inpe.br/ePrint@80/2006/07.31.20.55
em
INPE
v1
2006-08-01,
ePrint:
acesso
em
05/01/2008.
 SILVA, Q.D. Mapeamento Geomorfológico da Ilha do Maranhão. Tese
(Doutorado em Geografia). São Paulo: UNESP, 2012.

Sistemas de Esgotos Sanitários. São Paulo, CETESB, 1977
 SOUZA, M.J.N. Unidades geoambientais. In: Alberto Alves Campos [et al.]
(Org.) A zona costeira do Ceará: diagnóstico para a gestão integrada.
Fortaleza: AQUASIS, 2003.

STRAHLER, a. N. 1957. Quantitative analysis of watershed geomorphology.
Transactions.
 VEIGA JR., J.P. (Org.). Programa Levantamentos Geológicos Básicos do
Brasil. São Luís NE/SE, Folhas SA 23-X e AS -23-Z. Estados do Maranhão
e Piauí. Escala 1: 500.000. Brasília: CPRM, 2000.
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13.1
13. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
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13.2
Foto 1 – Estrada vicinal de acesso a área do Empreendimento
Foto 2 – Eletrificação e tipo de vegetação existente
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13.3
Foto 3 – Cultura de subsistência existente na (AID)
Foto 4 – Tipo de solo existente na área
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13.4
Foto 5 – Vegetação diversificada na área do Empreendimento
Foto 6 – Cerca existente no perímetro da área do Empreendimento
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13.5
Foto 7 – Estrada pavimentada de acesso a área
Foto 8 – Topografia da área do Empreendimento
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13.6
Foto 9 – Entrada da localidade de Maracujá
Foto 10- Vista do mangue próximo a localidade de Maracujá
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13.7
Foto 11 – Sistema de comunicação da localidade de Maracujá.
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14.1
14. DOCUMENTAÇÃO
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MEMORIAL DESCRITIVO
IMÓVEL: TERRENO LOCALIZADO NO BAIRRO MARACUJA
PROPRIETARIO: AMORIM COUTINHO
MUNICÍPIO: SÃO LUIS
U.F: MA
ÁREA: 424,2250 ha
PERÍMETRO: 10.531,58 m
DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO
Partindo do marco A01 com coordenadas geográficas, latitude 2°39'25.79831" S e longitude
44°15'25.81718" W; deste, segue, confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de
171°20'23" e a distância de 667,76 m até o marco A02; deste, segue, confrontando com DONA
MARIA JOSÉ DE BACURAL com o azimute de 171°27'52" e a distância de 1.262,12 m até o marco
A03; deste, segue, confrontando com MANGUE com o azimute de 104°08'08" e a distância de
1.886,57 m até o marco A04; deste, segue, confrontando com SR. JACUNDA com o azimute de
1°43'28" e a distância de 1.707,83 m até o marco A05; deste, segue, confrontando com SR.
PIRIPIRI com o azimute de 1°04'53" e a distância de 602,46 m até o marco A06; deste, segue,
confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de 271°33'58" e a distância de 2.180,91
m até o marco A07; deste, segue, confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de
351°20'23" e a distância de 665,41 m até o marco A08; deste, segue, confrontando com ÁREA DE
TERCEIROS com o azimute de 81°32'38" e a distância de 414,87 m até o marco A09; deste, segue,
confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de 351°32'36" e a distância de 35,00 m
até o marco A10; deste, segue, confrontando com ÁREA DE TERCEIROS e ESTRADA DO
ATERRO DA RIBEIRA com o azimute de 261°32'38" e a distância de 450,00 m até o marco A11;
deste, segue, confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de 171°20'23" e a distância
de 694,22 m até o marco A01; ponto inicial da descrição deste perímetro.
Cálculo Analítico de Área - Azimutes, lados e Coordenadas Geográficas.
Datum: SAD-69
Meridiano Central: 45° WGr
=========================================================================================================
Estação Vante Coord. Norte
Coord.Este
Azimute
Distância Fator Escala
Latitude
Longitude
=========================================================================================================
A01
A02
9706326.014 582646.655
171°20'23"
667,76 0.99968377
2°39'25.79831" S 44°15'25.81718" W
A02
A03
9705665.872 582747.205
171°27'52"
1.262,12 0.99968419
2°39'45.64383" S 44°15'20.14951" W
A03
A04
9704417.731 582934.535
104°08'08"
1.886,57 0.99968457
2°40'26.28801" S 44°15'14.05848" W
A04
A05
9703957.002 584763.982
1°43'28"
1.707,83 0.99968834
2°40'41.25580" S 44°14'14.80371" W
A05
A06
9705664.058 584815.377
1°04'53"
602,46 0.99968845
2°39'45.66174" S 44°14'13.17361" W
A06
A07
9706266.410 584826.747
271°33'58"
2.180,91 0.99968850
2°39'26.67143" S 44°14'15.37493" W
A07
A08
9706325.042 582682.207
351°20'23"
665,41 0.99968850
2°39'25.67143" S 44°14'15.37493" W
A08
A09
9706982.868 582582.011
81°32'38"
414,87 0.99968850
2°39'03.67143" S 44°15'27.37493" W
A09
A10
9707043.877 582992.375
351°32'36"
35,00 0.99968850
2°39'01.67143" S 44°14'15.37493" W
A10
A11
9707078.496 582987.228
261°32'38"
450,00 0.99968850
2°39'00.67143" S 44°14'14.37493" W
A11
A01
9707012.323 582542.121
171°20'23"
694,22 0.99968850
2°39'02.67143" S 44°15'29.37493" W
=========================================================================================================
Perímetro:
10.531,58 m
Área Total:
4.242.250,00 m²
424,2250 ha
=========================================================================================================
______________________________
José Luiz Ammirati
Eng. Civil
CREA 110436092-6
Av. dos Holandeses, Qd. 03, Lote 01, São Marcos Center II, Sala 10, Ponta do Farol, São Luís - MA.
CNPJ 10826869/0001-43 - IM 6765800-0
98 3238.7865 | [email protected]
MEMORIAL DESCRITIVO
IMÓVEL: TERRENO LOCALIZADO NO BAIRRO MARACUJA
PROPRIETARIO: AMORIM COUTINHO
MUNICÍPIO: SÃO LUIS
U.F: MA
ÁREA: 220.0326 ha.
PERÍMETRO: 7.814,27 m
DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO
Partindo do marco A01 com coordenadas geográficas, latitude 2°39'25.79831" S e longitude
44°15'25.81718" W; deste, segue, confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de
91°33'58" e a distância de 2.145,34 m até o marco A02; deste, segue, confrontando com
SR.PIRIPIRI com o azimute de 1°04'53" e a distância de 748,54 m até o marco A03; deste, segue,
confrontando com ATERRO SANITÁRIO DA RIBEIRA com o azimute de 276°50'49" e a distância
de 765.24 m até o marco A04; deste, segue, confrontando com ATERRO SANITÁRIO DA RIBEIRA
com o azimute de 9°15'01" e a distância de 853.29 m até o marco A05; deste, segue, confrontando
com MANGUE com o azimute de 269°34'01" e a distância de 716.12 m até o marco A06; deste,
segue, confrontando com SR.MENDES com o azimute de 167°39'12" e a distância de 781.02 m até
o marco A07; deste, segue, confrontando com SR.MENDES e ESTRADA DO ATERRO DA
RIBEIRA com o azimute de 261°32'38" e a distância de 689,40 m até o marco A08; deste, segue,
confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de 171°20'23" e a distância de 35,00 m
até o marco A09; deste, segue, confrontando com ÁREA DE TERCEIROS com o azimute de
261°32'38" e a distância de 414,87 m até o marco A10, deste, segue, confrontando com ÁREA DE
TERCEIROS com o azimute de 171°20'23" e a distância de 665,41 m até o marco A01, ponto inicial
da descrição deste perímetro.
Cálculo Analítico de Área - Azimutes, lados e Coordenadas Geográficas.
Datum: SAD-69
Meridiano Central: 45° WGr
=========================================================================================================
Estação Vante Coord. Norte
Coord.Este
Azimute
Distância Fator Escala
Latitude
Longitude
=========================================================================================================
A01
A02
9706325.042 582682.207
91°33'58"
2.145,34
0.99968377
2°39'25.79831" S 44°15'25.81718" W
A02
A03
9706266.410 584826.747
1°04'53"
748,54
0.99968419
2°39'26.64383" S 44°15'15.14951" W
A03
A04
9707014.822 584840.874
276°50'49"
765,24
0.99968457
2°40'02.28801" S 44°15'14.05848" W
A04
A05
9707106.053 584081.093
9°15'01"
853,29
0.99968834
2°40'42.25580" S 44°14'17.80371" W
A05
A06
9707948.251 584218.259
269°34'01"
716,12
0.99968845
2°38'32.66174" S 44°14'34.17361" W
A06
A07
9707942.837 583502.161
167°39'12"
781,02
0.99968850
2°38'32.67143" S 44°14'58.37493" W
A07
A08
9707179.879 583669.165
261°32'38"
689,40
0.99968693
2°38'57.71552" S 44°14'52.98127" W
A08
A09
9707078.496 582987.228
171°20'23"
35,00
0.99968721
2°38'02.28522" S 44°15'29.55597" W
A09
A10
9707043.877 582992.375
261°32'38"
414,87 0.99968721
2°38'02.28522" S 44°15'29.55597” W
A10
A01
9706982.868 582582.011
171°20'23"
665,41 0.99968721
2°38'02.28522" S 44°15'29.55597" W
=========================================================================================================
Perímetro:
7.814,27 m
Área Total:
2.200.326,00 m²
220.0326 ha
=========================================================================================================
______________________________
José Luiz Ammirati
Eng. Civil
CREA 110436092-6
Av. dos Holandeses, Qd. 03, Lote 01, São Marcos Center II, Sala 10, Ponta do Farol, São Luís - MA.
CNPJ 10826869/0001-43 - IM 6765800-0
98 3238.7865 | [email protected]
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