<
+
<
+
Programa 02 :: Janeiro
TEMPORADA
balleT
gulbenkian
>
2003
04
//
<
FUNDAÇÃO
CALOUSTE
GULBENKIAN
Serviço de Música
Director // Luís Pereira Leal
Directores adjuntos //
Carlos de Pontes Leça . Rui Vieira Nery
Assessor // Miguel Sobral Cid
PROGRAMA
02 TEMPORADA
JANEIRO
+
+
>
003
04
//
Espectáculo para maiores de 6 anos
Em caso de atraso, só poderá tomar o seu
lugar após a conclusão de cada uma das
obras em programa, de acordo com as
instruções dos arrumadores da sala.
Não é permitido tirar fotografias nem fazer
gravações sonoras ou filmagens durante os
espectáculos.
A qualidade dos espectáculos poderá ser
gravemente prejudicada por ruídos que
perturbem a concentração dos bailarinos e
afectem a audição musical.
Por favor desligue o alarme do seu relógio,
pager ou telemóvel antes do início dos
espectáculos.
Programas sujeitos a alterações sem aviso
prévio.
+
balleT
gulbenkian
director artístico: bailarinos: estagiários: coreógrafos convidados: ensaiadores: professor de dança convidado:
assistentes da direcção artística: pianistas:técnivo paramédico:directora de produção: assistente de produção:
director de cena/coordenador técnico: assistente das direcções de cena e de produção: mestra de guarda-roupa:
assistente de guarda roupa: costureiras: tintureira: chefe da equipa de maquinistas:equipa de maquinistas:
chefe das equipas de electricistas e de audiovisuais: electricistas: operadores de audiovisuais
Director Artístico
Paulo Ribeiro
Bailarinos
Mayra Becker
Barbara Griggi
Sofia Inácio
Wubkje Kuindersma
Laura Marín
Cláudia Nóvoa
Ana Cláudia Ribeiro
Sylvia Rijmer
Sandra Rosado
Teresa Simas
Ann de Vos
Lindanor Xavier
Jordi Alguacil
Allan Falieri
Bernardo Gama
Bruno Guilloré
Hillel Kogan
Sébastien Mari
Rui Pinto
Carlos Prado
Rui Reis
Romeu Runa
Nelson Smith
Jermaine Maurice Spivey
Estagiários
Mónica Gomes
Pedro Mendes
Roger Van der Poel
Iolanda Rodrigues
Coreógrafos convidados
Gilles Jobin
Paulo Ribeiro
Ensaiadores
Vítor Garcia
Pascale Mosselmans
Professor de Dança convidado
Samuel Wuersten
Assistentes da Direcção Artística
João Costa
Margarida Abadesso
Pianistas
João Paulo Soares
Humberto Ruaz
Técnico Paramédico
José Ziegler Raimundo
Directora de Produção
Isabel Ayres
Assistentes de Produção
Patrícia Alves
Anabela Trigo
Director de Cena/Coordenador Técnico
João Frango
Assistente das Direcções
de Cena e de Produção
Ilídio Araújo
Mestra de Guarda-Roupa
Florinda Basílio
Assistente de Guarda-Roupa
Deodata Saião
Costureiras
Josefina Revez
Mª Eugénia Tomás
Chefe da Equipa de Maquinistas
Alfredo Figueiredo
Equipa de Maquinistas
João Gonçalves
Fernando Madeira
Américo Matias
Vitor Pereira
Leonel Picareta
Ricardo Rosa
Luís Santos
Carlos Silva
José Silva
Luís Torres
Chefe das Equipas
de Electricistas
e de Audiovisuais
Clemente Cuba
Electricistas
Luís Alonso
Luís Fradique
João Galvão
João Marcelo
Fernando Nobre
Operadores de Audiovisuais
Pedro Antunes
Paulo Baía
Jorge Gonçalves
José Gouveia
Tiago Jónatas
Jorge Martins
+
balleT
gulbenkian
O Ballet Gulbenkian foi fundado em 1965, e até 1969 a direcção artística foi confiada ao
coreógrafo britânico Walter Gore. Sob a sua direcção o agrupamento adquiriu e consolidou um
autêntico profissionalismo. Tendo em atenção as carências então existentes no meio balético
português, o Ballet Gulbenkian chamou a si a responsabilidade de, a par de novas criações
coreográficas, apresentar diversos bailados do reportório tradicional. Exerceu assim uma acção
divulgadora desse reportório junto de vastos sectores de público que de outro modo não teriam
oportunidade de o apreciar ao vivo.
Sob a direcção artística do coreógrafo croata Milko Sparemblek (1970-75), o Ballet Gulbenkian
volta-se decididamente para a dança moderna, continuando, no entanto, a repor alguns clássicos,
sendo o próprio Sparemblek responsável por inúmeras criações para o reportório.
Entre 1977 e 1996, o cargo de director artístico foi exercido pelo bailarino e professor português
Jorge Salavisa. Acentuou-se, ao longo desses anos, a orientação estética da Companhia segundo
uma linha de contemporaneidade sem submissão a uma directriz monolítica, antes pelo contrário
com abertura a escolas e estilos muito diversos. Salavisa encorajou a revelação e apoiou o
desenvolvimento da carreira de coreógrafos nacionais, fomentando, ainda, a formação de
bailarinos portugueses através de cursos especiais anexos ao Ballet Gulbenkian.
Entre Março de 1996 e Julho de 2003 a direcção artística foi da responsabilidade da professora
brasileira Iracity Cardoso. Sem prejuízo da orientação preexistente, o reportório do Ballet
Gulbenkian incorporou outras linguagens coreográficas, sempre preservando a actualização,
diversidade e aposta em obras que pudessem explorar as características específicas dum
conjunto de bailarinos experiente, versátil e maduro.
Em Setembro de 2003, o coreógrafo Paulo Ribeiro assumiu o cargo de Director Artístico
da Companhia.
Entre os coreógrafos a quem o Ballet Gulbenkian tem confiado, ao longo dos mais de trinta e
cinco anos anos da sua existência, a criação de novos trabalhos, destacam-se três portugueses,
quer pelo número de bailados coreografados quer pela importância tida no desenvolvimento da
identidade e estilo da Companhia: Carlos Trincheiras, Vasco Wellenkamp e Olga Roriz. A par deles,
e pela assiduidade com que têm colaborado nos anos mais recentes, caberá ainda referir os
nomes de Paulo Ribeiro e Rui Horta. No que se refere a coreógrafos estrangeiros de renome
internacional, John Buttler, Lar Lubovitch, Birgit Cullberg, Hans Van Manen, Maurice Béjart,
Christopher Bruce, Louis Falco, Jirí Kylián, Nacho Duato, Paul Taylor, Mats Ek, Ohad Naharin,
William Forsythe, Itzik Galili, Mauro Bigonzetti e Didy Veldman são alguns dos autores cujas obras
têm sido dançadas pela Companhia.
Entretanto, consciente das suas responsabilidades no sentido de contribuir para a consolidação
de uma arte de raiz portuguesa, o Ballet Gulbenkian tem contado, também, com a frequente
e importante colaboração de compositores musicais e artistas plásticos portugueses.
Desde 1982 diversos bailados do reportório foram gravados pela RTP, tendo alguns deles sido
mostrados internacionalmente.
Para além das habituais temporadas em Lisboa, o Ballet Gulbenkian efectua, anualmente,
digressões por várias cidades portuguesas. A nível internacional a Companhia foi chamada, desde
a sua criação, a actuar, com reconhecido êxito, em metrópoles como Londres, Paris, Nova Iorque,
Bruxelas, Amesterdão, Madrid, Barcelona e São Paulo, e festivais internacionais em Kuopio,
Recklinghausen, Weimar, Haia (Holland Dance Festival), Wiesbaden, Cannes, Aix-en-Provence,
Taormina, Lodz, Turim (TorinoDanza), Budapeste, Innsbruck, Memphis (EUA), Macau, Bregenz
e Joinville, bem como noutras cidades europeias e africanas.
© Luísa Ferreira
direcTor ArTísTIco:
paulo ribeiro
>
Natural de Lisboa, Paulo Ribeiro, antes de se afirmar como coreógrafo, fez carreira
como bailarino em várias companhias na Bélgica e na França. A sua estreia no
domínio da criação coreográfica deu-se em 1984, em Paris, no âmbito da companhia
Stridanse, da qual foi co-fundador, e que o levou à participação em diversos
concursos naquela cidade, obtendo em 1984 o prémio de Humor e em 1985 o 2º
prémio de Dança Contemporânea, ambos no Concurso Volinine.
De regresso a Portugal em 1988, começa por colaborar com a Companhia de Dança
de Lisboa e com o Ballet Gulbenkian, para os quais cria, respectivamente, Taquicárdia
(Prémio Revelação do jornal “Sete” em 1988) e Ad Vitam. Com o solo Modo de
utilização, interpretado por si próprio, representa Portugal no Festival Europália 91
em Bruxelas.
A sua carreira de coreógrafo expande-se no plano internacional a partir de 1991,
com a criação de obras para companhias de renome: Nederlands Dans Theater II
(Encantados de servi-lo e Waiting for Volupia), Nederlands Dans Theater III (New Age);
Ballet de Genève (Une Histoire de Passion); Centre Chorégraphique de Nevers,
Bourgogne (Le Cygne Renversé). Para o Ballet Gulbenkian criará ainda: Inquilinos,
Quatro Árias de Ópera (em colaboração com Clara Andermatt, João Fiadeiro e Vera
Mantero) e Comédia Off -1.
Entretanto, Paulo Ribeiro foi galardoado em 1994 com o Prémio Acarte/Maria
Madalena de Azeredo Perdigão pela obra Dançar Cabo Verde, encomenda de Lisboa
94 - Capital Europeia de Cultura, realizada conjuntamente com Clara Andermatt.
E em 1995 funda a Companhia Paulo Ribeiro, subsidiada pelo Ministério da Cultura,
para a qual tem vindo regularmente a criar coreografias: Sábado 2, Rumor de deuses,
Azul Esmeralda, Memórias de Pedra - Tempo Caído, Orock, Ao Vivo, Comédia Off -2,
Tristes Europeus - Jouisissez sans entraves e Silicone Não. O trabalho com a sua
própria companhia permitiu-lhe desenvolver melhor a sua linguagem pessoal como
coreógrafo. A obra Rumor de deuses foi distinguida em 1996 com os prémios de
“Circulação Nacional” atribuído pelo Instituto Português do Bailado e da Dança, e
“Circulação Internacional” atribuído pelo Centro Cultural de Courtrai, ambos inseridos
no âmbito do concurso “Mudanças 96”. Paulo Ribeiro tem recebido ainda vários
outros prémios relevantes: “Prix d’Auteur” nos V Rencontres Chorégraphiques
Internationales de Seine Saint-Denis, (França); “New Coreography Award” atribuído
pelo Bonnie Bird Fund-Laban Centre (Grã-Bretanha), “Prix d’Interpretation Collective”
atribuído pela ADAMI (França); Prémio Bordalo da Casa da Imprensa (2001).
Em acumulação com o seu trabalho de coreógrafo, Paulo Ribeiro desempenhou entre
1998 e 2003 o cargo de Director Geral e de Programação do Teatro Viriato/CRAE
(Centro Regional das Artes do Espectáculo das Beiras), que obteve em 1999 o Prémio
Almada do Instituto Português das Artes do Espectáculo, pela actividade
desenvolvida na área da Dança.
Em Setembro de 2002 foi indigitado como Director Artístico do Ballet Gulbenkian,
cargo que assumiu no início de Setembro de 2003.
+
bailarinos
mayra becker: barbara griggi: sofia inácio: wubkje Kuindersma: laura marín: claudia nóvoa: ana cláudia ribeiro: sylvia Rijmer:
sandra rosado: teresa simas: ann de vos: lindanor xavier...: jordi alguacil: allan fallieri: bernardo gama: bruno guilloré: hillel kogan:
sébastien mari: rui pinto: carlos prado: rui reis: romeu runa: nelson smith: jermaine maurice spivey...:
mónica gomes: pedro mendes: roger van der poel: iolanda rodrigues
01:: Mayra Becker //
02:: Barbara Griggi //
03:: Sofia Inácio //
04:: Wubkje Kuindersma //
05:: Laura Marín //
06:: Cláudia Nóvoa //
07:: Ana Cláudia Ribeiro //
08:: Sylvia Rijmer //
09:: Sandra Rosado //
10:: Teresa Simas //
11:: Ann De Vos //
12:: Lindanor Xavier
13:: Jordi Alguacil //
14:: Allan Falieri //
15:: Bernardo Gama //
16:: Bruno Guilloré //
17:: Hillel Kogan //
18:: Sébastien Mari //
19:: Rui Pinto //
20:: Carlos Prado //
21:: Rui Reis //
22:: Romeu Runa //
23:: Nelson Smith //
24:: Jermaine Maurice Spivey
25:: Mónica Gomes //
26:: Pedro Mendes //
27:: Roger Van der Poel //
28:: Iolanda Rodrigues
> 02
> 03
> 04
> 05
> 06
> 07
> 08
> 09
> 10
> 11
> 12
> 13
> 14
> 15
> 25
> 16
> 17
> 18
> 26
> 19
> 20
> 21
> 27
> 22
> 23
> 24
> 28
+
<<
estagiários :: (25) (26) (27) (28) //
> 01
+
+
\\
PROGRAMA
02
JANEIRO // 2004
+
Grande Auditório Gulbenkian
[Lisboa]
>
+
21
22
23
24
Quarta:
Quinta:
Sexta:
Sábado:
21.00h
21.00h
21.00h
16.00h + 21.00h
Teatro Garcia de Resende
[Évora]
30
31
+
Sexta:
Sábado:
21.30h
21.30h
FEVEREIRO // 2004
Viriato Teatro Municipal
[Viseu]
20
21
Sexta:
Sábado:
21.30h
21.30h
DELICADO
intervalo
WHITE
+
>>>>>>>>>>>>> (+)
>
DELICADO
Coreografia :: Gilles Jobin
Música original:: Cristian Vogel
Figurinos :: Karine Vintache
Desenho de Luzes :: Yann Marussich
Assistente do Coreógrafo :: Jean-Pierre Bonomo
+
Estreia absoluta pelo Ballet Gulbenkian,
no Grande Auditório Gulbenkian,
a 21 de Janeiro de 2004
:: Gilles Jobin
+
DELICADO
>
Trata-se nesta nova criação de explorar novos
terrenos de construções: linhas quebradas, ligações
e contactos, colocados em rede. Estes corpos
delicados serão então agitados a partir do interior,
equilíbrios instáveis na fronteira da vida, posturas
erectas, hesitantes. Sem conclusão, sem movimentos
pré-fabricados, sem composições, apenas
o desenvolvimento de uma ideia abstracta, à flor
da pele. Um movimento auto-organizado a partir
da escolha ora arbitrária ora incontrolada.
::
Gilles Jobin
Agradecimentos: Franz Treichler, Maria Carmela Mini,
La Ribot, Pablo, Isabella Spirig, Paulo Ribeiro e todo o staff
do Ballet Gulbenkian.
>
WHITE
Coreografia :: Paulo Ribeiro
Música Original :: Danças Ocultas,
interpretada ao vivo pelo grupo Danças Ocultas
Figurinos :: Carlota Lagido
Desenho de Luzes :: Nuno Meira
Estreia absoluta pelo Ballet Gulbenkian,
no Grande Auditório Gulbenkian, a 21 de Janeiro de 2004
© Luísa Ferreira
+
:: Paulo Ribeiro
+
WHITE
>
O optimismo é uma poderosa injecção de disponibilidade para
a vida – alimenta o sonho e a noção do valor das pequenas coisas.
Espaço predilecto dos corpos que falam sem palavras para fazer
passar a emoção que preenche e permeia sensibilidades
distintas. A exaltação dos sentidos prova que estamos vivos e
que o corpo é inseparável dessa realidade.
Esta espécie de atitude universal, que suporta variantes que vão
da simples ingenuidade ao pensamento mais profundo, constitui
o material que me interessa desenvolver.
Quem trabalha com o corpo vive todos os dias nesta situação
de conflito permanente. O optimismo absoluto transforma em
elevação e movimento qualquer condenação à imobilidade.
Voltaire dizia que o Optimismo “c’est la Rage de soutenir que
tout est bien quand on est mal”. Interessa-me explorar esta
realidade feita de prazer e dor de carne, de elevação e humor,
de ironia e banalidade. Vamos dar corpo a um conceito
esgotado, esquecido, marginalizado.
Vamos criar uma espécie de microclima do discreto que
defendido pela eloquência dos corpos, se pode tornar uma
ética dos sentidos.
:: Paulo Ribeiro
biografias
+
gilles jobin: danças ocultas...: cristian vogel: jean-pierre bonomo: carlota lagido: yann marrusich: nuno meira:
karine vintache...: samuel wuersten: vitor garcia: pascalle mosselmans
::
Após um início de carreira como intérprete no seio de variadas companhias helvéticas,
Gilles Jobin, nascido em Lausanne no ano de 1964, assumiu a co-direcção, com Yann
Marrusich e Anne Rosset, do Théâtre de l’Usine em Genève, entre 1993 e 1995. Na mesma
época criou os seus primeiros trabalhos, três solos: Bloody Mary (1995), Middle Suisse e
Only You (1996) - posteriormente reunidos sob o título Trilogia. O seu trabalho torna-se
reconhecido internacionalmente, após a sua primeira criação para grupo: A+B=X,
coreografado no final de 1997 no teatro Arsenic de Lausanne, e que viria a ser
apresentado nos mais prestigiados festivais internacionais. Seguiu-se Macrocosm, um
dueto com a bailarina Nuria de Ulibarri, estreado em Janeiro de 1998, no Place em Londres.
No mesmo ano Gilles Jobin afirma o seu vocabulário coreográfico, negando a limitação a
estéticas preestabelecidas. Pelo contrário, coloca permanentemente em questão, por
incursões através das artes visuais, a arte ao vivo, o espectáculo, tal como o demonstra o
projecto Blinded by Love realizado em diversas etapas com o intérprete radical inglês
Franco B. Em Agosto de 1999 coreografa Braindance, para cinco bailarinos, estreada em
Nyon. A receptividade por parte do público e da crítica levam-no a ser considerado como
um dos coreógrafos mais talentosos da sua geração. Um segundo quinteto, intitulado The
Moebius Strip, foi estreado no Théâtre de la Ville, em Paris, no ano de 2001. Estas duas
obras, em conjunto, foram apresentadas em digressão pela Europa e Brasil. Em Junho de
2002, e durante três semanas, dirige a formação profissional de um grupo de vinte alunos
no Centro Coreográfico de Montpellier, dirigido por Mathilde Monnier. O resultado deste
trabalho foi apresentado em duas apresentações públicas. Gilles Jobin produziu, durante o
mesmo período, Under Construction, um trabalho para sete bailarinos, estreado na
Schaubuehne em Berlim, em Setembro de 2002, no âmbito do Berliner Festwochen, e em
co-produção com o Thêátre de la Ville em Paris, a Bienal de Veneza e o Teatro Arsenic de
Lausanne. Em 2003, inseridas no repertório da sua companhia, as coreografias The
Moebius Strip e Under Construction são apresentadas em variados festivais na Austrália,
Europa e América do Sul. Em Setembro de 2003 foi estreada Two-Thousand-And-Three,
uma criação sua para 19 bailarinos do Ballet du Grand Théâtre de Genève, no âmbito do
Festival de la Bâtie que tem lugar na mesma cidade suíça. Em Setembro de 1999, Gilles
Jobin foi distinguido com o prémio «Prix ZKB» atribuído pelo Zürcher Theater Spektakel.
Em Maio de 2000 esteve entre os laureados pelo Prémio da Fundação Vaudoise, pela
promoção da criação artística. Em 2001 torna-se no primeiro coreógrafo suiço a receber
pela segunda vez o prémio «Novo Talento Coreográfico» outorgado pelo Conselho de
Administração da SACD (Sociedade des Auteurs et des Compositeurs Dramatiques,
Paris/Bruxelas/Montréal). No mesmo ano, o Cantão de Vaud concede-lhe «le contrat de
confiance» por um período de três anos. Desde Setembro de 2000, Gilles Jobin está
radicado no teatro Arsenic em Lausanne. Filmes e documentários consagrados ao seu
trabalho têm sido difundidos em numerosos festivais como o de Locarno’2002 com o filme
The Moebius Strip realizado por Vincent Pluss e o «Prémio Itália» de Palermo, que em 2002
incluiu o documentário Le Voyage de Moebius, realizado por Luc Poter. Em Dezembro de
2002 o filme The Moebius Strip foi premiado no Festival Internacional de Filmes e Vídeos de
Dança «Danse Screen 2002», no Mónaco. Em 2002 foi editado pela «Pro Helvetia» uma
publicação sobre o percurso artístico de Gilles Jobin.
::
DANÇAS OCULTAS - O acordeão diatónico – em Portugal conhecido por concertina –
é um instrumento concebido na primeira metade do século XIX, e depois
aperfeiçoado por diversos construtores europeus, que hoje ecoa memórias de uma
outra vivência do espaço musical: um tempo anterior ao disco, à rádio. Continua,
porém, a ser uma máquina de construir sonhos; e, por conseguinte, de inventar
futuros possíveis, de fazer sentidos. Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e
Francisco Miguel começaram por organizar-se em torno de um sonho: o de
desenvolverem as aptidões da execução enquanto investigavam as possibilidades
de afastar o instrumento do folclore tradicional, acatando o que era então
entendido como «a vontade da concertina», mas fazendo para ela uma música
nova. Foram os tempos que conduziram a um nome para o quarteto e para o seu
primeiro disco, Danças Ocultas, com um repertório onde predominavam as
composições de Artur Fernandes. Veio depois um tempo aventuroso, menos
ingénuo e com mais engenho, que resultou do convívio alargado, das progressões
em palco, das primeiras viagens e colaborações, motivando a transformação do
grupo em núcleo de criatividade distribuída e a publicação de um segundo disco
chamado Ar - onde afirmaram os princípios de uma gramática musical própria e a
introdução de algumas inovações técnicas, como a construção de uma concertinabaixo. E, desde então, vêm experimentando as ligações entre essa gramática e uma
visão assumidamente mais universalista e transcultural do fenómeno musical e da
cultura contemporânea. Aí se inscrevem, por exemplo, as suas diversas
colaborações com as artes cénicas – designadamente em coreografias de Paulo
Ribeiro, para as quais compuseram material original – bem como o novo repertório
que integra o seu terceiro disco, a publicar em breve. Jogos de som, de ritmo e de
harmonia, entre o passado e o futuro: ou seja, produzindo sentido, em diálogo com
a estética contemporânea.
:: Jorge P. Pires
biografias
+
+
gilles jobin: danças ocultas...: cristian vogel: jean-pierre bonomo: carlota lagido: yann marrusich: nuno meira:
karine vintache...: samuel wuersten: vitor garcia: pascalle mosselmans
::
Cristian Vogel nasceu no Chile em 1972, mas cresceu no Reino Unido, residindo
actualmente em Barcelona. Estudou música do século XX na Universidade Sussex,
com professores como Johnathan Harvey e Martin Butler. Ao longo da última
década gravou variados álbuns publicados por eminentes editoras de música
experimental e techno, tais como “Tresor Berlin”, “Novamute UK” e “Mille
Plateaux”. Tem actuado com frequência, quer como DJ quer como artista, a solo ou
com a sua banda “Super_Colider”. Mais recentemente direccionou a atenção para
outras aplicações dos seus conhecimentos audio. Desde 2001 tem trabalhado
como produtor de gravação de “Chicks On Speed” e outros grupos. Colaborou
ainda, como engenheiro de som e em conjunto com Franz Treichler e Clive Jenkins,
com o coreógrafo Gilles Jobin na coreografia Two-Thousand-And-Three, estreada
pelo Ballet du Grand Théâtre de Genève. Tem estado envolvido em projectos com
artistas multimedia internacionais como Roland Olbeter’s Sound Cluster para a
Sonar Barcelona’2003, e Artificiel Org’s Bulbes para a Elektra Montreal’2003. A
criação de Delicado para o Ballet Gulbenkian constituiu uma oportunidade para
Cristian Vogel aprofundar a já referida colaboração com Jobin.
::
Jean-Pierre Bonomo concluiu o mestrado em História da Arte, em 1992. No
Conservatório Nacional de Grenoble fez a sua formação em dança e comédia.
Bailarino de Gilles Jobin desde 2001, foi seu assistente e dramaturgo da obra
estreada pelo Ballet du Grand Théâtre de Genève, em Setembro de 2003. Como
bailarino trabalhou com o Grupo Emile Dubois de Jean-Claude Gallota e
coreografou no seio da Compagnie Courrier de Nuit.
Carlota Lagido, figurinista, ex-bailarina e coreógrafa, nasceu em Lisboa, no ano de
1965. Iniciou a sua formação em dança com Margarida de Abreu, prosseguindo-a
nos Cursos de Formação Profissional do Ballet Gulbenkian e no Peridance Center,
em Nova Iorque. Como bailarina trabalhou com coreógrafos como Mark Haim, Rui
Horta, Joana Providência, Clara Andermatt, Meg Stuart e, intensamente, com
Francisco Camacho. Como coreógrafa criou Não há baile sem senão, Sporting
decadence, Mercedes benze-te, Dis nasti dog, Betty Boop, Histórias..., Not forget
not forgive e mais recentemente Ugly, apresentado em 2003 no Centro Cultural de
Belém. Como figurinista tem colaborado com autores como Francisco Camacho,
Paulo Ribeiro, Clara Andermatt, Vera Mantero, João Fiadeiro, João Galante, Lucia
Sigalho e Nuno M. Cardoso.
::
Yann Marrusich nasceu em Genebra, em 1966, possuindo nacionalidade francesa e
italiana. É uma personagem singular na dança contemporânea, pois para além de
criador de luzes, é coreógrafo e intérprete. Desenhou inúmeras luzes para
espectáculos de dança e de teatro. Entre 1993 e 1995 partilhou com Gilles Jobin a
direcção do Théâtre de l’Usine de Genève, espaço onde quase só é programada
dança contemporânea, tendo a respectiva quota parte de responsabilidade na
eclosão de uma nova geração de criadores que aí se estrearam. A sua primeira
criação para uma obra dançada pelo Ballet Gulbenkian resulta justamente da
cumplicidade mantida com aquele coreógrafo suíço para quem tem criado o
desenho de luzes de alguns dos seus trabalhos.
Nuno Meira nasceu em 1967. Trabalhou entre outros, com os encenadores António
Durães, António Fonseca, António Lago, Afonso Fonseca, Fernando Candeias,
Fernando Moreira, João Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel Sardinha, Nicolau Pais,
Nuno Carinhas, Nuno M Cardoso, Ricardo Pais, Sara Barbosa, e com os coreógrafos
Paulo Ribeiro e Romulos Neagu. Foi sócio fundador do Teatro Só, onde assinou o
desenho de luz de diversas produções, e integrou a equipa de luz do Teatro
Nacional S. João. Sócio fundador de “O Cão Danado e Cª.”, é também colaborador
regular da “Assédio”, assegurando o desenho de luz de quase todos os seus
espectáculos.
::
Karine Vintache de nacionalidade francesa, reside em Paris onde concluiu a
licenciatura em estudos teatrais, no ano de 1999. Delicado, o seu primeiro trabalho
para o Ballet Gulbenkian, surgiu na sequência de duas anteriores colaborações com
o coreógrafo Gilles Jobin: Under Construction e Two-Thousand-and-Three. Tem
trabalhado igualmente para cinema, nomeadamente com o francês Alain Guiraudie,
e teatro. Na área da moda merece particular destaque o seu trabalho no seio da
equipa artística de Issey Miyake.
biografias
+
+
gilles jobin: danças ocultas...: cristian vogel: jean-pierre bonomo: carlota lagido: yann marrusich: nuno meira:
karine vintache...: samuel wuersten: vitor garcia: pascalle mosselmans
::
© Elisabeth Horstmann
Samuel Wuersten - bailarino, professor e coreógrafo – nasceu na cidade suíça de
Gstaad. Realizou os seus estudos de dança na Escola do Ballet de Hamburgo e na
Academia de Dança de Roterdão, bem como com diferentes professores em Nova
Iorque. Actuou em agrupamentos como o Danskern, em Amesterdão, o
Danstheater Ingrid Dalmeyer e a Rotterdam Dance Company, em Roterdão. Em
Nova Iorque as suas intervenções estendem-se a colaborações com Ton Simons
and Dancers, Brenda Daniels Dance Company, Shelley Lee, e (Emma) Diamond
Dance. Dançou ainda com Monika Rebcova Dance, em Praga, e com a Amanda
Miller’s Pretty Ugly Dance Company. Como professor de dança moderna, Samuel
Wuersten tem leccionado em países como Suíça, Reino Unido, Países Baixos,
Bélgica, Alemanha, França, Espanha, Portugal, República Checa, Eslováquia,
Turquia, Israel, África do Sul, Canadá e Japão, e em instituições como a Academia
de Dança de Roterdão, a Escola de Teatro e Dança de Amesterdão, a Escola de
Dança Contemporânea em Londres, a Escola Nacional de Ballet do Canadá, a
Fundação Henny Jurriëns, Seminários de Dança no Japão, a Toronto Dance
Theatre, Dansgroep Krisztina de Châtel, a Richard Alston Dance Company,
Charleroi Danses, Batsheva Dance Company, Modern Dance Theatre Ankara e o
Ballet du Grand Théâtre de Genève. Desde 1997 tem participado como professor
de dança contemporânea em aulas durante o Prix de Lausanne. Em 1992 começou
a coreografar em Nova Iorque e foi convidado a participar na exibição para jovens
coreógrafos «Danspace Project». Criou alguns trabalhos curtos em Praga e nos
Países Baixos. Data de 1994 o seu primeiro trabalho mais longo – Handel with care
– Solos from a suitcase – o qual foi apresentado na Holanda, Alemanha, Suíça e
Nova Iorque. Outras criações incluem colaborações com o Ballett Schindowski,
Gelsenkirchen, De Rotterdamse Dansgroep, Tanztheater der Komischen Oper
Berlin, Tanzensemble Cathy Sharp, BallettMainz, tendo ainda coreografado solos
para Amanda Miller e para Jorma Uotinen. Em Junho de 1994, foi nomeado
Director Artístico do Festival de Dança da Holanda, em Haia. Tem ainda colaborado
como consultor e júri de diferentes instituições, organizações e eventos. Integra o
quadro artístico de STEPS – Festival Internacional de Dança na Suíça. Em Setembro
de 2000 assumiu o cargo de Director Artístico da Academia de Dança de Roterdão.
ensaiadores
::
Vítor Garcia nasceu em Lisboa onde começou a sua formação profissional. Foi
bolseiro em Bruxelas, Londres e Nova Iorque, destacando o seu trabalho com
professores como Marion Lane, Jane Kosminsky, Tom Koch, Carolyn Carlson,
Christine Wright e Maggie Black. Como bailarino trabalhou com diversas
companhias e sob a direcção de individualidades como Rui Horta, Mark Haim,
Paulo Ribeiro, Joachim Schlömer, Michael Schumacher, Amanda Miller, Paul
Selwyn Norton, Truus Bronkhorst e Katie Duck. Enquanto professor e
ensaiador tem colaborado com companhias europeias como o Batsheva Dance
Company, Ballet du Grand Théâtre de Genève, Ballet Frankfurt, Freiburg
Ballet/Pretty Ugly, Última Vez (Wim Vanderkeybus), Park Studio, Dance Works,
Charleroi-danses, Ballet Nürnberg e Ballet der Komicher Oper Berlin, entre
outros. Entre 1993 e 1999 foi co-fundador e co-director artístico, com Michael
Schumacher e Tom Koch, do Group Schwuppdiwupp. Foi galardoado com o
prémio de interpretação ADAMI, no Festival Bagnolet em 1994, enquanto
membro da companhia Pretty Ugly. Exerce desde Agosto de 1999 as funções de
ensaiador do Ballet Gulbenkian, tendo sido responsável pela direcção de
ensaios de obras de coreógrafos como Ohad Naharin, Didy Veldman, Vera
Mantero, Olga Roriz, Mauro Bigonzetti, Itzik Galili, Jirí Kylián, Clara Andermatt e
Henrique Rodovalho, entre outros.
::
Pascale Mosselmans nasceu em Paris, iniciou a sua formação profissional no
Conservatoire de la Danse de Grenoble, prosseguindo-a na Académie Princesse
Grace de Mónaco. A sua primeira experiência como profissional ocorreu no
Ballet Theatre Français de Nancy, e em 1985 ingressou no elenco do
Nederlands Dans Theatre I. Entre 1990 e 2003 foi bailarina do Ballet Gulbenkian
onde atingiu a categoria de primeira bailarina. Ao longo da sua carreira tem
trabalhado com inúmeros professores e coreógrafos como Paulo Ribeiro, Rui
Horta, Olga Roriz, Vasco Wellenkamp, Gagik Ismailian, Didy Veldman, Stijn Celis,
Ohad Naharin, Jirí Kylián, Hans van Manen e Itzik Galili, entre muitos outros.
Paralelamente tem criado figurinos para várias obras de Gagik Ismailian.
Ensinou make-up e desenho de figurinos na Academia de Dança
Contemporânea de Setúbal. Em Setembro de 2001 iniciou, em paralelo com as
suas responsabilidades como bailarina, uma colaboração como ensaiadora da
Companhia, cargo que assumiu de modo pleno em Setembro de 2003.
+
ballet
gulbenkian
PRÓXIMOS ESPECTÁCULOS
março 2004: abril 2004
// PROGRAMA
+
03
+
MARÇO 2004
>
GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN.
LISBOA
17 // Quarta . 21h00
18 // Quinta . 21h00
19 // Sexta . 21h00
20 // Sábado . 16h00 + 21h00
Paradise Practice
Coreografia :: Stijn Celis
Música :: Koen Vandenhoudt, King Curtis
e John Zorn
Figurinos :: Kathy Brunner
Desenho de Luzes :: Erik Berglund
Nova criação (estreia absoluta)
>
Coreografia, Cenografia
27 // Sábado . 21h30
Música e Figurinos :: a designar
+
ABRIL 2004
>
>
CINE-TEATRO CURVO SEMEDO.
MONTEMOR-O-NOVO
TEATRO AVEIRENSE.
AVEIRO
e Desenho de Luzes :: Rui Horta
Nova criação (estreia absoluta)
Coreografia :: Juan Carlos Garcia
Música :: Oriol Rosell
Cenografia :: José Minchero
Figurinos e Desenho de Luzes ::
+
+
02 // Sexta . 21h30
03 // Sábado . 21h30
José Menchero e Juan Carlos Garcia
Assistente do Coreógrafo :: Sonia Rodríguez
+
Temporada
de música e dança
2003.04
PRÓXIMOS CONCERTOS
29 e 30 de janeiro 2004...: 01 de fevereiro 2004...: 03 de fevereiro 2004...: 05 e 06 de fevereiro 2004
>
+
+
+
29.01.2004
+
QUINTA // 21.00 h
+
QUARTA // 19.00 h
>
30.01.2004
04.02.2004
SEXTA // 19.00 h
CICLO DE MÚSICA DE CÂMARA
[GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN]
>
ORQUESTRA GULBENKIAN
[GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN]
Maxim Vengerov :: Violino
Fazil Say :: Piano
Coro Gulbenkian
Coro Infantil da Academia de Santa Cecília
Orquestra Gulbenkian
John Nelson :: Maestro
Johannes Brahms
Sonata para Violino e Piano Nº 1,
em Sol Maior, op.78
Ruth Ziezak :: Soprano
Twyla Robinson :: Soprano
Marisa Figueira :: Soprano
Delphine Haidan :: Meio-Soprano
Donald Litaker :: Tenor
Marco Alves dos Santos :: Tenor
Dietrich Henschel :: Barítono
Alistair Miles :: Baixo
Bertrand Grünenwald :: Baixo
Sonata Para Violino e Piano Nº 2,
em Lá Maior, op.100
Sonata Para Violino e Piano Nº 3,
em Ré menor, op.108
+
QUINTA // 21.00 h
+
(Contralto a anunciar)
+
03.02.2004
TERÇA // 19.00 h
>
CICLO DE PIANO
06.02.2004
SEXTA // 19.00 h
>
Robert Schumann
Cenas do “Fausto” de Goethe
05.02.2004
ORQUESTRA GULBENKIAN
[GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN]
Orquestra Gulbenkian
Günther Herbig :: Maestro
Boris Belkin :: Violino
Integral das Sinfonias de Beethoven VIII
[GRANDE AUDITÓRIO GULBENKIAN]
Kun Woo Paik :: Piano
Johannes Brahms
Variações sobre um tema original,
op.21 nº1
Robert Schumann
Romance, op.28 nº 2
Johannes Brahms
Tema e Variações sobre o Sexteto
para Cordas op.18
Robert Schumann
Papillons op.2
Johannes Brahms
Variações sobre um tema de Händel, op.24
(+)
Ludwig van Beethoven
Egmont, Abertura em Fá menor, op.84
Sergei Prokofiev
Concerto para Violino Nº 1,
em Ré Maior, op.19
Ludwig van Beethoven
Sinfonia Nº 8, em Fá Maior, op.93
>>
+
fundação
calousTe
gulbenkian
serviço de música
Av. de Berna, 45 A
1067-001 Lisboa
Telef. 21 782 30 00
Fax 21 782 30 41
www.musica.gulbenkian.pt
[email protected]
Coordenação Geral
> João Costa
Design
> Coyote designers
Fotografia
> Alceu Bett | Amir Sfair Filho | Agência Espetaculum
[Fotografias de capa, Wubkje Kuindersma, Sylvia Rijmer,
Teresa Simas, Ann De Vos, Jordi Alguacil, Allan Falieri, Bruno Guilloré, Sébastien Mari,
Luis Alberto Rodriguez, Nelson Smith, Jermaine Maurice Spivey, Mónica Gomes,
Pedro Mendes, Roger Van der Poel, Iolanda Rodrigues, Vítor Garcia, Delicado, White,
páginas dos próximos espectáculos]
> Rodrigo César
[Fotografias de Mayra Becker, Barbara Griggi, Sofia Inácio, Laura Marín, Cláudia Nóvoa,
Ana Cláudia Ribeiro, Sandra Rosado, Lindanor Xavier, Bernardo Gama, Hillel Kogan,
Rui Pinto, Carlos Prado, Rui Reis, Romeu Runa, Pascale Mosselmans]
> Bruno Varela
[Fotografia da página de próximos concertos]
Pré-impressão e Impressão
> M2 Artes Gráficas
Tiragem
> 1500 exemplares
Preço
> ¤ 2.50
apoio à divulgação:
+ +
+ +
Serviço de Música
Download

balleT gulbenkian - Gulbenkian Música