Escola EB 2,3/s Abel botelho- Tabuaço
Religiões abraâmicas
Judaísmo, Islamismo, Cristianismo
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. História
. Fundador
. Simbolos
. Festas
.Tradiçoes
A História do judaísmo é a história de como
desenvolveu-se a religião principal da comunidade
judaica que ainda que não seja unificada
Religiosidade judaica contém príncipios básicos que
a distingue de outras religiões.
 De acordo com a visão religiosa o judaísmo é uma
religião ordenada pelo Criador através de um pacto
eterno com Abraão e sua descendência.
 Já os estudiosos crêem que o judaísmo seja fruto da
fusão e evolução de mitologias e costumes tribais
da região do Levante unificadas posteriormente
mediante a consciência de um nacionalismo
judaico.
 Ainda que seja intimamente relacionada à História
dos judeus, a história do judaísmo se distingue por
enfatizar a evolução da religião deste povo.
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Abraão é citado no livro de Gênesis como a nona geração de Sem, o qual foi um dos
filhos do patriarca Noé que tinha sobrevivido às águas dilúvio.
Segundo a Bíblia, a mais provável procedência de Abraão seria a cidade de Ur dos
caldeus, situada no sul da Mesopotâmia, onde seus irmãos também teriam nascido.
O final do capítulo 11 do primeiro livro da Torah, ao descrever a genealogia do
patriarca hebreu, assim informa, mencionando o nome anterior de Abraão.
E estas são as gerações de Tera. Terá gerou a Abraão, a Naor e a Harã, e Harã gerou a
Ló. E morreu Harã, estando seu pai Terá ainda vivo, na terra de seu nascimento, em Ur
dos caldeus.
O Livro dos Jubileus, considerado como uma obra apócrifa entre os judeus e cristãos,
diz que Abraão, já aos catorze anos de idade, quando ainda residia em Ur dos caldeus
com sua família, teria começado a compreender que os homens da terra haviam se
corrompido com a idolatria adorando as imagens de escultura.
Então Abraão não aceitou mais adorar ídolos com o seu pai Tera e começou a orar a
Deus, pedindo-lhe que conservasse a sua alma pura do erro dos filhos dos homens e
também a de seus descendentes.
Diz também o livro de Jubileus, no seu capítulo 12:10, que Abraão casou-se com Sara,
no ano 49 de sua vida. E, quando o patriarca estava com 60 anos, ocorreu a morte
trágica de seu irmão Harã, o pai de Ló.
Prossegue o texto bíblico informando que Terá, o pai de Abraão, após a morte de Harã,
teria tomado sua família e organizado uma expedição para fixar-se em Canaã.
Contudo, ao chegar numa localidade que veio a receber o mesmo nome do filho
falecido, Terá permaneceu ali onde morreu com a idade de duzentos e cinco anos.
As principais festas judaicas sao :
- Páscoa (Pessah) - recorda a libertação do egipto e comemora a
aliança de Deus com o povo de israel.
- Tendas ou tabernáculos ( Sukoth) -recorda a vida de Israel no de
deserto e celebra e realiza as bençaos de Deus em favor do seu
povo.
- Pentacostes (Shavuoth) – recorda o dom dos dez mandamentos e
celebra e realiza o restablecimento da lei.
- Dia do perdão (Yom Kippur)- é o dia da expiação, única ocasião do
ano em que o sumo-sarcedote entrava no santo dos santos ( interior
do templo de jerusalém.
- Principio do ano ( Rosh Hashanah)- exalta deus como criador e rei.
- Dedicação ou Festa das Luzes (Hanukah) – comemora a
restauração da independencia no sec. II a.c e a reedificação do
templo.
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Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e
desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a
comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em
menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua
interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se
o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e
culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico
como língua litúrgica.
Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir
necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser
necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é
praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o
mundo.Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de
conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde
que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns
ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os
povos reconhecerão como único Deus e submeter-se-ão à Torá.
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A origem do Islamismo é remontada ao século VII d. C. com as
revelações de Alá ao profeta Maomé.
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A religião reconhece Alá como seu único deus, assim como
reconhece em Maomé o legítimo profeta de seu deus.
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Os textos sagrados islâmicos são: o Alcorão, obra que contém as
revelações de Alá a Maomé; o Hadith, contendo os pensamentos e as
ações de Maomé; o Sunnah, conjunto de regras de conduta a ser
seguido pelos islâmicos.
Duas vertentes são reconhecidas no Islamismo: os sunitas (o maior e
mais ortodoxo grupo islâmico, constituindo maioria religiosa em
países como o Iêmen e a Arábia Saudita, entre muitos outros)
reconhecem a sucessão de Maomé por Abu Bakr e pelos três califas
que o seguiram; os xiitas reconhecem a sucessão de Maomé por Ali,
seu sobrinho. Os símbolos mais importantes para os islâmicos são a
família e a mesquita, os elementos centrais da vida dos seguidores do
Islamismo.
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Maomé foi fundador do islamismo. Nascido em Meca, Maomé foi
durante a primeira parte da sua vida um mercador que realizou
extensas viagens no contexto do seu trabalho. Tinha por hábito
retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca. Os
muçulmanos acreditam que em 610, quando Maomé tinha quarenta
anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das
cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe
ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus, e comunicou
que Deus o havia escolhido como o último profeta enviado à
humanidade. Maomé deu ouvidos à mensagem do anjo e, após sua
morte, estes versos foram reunidos e integrados no Alcorão,
durante o califado de Abu Bakr. Maomé não rejeitou
completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões
monoteístas já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, informou
que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos
originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e
esquecidos.
Dia da Hégira
O ano islâmico começa com o dia da Hégira, no qual Maomé
encetou sua jornada de Meca a Medina no ano 622. Nesse dia
os muçulmanos xiitas também relembram o martírio de
Hussein, neto do Profeta.
Dhu al-hijja
O último mês do calendário islâmico é o dhu al-hijja, no qual
os fiéis praticam o hadj, ou peregrinação a Meca. Para esse
fim os peregrinos cortam os cabelos e usam ihrams. Ao
chegar, eles dão sete voltas ao redor da Caaba, começando
pelo ângulo sudeste.
Id Mawlid
O aniversário do Profeta, no décimo segundo dia do terceiro
mês, é celebrado com banquetes e distribuição de comida
aos pobres. Nas cidade pode haver procissões, e as casas são
enfeitadas.
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A ligação entre a carnificina provocada pelos terroristas
muçulmanos e as raízes verdadeiras da fé islâmica é o maior
problema enfrentado nos dias atuais pela religião mais praticada do
planeta. Dezenas de milhões de pessoas, em especial no Ocidente,
confundem o islamismo com uma prática religiosa radical e raivosa,
que convoca seus seguidores a matar inocentes, permite e
recompensa o suicídio em nome de Deus e não tolera crenças
diferentes.
De acordo com a esmagadora maioria dos especialistas, religiosos
e fiéis, contudo, a verdadeira face do Islã é exatamente oposta: a de
uma fé que estimula o entendimento e desencoraja o conflito.A
própria origem do termo Islã - ou "rendição", em árabe - está ligada
à palavra salam, que significa "paz". O fundador do islamismo, o
profeta Maomé, dedicou sua vida à tentativa de promover a paz em
sua terra, a Arábia
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Cristianismo é uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são
apresentados no Novo Testamento.A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus,
Salvador e Senhor.Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o
Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao
judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho
para o céu aos humanos;] os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das
denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a
imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida
virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus .Os cristãos chamam a mensagem de Jesus
Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como
evangelhos.O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio
judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica .Após se originar no Mediterrâneo
Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já
havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi
cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte
da África e em partes da Índia.Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da
colonização, o cristianismo se espalhou para as Américas e pelo resto do mundo.O cristianismo desempenhou
um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. A primeira nação a
adotar o cristianismo como religião oficial foi a Armênia, fundando a Igreja Ortodoxa Armênia, em 301.No
início do século XXI o cristianismo conta com entre 1,5 bilhão e 2,1 bilhões de seguidores, representando cerca
de um quarto a um terço da população mundial, e é uma das maiores religiões do mundo.O cristianismo
também é a religião de Estado de diversos países
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Jesus Cristo (c. 6 a.C.-30 d.C.), fundador da religião que traz o
seu nome, era judeu. Sua doutrina, através da qual afirmava,
por exemplo que os judeus não eram superiores aos demais
povos, já que haviam se afastado das leis divinas, juntamente
com a alegação de que falava com a autoridade de Deus,
puseram-no em conflito com a tradição judaica. Ele acabou
preso e crucificado em Jerusalém. Seus seguidores foram
então, perseguidos, sendo mortos por romanos e pagãos,
que os consideravam hereges pelos dois séculos seguintes.
Apenas quando o imperador Constantino legalizou o
cristianismo (e todas as outras religiões) com o Édito de
Milão, em 313, os ditos discípulos do Caminho tiveram paz.
Porém, o cristianismo só foi proclamado como religião oficial
do Império Romano por Teodósio I, em 391, passando então a
oprimir os seus antigos perseguidores. Os seguidores
levaram sua mensagem a todos os cantos do mundo, de
modo que hoje o cristianismo é a mais disseminada religião
monoteísta
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Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de
preparação para a celebração do nascimento de Jesus Cristo;
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Natal: celebração do nascimento de Jesus;
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Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os
cristãos ortodoxos o seu baptismo. Acontece doze dias após o Natal;
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Sexta-feira Santa: morte de Jesus,
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Domingo de Páscoa: ressurreição de Jesus;
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Ascensão: ascensão de Jesus ao céu. Acontece quarenta dias após o Domingo de Páscoa;
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Pentecostes: celebração do aparecimento do Espírito Santo aos cristãos. Ocorre cinquenta dias
após o Domingo de Páscoa.
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Alguns dias têm uma data fixa no calendário (como o Natal, celebrado a 25 de Dezembro), enquanto
que outros se movem ao longo de várias datas. O período mais importante do calendário litúrgico é a
Páscoa, que é uma festa móvel. Nem todas denominações cristãs concordam em relação a que datas
atribuir importância. Por exemplo, o Dia de Todos-os-Santos é celebrado pela Igreja Católica e pela
Igreja Anglicana a 1 de Novembro, enquanto que para a Igreja Ortodoxa a data é celebrada no primeiro
Domingo depois do Pentecostes; outras denominações cristãs não celebram sequer este dia. De igual
forma, alguns grupos cristãos recusam celebrar o Natal uma vez que consideram ter origens pagãs.
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O Cristianismo histórico, é fruto de três tradições que
se entrelaçaram. A primeira é a Tradição da Vida que
enfatiza os ditos de Jesus e propõe um modo de vida
inspirado nos comportamentos libertários de Jesus.
Esta tem um cunho rural, pois medrou na Galiléia
rural. A segunda é a Tradição da Morte e da
Ressurreição que procurava entender por que Jesus
foi assassinado se depois foi ressuscitado. A
ressurreição era entendida no quadro da apocalíptica
que afirmava o caráter cósmico do fenômeno, o
começo da renovação do mundo e da transfiguração
do ser humano. Ela é mais urbana, pois foi elaborada
a partir de Jerusalém. A terceira é a Tradição da
comida comum. Eram comidas reais como comidas
compartilhadas comunitariamente que simbolizavam
a justiça eqüitativa de Deus. O importante não era o
pão, mas o repartir o pão. Neste contexto se situava a
celebração da eucaristia.
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Disciplina – Area de Projecto
Prof- Micael
 Elaborado
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por : Bruno Guedes Nº 7
8º A
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As religiões 8º