Fonte: images.google.com
Histórico da Embriologia
• Embryon do grego =
embrião, logos do latim
= tratado, estudo.
• 1º relato: tratado em
sânscrito Garbha
Upanishad 1416 a. C.:
“O embrião surge da
conjugação do sangue
com o sêmen. Durante o
período favorável para
a concepção, após a
relação sexual, (ele)
torna-se um
‘Kalada’ (embrião de
um dia). Depois de sete
noites, ele torna-se uma
vesícula. Depois de uma
quinzena, uma massa
esférica. Após uma mês,
uma massa firme. A
cabeça já está formada
após dois meses, Após
três meses, aparecem
as regiões dos
membros”.
Histórico da Embriologia
• Claudius Galeno (grego)
• Hipócrates de Cos (grego)
(130-201 a. C.): Livro –
(460-377 a. C.) escreveu um
Sobre a Formação do
livro sobre embriologia:
Feto. Descreveu o
estudos com embriões de
desenvolvimento e
aves.
nutrição do feto e
• Aristóteles de Estagira
estruturas como
(grego) (384-322 a. C.):
alantóide, âmnio e
embriões de pinto e outros.
placenta.
Fundador da Embriologia
“semente não
completamente cozida,
com uma alma nutritiva e
todas as partes do corpo”.
Histórico da Embriologia
• Idade Média: Qur’an (7
d. C), Livro Sagrado dos
Muçulmanos: “os seres
humanos são
produzidos por uma
mistura de secreções do
homem e da mulher”.
Referências sobre uma
nufta – gota pequena.
• Constantino de Salerno
(1020-1087 d. C.), De
Humana Natura,
descrição dos embriões
e contagem do
desenvolvimento em
relação aos planetas.
Histórico da Embriologia
• Leonardo da Vinci (15º
• Graff (1672) descreveu
século d. C.), desenhos
os folículos ovarianos,
de grandes precisões de
os folículos de Graff em
úteros grávidos
coelhas.
contendo feto. Idéia de • Von Baer (1827)
quantificação e medidas
descreveu o ovócito no
do crescimento préfolículo ovariano de
natal.
cão. Considerado o Pai
da Moderna
Embriologia.
Histórico da Embriologia
• Edwards e Steptoe,
fertilização in vitro,
nascimento de Louis
Brown, em 1978, o
primeiro “bebê de
proveta”.
• Biologia Molecular do
desenvolvimento humano:
- Ácido retinóico endógeno,
reguladora do des. Embrionário
(Eichele, 1989; Giguere, 1994).
- Genes HOX, controle da
formação do padrão durante o
desenvolvimento embrionário
(Muragaki et al. 1996).
COMPARAÇÕES ENTRE OS PADRÕES
DE CONTROLE DOS GENES HOX
1 CROMOSSOMO
4 CROMOSSOMOS SEPARADOS
Terminologia
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Ovócito
Espermatozóide
Fertilização
Zigoto
Clivagem
Mórula
Blastocisto
Implantação
Gástrula
Nêurula
• Embrião
• Estágio do
Desenvolvimento Pré
Natal
• Concepto
• Primórdio
• Feto
• Aborto
• Trimestre
• Anomalias congênitas
Núcleo celular
Procariontes
Eucariontes
Fonte: images.google.com
Núcleo celular
Histórico
• Observado pela primeira vez por
Fontana em 1781 – célula vegetal;
• Em 1823 foi observado em célula
animal por Robert Brown.
Fonte: images.google.com
Núcleo celular
Funções Fundamentais:
• Armazenamento das informações genéticas – DNA
(ácido desoxirribonucléico);
• Controle a distância da síntese protéica – RNA
(ácido ribonucléico).
Fonte: images.google.com
Tradução e Transcrição
núcleo
RNAt
RNAm
Fonte: images.google.com
Ribossomo
Citoplasma
Núcleo Interfásico
Conceito
O espaço de tempo que separa duas divisões
sucessivas de uma célula, ou seja, quando a célula
não está passando por processos de divisão celular.
Divide-se em:
• G1 (gap – intervalo)
• S (synthesis – síntese)
• G2 (gap – intervalo)
Fonte: images.google.com
Núcleo Interfásico
Partes distintas:
• Cariomembrana ou carioteca;
• Cariolinfa ou suco nuclear;
• Retículo nuclear;
• Nucléolos.
Núcleo Interfásico
Carioteca ou cariomembrana – dupla e com poros
Fonte: images.google.com
Núcleo Interfásico
Carioteca ou cariomembrana – dupla e com poros
• Quantidade de poros pode variar de acordo com
atividade celular.
• ↑ poros em células embrionárias;
• ↓ poros em hemácias nucleadas.
• Intermediação das substâncias:
complexo de poro.
Fonte: images.google.com
Cariolinfa ou suco nuclear
Espaço interior do núcleo
preenchido por:
• proteínas globulares;
• água.
__________________________
• pH oscilante – 7,6 e 7,8
Fonte: images.google.com
Retículo nuclear
Corresponde ao conjunto de filamentos de cromatina
(elevada afinidade por corantes básicos): rico em DNA e
proteínas – histonas .
Eucromatina
–
pouca
coloração ou difusa.
Heterocromatina -
alta
coloração.
Fonte: images.google.com
Cromatina sexual – corpúsculos de Barr e drumstick
Descoberta por Bertram e Barr em 1949.
• Aparece somente nas células de fêmeas em várias
espécies, inclusive a humana.
Drumstick = baqueta de tambor
Células da mucosa bucal
Neutrófilo
Fonte: images.google.com
Nucléolo
É
o
acúmulo
de
RNAr,
histonas e enzimas.
• Origina o RNAr e finalmente
os ribossomos.
• Formados
a
partir
das
ZONAS SAT dos cromonemas.
• Aparecem isolados ou em
números variados.
Fonte: images.google.com
Núcleo Interfásico
• G1 (gap – intervalo)
Produção de RNA e proteínas.
• S (synthesis – síntese)
Síntese ou duplicação do DNA.
• G2 (gap – intervalo)
Produção de RNA e proteínas.
Fonte: images.google.com
Variação no teor de DNA nuclear durante um ciclo celular*
S
G1
M
G2 M
2
1
0
2
7
15 18 horas
*Adaptado de Soares, 1998. Observação em células de raiz de cebola
Os cromossomos
São as unidades que contém o DNA em alto grau de espiralamento
e associado com proteínas histonas.
Satélite
Zona SAT
Centrômero
Cinetócoros
Cromátides-irmãs
Fonte: images.google.com
Divisões Celulares:
São as sucessivas divisões das
células marcadas por eventos
característicos em fases que são
determinadas pelo
comportamento dos
cromossomos e dos orgânulos
celulares.
Fonte: images.google.com
Divisões Celulares:
o MITOSE
 PRÓFASE
 METÁFASE
 ANÁFASE
 TELÓFASE
o MEIOSE I - REDUCIONAL
 PRÓFASE I
 METÁFASE I
 ANÁFASE I
 TELÓFASE I
o MEIOSE II – EQUACIONAL
 PRÓFASE II
 METÁFASE II
 ANÁFASE II
 TELÓFASE II
Divisão Celular: MITOSE
Forma de divisão celular que ocorre com células somáticas
e que responde pela renovação tecidual, regeneração e
pelo desenvolvimento orgânico.
Célula-mãe
Célula-mãe
S = synthesis
Células-filhas
Células-filhas
Divisão Celular nos Procariotos
Bactérias
Fonte: images.google.com
FASES DA MITOSE
PRÓFASE
Eventos
• Divisão do centro celular
completada;
• Organização do fuso mitótico;
• Início da espiralização dos
cromossomos;
• Início da desmontagem da
carioteca e do nucléolo.
Formação
do fuso
Centrossomo
Cromátides
Fonte: images.google.com
PRÓFASE – Divisão do centro celular
Exceção: vegetais superiores
Fonte: images.google.com
PRÓFASE – Espiralização
dos cromonemas
DNA
HISTONA
FILAMENTO
NA INTÉRFASE
DNA
OCTÂMERO DE
HISTONAS
FILAMENTO
NA METÁFASE
CROMOSSOMO
METÁFASE
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FASES DA MITOSE
PROMETÁFASE
Eventos
• Migração dos centros celulares
para os pólos;
• Microtúbulos-cinetócoro;
• Espiralização máxima dos
cromossomos;
• Desmontagem total da
carioteca e dos nucléolos.
Envelope
Nuclear
MicrotúbulosCinetócoro
Cinetócoro
Fonte: images.google.com
FASES DA MITOSE
METÁFASE
Eventos
• Formação da placa
equatorial;
• Fibrilas dos Microtúbulos
ligadas ao cinetócoro;
• Cromátides bem visíveis;
• Bipartição dos centrômeros;
• Separação das cromátides.
Placa
Equatorial
Fonte: images.google.com
FASES DA MITOSE
ANÁFASE
Eventos
• Ascensão polar;
• Cromossomos deslizam
entre as fibras do fuso;
• Direcionamento aos pólos
da célula.
Cromátides
Irmãs
Fonte: images.google.com
FASES DA MITOSE
TELÓFASE
Eventos
• Chegada dos cromossomos
aos pólos;
• Início da desespiralização
dos cromossomos;
• Carioteca se recompõe;
• Citocinese ou citodiérese:
divisão do citoplasma;
• Distribuição eqüitativa das
organelas.
Citocinese
Fonte: images.google.com
TELÓFASE: CITOCINESE
CÉLULA VEGETAL
CÉLULA ANIMAL
Centrífuga
Centrípeta
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Divisão Celular: MEIOSE
Forma de divisão celular que ocorre com certas células para
formação de gametas, ou para formação de esporos, ou ainda, logo
no início do desenvolvimento do organismo. Reduz a carga genética
pela metade.
Célula-mãe
Meiose I - REDUCIONAL
Meiose II- EQUACIONAL
Células-filhas
Conforme o momento do ciclo de um indivíduo a MEIOSE
pode se distinguir em:
Meiose final ou gamética: ocorre na maioria dos
animais, pteridófitas e angiospermas.
Meiose inicial ou zigótica: ocorre em algumas algas e
fungos.
Meiose intermediária
samambaias e musgos.
ou
espórica:
ocorre
em
Meiose final ou gamética
Gametas
MEIOSE
Fertilização
Fase Diplonte
Embrião
Adulto
Adaptado de Soares, 1998.
Meiose inicial ou zigótica
Gametas
Fase Haplonte
Zigoto
MEIOSE
Adulto
Fungo Rhizopus oligosporus
Adaptado de Soares, 1998.
Meiose intermediária ou espórica
Esporos
MEIOSE
Fase Diplonte
Fase Haplonte
Gametófito
Adulto
Samambaia
Gametas
Zigoto
Adaptado de Soares, 1998.
FASES DA MEIOSE I – REDUCIONAL
PRÓFASE I – LEPTÓTENO
leptos = fino / tainos = fita
Eventos
• Individualização dos
cromossomos pelo espiralamento largo dos cromonemas;
Centrossomos
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FASES DA MEIOSE I – REDUCIONAL
PRÓFASE I – ZIGÓTENO/PAQUÍTENO
zigos = par / pakhis = grosso
Eventos
• Zigóteno: cromossomos
homólogos se juntam
formando pares;
• Paquíteno: condensação
total dos cromonemas;
• Início do crossing-over.
Pares de
Homólogos
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE I – REDUCIONAL
PRÓFASE I – DIPLÓTENO/DIACINESE
diplos = duplo / dia = através, kinesis = movimento
Eventos
• Diplóteno: visualização dos
quiasmas que migram para
extremidades dos braços dos
cromossomos;
• Diacinese: terminalização
dos quiasmas;
• Desaparecimento da
carioteca e nucléolo.
Quiasma
Fonte: images.google.com
PERMUTA DE SEGMENTOS CROMOSSÔMICOS DURANTE
O CROSSING-OVER
CROMOSSOMO
HOMÓLOGOS =
TETRÁDES
CROMÁTIDES -IRMÃS
CROSSING-OVER
QUIASMAS
CROMÁTIDES
RECOMBINANTES
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE I – REDUCIONAL
METÁFASE I
Eventos
• Espiralização máxima dos
cromonemas;
• Emparelhamentos dos
cromossomos homólogos na
placa equatorial.
Placa
equatorial
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE I – REDUCIONAL
ANÁFASE I
Eventos
• Separação dos
cromossomos homólogos;
• Migração para os pólos da
célula;
• Não há separação dos
centrômeros.
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE I – REDUCIONAL
TELÓFASE I
Eventos
• Chegada dos cromossomos
aos pólos;
• Início da desespiralização
dos cromossomos;
• Carioteca se recompõe;
• Citocinese ou citodiérese:
divisão do citoplasma;
• Distribuição eqüitativa das
organelas.
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE II – EQUACIONAL
PRÓFASE II
Eventos
• Cromossomos condensam-se;
• Centríolos duplicam-se;
• Carioteca e nucléolo
desaparecem.
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE II – EQUACIONAL
METÁFASE II
Eventos
• Formação da placa
equatorial;
• Fibrilas dos Microtúbulos
ligadas ao cinetócoro;
• Cromátides bem visíveis;
• Bipartição dos centrômeros;
• Separação das cromátides.
Placa
equatorial
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE II – EQUACIONAL
ANÁFASE II
Eventos
• Ascensão polar;
• Cromátides deslizam entre
as fibras do fuso;
• Direcionamento aos pólos
da célula.
Fonte: images.google.com
FASES DA MEIOSE II – EQUACIONAL
TELÓFASE II
Eventos
• Chegada dos cromossomos
aos pólos;
• Início da desespiralização
dos cromossomos;
• Carioteca e nucléolo se
recompõe;
• Citocinese ou citodiérese:
divisão do citoplasma;
• Distribuição eqüitativa das
organelas.
Fonte: images.google.com
MEIOSE
PRODUTO FINAL
n
n
n
n
n
n
n
n
Fonte: images.google.com
IMPORTÂNCIA DA MEIOSE
• Mantém constante o número de
cromossomos de geração ao reduzir o
número de cromossomos de 2n para n
(gametas).
• Possibilita a dispersão ao acaso dos
cromossomos maternos e paternos entre
os gametas.
• Realoca segmentos de cromossomas
maternos e paternos através do crossingover, que “embaralha” os genes e leva a
uma recombinação do material genético.
Resumo comparativo das fases da Mitose com as da Meiose I
Fases
MITOSE
MEIOSE I
Prófase
• Cromossomos homólogos não se • Cromossomos
emparelham
emparelham-se
Metáfase
• Surge a placa equatorial formada • Surge a placa equatorial
pelos cromossomos duplicados e não- formada pelas tétrades (pares de
emparelhados;
cromossomos
homólogos
duplicados e emparelhados);
• Fibras do cinetócoro de cada
cromátide-irmã irradiam-se para pólos • Fibras do cinetócoro de cada
opostos da célula
cromátide-irmã irradiam-se para
o mesmo pólo da célula.
Anáfase
• Ocorre separação do centrômero
Telófase
• Em cada pólo da célula encontram-se • Em cada pólo da célula
2n cromossomos não-duplicados
encontram-se n cromossomos
duplicados
• Não ocorre
centrômero
homólogos
separação
do
Fonte: de Lopes, 2002.
Referências bibliográficas:
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www.webpdfs.com – Acessado em Maio de 2008.
Hickman-Jr. CP, Roberts LS, Larson A. 2004. Princípios Integrados de
Zoologia. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 846pp.
Jones, KC; Gaudin, AJ; Cunha, AX. 2000. Introdução à Biologia. 3. ed. Porto
(Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian. 865pp.
Junqueira, LC; Carneiro, J. 2000. Biologia Celular e Molecular. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 339pp.
Lopes, S. 2002. Bio. vol. 1. 1. ed. São Paulo: Saraiva. 430pp.
Soares, JL. 1998. Biologia no Terceiro Milênio. vol. 1. 1. ed. São Paulo:
Scipione. 400pp.
Villee, CA. 1974. Biología. 6. ed. Madrid: Importecnica. 821pp.
www.scholar.google.br
images.google.com
Download

Fonte: images.google.com