Saúde indígena no Ceará:
especialistas e práticas
tradicionais em culturas
diferenciadas
Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES No. 02/2010
Período: ago2010/ago2012
O povo indígena Pitaguary
População de cerca 2000 mil pessoas distribuídas
por 537 famílias.
Este povo está organizado em 5 aldeias:
• Maracanaú : Aldeia Nova, Aldeia Central e Santo
Antônio, Olho D’água (Horto)
• Pacatuba : Monguba
Área de Pesquisa: Monguba
OBJETIVO GERAL
Compreender a presença de saberes e
práticas tradicionais de saúde em
comunidades indígenas do Ceará e o
trabalho terapêutico de seus
especialistas de cura.
Objetivos Específicos:
1.Identificar e descrever saberes e práticas
tradicionais de saúde nas comunidades
indígenas Jenipapo-Kanindé, Tapeba e Pitaguary
na região metropolitana de Fortaleza;
Saberes: crenças associadas a plantas, mata, animais, pedras,
serra, terra. Conhecimento sobre espiritualidade, vida, saúde,
doença.
Práticas: uso de rezas, orações, cantos, danças, preparados
com plantas, rituais.
2. Identificar especialistas e curadores nativos,
nas referidas comunidades, examinando seu
trabalho terapêutico, enfermidades tratadas e
resultados obtidos; Especialistas: pajés,
curadores e rezadores reconhecidos pela
Comunidade.
Trabalho terapêutico: rezas, Toré, orações, modos de
atuação (cantos, cenário, horário, roupa e adornos etc.)
3.Examinar estas práticas médico-tradicionais
enquanto ritos de etnicidade, nos quais estão
presentes cosmologias e crenças mitológicas
ancestrais;
Relação com etnias escolhidas, natureza, ancestrais,
“encantados”
Cultos importantes: Toré, Jurema, Ouricuri
Imagens míticas: planta Jurema, Carnaúba, Mangueira,
Santo Antônio etc.
4. Analisar formas de preservação e/ou
transformação desta medicina tradicional
por meio da atuação dos Distritos
Sanitários Especiais Indígenas, Conselhos
locais de saúde e Políticas públicas
voltadas para a saúde dos povos indígenas
no Ceará.
Metodologia
• Para Zaluar (1985), a relação com os atores sociais no
campo deve ser construída através de um
envolvimento compreensivo. O que dizem os
curadores e como o dizem, tem particular significado
nesta pesquisa.
• Para Langdon (1999), as narrativas são uma forma de
comunicação cujo significado emerge na interação,
no seu contexto de produção; vai além do conteúdo.
A preocupação central deixa de ser com a literalidade
e passa a ser com a forma viva de produção de
sentido.
Grupo Focal
• Reuniões com pequeno número (6 a 12) de
informantes.
• Conta com a presença de um moderador (animador).
Pode ser utilizado um observador para anotar idéias
e aspectos relevantes, além de dar o apoio no uso de
equipamentos (para vídeo e áudio).
• Os participantes são escolhidos a partir de um
determinado grupo homogêneo, cujas idéias são de
interesse para a pesquisa.
• O tempo para cada sessão é de 1,5 hora.
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Visitas de campo: -Grupos focais: 1
Roda de conversa: 2
Entrevistas:-Nativos envolvidos: 4 homens e 11 mulheres
Rituais assistidos: -Material filmado: --( vou colocar o tempo)
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-- Reuniões da equipe
1 Visita a FUNASA
1 Ofícios enviado a FUNAI
2 Encaminhamentos do projeto: Comitê de Ética
e Protocolo Geral
• Parceria com UFC (Prof. Kleber SaraivaLaboratório de Identidade, Cultura e
Subjetividade – LAICUS)
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