Eficiência energética nos edifícios
(setor de habitação com base nos dados disponíveis no SCE)
Jornadas da Engenharia do Ambiente 2015
Instituto Superior Técnico
19 de fevereiro de 2014
RUI FRAGOSO
DIRETOR DA DIREÇÃO DE EDIFÍCIOS
ADENE
ÍNDICE
© Adene – Agencia para a Energia. Reprodução Proibida, sem autorização expressa. | www.adene.pt
• CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE DE EDIFÍCIOS EM PORTUGAL
• DESEMPENHO ENERGÉTICO DO PARQUE DE EDIFÍCIOS EM PORTUGAL
• CONCLUSÕES
Caracterização do parque de edifícios em Portugal
Evolução da construção por década
EDIFÍCIOS E ALOJAMENTOS POR ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO
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1 098 329
1 000 000
983 645
EDIFÍCIOS
1 011 960
952 546
ALOJAMENTOS
800 000
648 488
588,858
600 000
539 060
387,340
373
893
400 000
305,696
251 619
206,343
578,845
558,471
510,005
408,831
200 000
0
Até
1919
Fonte: INE, CENSOS 2011
1919
1945
1946
1960
1961
1970
1971
1980
1981
1990
1991
2000
2001
2011
2/3 DOS EDIFÍCIOS E ALOJAMENTOS
CONSTRUÍDOS APÓS 1970
Caracterização do parque de edifícios em Portugal
Número de alojamentos por edifício
ALOJAMENTOS POR EDIFÍCIO
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3.067.807
87%
MORADIAS
EDIFÍCIOS
3%
(1 alojamento)
1%
87%
13%
450.345
EDIFÍCIOS
2%
1%
1%
5%
13%
1 alojamento
3 alojamentos
5 - 9 alojamentos
16 ou mais alojamentos
Fonte: INE, CENSOS 2011
2 alojamentos
4 alojamentos
10 - 15 alojamentos
MULTIFAMILIARES
(>1 alojamento)
LISBOA ~ 60% - 1 ALOJAMENTO
PORTO ~ 75% - 1 ALOJAMENTO
Caracterização do parque de edifícios em Portugal
Tipo de estrutura, revestimento e cobertura
TIPO DE ESTRUTURA DA
CONSTRUÇÃO
REVESTIMENTO EXTERIOR
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Reboco tradicional ou
marmorite
Pedra
4%
5%
Outros
14%
12%
84%
Paredes de alvenaria de
pedra solta ou de adobe
32%
Paredes de alvenaria,
sem placa
Paredes de alvenaria
com placa
GENERALIDADE DOS EDIFÍCIOS COM REBOCO.
PORTO E BX. VOUGA ~ 15% LADRILHO/MOSAICO
TIPO DE COBERTURA
Betão armado
Inclinada revestida a telhas
cerâmicas ou de betão
Inclinada revestida a outros
materiais
Em terraço
49%
ESTRUTURA EM BETÃO
ARMADO E PAREDES DE
ALVENARIA ~ 50% CADA
Fonte: INE, CENSOS 2011
Ladrilho cerâmico ou
mosaico
Outros
93%
Mista (inclinada e terraço)
GENERALIDADE DOS EDIFÍCIOS COM COBERTURA
INCLINADA. ALGARVE ~ 15% TERRAÇO
Caracterização do parque de edifícios em Portugal
Estado de conservação
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO
PARQUE EDIFICADO
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7%
3%
2%
18%
3,5 MILHÕES
EDIFÍCIOS
Sem necessidade de reparação
71%
Pequenas reparações
Reparações médias
Grandes reparações
Muito degradado
> 1.000.000 DE EDIFÍCIOS NECESSITAM
DE REPARAÇÕES.
Fonte: INE, CENSOS 2011
Eficiência energética nos edifícios
Evolução legislativa relacionada com a eficiência energética
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1990
1998
2006
2013
Decreto-Lei 40/90
Decreto-Lei 118/98
Decreto-Lei 78/2006
Decreto-Lei 79/2006
Decreto-Lei 80/2006
Decreto-Lei 118/2013
PRINCIPAIS ASPETOS E CONTRIBUTOS DOS DIVERSOS DIPLOMAS
• Melhoria das condições
de conforto
• Minimização de
patologias/condensações
• Qualidade térmica
envolvente = isolamento
térmico e vidros duplos
• Fatores solares máximos
• Uso racional de energia
• Qualidade das
prestações dos
equipamentos instalados
• Segurança das
instalações
• Regulamento incide sobre
dimensão e qualidade dos
sistemas técnicos
• Requisitos de
comportamento
térmico
• Obrigatoriedade de
solar térmico
• Peritos Qualificados e
outros técnicos
• Certificação energética
• Evolução das metodologias
de cálculo
• Diminuição das
necessidades energéticas
• Requisitos eficiência
• Aposta na reabilitação
• Continuação da aposta nas
energias renováveis
Desempenho energético do parque de edifícios em Portugal
Distribuição de classes energéticas
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DISTRIBUIÇÃO DE CLASSE ENERGÉTICAS
Global - Edifícios de habitação
A+
A
B
B-
0.9%
2.3%
3.5%
7.8%
32.8%
C
30.2%
D
LIMITE EDIFÍCIOS REABILITADOS
16.1%
E
F
LIMITE EDIFÍCIOS NOVOS
6.4%
+ 85% ABAIXO
DO LIMIAR DE DESEMPENHO
DOS EDIFÍCIOS NOVOS (STANDARD
2013)
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Desempenho energético do parque de edifícios em Portugal
Evolução das necessidades energéticas
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NECESSIDADES DE ENERGIA ÚTIL POR PERIODO DE
CONSTRUÇÃO
[kwh/m2.ano]
180
160
146
Aquecimento
142
140
Arrefecimento
115
120
104
95
100
93
90
81
80
60
46
45
40
20
20
20
17
16
16
14
13
13
12
10
0
1919
1945
1946
1960
1961
1970
1971
1980
1981
1990
1991
1995
NECESSIDADES DE ENERGIA PARA AQUECIMENTO
SÃO AS MAIS REPRESENTATIVAS
1996
2000
2001
2005
2006
2013
após
2013
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Desempenho energético do parque de edifícios em Portugal
Evolução das necessidades de energia para aquecimento
NECESSIDADES DE ENERGIA ÚTIL DE AQUECIMENTO POR
ZONA CLIMÁTICA DE INVERNO
[kwh/m2.ano]
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400
- 77%
- 76%
334
350
- 73%
295
300
250
225
251
219
188
200
150
Aquecimento
266
129
125
100
177
163
129
99
225
203
86
82
116
78
153
108
76
104
87
69
36
50
56
34
55
78
0
1919
1945
1946
1960
1961
1970
1971
1980
1981
1990
1991
1995
1996
2000
2001
2005
NECESSIDADES DE ENERGIA PARA AQUECIMENTO
REDUZIRAM CERCA DE 3/4. GRANDE IMPACTO
DEVIDO AOS REGULAMENTOS DE 2006 E 2013.
2006
2013
após
2013
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Eficiência energética nos edifícios
Qualidade térmica nos edifícios de habitação - COBERTURAS
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60 A 70 mm
isolamento
3.00
2.50
2.96
2.87
2.77
2.78
2.68
2.67
2.00
70 A 80 mm
isolamento
2.42
2.37
2.19
I1
I2
I3
1.50
0.54
0.49
0.48
1.00
0.50
0.46
0.43
0.43
0.00
anterior a 1960
SOLUÇÕES
1960-1990
DE REFERÊNCIA
1990-2006
2006-2013
Após 2013
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados no continente emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Eficiência energética nos edifícios
Qualidade térmica nos edifícios de habitação - PAREDES
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0 A 20 mm
isolamento
40 A 50 mm
isolamento
50 A 60 mm
isolamento
3.00
2.50
2.00
2.02
2.00
1.97
I1
I2
1.50
I3
1.36
1.35
1.30
1.00
0.50
0.54
0.50
0.49
1.10
1.04
0.99
0.52
0.47
0.44
0.00
anterior a 1960
SOLUÇÕES
1960-1990
DE REFERÊNCIA
1990-2006
2006-2013
Após 2013
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados no continente emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Eficiência energética nos edifícios
Qualidade térmica nos edifícios de habitação - ENVIDRAÇADOS
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VIDRO DUPLO
“CORTE TÉRMICO”
VIDRO DUPLO
VIDRO DUPLO
“CORTE TÉRMICO”
CLASSE A
5.00
4.50
4.00
4.40
4.35
4.29
4.26
4.25
4.20
3.50
3.00
I1
I2
3.84
3.81
3.73
I3
2.94
2.77
2.61
2.50
2.00
2.69
2.65
2.56
1.50
anterior a 1960
SOLUÇÕES
1960-1990
DE REFERÊNCIA
1990-2006
2006-2013
Após 2013
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados no continente emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Desempenho energético do parque de edifícios em Portugal
Contributo da energia renovável para o consumo final
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% ENERGIA RENOVÁVEL NA ENERGIA FINAL
Edifícios de habitação construídos ANTES DE 2006
% ENERGIA RENOVÁVEL NA ENERGIA FINAL
Edifícios de habitação construídos APÓS 2006
68%
3%
4%
3%
33%
11%
SOLAR
TÉRMICO
OBRIGATÓRIO
EM
2006
CONTRIBUIU PARA O AUMENTO CONSIDERÁVEL DE
ENERGIA RENOVÁVEL NOS EDIFÍCIOS.
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Desempenho energético do parque de edifícios em Portugal
Contributo da energia renovável para o consumo final
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FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEL SÃO DECISIVAS,
NO ÂMBITO DO SCE, PARA EDIFÍCIOS COM CLASSES
ENERGÉTICAS ELEVADAS.
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Eficiência energética nos edifícios
Medidas de melhoria identificadas nos certificados energéticos
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NÚMERO DE MM IDENTIFICADAS – 1.100.000
(EM 560.000 CERTIFICADOS)
CUSTO MÉDIO POR MEDIDA – 2.500 €
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Eficiência energética nos edifícios
Impacto da reabilitação de edifícios
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IMPACTO DA GRANDE REABILITAÇÃO NAS NECESSIDADES DE
ENERGIA POR DÉCADA DE CONSTRUÇÃO
160
146
142
Aquecimento
140
Arrefecimento
115
120
104
95
100
80
60
53
53
48
51
45
Nível de 2013
40
20
20
12
20
13
17
16
10
10
16
8
Nível de 2013
0
1919-1945
1946-1960
1961-1970
1971-1980
EM MÉDIA, AS GRANDES INTERVENÇÕES TÊM
CONDUZIDOS OS EDIFÍCIOS PARA OS NÍVEIS DE
EFICIÊNCIA DE 2013
1981-1990
Fonte: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)
Período: Certificados emitidos após 1 de dezembro 2013
Data de atualização dos dados do gráfico: 31 dezembro 2014
Eficiência energética nos edifícios
Conclusões
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~3.500.000
29%
edifícios
alojamentos
70%
edifícios
1.000.000
EDIFÍCIOS
NECESSITAM DE REPARAÇÕES
CONSTRUÍDOS SEM REQUISITOS
DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
HABITAÇÃO
APÓS 2006
5.9M
33%
ENERGIA RENOVÁVEL
NO CONSUMO FINAL
REABILITAÇÃO
URBANA
6%
<
SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS ÓTIMAS
MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PROMOÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL
MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO
Eficiência energética nos edifícios
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Obrigado pela atenção dispensada.
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