Interacção Homem-Máquina Introdução David Lamas, ULP, 2010 Definição [ACM SIGCHI] Human-computer interaction is a discipline concerned with the design, evaluation and implementation of interactive computing systems for human use and with the study of major phenomena surrounding them Os objectivos são: tornar os sistemas fáceis de aprender e de utilizar contribuir para a eficiência, a eficácia, a utilidade e a segurança dos sistemas 2 David Lamas, ULP, 2010 Áreas de conhecimento afins Informática Psicologia cognitiva no que respeita ao conhecimento humano e aos processos mentais subjacente Psicologia social e organizacional explorando a influência de um indivíduo ou de um grupo nas atitudes e comportamentos de outros indivíduos ou grupo Ergonomia e factores humanos definindo e desenhando artefactos para diferentes ambientes que respeitem as características do Homem Linguística Inteligência artificial na simulação de aspectos do comportamento humano inteligente Filosofia, Sociologia, Antropologia,… 3 David Lamas, ULP, 2010 Motivação Cerca de metade do esforço de concepção e desenvolvimento é dedicado ao interface com o utilizador O interface com o utilizador é crítica para a aceitação do sistema para muitos utilizadores, o interface é o sistema Acidentes acontecem por não se dar a devida atenção o interface [Neuman, 1991] Lacuna num interface causa erro humano e resulta em queda de avião [Leveson, 1993] Aplicação de controlo de aplicação de radiação provocou erro fatal 4 David Lamas, ULP, 2010 Evolução Anos 50 o interface faz-se directamente com o hardware Anos 60 e 70 o interface faz-se através de linguagens de programação (COBOL, FORTRAN, etc...) Anos 80 o interface faz-se dialogando com o sistema operativo (linha de comando) aparecem as primeiras interfaces gráficas Anos 90 o interface faz-se manipulando representações gráficas do sistema (a metáfora mais comum é a secretária) Depois de 2000 o interface torna-se ubíquo (manifesta-se um pouco por todo o lado) 5 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 6 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 7 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 8 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 9 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 10 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 11 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 12 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 13 David Lamas, ULP, 2010 Xerox Star A investigação sobre a sua usabilidade foi extensiva As aplicações não surgem ao utilizador é document centered Existem teclas dedicadas para comandos genéricos não existem teclas modais tais como o ALT, CTRL, OPT, etc.) Uma Janela tem a forma de um ícone em grande 14 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 15 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 16 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 17 David Lamas, ULP, 2010 Ainda o Xerox Star Infelizmente, como constatou David Liddle, responsável pelo desenvolvimento do Xerox Star… In later systems, such as the Macintosh and Windows, people did strange things with icons, such as using them to represent an application program.The user should never need to operate directly on programs. [...] That was not what happened, because the later designers were retrofitting the Star’s concepts over existing ideas. In the Macintosh, they just missed it In Windows, they were retrofitting it over DOS 18 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 19 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 20 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 21 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 22 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 23 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 24 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 25 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 26 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 27 David Lamas, ULP, 2010 Exemplos Da interacção com o hardware à manipulação directa 28 David Lamas, ULP, 2010 O computador... Começou por ser encarado como uma ferramenta servia para aumentar a nossa capacidade de produzir Mas agora cada vez mais se vê como um assistente sem deixar de servir para aumentar, serve cada vez mais também para automatizar Deve ser: fácil de aprender fácil de utilizar intuitivo produtivo 29 David Lamas, ULP, 2010 Isto não devia ser necessário... 30 David Lamas, ULP, 2010 Inovação O relatório da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, revelou em 2003 que… a evolução das tecnologias de informação telecomunicações desde a invenção em laboratórios, até se tornarem indústrias de biliões de dólares, demora em média 20 anos isto significa que as tecnologias que nos irão afectar significativamente nos próximos 10 anos já cá andam há uma década importa, portanto, é aprender a descobri-las! Tinta electrónica Smartboards 31 David Lamas, ULP, 2010 A profissão Um candidato a especialista em interacção Homemmáquina de ser capaz de: Identificar e resolver problemas conceptuais Descrever e apresentar conceitos, sendo capaz de explicar de forma sustentada porque são adequadas as soluções apresentadas Compreender as pessoas para as quais se está a trabalhar Se exceder sistemáticamente, tanto na concepção de alto nível, como na identificação e descrição dos detalhes 32