8ºB
Catarina Rodrigues Nº7
Introdução
Realizei este trabalho no âmbito da
disciplina de História a pedido da
professora e também com o objectivo de
melhor reter a matéria a cerca do poder
absoluto em Portugal.
Índice
 O poder absoluto
 O poder absoluto em Portugal
 D.João V
 Coche de D.João V
 Visuais absolutistas
 Gastronomia
 Conclusão
O poder absoluto
O poder absoluto é ter o domínio sobre todos os
poderes, sejam eles judiciais, legislativos, religiosos ou
eleitorais.
Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a
doutrina protestante do "Direito Divino dos Reis", que
defende que a autoridade do governante emana
directamente de Deus, e que não podem ser depostos a não
ser por Deus.
Poder absoluto em Portugal
O rei D. João V em 1708 sobe ao trono.
Como medidas começou a cobrar um quinto sobre toda a
produção aurífera, no seu reinado contou com condições financeiras
propícias para impor uma imagem de grande luxo e opulência, ou
seja, D. João V procurou imitar o modelo do Francês Luís XIV.
Criou uma corte faustosa: promoveu numerosos espectáculos e
festividades públicas para impressionar toda a população, pois ele
pretendia transmitir uma imagem de grandeza e magnificência.
Com o ouro do Brasil edificou o monumental conjunto de
Mafra: basílica, palácio real e convento. Criou a biblioteca da
Universidade de Coimbra e construiu o aqueduto das Águas Livres,
que abasteceu Lisboa.
Convento de Mafra
Biblioteca da Universidade de Coimbra
Aqueduto das Águas Livres de Lisboa
D.João V
Foi Rei de Portugal desde 1 de Janeiro de 1707 até à sua morte (31
de Julho de 1750), e nasceu em Lisboa, no Palácio da Ribeira.
Em 1708, 18 meses após assumir o trono, D. João V casou-se com a
arquiduquesa Maria Ana de Áustria, filha do imperador Leopoldo I.
Inteligente e instruído, amante da matemática e da música, obstinado nas
decisões, tornou-se soberano absoluto.
Recebeu os cognomes de “O Magnânimo” ou “O Rei-Sol Português”,
em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado. Alguns historiadores
recordam-no também como “O Freirático”, devido à sua conhecida
“apetência sexual” por freiras (de algumas das quais chegou
inclusivamente a gerar diversos filhos).
Adoptou a moda francesa, quer no traje, quer no cerimonial.
Morreu em Lisboa, em 31 de Julho de 1750, e foi sucedido pelo filho,
D. José I, e está agora sepultado em São Vicente de Fora.
Coches de D.João V
Os sete coches do rei foram mandados fazer na Holanda
expressamente para ele. Eram todos muito ricos,
principalmente um, que era coberto de ouro (talha dourada*)
tanto no exterior como no interior.
* Podemos dizer que é uma escultura feita em madeira (principalmente
carvalho e castanho) que depois é recoberta por uma fina película de ouro.
Visuais absolutistas
 Vestidos amplos, volumosos e pregueados, alguns em forma
de saco;
 Corpetes mais folgados;
 As panniers e as farthingales na armação das saias;
 Penteados exuberantes e altíssimos, com enchimentos e
elementos decorativos;
 Perucas;
 Leques;
 Os diamantes;
 Sapatos de salto - alto;
 Os predecessores de boutiques, grifes (marcas) e salões de
cabeleireiros, assim como dos primeiros criadores de altacostura;
 Os perfumes;
 Maquilhagem empoada;
 Chapéus enormes e com muitas plumas de animais nobres.
O visual masculino tinha a seguinte estrutura:
 Casaco (justaucorps) ajustado na cintura;
 Coletes bordados;
 Calções extremamente justos;
 Lenços originados das golas da camisa, muito volumosos, no
pescoço;
 Maquilhagem empoada.
Gastronomia
Os cozinheiros passam a privilegiar a cozedura, deixando
as carnes com o máximo de sabor, o que permitiu que se
desenvolvesse em França uma produção de carne da mais alta
qualidade. Junto à carne de boi exigiu-se legumes frescos e de
sistema de manutenção de alimentos como os peixes e frutos
do mar, isto é, oferecer sempre peixe fresco. Desta forma, a
grande novidade desta cozinha do séc. XVII é privilegiar os
sabores naturais dos alimentos (algo até então inédito).
No séc. XVIII viu-se surgir uma individualização da
comida, isto é, um prato e talheres para cada pessoa. A mesa
deixa de ter um serviço colectivo e cada pessoa passa a ter
um couvert* para si. É desta época o início do uso mais
frequente do garfo, que trouxe consigo novos pratos, e novas
práticas alimentares.
Foi ao longo do Séc. XVIII que surge os fundamentos da
refeição moderna: a elegância da mesa, a etiqueta, o
comportamento à mesa para comer e para beber.
Começou-se a ter acompanhamentos e o hábito da
cebola e alho foi trocada pelo de legumes.
*entrada
Uma ementa de Domingo aconselhada pelo cozinheiro do rei D. João V:
 1ª iguaria – Tigelas de caldo de galinha com uma gema de ovo e canela
por cima e sopas de vaca.
 2ª iguaria – Perdigões assados, guarnecidos com linguiça.
 3ª iguaria – Coelhos à João Pires.
 4ªiguaria – Um ou dois peitos de vitela de conserva, guarnecidos com
torrijas de vitela.
 5ª iguaria – Pastelões de várias carnes, redondas, lavrados.
 6ª iguaria – Pastéis fritos, pequenos, de carneiro, com açúcar e canela.
 7ª iguaria – Olha castelhana – vaca, carneiro, mãos de porco, presuntos,
grãos, nabos, pimentão, de todos os adubos amarelos com bom açafrão.
 Doces fritos e fruta do tempo.
Pastéis fritos com
açúcar e canela
Perdigões assados
Conclusão
Acabo este trabalho atingindo o meu objectivo.
Fiquei a saber mais sobre a gastronomia e visuais
absolutistas, como também sobre D.João V e a sua
vida como rei de Portugal.
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