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CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE PROCESSSOS
PARTE II
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ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES
UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais
2.1 Gerenciamento de Processos
Conceito de Processo:
Conjunto estruturado de atividades seqüênciais que
apresentam relação lógica entre si, com a finalidade de
atender e, preferencialmente, suplantar as necessidades e
as expectativas dos clientes externos e internos da
empresa. Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Visão Global dos Processos do Negócio
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2.1 Gerenciamento de Processos
Redefinindo o Processo
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2.1 Gerenciamento de Processos
Mapeamento do Processo
• O mapeamento provê uma estrutura para que processos
complexos possam ser avaliados de forma simples;
• A equipe pode “ver” o processo completo;
• É possível visualizar mudanças no processo que provocarão
grandes impactos;
• Áreas e etapas que não agregam valor podem ser facilmente
identificadas;
• Os tempos de ciclo de cada etapa podem ser estimados
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2.1 Gerenciamento de Processos
Mapeamento do Processo
• Estabelecer os pontos de início e fim de um processo é um
ponto de partida crucial no mapeamento:
• Ajuda a equipe a identificar as etapas importantes,
eventos e operações que constituem o processo;
• Tipicamente, o ponto inicial de um processo é o
primeiro que recebe inputs de fornecedores;
• Normalmente, o ponto final é a entrega do produto
principal ou serviço ao cliente do processo.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Objetivos do Mapeamento de Processos
Adquirir clara visibilidade e conhecimento a respeito da definição de um
processo:
• Nível hierárquico do processo
• Missão e Objetivos
• Responsabilidades
• Fronteiras e Interfaces
• Inputs e Outputs
• Fornecedores e Clientes
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2.1 Gerenciamento de Processos
Objetivos do Mapeamento de Processos
Realizar análise crítica a respeito do processo
• Este processo é realmente necessário? Agrega valor?
• Qual é o impacto do processo para a empresa?
• Como está seu desempenho? Como devemos medir sua performance (eficiência e eficácia)?
• Poderia ser melhor? O processo é capaz de atender aos objetivos definidos?
• Existem gargalos, sub-processos ou atividades-chave? As responsabilidades estão definidas?
• Quem são os clientes do processo e quais são suas expectativas?
• Quais são as interfaces com outros processos e como estão funcionando?
• Quais são os fatores críticos de sucesso? Como estão desempenhando?
• Que ferramentas são utilizadas? Elas são eficientes e contribuem para o desempenho do
processo?
• Qual é o entendimento a respeito do processo? Existem atividades duplicadas ou não
executadas?
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2.1 Gerenciamento de Processos
Objetivos do Mapeamento de Processos
Utilizar como balizador para melhorias ou para reengenharia
• Como podemos redesenhar o processo para melhorar seu desempenho?
• Há processos similares que podem ser utilizados como referência
(benchmarking)?
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2.1 Gerenciamento de Processos
Ferramentas de Representação de Processos
Fluxogramas: são representações gráficas de processos. O objetivo de fazer e
analisar um fluxograma é adquirir conhecimento para definir, implementar e
aperfeiçoar processos.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Tipos de Fluxogramas
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2.1 Gerenciamento de Processos
Tipos de Fluxogramas
Diagrama de Bloco
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2.1 Gerenciamento de Processos
Tipos de Fluxogramas
Fluxograma Padrão
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2.1 Gerenciamento de Processos
Tipos de Fluxogramas
Fluxograma Funcional
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2.1 Gerenciamento de Processos
Tipos de Fluxogramas
SIPOC
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2.1 Gerenciamento de Processos
PARÂMETRO
PREVIAMENTE
VERIFICAÇÃO,
ATIVIDADE OU
NEGÓCIO.
Indicador de Desempenho
E
CRITÉRIO
DE
AVALIAÇÃO
ESTABELECIDO QUE PERMITE A
BEM COMO A EVOLUÇÃO DA
DO PROCESSO NA EMPRESA OU
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
1 – PERSPECTIVA DO MERCADO E DOS CLIENTES;
2 – PERSPECTIVA FINANCEIRA;
3 – PERSPECTIVAS DOS PROCESSOS;
4 – PERSPECTIVA DE APRENDIZADO;
5 – PERSPECTIVA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL;
6 – PERSPECTIVA DAS PESSOAS;
7 – PERSPECTIVA DE AQUISIÇÃO E DOS FORNECEDORES;
8 – PERSPECTIVA DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
1 – PERSPECTIVA DO MERCADO E DOS CLIENTES:
•Participação no mercado.
•Fidelidade.
•Conquista de novos clientes.
•Insatisfação.
•Satisfação.
•Informação.
•Imagem.
•Conhecimento.
•Valor relativo do produto ou serviço.
•Manifestações dos clientes.
•Relacionamento.
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Indicador de Desempenho
2 – PERSPECTIVA FINANCEIRA:
•Rentabilidade.
•Valor econômico agregado.
•Liquidez corrente.
•Crescimento da receita.
•Margem bruta.
•Geração de caixa.
•Custo unitário do produto ou serviço.
•Vendas.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
3 – PERSPECTIVAS DOS PROCESSOS:
Obs.: Essa perspectiva deve ser o centro das análises.
•Conformidade do produto em relação ao padrão.
•Conformidade do serviço em relação ao padrão.
•Produtividade.
•Eficiência operacional.
•Conformidade do processo crítico.
•Desperdício.
•Qualidade do planejamento.
•Flexibilidade.
•Análise do processo de inovação.
•Análise do processo de operações.
•Análise do serviço pós-venda.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
4 – PERSPECTIVA DE APRENDIZADO:
•Tempo para recuperar o investimento.
•Receita de novos produtos ou serviços.
•Conformidade do processo.
•Conformidade do projeto.
•Geração de idéias.
•Aceitação de novos produtos e serviços.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
5 – PERSPECTIVA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL:
•Conformidade social.
•Imagem pública.
•Conformidade ambiental.
•Custo ambiental.
•Benefícios dos processos.
•Investimento em responsabilidade social.
•Investimento em gestão ambiental.
•Divulgação.
•Risco ambiental.
•Passivo ambiental.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
6 – PERSPECTIVA DAS PESSOAS:
•Retenção de pessoas-chave.
•Conhecimento e habilidade.
•Satisfação.
•Comprometimento.
•Competência.
•Melhoria contínua e produtividade.
•Eficácia de treinamento.
•Volume de treinamento.
•Avanço na carreira.
•Eqüidade de remuneração.
•Bem-estar.
•Segurança.
•Participação.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
7 – PERSPECTIVA DE AQUISIÇÃO E DOS FORNECEDORES:
•Qualidade dos produtos e serviços adquiridos.
•Produtividade de aquisição.
•Eficácia da garantia da qualidade.
•Relacionamento.
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2.1 Gerenciamento de Processos
Indicador de Desempenho
8 – PERSPECTIVA DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL:
•Satisfação com a liderança.
•Capital intelectual.
•Habilidade dos líderes.
•Qualidade do sistema de informações.
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2.2 Benchmarking
“Benchmarking é o processo contínuo de medição de produtos, serviços e
práticas em relação aos mais fortes concorrentes, ou às empresas
reconhecidas como líderes em suas indústrias”. Kearns, David T.
O processo genérico de benchmarking pode ser dividido em duas partes,
práticas e métricas. As práticas são definidas como os métodos que são
usados; as métricas são o efeito quantificado da instalação das práticas.
A realização do benchmarking passa por cinco fases genéricas:
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2.2 Benchmarking
1.
Planejamento das investigações de benchmarking, buscando-se
responder a três perguntas: O que deve ser usado como marco de
referência? Com quem ou o que iremos comparar? Como serão
coletados os dados? Enfatiza-se mais uma vez que o importante é
reconhecer que o benchmarking é um processo não só para obter
metas métricas quantificáveis, mas também, e mais importante, para
investigar e documentar as melhores práticas da indústria, as quais irão
permitir que essas metas sejam atingidas;
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2.2 Benchmarking
2.
Análise, envolvendo uma cuidadosa compreensão das práticas correntes
dos processos da empresa, bem como dos parceiros, afinal o processo de
benchmarking é uma análise comparativa. Aquilo que se deseja é uma
compreensão do desempenho interno, a partir da qual se possa avaliar as
forças e fraquezas: Os parceiros de benchmarking são melhores? Por
quê? Quanto? Quais das melhores práticas já estão em uso ou previstas?
Como as práticas deles podem ser incorporadas ou adaptadas para
implementação?
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2.2 Benchmarking
3.
Integração, é a fase em que busca-se incorporar novas práticas
operação. As descobertas do benchmarking precisam ser comunicadas
todos os níveis organizacionais para se obter apoio, comprometimento
senso de propriedade. É preciso demonstrar, de forma clara
convincente, que elas são corretas e se baseiam em dados concretos
obtidos de diversas fontes.
à
a
e
e
e
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2.2 Benchmarking
4.
Ação, as descobertas do benchmarking e os princípios operacionais nelas
baseados devem ser convertidos em ações específicas de implementação.
Além disso, é preciso que haja medições e avaliações de realizações
periódicas. Os progressos em direção aos pontos de referência devem ser
reportados a todos os funcionários;
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2.2 Benchmarking
5.
Maturidade, será alcançada quando as melhores práticas da indústria
estiverem incorporadas a todos os processos da empresa e quando o
benchmarking se torna uma faceta permanente, essencial e
autodesencadeada do processo gerencial.
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2.2 Benchmarking
O benchmarking pode beneficiar uma empresa de diversas maneiras:
1 - possibilita que as melhores práticas de qualquer indústria (concorrentes ou não) sejam
incorporadas de forma criativa aos processos da empresa;
2 - pode proporcionar estímulo e motivação aos profissionais cuja criatividade é exigida
para a execução e implementação das descobertas da investigação;
3 - pode ocorrer também de as pessoas serem mais receptivas a novas idéias e à sua
adoção criativa quando estas não se originaram necessariamente na sua própria indústria;
4 - pode também identificar, em outras indústrias (de outros ramos de negócios), avanços
tecnológicos que não seriam reconhecidos e, portanto, não aplicados no próprio setor;
5 - os envolvidos no processo de benchmarking muitas vezes constatam que os contatos e
interações decorrentes do benchmarking têm valor inestimável para o futuro crescimento
profissional.
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2.2 Benchmarking
Exercício: Introduzir os conhecimentos estudados até o momento na análise crítica
do caso “Luta-livre na internet”.
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2.3 Learning Enterprise
Learning Enterprise, Learning Organizations, Organizações que aprendem ou
Aprendizagem Organizacional são conceitos amplos, com algumas abordagens diferentes.
“A aprendizagem organizacional surgiu como uma tecnologia capaz de rever e inovar as
práticas organizacionais por intermédio do desenvolvimento da capacidade de resposta
da organização. Tem como elementos cruciais:
o ser humano;
novos métodos de assimilação do conhecimento;
visão sistêmica e
a partilha do conhecimento.
Em verdade, trata-se de um fenômeno que prima pelo aperfeiçoamento da mentalidade
contínua voltada para a transformação, observando a importância central do ser humano
como partícipe desse processo...
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2.3 Learning Enterprise
Disposta a diminuir o hiato entre as atuais práticas de aprendizagem organizacional e
a realidade planetária, a tecnologia, que encontra em Chrys Argyris e Peter Senge
dois grandes idealizadores, alerta para a necessidade do trabalho em equipe,
desenvolvimento de habilidades, quebra de barreiras culturais, construção de
identidade e objetivos comuns organizacionais, além da já mencionada consideração
plena para com as pessoas da organização.”
Fonte: Araujo, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e
resultados nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
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2.3 Learning Enterprise
Disciplina é um conjunto de práticas de aprendizagem através das quais as pessoas se
modificam, adquirindo novas habilidades, conhecimento, experiências e níveis de
consciência.
Em 1990, Peter Senge popularizou o conceito através do seu best-seller: THE FIFT
DISCIPLINE: THE ART AND THE PRATICE OF A LEARNING ORGANIZATION. A
capacidade de instituições se adaptarem é um pressuposto para o desenvolvimento do
indivíduo, que o autor chama de cinco disciplinas fundamentais. Assim, as organizações
devem desenvolver cinco características fundamentais, de forma a embasar e incentivar
o processo de aprendizagem e inovação.
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2.3 Learning Enterprise
As principais características que compõem as cinco disciplinas são:
1. Domínio pessoal: capacidade de auto-conhecimento e conseqüente consciência
do que as pessoas querem efetivamente, objetivando seus esforços;
2. Modelos mentais: é o mapa de identidade, as idéias mais enraizadas e
generalizadas que influenciam a forma de uma pessoa de ver e de se relacionar
com o mundo. Padrões de referências, paradigmas, generalizações, imagens, são
visões preconcebidas clarificam como se interpreta o mundo e a conduta das
pessoas em referência a padrões;
3. Visões partilhadas: quando o objetivo é claro, conhecido e partilhado por todos,
as pessoas têm a oportunidade de se dedicarem e aprenderem, construindo visões
partilhadas. Quando se parte de um objetivo comum, se constrói de forma
partilhada uma visão de futuro, e isto as motiva a aprenderem visões partilhadas
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2.3 Learning Enterprise
4. Aprendizagem em grupo: os membros do grupo elaboram uma lógica comum, de
forma que o resultado das habilidades grupais é maior e mais significativo que a
somatória das habilidades individuais de cada pessoa. Considera que as habilidades
de uma equipe de trabalho ultrapassam as aptidões individuais; desenvolvem
capacidade de ação e de coordenação. O aprendizado em grupo pressupõe o diálogo
para trocar idéias e elaborar uma "Lógica Comum”;
5. Pensamento sistêmico: integra as disciplinas descritas, teoria e prática.
Argyris, C., & Schön, D. (1978) A aprendizagem organizacional: A teoria da perspectiva
da ação. Reading, Mass: Addison Wesley.
SENGE, P. M. (1990). Quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de
aprendizagem. 14. ed. São Paulo, Editora Best Seller.
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2.3 Learning Enterprise
Assista:
http://www.youtube.com/watch?v=-aTcaj6lgVw
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2.4 Supply Chain Management
Conceito
Conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregarlhes valor de acordo com a concepção dos clientes e
consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e
para a data (quando) que os clientes e consumidores os
desejarem.
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2.4 Supply Chain Management
Impacto nas Estruturas Empresariais:
 Foco no cliente
 Era do Conhecimento
 Implantação complexa
 Mudança na cultura organizacional
 Redução de custos
 Aumento na velocidade dos processos
 Atividades cooperativas
 ECR (Efficiente Consumer Response): Resposta Eficiente às demandas do
Consumidor.
 Tecnologia da Informação
 Inovação Tecnológica
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2.4 Supply Chain Management
Características da Cadeia de Suprimentos
Localização:
impacto nos custos e nos fluxos logísticos, considerando a
localização dos clientes, fornecedores e facilidades de transporte.
 Distribuição física: como e por quem os materiais e produtos serão
movimentados e a eficiência destas movimentações.
 Administração dos estoques
 Infra-estrutura de transporte
 Fluxo de Informações
 Estimativas
 Relacionamentos: internos e externos
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2.4 Supply Chain Management
Importância da Cadeia de Suprimentos

Integração financeira
 Serviço ao cliente
 Processos internos
 Relacionamentos organizacionais: fornecedores, fabricantes,
atacadistas, varejistas e consumidores.
 Vantagem competitiva
 Medidas de desempenho
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2.4 Supply Chain Management
Estratégias da Cadeia de Suprimentos

Globalização
 Necessidade
 Preço
 Disponibilidade
 Qualidade
 Diferenciação
Acordos
internacionais
 Mercado e demanda do consumidor
 Competição
 Informação e Comunicação
 Culturas e regras governamentais
 Meio Ambiente
Campus
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2.4 Supply Chain Management
F
O
R
N
E
C
E
D
O
R
Elementos da Cadeia de Suprimentos
PLANEJAR
Comprar
Produzir
Distribuir
C
L
I
E
N
T
E
Campus
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2.4 Supply Chain Management
Elementos da Cadeia de Suprimentos

Planejamento

Compras: centralizadas, descentralizadas, relações com fornecedores

Produção: para atender níveis de estoque, pedido específico, montagem e
projetos sob medida e combinações de sistemas de produção

Distribuição
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2.4 Supply Chain Management
Picos & Vales
Ineficiência na Cadeia de Suprimentos
Programa de Produção
Estoque de Produtos
Carga e Transporte
Pedidos / Faturas
Consumo
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2.4 Supply Chain Management
Ineficiência na Cadeia de Suprimentos
Cadeia de Abastecimento
Função na Cadeia
Decisões de Planejamento
Fabricante
Produção
Empacotamento
Armazenagem
Produção
Empacotamento
Armazenagem
Transporte
Falta de Informação
Planejamento Ineficiente
Centro de Distribuição
Transporte
Recebimento
Armazenagem
Separação
Níveis de Estoque
Planejamento
Armazenagem
Separação
Transporte
Programação de Recursos
Planejamento e Roteirização
de Veículos
Lojas
Estoque Pulmão
Gôndola&Prateleira
Portfolio de Produtos
Técnicas de
Acondicionamento em
Gôndolas
Consumo


CD do varejo
Transporte
Loja do Varejo
Consumidor



Transporte Ineficiente
Espera para Descarga
Níveis elevados de
Estoque
Custo Alto
Serviços Ruins:
– Tempo
– Qualidade
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2.4 Supply Chain Management
Assista:
http://www.youtube.com/watch?v=LNkuBCLw2lw
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