COLÉGIO AGRÍCOLA DE
VERANÓPOLIS
Grandes Culturas – 2º Ano
CULTURA DO MILHO
Prof. Eng. Agr. Bernardo Tedesco
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• Origem: México
Alimentação animal
• Consumo
Alimentação humana
Indústrias de alta tecnologia
• Estados Unidos, China, Brasil
PRODUTOR
ÁREA
(1000 ha)
PRODUÇÃO
(1000 t)
PRODUTIVIDADE
EUA
27.846
241.485
8672
CHINA
23.474
115.805
4933
BRASIL
12.355
41.541
3352
Fonte: FAO, 2002
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• ESTIMATIVA CONSUMO MILHO EM GRÃOS NO BRASIL
USO
2001
(1000 t)
(%)
26.366
63,5
13.479
32,4
Suinocultura
8.587
20,7
Pecuária
2.772
6,7
Outros animais
1.528
3,7
INDUSTRIAL
4.163
10,0
CONSUMO HUMANO
1.505
3,6
263
0,6
EXPORTAÇÃO
5.629
13,6
OUTROS
3.613
8,7
CONSUMO ANIMAL
Avicultura
PERDAS E SEMENTES
TOTAL
41.541
• IMPORTÂNCIA DENTRO DA CADEIA PRODUTIVA
BAIXO NÍVEL DE PRODUTIVIDADE NO BRASIL




Grande número de pequenos produtores;
Falta de adoção de tecnologias;
Uso inadequado das tecnologias;
Perdas;
ÁREA
ÁREA
PRODUÇÃO
PLANTADA(ha) (1000 ha)
(%)
(1000 t)
(%)
Menos 10
4.842
45,63
7.654
30,00
11-20
1.110
10,46
2.531
9,92
21-100
1.951
18,38
5.544
21,73
Acima de 1000
2.709
25,5
9.783
38,35
Total
10.612
IMPORTÂNCIA SOCIAL:
25.512
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
 Zea mays;
 Espécie anual e estival;
 Cespitosa ou ereta;
 Pouco afilhamento;
 Ampla adaptação a diferentes condições de clima;
 Não tolera geada;
 Máxima produção:
Temperatura alta
Radiação solar elevada
Disponibilidade hídrica
MORFOLOGIA
 Sistema Radicular:
 Fasciculado:
 Raízes Adventícias
 Absorção de nutrientes;
 Emaranhado de raízes do mesmo calibre;
MORFOLOGIA
 Caule:
 Ereto ou cespitoso;
 Nós (origem da bainha, folha correspondente);
 Entre-nós (crescimento das plantas);
MORFOLOGIA
 Lâmina Foliar:
 Alongadas;
 Paralelinérveas;
 Bainha:
 Órgão alongado em forma de cartucho;
 Nasce no nó e cobre o entre-nó.
MORFOLOGIA
 Lígula:
 Parte superior interna da bainha no limite com a lâmina
foliar;
 Proteção a gema.
MANEJO DOS SOLOS
PREPARO CONVENCIONAL:
 Melhorar condições de germinação, emergência e
estabelecimento das plântulas;
 Aumentar infiltração da água;
 Controle de plantas daninhas;
 Preparo primário:
• Passagem de arado ou grades pesadas;
• Movimentação do solo;
• Incorporação de adubos e corretivos.
 Preparo Secundário:
• Nivelamento do terreno com passagem da grade.
MANEJO DOS SOLOS
PLANTIO DIRETO:
 Cuidados na implantação;
 Benefícios ao solo, rendimento das culturas;
 Redução da erosão, contaminação do meio ambiente;
 Atributos físicos, químicos e biológicos do solo
MANEJO DOS SOLOS
PLANTIO DIRETO (fundamentos):
 Manutenção do solo coberto;
 Proteção contra impacto das gotas de chuva;
 Minimizar o escoamento superficial;
 Eliminação/redução preparo do solo:
 Uso de herbicidas dessecantes;
 Rotação de culturas;
 Uso de semeadoras específicas;
RESÍDUOS
(t/ha)
EFEITOS SOBRE A ÁGUA E O SOLO
ESCORRIMENTO
(%)
INFILTRAÇÃO
(%)
PERDA DE SOLO
(t/ha)
0
45,3
54,7
13,69
0.550
24,3
74,7
1,56
1.102
0,5
99,5
0,33
2.205
0,1
99,9
0
4.410
0
100
0
MANEJO DOS SOLOS
PLANTIO DIRETO (fundamentos):
 Rotação de Culturas:
 Plantio variando no tempo e no espaço;
 Diferentes famílias;
 Espécies diferentes exigências nutricionais;
 Controle doenças, pragas e plantas daninhas;
ADUBAÇÃO E CALAGEM
AMOSTRAGEM DE SOLO:
 Uniformidade das amostras:
 Sistema de manejo;
 Profundidade das amostras.
Topografia
Cor
Profundidade do solo
Uso anterior da lavoura
Utilização anterior de adubos
Sistema utilizado
ADUBAÇÃO E CALAGEM
CALAGEM
 Solos brasileiros maioria são ácidos;
 Baixa concentração de sódio e magnésio;
 PODER RELATIVO DE NEUTRALIZAÇÃO TOTAL (PRNT):
 Pureza do calcário;
 Escolha do calcário:
Preço por tonelada na propriedade
Preço por tonelada efetiva = ______________________________________
PRNT (%)
CALAGEM
Manual de Adubação e Calagem dos Estados de RS e SC.
INDICE
SMP
<4,4
4,5
4,6
4,7
4,8
4,9
5
5,1
5,2
5,3
5,4
5,5
5,6
5,7
pH água desejado
pH água desejado
INDICE
5,5
6
5,5
6
SMP
t/ha
t/ha
15
21
5,8
2,3
4,2
12,5
17,3 5,9
2
3,7
10,9
15,1 6
1,6
3,2
9,6
13,3 6,1
1,3
2,7
8,5
11,9 6,2
1
202
7,7
10,7 6,3
0,8
1,8
6,6
9,9 6,4
0,6
1,4
6
9,1 6,5
0,4
1,1
5,3
8,3 6,6
0,2
0,8
4,8
7,5 6,7
0
0,5
4,2
6,8 6,8
0
0,3
3,7
6,1 6,9
0
0,2
3,2
5,4 7
0
0
2,8
4,8
Para PRNT 100%
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 5,1. Quantas toneladas de calcário serão necessárias
para elevar o pH desse solo a 5,5, sendo que o calcário apresenta
PRNT de 78%?
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 4,2. Quantas toneladas de calcário serão necessárias
para elevar o pH desse solo a 60,, sendo que o calcário apresenta
PRNT de 55%?
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 4,8. Quantas toneladas de calcário serão necessárias
para elevar o pH desse solo a 6.0, sendo que o calcário apresenta
PRNT de 63%?
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 3,4. Quantas toneladas de calcário serão necessárias
para elevar o pH desse solo a 60,, sendo que o calcário apresenta
PRNT de 86%?
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 4,5. Quantas toneladas de calcário devo aplicar para
elevar seu pH a 6,0? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de
calcário (tabela) qual você utilizaria?
Calcário 1
Calcário 2
PRNT (%)
80
55
Preço (t)
752
524
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 4.1 Quantas toneladas de calcário devo aplicar para
elevar seu pH a 5,5? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de
calcário (tabela) qual você utilizaria?
Calcário 1
Calcário 2
PRNT (%)
60
45
Preço (t)
602
420
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 5,4. Quantas toneladas de calcário devo aplicar para
elevar seu pH a 6,0? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de
calcário (tabela) qual você utilizaria?
Calcário 1
Calcário 2
PRNT (%)
48
71
Preço (t)
470
741
Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice
SMP de 4,7 Quantas toneladas de calcário devo aplicar para
elevar seu pH a 5,5? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de
calcário (tabela) qual você utilizaria?
Calcário 1
Calcário 2
PRNT (%)
80
75
Preço (t)
803
734
CALAGEM
APLICAÇÃO DO CALCÁRIO
 ÁREAS MANEJADAS EM PLANTIO DIRETO
 Antes da implantação do sistema;
 Ajuste pH camada arável (17-20cm);
 Plantio das espécies de cobertura.
 Calagem em cobertura de acordo com textura do solo.
 ÁREAS EM PREPARO CONVENCIONAL
 Aplicação a lanço;
 Aração e gradagem (17-20cm);
 Duração média de 5 anos;
ADUBAÇÃO
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
TIPO
DE
EXPLORAÇÃO
Grãos
Silagem
(matéria seca)
PRODUTIVIDADE
(t/ha)
3,65
5,8
7,87
9,17
10,15
11,6
15,31
17,13
18,68
N
77
100
167
187
217
115
181
230
231
NUTRIENTES EXTRAÍDOS¹
P
K
Ca
Mg
9
19
33
34
42
15
21
23
26
kg/ha
83
95
113
143
157
69
213
271
259
10
7
27
30
32
35
41
52
58
10
10
25
28
33
26
28
31
32
¹ - Para converter P em P2O5; K em K2O; Ca em CaO e Mg em MgO, multiplicar por 2,29; 1,20; 1,39; 1,66 respectivamente.
ADUBAÇÃO
NITROGÊNIO
• Definição do teto de rendimento:
 ≤ 4 t/ha:
 solo, clima e manejo pouco favoráveis;
 má distribuição de chuvas, semeadura fora de época, baixa densidade de
plantas;
 4-6 t/ha:
 solo, clima e manejo favoráveis ao manejo da cultura;
 6-8 t/ha:
 solo, clima e manejo favoráveis ao manejo da cultura;
 utilização eventual da irrigação
 uso de genótipos bem adaptados;
 > 8 t/ha:
 Condições ambientais e de manejo muito favoráveis;
 Genótipos de elevado potencial produtivo.
 Uso eficiente da irrigação.
ADUBAÇÃO
NITROGÊNIO
• Doses variam:
 teor de matéria orgânica;
 cultura anterior;
 rendimento de 4 t/ha;
 precipitação pluviométrica normal.
TEOR MATÉRICA
ORGÂNICA
NO SOLO
%
≤ 2,5
2,6-5,0
> 5,0
NITROGÊNIO (BASE + COBERTURA)
CULTURA ANTECEDENTE ¹
CONSORCIOAÇÃO
LEGUMINOSA
OU POUSIO
GRAMÍNEA
Kg de N/ha
70
80
90
50
60
70
30
40
50
Para expectativas de rendimento maiores do que 4 t/ha
acrescentar 15 t/ha de N, para cada tonelada adicional de
produção.
ADUBAÇÃO
NITROGÊNIO
 Aplicação Preparo Convencional:
• 10 – 30 Kg de N na semeadura (depende expectativa de rendimento);
• Cobertura (lanço ou em sulco):
 4 a 8 folhas;
 40 – 60 cm de altura.
• Condições de dose elevada ou chuvas intensas fracionar e aplicar em
intervalos de 15 dias.
ADUBAÇÃO
NITROGÊNIO
 Aplicação Plantio Direto:
• 20-30 kg de N/ha na semeadura sobre resíduos de gramíneas;
• 10-15 kg de N/ha na semeadura sobre resíduos de leguminosas;
• Aplicação em cobertura estádio de 4-6 folhas;
• Fracionamento da dose só é indicado para altas doses de aplicação
ADUBAÇÃO
FÓSFORO E POTÁSSIO
 Interpretação do Laudo de Análise de Solos:
INTERPRETAÇÃO
P
K
CLASSE TEXTURAL DO SOLO **
CTC pH 7,0 cmolc/dm³
1
2
3
4
> 15
mg P/dm³
Muito baixo
≤ 2,0
≤ 3,0
5,1-15
<5,0
mg K/dm³
≤ 4,0
≤ 7,0
≤ 30
≤ 20
≤ 15
4,1 - 8,0
7,1 - 14,0
Baixo
2,1 - 4,0 3,1 - 6,0
31 - 60
21 - 40
16 - 30
Médio
4,1 - 6,0 6,1 - 9,0 8,1 - 12,0 14,1 - 21,0 61 - 90
41 - 60
31 - 45
Alto
6,1 - 12,0 9,1 - 18,0 12,1 - 24,0 21,1 - 42,0 91 - 180
61 - 120
46 - 90
> 120
> 90
Muito alto
> 12,0
> 18,0
** Teor de Argila:
Classe 1: >60%;
Classe 2: 60-41%;
Classe 3: 40-21%;
Classe 4: ≤20%.
> 24
> 42,0
> 180
Recomendação Adubação:
INTERPRETAÇÃO
Muito baixo
Baixo
Médio
Alto
Muito alto
Kg P2O5/ha
Kg K2O/ha
1º CULTIVO 2º CULTIVO 1º CULTIVO 2º CULTIVO
125
85
105
70
85
65
65
50
75
45
55
30
45
45
25
30
0
≤ 45
0
≤ 30
Para rendimento superiores a 4 t/ha adicionar 15kg/ha
de P2O4 e 10kg/ha de K2O aos valores da tabela.
CULTIVARES
 Escolha da cultivar para semeadura:
 nível tecnológico;
 capital financeiro;
 época de semeadura;
 ciclo;
 finalidade;
 Cultivar é responsável por 50% do rendimento final.
 50% condições edafoclimáticas e manejo da lavoura.
CULTIVARES
 NIVEL DE TECNOLOGIA ADOTADO:
 Áreas tecnificadas (adubos, herbicidas, inseticidas, irrigação) em
que se espera grandes rendimentos; sem reutilização das
sementes; Maior custo sementes; Exigem condições ideais para
expressar seu potencial.
HÍBRIDOS
Áreas com menor tecnificação, reutilização das sementes de um
ano para outro.
Melhoramento por polinização aberta
CULTIVARES
 REGIÃO DE CULTIVO, ÉPOCA DE SEMEADURA:
 Superprecoce, precoce ou normal (Estado do RS).
 Regiões mais frias ciclo aumenta devido a ocorrência de
temperaturas mais baixas
precoce e superprecoce.
 Semeadura do cedo (agosto e setembro):
 precoce e superprecoce: toleram temperaturas mais baixas;
 melhor época para plantio (incidência de luz solar, porém
seca). O que fazer?
 Semeadura do tarde (dezembro e janeiro):
 precoce e superprecoce para evitar geadas.
Enchimento de grãos no período de temperaturas mais elevadas
e maior incidência de luz solar, DESDE QUE satisfeitas as
necessidades de água
SEMEADURA
• Semente: comércio ou originária da própria lavoura;
• Sementes fiscalizadas
 Padrão de qualidade;
 Poder germinativo;
 Pureza;
 *Tratamento de sementes;
 Tamanho de sementes.
SEMEADURA
• PROFUNDIDADE DE PLANTIO
 Temperatura, umidade e tipo de solo;
 Plantio mais superficial (3-5cm):
 solos mais pesados, dificultam emergência;
 temperatura do solo fria
 Plantio mais profundo (5-8cm):
 solos leves (arenosos);
 temperatura do solo mais elevada;
 melhores condições de umidade
SEMEADURA
• DENSIDADE DE SEMEADURA
 Número de plantas em um hectare de plantio;
 É uma das causas da baixa produtividade de milho no Brasil;
 Aumento da densidade de uma lavoura aumenta o rendimento
até uma densidade ótima, a partir disso ocorre um decréscimo da
produtividade.
Tipo de cultivar, disponibilidade de água, nutrientes, temperatura,
incidência de luz solar.
SEMEADURA
• DENSIDADE DE SEMEADURA
Densidade
Condições de Utilização
Plantas/m²
2a3
Cultivares de ciclo normal, em regiões de baixa precipitação pluvial.
Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em regiões de baixa precipitação pluvial
3a4
Cultivares de ciclo normal, em regiões de média precipitação pluvial
Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em regiões de média precipitação pluvial
4a5
Cultivares de ciclo normal, em regiões de elevada precipitação pluvial
Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em regiões de elevada precipitação pluvial
5a6
Cultivares de ciclo normal, em lavouras irrigadas e sob alto nível de manejo.
6a7
Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em lavouras irrigadas e sob alto nível de manejo.
7a8
Alguns híbridos cultivados sob condições de manejo para potencializar o rendimento de grãos
SEMEADURA
• ESPAÇAMENTO ENTRE-LINHAS
 70cm – 100cm;
 máquinas agrícolas;
 plantio manual.
 Utilização de espaçamentos de 45-60cm
 híbridos tolerantes a altas densidades;
 herbicidas para controle de plantas daninhas;
 máquinas agrícolas adaptadas a cultivos próximos;
SEMEADURA
• VANTAGENS DA REDUÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE-LINHAS
 Estímulo de crescimento das plantas no inicio do ciclo;
 Sombreamento das espécies indesejadas;
 Menor quantidade de água perdida pela menor evaporação;
 Mecanização:
 plantadeiras não precisam ser ajustadas para mudança de
cultivo (milho e soja);
 aplicação de fertilizantes em mais metros lineares,
diminuindo efeitos de toxidez as sementes;
SEMEADURA
• EQUIPAMENTOS PARA SEMEADURA
PLANTAS DANINHAS
• Plantas indesejadas que germinam, crescem e se reproduzem nas
lavouras prejudicando o desenvolvimento da cultura de interesse;
•Água, luz, nutrientes e espaço físico;
• Perdas podem chegar até 85%;
• Dificuldade de colheita
PLANTAS DANINHAS
• Prevenção de Infestações:
 Utilização de sementes certificadas;
 Limpeza de máquinas e implementos agrícolas;
 Controle de animais (“quarentena”);
 Controle do desenvolvimento das PD (estruturas de reprodução);
 Limpeza de cercas, terrenos, pátios, canais de irrigação;
 Controlar focos de infestação;
 Utilização de rotação de culturas;
 Rotação de herbicidas (princípios ativos)
PLANTAS DANINHAS
• Métodos de Manejo e Controle:
 Buscam diminuir os custos, mantendo ou melhorando a
eficiência no controle das PD;
 Cultural;
 Mecânico;
 Químico.
PLANTAS DANINHAS
• Controle cultural
 Utilização de características da cultura ou do ambiente que
favorecem o desenvolvimento do milho e prejudiquem o
desenvolvimento das daninhas.
 Uso de cultivares adaptadas:
 Desenvolvimento rápido;
 Cobertura do solo rápida;
 Adaptadas as características do clima.
 Arranjo das plantas:
 Aumento da densidade;
 Maior podem competitivo do milho;
 Sombreamento das PD;
PLANTAS DANINHAS
• Controle cultural
 Época de semeadura:
 Disponibilidade hídrica;
 Permitir a germinação do milho antes das espécies daninhas;
 Rotação de culturas:
 Rompe a especificidade;
 Alternância de métodos de cultivo e herbicidas;
PLANTAS DANINHAS
• Controle físico ou mecânico
 Arrancar ou cortar;
 Enxada, arado, grade;
 Manual ou mecânico.
Capina Manual:
 Pequenas áreas;
 Realizada em dias quentes e secos;
 Cuidados para evitar danos as plantas;
 0,5 – 1 dia-homem por hectare.
Capina Mecânica
 Tração animal ou motorizada;
 Realização em dias quentes e seco;
 Maior eficiência
 1,5 a 2 horas por hectare.
PLANTAS DANINHAS
• Controle químico
 Aplicação de produtos químicos devidamente registrados;
 Espécies ocorrentes;
 Características dos produtos
 Impacto ambiental;
 Custos no tratamento.
 Observar temperatura, umidade relativa do ar, vento, chuva,
condições do solo e da planta:
 Pré-emergência: solo úmido;
 Pós-emergência: observar as condições das plantas daninhas,
evitando aplicar em situações de estresse.
 Cuidados com resistência aos herbicidas.
PLANTAS DANINHAS
• Controle químico
 Aplicação em Pré-Semeadura:
 Eliminação de plantas daninhas estabelecidas antes da semeadura;
 Herbicidas de contato ou sistêmicos;
 Utilização de herbicidas dessecantes com produtos de ação residual:
dessecação da cultura do inverno e manutenção da lavoura limpa em
uma parte do ciclo.
Aplicação em Pré-Emergência:
 Entre a semeadura e a emergência das plântulas
Aplicação em Pós-Emergência:
 Quando as plantas daninhas e a cultura já estão emergidas;
 Umidade do ar superior a 60%;
 Aplicação preferencial estádios iniciais de desenvolvimento das PD
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
• Medidas Gerais:
 Cultivares resistentes;
 Sementes sadias;
 Tratamento de sementes com fungicidas;
 Época de semeadura;
 Rotação de culturas;
 Espécie antecessora;
 Eliminação de plantas voluntárias e hospedeiras;;
 Balanço adequado da fertilidade;
 Aplicação de produtos químicos.
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
• Cultivares Resistentes:
 Plantas tolerantes a diversos fungos;
Ferrugem do milho – Puccinia sorgui
Cercosporiose– Cercospora zeae-maydis
Carvão do milho – Ustilago maydis
Mancha foliar – Bipolaris maydis
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
•Rotação de Culturas:
 Quebra do ciclo do patógeno;
 Eliminação dos patógenos na fase saprófita;
 Leguminosas e crucíferas não são hospedeiras.
Antracnose do milho - Colletrotrichum graminicola
Fusarium verticillioides
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
• Uso de Sementes Sadias:
 Fonte de inóculo de patógenos;
 Dificuldade de germinação (perda de vigor).
• Tratamento de sementes:
 Controle de fungos associados à semente;
 Proteção da semente em geminação e a plântula contra fungos de solo;
 Mistura de herbicidas.
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
• Eliminação de Hospedeiros Secundários e Plantas Voluntárias:
 Hospedeiros Secundários: plantas sem importância econômica (nativas e
invasoras);
 Plantas voluntárias: se desenvolvem espontaneamente na lavoura a
partir de grãos perdidos;
 Redução das chances de sobrevivência do patógeno;
 Restos de culturas (organismos necrotróficos);
• Balanço da Adubação
 Análise do solo e recomendação de adubação e calagem;
 Desequilíbrio de nutrientes (N e K) predispõe o aparecimento de
moléstias.
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
• População de Plantas

população de plantas
demanda por água e nutrientes;
 Susceptíveis a ataque de fungos;
• Manejo da Irrigação
 Manutenção das folhas úmidas por longos períodos favorece a
infecção por fungos;
 Não irrigar pela manha (aumentar período de molhamento orvalho);
• Aplicação de Fungicidas na Parte Aérea
 Suscetibilidade do genótipo, condições ambientais;
 Doença causa perdas significativas (Nível de Dano Econômico);
 Produtos registrados no MAPA para a cultura;
 Receituário Agronômico
PRAGAS DO MILHO
• Corós
 Diloboderus abderus; Phyllophaga triticophaga
 Larvas escarabeiformes, corpo curvado em forma de “C”;
 Espécies rizófagas;
PRAGAS DO MILHO
• Larva Alfinete
 Diabrotica speciosa (Vaquinha, brasileirinha);
 Adulto polífago;
 Oviposição próximo ao solo;
 Larvas atacam as plântulas e raízes;
 Menor produção e acamamento.
PRAGAS DO MILHO
• Broca do Colmo
 Elasmopalpus lignosellus;
 Galeria ascendente a partir do solo da planta, causando secamento da
folha central até morte da plântula;
 Ataca plantas de até 30cm;
 Prefere solos arenosos e secos; Plantio direto e solos úmidos não é
problema.
PRAGAS DO MILHO
• Lagarta Rosca
 Agrotis ipsilon
 Enterrada no solo pequena profundidade;
 Corta as plântulas ao nível do solo.
PRAGAS DO MILHO
• Lagarta do Cartucho ou Lagarta Militar
 Spodoptera frugiperda
 Raspam as folhas e se alojam no cartucho das plantas;
 Danos ao florescimento;
 Difícil controle com inseticidas.
PRAGAS DO MILHO
• MANEJO E CONTROLE DE PRAGAS DA LAVOURA
 Controle biológico;
 Trichogramma (parasitóide de ovos);
 Baculovirus spodoptera (entomopatógeno);
• MANEJO E CONTROLE DE PRAGAS DA LAVOURA
 Controle Cultural
 Retardamento da época de semeadura de outubro em diante, pois
os corós então em fase de pupa;
 Rotação de culturas
 Controle Químico
 Monitoramento (Nível de dano econômico);
 Utilização de produtos seletivos e de menor impacto ambiental;
 Iscas tóxicas, tratamento de sementes;
 Plantas Modificadas
 Milho Bt;
 Bacillus thuringiensis.
 Introdução de genes que produzem proteínas tóxicas a alguns
insetos (lagartas)
BIBLIOGRAFIA:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Milho/CultivodoMilh
o_7ed/index.htm
UFFAAA!!!!
ACABOOUU!!!!
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