Joana Cirne | Marília Henriques
PRINCIPAIS RAZÕES DO DESCONTENTAMENTO DOS MILITARES E DO POVO
→ A guerra colonial continuava sem solução.
→ Muitos militares morriam ou ficavam feridos, enquanto outros jovens fugiam
para o estrangeiro para evitarem a guerra.
→ O esforço económico do país com a guerra comprometia o desenvolvimento.
Joana Cirne | Marília Henriques
PRINCIPAIS RAZÕES DO DESCONTENTAMENTO DOS MILITARES E DO POVO
→ A falta de liberdade e a repressão aos opositores ao regime.
→ O isolamento do país face ao estrangeiro.
→ A deceção em relação às expectativas criadas com a chegada ao governo
de Marcelo Caetano.
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A REVOLUÇÃO EM MARCHA
No dia 24 de abril de 1974, um grupo de
militares, comandados por Otelo Saraiva
de Carvalho, instalou secretamente o posto
de comando do movimento golpista num
quartel de Lisboa.
Às 22h55, ainda do dia 24, através da rádio, foi transmitida a canção
E depois do Adeus, interpretada por Paulo de Carvalho, sinal previamente
combinado entre os militares e os civis envolvidos no golpe. Esta canção
desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de Estado.
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A REVOLUÇÃO EM MARCHA
O segundo sinal é dado às 00h20, já do dia 25 de abril,
quando a canção proibida Grândola, Vila Morena,
de José Afonso, foi transmitida pelo programa Limite,
da Rádio Renascença.
Esta música confirmou o golpe e marcou o início
das operações militares.
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O DIA DA REVOLUÇÃO
A Praça do Comércio, em Lisboa, foi ocupada às primeiras horas da manhã e,
mais tarde, as forças militares de Salgueiro Maia seguiram para o quartel do
Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano.
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O DIA DA REVOLUÇÃO
Na rua, a população juntou-se aos militares, apoiando o Movimento das
Forças Armadas (MFA).
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O DIA DA REVOLUÇÃO
Algumas pessoas distribuíam cravos vermelhos, que os soldados colocavam no
cano das espingardas, mostrando o ambiente de alegria, conciliação e paz.
Os cravos passaram, desde aí, a ser o símbolo da Revolução de Abril.
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O DIA DA REVOLUÇÃO
O Movimento das Forças Armadas teve
o apoio e a colaboração de vários
regimentos militares, que atuaram
de forma concertada, dificultando a
resistência das forças leais ao governo.
Com a queda do regime ditatorial restabeleceu-se a democracia ao fim de
48 de anos de ditadura.
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O 25 DE ABRIL NA IMPRENSA
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26 DE ABRIL
No dia 26 de abril, o MFA nomeou uma Junta de Salvação Nacional, constituída
por militares, presidida pelo General António de Spínola, que deu início a um
governo de transição.
O essencial do programa do MFA era, em síntese:
Democratizar, Descolonizar e Desenvolver.
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PRIMEIRAS MEDIDAS DA JUNTA DE SALVAÇÃO NACIONAL
→ Extinção da PIDE/DGS.
→ Extinção da Mocidade Portuguesa e da Legião Portuguesa.
→ Abolição da Censura e do Exame Prévio.
→ Libertação dos presos políticos.
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PRIMEIRAS MEDIDAS DA JUNTA DE SALVAÇÃO NACIONAL
→ Autorização do regresso dos exilados políticos.
→ Legalização dos partidos políticos.
→ Preparação de uma política que conduzisse à paz no Ultramar.
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AGRADECIMENTOS
Associação 25 de Abril (na figura do seu secretário da direção Coronel Nuno Santos Silva)
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