Introdução Bíblica
Introdução ao Estudo das
Sagradas Escrituras
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Introdução Bíblica
Considerações Iniciais
Esta disciplina é também chamada de “Isagoge Bíblica” e
“Bibliologia”. “Isagoge vem do grego e significa “introdução”.
Já a palavra “bibliologia” (também originária do grego)
significa algo como “estudo do livro”, ou “tratado sobre o
livro”. Como parte da Teologia Sistemática, a Bibliologia se
ocupa do estudo das Sagradas Escrituras considerando-a
como Palavra de Deus e como um livro antigo, com suas
particularidades.
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Introdução Bíblica
Considerações Iniciais
É uma disciplina
multidisciplinar, pois abarca
outras e se relaciona com
outras, como se segue:
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Origem, Preservação
e Transmissão do Texto Bíblico
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Ecdótica
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Cânon, Canonicidade e
Inspiração do Texto Bíblico
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Filologia Sacra
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Dificuldades Bíblicas
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Estrutura Interna da Bíblia
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Introdução Bíblica
Sua posição na Teologia
TEOLOGIA PRÁTICA
TEOLOGIA HISTÓRICA
TEOLOGIA SISTEMÁTICA
TEOLOGIA EXEGÉTICA
TEOLOGIA BÍBLICA
BIBLIOLOGIA
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Porque Estudar as Sagradas Escrituras
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade”.
2 Timóteo 2.15
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Introdução Bíblica
Considerações Iniciais
- A Bíblia é o único manual de fé e conduta do crente em
Jesus (Sl 119.9,11,105);
- A Bíblia alimenta nossas almas (Jr 15.16);
- A Bíblia é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17);
- A Bíblia enriquece espiritualmente a vida do cristão (1 Pe
1.23; 2.2);
- A Bíblia contém a verdade de Deus que pode salvar o
homem (Jo 8.32; 17.17);
- A Bíblia enriquece moralmente o homem (1 Pe 1.15);
- A Bíblia nos previne contra toda sorte de engano (Ef 4.13,14).
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Introdução Bíblica
Como Estudar as Escrituras
Leia a Bíblia conhecendo o Seu Autor;
Leia a Bíblia diariamente;
Leia a Bíblia com a melhor atitude mental e
espiritual;
Leia a Bíblia com oração, devagar e meditando;
Leia a Bíblia toda!
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A Bíblia como Livro
“Mesmo sendo a Bíblia considerada como uma composição literária, é
ainda assim o livro mais notável que o mundo já
viu. livro muito antigo que contém uma série de acontecimentos do mais
vivo interesse. A história da sua influência é a história da civilização. As
melhores instituições e os melhores homens têm testemunhado o poder
das Escrituras, como sendo um instrumento de luz e de santidade; e, tendo
sido as Escrituras preparadas por homens que "falaram da parte de Deus,
movidos pelo Espírito Santo" para revelarem "o único Deus verdadeiro e a
Jesus Cristo, a quem Ele enviou”, tem a Bíblia por este motivo os mais
fortes direitos à nossa atenta e reverente consideração”.
Joseph Angus,
História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. São Paulo: Hagnos, 2003.
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A Bíblia como Livro
“O nosso fim não deve ser admirar de fora tão bela obra, mas
estar dentro dela para podermos crer e obedecer. Nesta
íntima comunhão e obediência desfrutaremos da beleza dos
seus tesouros, privilégio concedido apenas aos humildes e aos
de alma caridosa. É necessário que haja uma verdadeira união
com aquilo que queremos conhecer, se desejamos ter o
conhecimento essencial”.
Joseph Angus,
História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. São Paulo: Hagnos, 2003.
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Introdução Bíblica
O termo “Bíblia”: está ou não na Bíblia?
A maioria dos estudiosos concordam que o primeiro a
aplicar o termo “Bíblia” às Sagradas Escrituras foi João
Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, no século IV.
 Os gregos chamavam a folha de papiro preparada para a
escrita de biblos; um rolo de papiro de tamanho pequeno era
chamado de biblion e vários rolos pequenos de papiro eram
chamados de bíblia. Assim, bíblia é uma “coleção de livros
pequenos”.
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Origem, Preservação
e Transmissão do Texto Bíblico
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Introdução Bíblica
Materiais Primitivos de Escrita
O PERGAMINHO: “Material folheado, feito de peles
de animais, sobre o qual se escrevia. Começou a ser
usado em torno de 200 a.C. em Pérgamo e por isso tem
esse nome. Os livros de pergaminho, como os de papiro,
tinham a forma de rolo (Is 34.4, RA; 2Tm 4.13)” - KASHEL,
Werner. ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida.
2ª ed. 1999, Sociedade Bíblica do Brasil: SBB.
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Pergaminho Contendo a Lei
Uma página do livro de
Deuteronômio no Códice Aleppo.
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Introdução Bíblica
Materiais Primitivos de Escrita
O PAPIRO: “O papiro foi usado na antiga Gebal (Biblos)
e no Egito por volta de 2100 a.C. Eram folhas de uma
planta, que se prensavam e colavam para formar um rolo.
Foi o material que o apóstolo João usou para escrever o
Apocalipse (5.1) e suas cartas (2Jo 12)” – GEISLER,
Norman. NIX, Willian. Introdução Bíblica: como a Bíblia
chegou até nós. 1997, Vida: São Paulo.
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Introdução Bíblica
Materiais Primitivos de Escrita
O PAPIRO:
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Introdução Bíblica
Formatos Primitivos de Escrita
ROLO:
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Introdução Bíblica
Formatos Primitivos de Escrita
ROLO: Sendo os livros bíblicos escritos em rolos, não
seria possível à uma única pessoa transportar de uma só
vez vários livros da Bíblia. Isso só se tornou possível com a
invenção do papel no século II e do prelo, de tipos
móveis, em 1450, pelo alemão Johann Gutenberg.
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Introdução Bíblica
Formatos Primitivos de Escrita
CÓDICE ou CÓDEX:
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Introdução Bíblica
Formatos Primitivos de Escrita
CÓDICE ou CÓDEX: “Códice é um MS* em formato de
livro, feito de pergaminho. As folhas têm normalmente
65 cm de altura por 55 de largura. Este tipo de MS
começou a ser usado no Século II” – GILBERTO, Antonio.
A Bíblia Através dos Séculos: a história e formação do
livro dos livros. 15ª ed. 2004: Rio de Janeiro, CPAD.
* MS é a sigla para Manuscrito.
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Introdução Bíblica
Línguas Originais da Bíblia
O Hebraico: “O hebraico é a língua principal do Antigo
Testamento, especialmente adequada para a tarefa de
criar uma ligação entre a biografia do povo de Deus e o
relacionamento do Senhor com esse povo. O hebraico
encaixou-se bem nessa tarefa porque é uma língua
pictórica...
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Introdução Bíblica
Línguas Originais da Bíblia
O Hebraico: ...Expressa-se mediante metáforas vividas e
audaciosas, capazes de desafiar e dramatizar a narrativa
dos acontecimentos. Além disso, o hebraico é uma língua
pessoal. Apela diretamente ao coração e às emoções, e não
apenas à mente e à razão. É uma língua em que a
mensagem é mais sentida que meramente pensada” –
GEISLER, Norman. NIX, Willian. Introdução Bíblica: como a
Bíblia chegou até nós. 1997, Vida: São Paulo.
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Introdução Bíblica
Texto Bíblico em Hebraico:
‫בראשית ברא אלהים את השמים ואת הארץ׃‬1
‫ והארץ היתה תהו ובהו וחשך על־פני תהום ורוח‬2
‫אלהים מרחפת על־פני המים׃‬
‫ ויאמר אלהים יהי אור ויהי־אור׃‬3
Kahle, Paul: Bíblia Hebraica (Códice Leningrado, Sem Acentuação).
Sociedade Bíblica do Brasil, 1937; 2007, Gênesis 1.1-3
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Introdução Bíblica
Línguas Originais da Bíblia
O Grego: “Até fins do século XIX, cria-se que o grego do
Novo Testamento era a "língua especial" do Espírito Santo,
mas a partir de então essa língua tem sido identificada
como um dos cinco estágios do desenvolvimento da língua
grega. Esse grego coiné era a língua mais amplamente
conhecida em todo o mundo do século I...
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Introdução Bíblica
Línguas Originais da Bíblia
O Grego: ...O grego do Novo Testamento adaptouse de modo adequado à finalidade de interpretar a
revelação de Cristo em linguagem teológica. Tinha
recursos linguísticos especiais para essa tarefa por
ser um idioma intelectual. Era um idioma da mente,
mais que do coração, e os filósofos atestam isso
amplamente...
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Introdução Bíblica
Línguas Originais da Bíblia
O Grego: ...O grego tem precisão técnica de expressão não encontrada
no hebraico. Além disso, o grego era uma língua quase universal. A
verdade do Antigo Testamento a respeito de Deus foi revelada
inicialmente a uma nação, Israel, em sua própria língua, o hebraico. A
revelação completa, dada por Cristo, no Novo Testamento, não veio de
forma tão restrita. Em vez disso, a mensagem de Cristo deveria ser
anunciada no mundo todo: "... em seu nome se pregará o arrependimento
e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém"
(Lc 24.47)” – GEISLER, Norman. NIX, Willian. Introdução Bíblica: como a
Bíblia chegou até nós. 1997, Vida: São Paulo.
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Introdução Bíblica
Texto Bíblico em Grego:
1 εν αρχη ην ο λογος και ο λογος ην προς τον θεον
και θεος ην ο λογος
2 ουτος ην εν αρχη προς τον θεον
3 παντα δι αυτου εγενετο και χωρις αυτου εγενετο
ουδε εν ο γεγονεν
Novo Testamento Grego: Textus Receptus (1550/1894). Sociedade Bíblica
do Brasil, 1550; 2007, João 1.1-3
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Ecdótica
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Indicações de Leitura
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Crítica Textual
O que é?
No campo da crítica bíblica, é uma ciência que busca
reconstituir o texto original a partir das cópias
disponíveis. Paroschi comenta que “a ciência que
procura restabelecer o texto original de um trabalho
escrito cujo autógrafo não mais exista é denominada
crítica textual”.
PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova,
1993, p. 13.
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“Passará o céu e a terra,
porém as minhas palavras
não passarão”.
Jesus, em Mateus 24.35
[email protected]
Porque Crítica Textual?
Crítica Textual é mais
apropriado do que
“Baixa Crítica”, pois
não dá margem para
indicar que seja
menos importante
que a Alta Crítica.
[email protected]
DEFINIÇÕES EM CT:
1) Autógrafo
2) Colação
3) Variantes Textuais
4) Papiro
5) Pergaminho
6) Códice
7) Lecionários
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TIPOS DE ESCRITA DOS MSS
UNCIAL
CURSIVA
MINÚSCULA
Crítica Textual
Variantes Textuais
Um exemplo: Apocalipse 22.14:
ARA: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes
[no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à arvore
da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”.
KJ: “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus
mandamentos…”
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Crítica Textual
As abreviações
Certos tipos de abreviações presentes no texto
neotestamentário, e identificadas já nas mais antigas
cópias do Novo Testamento. Se desenvolveram em
quatro tipos, alguns dos quais possivelmente para
poupar espaço no mss, embora nem sempre pareça ser
esse o caso. Os quatro tipos são: contração, suspensão,
ligaduras e símbolos.
PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova,
1993, pp. 33,34.
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Nôminas Sacras
COMO SE DATA UM MSS?
Os paleógrafos usam os seguintes
recursos para datar os mss bíblicos:
Tipo de letra, acento, abreviaturas,
ilustrações, correções, material
usado, número de colunas,
qualidade e cor da tinta, largura e
tipo da linha, inscrições, tipo de
encadernação e uma longa lista de
regras e detalhes.
Em tempos modernos tem-se usado
também o método de datação pelo
Carbono 14, o C14.
[email protected]
FONTES DOCUMENTAIS
EXEMPLOS DE MSS BÍBLICOS
O P52
[email protected]
FONTES DOCUMENTAIS
EXEMPLOS DE MSS BÍBLICOS
Papiros Chester Beatty
P. Chester Beatty I, (P45) folhas 13-14, contendo partes
do Evangelho de Lucas
[email protected]
FONTES DOCUMENTAIS
EXEMPLOS DE MSS BÍBLICOS
Códice
Alexandrino
Fólio 41v do Codex Alexandrinus contém o final doEvangelho de
Lucas com decoração tailpiece achada no final de cada livro.
ANALISANDO ALGUNS TEXTOS
 Mateus 6.13
 Marcos 16.9-20
 João 7.53-8.11
Crítica Textual
Famílias Textuais
Para o Novo Testamento temos duas famílias principais:
o Texto Majoritário (também chamado de Textus
Recptus ou Texto Recebido, ou ainda Texto Tradicional e
Texto Bizantino) e o Texto Crítico (também chamado de
Texto Alexandrino – Egípcio).
O TC baseado em três ou quatro mss mais antigos
(séculos 3 e 4) e o TM, mais tardios (séculos 8 a 10).
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Crítica Textual
Detalhes de Cada Família
TEXTO MAJORITÁRIO (TEXTO BIZANTINO)
O Texto Majoritário é um compilado que possui as seguintes
características:
(a) Baseado em uns 5000 (cinco mil) manuscritos gregos (a
maioria);
(b) Tais manuscritos NÃO são os mais antigos (séculos oito,
nove, dez, etc).
(c) Tais manuscritos possuem POUCAS variantes textuais
entre si.
Fonte: http://examinandoaescritura.no.comunidades.net/index.php?pagina=1295484986
Acesso em 07/05/2015.
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Crítica Textual
Detalhes de Cada Família
TEXTO CRÍTICO (TEXTO ALEXANDRINO/EGÍPCIO)
O Texto Crítico é um compilado que possui as seguintes
características:
(a) Baseado apenas em cinco manuscritos gregos;
(b) Tais manuscritos são os MAIS ANTIGOS existentes (séculos
quatro, cinco).
(c) Tais manuscritos possuem MUITAS variantes textuais entre
si.
Fonte: http://examinandoaescritura.no.comunidades.net/index.php?pagina=1295484986
Acesso em 07/05/2015.
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Crítica Textual
Manuscritos Importantes
Para o Novo Testamento temos duas famílias principais:
o Texto Majoritário (também chamado de Textus
Recptus ou Texto Recebido, ou ainda Texto Tradicional e
Texto Bizantino) e o Texto Crítico (também chamado de
Texto Alexandrino – Egípcio).
O TC baseado em três ou quatro mss mais antigos
(séculos 3 e 4) e o TM, mais tardios (séculos 8 a 10).
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Estrutura Interna da Bíblia
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
Esta seção da Introdução Bíblica analisa as principais
divisões da Bíblia e os seus livros quanto à sua
classificação por assuntos, divisão em capítulos e
versículos e certas particularidades indispensáveis ao
nosso estudo.
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
A Bíblia está dividida naturalmente em duas grandes
seções:
Antigo Testamento
39 livros
Novo Testamento
27 livros
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
Cada uma dessas grandes seções também tem as suas
divisões; comecemos pelo Antigo Testamento (AT):
Pentateuco
Antigo
Testamento
Livros Históricos
Livros Poéticos
Livros Proféticos
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
PENTATEUCO: Esta seção é geralmente chamada de Lei. Trata do início de
todas as coisas, da Lei e do estabelecimento da nação israelita.
Gênesis
Êxodo
PENTATEUCO
Levítico
Números
Deuteronômio
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
LIVROS HISTÓRICOS: Esta seção se ocupa da História de Israel nos seus
vários períodos: teocracia, monarquia, divisão do reino, cativeiro e póscativeiro.
LIVROS HISTÓRICOS
JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1 SAMUEL, 2 SAMUEL, 1 REIS, 2 REIS,
1 CRÔNICAS, 2 CRÔNICAS, ESDRAS, NEEMIAS E ESTER.
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
LIVROS POÉTICOS: Recebem este nome devido ao estilo de linguagem
que utilizam. São também chamados devocionais.
Jó
Salmos
LIVROS POÉTICOS
Provérbios
Eclesiastes
Cantares de Salomão
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
LIVROS PROFÉTICOS: Esta seção está subdivida em 2 partes: 1)
Profetas Maiores e, 2) Profetas Menores.
PROFETAS MAIORES: ISAÍAS, JEREMIAS, LAMENTAÇÕES DE
JEREMIAS, EZEQUIEL E DANIEL.
PROFETAS MAIORES: OSÉIAS, JOEL, AMÓS, OBADIAS,
JONAS, MIQUÉIAS, NAUM, HABACUQUE, SOFONIAS,
AGEU, ZACARIAS E MALAQUIAS.
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
Cada uma dessas grandes seções também tem as suas
divisões; comecemos pelo Antigo Testamento (AT):
Evangelhos
Novo
Testamento
Atos (seção histórica)
Epístolas
Apocalipse (seção profética)
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
Cada uma dessas grandes seções também tem as suas
divisões; comecemos pelo Antigo Testamento (AT):
Mateus
EVANGELHOS
Marcos
Lucas
Esses três livros são
chamados de
“sinóticos”, palavra
grega que significa
“ver em conjunto”.
Recebem esse nome
em função da
similaridade existente
entre eles.
João
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
ATOS DOS APÓSTOLOS:
LIVRO HISTÓRICO DO NOVO TESTAMENTO
Esta seção se constitui de apenas um livro – Atos dos
Apóstolos. Registra a história da Igreja primitiva, seu viver e a
propagação do Evangelho – tudo pelo poder do Espírito
Santo.
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
EPÍSTOLAS:
SEÇÃO DOUTRINÁRIA DO NOVO TESTAMENTO
Este grupo é também chamado de Doutrina, porque tratam
da doutrina da Igreja. Esta seção se divide em
1) Epístolas Paulinas, 2) Epístola aos Hebreus e 3) Epístolas
Católicas (alguns comentários incluem Hebreus nas Epístolas
Católicas).
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Introdução Bíblica
Estrutura Interna da Bíblia
APOCALIPSE:
LIVRO PROFÉTICO DO NOVO TESTAMENTO
Esta seção também se constitui de apenas um livro –
Apocalipse. Este livro faz parte de um gênero literário
denominado “literatura apocalíptica judaica”; todavia, a
despeito de fazer parte de um grupo literário, o Apocalipse
do Novo Testamento tem traços únicos!
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Cânon, Canonicidade e
Inspiração do Texto Bíblico
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Introdução Bíblica
Inspiração e Cânon da Bíblia
“O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do
mundo é a sua inspiração divina (Jó 32.8; 2 Tm 3.16; 2 Pe
1.21). É devido à inspiração divina que ela é chamada a
Palavra de Deus”.
Pastor Antônio Gilberto
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Introdução Bíblica
Inspiração e Cânon da Bíblia
“A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve
ser crida e obedecida, não depende do testemunho de
qualquer homem ou Igreja, mas depende somente de Deus
(a mesma verdade) que é o seu Autor; tem, portanto, de ser
recebida, porque é a Palavra de Deus”.
Confissão de Fé de Westminster
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Introdução Bíblica
Inspiração e Cânon da Bíblia
“ARTIVO VI
Afirmamos que a totalidade das Escrituras e todas as suas
partes, chegando às próprias palavras do original, foram
dadas por inspiração divina.
Negamos que se possa corretamente falar de inspiração
das Escrituras, alcançando-se o todo mas não as partes, ou
algumas partes mas não o todo”.
Declaração de Chicago sobre a Inerrância da Bíblia
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Introdução Bíblica
Inspiração, o que é?
A palavra “inspiração” vem do latim inspirationem, que
significa “fazer entrar o ar pela boca; influxo espiritual”.
É a ação sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritores
sacros, que os levou a produzir de maneira inerrante,
infalível, única e sobrenatural, a Palavra de Deus – a Bíblia
Sagrada.
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Introdução Bíblica
Cânon, o que é?
A palavra kanon no grego significa literalmente “vara reta
de medir”. Traz a ideia de aferição. No sentido religioso,
“cânon” denota aquilo que serve de norma. Quando
aplicado às Escrituras, “cânon” refere-se à coleção de livros
que são reconhecidos como divinamente inspirados. Como
esse reconhecimento difere entre protestantes, católicos e
judeus, fala-se de “cânon protestante”, “cânon católico” e
“cânon judaico”.
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Introdução Bíblica
Alguns Equívocos em relação ao Cânon
“... é enganoso equiparar “canonicidade” com
“autoridade normativa”, porque o cânon não é uma
lista normativa de livros, mas uma lista de livros com
autoridade normativa” – Comentário Bíblico NVI.
Vida, p. 1406.
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Introdução Bíblica
Alguns Equívocos em relação ao Cânon
“... precisamos esclarecer uma má interpretação
sobre aquilo que chamamos de "o cânon". É isto: é
errado dizer que "a igreja" ou os pais da igreja
primitiva determinaram o que estaria no NT. Eles não
determinaram o que estaria no NT — descobriram o
que Deus desejava que estivesse ali” – GEISLER,
Norman; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para
ser ateu. Vida.
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Introdução Bíblica
Alguns Equívocos em relação ao Cânon
“Bruce Metzger, da Universidade de Princeton, expõe a
questão de uma maneira muito adequada. Ele disse: "O cânon
é uma lista de livros autorizados mais do que uma lista
autorizada de livros. Esses documentos não têm autoridade
pelo fato de terem sido escolhidos; cada um deles já tinha
autoridade antes de serem postos todos juntos” – GEISLER,
Norman; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu.
Vida.
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REFERÊNCIAS
- Confissão de Fé de Westminster. 17 ed. São Paulo: Cultura
Cristã, 2005.
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Introdução Bíblica – Prof. Roney Ricardo