Autor: Dr. Cornelio Hegeman
Professor: Rev. Fernando Frîncu
Curso do Seminário Internacional de Miami (MINTS)
I - Introdução
A apologética cristã é a defesa da fé
bíblica e cristã segundo a Grande
Comissão.
Momentos antes de sua ascensão,
Jesus Cristo disse aos apóstolos que
eles seriam suas testemunhas.

TESTEMUNHA = MÁRTIR
Significa usar palavras e
também a própria vida!

Como defendemos a fé cristã?

Vale à pena defender a fé cristã com
suas forças de vida mesmo até a
morte?

É necessário estar seguro,
absolutamente seguro, de que a fé
cristã é a fé verdadeira para viver e
morrer para ela.

Mas isso não é fanatismo?
 Não é igual ao Jihad dos Muçulmanos, que
morrem por sua fé em Alá?

Qual a diferença?

O maior sacrifício ocorrido na história
humana é o do Senhor Jesus Cristo,
ele, sendo Deus e homem perfeito,
morreu para perdoar aos culpados.

O Cordeiro de Deus e seu sacrifício é o
centro da apologia cristã. Sem o
sacrifício de Jesus na cruz, não haveria
boas novas para os pecadores que
necessitam ser perdoados.
Nem todos os cristãos estão
dispostos a defender a verdade
com todo seu ser...
Razões para que nosso testemunho
seja fraco:
Por não ser cristão.
2) Por não estar convencido de que a
verdade é absolutamente certa.
3) Por não conhecer a verdade e estar
equivocado.
4) Por não obedecer à Grande Comissão.
1)
Estatísticas:

31% dos cristãos nascidos de novo, pensam que se uma
pessoa é suficientemente boa, ela pode ganhar lugar no céu.

Aproximadamente metade dos cristãos nascidos de novo (47%)
pensa que Satanás “não é um ser real, senão um símbolo do
mal”.

24% dos cristãos nascidos de novo pensam que “quando Jesus
viveu na terra pecou, tal como as demais pessoas”, comparado
com 49% entre os não-cristãos.

Aproximadamente um em cada quatro (26%) dos cristãos
nascidos de novo crêem que não importa a fé que a pessoa
siga, porque todas ensinam o mesmo. Uma crença sustentada
por 56% dos não-cristãos.
Fonte: www.barna.org/cgi_bin/Home.asp

A esperança para o fiel testemunho de Cristo está
em viver no poder do Espírito Santo.

A motivação apologética é teológica e espiritual, é
de Deus e vivida pelos crentes ao testificar de
Jesus.

Relacionamo-nos com Deus o Pai por meio da fé em
Cristo e pelo poder do Espírito Santo. Nosso
encontro com o Pai é marcado pela adoração e
oração. A relação do crente com Jesus é pela fé em
sua pessoa e sua obra redentora (Rm 3:24, Ef 2:8) a
relação com o Espírito Santo é viver na presença, no
poder, e na plenitude dele e servir a Deus em
obediência fiel.
Conclusão:
II – Uma Advertência e Uma Sugestão
Dá ênfase às evidências
previstas nas leis naturais, na lógica e nas
ciências para conhecer a Deus.
Evidencialismo
* Representado pelo Tomismo (Igreja Católica) e por Josh
McDowell, Ron Geisler e R.C. Sproul (evangélicos) e por
Samuel Vila da Espanha.
Apologética
Pressuposicionalismo
Enfatiza que a fé
é necessária para entender as evidências
e conhecer a Deus. “Creio, logo entendo”
(lema de San Anselmo).
* Francis Schaefer é um dos autores mais conhecidos.

Os extremos em ambos os campos de
apologética são notáveis.
O evidencialista pode converter-se em
um naturalista, se o papel da presença
do reino de Deus não é bem explicado.
Por outro lado, o pressuposicionalista
pode sofrer de fideísmo (somente a fé,
nada de razão).
Conclusão:
III - Um Paradigma
Apologética é a defesa da fé bíblica e cristã.
- do grego
(apo - todo,
logos - palavra, legein - contar, declarar).
Essencialmente, a apologética cristã é falar por
Deus segundo o que Deus tem revelado de si
mesmo, estando sempre preparado, conforme I
Pedro 3:15.
Vamos definir e ilustrar os parâmetros
para a apologética, propondo um
singelo paradigma:
Há um Deus e uma verdade.
2) Há uma nobre revelação.
3) Há três pessoas na Trindade.
4) Há quatro etapas na história humana e
quatro relações básicas na vida.
5) Há cinco sentidos e cinco faculdades
mentais.
1)
1. Um Deus e Uma Verdade
Deus é a verdade. Tudo o que corresponde
fielmente a Deus e sua revelação de si mesmo,
sua obra e palavra é verdade. (Jo 14.6).
•
•
•
•
•
•
Deus é a verdade.
Deus define a verdade.
Deus revela a verdade.
Deus exige a verdade.
Deus julgará a verdade.
Deus é glorificado na verdade.
Quanto a nós, somos feitos à imagem
de Deus e temos a responsabilidade de
responder a Deus e a verdade.
O homem não tem uma desculpa para
não responder a Deus (Rm 1:18).
Temos um conhecimento inato de Deus.
Os cristãos e os não-cristãos têm um
conhecimento inato de Deus em
comum. O que não temos em comum é
a relação com o Deus verdadeiro.

VERDADE
Apresentamos o mesmo argumento para
dizer que há um conhecimento inato da
verdade, sendo o que corresponde a
Romanos 1:18.
Podemos dizer assim que a verdade é uma e
nela não há contradições por ela vir de Deus
em quem não há contradições.

MENTIRA
A mentira é uma distorção da verdade. Para
reconhecer a mentira tem que conhecer a verdade.
Se a verdade é a tese então a mentira é a antítese.
Além de afirmar a verdade e reconhecer a mentira,
tem que formular uma resposta contra a mentira. A
síntese é a resposta da tese a respeito da antítese.
Quando não formulamos uma resposta adequada,
criamos um sistema sincretista. O sincretismo é a
combinação de duas posições opostas.
A VERDADE
A MENTIRA
Deus é verdade.
Deus pode ser a verdade.
Deus define a verdade.
Deus deixa outros definirem a
verdade.
Deus revela a verdade.
A verdade é revelada de muitas
maneiras.
Deus exige a verdade.
Deus não exige a verdade.
Deus bendirá a verdade.
A mentira é bendita.
Deus é glorificado na verdade.
A mentira é gloriosa.
2. A Revelação
Deus é a verdade e Deus define a
verdade. Toda a verdade vem de Deus
e é compartilhado conosco por meio da
revelação de Deus.
O sistema de pensamento humanista
propõe que o ser humano pode
conhecer a verdade sem a revelação de
Deus.

A Dupla Revelação
A revelação da verdade vem em duas maneiras
distintas: de maneira geral e de maneira
especial.
Geral
Vem meio do que está
manifesto na criação
(natureza), pela história
humana, na consciência e
razão, e no progresso da
cultura humana.
Especial
Vem de uma maneira pessoal
(encarnação de Cristo); por
escrito (A Bíblia, a Palavra de
Deus), pela presença do Espírito
Santo e no contexto da
comunidade de fé (igreja)
A VERDADE CORRESPONDE À REVELAÇÃO DE
DEUS DE SI MESMO, SUA OBRA E SUA PALAVRA.



NA CRIAÇÃO (conhecimento por observação e ciências)
NA VIDA HUMANA (conhecimento por experiência)
NA VIDA COMUM (conhecimento da cultura e a história)
NA BÍBLIA (conhecimento por interpretação e exegese
bíblica)
 NA PESSOA DE CRISTO (conhecimento por crer, seguir,
servir, adorar)
 NO ESPÍRITO SANTO (receber, guiar)
 NO CORPO DE CRISTO (participação na igreja)


A Confissão Belga (1561), Artigo 2, diz:
A Ele o conhecemos através de dois meios. Em
primeiro lugar, pela criação, conservação e governo
do universo: porque este é para nossos olhos como
um grandioso livro em que todas as criaturas,
grandes e pequenas, são caracteres que nos dão a
contemplar as coisas invisíveis de Deus, a saber,
seu eterno poder e deidade, como diz o apóstolo
Paulo; todas as quais são suficientes para
convencer aos homens, e privá-los de toda
desculpa. Em segundo lugar, Ele se nos dá a
conhecer ainda mais clara e perfeitamente por sua
santa e divina Palavra, isto é, tanto como nos é
necessário nesta vida, para Sua honra e a salvação
dos Seus.
3. As Três Pessoas da Trindade
Toda verdade deve estar relacionada
com o Deus verdadeiro. O Deus
verdadeiro é auto-revelado por Jesus
Cristo.
Na Grande Comissão Jesus fala “do
nome do Pai, Filho e Espírito Santo.”

Não há nenhuma religião não-cristã que
tenha um deus tal como o
revelado por Jesus Cristo.

Não há nenhuma religião não-cristã que
tenha um filho de deus tal como o
revelado por Jesus Cristo.

Não há nenhuma religião, aparte da
religião bíblica e cristocêntrica, crêem no
como uma pessoa divina e
parte da Trindade
4. As Quatro Relações Básicas da Vida
Na criação há 4 relações básicas. Estas
relações são identificadas na narração
da criação (Gn. 1-2) e no Grande
Mandamento (Dt. 6.5; Mt. 22.37-40).
Deus e a pessoa
2) A pessoa com seu próximo
3) A pessoa consigo mesma
4) A pessoa com a criação
1)

A relação entre
deve ser
caracterizada pela adoração verdadeira (Jo
4:23,24).

A relação entre a
é
vista em sua atitude ou auto-conceito.

A relação entre a
na comunidade é observável em suas ações
sociais.

A relação de uma
descreve como adaptação.
se
O quadro histórico mais impressionante sobre
as quatro relações se vê na cruz do calvário.
Ali vemos Emanuel –Deus conoscocrucificado e pendurado entre os céus e a
terra, para perdoar-nos e a nosso próximo. Até
a criação reagiu, ao morrer Jesus, a criação
se escureceu.
Para a apologética é importante reconhecer
as relações básicas e distinguir entre elas. Um
criminoso pode ser perdoado e sua relação
com Deus pode ser restabelecida pela graça
de Deus. Entretanto, se tem cometido um
crime contra uma pessoa e contra o estado,
tem que pagar pelas conseqüências sociais.
AS QUATRO ETAPAS DA HISTÓRIA DA
REDENÇÃO

Ademais das relações básicas, há 4 etapas na
HISTÓRIA DA REDENÇÃO.
(Gn. 1-2 ) - são os 6 dias especiais da
criação.
(Gn. 3) - começa com o pecado de
Adão e Eva e continua até que um é salvo por
crer em Cristo Jesus.
(Gn. 3:15-Ap. 22) - é iniciada por
Deus com a promessa de um redentore a vida na
qual vivemos pela fé no Messias.
(Ap. 22) - é a vida eterna.
5. As Faculdades Mentais
Cada ser humano tem acesso ao
conhecimento.
A razão ou a racionalidade é uma
capacidade mental dada a todos os seres
humanos para pensar logicamente.
A consciência é a capacidade de distinguir
entre o bom e o mal.
Os sentidos nos ajudam a experimentar e
expressar nosso conhecimento.
FACULDADES MENTAIS
CONHECER:
CRER:
RAZÃO:
CONSCIÊNCIA:
VONTADE:
SENTIMENTOS:
Informação (eu sei)
(eu creio)
Racional (eu penso)
Moral (eu quero)
Decidir (eu decido)
Experiência (eu sinto)
A relação entre nossos sentidos (visão, audição,
tato, paladar, olfato) e nossas faculdades mentais
é notável em Romanos 10.
Sobre a base da fé em Cristo, vamos conhecer
raciocinar, querer, decidir e experimentar (Cl. 1:29;
Ga. 2:20).
IV – A Dialética Cristã
Para fins de argumentação e lógica,
poderia utilizar o sistema da dialética de
teses (verdade), antíteses (mentira), e
sínteses (reino de Deus).
VERDADE BÍBLICA:
MENTIRA: Expressada
REINO DE DEUS:
SINCRETISMO:
Começada na criação.
na queda e contexto
bíblico.
Expressado na
restauração.
Expressado na história
humana e denunciado
pelos profetas.
Há outros deuses
Revelação de Deus em
Cristo
Idolatria
João 1.1-4
Mt. 28.19-20
Romanos 6.1-2
Ga. 1:8
Alá, Mórmons,
Cl. 1.15,16
Nova Era
Universalismo
Espiritismo
Humanismo
1: RELAÇÃO DE
DEUS E O HOMEM
Gn. 1:1-2 HÁ UM SÓ DEUS
EM TRÊS PESSOAS.
Não há outros deuses (Ex.
20.3-11)
-Elohim
-Adonai
Politeísmo
Senhores criados
Panteísmo
Liberalismo,
Legalismo
-El
-El Shaddia
Poderes sobrenaturais e
naturais
Deuses temporais
Ap. 1:8
-Yahweh
-Sabbaoth
Satanás
“Eu Sou” de Jesus
Senhor dos senhores e rei
dos reis
Gn. 3.15, Cl. 2.14,15
Arianos
Militarismo,
Messiah
Anti-cristos
Materialismo
Dualismo
2. Deus é o Criador
soberano
-bara
-yasah
João 1:1-14
Hebreus 1:1-4
Evolucionismo
Fatalismo
VERDADE BÍBLICA:
MENTIRA: Expressada
REINO DE DEUS:
SINCRETISMO:
Começada na criação.
na queda e contexto
bíblico.
Expressado na
restauração.
Expressado na história
humana e denunciado
pelos profetas.
A imagem de Deus é
destorcida
A encarnação de Jesus, a
imagem perfeita de Deus.
-regeneração
-nova natureza
Anti-cristo religioso
-Humanismo
-Carnalidade
2. RELAÇÃO DA
PESSOA CONSIGO
MESMA
Gn. 1:26; 2:4
OS HUMANOS SÃO
CRIADOS A IMAGEM DE
DEUS
-imagem de Deus
-reflexão da vontade
Satânica,
Mundana e carnal.
Pecamos
-irresponsáveis
Satanismo
Relativismo
Mundana
--Eva não foi ajuda idônea
Restaurarção de
responsabilidades
Matrimoniais e familiares
-varão e varão: ordem de
responsabilidade
Machismo, Feminismo
-evolução: seleção natural
-morte e ressurreição
-criação do povo
Evolução natural
VERDADE BÍBLICA:
MENTIRA: Expressada
REINO DE DEUS:
SINCRETISMO:
Começada na criação.
na queda e contexto
bíblico.
Expressado na
restauração.
Expressado na história
humana e denunciado
pelos profetas.
3. RELAÇÃO COM A
PESSOA E SEU
PRÓXIMO
Gn. 1.27-28; 2.7
À RAÇA HUMANA LHE
FOI DADA DOIS
MANDAMENTOS PARA
CUMPRIR
-O mandamento cultural
--para a família
--para o trabalho e governo
O mundo: sistema de
cultura anticristão
Os governos e culturas
anticristo
Família cristã
Mordomia
Proteção
Revolução sexual
Escravidão e exploração
Militarismo, totalitarismo
Poligamia (4.19)
O mandamento religioso
-conhecimento do bem e
do mal
-vida eterna
Ciência não sagrada
Homicídio
O principio da sabedoria é
o temor de Deus
O evangelho de Cristo
Boa obra
-obediência
Separado da vida eterna
Desobediência
Salvação por obras
VERDADE BÍBLICA:
MENTIRA: Expressada
REINO DE DEUS:
SINCRETISMO:
Começada na criação.
na queda e contexto
bíblico.
Expressado na
restauração.
Expressado na história
humana e denunciado
pelos profetas.
Abuso dos animais
-deificação dos animais
Mordomia
Hinduísmo
Mordomia
Exploração
4.RELAÇÃO COM A
PESSOA E A
NATUREZA
-domínio sobre os animais
e peixes
Roubo de terra
Exploração da terra
Domínio sobre a terra

Argumentações:
Neste segmento apresentaremos alguns
exemplos de como argumentar sobre
temas populares.
Vamos usar o sistema dialético (teses,
antíteses e sínteses) e os cinco pontos
do sistema do autor (sistema integral).
Tese: Alá é um deus falso.
Antítese: O Deus do Islã é uma representação do Deus verdadeiro.
Síntese: Em Cristo conhecemos o Deus verdadeiro. Cristo é a revelação pessoal
de Deus.
1)
2)
3)
•
•
•
•
4)
5)
Temos em comum com o Islã que há um Deus (monoteísmo). Estamos de
acordo que há um só Deus verdadeiro.
Reconhecemos que o Deus verdadeiro é capaz de revelar sua vontade.
Entretanto, Alá não é o Deus da Bíblia.
Alá não está relacionado com Deus o Pai, Filho e Espírito Santo.
Alá não é o Pai porque não tem um Filho divino. Um pai sem filho não é pai.
Alá não é o Filho porque nunca se identificou como Filho de Deus, nem
morreu para ser nosso Salvador.
Alá não é o Espírito Santo porque o Alcorão não afirma a existência do
Espírito Santo.
Refutamos que o Deus verdadeiro permite o jihad, um método de matar os
inimigos da sua religião. Afirmamos que a religião verdadeira é promovida
por meio da comunicação verbal e não por meio da força.
Concluímos que Alá não é o Deus que Jesus revelou.
Tese: Jesus é o eterno Filho de Deus.
Antítese: O ensinamento Ariano de que o Filho de Deus é criado
Eternamente.
Síntese: Só um Salvador eterno pode oferecer a vida eterna.
1) Os Cristãos e as Testemunhas de Jeová crêem em um só
Deus.
2) Os cristãos bíblicos e os Testemunhas Jeová tem uma grande
parte da Bíblia em comum. As testemunhas não têm referência
a Trindade ou a deidade de Cristo em sua Bíblia. (Ver os 100
textos bíblicos sobre a deidade de Cristo.) Os Testemunhas de
Jeová usam uma bíblia, então se podem usar textos bíblicos
com eles.
3) Se Jesus não é Deus, seria o maior lunático da história por
todas as declarações messiânicas e todas as igrejas devem
converter-se em hospitais mentais.
4) Se Jesus é Deus, as Testemunhas de Jeová devem arrependerse e adorar a Jesus como Deus.
5) É lógico que só um Deus e salvador eterno pode oferecer a
eternidade. Não podemos oferecer algo que não temos.
Tese: Um Deus soberano pode intervir em sua criação.
Antítese: Nega a intervenção sobrenatural de Deus no
Mundo. Deus criou o mundo é somente transcendente (mais
além) e não iminente (cerca).
Síntese: Jesus é a intervenção de Deus no mundo.
1) O deísta, tal como o cristão, crê que há um Deus.
2) A Bíblia, entretanto, mostra que Deus está ativo na
criação.
3) Gn. 1.2 mostra que o Espírito de Deus estava presente
e ativo na criação do mundo. Deus sempre manteve em
contato com os crentes (i.e. Adão, Abel, Noé) e os nãocrentes (Caim, Lameque). A encarnação de Cristo
mostra a presença de Deus no mundo. O Espírito Santo
veio no dia de Pentecostes para viver nos crentes.
4) Não é possível escutar os testemunhos pessoais de
milhões de pessoas sobre a intervenção de Deus em
sua vida e negá-los por completo.
5) Portanto, não é possível sustentar a posição deísta e a
crença bíblica de Deus ao mesmo tempo.
Tese: Há verdades absolutas
Antítese: Toda a realidade deve ser suspeitada, não temos
acesso ao conhecimento absoluto.
Síntese: A fé em Cristo Jesus tira o escepticismo.
1) Pelo ato da presença do pecado na vida, há que
suspeitar do pecado, reconhecer o engano e ser
escéptico.
2) A Bíblia não permite um escepticismo absoluto, senão
que nos chama a confiar na revelação de Deus.
3) Não podemos confiar em um deus escéptico.
4) Segundo Gênesis 3.1-2, a suspeita do mandato absoluto
de Deus tem origem satânica. Há de ser escéptico
enquanto ao diabo e confiar na perfeita revelação de
Deus.
5) É razoável pensar que se tudo deve ser suspeito,
podemos suspeitar do conceito de suspeitar, pois, o
escepticismo absoluto não pode existir.
Tese: Deus nos criou para ter comunicação com ele.
Antítese: Crença na comunicação com espíritos.
Síntese:Jesus nos convida a falar com Deus o Pai (o Pai Nosso).
1) Afirmamos que há um mundo espiritual e universal e que o
universo contém os vivos e os mortos.
2) O comunicar-se com espíritos é proibido por Deus na Bíblia (Dt.
18.11; Ap. 19.10).
3) A autoridade suprema sobre o mundo espiritual deve ser Deus
que fez todo o universo. Na oração do Senhor (Pai nosso)
somos instruídos a comunicar-nos com o Deus verdadeiro.
Deus provê o Espírito Santo para comunicar-se conosco.
4) A comunicação espiritual é reservada entre Deus e as pessoas.
A comunhão espiritual entre os vivos e os mortos é um mistério
não revelado (Dt. 29:29)
5) É psicologicamente necessário romper comunicação com os
mortos para não viver no passado.
Tese: Há um Deus soberano.
Antítese: Todas as coisas são pré-determinadas por uma força não
variável. “Que será será.”
Síntese: Conhecemos a vontade de Deus pela fé em Cristo Jesus.
1) Afirmamos que há forças fora de nosso controle que influi em
nós.
2) A Bíblia ensina que o fatalismo é diferente à predestinação. A
predestinação é controlada por um Deus pessoal e amoroso. O
fatalismo é uma força não pessoal. O fatalismo não crê na
intervenção de Deus para mudar o rumo do mundo.
3) Afirmamos que só um Deus soberano pode ter controle
absoluto no universo.
4) A predestinação tem a ver com o destino futuro de um
enquanto a sua relação com Cristo Jesus.
5) O fatalismo não apresenta nenhuma esperança para a
mudança. O evangelho se apresenta esperança para a
mudança, transformação por meio da fé em Cristo. Ele que
controla tudo; é um Deus de amor, justiça e graça.
Tese: A mulher foi feita por Deus à imagem de Deus
Antítese: A crença da superioridade do ser feminino.
Síntese: Por crer em Cristo, a mulher se submete a autoridade de Deus.
1) A Bíblia afirma que há uma distinção entre homens e mulheres. A
história humana mostra que há discriminação contra as mulheres.
2) A Bíblia revela que o ser feminino é igual ao ser masculino quanto a
imagem de Deus na pessoa (Gn. 1.26). O ser feminino tem
responsabilidades particulares quanto ao cumprir com o mandato para
o matrimônio, a família, o trabalho e o governo (Gn. 1.27-28; 2. 18-25).
3) Dentro da Trindade de Deus há igualdade e diversidade de
responsabilidades. Só Deus é um ser superior.
4) O feminismo começa com o pecado original (Gn. 3.1-7). O apóstolo
Paulo observa a importância de que Eva pecou primeira (1 Ti. 2.14).
Na restauração, há medidas para controlar a tendência feminista. O
feminismo é limitado pelo castigo de Deus (Gn. 3.16). A restauração da
mulher, como pessoa seja como solteira ou casada, é por crer e seguir
ao Senhor Jesus Cristo.
5) Não é possível ser feminista e cristã ao mesmo tempo. A cristã se
submete a autoridade de Cristo como é expressa pela Palavra de
Deus.
Tese: Deus é revelado.
Antítese: O homem conhece a Deus e a verdade pelo conhecimento
(gnose) de verdades ocultas.
Síntese: Jesus é a fonte de todo o conhecimento
1) Afirmamos que há um conhecimento de Deus. Afirmamos que o
conhecimento de Deus para o povo de Deus é especial, não é
entendível para todos.
2) A revelação de Deus é vista nas obras de Deus na criação (Salmo
19.1-6); na pessoa de Deus em Jesus Cristo (At. 1.1-4) e pela
Palavra de Deus, a Bíblia (2 Tm. 3.16).
3) Não há necessidade de ter um conhecimento oculto se Deus é o
Criador, Provedor e Soberano de todos e se revela a nós.
4) Reconhecemos que por causa do pecado e a queda, o ser
humano distorce o conhecimento de Deus e é por natureza
idólatra.
5) Nossa meta deve ser expor e aclarar a revelação de Deus e não
guardar a revelação de Deus como um segredo.
Tese: Deus é o centro do universo.
Antítese: A crença que o ser humano é o centro do universo.
Síntese: Jesus, que é Deus, chegou a ser homem.
1) O ser humano é uma criatura especial criada por Deus. O ser humano
foi criado para ter uma relação especial com seu criador.
2) A definição da relação entre Deus e o homem é revelada na Bíblia, a
Palavra de Deus.
3) Para que o ser humano tenha uma relação saudável com Deus tem
que atuar como criatura e não como criador. O humanismo nega que
Deus é o centro do universo. Deus merece toda a glória e serviço,
sendo que somente ele é o Criador e Salvador. O humanista lhe rouba
a glória de Deus.
4) O homem não foi criado por si mesmo, pois ele não pode ser o dono
de si mesmo. O humanismo é um egoísmo exagerado. A conduta
humana não merece exaltação. O humanismo nega as conseqüências
radicais do pecado e não tem uma solução para o pecado. Foram
pessoas humanas, tanto judeus como romanos, que crucificaram a
Jesus, o Filho de Deus, o homem perfeito.
5) A humanidade não tem nenhuma base moral para considerar-se o
centro do universo e o propósito da vida. Somente Deus tem razão
para reclamar toda a honra e glória.
Tese: Deus tem um povo especial.
Antítese: O judaísmo contemporâneo, a religião nacional do povo de Israel
baseada nas tradições do Antigo Testamento, se considera povo de Deus.
Síntese: A igreja cristã, composta por crentes judeus e não-judeus, é o povo
de Deus.
1)
2)
3)
4)
5)
Os cristãos e os judeus têm o Antigo Testamento em comum.
A Bíblia revela que o propósito do Judaísmo é preparar-se para a vinda do
Messias.
Quando veio o Messias o rejeitaram (João 1.11). Não há nenhuma razão
bíblica para rejeitar a Jesus como Messias.
O juízo de Deus veio sobre a religião judaica. O templo, os sacrifícios, o
sacerdócio e os profetas foram removidos. Segundo o Antigo Testamento,
cada juízo tem uma razão. Qual seria a razão para a dispersão de Israel?
Os cristãos são identificados como “a nova Israel” (Gl. 6....). É uma
designação espiritual e não nacional. O judeu pode chegar a ser um judeu
messiânico. Este movimento está crescendo. Os cristãos oram pela
restauração espiritual dos israelitas nacionais.
Tese: Há uma lei de Deus.
Antítese: O legalismo acrescenta algo à fé para ser salvo.
Síntese: Só Jesus cumpriu a lei perfeitamente, pois somente pela
fé em Cristo é possível ser salvo.
1) Os cristãos afirmam a necessidade de viver uma vida ordenada
segundo os Dez Mandamentos.
2) A fórmula para o legalismo é: E (evangelho) + O (obras) = S
(salvação). Acrescentar algo ao evangelho é proibido nas
Escrituras (Gl. 1.8).
3) Não podemos melhorar o que Cristo cumpriu. A salvação de
Cristo é suficiente. A vida no Espírito Santo é uma realização
das demandas da lei (Mt. 5.17). Acrescentar algo a salvação
por nós, os pecadores, é questionar a perfeição da obra
redentora de Cristo (Martinho Lutero).
4) O que acrescentamos ao evangelho é muitas vezes
mandamentos humanos e culturais: doutrinas extra-bíblicas,
práticas culturais, tradições religiosas e opiniões pessoais.
5) Não há comparação entre a perfeita obediência de Cristo a lei
e as imperfeições humanas quanto à lei. Sobre a obediência de
quem será estabelecida nossa salvação?
Tese: Não há parcialidade com Deus
Antítese: O liberalismo tira algo do que é necessário para a
salvação.
Síntese: A graça de Deus é suficiente para qualquer pessoa
Ensinamento bíblico:
1) A liberdade espiritual não contradiz os códigos de justiça
de Deus
2) A Bíblia afirma a liberdade que os crentes têm em Cristo.
A fórmula para o liberalismo é: E (evangelho) – O (obras)
= S (salvação). Tirar algo do evangelho é proibido nas
Escrituras (Ap. 2-3).
3) Só um Deus soberano pode definir a liberdade.
4) As pessoas e sociedades mais obedientes aos mandatos
de Deus têm experimentado a liberdade mais genuína.
5) Para ser livre tem que conhecer a vontade de Deus.
Dentro da vontade de Deus há liberdade.
Tese: O homem foi feito por Deus a imagem de Deus
Antítese: A crença da superioridade do ser masculino.
Síntese: Por crer em Cristo, o homem se submete a autoridade de Deus.
1) A Bíblia afirma que há uma distinção entre homens e mulheres. A
história humana mostra que os homens têm que controlar a tendência
de ser violento dominante e abusado.
2) A Bíblia revela que o ser masculino é igual ao ser feminino quanto a
imagem de Deus na pessoa (Gn. 1.26). O ser masculino tem
responsabilidades particulares quanto ao cumprir com o mandato para
o matrimônio, a família, o trabalho e o governo (Gn. 1.27-28; 2. 18-25).
3) Dentro da Trindade de Deus há igualdade e diversidade de
responsabilidades. Só Deus é um ser superior.
4) O machismo começa com o pecado original (Gn. 3.1-7). Antes da
queda não existia o machismo O apóstolo Paulo observa que Adão
não estava presente quando a mulher foi tentada (1 Ti. 2.14). Na
restauração, há medidas para controlar as tendências escapistas do
homem. Os homens devem ser responsáveis e exercer autoridade
segundo o modelo e o poder do Espírito Santo.
5) Não é possível ser machista e cristão ao mesmo tempo. O cristão se
submete a autoridade de Cristo como é expressa pela Palavra de
Deus.
Tese: Deus é o criador de todos os materiais.
Antítese: Defendem que o material é eterno. No processo de
evolução há um processo interminável de desenvolvimento. O
universo tem sua origem em um “ser simples” e esta essência é
material.
Síntese: O criador anuncia que só Ele é eterno (João 1:1-2).
Resposta ao materialismo:
1) Afirmamos que o universo tem sua origem em “o ser simples.”
Afirmamos que os materiais têm sua origem neste ser simples.
2) Se o “ser simples” é Deus, seria importante conhecê-lo,
conhecer como Ele funciona e como Ele se revela.
3) Se Deus existe e é o Criador do universo, somente Ele pode
salvar-nos ou recriar-nos.
4) A natureza que existe (o material) apresenta evidência de que
há um Deus criador.
5) Argumento do projeto. a) (todos os projetos implicam um
projetista; b) há um grande projeto no universo; c), portanto,
deve haver um Grande projetista do universo.
Tese: O poder do estado é para proteger a nação e promover
o bem.
Antítese: O uso da força e violência para fins religiosos.
Síntese: Pela cruz do calvário Jesus chegou salvar-nos.
1) Afirmamos a importância da proteção e ordem civil que
provê um governo para a sociedade humana.
2) O militarismo era parte do estabelecimento e a defesa da
nação teocrática de Israel. Israel não foi mandado por
Deus a estabelecer um império internacional.
3) Jesus não usa a força militar para estabelecer a igreja
nem para defendê-la.
4) A força policial e militar é para proteger a população civil
(Rm. 13).
5) O uso das armas e a violência para promover a igreja são
anticristãos.
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Tese: Só Deus é Deus.
Antítese: A religião de Joseph Smith desenvolvida sobre a base do
livro de Mórmons ou outros livros especialmente revelados que
ensinam que os seres não-deuses podem chegar a ser deuses.
Síntese: Jesus é Emanuel, Deus conosco.
1) Os cristãos e mórmons crêem em um conceito de Deus.
2) O deus dos mórmons é um homem deificado. Segundo os
mórmons, o primeiro Adão foi deificado como Elohim. No
cristianismo, a encarnação de Cristo é o mormonismo a revés.
Deus chegou a ser homem, para salvar ao homem.
3) O Deus da Bíblia ensina que Cristo chegou a ser homem. Os
mórmons ensinam que o homem chegou a ser Deus.
4) A raiz de mormonismo é a deificação do homem, uma idolatria.
Os mórmons, por meio do Livro de Mórmon, acrescentam a
Palavra de Deus e violam Ap. 22.19. A deificação do homem dá
uma impressão humanista e o uso de algumas partes da Bíblia
lhes dá um sabor de ser religioso.
5) O mormonismo e cristianismo não são compatíveis em
teologia.
Tese: Deus é onipresente, ele está em toda parte.
Antítese: A crença de que Deus está em tudo e tudo é parte
de Deus.
Síntese: Jesus mostrou a autoridade e soberania de Deus
sobre todo o universo por meio de sua encarnação, os
milagres e a ressurreição.
1) Deus é onipresente.
2) A Bíblia revela que a presença de Deus não transforma a
criação para ser deus senão que transforma a criação
para cumprir o propósito de Deus.
3) Deus não pode ser comparado com sua criação.
4) A ética dos panteístas é deificar a criação (ex. não comer
carne) e causar confusão e fome (Índia).
5) Adorar a criação e as criaturas feitas por Deus não tem
sentido. Como pode uma pedra contestar uma oração?
Tese: Há um só Deus.
Antítese: A crença em muitos deuses.
Síntese: O mistério de um Deus é três pessoas divinas é
revelado por Jesus, que é Deus (Mt. 28:19-20).
1) Pelo menos, o politeísta crê no conceito de Deus.
2) ELOHIM, o primeiro nome de Deus revelado na Bíblia, é
uma pluralidade de pessoas (IM) que são um Deus (EL).
3) A Trindade é um conjunto perfeito de 3 pessoas que são
um Deus. Não há contradição de ser nem de poder.
4) Não é possível que possam existir dois ou mais deuses e
que sejam onipresentes, onipotentes e oniscientes ao
mesmo tempo.
5) Ter muitos deuses é uma contradição, quem creu em
Deus?
Tese: As verdades absolutas existem e não podem ser
contraditórias.
Antítese: A crença que dois ou mais idéias opostas podem
ser verdade.
Síntese: Jesus resolveu a contradição do engano e o pecado
por revelar a verdade.
1) O relativismo está oposto ao absolutismo.
2) O relativismo tem suas raízes na tentação de Satanás
quando disse a Eva:“Deveras disse Deus?”.
3) Deus não pode pecar ser inconsistente, injusto ou
relativista.
4) O relativismo como sistema de pensamento é uma
contradição, é relativo.
5) O relativismo não está preocupado pela verdade, “que
será,”, pois não há que preocupar-se muito sobre isto.
Tese: A tese e a antítese não podem existir juntas.
Antítese: É a combinação de dois sistemas de pensamentos
contrários para formar um só sistema.
Síntese: No evangelho de Cristo Jesus a tese (a verdade) triunfa
sobre a antítese (mentira) e assim estabelece o reino de Deus.
1) O cristão bíblico vive no mundo, mas não é do mundo. O
cristão bíblico está consciente da antítese entre o mundo e a
vida do espírito.
2) O sincretismo permite ao mundo e ao cristianismo viver lado a
lado. Não há esforço para aplicar a verdade a antítese e chegar
a uma síntese cristã.
3) Em Deus não há contradições nem confusão entre a verdade e
a mentira. Deus oferece a solução às contradições da antítese.
A solução é o evangelho.
4) Para sair do sistema sincretista há que identificar a verdade,
refutar a distorção da verdade e entrar no reino de Deus. O
reino de Deus transformará tudo.
5) A verdade nos fará livre.
Tese: Deus provê salvação
Antítese: A crença que todos os seres humanos serão
salvos.
Síntese: Há salvação pela fé em Cristo e não pela fé em um
mesmo
1) Há um universalismo bíblico: Deus é o rei do universo.
2) Ter um Deus universal não implica que todas as
entidades no universo vão ser salvas.
3) Só Deus pode decidir quem vai passar a eternidade com
Ele.
4) Esta decisão está feita por Jesus Cristo, o caminho, a
verdade e a vida.
5) Jesus manifestou que há pessoas que vão ao inferno,
pois nem todas as pessoas serão salvas (Mt. 24.51;
25.30,46).