Instalações
hidráulicas/sanitárias
Professor: Luiz Carlos Wicnewski
UTFPR - DACOC
Instalações hidráulicas/sanitárias
A realidade das Instalações
hidráulicas/sanitárias
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Começa na rede pública
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Vazão
Altura manométrica
Rendimento
Potência
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As causas mais comuns, são:
- problemas de vedação (vazamentos, perda de jato,
refrigeração deficiente, etc.)
- problemas relacionados a partes da bomba ou do motor:
- perda de lubrificação
- refrigeração
- contaminação por óleo
- ruído anormal, etc.
- vazamentos na carcaça da bomba
- níveis de ruído e vibração muito altos
- problemas relacionados ao mecanismo motriz (turbina ou
motor)
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Detalhe
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Sistema de reservação.
Proceda da seguinte maneira :
Encher a caixa com água, para cada 1000 litros
adicionar 4 litros de água sanitária.
Deixar a mistura agindo de quatro a seis horas.
Depois esvaziar completamente e voltar a
encher normalmente.
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Vaso sanitário
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CAUSAS
As medidas químicas e físico-químicas de amostras do precipitado das
tubulações indicaram a presença de 19,97% de sílica; 2,95% de
alumínio; 1,84% de ferro; 1,68% de óxido de magnésio; 39,42% de
óxido de cálcio; e 33,19% de perda ao fogo a 1.000 ºC. As de raios X
reforçaram a indicação da predominância do mineral calcita no
precipitado.
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Qual a durabilidade do encanamento de um edifício?
Qual o melhor material para as tubulações hidráulicas?
Quem mora em um antigo prédio de apartamentos
sabe como são comuns os rateios extras para troca
de tubulação.
Nada mais normal, pois as tubulações têm uma vida útil
que pode ser maior ou menor dependendo do tipo de
material e das condições de utilização.
Mas quanto tempo dura?
Que materiais utilizar?
Veja esta análise dos diversos tipos de materiais, com
seus prós e contras.
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A durabilidade das tubulações em uso nos edifícios depende de uma
série de fatores, cuja estimativa é difícil de ser feita com precisão.
Alguns fatores se destacam:
Natureza do material dos tubos e conexões - PVC, PPT, cobre, aço
galvanizado ou ferro fundido,
Tipo de junta - solda, rosca com vedante, fusão pelo calor, fusão por
adesivo solvente, anel de borracha elástico,
Condições de exposição - embutido em alvenaria, dentro de argamassa
de contrapiso de laje, instalação aparente com e sem incidência de
radiação solar, sujeição a variações térmicas, sujeição a
movimentações e acomodações estruturais, sujeição a oscilações
cíclicas de pressão interna,
Natureza química e temperatura do líquido transportado pela
tubulação - água potável clorada, água quente, esgoto doméstico,
águas pluviais e outros.
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Veja este detalhes.
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Tubo de PVC marrom ou branco exposto à radiação ultravioleta e
variações térmicas, que concorrem para redução do tempo de vida útil.
A água potável disponibilizada pela rede urbana em certas localidades
pode apresentar sais minerais dissolvidos que se mostram agressivos
a certos materiais de tubulações, concorrendo para a redução da vida
útil.
Este é o caso da elevada concentração de carbonatos e de
bicarbonatos de cálcio e magnésio, e também quando ocorrem
cloretos, oxigênio e cloro ativo livre, presentes em pequenas
concentrações.
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Esses componentes se mostram agressivos, com o passar do
tempo, por exemplo, para tubos de aço carbono galvanizado.
Dois tubos deste material, de uma mesma marca e mesmo lote de
fabricação, poderão ter durabilidades diferentes ao
conduzirem água com naturezas salinas diferenciadas.
Por exemplo: Dado estatístico – Estudo realizado – Constatou-se
que: 18 anos de vida útil na região da serra fluminense e
apenas 8 anos em Curitiba e região metropolitana.
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Entretanto, há tubulações de aço carbono galvanizadas cuja
utilização em Curitiba já passa de 25 anos e ainda apresentam
bom desempenho.
Este foi o caso do Condomínio Residencial Iguaçu, objeto de laudo
técnico apresentado em estudos , cujas tubulações de água
fria, originalmente de aço galvanizado, estiveram em uso
satisfatório por quase 40 anos e só recentemente deram
mostras de obsolescência, requerendo completa
substituição.
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A particular explicação para este caso está na:
Boa espessura e qualidade da camada protetora de zinco aplicada
a quente (a chamada galvanização) nesses tubos;
Na formação natural de uma camada externa protetora e isolante
de óxido de zinco, de aparência esbranquiçada, que isolou
as superfícies externas da tubulação do contato direto com
a argamassa da alvenaria ou reboco, de natureza química
agressiva.
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Verificação do Detalhe
A camada esbranquiçada de óxido de zinco protege a superfície externa de
tubulação de aço embutida em argamassa
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Um fator que acelera acentuadamente a degradação de tubos
de aço carbono galvanizado e conexões de ferro maleável
galvanizado é o chamado “par galvânico” ou “pilha
galvânica”.
Quando estes materiais são colocados em contato direto com
outro tubo metálico de natureza eletroquímica muito diversa em
presença de água (como o cobre, por exemplo), surge uma
fraca corrente elétrica de baixa voltagem na região de contato
desses metais diferentes, como ocorre com uma pilha ou
bateria elétrica.
Esse processo origina reações químicas de degradação do
metal menos nobre, causando corrosão prematura e
acelerada na tubulação galvanizada.
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Ver detalhe
O par galvânico, resultante do contato direto de tubulação de cobre com
tubulação de aço galvanizado, causa corrosão prematura no aço e
conseqüentes vazamentos
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Um recurso para evitar a corrosão galvânica em
tubos metálicos é interpor uma camada isolante de
material não condutor entre os metais diferentes.
É o caso de uma tira de borracha flexível colocada
no apoio de um tubo de cobre em suporte de aço
carbono galvanizado.
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Verificar detalhe
O isolamento com tira de borracha impede o contato direto de tubo de cobre
com o suporte de aço galvanizado
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Devido à extrema variabilidade dos materiais e das condições de
exposição, também é difícil avaliar o período econômico de
vida útil das tubulações de uma edificação, ou seja, o tempo
máximo recomendado para ficarem em uso no edifício.
Isto porque, a partir de uma certa idade em operação, os
incômodos com vazamentos e gastos com reparos pontuais
de uma tubulação passam ser significativos, compensando
serem substituídos por outra nova.
Sob condições de exposição bastante favoráveis ao longo de
toda a vida útil, estima-se os seguintes períodos econômicos
para diferentes materiais de tubulações:
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Para tubos de PVC - cerca de 20 a 25 anos - (podendo chegar a 45
anos);
Para tubos de aço galvanizado com conexões de ferro maleável cerca de 12 a 18 anos - (porém atualmente apenas de 8 a 10 anos em
certas localidades);
Mais de 80 anos para os tubos de cobre com conexões de
cobre/bronze, quando expostos a água não agressiva.
Tubulações com materiais de tecnologia de produção mais
recente, como o CPVC (cloreto de polivinila clorado), o polietileno
reticulado (PEX) e o polipropileno random (PPR), ainda não
alcançaram idade em uso suficiente para a avaliação econômica
do tempo de vida útil, por hora estimando-se para eles uma
durabilidade semelhante à do PVC.
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Em edifícios antigos é possível trocar com vantagens todo o
encanamento?
Geralmente a substituição generalizada das tubulações de uma edificação
é mais difícil nos trechos embutidos em alvenaria e dentro de
canaletas e rebaixos de pisos em edifícios dotados de lajes
rebaixadas, tecnologia construtiva peculiar em construções
executadas até meados dos anos 70.
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Ver detalhe – Caracterização dos embutimentos.
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Assentamento de tubulações dentro de contrapiso de laje e
embutida em alvenaria
Isso porque essa substituição, na maioria dos casos, implica em
quebra de azulejos, cerâmicas de piso e ladrilhos hidráulicos,
cuja substituição é muito difícil de ser feita de forma satisfatória,
dada a escassez de peças idênticas nos chamados “museus de
azulejos”.
Além disso, o custo de aquisição e de execução é alto, pois
geralmente correm embutidos em paredes e pisos de
banheiros, cozinhas e lavanderias.
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Há situações mais favoráveis, em que boa parte das tubulações
horizontais se aloja dentro de forros falsos de gesso, cujo acesso
para substituição é facilitado e o reparo é rápido e de baixo custo.
Outra situação favorável é aquela em que tubos verticais correm dentro
de dutos apropriados, tecnicamente conhecidos como shafts,
bastando remover a tampa para ter pleno acesso à tubulação.
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Ver detalhe
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Tubulações verticais de edifício instaladas dentro de duto (shaft)
apropriado com acesso removível.
Não basta simplesmente trocar a tubulação obsoleta, danificada
ou corroída por outra de material idêntico ou diferente, tido
como mais durável.
É fundamental o conhecimento das causas da degradação e
principalmente saber se o novo material da tubulação
substituta terá durabilidade adequada nas condições
locais.
Isto somente um profissional credenciado e especializado poderá
determinar, a partir da elaboração de um parecer técnico
específico ou de um laudo técnico completo
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Também é preciso respeitar as características técnicas da instalação
e as peculiares a cada tipo de material de tubulação, como a
pressão hidráulica máxima a que ficará submetida e a resistência
hidráulica de cada material ao fluxo líquido.
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Por exemplo:
Substituir uma tubulação antiga de aço galvanizado por outra nova de
cobre, é possível que muitos trechos possam ser executados com
diâmetros menores que os da tubulação original, com desempenho
equivalente, e com sensível economia.
Isto ocorre porque os tubos plásticos e tubos de cobre oferecem
menor resistência ao escoamento do que os tubos de aço.
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Ver detalhe - Tubo semi-flexível de alumínio com revestimento interno e
externo constituído por camada plástica
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Para isso, é necessária a elaboração de um projeto simplificado de
reforma das instalações hidráulicas prediais, pois envolve cálculos
técnicos especializados que só um profissional habilitado está
capacitado a fazer, havendo garantia legal de sua responsabilidade
civil perante o CREA, segundo a legislação vigente, através da
emissão de uma ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
Portanto, a decisão da substituição de uma tubulação hidráulica
obsoleta só deve ser tomada com a assessoria de um profissional
especializado.
Isto porque outros fatores devem ser avaliados nessa ocasião, em favor
do edifício, como a possibilidade de mudança do sistema de descarga
de bacias sanitárias.
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Substituindo-se as antigas válvulas de descarga por bacias sanitárias
com caixas de descarga embutidas ou acopladas, que demandam
tubos com diâmetros muito menores que os existentes, pode-se obter
economia de execução das tubulações e ainda redução no consumo
mensal de água na edificação de até 40%, que ajudará a amortizar
os custos com o passar do tempo.
Também nessa oportunidade deve ser avaliada a viabilidade técnica
e econômica da instalação de medidores individuais de consumo
de água potável para os apartamentos (os hidrômetros
individuais), destinados ao rateio interno das despesas mensais do
condomínio com água, de forma proporcional ao consumo
efetivamente verificado em cada unidade condominial.
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Que tipo de material deve ser usado para a substituição da tubulação
do edifício?
O edifício não requer um mesmo tipo de material para todas as
tubulações hidráulicas e sanitárias.
A escolha, além da expectativa de vida útil, deve levar em conta:
1. Finalidade da tubulação;
2. Natureza;
3. Pressão;
4. Temperatura do líquido escoado (água quente, esgoto, ...);
5. Tipo de junta (rosca, solda, anel de borracha, ...);
6.Condições de exposição (tubo aparente, embutido, ....);
7. Outros fatores.
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Os tubos metálicos historicamente foram os primeiros produzidos em
escala industrial e, portanto, têm desempenho bem conhecido.
São mais empregados em instalações prediais os tubos de aço
carbono com conexões rosqueadas de ferro fundido maleável, ambos
geralmente zincados por imersão a quente (galvanizados), e os
tubos de cobre com conexões soldadas de cobre e/ou rosqueadas de
bronze/latão.
Foram recentemente introduzidos no mercado tubos semi-flexíveis
de alumínio com revestimento interno e externo constituído por
uma camada plástica.
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Os tubos metálico apresentam as seguintes vantagens
Elevada resistência à pressão interna;
Reduzida dilatação térmica característica;
Estabilidade dimensional;
Elevada resistência ao calor;
Elevada resistência mecânica;
Elevada resistência aos efeitos de fadiga mecânica e térmica;
Resistentes à exposição à radiação ultravioleta e à ação do tempo;
Eliminam pouca fumaça e gases tóxicos quando sob combustão;
Confiabilidade em informação de desempenho sob uso prolongado;
São incombustíveis em temperaturas geralmente alcançadas em
incêndios em edifícios.
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Os tubos metálicos apresentam desvantagens ou
inconvenientes:
Elevada condutividade térmica;
Maior peso comparativo;
Menor facilidade de manuseio,
Maior dificuldade de execução das juntas rosqueadas ou soldadas;
Maior resistência hidráulica ao escoamento;
Baixa flexibilidade e elasticidade;
Menor segurança na execução das juntas;
Elevada transmissão acústica (ruído);
Maior custo relativo de aquisição;
Susceptibilidade à corrosão;
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Os tubos metálicos apresentam desvantagens ou inconvenientes:
Maior facilidade para acumulação de depósitos por corrosão, suspensões
e precipitação;
Possibilidade de contaminação da água por detritos de corrosão e chumbo
presente nas soldas;
Maior facilidade de transmissão dos efeitos de golpes de aríete.
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Os tubos metálicos são especialmente indicados para uso em
funções onde ficarão submetidos a elevadas pressões, como é
o caso das tubulações da rede de hidrantes de incêndio e da
tubulação de recalque, que conduz água potável desde as
bombas hidráulicas da cisterna até o reservatório elevado
do edifício.
Também são empregadas em edifícios altos para levar água
potável do reservatório elevado até as válvulas redutoras de
pressão.
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Tubulações de cobre são especialmente indicadas para a
condução de água quente em razão de sua estabilidade
química e dimensional.
Tubos e conexões galvanizados são muito suscetíveis à
corrosão quando a temperatura da água em seu interior
ultrapassa os 50°C.
Já os tubos de PVC marrom apresentam acentuada queda na
resistência à pressão e enorme dilatação térmica ao
conduzirem água quente, sendo, em conseqüência, contraindicados nesses casos.
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Também os tubos de cobre levam vantagem sobre os tubos de
aço nas redes prediais de distribuição de gás combustível, pois
as juntas soldadas permitem elevada estanqueidade,
evitando os perigosos vazamentos, e não sofrem ataques
químicos de material constituinte das argamassas em presença
de umidade, quando embutidos em contrapisos de lajes.
Isto confere aos tubos de cobre elevadíssima vida útil, a
despeito do seu custo ser quase o dobro do custo do aço e até
quatro vezes mais que o custo de tubos plásticos.
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Ver Gráfico - Queda da pressão de serviço de tubo de PVC marrom
com o aumento da temperatura da água
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Os tubos plásticos compreendem uma grande
variedade de componentes fabricados a partir de
polímeros orgânicos sintéticos, obtidos,
sobretudo, a partir de derivados petroquímicos.
Os materiais plásticos mais utilizados são:
- PVC (cloreto de polivinila);
- PPR (polipropileno random);
- CPVC (ou cloreto de polivinila clorado);
- PEX (polietileno reticulado ou com ligação
cruzada).
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Os tubos plásticos apresentam as seguintes vantagens:
- Elevada resistência à corrosão ou oxidação;
- Boa durabilidade quando abrigados da ação do tempo;
- Baixa condutividade térmica e elétrica;
- Baixo peso comparativo;
- Facilidade de manuseio;
- Rapidez e facilidade de execução das juntas (as juntas a quente
requerem termofusor);
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Baixa resistência ao escoamento;
Pouca acumulação de detritos;
Boa flexibilidade e elasticidade;
Maior segurança na execução das juntas (dispensam emprego de
maçarico);
Baixa transmissão acústica;
Baixo custo relativo de aquisição.
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Os tubos plásticos também apresentam as
seguintes desvantagens ou inconvenientes:
Baixa resistência ao calor;
Baixa resistência mecânica;
Baixa resistência aos efeitos de fadiga mecânica e
térmica;
Degradação devida à exposição prolongada à radiação
ultravioleta;
Elevada dilatação térmica unitária;
Eliminação de fumaça e gases tóxicos quando sob
combustão;
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Pouca informação do desempenho sob uso
prolongado (não mais de 40 anos de uso no
mercado nacional).
Os tubos de PVC têm sido muito empregados em redes
de distribuição predial de água potável, e instalações
prediais de esgoto sanitário e de coleta de águas
pluviais.
Já os tubos de CPVC e PPR são especialmente
fabricados para a condução de água quente.
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Dúvidas Mais Freqüentes no uso de Tubos de PVC
Os tubos de PVC são usados há décadas na Construção Civil e fazem
parte da vida de todos nós.
Entretanto, até mesmo alguns profissionais do ramo, com anos de
experiência, têm algumas dúvidas sobre o produto e como usá-lo.
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Recordando !!!!!!!
Lembro-me perfeitamente de quando era criança – há algumas décadas...
-- quando as tubulações das obras eram feitas todas em ferro, para
a água fria, ou em manilhas de barro e chumbo, para o esgoto.
Na obra instalavam a morsa e preparavam seus cocinetes para fazer
as roscas.
Depois era preciso cortar milimetricamente os tubos, fazer a rosca
com toda a paciência, passar zarcão e estopa para vedar a rosca –
ainda não havia aparecido o veda-rosca de teflon – e assim ia sendo
montado aquele esqueleto de ferro por onde passaria água.
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Quando apareceram os primeiros tubos de PVC foi uma surpresa.
Aqueles “caninhos” pareciam tão frágeis, tão descartáveis,
quando comparados àquela fortaleza de ferro...
Mas quando entrei profissionalmente para o ramo da Construção Civil
pude ver que a realidade era bem o oposto. Tive a oportunidade
de reformar algumas daquelas mesmas obras que vi sendo
construídas quando adolescente, e constatei que as instalações
feitas em tubo de ferro estavam completamente deterioradas,
passava apenas um filetinho de água devido às inúmeras
incrustações que se acumularam ao longo dos anos.
Em comparação, aquelas “frágeis” instalações feitas com PVC
estavam muito bem, obrigado. Quando retiradas das paredes
estavam perfeitas, alguns tubos pareciam que tinham acabado de
ser instalados.
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E as tubulações de esgoto, então, feitas com manilhas de barro?
Tragédia pura... com o tempo as pequenas goteiras que sempre
saiam das juntas foram solapando a terra ao redor causando
pequenos buracos que foram se ampliando e com o tempo todo
o sub-solo da construção cedeu, levando as paredes junto.
Aliás, foi justamente por isto que várias daquelas casas antigas
estavam sendo reformadas, para trocar a tubulação de esgoto e
reparar as paredes que haviam rachado...
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Hoje a realidade das tubulações de PVC na construção é totalmente
diferente daqueles tempos iniciais.
Atualmente há linhas específicas para cada finalidade, inclusive para água
quente, e já se conhece bastante o uso do PVC na construção.
Entretanto, mesmo com tanto tempo de convivência, alguns profissionais
ainda têm certas dúvidas quanto ao uso não só do PVC como de
alguns produtos usados na sua instalação.
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Qual produto remove o excesso de silicone em peças de
louças, vidros e outros materiais?
Não há produtos químicos específicos para essa prática.
O correto é proteger a região com fitas adesivas para se evitar que
o excesso de material se espalhe em local indevido.
Quando ocorrer excesso, somente é possível sua remoção após a
secagem do produto, utilizando-se de ferramentas cortantes
(facas ou lâminas de barbear, por exemplo) para a remoção.
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Qual produto pode ser utilizado para remover o
adesivo plástico de PVC quando impregnado em
tecidos?
Não há nenhum composto químico capaz de remover o
adesivo sem danificar a fibras do tecido.
Assim, o ideal ao manipular o adesivo plástico é usar
roupas descartáveis e forrar carpetes, cortinas e
outros tecidos que estejam nas proximidades e que
não possam ser estragados.
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Qual o tempo de espera para a utilização da
tubulação de PVC após a soldagem das juntas?
Recomendamos que as tubulações cujas juntas são
executadas com adesivo comum esperem 12
horas para serem submetidas à pressão
hidrostática interna.
Já aquelas executadas com Adesivo Extra Forte, a
espera deve ser de 24 horas.
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Qual a pressão que os tubos de esgoto suportam?
Os tubos de esgoto não podem ser submetidos à
pressão hidrostática.
Conforme a NBR 5688/1999: Sistemas prediais de
água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e
conexões de PVC, tipo DN - Requisitos, esses tubos
são indicados para escoamentos livres, ou seja, sem
pressão, apenas pela ação da gravidade.
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Qual a máxima pressão de serviço que os tubos de PVC
soldável (marrom) para água fria suportam?
Conforme especificações da NBR 5648/1999:
Sistemas prediais água fria
Tubos e conexões de PVC 6,3, 750 Kpa, com junta soldável –
Requisitos, esses tubos suportam pressões de 7,5 kgf/cm² ou
75 mca ou 0,75mpa, a uma temperatura de 20°C.
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Por que as conexões de PVC para água fria (marrom) apresentam
linhas mais escuras em seu corpo, semelhante a uma rachadura?
Esta linha, que aparece na peça exatamente no lado oposto ao ponto
de injeção, é a linha que caracteriza o ponto de união da massa de
PVC injetado na cavidade do molde da peça durante seu processo de
injeção.
Em algumas conexões esta linha coincide com a linha de fechamento do
molde.
A existência dessa linha em nada diminui a resistência das conexões às
pressões hidrostáticas internas, sendo uma marca decorrente do
processo de injeção e, por isso, visível em todas as conexões
existentes no mercado.
A visualização dessa linha é mais acentuada em conexões de cor marrom.
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Os tubos de PVC podem ser instalados expostos ao sol?
Sim, os tubos e conexões podem ser expostos ao sol sem qualquer
risco de perder sua resistência à pressão hidrostática interna.
Entretanto, a ação dos raios ultravioletas do sol provocará
descoloração (perda de pigmento) das peças.
Essa ação provocará um "ressecamento" da superfície externa dos
tubos e das conexões e os mesmos ficarão mais suscetíveis a
rompimento por impactos externos.
Por isto, o ideal é evitar que os tubos de PVC fiquem expostos
diretamente ao sol e às intempéries, sua vida útil será muito menor.
Caso seja realmente necessário, os tubos devem ser pintados com tinta
adequada, o que vai aumentar sua resistência.
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Os tubos de PVC podem ser pintados? Qual o tipo
de pintura recomendada?
Os tubos e conexões de PVC podem ser pintados,
desde que se utilizem tintas à base de esmalte
sintético bastando, para isso, um leve lixamento na
superfície de PVC antes da aplicação da tinta.
Essa prática é recomendada sempre que os tubos e
conexões estiverem expostos ao sol, a fim de evitarse o "ressecamento" de sua superfície externa pela
ação de raios ultravioletas.
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O que é Diâmetro Externo (DE) e Diâmetro Nominal
(DN) de tubos?
Diâmetro Externo corresponde ao diâmetro externo
médio dos tubos, medido em milímetros.
Diâmetro Nominal é um simples número que serve
como medida de referência para classificação dos
tubos, sendo uma referência comercial e que
corresponde aproximadamente ao diâmetro interno
dos tubos, em milímetros.
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O que é Classe 15 em um tubo soldável para água fria (marrom)?
É a classe de pressão hidrostática de serviço a que o tubo está limitado,
equivalente a 7,5 kgf/cm² ou 75 mca ou 750 Kpa, a uma temperatura
de 20° C.
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O adesivo de PVC pode ser utilizado para "colar"
outros materiais?
Não, o adesivo de PVC deve ser utilizado
exclusivamente para a soldagem de PVC.
Ele até tem alguma aderência a outros materias
plásticos, mas rompem a ligação ao mínimo esforço.
O desenvolvimento de colas é uma ciência complexa e
que depende muito dos materiais a serem unidos,
dificilmente uma cola feita para um material serve em
outro.
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Pressão disponível, pressão estática e pressão dinâmica. O que é
isto?
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Entendendo de vez a questão de pressão disponível, pressão estática e
pressão dinâmica.
Por que esse assunto sempre foi misterioso?
Um dos assuntos menos entendido da Hidráulica, por incrível que pareça,
é a questão das pressões da água.
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Para entender a história é necessário que se entenda e aceite:
A água em contato com a atmosfera tem pressão nula, (tem gente que
reluta nessa idéia),
Pressão é a altura de água num tubo e que sobe até um valor que
corresponde a essa pressão.
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Para isso vamos observar dois esquemas a seguir, mostrando um sistema
hidráulico em três situações:
Situação 1 - com a válvula no ponto D fechada,
Situação 2 - com a válvula no ponto D totalmente aberta.
Situação 3 - com a válvula no ponto D só um pouquinho aberta.
A válvula é uma torneira, nossa velha conhecida.
Vejam-se os desenhos a seguir. Recomenda-se imprimir os desenhos
e acompanhar o texto com os desenhos na mão.
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Verificar
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Notar que o sistema hidráulico em qualquer situação tem o nível de
água constante em M. Chega ao sistema uma vazão Q1 e estando a
válvula
(D) fechada, sai do sistema a vazão Q2 igual à Q1 pois a vazão Q3
(em D) = 0.
Na situação 2 onde existe a vazão Q3 diferente de zero então:
Q1 = Q2 + Q3
Analisemos a situação 1.
Como não existe vazão em D todo o sistema dentro do tanque e dos
tubos tem velocidade nula. Estamos na condição estática.
É a hidráulica denominada de hidrostática. A pressão hidráulica nos
pontos E, B , C e D é igual e vale a altura de água h1.
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Notar que nos tubos nos pontos E, B e C a altura de água é a mesma.
No ponto D não existe tubo para se saber a altura de água que
ocorreria mas, se existisse, marcaria h1 e se adaptarmos um
manômetro (medidor de pressão) marcaria implacável
M
Q1 Tanque
Tubo
Tubo
Linha de pressão
Q2
h1
E
B
K
C
D
L
Q3
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Para complicar o estudo inventaram uma tal de pressão estática e que
no caso é h1. Por razões didáticas melhor é dizer que nos pontos
ocorre uma pressão nas condições estáticas, para não criar na mente
dos jovens um conceito de pressão estática diferente da pressão
hidráulica.
Até agora tudo fácil. Vamos agora: abrir total ou parcialmente ou só
um pouquinho a válvula em D.
Sairá uma vazão em D igual à Q3 e que será diferente de zero.
Se abrirmos totalmente a válvula sairá uma vazão Q3 que será a
máxima possível.
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Se fecharmos um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá um pouco e se
fecharmos mais um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá mais ainda e
se fecharmos tudo a vazão em Q3 virará zero.
A premissa é que a vazão Q1 é bem maior que Q3 e portanto sempre
existe uma vazão de extravasamento Q2.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Vejamos agora as pressões hidráulicas nos vários pontos do sistema que
está numa situação dinâmica.
No ponto A a pressão da água é zero pois qualquer água em contato
com a atmosfera a pressão é nula.
No ponto E a pressão da água é medida pela altura de água e portanto
vale h2.
Notar agora que instalamos um tubo transparente em B e esse tudo a
água sobe até o ponto J mais baixo que o ponto A. A pressão em B é
medida pela altura JB e é menor que a altura EA. Por que caiu a
pressão em B ? É que a água ao escoar perde energia e a perda da
energia pode ser medida pela altura JA.
No ponto C a pressão pode ser medida pela altura de água num tubo
transparente e vale XC e que é menor que JB . Por que diminuiu a
pressão em C ? Perda de energia face ao escoamento ( condições
dinâmicas ).
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Se instalarmos um manômetro em K a pressão será menor que em B e maior que
em C.
Qual a pressão em D? Nula. Qualquer água em contato com a atmosfera tem
pressão nula.
E qual seria a pressão num ponto no tubo a esquerda de D ? Basta ver a linha
de pressões AD. A pressão seria muito pequena. A linha das pressões é a linha
que mostra a pressão em cada ponto.
Fica uma pergunta. Se mudarmos a condição da válvula em D, abrindo mais ou
menos como fica a linha pressões AD e que mostra como evolui as pressões de
EaD?
Resposta - passando pouca vazão ( pequeno Q3 ) a linha de pressões é pouco
inclinada e existe uma enorme perda de carga na válvula pouco aberta.
Se abrirmos um pouco mais a válvula então diminui a perda de carga na válvula
e aumenta a inclinação de AD. As pressões nas condições dinâmicas são
denominadas pressões dinâmicas.
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Pressão disponível
É fácil de entender. Na situação 2 (válvula aberta em D) as
pressões em qualquer ponto entre E e B são maiores que num
ponto entre C e D. Notar que estamos falando em pontos sem
saída de água. Digamos que furamos um ponto entre E e B e
chamemos esse ponto de M. Sairá uma vazão em M que será
função da posição de M (mais ou menos próximo do ponto E) e
função da área do furo.
Q = S.V
Onde:
S = seção, área
V = velocidade
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Se fizermos um outro furo com a mesma seção num ponto Y entre B e
C a vazão de saída será menor que a vazão do ponto M. Por que ?
Nos dois pontos a pressão da água de saída é nula, pois água em contato com
a pressão atmosférica tem pressão nula. Mas a vazão de saída da água em M
é maior que a vazão de saída em Y pois a pressão que existia antes do furo
em M era maior que a pressão em Y. Como as seções são iguais e como a
vazão em M é maior então a velocidade de saída em M é maior que a
velocidade de saída em Y.
Moro no segundo andar de um prédio de apartamentos e a velocidade de
saída (e não a pressão de saída) na minha torneira do tanque é maior que a
velocidade de saída da água da torneira semelhante do quinto andar pois a
pressão da água quando as duas torneiras estão fechadas é maior no segundo
que no quinto andar. Logo a vazão de saída na minha torneira é maior que a
vazão de saída no apartamento mais alto.
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Logo para se saber a pressão disponível num ponto da
instalação o certo é medir a pressão nesse ponto e que se
transforma em velocidade quando se abre um orifício (
torneira ) no ponto.
Ou seja para saber a pressão
disponível na minha torneira eu posso:
- Instalar um manômetro que bloqueia a saída de água (
vazão nula ) mas mede a pressão,
-Instalar um tubo e deixar a água subir. É um manômetro
rudimentar.
A altura de água no tubo é pressão no ponto e chamada de
pressão
disponível. Será o mesmo valor indicado no manômetro.
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Agora atenção.
Já ouviram falar de mangueira de alta pressão?
Não existe mangueira de alta pressão. Existe
mangueira de alta velocidade de saída.
Postos de gasolina lavam carros com alta velocidade
de água e não com alta pressão pois água em
contato com a atmosfera tem pressão nula.
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Conexão à rede pública de esgoto e o controle de roedores
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As grandes cidades estão infestadas de ratos, um problema sério de
saúde pública. Nas edificações os pontos mais comuns de entrada
destes roedores são pelo telhado e pela rede de esgoto. A entrada
pelo telhado é mais difícil de evitar, mas há medidas que podem
dificultar ao máximo. Já pela rede de esgoto é possível usar um
recurso simples e barato, desde que tenha sido planejado durante a
execução da tubulação. Os ratos precisam de água, abrigo e alimento
para se proliferar, e a rede de esgoto pública é um local que pode
fornecer estes três elementos. A partir da tubulação de esgoto os ratos
podem atingir facilmente os edifícios, entrando pelo ramal de cada
prédio conectado à rede. Estes animais têm a capacidade de subir
pela tubulação e atingir até mesmo andares elevados, se você pensa
que está à salvo deles por estar no quinto andar, está muito
enganado...
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É claro que o fecho hidráulico que existe nos ralos e nas bacias
sanitárias dificulta a entrada dos ratos, mas não impede totalmente.
Depois que alguns
deles se instalam em uma habitação é difícil erradicá-los, portanto é
conveniente evitar este “acesso não permitido”.
Solução simples e barata é colocar uma válvula de retenção para
esgoto no ponto onde a tubulação predial encontra a rede pública.
Finalidade impedir o refluxo de esgotos públicos, bem
como o acesso de roedores, pois permite o fluxo apenas no sentido de
dentro da edificação para fora da rede.
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Como instalar
A válvula é dotada de anéis de vedação na tampa
superior e na portinhola que devem estar
posicionados de forma correta para um bom
funcionamento.
Sua instalação é simples, porém requer
muita atenção devendo ser feita observando
criteriosamente o sentido do fluxo indicado no corpo da
peça, de modo que em caso de refluxo, a portinhola tenha
sua função de vedação perfeita.
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As bolsas horizontais de montagem da válvula possuem virolas para
encaixe dos anéis de borracha como as demais conexões da linha de
esgoto predial.Basta acoplar os anéis às bolsas, chanfrar as pontas dos
tubos que irão receber a válvula e introduzir os tubos nas bolsas.
Após a inserção do tubo até o final da bolsa é recomendável que se
faça um recuo de 5mm de folga para permitir as dilatações do PVC. A
tampa da válvula de retenção de esgoto deve ter seu acabamento
nivelado com a superfície do piso e, em alguns casos, é necessário
fazer o prolongamento do porta-tampa para se obter o acabamento,
retirando o
porta-tampa e a tampa e encaixando o tubo prolongador.
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Detalhe
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Tubos em PPR, boa alternativa ao cobre nas tubulações de água
quente
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Tubulação de cobre é velha conhecida dos construtores pelo seu
uso nas instalações prediais de água quente.
O cobre em si é um excelente material, mas é caro e difícil de
trabalhar pois precisa ser soldado com estanho, num
processo que demanda muita habilidade para não
comprometer a qualidade do serviço.
Os tubos em PPR vieram para fazer frente ao cobre na mesma
função, e com algumas vantagens. Apesar de ter sido lançado
recentemente, o PPR já está substituindo tubulações em cobre
nas obras.
Porém com dificuldades de mão de obra especializada.
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A linha PPR é composta por tubos com comprimentos
comerciais de quatro metros e conexões disponíveis nos
diâmetros de 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75 e 90 mm.
Permite realizar de instalações hidráulicas das mais variadas
formas, com um excelente resultado no tempo de
aplicação.
A união entre as peças é feita pelo processo de
termofusão, o que significa que tubos e conexões se
fundem molecularmente a 260°C,passando a formar uma
tubulação contínua para a segurança total do sistema
dispensando o uso de solda, roscas e colas.
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O Polipropileno Copolímero Random - Tipo 3, ou PPR, é uma
resina de última geração e o que existe de mais moderno
em condução de água quente.
O PPR superou diversos testes nos mais avançados
laboratórios e também as mais exigentes condições, além de ser
resistente a temperaturas muito acima das exigências das
normas técnicas brasileiras, ou seja, picos de até 95ºC, o
PPR é atóxico e proporciona menor perda de carga.
A baixa condutividade térmica conserva a
temperatura da água transportada por mais tempo, evitando a
transmissão de calor para a parte externa do tubo, o que dispensa
a
necessidade de isolamento térmico.
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Com essas características, o PPR agiliza o processo de instalação e,
conseqüentemente, reduz o tempo de execução da obra, quando
comparamos com uma instalação tradicional em cobre. O material
feito em PPR é projetado para durar mais de 50 anos sem
apresentar qualquer tipo de corrosão ou perfuração das tubulações,
conforme as mais rigorosas normas (ISSO 15874).
A linha PPR é recomendada para residências, edifícios residenciais e
comerciais, hotéis, restaurantes e instalações que tenham alta
exigência de desempenho e durabilidade, como hospitais e
centros médicos. Diante da excelente resistência à pressão, ataques
físico-químicos e absorção de vibrações e movimentos, também pode
ser utilizada em larga escala para condução de fluidos em
embarcações e
em instalações industriais.
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Outros benefícios do PPR:
1. É livre de incrustações, por ter paredes internas muito lisas
2. Livre de corrosão, não oxida e tem boa resistência física
3. Não requer isolamento térmico, pela reduzida transferência de
calor para a parte externa do tubo
Melhor Isolamento acústico que o cobre
4. É atóxico, podendo ser utilizado em hospitais, centros médicos e
na indústria naval
5. Mais flexível que o cobre, podendo ser instalado com curvas
longas e desvios
6. Instalação fácil e rápida
7. Preço menor. Uma instalação completa para água quente em
PPR custa aproximadamente 20% menos que a mesma
instalação em cobre.
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8. Garantia total das juntas entre tubos e conexões, pois não há união
entre tubos e conexões, mas sim termofusão que forma uma tubulação
contínua para a segurança total do sistema
9. Baixa atração para os ladrões, diferente do que acontece com o cobre
10.Não é necessário fazer aterramento da tubulação para proteção contra
raio
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Água quente nos banheiros: qual é a melhor opção de aquecedor,
elétrico, gás ou solar? Central ou localizado?
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Ao projetar, construir ou reformar habitações o fornecimento de água
quente nos banheiros costuma gerar polêmica.
Qual é o melhor sistema, elétrico, gás, solar? É mais interessante
colocar um aquecedor central ou usar vários aquecedores localizados
junto a cada banheiro ou a cada ponto de consumo? Veja nossa
análise e chegue à sua própria conclusão. Não existe resposta única à
esta questão.
A melhor resposta seria um enigmático “depende”. É preciso analisar
vários fatores, ponderar entre os valores para finalmente decidir pelo
mais conveniente mas, contudo, sem ter certeza absoluta de ter
escolhido o melhor.
Mas vamos analisar a questão, primeiro vendo quais são os sistemas
disponíveis, e depois as vantagens e desvantagens de cada um.
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Tipos de aquecimento de água
Os sistemas de aquecimento dividem-se em três tipos básicos: de
aquecimento localizado, de passagem e de acumulação.
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Um chuveiro elétrico, destes comuns,
pode ser considerado um sistema de aquecimento
localizado.
A água quente é fornecida diretamente na
mesma unidade onde será aquecida. Um pequeno
aquecedor que se coloca embaixo da pia de cozinha para
alimentar a torneira também. Antigamente se utilizava
também chuveiros à gás, cuja chama aquecia a água da
mesma forma, mas hoje em dia este tipo de chuveiro só
existe mesmo em algumas cidades do nordeste brasileiro
onde a energia elétrica é muito cara ou inexistente.
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Os aquecedores de passagem são também chamados de aquecedores
rápidos.
Podem ser elétricos ou a gás. Os elétricos ficam localizados dentro dos
banheiros ou cozinhas, e têm potência suficiente para alimentar
chuveiro, torneira de pia e até a torneira da cozinha.
O consumo de energia elétrica é alto, maior do que um chuveiro elétrico
comum, e precisa de uma instalação elétrica dimensionada
corretamente.
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Existem também os aquecedores de passagem à gás.
Estes, antigamente, eram
colocados dentro dos banheiros mas depois foram
banidos para o lado de foram para evitar acidentes
decorrentes de vazamentos de gás.
O funcionamento hidráulico é igual aos aquecedores
centrais elétricos, ou seja, existe uma tubulação de
água quente que distribui a água quente a partir do
aquecedor até cada ponto de consumo.
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Detalhe – Aquecedor de passagem
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Os aquecedores de acumulação podem ser elétricos, a
gás ou solares. Nestes, um tanque isolado termicamente mantém a
água a uma determinada temperatura, de onde é direcionada aos
pontos de consumo. Note que mesmo os aquecedores solares contêm
um aquecedor elétrico para os dias nublados.
Mas como se comporta cada um destes sistemas? Quais são suas
vantagens e desvantagens? Para fazer uma análise mais precisa,
vejamos como eles se comporta em relação à:
- Construção do banheiro e instalação do sistema
- Consumo de energia elétrica
- Consumo de água
- Manutenção
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Detalhe – Aquecedor Acumulação
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Construção do banheiro e instalação do sistema
O melhor momento para começar a pensar na escolha do sistema
de água quente para os banheiros é durante o projeto da obra.
Isto porque envolve confecção de encanamentos, localização
da caixa d'água e do evento aquecedor central (“boiler”),
escolha das torneiras e misturadores, sem falar do chuveiro e
demais acessórios que entrarão em contato com a água.
Adaptações feitas em reformas, seja em prédio velho, ou mesmo
em uma obra nova onde se mudo o projeto inicial, ficam bem
mais caras do que uma instalação feita do zero, a partir do
projeto e, claro, contratando-se um bom projetista para fazer os
dimensionamentos necessários.
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Justamente por este longo prazo de utilização, evite usar material de
segunda linha, projete tudo como tem que ser, compre material de boa
qualidade, que atenda às normas técnicas e que você tenha esperança
de conseguir peças de reposição daqui a alguns anos. Uma instalação
com estes cuidados parece ficar mais cara do que uma feita “no
olho”,mas é um grande engano pensar assim.
Em obra, o planejamento é a melhor economia que se pode fazer. Um
bom projeto permite que se saiba onde se pode economizar sem
comprometer o desempenho, conforto e
durabilidade, enquanto que de nada adianta comprar material de marca
renomada (e cara) sem um bom planejamento e projeto.
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Feita esta introdução, vejamos: no quesito construção e
instalação, os
sistemas mais complexos e caros são o solar e o
elétrico com reservatório central, seguidos de perto
pelo a gás com reservatório central. O mais
econômico é o bom e velho chuveiro elétrico.
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Esqueça aquele encanador intrometido que dimensiona “na prática”, este
tipo de profissional certamente tem seu lugar na obra, mas nada
melhor do que um arquiteto competente trabalhando em
conjunto com um projetista de hidráulica para chegar à melhor relação
custo-benefício
em uma instalação que, no final das contas, ficará funcionando no
mínimo por mais uns 30 anos.
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Consumo de energia elétrica
Em contrapartida a estes gastos iniciais, vamos pensar no
consumo de energia elétrica. O aquecimento solar vai se
pagar ao longo dos anos, desde que a obra fique em local
ensolarado. Todo sistema de aquecimento solar tem um
segundo sistema à eletricidade, para que à noite ou em dias
nublados o prédio não fique sem a água quente. Assim, quanto
mais sol, menos consumo de eletricidade.
O mais perdulário dos sistemas de aquecimento de água é o
central elétrico. Por mais bem construído que seja, o boiler
perde calor para o meio ambiente, tanto mais quanto mais frio
for o local, pois o termostato mantém a água em determinada
temperatura, cerca de 60ºC, independentemente do consumo.
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À medida em que a água quente vai sendo usada, o reservatório vai se
enchendo de água fria, que vai ser aquecida e mantida aquecida. Este
processo é o que mais gasta energia elétrica, justamente por isto se
tem a opção do aquecedor central com aquecimento à gás.
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Esta é uma boa opção pois a conta do gás fica bem mais em conta do que
a de energia elétrica. O inconveniente do aquecimento central à gás é
que o local precisa ser arejado e ter acesso facilitado, pois é preciso
manter a chama piloto acesa, dificultando a instalação, por exemplo,
em um vão de telhado ou no topo de um armário, como pode se feito
com um aquecedor central elétrico.
Uma opção intermediária seria o aquecimento a gás de passagem,
onde a água é aquecida apenas quando é necessária. Ao ser aberto o
chuveiro ou torneira, a água começa a circular na tubulação e o
aquecedor acende o gás, cuja chama esquenta a água dentro de uma
serpentina. O inconveniente é que o aquecedor deve ficar fora do
banheiro, para evitar acidentes fatais devido a vazamento de gás.
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Assim, em termos de consumo de energia elétrica o
que gasta mais é o aquecimento central elétrico,
seguido pelo solar.
Os sistemas às gás não gastam energia elétrica, mas
muitos projetistas costumam deixar, por via das
dúvidas, uma tomada pronta para chuveiro elétrico
junto aos chuveiros, para o caso de pane ou
manutenção no sistema à gás.
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Consumo de água
A princípio, o consumo de água independe do tipo de aquecimento.
Está mais ligado a fatores humanos e às características do local de
instalação.
Por exemplo, um aquecedor de passagem à gás ou um chuveiro elétrico
permitem que se tome banho por horas a fio, com a mesma
quantidade de água e à mesma temperatura.
Já em um aquecimento central, elétrico, solar ou à gás, a água vai ficando
cada vez mais fria, à medida em que a água quente do boiler vai sendo
consumida. Chega uma hora em que a água ficará realmente fria e o
banho desconfortável. Nestas condições, qualquer um destes sistemas
de aquecimento tendem a fazer com que a pessoa se demore mais no
banho, aumentando o consumo de água.
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Outra coisa que influi no consumo de água é a pressão disponível
nos pontos de consumo. Um chuveiro elétrico funciona bem
mesmo com a caixa dágua logo acima do teto e, neste caso, a
pequena pressão diminuiria o consumo horário de água.
Já um aquecedor central, a gás, elétrico ou solar, precisam que os
reservatórios, tanto de água fria quanto quente, fiquem mais
elevados e, consequentemente, com maior pressão nos pontos
de consumo.
Com isto, um banho de 15 minutos gastaria algo como 10 litros
num chuveiro elétrico comum, e poderia chegar a 100 litros ou
até mais se houver boa pressão de água.
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Manutenção
Neste quesito o chuveiro elétrico comum bate todos os outros
sistemas, pois tem manutenção barata e fácil de ser feita,
qualquer pessoa com um mínimo de treino pode trocar uma
resistência ou desentupir o crivo.
Os sistemas de aquecimento de água por passagem, à gás ou
elétrico,também apresentam pouca manutenção, mas quando
necessária fica mais cara do que a do chuveiro elétrico, e
precisa ser feita por técnico especializado.
Sistemas de aquecimento central têm uma vida útil longa,
acima de 5 anos.
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Depois disto pode ser necessária a troca de registros e válvulas, sem falar
dos tambores de armazenamento que também podem precisar de
reparo ou substituição. Quando sito ocorre, a despesa é alta e o
serviço igualmente é feito por empresa especializada.
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Banheiras
Sonho de consumo de muitos, as banheiras precisam de instalação
especial, cuidadosamente projetada,pois precisa ser enchida
rapidamente e ter um sistema que mantenha a temperatura da água.
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Por isto, onde existe previsão de banheira é preciso pensar
em um sistema de aquecimento central ou então em um
aquecedor de passagem à gás, para que o usuário tenha
água quente suficiente e em pequeno espaço de tempo
para encher a banheira.
Uma banheira pequena já consome 100 litros de água, as maiores
comportam acima de 1.000 litros. Aquecer toda esta água e mantê-la
quente ao longo do tempo requer muita energia, por isto o mais
econômico é usar aquecimento à gás, a não ser que seja
impossível disponibilizar espaço físico para os aquecedores, caso de
apartamentos pequenos onde será preciso recorrer aos aquecedores
elétricos.
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Depois de cheia a banheira, a temperatura da água pode ser
mantida colocando-se mais água quente. Alguns modelos
dispõem de pequenos aquecedores elétricos de passagem por
onde uma bomba faz recircular a água já contida na banheira,
de forma a manter a temperatura dentro do padrão estabelecido
pelo usuário.
Assim, quando se fala em banheira, o arquiteto ou construtor
deve logo se lembrar de que junto coma banheira virá tubulação
de água quente, sistemas maiores de aquecimento de água e
maior capacidade nas caixas d'agua, tudo isto aumenta o custo
de construção e manutenção do edifício
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Resumindo...
Esperamos que as ponderações que fizemos aqui o ajudem a
escolher seu sistema de aquecimento de água residencial.
Algumas dicas adicionais:
Se deseja algo mais econômico, fique com o bom e velho
chuveiro elétrico. O custo de instalação é baixo, mas o
consumo de energia elétrica ao longo do tempo pode
compensar a instalação de um sistema a gás ou solar.
Caso possa gastar um pouco mais logo de saída e tenha local
disponível, fique com o aquecedor de passagem à gás.
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Se deseja gastar ainda um pouco mais durante a obra, ou então se tiver
banheira, fique com os sistemas com reservatório central, de
preferência à gás.
Caso esteja preocupado com a ecologia ou então com o consumo de
energia elétrica a longo prazo fique com o aquecimento solar, mesmo
sabendo que sua construção inicial é a mais cara entre todos os
sistemas que vimos.
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Esquema de funcionamento e dimensionamento da instalação de
água fria em residências
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
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O uso do PVC para água e esgoto simplificou muito a confecção
destas instalações, mas ainda tem muita gente com dúvidas. Para
estas mostramos aqui o diagrama básico das instalações prediais
de
água fria em residências, inclusive com um método simplificado de
dimensionamento, para quem detesta cálculos.
Quem teve a oportunidade de assistir a confecção de
instalações hidráulicas com tubos de ferro sabe o quanto
era difícil trabalhar com este material. Os tubos de PVC
mudaram totalmente esta situação, hoje qualquer pessoa com
um pouco de treino pode fazer uma instalação aceitável.
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A instalação de água fria começa na rede pública ou, no caso de
locais afastados, no poço onde se coleta a água.
Para efeito deste nosso estudo, vamos supor que a residência está
ligada à rede pública, que corre pela calçada ou até mesmo
pelo meio da rua.
Quando se faz o pedido de ligação de água a concessionária
faz uma sangria na tubulação que chega até um registro
localizado junto ao alinhamento do lote.
Este registro pertence à concessionária, que o usa para
interromper o fornecimento caso o usuário não pague a conta.
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Detalhe
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Do registro de entrada da concessionária parte uma ligação que
chega até o hidrômetro, que faz parte de um conjunto chamado
popularmente de “cavalete”.
O cavalete é constituído pelo medidor de consumo -- também pertencente
à concessionária -- e o registro geral da água fria, este já pertencente
ao usuário.
Pelas normas das concessionárias, o cavalete pode ficar até 1,50 m
afastado da frente do lote, mas é conveniente colocá-lo bem na
testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que
o funcionário da concessionária precise adentrar o imóvel.
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O cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório
superior, a famosa “caixa d'água”.
No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de
bóia, encarregada de manter o nível da água lá armazenada.
Da mesma saída do cavalete, também se costuma levar uma tubulação
que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e também a área de serviço,
locais que precisam de mais pressão e/ou de água mais límpida.
Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras
de jardim, pois a maior pressão disponível facilita o uso de mangueiras
para lavagem e irrigação.
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Ligações da caixa d'água
Além da tubulação de alimentação, que termina na torneira de bóia,
existem na caixa d'água mais três tipos de ligação: ladrão, lavagem e
barriletes.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O ladrão fica localizado na parte superior da caixa d'água, próximo
à borda. Sua função é evitar que água transborde, caso a
torneira de bóia falhar. Justamente para isto, o diâmetro do
ladrão tem que ser maior do que a tubulação de entrada.
Em geral, nas residências se usa tubo de 25 mm na alimentação e
de 32 mm no ladrão e na tubulação de lavagem. Esta última fica
exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é
esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manutenção. Para
tanto a tubulação de lavagem tem um registro, para ser aberto
única e exclusivamente nesta ocasião.
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Detalhe – sistema de reservação
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O termo barrilete que se dá para as saídas onde serão conectadas
as tubulações de distribuição da água fria pelo imóvel.
Mas qual é a diferença entre um barrilete e a saída para lavagem?
O barrilete coleta a água pelo menos 10 cm acima do fundo
da caixa, para evitar que se use água contaminada pelos
depósitos que vão sedimentando no fundo da caixa.
A saída para lavagem coleta a água o mais próximo possível ao
fundo, justamente para retirar as partículas sedimentadas.
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Ramais de distribuição
Os barriletes são o ponto de ligação entre os ramais de
distribuição e a caixa d'água.
Os ramais de distribuição, por sua vez, levam a água fria através
do imóvel conduzindo-a até os pontos de consumo, constituídos
pelos chuveiros e torneiras.
Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1
1/2”) para alimentar o banheiro (com válvula de descarga) e
outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, área de serviço e
banheiros com bacia de caixa acoplada. Em obras maiores,
com mais cômodos, é conveniente fazer uma saída para cada
banheiro, outra para a cozinha e outra para a área de serviço.
Com isto, um ambiente não interfere no funcionamento do
outro, pois ficam totalmente independentes.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invés de válvula de
descarga, pode ser alimentado com um único tubo de 25 ou 32 mm,
que servirá também para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver
prevendo aproveitamento de água de chuva, de cisterna ou de reuso,
deverá haver uma caixa d'água e uma tubulação especificamente para
o vaso sanitário, pois não se deve utilizar água reciclada no chuveiro,
nas pias, na cozinha e na área de serviço.
As medidas de tubo que indicamos acima são genéricas, mas são
também as mais usadas, tanto que acabaram virando padrão para os
dispositivos encontrados no comércio. Atendem realmente à maioria
dos casos de pequenas obras, mas se você tiver um projeto diferente,
como um comércio ou indústria, ou até mesmo uma residência um
pouco mais sofisticada precisará dimensionar a tubulação, conforme
veremos adiante.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Tabela – Dimensionamento mínimo.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O cálculo preciso para saber o melhor diâmetro de um
tubo de distribuição de água fria leva em conta
diversos parâmetros como comprimento e tipo do
tubo, quantidade de curvas e tês, vazão e pressão
disponíveis.
Em edifícios maiores, onde o custo passa a ser crítico,
é conveniente fazer o cálculo exato, pois cada
centavo economizado será multiplicará várias vezes
dando uma boa diferença no final do custo da obra.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Em obras pequenas, digamos, com até três andares, você pode fazer um
dimensionamento simplificado utilizando o método dos pesos.
Ele se baseia no consumo de cada tipo de aparelho sanitário, de acordo
com a tabela abaixo:
Instalações hidráulicas/sanitárias
Instalações hidráulicas/sanitárias
Ábaco
Instalações hidráulicas/sanitárias
Um banheiro onde existe uma bacia sanitária, bidê, lavatório e chuveiro. É
improvável que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir
que funcionarão simultaneamente apenas a descarga do vaso
sanitário e o chuveiro. Peso máximo será de 40 + 0,5 = 40,5. Com
este valor, vamos ao ábaco e determinamos o tubo de 1 1/4", mas está
quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm,
equivalente ao o de 1 1/2". Não se esqueça, nos tubos de PVC são
especificados pelo diâmetro externo, portanto o de 2" corresponde ao
de 60mm e não ao de 50mm. No ábaco os diâmetros são internos e
em polegadas, por isto fique atento a este detalhe.
O dimensionamento pelo método dos pesos funciona a contento em
pequenas obras, mas o correto mesmo é contratar um profissional
especializado que poderá fazer os cálculos exatos e especificar
corretamente os materiais. Como em tudo na Engenharia, os cálculos
precisam ser interpretados.
Instalações hidráulicas/sanitárias
 Transbordamento: antes de aumentar as
secções das calhas, amplie a capacidade
dos condutores verticais
Instalações hidráulicas/sanitárias
Não é raro ocorrer transbordamento de calhas em forros e lajes de teto
quando ocorrem chuvas intensas. Conforme a intensidade e a
duração da chuva, a água extravasada para dentro do ambiente
pode representar sérios prejuízos e aborrecimentos para os seus
usuários. Mas nem sempre o problema está na capacidade das
calhas em si, mas nos condutores que estão com pouca
capacidade.
Exemplos de calhas de platibanda com seção retangular e semicircular.
Elas são dimensionadas para determinada quantidade de chuva por
m², para isto determina-se qual é a área de contribuição do telhado,
sabendo-se assim quantos litros por minuto serão escoados em
cada parte da calha. Com o tempo e as variações climáticas, pode
acontecer que dada calha passa a receber quantidade de água
maior do que aquela de início prevista.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
No detalhe a seguir temos uma situação onde uma calha teve
suas dimensões originalmente calculadas para captar e
conduzir apenas a água que incide no pano de telhado em cujo
beiral está fixada.
Porém, a construção posterior de edificações vizinhas de
maior altura, com expressivas superfícies verticais (A1 e
A2), anexas ao pano do telhado inicial, acabaram aumentando
a área de interceptação de chuvas que contribuem para a
calha.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Neste caso, sempre que incide uma chuva intensa, acompanhada
de vento na direção da concavidade formada por essas três
superfícies contíguas, as superfícies verticais interceptarão
águas de chuva que também serão direcionadas para a calha.
Como ela foi originalmente dimensionada para apenas dar
conta da chuva que incide sobre o pano de telhado, certamente
transbordará sempre que ocorra uma chuva mais intensa,
permitindo que um bom volume de água penetre por sobre o
forro ou laje de teto.
Para corrigir o problema logo se pensa em algo radical: troca da
calhas existentes por outras com maior seção, o que nem
sempre é viável ou fácil de ser feito no local, por vezes
requerendo modificações no madeiramento sob as telhas, com
elevado custo e dificuldade de execução.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Em situações como esta, antes de cogitar trocar a
calha, um profissional especializado poderá propor
medidas práticas para aumentar a capacidade de
vazão do sistema predial de coleta de águas pluviais,
com base em cálculos de engenharia e soluções
provenientes do conhecimento técnico do
funcionamento do sistema.
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Entre essas medidas, estão:
O simples aumento da declividade das calhas (sua inclinação), e
O aumento da capacidade de escoamento dos condutores
verticais.
Vejamos:
1. Aumento da declividade das calhas
Esta primeira medida deve ser tomada sempre que possível, porém
sabendo de antemão que tem suas limitações. Quando uma chuva
intensa passa a incidir sobre uma dada superfície na cobertura de uma
edificação, a máxima vazão de contribuição na respectiva calha só
ocorre depois de um certo intervalo de tempo, chamado tempo de
concentração, decorrido o qual toda a superfície do pano do telhado
passa a contribuir para a respectiva calha.
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Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
A contribuição máxima de uma chuva na calha só se dá depois de
decorrido o tempo de concentração das águas.
Depois que essa condição se estabelece, pode-se considerar que a vazão
é proporcional à raiz quadrada da declividade da calha. Dessa forma,
ao se duplicar o valor da declividade da calha, a vazão máxima por ela
conduzida teoricamente aumentará apenas 41%.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Porém, na prática, esse valor é bem menor, pois fica
condicionado a outros fatores limitantes tais como a
condição hidráulica da inserção da água no condutor
vertical (interação calha-condutor) e distância da
tomada de água do condutor ao início ou mudança
de direção da calha.
O detalhe mostra como a lâmina d'água demora a
levar a capacidade da calha ao seu limite, só
ocorrendo após certo período de tempo:
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Outro fator que diminui a eficiência da calha é a mudança de direção na
calha. a redução na capacidade de escoamento chega a ser 17%,
dependendo da suavidade da curva e de sua distância em planta à
entrada para o condutor vertical, conforme mostra a tabela abaixo:
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Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Redução da capacidade de escoamento da calha
Tipo de curva
Distância da curva à saída d < 2 m2m ≤ d ≤ 4m
Canto vivo17%9%
Canto arredondado9%5%
Instalações hidráulicas/sanitárias
2. Aumento da capacidade de escoamento do
condutor vertical
Como nem sempre o aumento da inclinação da calha
é fisicamente viável sem grandes intervenções nos
elementos construtivos em que se apóia, resta o
aumento da capacidade de escoamento do condutor
vertical, que poderá promover uma redução na
máxima altura da lâmina d’água dentro da calha.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Esta possibilidade está ligada ao fato da altura máxima da lâmina
d’água dentro da calha depender da maior ou menor facilidade de
inserção no condutor vertical, determinante de sua capacidade de
escoamento, que pode ser aumentada mediante as seguintes ações,
entre outras:
Adoção de funil e/ou de ralo hemisférico na embocadura do condutor
vertical ao fundo da calha;
Adoção de bandeja pluvial;
Supressão ou distanciamento de eventual desvio de verticalidade no
condutor vertical em relação ao fundo da calha.
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Adoção de funil de saída na tomada d’água do condutor vertical
Instalações hidráulicas/sanitárias
Quando um condutor vertical transporta água pluvial proveniente de calha
de beiral ou de platibanda, a tomada d’água (ou embocadura)
geralmente é feita em canto vivo, ou seja, com a formação de uma
aresta circular ou retangular no fundo da calha, tendo o condutor
vertical uma seção uniforme ao longo do seu desenvolvimento, ou
seja, seção constante, conforme mostra a figura ao lado.
Essa aresta cria certa dificuldade para a entrada da água da calha para o
interior do condutor vertical, pois o escoamento horizontal na calha,
dito em regime de canal, transita para outra forma de escoamento
dentro do condutor vertical, conhecido como regime anelar, aderente
às paredes internas da tubulação.
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Dentro do condutor vertical, o fluxo de água arrasta consigo ar
atmosférico por atrito, cuja entrada é estrangulada na
embocadura ao fundo da calha, particularmente quando existe
aresta viva. Quanto maior for a vazão de água pluvial, maior
será a espessura do anel líquido descendo dentro do condutor
vertical, e maior a quantidade de ar arrastado para o seu
núcleo.
O ar ocupa espaço dentro do condutor vertical que poderia
estar sendo utilizado para o escoamento de água pluvial.
Portanto, sua presença acaba reduzindo a capacidade de
escoamento do condutor vertical e, por conseguinte, de
esgotamento da calha.
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O ar ocupa espaço dentro do condutor vertical que poderia estar
sendo utilizado para o escoamento de água pluvial. Portanto,
sua presença acaba reduzindo a capacidade de escoamento do
condutor vertical e, por conseguinte, de esgotamento da calha.
A entrada de ar atmosférico dentro do condutor vertical por
arraste ou aspiração depende da geometria da sua tomada
d’água. A existência de aresta ou canto vivo na embocadura do
condutor vertical serve de vertedor radial para a água
proveniente da calha.
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Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
 A figura acima mostra o strangulamento da entrada de ar com o
aumento da vazão de água pluvial e formação de vórtice hidráulico.
Havendo elevação da vazão de água na embocadura há também
aumento na velocidade do escoamento horizontal na calha e
conseqüente estrangulamento parcial na entrada do ar atmosférico que
é arrastado por atrito pelo fluxo líquido dentro do condutor vertical.
Quando a vazão de água na calha aumenta de forma expressiva, pode
dar origem ao fenômeno da formação do vórtice hidráulico, também
chamado turbilhão, remoinho ou redemoinho. Sempre que isto ocorre,
há uma aspiração ainda maior de ar para dentro do condutor vertical,
limitando a sua capacidade de escoamento líquido. Isto acontece
porque o estrangulamento da entrada de ar proporcionado pela aresta
viva faz com que este adquira pressão inferior à atmosférica dentro do
condutor vertical.
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Uma forma de evitar que o ar ocupe espaço significativo dentro do
condutor vertical, permitindo que este escoe uma maior vazão
de água pluvial, está na adoção de uma redução gradual da
seção da embocadura do condutor vertical.
Isto é proporcionado pela interposição de um funil de saída,
reduzindo muito o efeito desfavorável da aresta viva no
fundo da calha, conforme detalhe.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
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Esta disposição geométrica reduz o efeito do canto vivo atuando como
vertedor radial, pois, ao nível do fundo da calha o seu diâmetro
aumenta significativamente, evitando aí o estrangulamento na entrada
do ar.
Com isto, o transfere de forma mais atenuada para o fundo do funil, em
cota já inferior à do fundo da calha, desvinculando parcialmente o
escoamento horizontal do vertical.
Como a tomada d’água do condutor vertical no fundo da calha é um
local onde ocorre acentuada perda de carga (perda da energia
presente em cada unidade de massa da água), com transição do
regime de escoamento, a formação de uma certa altura de lâmina
d’água no interior da calha, constituindo certa carga hidráulica, é
necessária para vencer essa perda de carga.
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A presença do funil de saída concorre para a redução da altura de
lâmina d’água requerida no interior da calha, com conseqüente
aumento na capacidade de escoamento do conjunto calhacondutor vertical, pois reduz a perda de carga da água na
entrada do condutor vertical.
Tem sido costumeira a adoção de funil com extensão e
embocadura com o dobro do diâmetro do condutor vertical, mas
essas dimensões devem ser, ao menos, superiores a 4/3 desse
diâmetro.
A tomada d’água em funil de saída também contribui para dificultar
a formação de vórtice hidráulico na entrada do condutor vertical,
mas, para isso, sua posição relativa no fundo da calha é de
fundamental importância.
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A distância da aresta do funil, na linha de encontro com a calha, até sua
borda lateral, ou de fundo, quando o condutor vertical estiver alojado
numa de suas extremidades, não deve ser maior do que certas
proporções, para que não haja formação de vórtice hidráulico.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Já em calhas de beiral ou de platibanda com tomada d’água do condutor
vertical em aresta viva, desprovida de funil, a distância da aresta até a
borda da calha, ou sua extremidade, não deve ultrapassar o valor da
dimensão correspondente do condutor para se evitar o vórtice.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Dessa forma, para que não ocorra o vórtice hidráulico,
a tomada d’água do condutor vertical no fundo da
calha deve situar-se o mais próximo possível de uma
de suas bordas.
Quando essa condição não for viável, então a tomada
d’água deverá ser provida de ralo hemisférico, que
garante admissão radial de água ao topo do condutor
vertical.
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No detalhe vemos uma interessante alternativa ao funil cônico ou
tronco-piramidal convencional, com resultados assemelhados, é
a adoção de tomada d’água ao fundo da calha com um trecho
vertical de tamanho bem superior ao requerido para o restante
do condutor vertical. Na vida prática esse trecho vertical inicial é
conhecido por tubo prolongador.
Para se determinar, caso a caso, o quanto a introdução de um
funil de saída na embocadura de um condutor vertical acresce
em termos de vazão a capacidade de escoamento do conjunto
calha-condutor, pode-se empregar os gráficos experimentais
presentes na NBR 10844:1989 (“Instalações prediais de águas
pluviais”), válidos para condutores verticais com tubulação
rugosa dotada de duas curvas ao longo de sua prumada.
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Adoção de grelha e/ou ralo hemisférico
Ralos hemisféricos são elementos de captação
tubulares cilíndricos dotados de grelha hemisférica
na parte superior, geralmente metálica ou plástica,
posicionada ao fundo da calha, na embocadura do
condutor vertical, dotado ou não de funil de saída.
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Detalhe
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O detalhe mostra a instalação de grelha hemisférica na tomada d’água de
condutor vertical ao fundo da calha. Os ralos hemisféricos costumam
ser adotados em locais onde os ralos planos podem sofrer obstruções,
por exemplo, pelo acúmulo de folhas de vegetação ou detritos, dado o
formato característico da grelha, que permite a retenção desse material
em sua porção inferior, e a passagem da água por cima, ao formar
certa altura de lâmina líquida. Dessa forma, uma aplicação muito útil
para o ralo hemisférico é sua adoção em calhas sujeitas à deposição
de folhas de vegetação.
Entretanto, a maior vantagem e principal razão para sua aplicação em
situações específicas de projeto, estão no fato da grelha hemisférica,
situada na embocadura de um condutor vertical ao fundo da calha,
admitir água em seu interior de modo predominantemente radial,
decorrente da forma peculiar das aberturas ou ranhuras de sua grelha.
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Detalhe
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O detalhe mostra a admissão radial de água em ralo
hemisférico e em grelha hemisférica.
Esta admissão predominantemente radial da água evita
a formação do vórtice hidráulico (turbilhão ou
redemoinho) quando a lâmina d’água sobre o ralo
atinge determinada altura que permite arraste de ar,
que, conforme visto, acaba ocupando lugar da
massa líquida no interior das tubulações e reduzindo
sua capacidade de transporte.
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O detalhe mostra como o vórtice hidráulico favorece a
admissão de ar dentro do condutor vertical.
Em conseqüência, um dos recursos para se aumentar a
capacidade de escoamento de um condutor vertical,
fazendo-o escoar mais água e menos ar, está
justamente na sobreposição de uma grelha
hemisférica em sua embocadura junto ao fundo da
calha, de modo a evitar o vórtice e, com isso, o
excessivo arraste de ar para dentro do condutor
vertical.
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Detalhe
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Neste caso, como a presença da grelha hemisférica
impõe certa resistência ao escoamento, ou seja, uma
perda de carga localizada, impondo a elevação da
altura da lâmina líquida dentro da calha. Isto poderá
compensado adotando-se grelha hemisférica com
diâmetro superior ao do condutor vertical, ou seja,
com área de frestas (ranhuras) superior à área da
seção do condutor.
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Adoção de bandeja pluvial na embocadura do condutor vertical
Bandejas pluviais são elementos de acumulação temporária de água,
destinados a receberem águas pluviais de calhas por deságüe livre
(queda livre), e mediante elevação da carga líquida em seu interior,
conduzi-las adequadamente a um condutor vertical.
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Detalhe
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O detalhe mostra uma bandeja pluvial dotada de grelha
hemisférica e condutor vertical com tubo prolongador. A
bandeja, portanto, sempre se situa na extremidade superior de
um condutor vertical e propicia a elevação da lâmina líquida em
seu interior para vencer a perda de carga que ocorre na
embocadura do condutor vertical, substituindo com vantagens o
funil de saída.
Neste caso a água pluvial escoando na calha é despejada
livremente por uma extremidade lateral, e deságua livremente
sobre uma bandeja pluviais, reduzindo o risco de
transbordamento e aumentando sua eficiência, sem qualquer
interferência da embocadura do condutor vertical, com canto
vivo ou com funil de saída.
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Portanto, a principal conseqüência favorável na adoção
da bandeja pluvial é a desvinculação entre a altura
da lâmina d’água presente no interior da calha e o
diâmetro necessário para o condutor vertical.
Dessa forma, a introdução de uma bandeja pluvial no
topo de um condutor vertical propicia a elevação da
capacidade de vazão da calha associada. Para um
bom funcionamento, as bandejas pluviais devem
apresentar:
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Detalhe
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Largura igual ou superior à da calha mais larga que nela descarregue
Comprimento suficiente para receber todo o fluxo da calha, cuja
extremidade deságüe na bandeja como um vertedouro livre
Bordo livre mínimo equivalente a 2/3 da carga hidráulica (profundidade de
lâmina) sobre a embocadura do condutor vertical.
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O dimensionamento correto de uma bandeja pluvial
depende de cálculos de engenharia a partir de
formulação empírica obtida em experimentação de
laboratório.
No detalhe, entretanto, dá algumas dicas dos
elementos geométricos para o dimensionamento da
bandeja pluvial
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PVC para esgoto
Linha Silentium da Amanco, o conforto do silencio
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Detalhe
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O sistema Amanco Silentium PVC para Esgoto é a primeira
solução prática e econômica para reduzir os ruídos das
instalações hidráulicas prediais.
Com detalhes inovadores, sua qualidade e performance
acrescentam também um valor agregado indispensável: o
conforto do silêncio.
Conheça os detalhes e as vantagens desta nova solução.
Principalmente nos últimos anos, a evolução tecnológica da
construção civil trouxe ganhos consideráveis as obras, com
redução de custos e aumento na qualidade das edificações.
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Aos poucos, cada detalhe das obras vão sendo analisados e, passo a
passo, são encontradas soluções melhores que as tradicionais
em termos de custo, manutenção, facilidade de uso e vida útil.

Nesta linha de evolução, o uso do PVC para as tubulações de água e esgoto foi
um enorme avanço, abolindo as obsoletas tubulações feitas com tubos de ferro
galvanizado, manilhas de barro e ligações de chumbo. Depois disto, os tubos
de PVC também evoluíram. Hoje existem diversos tipos de tubulações de PVC
e muitos acessórios para adaptá-los às mais diversas situações.
Entretanto, um detalhe que ainda não havia sido abordado é a questão do ruído
nas tubulações de esgoto. Após muitas pesquisas e investigações com
construtores e moradores de edifícios das grandes cidades brasileiras, os
técnicos da Amanco observaram que o ruído percebido dentro das habitações
não atendia às expectativas de conforto e bem estar nas obras de médio e alto
padrão, incomodando os moradores com os ruídos das instalações hidráulicas,
sobretudo no período noturno.
O ruído é conhecido como um dos problemas mais críticos de poluição
ambiental de nosso século. Como a contaminação do ar e da água, a poluição
por ruído aumenta em proporção direta com a densidade populacional. Quanto
mais gente, mais ruído e mais incômodo. O excesso de barulho, principalmente
durante a noite, afeta nossa qualidade de vida e nossa saúde, por impedir que
se tenha um sono adequado.
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Detalhe
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O barulho proveniente das tubulações de esgoto até
agora precisava de cuidados adicionais, como o
revestimento dos tubos com material fonoabsorvente para tentar atenuar o problema.
Continuando a evolução das tubulações em PVC, as
empresa inovam seus produtos para lançar uma
nova linha de tubos de PVC para esgoto cujo
destaque é o isolamento acústico, permitindo usar o
produto sem necessidade de qualquer outro artifício
para reduzir os ruídos na tubulação.
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O sistema Amanco Silentium PVC
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O sistema Amanco Silentium® PVC para esgoto é resultado de
processos construtivos de última geração.
É baseado na aplicação do PVC Mineralizado, material que
confere ao PVC propriedades de isolamento acústico muito
interessantes, pela elevada densidade da matéria-prima.
Para reforçar este efeito, a nova linha tem também uma parede
mais espessa.
Com a soma destes dois fatores - PVC Mineralizado e parede
mais espessa - o fabricante alcançou um nível considerável de
redução dos ruídos provocados pelo líquido em movimento
dentro das tubulações e dos demais dispositivos utilizados na
rede de esgoto.
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Além do efeito positivo da redução de ruído, o projeto do novo
sistema Amanco Silentium trouxe mais aperfeiçoamentos de
fabricação - como o sistema de qualidade e performance
comprovados - e de projeto, com acessórios desenhados
especialmente para aumentar a confiabilidade e facilidade de
instalação.
Como não poderia deixar de ser, os tubos e conexões para
esgoto Amanco Silentium PVC atendem aos requisitos de
desempenho da NBR 5688/1999: Sistemas prediais de água
pluvial, esgoto sanitário e ventilação e estão de acordo com
a norma européia DIN 4109 e também com a Diretiva VDI 4100.
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Detalhes Construtivos
Os tubos Amanco Silentium® PVC - na cor laranja são super reforçados.
Veja uma comparação da espessura de parede entre
o Silentium e os tubos convencionais de
diâmetro interno de 100mm (DN 100):
Esgoto Série Normal (SN): 1,8 mm
Esgoto Série Reforçada (SR): 2,5 mm
Amanco Silentium PVC: 3,2 mm
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Detalhe
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A maior espessura do tubo, aliada ao uso do PVC
Mineralizado, é que proporcionam a redução de
ruídos da linha Silentium.
A linha Amanco Silentium PVC utiliza um novo tipo de
junta, denominada Junta Bilabial Integrada (JEBI).
Elas tornam a instalação mais fácil e rápida,
eliminando qualquer risco de vazamento porque
a borracha não tem como rolar por dentro da
canaleta da conexão.
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Além disto, o novo sistema de junta não solta da canaleta por queda ou
impacto no chão, e o formato das aletas garante a dupla vedação
entre a superfície do tubo e o alojamento da conexão.
Além da vedação do sistema, as juntas têm também a importante função
de evitar a propagação de ruído ao longo da tubulação. Para tanto, seu
interior tem uma alma de polipropileno, que impede que a junta se
desloque. Fabricadas em borracha especial EPDM, a nova junta
elástica é resistente aos ataques químicos e pelos raios ultra-violeta.
A JEBI é formada por dois lábios, ou seja, a vedação é dupla. O lábio
anterior facilita a introdução e já realiza a estanqueidade, que é
reforçada pelo lábio posterior. O novo formato das juntas e a presença
da borracha isolante reduzem significativamente a transmissão de
ruídos causados pelas vibrações das tubulações.
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Conexões e Acessórios
O projeto da nova linha, com suas novas dimensões e a necessidade de
reduzir ruídos, tornou necessário que os projetistas da Amanco
desenvolvessem também acessórios compatíveis
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As conexões da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e
com a Junta Elástica Bilabial Integrada (JEBI), são de fácil instalação e
eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta dupla não
rolar na canaleta durante a instalação.
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As conexões da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e
com a Junta Elástica Bilabial Integrada (JEBI), são de fácil
instalação e eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta
dupla não rolar na canaleta durante a instalação.
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Detalhe
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A Amanco desenvolveu também uma linha de
abraçadeiras para a linha, que servem para fixar e
sustentar as tubulações verticais e horizontais.
As abraçadeiras são fabricadas em aço galvanizado,
nos diâmetros DN 40 a DN 150.
Seu formato e a presença da borracha isolante servem
também para reduzir significativamente a
transmissão de ruídos causados pelas vibrações das
tubulações.
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Nova Caixa Sifonada
Complementando a linha, a Amanco traz também
caixas sifonadas feitas com o mesmo material - PVC
mineralizado.
Os detalhes da nova caixa sifonada também foram
pensados para proporcionar a menor emissão de
ruídos, com a introdução de detalhes construtivos
inovadores.
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Detalhe
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A estrutura da caixa é feita pelo processo de injeção, usando
apenas PVC Mineralizado. Assim, o corpo torna-se um
monobloco rígido que oferece maior segurança ao produto.
Estão disponíveis nas dimensões DN100x100x50,
DN150x150x50 e DN150x185x75. Naturalmente, a nova
Junta Elástica Bilabial (JEBI) também faz parte do produto.
Detalhe importante da nova caixa sifonada é a presença do
dispositivo Anti-espuma, produto pioneiro no mercado.
Ele elimina os problemas ao ligar máquinas de lavar diretamente à
caixa sifonada, quando a espuma transborda para fora da
caixa. O dispositivo também serve para reduzir a transmissão
de ruído através da caixa sifonada para o pavimento inferior e
superior, além de evitar a passagem de mau cheiro, baratas e
insetos das tubulações para o ambiente interno.
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Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
A presença do Defletor, acoplado ao Antiespuma, reduz o ruído provocado
pela queda d´água proveniente de chuveiros, duchas e lavagem de
pisos no fundo do corpo da caixa sifonada, também ajudando a
melhorar o isolamento acústico entre o piso inferior e o superior.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Através do Defletor, acoplado ao Antiespuma, a água que entra
através das grelhas (principalmente em chuveiros) será
direcionada para as paredes da caixa sifonada, gerando um
fluxo de água laminar.
Elimina-se assim o efeito cascata, causador de turbilhonamento
que é grande fonte de ruído dentro das caixas sifonadas.
O Amortecedor Acústico é fabricado em borracha com dureza
especial, e fica entre o corpo da caixa sifonada e o prolongador.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Serve para amortecer as vibrações geradas pelo fluxo de fluídos
dentro do sistema de esgoto, garantindo a redução acústica
entre pavimentos.
É fornecido em conjunto com duas Abraçadeiras Metálicas, é de
instalação fácil e rápida garantindo total estanqueidade.
Para facilitar a limpeza, o sifão pode ser facilmente removido.
O Antiinfiltração Amanco, outro produto pioneiro no mercado,
completa o conjunto da caixa sifonada. Sua função é impedir
que eventuais infiltrações, devido a problemas no rejuntamento
entre piso e porta-grelha, cheguem ao andar inferior.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Em resumo
Aliadas às vantagens da menor emissão de ruídos, a
enorme durabilidade do sistema, resistindo tanto a
esforços mecânicos quanto a agressões químicas, a
presença de juntas elásticas com total
estanqueidade e de caixas sifonadas montadas em
conjunto com acessórios pioneiros, farão da nova
linha Amanco Silentium PVC um marco na história
das instalações hidráulicas prediais.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Aquecedores a gás – Todo o cuidado é pouco!
Não seja você a próxima vítima!
Instalações hidráulicas/sanitárias
Aproxima-se o inverno, e com ele dias muito frios. Em certas
regiões do país sequer se ousa manter abertas frestas em
janelas, principalmente em apartamentos de andares elevados
dos edifícios, com franca incidência de ventos gelados.
Esta situação, ocorrendo em ambientes onde estão instalados
equipamentos a gás, em especial os aquecedores a gás, pode
ser fatal. Somente no município de Curitiba, nos últimos cinco
anos, foram oficialmente registradas 27 mortes de moradores
de apartamentos causadas por erros na instalação e
funcionamento de aquecedores a gás!
Instalações hidráulicas/sanitárias
Como o assunto envolve conhecimentos técnicos, nem sempre o morador
está devidamente informado dos riscos que pode estar correndo dentro
do seu próprio apartamento. Para evita-los é aconselhado promover
uma inspeção nos equipamentos a gás existentes e nas condições de
ventilação dos ambientes em que estão alojados.
A melhor ação, neste caso, é preventiva, no sentido de se verificar se
todos os equipamentos a gás, em especial os aquecedores de água
dos apartamentos, seguem certas condições de segurança ligadas à
correta instalação e operação, atendendo a requisitos determinados
nos manuais de instalação dos respectivos fabricantes. Todos esses
requisitos estão reunidos em norma técnica da ABNT, a NBR
13103:2006 “Adequação de ambientes residenciais para utilização de
aparelhos que utilizam gás combustível”, cuja linguagem pode não
estar acessível à maioria das pessoas sem formação técnica.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Entretanto, os itens mais importantes são de fácil verificação e
podem ser checados pelos próprios moradores.
Eles serão mostrados a seguir neste artigo. Todos os
equipamentos residenciais que utilizam gás combustível
canalizado, seja ele o gás natural (GN) ou o gás liquefeito de
petróleo (GLP) e, em algumas localidades o gás manufaturado
(GM), principalmente fornos, fogões, secadoras, churrasqueiras,
lareiras, calefadores de ambiente e aquecedores de água a
gás, obtêm calor a partir de sua queima.
A queima do gás é uma reação química de combustão dele com
o oxigênio presente no ar atmosférico, geralmente tomado do
próprio ambiente onde o aparelho está instalado.
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Essa reação gera calor, que é aproveitado em grande parte de
forma útil no equipamento, por exemplo, para aquecer água,
gerar ar quente, irradiar calor para o ambiente, etc. Dessa
reação química resultam, além do calor, gases quentes como
produtos de combustão, que devem ser eliminados do
equipamento e também do ambiente em que este se encontra
instalado.
Quando a queima do gás combustível se dá em condições
ideais, ditas estequiométricas, o que é raro na maioria dos
equipamentos em operação, os gases quentes de combustão
se resumem ao gás carbônico e vapor de água. Esta situação
pode ser avaliada olhando-se para a chama do queimador do
aparelho a gás: ela deve se manter uniforme e estável, sem
oscilações na ausência de incidência de vento, e apresentar cor
azul característica.
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Entretanto, quando a queima não é perfeita, além desses produtos de
combustão, ocorre emissão de monóxido de carbono, um gás
extremamente tóxico para humanos e animais.
Este é um gás inodoro e incolor que se mistura facilmente com o ar
atmosférico e pode retornar para dentro do local de instalação de um
equipamento a gás com deficiência de queima e eliminação de gases
quentes resultantes da combustão do gás. A ausência de cheiro e
cor do monóxido de carbono impedem que sua presença seja
identificada num determinado ambiente.
Quando inalado, o monóxido de carbono é preferencialmente
absorvido pelas hemáceas do sangue dentro dos alvéolos
pulmonares em relação ao oxigênio do ar, pois reage 200 vezes
mais rápido do que este com a hemoglobina. Dessa forma, as
hemáceas, no lugar de transportarem oxigênio, convertendo
sangue venoso em arterial, acabam transportando esse gás tóxico
em seu lugar.
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A excessiva concentração de monóxido de carbono, gerado por
um equipamento a gás com queima imperfeita, num ambiente
com portas e janelas fechadas, pode levar rapidamente a um
quadro de dor de cabeça, tontura, redução e perda dos
sentidos, desmaio e morte por asfixia numa pessoa ou animal
doméstico que, inadvertidamente, nele adentre e permaneça
por alguns instantes.
Isto acontece pela falta de oxigenação adequada às células do
cérebro, e a vítima tem uma rápida sensação de fraqueza,
dificuldade de percepção através dos sentidos físicos e forte
sono, seguidos do súbito desmaio, geralmente sem volta se o
socorro não for imediato!
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O gráfico abaixo mostra as possíveis
conseqüências da inalação prolongada de
monóxido de carbono presente em baixas
concentrações no ar ambiente, ou seja, ar com
uma concentração normal de oxigênio.
Vale ressaltar que a periculosidade aumenta
consideravelmente, mesmo com baixas
concentrações de monóxido, se o ar ambiente tiver
reduzida a concentração de oxigênio, consumido na
combustão do gás e não suficientemente renovado.
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Efeitos da inalação de monóxido de carbono em baixas concentrações no
ar ambiente
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A queima inadequada de gás combustível em equipamentos a gás
pode ser constatada visualmente quando a chama apresenta
cor amarela, relegando a cor azul apenas à sua base.
Por vezes ocorre a emissão, junto com os gases quentes, de uma
fuligem preta que facilmente se deposita em superfícies frias
que lhe sirvam de anteparo, chamada de negro-de-fumo,
constituída principalmente de carbono.
Essa fuligem também é indicativa da formação do perigoso
monóxido de carbono como produto de combustão.
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Aquecedor sem chaminé com queima incompleta e emissão de
fuligem
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A queima incompleta do gás combustível, com produção desse gás tóxico, pode se
dar por:
Presença de sujeira e resíduos no conjunto queimador do equipamento
Falta de regulagem da admissão de ar e gás combustível em proporção adequada
pré-queima;
Insuficiência de aporte de ar para a combustão (ventilação insuficiente do
ambiente)
Dificuldade de exaustão imposta aos gases quentes resultantes da combustão.Os
dois primeiros fatores são de responsabilidade exclusiva dos moradores,
a quem compete manter os dispositivos de queima dos equipamentos a
gás sempre limpos e bem regulados.
Para isso, pode-se contar com o concurso de um técnico especializado em
equipamentos a gás, e uma boa oportunidade é a manutenção, limpeza e
regulagem feitas justamente no período que antecede os dias frios de inverno.
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Esse serviço preventivo é rápido, de baixo custo e realizado no local, sem
necessidade de remoção dos equipamentos.
Geralmente é feita uma limpeza nos queimadores, com remoção de
fuligem, resíduos e oleosidades aderidos, desobstrução e limpeza ou
substituição dos bicos injetores de gás, além da correta regulagem da
admissão de ar para a combustão.
Os resultados compensam plenamente, uma vez que, além da maior
segurança para os moradores, geram economia em longo prazo, pois
uma combustão perfeita resulta em melhor aproveitamento do gás e
máxima geração de calor útil no equipamento.
Em resumo, o que se gasta em manutenção preventiva, neste caso,
retorna mais tarde na forma de economia de gás.
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Já os demais fatores causadores de queima insuficiente do gás nos
aparelhos domésticos têm maiores implicações, pois dependem de
como e onde está instalado o aparelho a gás, e também de sua
potência térmica.
Quanto maior for a potência térmica do equipamento, ou seja, quanto
maior a sua capacidade de queima de gás e geração de calor, mais
oxigênio do ar ambiente irá consumir e mais gases quentes de
combustão serão produzidos.
Os aparelhos de maior potência calorífica são os aquecedores de água
instantâneos, conhecidos como aquecedores de passagem, e
geralmente constituem as situações mais críticas nos apartamentos, e
que requerem maior atenção.
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Ventilação adequada de ambiente que contém equipamentos a gás
Qualquer equipamento a gás em operação consome oxigênio do ar.
Na maioria dos casos, este provém do próprio ambiente onde ele se
encontra instalado.
Este é o caso, por exemplo, de fornos, fogões, secadoras, churrasqueiras,
lareiras e calefadores (aquecedores de ambiente) a gás. Por isso eles
são ditos de combustão aberta, combustão atmosférica ou com
tomada de ar ambiente.
Em geral são aparelhos cuja potência térmica é pequena.
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A queima do gás nestes aparelhos requer a reposição do ar consumido, o
que se dá por aberturas permanentes de ventilação natural.
Normalmente eles nunca são instalados em locais que possam ficar
completamente estanques, sendo, por vezes, suficientes pequenas
aberturas para outros ambientes ventilados e de maior volume com os
quais se comunicam, tais como as frestas sob as portas divisórias, ou
pequenas aberturas permanentes em janelas e caixilhos que abrem
para o exterior.
A referida norma técnica da ABNT determina que um equipamento a
gás só pode ser instalado num local dotado de aberturas que provejam
ventilação permanente com área total à razão de 1,5 cm² para cada
quilocaloria por minuto (kcal/min) de potência térmica nominal do
aparelho, ou seja, de 1,5 cm²/kcal/min.
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Isto significa, por exemplo, que uma lareira a gás, cuja placa de
fabricação indica potência nominal de 100 kcal/min, só pode ser
instalada numa sala onde haja abertura de ventilação
permanente com área mínima efetiva de frestas de (1,5 x 100) =
150 cm².
Se a potência térmica do equipamento vir indicada em quilocaloria
por hora (kcal/h), basta antes dividir o valor por 60 para obter o
correspondente em quilocaloria por minuto.
Para que o fluxo de renovação natural do ar ambiente
consumido pela combustão do aparelho ocorra sem dificuldade,
as aberturas de ventilação permanente devem ter frestas de
pelo menos 8mm na menor dimensão quando, por exemplo,
constituídas por grelhas metálicas abrindo para o exterior
(situação mais freqüente), situação ilustrada no detalhe - foto.
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Aberturas de ventilação permanente inferior e superior com grelhas
metálicas em paredes externas
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Além disso, as cozinhas dos apartamentos, onde são instalados fornos e
fogões convencionais a gás de até 183 kcal/min, devem ter ao menos
duas aberturas de ventilação permanente totalizando área efetiva
mínima de abertura de frestas de 200 cm². Uma abertura superior deve
ter ao menos 100 cm² e a inferior no mínimo 25% da área total
requerida.
Entretanto, lamentavelmente isto é muito raro de se ver em
edifícios residenciais, porém item de presença obrigatória nos
prédios de produção comercial projetados e edificados desde
1994, na vigência do Código de Defesa do Consumidor.
Já ambientes que contém fornos e fogões mais potentes, acima de 183
kcal/min e os destinados a aquecedores a gás convencionais, como
costuma ser o caso das lavanderias de apartamentos, devem atender
a requisitos mais rigorosos, devido à maior potência térmica nominal
desses equipamentos.
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Já ambientes que contém fornos e fogões mais potentes, acima de
183 kcal/min e os destinados a aquecedores a gás
convencionais, como costuma ser o caso das lavanderias de
apartamentos, devem atender a requisitos mais rigorosos,
devido à maior potência térmica nominal desses equipamentos.
Neste caso, devem ser previstas duas aberturas permanentes
simultâneas, com a finalidade de prover fluxo ar externo para a
combustão, em renovação ao ar consumido na queima do gás
dentro do aquecedor, sendo uma abertura superior e outra
inferior, permitindo o que se chama de ventilação cruzada.
A melhor situação é aquela em que ambas as aberturas se
comunicam diretamente para fora e se situam em paredes
externas opostas ou contíguas.
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Aberturas de ventilação permanente superior e inferior em ambiente
contendo aquecedor convencional a gás
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A ventilação inferior deve ter uma área efetiva mínima de abertura de
frestas de 33% da área total calculada para o ambiente. O seu topo
não pode ficar situado mais do que 0,80m acima do nível do piso
interno. Na impossibilidade de se comunicar diretamente para o
exterior, é tolerado que essa abertura se dê para um outro ambiente
anexo (exceto dormitório), por sua vez dotado de ventilação
permanente inferior de área equivalente se o seu volume for inferior a
30 m³.
Neste caso, a abertura inferior da área de serviço pode ser alojada na
parte inferior da porta ou parede que a separa da cozinha, por
exemplo.
A ventilação superior deve ter área efetiva de abertura de frestas
mínima de 400 cm², com a base situada a não menos de 1,50m acima
do piso interno, preferencialmente se comunicando com o exterior do
edifício.
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Sob certas condições, também pode abrir para dutos de ventilação
próprios para esse fim, providos ou não de ventilação mecânica.
A título de exemplo, uma lavanderia que contenha um aquecedor de
passagem de alta potência com combustão atmosférica, com
queimador de 800 kcal/min requer uma área total de ventilação de (1,5
x 800) = 1200 cm².
Uma boa distribuição dessa área total é deixar 1/3, ou 400 cm² como
área da abertura inferior e os outros 2/3, ou 800 cm², como área da
abertura superior.
Um aquecedor de menor potência, por exemplo, com potência nominal
de 400 kcal/min, exigirá área total calculada em (1,5 x 400) = 600 cm²,
neste caso caindo nos valores mínimos admitidos pela norma da
ABNT, a saber: 200 cm² para a abertura inferior e 400 cm² para a
superior.
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É muito freqüente encontrar em cidades verticalizadas do país
edifícios com menos de 13 anos de construção completamente
desprovidos de aberturas de ventilação permanente e/ou com
janelas e caixilhos que permitem vedação completa, ou com
áreas de abertura de frestas muito inferiores à necessidade dos
respectivos equipamentos a gás, principalmente em se tratando
de aquecedores de passagem, ou ainda sem a abertura de
ventilação inferior.
A foto abaixo mostra um caso típico, onde só existe a ventilação
superior, feita por pequenos furos situados acima das lâminas
deslizantes de vidro, com tamanho menor do que 8mm de
fresta, e com área total muito abaixo dos 400 cm².
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Aquecedor instalado em ambiente com ventilação superior
insuficiente e sem ventilação inferior
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Até serem feitas as inspeções prediais que resultaram num laudo
técnico orientativo das medidas corretivas e preventivas a
proceder nas instalações prediais hidráulico-sanitárias e de gás,
e tomadas providências imediatas, os seus desavisados
moradores não estavam conscientes do permanente risco que
corriam de serem as próximas vítimas de morte por asfixia ou
intoxicação causadas pelo aquecedor a gás.
Ou seja, sem saber, estavam vivendo num apartamento recém
construído cuja lavanderia foi entregue pela construtora em
condições de completa arapuca! Vale ressaltar que essas
advertências e restrições só se aplicam a aquecedores ditos de
combustão aberta ou atmosférica, que tomam o ar do próprio
ambiente para realizar a queima do gás, aliás, os mais comuns
e de menor custo no mercado.
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Existem, no entanto, aquecedores de combustão fechada, que tomam ar
exclusivamente do exterior, através de um duto (tubo) metálico flexível,
aspirado por uma ventoinha situada dentro do próprio equipamento.
Neles, há uma câmara de combustão selada, ou seja, o local onde
ocorre a queima do gás não tem nenhum contato ou abertura com o
ambiente em que o aparelho é instalado. Com isso, impossibilitam uma
redução perigosa da concentração de oxigênio do ar ambiente e a
dispersão de monóxido de carbono causada por queima deficiente do
gás.
Também estão sendo oferecidos no mercado aquecedores de água a
gás de combustão aberta dotados de um sensor indicativo da redução
de oxigênio no ambiente. Este desliga automaticamente o
equipamento e corta o fluxo de gás para o queimador quando a
concentração de oxigênio no ar do ambiente cair abaixo de 19,5%, o
menor limite considerado seguro para pessoas e animais.
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Mais recentemente se tornaram disponíveis aquecedores a gás que, além
de tomada direta de ar externo para queima do gás e câmara de
combustão selada, também apresentam saída dos gases quentes
forçada por ventoinha própria ou por circulação convectiva natural,
sem nenhum contato com o ambiente interno, chamados aquecedores
de fluxo balanceado.
Este tipo de aquecedor a gás pode ser instalado com total segurança
até mesmo dentro de banheiros.
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Princípio de funcionamento de um aquecedor de fluxo balanceado
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Terminal específico e duplo duto concêntrico de aspiração e
exaustão de aquecedor de fluxo balanceado
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Em apartamentos desprovidos de aberturas adequadas de ventilação
permanente, ou onde a adequação às normas técnicas é mais difícil,
um bom recurso pode ser a sumária substituição do aquecedor
convencional de combustão atmosférica por um destes dois modelos
citados, apesar do seu custo mais elevado.
Porém, viver em segurança não tem preço!
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Instalação adequada de aquecedores a gás
Os aquecedores de água a gás convencionais, além da combustão
aberta, apresentam tiragem natural. Isto significa que os gases
quentes de combustão são expelidos para o exterior, através das
respectivas chaminés de exaustão, unicamente por estarem mais
quentes e serem mais leves do que o ar atmosférico existente dentro
do ambiente onde se alojam. Isto porque gases quentes apresentam
uma natural tendência ascensional, a exemplo dos balões dirigíveis e
mesmo dos balões soltos em festas juninas.
Os fabricantes de aquecedores calculam o poder ascensional, ou
tiragem, dos gases quentes de combustão dos seus equipamentos, um
valor limitado para cada modelo, e determinam o diâmetro mais
adequado para a saída desses gases, onde será alojada a respectiva
chaminé.
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Por esta razão, existem limitações de suma importância relativas à
localização do aquecedor a gás de tiragem natural em relação à
parede externa do ambiente que o contém, e à instalação da própria
chaminé.
Se houver dificuldade para a saída dos gases quentes em
aquecedores de combustão aberta, eles poderão em parte retornar
para dentro do local que os abriga, e neles introduzir o famigerado e
tóxico monóxido de carbono.
Por exemplo, uma chaminé com comprimento excessivo pode
favorecer em dias frios um resfriamento parcial dos gases quentes de
combustão, com redução de sua densidade e alteração nas condições
de queima, tornando a chama mais amarela, com produção de
monóxido.
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Por outro lado, facilidade excessiva para o escape dos gases
quentes de combustão para a atmosfera, acima do previsto
pelos fabricantes dos aquecedores a gás, também não é
recomendada, pois isto provoca um fluxo de ar exagerado em
direção ao queimador e pode causar o repentino apagamento
da chama, e conseqüente vazamento de gás para dentro do
ambiente, com risco de intoxicação e até de incêndio.
A mesma norma técnica NBR 13103:2006 fixa as condições
para a correta instalação de aquecedores de água a gás com
combustão atmosférica e tiragem natural. A figura abaixo é
válida tanto para aquecedores de acumulação (com tanque
para reserva de água quente) quanto para aquecedores
instantâneos ou de passagem (que aquecem a água no
momento de sua passagem pelo aparelho).
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Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Esta norma exige que todo aquecedor de água a gás tenha uma
chaminé, para que os gases quentes sejam conduzidos para
fora do apartamento.
A chaminé deve ter diâmetro uniforme e igual ao diâmetro da saída
de gases de combustão do aquecedor. Assim, se o aquecedor
instalado possuir uma saída de 125 mm de diâmetro, a chaminé
também deverá possuir esse mesmo diâmetro (equivale a 5
polegadas).
É proibido instalar chaminé com diâmetro inferior ao da saída
do aquecedor ou reduzir esse diâmetro no meio da chaminé,
pois, nestes casos, haverá um estrangulamento dificultador da
exaustão dos gases.
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Entretanto, em certas condições, é possível aumentar esse
diâmetro para compensar a dificuldade de fluxo causada por
comprimento exagerado ou curvas em excesso na chaminé;
porém, isto requer cálculos de engenharia que só um
profissional especializado pode realizar de forma adequada.
Além disso, o trecho horizontal da chaminé deve ser o mais curto
possível e estar instalado com uma inclinação mínima para
cima em direção ao exterior, subindo pelo menos 2 cm a cada
metro de extensão (ou 2% de declividade).
Essa inclinação favorece o fluxo de gases quentes para fora,
pois tendem a subir.
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Erros de instalação: aquecedor desprovido de chaminé (esq.) e redução do
diâmetro da chaminé (direita)
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Erros de instalação: trecho horizontal de chaminé com inclinação
descendente (esq) e extensão excessiva, sem inclinação (dir)
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Em princípio, o trecho vertical de chaminé, logo acima do aquecedor, deve
ter uma extensão mínima de 35 cm, a contar do topo da gola ou
defletor do equipamento, onde se inicia a chaminé, até a base do
trecho vertical subseqüente.
Também, a chaminé deve ter uma única curva de raio longo de até 90° e o
comprimento mínimo do trecho horizontal não deve ultrapassar a
2,00m.
Quando algum desses três requisitos não puder ser observado, é
necessário prover alguma forma de compensação, por exemplo,
criando um trecho vertical adicional fora do apartamento, rente à
parede externa, neste caso dotado de um chapéu chinês (terminal em
formato cônico) na extremidade. Outras formas de compensação são,
por exemplo, o aumento do diâmetro da chaminé e a redução no
ângulo da curva, de 90° para 45° ou menos.
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Adverte-se, no entanto, que estas situações excepcionais são
admissíveis, mas requerem cálculos de engenharia
apropriados, mediante concurso de um profissional
especializado que estudará as alternativas possíveis e indicará
a melhor solução para cada caso.
Vale ressaltar que a exigência de comprimento mínimo de 35
cm para o trecho vertical da chaminé deve ser considerada
quando o aquecedor possui um defletor em forma de gola na
parte superior do equipamento (ver fotos acima). Entretanto, há
aquecedores com tomadas de ar laterais para a exaustão de
gases, na forma de aberturas horizontais superpostas, como a
da figura abaixo (à direita). Neste caso, a exigência de altura
passa a ser de 60 cm, contados a partir da base da abertura
mais inferior no aparelho, até a base do trecho horizontal da
chaminé.
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Erros de instalação: inexistência (esq) e insuficiência de altura do
trecho vertical (dir) da chaminé(dir)
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Outro cuidado que deve ser objeto de verificação é a
obrigatoriedade da existência de um terminal adequado na
extremidade externa da chaminé, quando ela descarregar os
gases de combustão para o ar livre ou área externa do edifício.
É proibido expelir gases de combustão dentro do apartamento.
O terminal se destina a permitir o correto expelimento desses
gases sem prejudicar as condições adequadas de tiragem. Sua
ausência aumenta o fluxo de gases na saída e de ar
atmosférico sobre a chama, possibilitando o seu apagamento e
causando desregulagem na proporção correta de oxigênio e
gás combustível para a queima ideal, com chama estável e
totalmente azul.Também a falta do terminal possibilita a entrada
de água de chuva, impelida pelo vento, dentro da chaminé, e
daí para o interior do aquecedor, possibilitando o apagamento
da chama.
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Erros de instalação: Terminal dentro da edificação (esq) e posicionado na
direção horizontal (dir)
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Outro risco, onde não há terminal instalado, quando a extremidade
externa da chaminé se abre para uma fachada do edifício voltada
contra as direções de ventos fortes (mais freqüentes os de leste e
nordeste em Curitiba), é o sumário apagamento da chama. Isto porque
o terminal também tem a função de dificultar a incidência direta de
ventos sobre o interior da chaminé.
Em relação a esse aspecto, a posição do terminal é relevante. Ele não
deve ficar instalado junto a concavidades e cantos côncavos na
fachada externa do edifício, como na foto acima à direita, pois são
regiões de estagnação do vento de incidência direta, e locais que
favorecem a formação de sucção quando os ventos incidem
perpendicularmente. Neste caso, o apagamento da chama poderá
ocorrer com freqüência sempre que ocorrer um vento forte.
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Como os gases quentes que escapam pelo terminal apresentam
tendência ascensional, é errado instala-los com sua maior
dimensão na direção horizontal, pois isto é um dificultador para
o seu livre escoamento e pode alterar as condições que
mantém a chama estável e a queima em proporções ideais.
Outro erro freqüente é a instalação do terminal encostado na
fachada externa do prédio e até recuado em relação a ela,
dificultando a saída dos gases quentes e contribuindo para o
chamuscamento da pintura ou do revestimento externo.
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Erros de instalação: terminal da chaminé recuado (esq) e encostado
(dir) na fachada do edifício.
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O terminal deve distar pelo menos 10 cm da superfície exterior do
edifício. Esta distância mínima permite uma circulação de ar
adequada, que possibilita a tiragem correta e exaustão natural e
impede que o calor dos gases quentes seja transferido em parte
para a parede externa.
Finalmente, vale lembrar que um aquecedor a gás representa
um enorme conforto para os moradores, com fornecimento de
água quente de forma rápida e satisfatória, sendo atualmente
mais econômico para esta finalidade do que um correspondente
aquecedor elétrico.
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Para que esse conforto e economia ocorram de forma
segura para os moradores, é imprescindível que os
aquecedores a gás estejam instalados de forma
correta, em ambiente adequadamente ventilado, e
sejam mantidos sempre bem regulados.
Em caso de suspeita de presença do gás tóxico
monóxido de carbono no ambiente de instalação do
aquecedor de combustão aberta, deve-se solicitar a
presença de um técnico especializado, de uma
empresa de manutenção de equipamentos a gás de
confiança, para fazer a medição da concentração
desse gás.
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Detecção da concentração de monóxido e oxigênio no ambiente
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É um procedimento rápido e de baixo custo, feito com um
analisador de gás que, além do monóxido, também pode medir
a concentração de oxigênio no local que aloja o aquecedor.
Em caso de dúvida quanto à correta instalação do equipamento a
gás e ventilação adequada no ambiente, deve-se solicitar a um
profissional especializado uma inspeção predial.
Havendo alguma irregularidade, ele emitirá um laudo técnico
explicativo, contendo orientações das medidas corretivas que
deverão ser tomadas em cada caso.
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Tubos e conexões PPR para água quente: economia e praticidade na
substituição ao cobre
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O Amanco PPR é uma evolução em termos de tubulação para
água quente.
Um produto inovador e moderno, que alia qualidade e tecnologia.
São inúmeras as vantagens da linha Amanco PPR, dentre elas
a enorme praticidade da instalação e o sistema de termofusão
que faz a união molecular de tubos e conexões, oferecendo
garantia total contra vazamentos.
O cobre tem sido usado há décadas nas tubulações prediais de
água quente, pela sua resistência a corrosão e as temperaturas
elevadas. Mas é um material que vem se tornou proibitivo pois
seu preço vem subindo assustadoramente. A este respeito, vide
artigo “Cobre valorizado no mercado internacional afeta
Brasil e incentiva roubo de condutores elétricos e de
cargas”.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Maior flexibilidade - As características do sistema permitem que sejam
feitas curvas longas (de até 8 vezes o diâmetro do tubo) ou desvios,
sem prejuízo nas juntas.
Resistência a impactos - Tubos PPR não amassam e possuem grande
resistência a impactos.
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O cobre está custando cerca de 1/5 do preço do ouro, ou seja, é muito
melhor “garimpar” cobre roubando fios elétricos e tubos de água
quente nas cidades do que ir para um garimpo distante tentar a sorte
procurando ouro.
Hoje as obras que lidam com cobre precisam ter um ambiente trancado à
sete chaves para abrigar cabos elétricos e tubulações de cobre, a que
ponto chegamos...
Além da questão do preço, a confecção de tubulações em cobre
requer mão-de-obra especializada e é bem mais demorada que fazer a
mesma tubulação usando PVC marrom, o mais usado para água fria.
Só que PVC marrom começa a amolecer aos 60ºC, ou seja, não pode
ser usado nas tubulações de água quente que podem atingir mais de
90ºC. Surgiu daí a necessidade de desenvolver um novo tipo de
tubulação de PVC que suportasse altas temperaturas.
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Surge o PPR
Grandes empresas pesquisam a questão da substituição do cobre há
décadas e algumas soluções já haviam sido oferecidas. Mas a grande
evolução veio realmente com o Amanco PPR.
O nome “PPR” vem do material utilizado, o Polipropileno Copolímero
Random tipo 3, componente inovador e de alta tecnologia, fruto de
grande pesquisa e desenvolvimento em laboratório. O PPR suporta
grandes picos de temperatura e pode operar a até 80°C.
É anticorrosivo e tem alta resistência a ataques químicos de
substâncias como ferro, cloro ou flúor eventualmente contidos na
água.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Para aqueles que precisam se ater às normas e demais legislações
envolvidas na construção civil, é interessante saber que a linha
Amanco PPR atende à norma européia ISO 15874 superando as
especificações da NBR 7198: projeto e execução de instalações
prediais de água quente.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Qualidade
Material atóxico - O PPR é completamente atóxico, de acordo
com normas internacionais
Sem incrustações - Por terem paredes internas extremamente
lisas, as tubulações em PPR proporcionam uma instalação sem
incrustações e sem redução do diâmetro da tubulação ao longo
do tempo
Instalação limpa - Como utilizam a tecnologia da termofusão,
tubulações em PPR dispensam o uso de adesivo plástico e lixa,
deixando o ambiente da obra totalmente limpo
Instalações hidráulicas/sanitárias
Durabilidade
Ótima resistência à altas temperaturas - O PPR pode operar à
temperatura de serviço de 80°C com pressão de 60mca (metros
de coluna d'água) mas suportam picos de até 95°C
ocasionados por eventuais desregulagens do aparelho de
aquecimento.
Livre de corrosão - Alta resistência a ataques químicos de
substâncias como ferro, cloro ou flúor contidos na água,
proporcionando durabilidade e uma instalação livre de corrosão.
Garantia total das juntas - Não existe união entre tubos e
conexões. Com a tecnologia de termofusão a 260°C, ambos os
materiais fundem-se molecularmente formando uma tubulação
contínua para a segurança total do sistema.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Custo-Benefício
Maior Produtividade - Pela rapidez e simplicidade na instalação, o PPR
proporciona ganho de produtividade nas montagens, com relação aos
produtos convencionais.
Não requer isolamento térmico - Devido à baixa condutividade térmica,
o PPR não transmite calor para a face externa da tubulação e
permitem a manutenção da temperatura da água por mais tempo,
dispensando assim o uso de qualquer tipo de isolante térmico,
reduzindo em até 2,5% o custo total da instalação hidráulica de água
quente.
Otimização de projeto - O PPR pode conduzir água quente e fria,
permitindo a otimização do projeto hidráulico.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Técnica de instalação
Os tubos e conexões Amanco PPR são práticos, versáteis e simples de
instalar.
Veja um roteiro passo-a-passo do processo de instalação:
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1- Em primeiro lugar é preciso apoiar o termofusor na bancada e
limpar os bocais com um pano embebido em álcool
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2- Cortar os tubos com tesoura apropriada, evitando possíveis
rebarbas na tubulação
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3- Limpar as pontas dos tubos e a bolsa das conexões que irão
receber a termofusão
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4-Marcar a extremidade do tubo com a profundidade da bolsa da
conexão para certificar-se de que a ponta do tubo não ultrapasse
o final da bolsa da conexão.
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5- Introduzir simultaneamente o tubo e a conexão em seus
respectivos lados do bocal.
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6- A conexão deve cobrir toda a face macho do bocal e o tubo não
deve ultrapassar a marcação feita anteriormente.
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7- Retirar o tubo e a conexão do termo fusor, quando decorrido o
tempo mínimo de aquecimento conforme a tabela (verifique no
manual).
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8- Unir imediatamente introduzindo a ponta do tubo com a bolsa da
conexão até o seu final de curso.
9- A ponta do tubo deverá ser introduzida até o anel formado pelo
aquecimento do termo fusor.
10-Após a termofusão da conexão com o tubo, num intervalo de 3
segundos iniciais existe a possibilidade de alinhar a conexão em
até 15°.
É importante que a união entre tubo e conexão não seja realizada de
forma oblíqua. Para bitolas acima de 50mm, recomenda-se
trabalhar com o termofusor de bancada.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Conclusão
O PPR veio trazer uma mudança de paradigma na
execução das instalações hidráulicas prediais.
Juntamente com a linha Silentium da mesma
Amanco, forma um leque de tecnologias
extremamente atuais, mostrando o quanto as
tubulações em PVC podem ser versáteis
substituindo com vantagem materiais
tradicionais como o ferro galvanizado, ferro
fundido, cobre e chumbo que vinham sendo
usados há séculos nas construções.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Patologias freqüentes em sistemas prediais hidráulicos sanitários e
de gás combustível decorrentes de falhas no processo
As patologias mais freqüentes verificadas em anos recentes nos sistemas
prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível de 24 edifícios
residenciais novos e antigos, no município de Curitiba, objeto de
laudos técnicos decorrentes da atividade profissionais.
Além de quantificar as patologias mais freqüentes apontadas nesses
temos as causas mais freqüentes, concluindo que estão principalmente
relacionadas a deficiências nos respectivos projetos de sistemas
prediais hidráulico-sanitários e de gás, de forma assemelhada ao
reportado em trabalhos e artigos técnicos e relaciona aquelas mais
comuns conseqüentes de falhas do processo de produção desses
projetos.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Recomendações para a supressão preventiva desses problemas
ainda na fase do projeto executivo, antes que venham a se
manifestar na forma de futuras patologias.
Instalações hidráulicas/sanitárias
INTRODUÇÃO
A freqüência de incidência e as causas de problemas patológicos nos
sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível
têm sido ainda pouco pesquisadas em âmbito mundial, e, em
particular, no Brasil.
Isto talvez por demandar recursos vultosos, longos períodos de
observação, ensaios, simulações e testes invasivos e/ou destrutivos
em escala real em edificações existentes, etc., para que os dados
resultantes sejam considerados consistentes.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Segundo MARTINS et al. (2003), com a introdução de
inovações tecnológicas, de um lado, e a falta ou escassez
de conhecimento para a aplicação de novos sistemas
construtivos, de outro, e já sob a vigência do Código de
Defesa do Consumidor (Lei 8.087 de 1990), e mais
recentemente o novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002), o
estudo das falhas construtivas no campo da Engenharia
começou a ser tratado de forma mais sistematizada, com
base em princípios científicos, através da divulgação das
ocorrências de patologias construtivas e seus reparos.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A importância do estudo das patologias construtivas,
em particular aquelas relativas aos sistemas prediais
em apreço, reside na possibilidade da atuação
preventiva, especialmente quando elas têm por
causa falhas no processo de produção dos
respectivos projetos de engenharia.
Instalações hidráulicas/sanitárias
2REQUISITOS DE DESEMPENHO x PATOLOGIAS E
INCONFORMIDADES
LICHTENSTEIN (1985) conceitua desempenho como o comportamento de
um produto quando em uso.
No caso da construção civil, este produto pode ser tanto o sistema
“edifício”, os vários subsistemas que o compõem (estruturas,
instalações, vedações, etc.), ou os próprios componentes que formam
um determinado subsistema.
AMORIM (1989) ressalta que o conceito fundamental da concepção
sistêmica reside no princípio de que os produtos (projetos, sistemas,
componentes, etc.) podem ser descritos e o seu desempenho medido,
sem que seja necessário pensar nas partes que os compõem.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Segundo ele, as necessidades básicas para a utilização desse conceito
em relação a uma edificação, ou a partes dela, são: identificação das
necessidades dos usuários da edificação, identificação dos desgastes
a que estará sujeita, identificação dos requisitos de desempenho que
ela deverá atender para satisfazer às necessidades dos usuários, e
aplicação de critérios e métodos de avaliação confiáveis para a
verificação do atendimento a esses requisitos.
Por outro lado, compreende-se por requisito de desempenho a
formulação qualitativa das propriedades a serem alcançadas pelo
edifício, ou por suas partes, de maneira a atender determinadas
necessidades do usuário. Os requisitos de desempenho são relativos
ao uso propriamente dito da edificação, à resistência que esta deverá
oferecer aos desgastes que sobre ela atuam e às conseqüências que
ela produzirá sobre o meio ambiente.
Instalações hidráulicas/sanitárias
De forma bastante geral, pode-se afirmar que já incorre numa
patologia (problema real, com sintomas já manifestos) ou numa
inconformidade (problema potencial ou já instalado e ainda sem
sintomas aparentes) todo sistema ou subsistema que não
atende algum requisito de desempenho, particularmente
aqueles textualmente exigidos por legislação específica,
regulamentação ou normalização técnica.
Instalações hidráulicas/sanitárias
ASPECTOS LEGAIS, REGULATÓRIOS E NORMATIVOS
Quando o empreendimento que resulta numa edificação implica numa
relação de consumo, ele é regido pela Lei nº 8.078 de 1990, o Código
de Defesa do Consumidor, cujo artigo nº 39 (Seção IV: “Das Práticas
Abusivas”) reconhece o CONMETRO como entidade com atribuição
legal para elaborar e expedir regulamentos técnicos (RT’s), na
ausência de normas expedidas por órgão oficiais competentes (estas
efetivamente com força de lei, como aquelas emitidas por agências
reguladoras governamentais).
Dessa forma, na sua ausência, valem as normas aprovadas e
registradas pelo CONMETRO, cuja Resolução nº 6/92 reconhece e
legitima como normas brasileiras aquelas homologadas pelo Foro
Nacional de Normalização, que, ao serem nele registradas, passam a
receber a designação "NBR" (Norma Brasileira Registrada no
CONMETRO).
Instalações hidráulicas/sanitárias
A Resolução nº 7/92 do CONMETRO designou a própria
Associação Brasileira de Normas Técnicas (uma entidade
privada sem fins lucrativos, reconhecida de Utilidade Pública) o
Foro do Sistema Nacional de Normalização, com atribuição, em
seu nome, de elaborar normas técnicas.
Dessa forma, por delegação de competência, a observância
das normas técnicas da ABNT em projetos de engenharia cujo
produto resulta em relação de consumo, até então de caráter
facultativo, representando apenas uma referência técnica, ao
menos desde 1992 tornou-se compulsória, amparada pelo
artigo nº 39 do Código de Defesa do Consumidor.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Desde então, quaisquer inconformidades normativas verificadas nos
sistemas hidráulicos prediais de uma edificação, relativas às
normas técnicas correlatas da ABNT, sejam nos respectivos
projetos, seja no que nela se encontra efetivamente instalado,
constituem patologias, manifestas ou potenciais.
Instalações hidráulicas/sanitárias
4. PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM
SISTEMAS PREDIAIS
A necessidade de avaliação do desempenho das
edificações, depois de colocadas em uso, deu causa
a levantamentos sistemáticos, realizados nos anos
70 em diversos países com longa tradição de
construir bem, cujos resultados quanto à origem
das respectivas falhas seguem-se:
Instalações hidráulicas/sanitárias
As principais causas de patologias de origem endógena
durante ocupação, ou seja, originadas por fatores
inerentes à própria edificação: falhas decorrentes
de projetos (36% a 49%), falhas de execução
(19% a 30%), de componentes (11% a 25%) e de
utilização (9% a 11%).
Na fase de projeto dos sistemas prediais, os vícios
podem ocorrer por falhas de concepção sistêmica,
erros de dimensionamento, ausência ou incorreções
de especificações de materiais e de serviços,
insuficiência ou inexistência de detalhes construtivos.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Mas também as patologias e inconformidades podem decorrer de
falhas no processo de produção do projeto, tais como falhas de
comunicação com projetistas de outros sistemas prediais
(estrutural, elétrico, telefônico, ar condicionado, etc.) e da
inexistência de coordenação ou compatibilização com os
diversos outros subsistemas da edificação (vedações,
circulação horizontal e vertical, etc.), ou seja, por falta de um
processo ordenado de desenvolvimento segundo os princípios
já consagrados do que se convencionou chamar engenharia
simultânea, conforme FABRÍCIO & MELHADO (2002).
Instalações hidráulicas/sanitárias
Patologias em sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás
combustível
São características próprias dos sistemas hidráulicos prediais a sua
complexidade funcional e a inter-relação dinâmica entre os seus
diversos subsistemas, além da enorme variedade de materiais,
componentes e equipamentos constituintes (tubos, conexões,
registros, válvulas, acessórios, reservatórios, bombas, tanques,
dispositivos de controle, dispositivos de medição, etc.).
Estas peculiaridades, em conseqüência, podem dar origem a uma
grande diversidade de manifestações patológicas nas edificações, que
vão desde simples falhas freqüentes em certos equipamentos até
intrincadas flutuações de pressões, vazões e temperaturas,
decorrentes de falha de concepção sistêmica no projeto. Porém,
muitas das patologias manifestas ou potenciais incidem de forma
repetitiva em diferentes edifícios inspecionados, revelando falhas
sistemáticas na fase de projeto desses sistemas prediais.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Ao se caracterizar e apontar essas falhas mais freqüentes, mesmo
com base apenas em levantamentos feitos num pequeno
universo amostral de um determinado centro urbano, os
resultados podem ser razoavelmente extrapolados para outras
cidades verticalizadas do país, com o intuito de evitar que se
repitam em novos edifícios a serem projetados e construídos.
Portanto a tipificação e caracterização da natureza das
patologias e inconformidades mais freqüentes nesse universo
amostral podem contribuir para uma ação preventiva ao menos
durante a etapa de projeto de novas edificações.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A título de exemplo, entre as perícias em instalações
hidráulicas prediais realizadas pelos autores nos
últimos oito anos na cidade de Curitiba - PR,
foram selecionados 24 edifícios residenciais julgados
mais representativos, cujos laudos técnicos
apresentam certas patologias recorrentes, grande
parte das quais poderão ser evitadas em edifícios
ainda a serem projetados e construídos, sob a
presunção do aproveitamento da experiência
acumulada.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A freqüência de incidência qualitativa de inconformidades
presentes e patologias manifestas, subdivididas em água fria
(AF), água quente (AQ), combate a incêndio (INC), gás
combustível natural ou liquefeito de petróleo (GÁS), esgoto
sanitário (ESG) e águas pluviais (AP). Na coluna “outro” estão
apontadas patologias e inconformidades relevantes não
relacionadas diretamente com esses subsistemas, porém
associadas a tubulações como um todo.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Natureza das patologias freqüentes em sistemas prediais
conseqüentes de falhas no
processo de produção do projeto
Considerando uma combinação da incidência relativa (freqüência) com um
nível atribuído à gravidade (relevância) das correspondentes
conseqüências de uma dada patologia ou inconformidade cuja causa
provém de falha no processo de produção do projeto, particularmente
por falta de um processo adequado de engenharia simultânea,
apontada nos laudos dos 24 edifícios inspecionados, resultou de maior
freqüência e relevância.
Note-se que as patologias apontadas, exclusivamente decorrentes de
falhas no processo de produção do projeto, não foram
necessariamente referenciadas pelos sintomas conseqüentes (mau
cheiro, vazamento, refluxo, ruído, etc.), mas por citações de mais
fácil identificação.
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Água fria - AF
Tampas de acesso às câmaras do reservatório elevado executadas e
instaladas de modo incorreto, com possibilidade de admissão de água
contaminada em seu interior
Instalações hidráulicas/sanitárias
AF Adoção de reservatório elevado e/ou cisterna com
câmara única (sem septo separador)
AF e AQ Ramais de distribuição de água fria e quente
dos apartamentos formando sifões com possibilidade
de segregação de ar em seus colos altos
AF Tubulações plásticas expostas ao tempo
Instalações hidráulicas/sanitárias
AF Irregularidades na central redutora de pressão:
ausência de meios para drenagem, exigüidade de
espaço para instalação de filtros tipo Y e registros de
fechamento
AF Barrilete elevado dividindo o mesmo espaço físico
com a casa de máquinas de elevadores
AF Ausência ou insuficiência de folga das paredes
laterais da cisterna com paredes limítrofes do
subsolo, e da laje de fundo com o piso
Instalações hidráulicas/sanitárias
AF Cisterna enterrada ou semi-enterrada impedindo esgotamento
totalmente por gravidade
AF Insuficiência de espaço na casa de bombas de recalque para
instalação de registros de fechamento adequados nas
tubulações de sucção das bombas centrífugas
AF Casa de bombas em cota superior ao fundo da cisterna
impedindo afogamento das bombas
AF Tampa da abertura de acesso à cisterna sem fechamento
estanque e/ou de modo incorreto
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AF Tampa da abertura de acesso à cisterna sem fechamento
estanque e/ou de modo incorreto
AF Propagação de ruídos e vibrações das bombas de recalque a
partir da casa de bombas
AF Existência de eletrodutos correndo aparentes dentro da
cisterna
AF Formato alongado da cisterna, com zonas de estagnação,
dificultando a renovação da água
AQ Ramais de distribuição de água quente correndo dentro de
enchimentos de contrapiso das lajes
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AQ Extensão insuficiente de braço de flexão em derivações de
colunas de distribuição de água quente em edifícios com
sistema de geração central, devido à exigüidade de espaço.
GÁS Ausência ou insuficiência de aberturas adequadas de
ventilação permanente para ar de combustão em ambientes
contendo equipamentos a gás
GÁS Ausência de meio ou duto coletivo de ventilação permanente
para os abrigos de medidores de gás situados nos halls dos
andares
GÁS Extensão insuficiente do trecho vertical das chaminés de
aquecedores a gás com tiragem natural
GÁS Ramais de distribuição de gás combustível executados em
aço carbono preto correndo dentro de enchimentos de
contrapiso das lajes e desprovidos de tubos-luva ventilados nas
extremidades
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GÁS Ramais de distribuição de gás combustível correndo dentro de
vazios construtivos e paredes drywall, desprovidos de tubos-luva
ventilados nas extremidades
ESG Ligação direta e em nível de tubo ventilador secundário em coluna
de ventilação sem a presença de alça de ventilação com altura
adequada
ESG Ramais de descarga de máquinas de lavar roupa e louças
subdimensionados
ESG Posicionamento de terminais de colunas de ventilação de esgoto e
tubos ventiladores primários em locais inadequados na cobertura, em
regiões de depressão quando da incidência de ventos fortes
ESG Sifão flexível de pia de cozinha instalado sem altura mínima de fecho
hídrico
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AP Inexistência de redução excêntrica e redução da
seção útil de ralos planos por manta de
impermeabilização superficial da laje e de sua
proteção mecânica
AP Empoçamento de águas pluviais em áreas externas
e transbordamento para o interior do edifício quando
ocorrem chuvas intensas
AP Posicionamento de poço de drenagem sob vaga de
garagem
dificultando manutenção urgente
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CONCLUSÕES .
A ausência de um processo ordenado de produção dos projetos de
edificações, em particular de edifícios residenciais, ou falhas ocorridas
durante o desenvolvimento desse processo, podem resultar em
posteriores manifestações patológicas nos seus sistemas prediais
hidráulico-sanitários e de gás combustível, associadas a algum nível
de desconforto ou de risco para os seus usuários.
Uma vez que as causas dessas patologias estão localizadas nos
respectivos projetos, justamente nesta fase é que medidas preventivas
adequadas deverão ser adotadas, destacadamente a completa e
simultânea integração aos demais projetos do edifício ao longo do seu
processo de concepção e desenvolvimento. O prévio conhecimento
das falhas mais freqüentes, pelo autor do projeto e/ou por um
coordenador do seu processo de produção, poderá contribuir neste
sentido.
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Saneamento Básico e seu impacto no setor da
construção
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Detalhe
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Tendo a água como tema principal, a preservação do Planeta Terra
como foco e considerando todas as ações reservadas para
2009, o setor da construção deverá viver um boom ainda mais
vigoroso no próximo ano, especialmente em obras de infraestrutura.
Se, no ano passado, com o processo de cortes de impostos
incidentes sobre insumos (cimento, areia, entre outros) usados
pela construção civil, o mercado imobiliário brasileiro deu um
salto espetacular, com mais de 600 mil imóveis negociados e
140 mil empregos formais gerados (com carteira assinada),
imagine o tamanho da resposta do setor às campanhas de
alcance mundial.
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Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que a entidade
instituiu 2008 como o Ano Internacional do Saneamento Básico. O
principal objetivo é a redução do número de pessoas que vivem sem
acesso a esgoto e à água potável. Esse tema também foi pauta, no
início de Novembro, do 2o. Fórum Brasileiro da Água realizado em São
Paulo e, no início de 2007, ganhou um lei ampla no Brasil e faz parte
das ações do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Há um consenso mundial sobre o impacto da universalização do
saneamento básico tanto para acelerar o crescimento econômico,
social e ambiental de qualquer país, quanto para minimizar os
problemas de saúde da população.
Cerca de 2,6 bilhões de pessoas vivem sem esgoto no mundo;
anualmente, 1,5 milhão morrem por causa de água contaminada
ou doenças associadas à falta de saneamento.
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No Brasil os dados são alarmantes: segundo o Instituto Trata Brasil sete
crianças morrem todos os dias vítimas de diarréia e 700 mil pessoas
são internadas a cada ano nos hospitais públicos devido à falta
de coleta e tratamento de esgoto.
Mais de 100 milhões de brasileiros não dispõem e rede de coleta de
esgoto sanitário. 48 milhões usam as antigas fossas sépticas. Nas
zonas rurais a coleta atinge apenas 4% da população. A recém
divulgada pesquisa - Trata Brasil: Saneamento e Saúde - realizada
pela Fundação Getúlio Vargas revela que a falta de saneamento
básico no Brasil é uma questão que deveria ter sido resolvida no
século passado e que atualmente atinge 47% da população brasileira,
sendo as crianças entre 1 e 6 anos as principais vítimas.
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Do ponto de vista urbano, habitação é um sistema. Assim como são
sistemas as redes que permitem a realização das atividades cotidianas
como a infra-estrutura de saneamento básico, os serviços de saúde,
educação, comércio, oferta de trabalho, esporte e lazer, além de uma
rede viária que permita a eficiente mobilidade de pessoas e de
veículos privados e coletivos.
A busca pela cidade sustentável depende, em boa parte, do bom
funcionamento de cada um desses sistemas e da integração entre os
mesmos.
Apesar de as Metas do Milênio da ONU para essa questão prever a
redução pela metade da população mundial que vive sem saneamento
básico, até 2015, o estudo da FGV constata que a universalização do
acesso ao esgoto tratado no Brasil só deverá acontecer por volta do
aniversário de 300 anos da independência do Brasil, em 2122.
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O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo
federal prevê R$ 40 bilhões - ou R$ 10 bilhões ao ano - até
2010 para a construção de redes de água e esgoto. No entanto,
para atingir a meta de acabar com o déficit atual de
saneamento básico, estima-se que o País terá de investir R$
220 bilhões, diluídos em 20 anos.
Além da universalização, a lei de janeiro de 2007 que altera as
anteriores sobre o assunto no Brasil é ampla - concebe o
saneamento básico em sua integralidade, abrangendo
abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana,
manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas
pluviais.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A indústria da construção tem papel fundamental na
disponibilização de tecnologia e no desenvolvimento de
soluções para a questão do saneamento básico no Brasil.
Além do impacto social. A construção civil - incluindo o mercado
imobiliário e o saneamento básico - é um dos setores que os
economistas classificam como dependentes de mão-de-obra
intensiva e que respondem mais rapidamente aos estímulos
dados pelo governo.
De forma geral, obras de infra-estrutura demandam muita mão-deobra sem a qualificação exigida pela indústria de transformação
e devem responder pelo crescimento da empregabilidade no
pais.
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Revolução no Saneamento Básico
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A sanção da Lei Nacional do Saneamento Básico pelo Presidente
...... nos primeiros dias do seu novo mandato é um marco na
história brasileira.
É resultado do protagonismo assumido pelo Ministério das
Cidades que, através das Conferências das Cidades,
consolidou as bases da proposta e impulsionou a retomada do
debate sobre o tema no parlamento nacional. Ao todo, foram
mais de 20 anos de atraso, de vácuo normativo e de ausência
de uma política nacional para o saneamento.
Mas a revolução que aponto no título deste artigo não está
apenas nas décadas de atraso superadas com a sanção da lei.
A revolução está mesmo é no conteúdo da nova lei.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A lei enfatiza e aponta os caminhos para tornar realidade o
saneamento como um direito de cidadania, assegurado através
da ampliação progressiva do acesso para todas as pessoas que
vivem em nosso país aos serviços de saneamento básico.
Além da universalização do acesso, a lei concebe o saneamento
básico em sua integralidade, abrangendo abastecimento de
água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo dos
resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.
Os municípios adquirem através da nova lei a titularidade dos
serviços de saneamento básico e devem adotar o planejamento
como ferramenta para alcançar a universalidade do acesso e a
integralidade dos serviços.
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Toda a prestação dos serviços deverá se basear em um plano municipal
de saneamento básico que abranja: diagnóstico situacional através de
indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e
socioeconômicos; objetivos e metas de curto, médio e longo prazos
para a universalização; programas, projetos e ações para alcançar os
objetivos e as metas; ações para emergências e contingências, e;
mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da
eficiência e eficácia das ações programadas.
O princípio do controle social é introduzido no saneamento básico para
garantir à sociedade participação na formulação das políticas, no
planejamento e na avaliação dos serviços. O controle social, por lei
municipal, poderá contar com órgãos colegiados consultivos, com
representação do governo e prestadores, dos usuários, entidades
técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Os serviços deverão contar com entidade técnica reguladora para
estabelecer padrões e normas de prestação dos serviços e garantia
dos direitos e satisfação dos usuários, com ênfase na qualidade dos
serviços e na modicidade tarifária. Os ganhos de produtividade nos
serviços deverão ser socializados, revertidos em favor dos usuários
nas tarifas. Lei municipal deverá detalhar as normas de regulação e as
regras para definição e reajustes na tarifa.
A prioridade na transparência e no controle público das ações, através
de sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados,
do amplo acesso a informações sobre os serviços, de audiências e
consultas públicas, dos mecanismos de controle social, das normas
legais para a definição das tarifas, evidenciam que os direitos da
cidadania adquirem centralidade na política de saneamento.
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A alocação de recursos públicos federais será ampliada e
articulada às diretrizes e aos objetivos socializantes da política
nacional de saneamento demarcada pela nova lei. Os
investimentos em empreendimentos e prestadores públicos
serão priorizados.
Em suma, saneamento como política pública e direito básico de
cidadania, protagonizado pelo Estado e permeado pela
participação da sociedade civil. Tudo isso traz reflexos
importantes para Cuiabá e nos preocupa. Assunto para uma
próxima oportunidade.
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De caixas a cisternas, como especificar reservatórios de água?
Instalações hidráulicas/sanitárias
De caixas a cisternas, como especificar reservatórios de água?
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Nunca os reservatórios de água tiveram tanta importância na
construção civil. Não só considerando a saúde, quer seja
familiar ou pública (haja vista o caso da dengue), mas também
no que diz respeito à construção sustentável.
Seja qual for o produto, as normas de greenbulding prevêem
aspectos relativos à sistema de fabricação, à durabilidade, a
custos de manutenção e conservação de produtos pelos
usuários, além de também embutir nas exigências, questões
como a qualidade de vida dos habitantes do edifício e do
entorno onde a construção está sendo erguida. Com relação à
água, os aspectos mais significativos ficam por conta do
desperdício, do uso controlado da água, do reuso, do seu
reaproveitamento.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Portanto, a caixa d’água, como reservatório de
água potável, as cisternas e os reservatórios
de água em geral, ganham importância no
cenário da construção como uma solução
que envolve o meio ambiente, o saneamento
básico, e de fundamental importância para a
saúde da população.
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Por que caixas d’água?
A caixa d’água nasceu de uma necessidade, é um reservatório de
instalação hidráulica para obras residenciais e comerciais com a
função de garantir a reserva de água potável para o consumo na falta
eventual de abastecimento.
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Caixas d’água têm normas?
Após a controvérsia de se utilizar ou não de caixas d’água de
amianto, de fibrocimento e seus derivados, os reservatórios
produzidos em polietileno ganharam espaço no mercado e
sobre as lajes das residências.
A razão desse crescimento não foi só pela substituição do
amianto, questões econômicas e práticas também influenciaram
nesse desenvolvimento. Uma delas, o peso .
Mais leves, as caixas de polietileno ficaram mais fáceis de serem
transportadas, especialmente pelo adeptos da auto-construção,
geralmente localizados na periferia dos bairros e em locais de
difícil acesso.
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O novo material também permitiu outros avanços, a tecnologia de
produção bem desenvolvida do plástico levou a colocar diferenciais de
qualidade, percebidos pelos consumidores e construtores.
Além de mais leves, as caixas também ganharam fechos mais herméticos,
algumas tampas ganharam rosca, fecham com mais segurança; outros
tipos de fechamento substituíram a convencional tampa de arrastar,
ficaram mais resistentes; o processo de fabricação permitia inserir
cores fora e dentro das caixas, interferir na penetração de luz no
reservatório, na cor ideal para identificar sujidades no interior da caixa,
para permitir a limpeza, e muitos outros, que veremos a seguir.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Com a proliferação da oferta de fornecedores, ficou
difícil aos consumidores e especificadores discernir
sobre o que realmente é qualidade em caixas d’água
de polietileno.
Muitas não atendem aos requisitos mínimos de
desempenho necessários, tampouco evitam o
desperdício de água, alegam os responsáveis pela
implementação do programa “ Reservatórios de
Água em Poliolefinas e Torneiras de Bóia para
Sistemas Prediais”, setorial do Programa Setorial
Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat,
PBQP.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O Programa visa elaborar mecanismos para garantir a
conformidade com as Normas Brasileiras
empregadas especificamente para os reservatórios
destinados a armazenagem de água potável
destinada ao consumo humano, estabelecendo uma
norma brasileira em que se descreve objetivamente
os requisitos de desempenho necessários, fazendo
com que os reservatórios poliolefínicos para água
potável atendam aos requisitos especificados na
Norma.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Algumas empresas fazem parte desse Programa e já submeteram
seus produtos às normas para reservatórios com volume nominal
de 310, 500 e 1000 litros, que têm os seguintes requisitos de
desempenho avaliados:
aspectos visuais
marcação
dimensões
massa
resistência ao impacto
opacidade
toxidade
volume útil e efetivo
estanqueidade da água efetivo
resistência à deformação sob ação da água
Instalações hidráulicas/sanitárias
Como referência, analisamos abaixo a linha de
reservatórios Amanco, de acordo com os requisitos e
normas relativas a cada tipo de reservatório.
Linha de reservatórios Amanco
A empresa possui linha completa, composta por
Caixas d’água de polietileno linear de média
densidade e Cisternas de polietileno alta densidade
com antioxidante e proteção anti- UV contra os raios
solares, para maior durabilidade ao produto.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O processo de fabricação
É importante considerar o processo de fabricação, porque,
dependendo do tipo, podemos detectar se há emendas ou não
no produto, e assim presumir sua resistência e durabilidade.
Os reservatórios Amanco, por exemplo, são fabricados por
rotomoldagem, um processo industrial automatizado que
garante reservatórios sem emendas, junções ou colagens, com
maior resistência a impactos.
Outros diferenciais dos produtos devem ser avaliados com relação
à resistência, utilização e preservação da saúde. Vale a pena
conferir , por exemplo, o sistema de vedação da caixa, as
paredes internas, toxidade do material etc.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Com relação aos reservatórios Amanco, a proteção da água
depositada é garantida por:
Tampa- rosca para completa vedação contra a entrada de insetos e
poeira
Maior resistência à exposição da luz solar e calor
Parede interna lisa e branca para facilidade na limpeza e conservação
da temperatura
Feitas em polietileno: material absolutamente atóxico devidamente
aprovado para contato com alimentos pelo Instituto Adolfo Lutz,
Ministério da Saúde e FDA USA (Food & Drug Administration)
Instalações hidráulicas/sanitárias
Caixas d’água Amanco
Uma das linhas de Caixas d’água mais completa do
mercado.Disponíveis em 2 versões:
Dupla e Tripla Camada de Polietileno, de 310 a 15.000 litros, com
linha de acessórios.
Os modelos de 310, 500 e 1.000 litros são fabricados em
conformidade com a Norma NBR 14799/02 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas- ABNT- Reservatório
poliolefínico para água potável- Requisitos e estão qualificadas
junto ao Programa Setorial da Qualidade de Reservatórios
Poliolefínicos para Água Potável, registrado ao PBQP-H,
Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat do
Governo Federal.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Cada camada informa um atributo a ser considerado:
1ª camada (cinza): proteção exterior que evita passagem de luz,
com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV) e agentes
antioxidantes (AO);
2ª camada (branca): conserva melhor a temperatura da água e
proporciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com
antioxidantes (AO) e proteção anti UV.
Tabela de medidas e capacidades Tinaplas
Instalações hidráulicas/sanitárias
Capacidade (litros) - Altura (cm) - Diâmetro (cm) - Peso Cx Vazia (Kg) - Peso
Cx com água (Kg)
310
500
750
1.000
1.750
2.500
6.000
8.000
10.000
12.000
15.000
- 70
- 70
- 75
- 90
- 110
- 175
-230
-215
-255
-305
-360
-90
-120
-140
-140
-160
-150
-200
-235
-235
-235
-235
- 7,90
- 12,40
- 16,05
- 19,60
- 27,10
- 36,85
-90,60
-120,60
-151,60
-190,60
-246,60
- 317,90
- 512,40
- 766,05
- 1.019,60
- 1.777,10
- 2.536,85
- 6.090,60
- 8.120,60
-10.151,60
-12.190,60
-15.246,60
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Este reservatório permite a armazenagem de líquidos de maior
densidade, além da água, com prévia autorização do
departamento técnico da Amanco.
1ª camada (bege): proteção exterior que evita passagem de luz,
com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV) e agentes
antioxidantes (AO);
2ª camada (preta): proteção total contra o raio solar, evitando o
desenvolvimento de musgos, colônias de bactérias e outros
microorganismos;
3ª camada (branca): conserva melhor a temperatura da água e
proporciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com
antioxidantes (AO) e anti UV
Instalações hidráulicas/sanitárias
Capacidade (litros) Altura (cm) Diâmetro (cm) Peso
Cx Vazia (Kg) Peso Cx com água (Kg) 310 70 90
8,30 318,30 500 70 120 12,90 512,90 750 75 140
18,20 768,20 1.000 90 140 20,10 1.020,10 1.750 110
160 31,60 1.781,60 2.500 175 150 38,85 2.538,85
6.000 230 200 95,60 6.095,60 8.000 215 235 132,60
8.132,60 10.000 255 235 165,60 10.165,60 12.000
305 235 205,60 12.205,60 15.000 360 235 256,60
15.256,60
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Ultimamente, muito tem se falado a respeito da instalação de
cisternas em condomínios, prédios públicos e comerciais e até
em residências, por conta do reaproveitamento da água de
chuva e da água servida.
Mas as cisternas são também reservatórios adequados para
armazenamento de água potável (rede pública) e indicados
para captação de água de chuva ou poços para uso em
sanitários, limpeza em geral, em jardins, etc.
São fáceis de limpar e instalar.
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Cisternas Amanco
Assim como as caixas d’água, são fabricadas por rotomoldagem, em
polietileno de alta densidade.
Suas principais características são:
Parede interna lisa
Impermeável
Conserva a temperatura da água para utilização exclusivamente enterrada
Instalações hidráulicas/sanitárias
Capacidade (litros) Altura (cm) Diâmetro (cm) Peso Cx Vazia (Kg)
2.100 120 160 46,60 3.300 180 160 63,60 6.000 230 200 114,60 10.000
255 235 198,60
Instalações hidráulicas/sanitárias
A importância do tubo corrugado, parede dupla, nas instalações de
esgoto sanitário
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Nunca se falou tanto de saneamento básico de forma tão abrangente, não
só considerando seu valor para a promoção da saúde e para a
qualidade de vida das pessoas, mas também pelo seu impacto no
meio ambiente.
Parte fundamental do processo de desenvolvimento da infra-estrutura,
a execução de sistemas coletores de esgoto requer investimento
elevado, pois exige valas profundas, nivelamento perfeito da
tubulação, tecnologia para considerar a influência dos lençóis freáticos
na construção, prevenir contra contaminações, garantir segurança na
manutenção, enfim um sistema confiável e durável.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Conforme um estudo da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária
e Ambiental – ABES, as águas de infiltração são águas
subterrâneas originárias do subsolo que penetram
indesejavelmente nas canalizações da rede coletora de esgotos por
diversos meios: pelas paredes das tubulações, pelas juntas mal
executadas, pelas tubulações defeituosas, pelas estruturas dos
poços de visita e das estações elevatórias, etc. A quantidade de
infiltração contribuinte ao sistema de esgotos, depende da
qualidade e do tipo de construção das tubulações e das juntas: tipos
de materiais empregados, estado de conservação, condições de
assentamento destas tubulações e juntas, e também das
características relativas ao meio: nível de água do lençol freático,
clima, composição do solo etc.
Por isso, vale a pena conhecer a evolução da tecnologia utilizada
nas instalações de esgoto. Já acompanhamos há
décadas,quando da manutenção de redes de esgotos, a crescente
substituição das manilhas cerâmicas por tubos de PVC.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Utilizados há mais de cem anos, os tubos cerâmicos eram
considerados ideais por não deformarem, pela resistência à
corrosão dos ácidos e solventes presentes no esgoto, pela
economia gerada pelo processo de fabricação e pelas
matérias-primas utilizadas. Porém, apresentaram-se frágeis
com o passar do tempo.
Por conta do passado e da malha existente, é uma
preocupação dos fabricantes oferecer produtos que se adaptam
às soluções já instaladas porque, além de evitar o desperdício e
a elevação dos custos, permitem também uma observação
paralela do desempenho da nova tecnologia aplicada.
Instalações hidráulicas/sanitárias
As propriedades do tubos de resina sintética como o PVC e o polietileno
de alta densidade - PEAD proporcionam vantagens percebidas como
alta resistência à abrasão e ao ataque químico, por exemplo, além das
possibilidades de produção de uma ampla gama de opções de
conexões para resolver as mais diversas situações durante a execução
da obra.
É o caso da linha Amanco Novafort , composta por tubos de PVC de
parede externa corrugada, e extensa variedade de conexões
intercambiáveis e compatíveis com todas as soluções de tubos e
conexões em PVC do mercado de saneamento. A linha Amanco
Novafort conta com longa durabilidade em relação aos outros materiais
aplicados para a mesma finalidade: sua vida útil é superior a 50
anos, levando-se em conta o trabalho normal da tubulação totalmente
enterrada no solo, sendo inerte à ação agressiva do terreno e à
corrosão interna. Apresenta ainda o diferencial da Junta Elástica
Removível Integrada (JERI) na ponta tubo, unindo a segurança da
junta integrada com a versatilidade do sistema removível.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe do perfil do Tubo Novafort
Instalações hidráulicas/sanitárias
Vantagens dos tubos corrugados dupla parede
Os tubos de PVC de parede dupla, são uma evolução tecnológica dos
tubos de paredes simples existentes no mercado.
O processo de produção é o que possibilita menor peso do que os tubos
de parede maciça e do que os tubos cerâmicos. A parede externa
corrugada proporciona ao produto excelente relação kg/m e elevada
resistência mecânica.
O reduzido peso por metro permite maior facilidade de manuseio,
instalação e manutenção, obtendo-se no final, melhor relação custobenefício em relação ao produto e também em relação à obra,
facilitando o transporte, o assentamento, e reduzindo despesas com
mão-de-obra e maquinários.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
No caso da linha Amanco Novafort, a parede interna lisa garante melhor
fluidez para maiores vazões com pequena declividade, reduzindo o
volume de escavação de vala, escoramentos eventuais, profundidade
dos poços de visita e o número de estações elevatórias em regiões
planas.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
Um dos pontos fortes durante o desenvolvimento, foi dimensionar os tubos
de maneira a assegurar uma excelente resistência aos esforços
mecânicos.
A tecnologia usada para a produção garantiu a elevada Classe de Rigidez,
atingido 5.000 Pa (NBR 7362-05) para os tubos de DN 200, por
exemplo, contra 2.500 Pa (NBR 7362-2 e 7362-4) para os tubos
DN200 de parede lisa.
Esta resistência permite suportar maiores cargas sobre o solo, como por
exemplo, em locais com maior tráfego de veículos ou máquinas
pesadas.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Junta Elástica Removível Integrada (JERI)
Instalações hidráulicas/sanitárias
Considerando que o escoamento em sistemas de coletores de esgotos
geralmente ocorre por gravidade, e dentro das tubulações não existe
pressão, a infiltração é fator a ser combatido.
O inovador sistema de juntas da nova linha da Amanco garante total
estanqueidade mesmo durante eventuais acomodações do solo,
impedindo vazamentos e infiltrações, eliminando totalmente os
problemas de contaminação.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Sela Amanco Novafort DN 150 X DN100
Sela Amanco Novafort DN 200 X DN100
Instalações hidráulicas/sanitárias
Sabe-se, no entanto, que não só a qualidade das tubulações e das
juntas empregadas colaboram no processo de infiltração,
também as condições de assentamento e execução das obras,
estado de conservação, e as características do subsolo, são
informações importantes que influenciam na eficiência do
sistema coletor de esgotos.
Toda a linha Amanco Novafort é fabricada de acordo com a
norma NBR 7362/05 - tubos de PVC rígido com junta elástica Sistemas enterrados para condução de esgoto.
Esta Norma é dividida em 4 partes:
Instalações hidráulicas/sanitárias
Parte 1 - Requisitos gerais.
Discorre sobre os testes e especificações comuns
aos 3 tipos de tubos para redes
coletoras de esgotos: parede sólida, parede externa
corrugada e núcleo celular.
Parte 2 – Requisitos para tubos de parede sólida.
Discorre sobre os testes e especificações para tubos
de parede sólida, como a linha Amanco Colefort.
Tem o maior peso por metro (DN150 - 15,6 kg/barra);
Classe de rigidez: 2.500 Pa até DN200 e 3.200 Pa
de DN250 até DN400.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Parte 3 - Requisitos para tubos de dupla parede, corrugados.
Discorre sobre os testes e especificações para tubos de dupla
parede, sendo a externa corrugada, como a linha Amanco
Novafort.
Tem o menor peso por metro (DN150 – 9,9 kg/barra);
Classe de rigidez: 5000Pa para todos os diâmetros.
Parte 4 – Requisitos para tubos com parede de núcleo celular.
Discorre sobre os testes e especificações para tubos de parede
sólida, como a linha Amanco Celfort.
Tem peso por metro intermediário aos tubos sólidos e
corrugados;
Classe de rigidez: 2.500Pa até DN200 e 3.200Pa de DN250 até
DN400.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Assento sanitário assegura maior higiene.
Sani Seat Brasil lança um novo assento sanitário com
sensor, indicado para o setor hoteleiro, restaurantes,
aeroportos e demais locais públicos, com fluxo maior
de usuários.
A empresa desenvolveu o produto buscando oferecer
maior satisfação e fidelidade de hóspedes e clientes.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O produto é revestido eletronicamente por um filme plástico, o qual é
ativado por intermédio de um sensor instalado na parede.
Assim, não é preciso encostar as mãos em nada para que o filme plástico
seja trocado.
Substituto do antigo protetor de papel, que além de não garantir 100% da
higiene ainda trazia o risco de entupir o vaso sanitário, o plástico é
impermeável e de alta densidade.
O sistema pode ser utilizado em qualquer modelo de vaso
sanitário. O filme é reposto automaticamente em menos de 30
segundos. Cada bobina tem duração para o equivalente a 200
vezes e pode ser trocada facilmente por qualquer pessoa.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Vaso sanitário
Instalações hidráulicas/sanitárias
É um assento confortável revestido de plástico impermeável que
impede a umidade de ultrapassá-lo.
Fácil de operar, inclusive para deficientes físicos, crianças e
idosos.
Um sensor montado na parede é ativado com um simples passar
de mão.
O Sani-Cover é substituído em poucos segundos.
A tampa se levanta como a de um assento normal.
Valoriza a imagem, eleva o nível de qualquer estabelecimento.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Diminui o custo com problemas de entupimento, uma
vez que reduz drasticamente o uso de papel.
A bobina refil contém 200 usos.
Através de um visor digital é possível visualizar a
quantidade de refis disponíveis.
Fácil de instalar adaptando-se a qualquer vaso
sanitário.
Suporte técnico à disposição.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Um refil de assento fresco e seco é utilizado a cada uso.
Clinicamente comprovado, com eficaz na proteção a qualquer tipo de
bactéria.
Reduz o contágio de qualquer enfermidade transmissível por contato.
O refil é 100% descartável, evitando sua reutilização.
O refil plástico se adequa às normas mundiais de qualidade e higiene
sendo feito de polietileno de alta densidade.
Melhora a qualidade de vida de seus clientes e/ou empregados.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O assento sanitário Sani-Seat é um produto concebido com a finalidade
de resolver um problema até então sem solução, que era prover
higiene em conforto na utilização de banheiros públicos e semipúblicos.
Sob esta ótica, a solução revelada por Sani-Seat é ao mesmo tempo
simples e genial.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Detalhe
Instalações hidráulicas/sanitárias
O assento Sani-Seat pode ser usado em qualquer banheiro onde
exista a necessidade de limpeza a um baixo custo de manutenção.
Hotéis, Motéis, Bares e Restaurantes;
Shopping Centers, Clubes, Escolas e Academias;
Hospitais, Clínicas, Consultórios Médicos e Odontológicos;
Casas de Espetáculo, Teatro e Cinemas;
Aeroportos, Estações de Metrô e Estações Rodoviárias;
Escritórios de Empresas Privadas ou Órgãos do Governo;
Instalações hidráulicas/sanitárias
Um filme plástico estéril envolve todo o aro do assento sanitário,
sendo acionado por um sistema eletrônico com um simples
passar de mão à frente de um módulo operador com sensor
ótico, o qual dá ínicio a operação do sistema.
Ao mesmo tempo um carretel recolhe o filme anteriormente
utilizado tornando-o inutilizável.
Resultado: O usuário tem sempre à vista e sua disposição
uma superfície limpa que nunca foi usada anteriormente,
garantindo desta forma, uma melhor qualidade de higiene.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A condição de higiene de um banheiro é um fator que
afeta sensivelmente a intimidade das pessoas.
Muitos usuários se sentem desconfortáveis de utilizar
um sanitário público.
Este problema tem uma solução simples e efetiva
através de um moderno e único sistema eletrônico, o
assento sanitário Sani-Seat.
Kit para caixa de água
Novidade.
Acompanha o Kit:
1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 25
1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 32
1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 50
1 Torneira Bóia 1/2"
1 Adaptador Soldável com Anel para Caixa d'Água DN 32
1 Joelho 90º soldável DN 32
1 Tê 90º Soldável DN 32
1 Fita Veda Rosca 18 mm x 10 m
Kit para caixa de água
Novidade.
Acompanha o Kit:
1 Filtro de Entrada Tigre 3/4"
1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 25
1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 32
1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 50
1 Torneira Boia 1/2"
1 Adaptador Soldável com Anel para Caixa d'Água DN 32
1 Joelho 90º soldável DN 32
1 Tê 90º Soldável DN 32
1 Fita Veda Rosca 18 mm x 10 m
Adaptador para Caixa d´Água com
Registro
Adaptador para Caixa d´Água com Registro
Bitolas – 20/25/32/40/50 mm
Filtro de Entrada
Filtro de Entrada
Bitola ¾¨
Ligação Predial
Ligação Predial - Tê de Serviço.
Bitola - DN 50/DE 60
Furadeira de serviço
Ligação Predial
Ligação Predial –
Colar de Tomada Contra Perdas em PP
32 x 1/2"
32 x 3/4"
40 x 1/2"
40 x 3/4"
50 x 1/2"
50 x 3/4"
60 x 1/2"
60 x 3/4"
63 x 1/2"
63 x 3/4"
75 x 1/2"
75 x 3/4"
85 x 1/2"
85 x 3/4"
90 x 1/2"
90 x 3/4"
110 x 1/2"
110 x 3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial -Tubo PE 80 Ramal Predial
20 x 2,3 mm x 50 m
20 x 2,3 mm x 100 m
32 x 3,0 mm x 50 m
32 x 3,0 mm x 100 m
Ligação Predial
Ligação Predial - UMC - Unidade de Medição e Controle em PVC
Base 165 PE 20 x 3/4"
Base 165 PE 20 x 3/4"
Base 165 3/4" x 3/4"
Base 165 3/4" x 3/4"
Base 165 PE 20 x PE 20
Base 240 PE 20 x 3/4"
Base 240 PE 20 x 3/4"
Base 240 3/4" x 3/4"
Base 240 3/4" x 3/4"
Base 240 PE 20 x PE 20
Ligação Predial
Ligação Predial - Extensão Hidrômetro Unijato para UMC
Ligação Predial
Ligação Predial - Kit Cavalete
Bitola ½¨ ou ¾¨.
Ligação Predial
Ligação Predial - Adaptador de Compressão RM em PP
20 x 1/2"
20 x 3/4"
32 x 1"
Ligação Predial
Ligação Predial - Adaptador de Compressão RF em PP
20 x 1/2"
20 x 3/4"
32 x 1"
Ligação Predial
Ligação Predial - Joelho Adaptador de Compressão RM em PP
20 x 1/2
20 x 3/4
32 x 1 27
Ligação Predial
Ligação Predial - Luva Dupla de Compressão em PP
20
32
Ligação Predial
Ligação Predial - Colar Tomada Contra Perdas com Bucha de Latão
em PP
60 x 1/2"
60 x 3/4"
75 x 1/2"
75 x 3/4"
85 x 1/2"
85 x 3/4"
110 x 1/2"
110 x 3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Colar Tomada PVC com Travas em PVC
32 x 1/2"
32 x 3/4"
40 x 1/2"
40 x 3/4"
50 x 1/2"
50 x 3/4"
60 x 1/2"
60 x 3/4"
75 x 1/2"
75 x 3/4"
85 x 1/2"
85 x 3/4"
110 x 1/2"
110 x 3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Extremidade com Rosca para Hidrômetro em PVC
1/2"
3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Extremidade com Rosca para Hidrômetro Longa em
PVC
3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Extremidade com Rosca e Bucha de Latão para
Hidrômetro em PVC
1/2"
3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Extremidade com Rosca e Bucha de Latão para
Hidrômetro Longa em PVC
3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Colar Tomada com Travas Bucha Latão em PVC
60 x 1/2"
60 x 3/4"
75 x 1/2"
75 x 3/4"
85 x 1/2"
85 x 3/4"
110 x 1/2"
110 x 3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Adaptador para Ligação Ramal Predial com
Registro em PVC
20 x 3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial - Registro de esfera com Borboleta em PVC
3/4"
1/2"
Ligação Predial
Ligação Predial - Registro de esfera com cabeça quadrada em PVC
3/4"
1/2"
Ligação Predial
Ligação Predial - Registro Passeio para Ligação Ramal Predial em
PVC
20
Ligação Predial
Ligação Predial - Furadeira para Ligação Ramal Predial PE
Ligação Predial
Ligação Predial - Fita Veda Rosca
18 mm x 10 m
18 mm x 25 m
18 mm x 50 m
Tubos e Conexões
Soldável - Tubo Soldável 6 m
20
25
32
40
50
60
75
85
110
Tubos e Conexões
Soldável - Tubo Soldável 3 m
20
25
32
40
50
60
Tubos e Conexões
Soldável - Luva soldável
20
25
32
40
50
60
75
85
110
Tubos e Conexões
Soldável - Joelho 90º soldável
20
25
32
40
50
60
75
85
110
Instalações hidráulicas/sanitárias
As instalações hidráulicas sanitárias.
Complexo assunto ainda em questão.
Obrigado
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