LUZ, CAMERA,
AÇÃO.
Quem não se encantou quando foi pela primeira vez
ao cinema assistir a um filme?
Imagine então como ficaram as pessoas que
assistiram o primeiro filme do mundo.
Até o início do século XVIII, as únicas formas
encontradas pelo homem para conservar a imagem de
uma paisagem ou pessoa era guardando-a na
memória ou sendo retratada em tela por um pintor.
Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o
inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma
paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para
alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio
de uma câmera escura numa placa de vidro.
CHARLIM CHAPLIN
A primeira exibição de cinema
em toda a história mundial
ocorreu no ano de 1895 na
cidade de Paris, França, no
Grand Café.Os organizadores
dessa grande proeza foram os
irmãos
Auguste
e
Louis
Lumière. Filhos de um fotógrafo
e industrial do ramo da
fotografia, os irmãos Lumière
inventaram
o
cinematógrafo,primeira câmera
filmadora do mundo, que
registrava
e
reproduzia
imagens em um anteparo.
A estrutura de um
cinematógrafo
SESSÃO DE CINEMA
Na primeira sessão de cinema, os irmãos
Lumière exibiram 10 filmes com 40 a 50
segundos cada um. Os filmes até hoje
mais conhecidos dessa primeira sessão
foram "A saída dos operários da Fábrica
Lumière" e "A chegada do trem à Estação
Ciotat", cujos títulos já retratam bem seus
conteúdos.
CINEMA NO MUNDO
Em pouco tempo o cinema e a produção de
filmes começaram a se espalhar por todo o
mundo. Já no começo do século XX, Hollywood
surgiu como uma importante região produtora
de filmes nos Estados Unidos e sua posição de
grande destaque mundial se confirmou ainda
durante os terríveis anos da primeira guerra
mundial, quando a Europa estava arrasada com
os conflitos.
SOM E A COR DO CINEMA
No final dos anos de 1920 o cinema ganhou um
complemento impensável até então, a reprodução
sonora. Desde a primeira sessão no final do século XIX,
todos os filmes eram mudos. A cor no cinema surgiu
bem mais tarde, já em meados da década de 1950. Hoje
em dia esses dois elementos são marcas indispensáveis
da maioria dos filmes produzidos, mas é ainda possível
encontrar diretores que preferem trabalhar como nos
antigos tempos.
CINEMA NO BRASIL
Desde cedo, o cinematógrafo aporta no Brasil com
Affonso Segretto. Segretto, imigrante italiano que
filmou cenas do porto do Rio de Janeiro, torna-se
nosso primeiro cineasta em 1898. Um imenso
mercado de entretenimento é montado em torno
da capital federal no início do século XX, quando
centenas de pequenos filmes são produzidos e
exibidos para platéias urbanas que, em franco
crescimento, demandam lazer e diversão.
Dessa época, destacam-se o mineiro Humberto Mauro,
autor de “Ganga Bruta” (1933) - filme que mostra uma
crescente sofisticação da linguagem cinematográfica – e
as “chanchadas” (comédias musicais com populares
cantores do rádio e atrizes do teatro de revista) do
estúdio Cinédia. Filmes como “Alô, Alô Brasil” (1935) e
“Alô, Alô Carnaval” (1936) caem no gosto popular e
revelam mitos do cinema brasileiro, como a cantora
Carmen Miranda (símbolo da brejeirice brasileira que,
curiosamente, nasceu em Portugal). A criação do
estúdio Vera Cruz, no final da década de 40, representa
o desejo de diretore
que, influenciados pelo requinte das
produções estrangeiras, procuravam realizar
um tipo de cinema mais sofisticado. Mesmo
que o estúdio tenha falido já em 1954,
conhece momentos de glória, quando o
filme “O Cangaceiro” (1953), de Lima
Barreto, ganha o prêmio de “melhor filme
de aventura” no Festival de Cannes.
CINEMA NOVO
o Cinema Novo. No início da década de 60, um grupo de jovens
cineastas começa a realizar uma série de filmes imbuídos de forte
temática social. Entre eles está Gláuber Rocha, cineasta baiano e
símbolo do Cinema Novo. Diretor de filmes como “Deus e o Diabo na
Terra do Sol” (1964) e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”
(1968), Rocha torna-se uma figura conhecida no meio cultural brasileiro,
redigindo manifestos e artigos na imprensa, rejeitando o cinema popular
das chanchadas e defendendo uma arte revolucionária que promovesse
verdadeira transformação social e política. Inspirados por Nelson Pereira
dos Santos (que, já em 1955, dirigira “Rio, 40 Graus” sob influência do
movimento neo-realista, e que realizaria o clássico “Vidas Secas” em
1964) e pela Nouvelle Vague francesa, diretores como Cacá Diegues,
Joaquim Pedro de Andrade e Ruy Guerra participam dos mais
prestigiados festivais de cinema do mundo, ganhando notoriedade e
admiração.
CINEMA EM SANTARÉM PARÁ
• A história do cinema em Santarém tem sobrenome:
Loureiro.
• Cines como Ideal (o 1º cinema fixo da cidade),
Guanabara,
Olímpia
e
Cinerama,
que
magnetizaram diversas gerações santarenas,
estão ligados à saga da família.
• Um dos membros dela, Raul Loureiro, acaba de
completa 80 anos.
•
http://www.jesocarneiro.com.br/ar
te/loureiro-sobrenome-do-cinemaem-santarem.html
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