PATRIMÔNIOS CULTURAIS DE
SANTA CATARINA
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Santa Catarina tem dezenas de conjuntos históricos preservados, de variadas
origens, com destaque para os fortes e casarões portugueses e as casas e igrejas
coloniais açorianas no litoral, as casas em estilo enxaimel dos imigrantes
alemães e os casarões de madeira dos italianos.
ARQUITETURA PORTUGUESA
As fortalezas portuguesas da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis –, datadas
do século XVIII, são imponentes. Restauradas, abertas à visitação, em alguns
casos acessíveis após prazeirosos passeios em escuna, são o destaque do
circuito turístico-histórico catarinense.
Na maioria das cidades litorâneas, é possível encontrar antigos casarões
portugueses e o casario típico açoriano, além de igrejas seculares, em ótimo
estado de conservação – destaque para os conjuntos históricos de São
Francisco do Sul, Florianópolis e Laguna. São prédios construídos com uma
argamassa que misturava óleo de baleias e conchas, que mantêm as
características originais e ainda estão em utilização.
FORTALEZA DE SÃO JOSÉ
ARQUITETURA ALEMÃ
A influência germânica é visível na arquitetura em estilo enxaimel, facilmente
identificada nos prédios com estruturas aparentes de madeira e paredes de
tijolos maciços. Construções que podem ser encontradas em ótimo estado de
conservação, e em quantidade considerável, nas muitas localidades de origem
alemã em todo o Estado, com destaque para as cidades de Blumenau,
Pomerode, Joinville, São Bento do Sul e São Pedro de Alcântara.
CENTRO HISTÓRICO LAGUNA
ARQUITETURA ITALIANA
As casas dos imigrantes italianos, construídas com tábuas largas e pesadas, no
tamanho de dois andares (com até 8 metros de comprimento), estão presentes
em todas as regiões do Estado – destaque para as cidades de Urussanga,
Orleans, Rodeio, Nova Trento, Tangará, Pinheiro Preto, Ascurra, Botuverá
entre muitas outras. Muitas destas casas apresentam varandões que
descortinam belas paisagens e algumas possuem elaborados lambrequins.
Embora em menor número, os italianos também construíram casas de taipas
de pedras – o conjunto mais bem conservado fica em Nova Veneza.
OUTROS CONJUNTOS
HISTÓRICOS
Há conjuntos históricos de outras etnias européias que também participaram,
em menor escala, da colonização do Estado. Vale a pena visitar a encantadora
cidade de Treze Tílias, fundada por imigrantes austríacos vindos do Tirol em
1933. A cidade parece uma vila típica saída dos Alpes, com destaque para os
galos de metal nos campanários, os sinos na entrada das casas e as portas e
janelas em madeira trabalhada pelos artesãos locais. Outros dois grupos
étnicos com contribuições arquitetônicas que merecem destaque são os eslavos
– poloneses e ucranianos. Suas casas de madeira são sempre coloridas,
enfeitadas por desenhos e com a presença de lambrequins – rendilhados de
madeira, com pontas em gota vertendo na direção do solo, fixos nas beiradas
dos telhados. Destaque para as igrejas de Santo Estanilau (polonesa) e Sagrada
Família (ucraniana), em Itaiópolis. Vale conferir, também, o conjunto de
construções Art Nouveau, em Lages.
ARTE RUPESTRE
Santa Catarina possui, também, importante acervo de inscrições rupestres préhistóricas, distribuídas em cerca de 20 localidades, quase todas ao longo da
costa. A exceção é Urubici, na região serrana, um dos lugares mais ricos em
sítios arqueológicos do Estado. No litoral, destaque para os sítios
arqueológicos na praia do Santinho e na Ilha do Campeche, em Florianópolis;
e na Ilha de Porto Belo.
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