Capítulos 12 a 18
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REVISÃO
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Introdução de Emmanuel
– Conforme os raios que arremessamos, ergueremos domicílio espiritual na onda de
pensamentos a que nossas almas se afeiçoam
Cap 1 – Estudando a Mediunidade
– Mente – base dos fenômenos mediúnicos. Os seres respiram na onde de psiquismo que
lhes é peculiar
– Valores Anímicos – hotentote e o sábio
– Sintonia – Cada um da conforme o que tem e recebe de acordo com o que dá
Cap 2 – O Psicocópio
– Óculos – ausculta a alma, definindo suas vibrações – análise de risco e planejamento
Cap 3 – Equipagem Mediúnica
– Raul Silva – dirigente do núcleo
– Eugenia –psicofonia
– Anélio – clarividencia, clariaudiencia, psicografia
– Antonio – desdobramento, sonâmbulo, necessita estudo e experiência
– Celina – clarividencia, clariaudiencia, psicofonia, dedicada a estudos e obrigações
Cap 4 – Ante o Serviço
– Entram espíritos que se desligam das pessoas durante as palestras devido a mudança
vibratória dos pensamentos – sentem-se despejados e desejam mais informações
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REVISÃO
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Cap 5 – Assimilação de Correntes Mentais
– Clementino (dirigente espiritual) influencia e inspira Raul na prece inicial
– Voltagem – diferença de vibrações – Clementino abaixa e Raul eleva suas vibrações
– meditação, estudo, hábito de discernir (conhece-te a ti mesmo) ajudam-nos a distinguir
nossas ondas mentais das dos outros. O fenômeno mediúnico ocorre nas mais simples
situações da vida
Cap 6 – Psicofonia Consciente
– Eugenia – médium consciente, psicofônica. Controla o comunicante Liborio que se sente
preso
– O primeiro socorrista é o médium. Se ele cai no padrão vibratório do necessitado há
pouca esperança de socorro
Cap 7 – Socorro Espiritual
– O que convence o comunicante e’ o sentimento e não as palavras
– Condensador ecoplásmico – imagens formadas com ectoplasma de todos os
participantes. Pensamentos menos dignos perturbam as imagens
Cap 8 – Psicofonia Sonambulica
– Jose Maria – senhor de escravos.
– fluidos de natureza deletéria recuam ante a luz espiritual. Mais ajuda aquele que mais
pode – Celina é a companheira ideal nesta hora
– a psicofonia se processa sem necessidade de ligacão da corrente nervosa do cerebro
mediunico a mente do hospede que o ocupa.
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REVISÃO
– Cap 9 – Possessão
– Pedro – ataque epiléptico. Ambos pareciam ocupar o mesmo espaço. O córtex cerebral
de Pedro era envolvido em escura massa fluídica do bombardeio de emissões
magnéticas tóxicas.
– Apesar de Pedro não dispor da consciência do que lhe aconteceu, seu espírito arquivou
todas as particularidades do ocorrido para enriquecer o patrimônio das próprias
experiências.
– Se Pedro se renovar, aplicando-se com devotamento ao trabalho no bem, modificará o
próprio tônus mental, o que também provocará a mudança do irmão. A solução é
aprender sem desanimar e servir no bem sem esmorecer.
– Cap 10 – Sonambulismo Torturado
– Uma jovem em tratamento chora convulsivamente e expressa o pensamento do
obsessor. Não tendo havido o domínio do corpo físico, o que caracterizaria a possessão,
podemos classificar como de subjugação
– Com suas células em completo desalinho, o cérebro deixa de exercer suas funções
– Cap 11 – Desdobramento em Servico
– Antonio Castro se desdobra e vai ate o local onde se encontra Olimpio – trabalhador da
casa que desencarnou ha pouco tempo.
– Duplo etereo nao se desdobra. Fica com o corpo fisico. Sente medo e com a ajuda da
prece do grupo sente-se capaz de atravessar zonas escuras
– O perispirito e’ maleavel – os Espiritos podem assumir a forma que desejam. Plasmam
vestuario
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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência
Água fluídica
Raul avisou que era hora das preces de despedida. Os sofredores
receberiam auxilio e o grupo recolheria pela prece o refazimento de suas
proprias forcas. Uma jarra com água foi trazida à mesa.
Clementino espalmou a mão sobre o jarro e partículas radiosas eram
projetadas sobre o líquido que as absorvia totalmente.
Aulus informava que a água fluidificada é precioso
esforço de medicação. Há lesões e deficiências no
perispírito que depois se estampam no corpo físico
que só a intervenção magnética consegue aliviar,
até que os interessados se disponham à própria
cura.
Raul recomenda aos 3 médiuns psicofonicos que
observassem através da clarividência e da
clariaudiência, algum ensinamento que pudesse ser
ministrado a todos.
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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência
Clementino aplica-lhes passes no chakra frontal, favorecendo o campo
sensorio. Nao lhes convem, porem, clarividência e clariaudiência
demasiado abertas.As obervacoes devem ser dosadas para nao ferir a
ordem
Os 3 mediuns nao apresentam os mesmos resultados. Cada pessoa vive
em determinado grau de crescimento mental, assim como a interpretação
da vida difere de uma pessoa para outra.
Clarividência e clariaudiência são uma percepção mental.
Por isso, surdos e cegos, convenientemente educados
podem ouvir e ver através de outros recursos. As ondas
de rádio, TV e os raios X, ensinaram aos homens que há
som e luz além das acanhadas fronteiras vibratórias em
que vivem. Quem vê e ouve é a mente.
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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência
Clementino: “Centralizemos mais atenção, adestrando-nos para o serviço do
bem”. A frase foi pronunciada em voz clara e pausada.
Celina registrou as palavras com precisão e notava-lhe os mínimos movimentos.
Eugênia assimilou a frase pela intuição sem distinguir Clementino e Castro não
percebeu a frase, embora visse Clementino perfeitamente.
•O Mentor exerce branda influencia (pressao mais forte pode provocar imanacao
em desfavor dos mediuns). E Castro se interessa agora em encontrar a mae
desencarnada em tratamento no Centro. O marido de Celina tenta falar com ela,
mas atenta aos trabalhos ela diz que o encontrara mais tarde.
•Clementino coloca-se em prece e AL o ve
envolvido por cintilacoes de luz. Um jorro solar
desce do Alto, coroando sua fronte e uma fonte de
luz jorra de suas maos alcancando a todos dando
indescritivel bem-estar – era energia restauradora
para quem lhe abrisse as portas do espirito.
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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência
Celina pediu licença para notificar que
vira surgir no recinto um ribeirão de
águas cristalinas em cujas correntes
muitos enfermos se banhavam. Em
seguida Dona Eugênia disse que via um
edifício repleto de crianças.
Aulus explica que elas estavam na faixa magnetica de Clementino fixando
imagens que ele sugere. Eram obras de amparo a doentes e formacao de
escola que a instituicao pretende iniciar.
Essas imagens podem ser trazidas pelo pensamento do desencarnado ou
encarnado gerando estimulos que cada medium traduz de acordo com suas
possiblidades favorecendo as mais diferentes interpretacoes – inclusive
impressoes alucinatorias (causadas por obsessores)
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Capítulo 13 – Pensamento e mediunidade
A reunião ia terminar e o grupo aguardava a mensagem final. Sobre a cabeça de
Celina apareceu um feixe de luz brilhante e Áulus esclarece que ela iria
transmitir a palavra de um benfeitor que apesar de ausente do ponto de vista
espacial traria a sua colaboração através de fluidos teledinâmicos pela mente
da médium (TV/radio).
- Meus amigos, em matéria de mediunidade, não
nos esqueçamos do pensamento. Nossa alma
vive onde se lhe situa o coração. Caminharemos,
ao influxo de nossas próprias criações, seja onde
for. A gravitação no campo mental é tão incisiva,
quanto na esfera da experiência física. Servindo
ao progresso geral, move-se a alma na glória do
bem. Emparedando- se no egoísmo, arrasta-se,
em desequilíbrio. A lei Divina é o Bem de todos.
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Capítulo 13 – Pensamento e mediunidade
Nos dominios do espirito nao existe a neutralidade. Evoluimos ou
estacionamos. Encarnar e desencarnar de nada serve, se não há renovação
interior com acrescimo de visão. Imaginar é criar e toda criação tem vida e
movimento ainda que ligeiros, impondo responsabilidade a quem o faz”.
Quem apenas mentalize angústia, crime e perturbação irá refletir isso no
espelho da alma. Vigiemos nosso pensamento purificando-o no trabalho do
bem. Para abreviar o tormento e’ imprescindivel a renovação mental, unico
meio de recuperar a harmonia. O uso do rótulo religioso sem qualquer
esforço de elevação é perigoso. Nossos pensamentos geram nossos atos e
nossos atos geram pensamentos nos outros.
O pensamento está para a mediunidade como o leito está para o rio. Para
atingir o aprimoramento ideal é preciso que o detentor de faculdades
psíquicas não se detenha no simples intercâmbio. É preciso buscar a
educação e elevação de si mesmo e o serviço desinteressado e constante no
bem. A palavra esclarece. O exemplo arrebata. Cristo e’ a meta da renovação.
Em seguida, o benfeitor despediu-se e Raul, em prece curta, encerrou a
reunião.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Áulus e equipe já se distanciavam da instituição, próximos a uma praça,
quando Abelardo Martins, o marido de Celina, os alcançou.
Pelas suas maneiras e voz, percebia-se que Abelardo era alguém muito
arraigado aos hábitos terrestres.
Estava ali para pedir a Áulus, ajuda para Libório,
já nosso conhecido. Áulus ofereceu-se de boa
vontade, mas pediu a Abelardo para trazer
Celina, tão logo ela se desligasse do corpo pelo
sono. Enquanto aguardavam o casal, Áulus
explicou a solicitação de Abelardo:
•Quando encarnado, fora um homem difícil. Desencarnou cedo devido a
excessos. Passou alguns anos junto a espíritos rebelados e ignorantes mas
as orações da esposa e a intercessão de amigos dos dois planos
conseguiram recuperá-lo. Agora ele serve numa organização socorrista
como vigilante de espíritos desequilibrados.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
•Continua em comunhao com a esposa apesar da diferença evolucionaria.
O amor entre ambos e’ profundo e com raizes no passado. (O Pai nao
deixa de nos amar apesar de nossas falhas)
•A morte e’ intimacao a entendimento fraternal – quando o amor nao
sabe dividir-se, a felicidade nao consegue multiplicar-se.
•Chegaram a um hospital de emergencia nas regioes purgatoriais, onde
Abelardo trabalha. Tudo era pobreza, necessidade e sofrimento.
•Liborio nao lhes notava a presenca. O pensamento de Sara o
atormentava. Na mesma sintonia, perseguiam-se mutuamente.
Mal acabara o comentário e a pobre mulher desligada
do corpo físico pelo sono surgiu na enfermaria: “Libório,
não me abandones... vamos para casa !” André
estranhou, não fora ela que rogou socorro na instituição
espírita que freqüenta ? Como explicar isso ?
É um caso de perseguição recíproca.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Áulus adiantou que isso é o que julga querer, mas na verdade, alimentase dos fluidos enfermiços de Libório. Milhares de pessoas são assim,
acontece na maioria dos fenômenos de obsessão. As pessoas
apresentam doenças de variados matizes e se adaptam acomodadas ao
“menor esforço”.
Em se lhes subtraindo a moléstia,
sentem-se vazias provocando novas
sintomatologias que as auxiliam a
cultivar a posição de vítimas.
Encarnados e desencarnados se
prendem em fascinação mútua até
que o centro de vida mental se lhes
altere.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
É por esse motivo que, em muitas ocasiões as dores maiores “são
chamadas” a funcionar sobre as dores menores, com o objetivo de acordar
as almas viciadas nesse gênero de trocas inferiores.
Nesse instante a recém-chegada se aproximou de Libório... feliz. Mas ao se
deparar com Celina, despejou palavrório chulo e retirou-se em desabalada
carreira.
Áulus lembra que as Leis de Deus são sábias: aproveita os nossos
sentimentos menos dignos em nossa própria defesa. O despeito da visitante
com relação a Celina dará tréguas preciosas ao nosso auxílio, porque
quando ela acordar lembrará vagamente ter sonhado com Libório ao lado
de outra companheira, acionando um quadro de impressões próprias,
porquanto cada mente vê nos outros aquilo que traz em si mesma.
Abelardo satisfeito, previa melhoras do doente e Hilário reconhecia o
serviço incessante por toda a parte. Tarefa cumprida, a equipe despediu-se
para continuar as observações na noite seguinte numa outra casa espírita.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
A equipe se dirigiu a outro templo espírita, quando foram atraídos por
uma gritaria. Dois guardas arrastavam um senhor embriagado de um
restaurante. O mesmo estava abracado por uma entidade da sombra,
como se um polvo o absorvesse. Ambos embriagados. Áulus convidou
seus acompanhantes para entrarem no restaurante.
As emanações do ambiente
produziam na equipe grande malestar. Junto de fumantes e
bebedores inveterados, criaturas
desencarnadas, de triste feição,
absorviam baforadas de fumo,
assim como partilhavam o hálito
alcoólico arremessados ao ar,
encontrando ali, “alegria e
alimento”.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
A Natureza os transformará. Há mil processos de reajuste no Universo Infinito:
aflição, cansaço, tédio, sofrimento, cárcere... e prisão regeneradora: reencarne
expiatório com hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia, idiotismo e muitos
outros recursos.
Renovação mental - ganhariam tempo, mas precisam esforço heróico
Aqui vemos entidades viciosas valendo-se de
pessoas que com elas se afinam – mediunidade
em ação. Recursos psíquicos são peculiares a
todos, constituindo forças que o encarnado ou
desencarnado pode empregar no bem ou mal de
si mesmo. Ser médium não quer dizer previlégio
ou conquistas. Podemos ter alto grau de
mediunidade e ser subjugado por entidades
sombrias ou delinquentes. Não basta
mediunidade, precisamos da Doutrina do Cristo
para controlar a energia medianímica e sublimála na fé.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
Em outro aposento um rapaz bebendo conhaque e fumando com volúpia,
escrevia sob domínio de entidade de aspecto repelente. Substancia escura e
pastosa escorria das mãos do desencarnado ao cérebro do rapaz. Via-se
absoluta associação na autoria dos escritos. O rapaz é hábil médium
psicógrafo. As células do pensamento intergralmente controladas pelo
desencarnado.
O rapaz é reporter difamando uma jovem
ligada ao desencarnado que tenta
desequilibrá-la inventando colaboração
em um crime que ela não cometeu. A
jovem provavelmente pediu esse tipo de
provação e se “não quiser” resisitir
(porque a Lei não nos confia problemas
superiores à nossa capacidade de solução)
demorar-se-á nas perturbações a que já
se encontra ligada.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
Faculdades
medianímicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda
.
parte. Onde há pensamento há correntes mentais e associação. Toda associação é
interdependência e influenciação recíproca. Daí a necessidade de atrair
pensamentos que nos enobreçam através de trabalho digno, bondade,
compreensão, serviço, respeito à Natureza, prece. Força peculiar a todos os seres,
de utilidade geral, se sob orientação capaz de dicipliná-la e aproveitá-la no bem.
Saindo do restaurante, viram um ambulacia com a
sirene ligada. Ao lado do condutor um homem
grisalho, simpático e preocupado. Junto dele uma
entidade em roupagem lirial que envolvia sua
cabeça em suaves e calmantes irradiações. Não é
necessariamente espírita, mas profissional
humanitário e generoso, que por hábito de ajudar
os outros, boa consciência e coração que irradia
paz e fraternidade, se fez credor do auxílio que
recebe. É médium de abençoados valores
humanos, principalmente no socorro aos
enfermos, onde incorpora correntes mentais de
genios do bem.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
Chegaram a casa espírita. Vigilantes impediam o acesso de espíritos impenitentes
ou escarnecedores. Notava-se a separação de certos espíritos de variados grupos
de pessoas que ingressavam na casa. Mas a maioria dos encarnados, estava
acompanhada de desencarnados agoniados e enfermos tanto quanto eles. Na
sala, junto à mesa, um largo cordão luminoso de isolamento. Ao redor, ampla área
reservada aos carentes de assistência encarnados ou não, igualmente protegida
por faixas de defesa magnética.
O assistente identificou Ambrosina, respeitável
senhora atendendo diversos pacientes, uma
trabalhadora dedicada há mais de 20 anos à
mediunidade.
Na cabeça, salientava-se pequeno funil de luz,
semelhante a um delicado adorno. Tratava-se de
um aparelho magnético ultra-sensível com o
qual a médium mantém-se conectada com o
responsável espiritual pela obra que através dela
é realizada.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
Ambrosina, pelo tempo de atividade no bem, recebeu um mandato de serviço,
merecendo a responsabilidade de maior associação com o instrutor que lhe
preside às tarefas.
A médium refletia, mas as frases eram ouvidas por eles. Havia dois irmãos
delinqüentes, responsáveis por um assassinato. Que fazer ? Um dos mentores se
aproximou e disse para que ela continuasse atendendo como se fossem pessoas
comuns. Quanto mais desventurados, mais auxilio necessitamos.
Minutos depois, Gabriel, o mais categorizado
mentor da casa, entrou.
Após a prece e leitura, numerosas tiras de
papel com requerimentos e súplicas foram
colocados ao lado da médium. Com lápis e
papel, Dona Ambrosina e Gabriel,
preparavam-se para o atendimento.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
Um grande “espelho” fluídico foi situado junto da
médium e o dispositivo passou a apresentar as
pessoas relacionadas nas solicitações da noite. Era um
televisor recebendo imagens e enviando a
trabalhadores distribuídos em várias regiões que
captavam as cenas de acordo com os pedidos que
eram endereçados.
De instante a instante, quadros de pessoas angustiadas ou enfermas se
alternavam na tela. Além da imagem da pessoa, seus pensamentos também
eram percebidos e Ambrosina registrava a solução possível aos pedidos feitos,
sob o comando de diversos instrutores que se revezavam no serviço.
Ambrosina não pode estar à mercê de todas as solicitações, sob pena de perder
o equilíbrio. Gabriel, mesmo à distância, controla suas forças e o contato dos
comunicados passa sob sua supervisão. Assim, quem precisar escrever por ela,
terá que sintonizar também com Gabriel.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
Um mandato mediúnico reclama ordem, segurança e eficiência. Uma delegação
de autoridade envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga. Não
se pode exigir da médium sem oferecer-lhe as necessárias garantias.
Gabriel e Ambrosina planejaram a experiência atual, muito antes de sua
encarnação.
Pergunta:
Os mentores espirituais são sempre Espíritos iluminados e
infalíveis, bem como suas mensagens são sempre isentas
de erros?
Resposta:
Dedicam-se ao trabalho de consolo e esclarecimento com denodo e muito amor, são
verdadeiros apóstolos da fraternidade. Mas não são seres já sublimados. Ainda
necessitam do remédio da reencarnação para alçarem novas posições na hierarquia
espiritual. Reencarnarão uma vez mais no seio do mundo físico, sem que, contudo, sejam
compelidos a passarem pelos dolorosos processos expiatórios que com freqüência
presenciamos no Planeta, por já terem se despojados das imperfeições mais graves e por
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já não mais praticarem o mal
Capítulo 17 – Serviço de passes
No decorrer da psicografia, os médiuns Clara e Henrique se preparavam para o
atendimento nos passes. Pessoas aguardavam aflitas do lado de fora, esperando
o término da preparação. Conrado, o espírito responsável pelo atendimento,
informou que há um enorme número de auxiliares, tal como ocorre num grande
hospital terrestre. Assim, Clara e Henrique não precisam se preocupar com a
exaustão, pois receberão todas as substâncias renovadoras de que necessitam.
De suas mãos saíam chispas de luz,
passando pelos braços, vindo da cabeça.
Conrado e outro colaborador, transferiam
forças que chegavam do alto, passavam
pelas suas cabeças e dirigiam-se às
cabeças dos médiuns.
O pensamento influi decisivamente na
doação de princípios curadores.
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Capítulo 17 – Serviço de passes
O potencial magnético é peculiar a todas as pessoas, mas só podem curar acidentalmente quando o enfermo é credor de assistência imediata. Para atender a
todos, é preciso que os médiuns tenham vida mental edificante.
Quanto à indagação de serem necessárias pessoas escolhidas ou preparadas em
estudos especiais, Áulus declarou que em qualquer setor de trabalho a ausência
de estudo significa estagnação, embora a dedicação e o amor recebam cooperação
segura e imediata dos espíritos amigos
Os doentes eram atendidos de 2 em 2.
Mas algumas vezes as irradiações
magnéticas não penetravam o veículo
orgânico.
Áulus explicou que faltava o estado de
confiança. É preciso que o paciente
apresente uma certa “tensão
favorável” . Essa tensão está
relacionada com a vontade e a fé.
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Capítulo 17 – Serviço de passes
Nisso, entra uma senhora sustentando-se dificilmente, com o ventre volumoso e o
semblante dolorido. Áulus pediu que eles observassem o fígado que estava muito
dilatado. As células hepáticas trabalhavam sob perturbação. A icterícia estava
presente.
Conrado impôs a mão sobre a
fronte da mulher e inspirou a
médium para movimentar as
mãos desde a cabeça até o fígado.
A senhora exibiu expressão de
alívio. Áulus responde a Hilário que
a senhora não poderia ser curada,
pois o fígado e vasos estavam
comprometidos.
A assistência magnética reergue a mente da paciente, e a mente reergue as vidas
microscópicas do corpo. Agora ela precisa oferecer a contribuição à si mesma.
André finalmente indaga se seria possível dispensar essas energias à distância.
Áulus garante que sim, desde que haja sintonia entre aquele que administra e
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quem recebe
Capítulo 17 – Serviço de passes
Pergunta: Qual a importância da prece antes de se iniciar o serviço de passe?
Resposta:
A prece tem um papel de grande relevância. Através da prece, o médium
passista atrai "vigorosa corrente mental", fortalecendo-se, espiritualmente e
expulsando de seu íntimo "sombrios remanescentes da atividade comum que
trazem do círculo diário de luta". Ou seja, a prece funciona como um elemento
isolante dos problemas terrenos, colocando o trabalhador em sintonia com o
plano maior. Também por meio da prece, impregna-se de "substâncias
renovadoras" hauridas no plano espiritual, que o auxiliarão ao trabalho
eficiente em favor do próximo.
Com as forças renovadas, o trabalhador passista é o primeiro beneficiado pela
transfusão de energias que se opera através do passe. Por esse motivo, não
sofre o passista qualquer desgaste físico ou mental, pois apenas transmite ao
paciente o que recebe dos benfeitores espirituais.
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Capítulo 18 – Apontamentos à margem
Dona Ambrosina continuava escrevendo
as mensagens endereçadas aos
presentes. Um dos oradores falava da
necessidade de conformação
com as Leis Naturais para que a nossa
vida mental se refaça para fazer jus aos
benefícios espirituais.
Quanto a Gabriel, nada escapava ao seu controle. Nenhuma ocorrência.
Ao seu sinal entidades socorriam doentes indicados por um gesto. Era o
pulso de comando, forte e seguro, sustentando a ordem do trabalho.
Nisso André comentou o hábito que temos de esperar do Céu a solução
dos inúmeros problemas que surgem. Áulus esclareceu que é uma antiga
viciação mental do Planeta. Mas a lição de Jesus é clara: “Toma a tua cruz
e segue-me”. Ele convidou pessoalmente a Paulo ao trabalho, mas não o
isentou das dificuldades da tarefa.
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Capítulo 18 – Apontamentos à margem
Uma mulher pedia mentalmente a possibilidade do filho escrever algo.
Instantes depois ele surgiu ao lado dela, em situação difícil, pedindo
perdão pelo que fez. O rapaz se suicidou há meses e ainda não se
equilibrou. Assim não será possível a comunicação. Mas tanto ele quanto a
mãe foram amparados.
•rapaz foi encaminhado por trabalhadores
presentes e a mãe recebeu a colaboração
fluídica de Áulus, sentindo grande alívio.
•Gabriel escreveu uma mensagem e ao final a
médium leu em voz alta a recomendação de
que não devemos transformar os médiuns em
oráculos e adivinhos com esquecimento dos
nossos deveres de elevação.
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Capítulo 18 – Apontamentos à margem
Pergunta: Que benefícios o intercâmbio mediúnico pode trazer para
encarnados e desencarnados?
Resposta:
O intercâmbio mediúnico possibilita aos que se encontram encarnados
colaborarem, como médiuns, com os benfeitores do plano espiritual, no serviço
de amparo e orientação aos que se encontram em trânsito pelo mundo carnal.
Colaborando com os Espíritos executores dos planos de Jesus, estarão se
creditando a, no futuro, quando retornarem ao plano espiritual, receberem o
amparo tão necessário nesse momento de transição entre uma e outra forma
de vida.
“Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem
simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os
reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando
de volta à lide terrestre.”
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BOA SEMANA
30
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Nos Domínios da Mediunidade