Stº Inácio de Antioquia
(?~107)
Stº Inácio de Antioquia
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Inácio foi bispo de Antioquia, sucessor de Sº Pedro na sua primeira igreja, conheceu também Sº Paulo e
foi discípulo de Sº João.
Não temos fontes de sua data de nascimento e a data de sua morte também é incerta, mas certamente
ocorreu entre 107 e 110 dC..
Stº Inácio de Antioquia
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Inácio foi bispo de Antioquia, sucessor de Sº Pedro na sua primeira igreja, conheceu também Sº Paulo e
foi discípulo de Sº João.
Não temos fontes de sua data de nascimento e a data de sua morte também é incerta, mas certamente
ocorreu entre 107 e 110 dC..
Foi preso por soldados romanos durante a perseguição aos cristãos e martirizado em Roma no Circo de
Nero, devorado por leões.
Em sua viagem para o martírio de Antioquia à Roma, escreveu cartas pastorais para cada cidade por
onde passava, ao todo foram 6 cartas endereçadas às comunidades de Éfeso, Esmirna, Filadélfia,
Magnésia, Trália e Roma.
Stº Inácio de Antioquia
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Inácio foi bispo de Antioquia, sucessor de Sº Pedro na sua primeira igreja, conheceu também Sº Paulo e
foi discípulo de Sº João.
Não temos fontes de sua data de nascimento e a data de sua morte também é incerta, mas certamente
ocorreu entre 107 e 110 dC..
Foi preso por soldados romanos durante a perseguição aos cristãos e martirizado em Roma no Circo de
Nero, devorado por leões.
Em sua viagem para o martírio de Antioquia à Roma, escreveu cartas pastorais para cada cidade por
onde passava, ao todo foram 6 cartas endereçadas às comunidades de Éfeso, Esmirna, Filadélfia,
Magnésia, Trália e Roma.
Sua “Carta aos Esmirnenses” ele escreve com o objetivo de manter a ordem que estava sendo quebrada.
Alguns fiéis questionavam a autoridade do bispo local devido à sua idade avançada, então Inácio escreve
orientando à todos para respeitarem o bispo e obedecê-lo.
Nessa carta, como nas outras, ele relata hábitos mantidos pela Sagrada Tradição que permanecem até
os dias de hoje, dentre eles a Celebração da Eucaristia ou Santa Missa, chamada até então de “Ágape”.
Stº Inácio de Antioquia
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Ele diz:
• “ Sigam todos ao bispo, como Jesus Cristo ao Pai; sigam ao presbitério como aos
apóstolos. Acatem os diáconos, como à lei de Deus. Ninguém faça sem o bispo
coisa alguma que diga respeito à Igreja. Por legítima seja tida tão-somente a
Eucaristia, feita sob a presidência do bispo ou por delegado seu. Onde quer que se
apresente o bispo, ali também esteja a comunidade, assim como a presença de
Cristo Jesus também nos assegura a presença da Igreja Católica. Sem o bispo,
não é permitido nem batizar nem celebrar o ágape. Tudo, porém, o que ele aprovar
será também agradável a Deus, para que tudo quanto se fizer seja seguro e
legítimo.”
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Carta de Inácio aos Esmirnenses nº8, 107dC..
Stº Inácio de Antioquia
Sº Justino Mártir
(103~164 dC.)
Sº Justino Mártir
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Justino era judeu de nascença convertido ao cristianismo aos 27 anos, filósofo e escritor.
Um dos primeiros padres pós apostólicos tinha como arma de evangelização e conversão o debate
filosófico.
Escreveu várias obras, porém apenas três delas chegaram até nós hoje, dentre elas a mais importante
chamada “Diálogo com Trifão”.
Trifão era um filósofo pagão que tinha ódio de Inácio, mas ele era apenas um entre vários que foram
humilhados em praça pública por Inácio em debates filosóficos.
Sº Justino Mártir
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Justino era judeu de nascença convertido ao cristianismo aos 27 anos, filósofo e escritor.
Um dos primeiros padres pós apostólicos tinha como arma de evangelização e conversão o debate
filosófico.
Escreveu várias obras, porém apenas três delas chegaram até nós hoje, dentre elas a mais importante
chamada “Diálogo com Trifão”.
Trifão era um filósofo pagão que tinha ódio de Inácio, mas ele era apenas um entre vários que foram
humilhados em praça pública por Inácio em debates filosóficos.
Outro filósofo pagão que Inácio humilhou publicamente foi Crescêncio.
Crescêncio, após ser ridicularizado por Inácio em um debate em Roma, o denunciou às autoridades
romanas que o prenderam pelo fato de ser cristão.
Foi levado à Julgamento e permaneceu firme na Fé até o fim, sendo flagelado e posteriormente
decapitado com outros companheiros cristãos em 164 dC..
Por volta do ano 150 dC., Justino escreve ao então governador romano um relato sobre o que os
cristãos faziam em suas reuniões.
Sº Justino Mártir
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Justino diz:
• “No dia 'do Sol‘, como é chamado, reúnem-se num mesmo lugar os habitantes, quer das
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cidades, quer dos campos. Lêem-se, na medida em que o tempo o permite, ora os
comentários dos Apóstolos, ora os escritos dos Profetas. Depois, quando o leitor
terminou, o que preside toma a palavra para aconselhar e exortar à imitação de tão
sublimes ensinamentos.
A seguir, pomo-nos todos de pé e elevamos nossas preces por nós mesmos (...) e por
todos os outros, onde quer que estejam, a fim de sermos de fato justos por nossa vida e
por nossas ações, e fiéis aos mandamentos, para assim obtermos a salvação eterna.
Quando as orações terminaram, saudamo-nos uns aos outros com um ósculo. Em seguida,
leva-se àquele que preside aos irmãos pão e um cálice de água e de vinho misturados.
Ele os toma e faz subir louvor e glória ao Pai do universo, no nome do Filho e do Espírito
Santo e rende graças (em grego: eucharístia, que significa 'ação de graças' longamente
pelo fato de termos sido julgados dignos destes dons).
Terminadas as orações e as ações de graças, todo o povo presente prorrompe numa
aclamação dizendo: Amém.
Depois de o presidente ter feito a ação de graças e o povo ter respondido, os que entre
nós se chamam diáconos distribuem a todos os que estão presentes pão, vinho e água
'eucaristizados' e levam (também) aos ausentes”
Sº Justino Mártir
• "Desde os inícios, os cristãos levam, com o pão e o vinho para a Eucaristia, seus dons para repartir
com os que estão em necessidade. Este costume da coleta, sempre atual, inspira-se no exemplo de
Cristo que se fez pobre para nos enriquecer.
• Os que possuem bens em abundância e o desejam, dão livremente o que lhes parece bem, e o que
se recolhe é entregue àquele que preside. Este socorre os órfãos e viúvas e os que,
• por motivo de doença ou qualquer outra razão, se encontram em necessidade, assim como os
encarcerados e os imigrantes; numa palavra, ele socorre todos os necessitados."
Sº Justino Mártir
• "Desde os inícios, os cristãos levam, com o pão e o vinho para a Eucaristia, seus dons para repartir
com os que estão em necessidade. Este costume da coleta, sempre atual, inspira-se no exemplo de
Cristo que se fez pobre para nos enriquecer.
• Os que possuem bens em abundância e o desejam, dão livremente o que lhes parece bem, e o que
se recolhe é entregue àquele que preside. Este socorre os órfãos e viúvas e os que,
• por motivo de doença ou qualquer outra razão, se encontram em necessidade, assim como os
encarcerados e os imigrantes; numa palavra, ele socorre todos os necessitados."
• "Porque este pão e este vinho foram, segundo a antiga expressão, “eucaristizados”, “chamamos
este alimento de Eucaristia, e a ninguém é permitido participar na Eucaristia senão àquele que
admitindo como verdadeiros os nossos ensinamentos e tendo sido purificado pelo Batismo para a
remissão dos pecados e para o novo nascimento, levar uma vida como Cristo ensinou.”
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Catecismo da Igreja Católica nº 1345, 1351 e 1355
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05-Curso História da Bíblia