PARTOS ALTERNATIVOS
Jéssica Bruna V. Costa
Pamela Santos Silva
Paula Claudino Cobre
HISTÓRIA
Na maioria das civilizações posição vertical
 A partir do século XVI, adotou-se a posição
deitada
 Com a medicalização posição de litotomia
(posição ginecológica),
 OMS recomenda que a parturiente não seja
colocada em posição de litotomia durante o
trabalho de parto
 Maternidades no Brasil ainda preconizam posição
horizontal


algumas maternidades passaram a assistir ao
parto na posição vertical ou lateral
POSIÇÕES VERTICAIS
As posturas verticais durante o trabalho de parto e
parto apresentam vantagens tanto do ponto de vista
gravitacional como no aumento dos diâmetros
pélvicos maternos. Promovem uma retificação do
canal de parto e alinhamento do feto na pelve
materna

Posição Sentada ou Semi-sentada (45°) em
Bancos ou Cadeiras de Parto
POSIÇÃO SENTADA OU SEMI-SENTADA
(45°)
Pode apresentar:


Edema vulvar;
Sangramento uterino;
PARTO DE CÓCORAS
PARTO DE CÓCORAS

28% a área do plano de saída da pelve,

Retificação da curvatura lombossacra

Rotação superior da sínfise púbica

A posição de cócoras no momento do parto
aumenta a produção de endorfinas O aumento da
endorfina permitirá que no momento do parto as
contrações sejam mais toleradas

Posição Inglesa, de Quatro Apoios, de Mãosjoelhos ou de Gaskin
POSIÇÕES HORIZONTAIS
O parto horizontal é associado à realização de
episiotomia, pela possibilidade da parturiente
permanecer deitada e pela sensação de ser mais
“ajudada”


Posição Francesa ou Lateral Esquerda ou
de Sims
Posição Francesa ou Lateral Esquerda

Cardiopatas graves,

Insuficiência cardíaca congestiva,

Restrição na articulação sacroilíaca (defeitos ou traumas ósseos)

Varizes acentuadas de MMII,

Indicação de monitorização fetal eletrônica continua

Posição Supina ou Litotomia Dorsal
Posição Supina ou Litotomia Dorsal
A posição supina está associada:

a padrões anormais dos batimentos cardiofetais,

do pH da artéria umbilical,

saturação de oxigênio à oximetria de pulso
PARTO NA ÁGUA



O uso da água durante o trabalho de parto para relaxamento e
alívio da dor é muito antigo.
O primeiro parto na água relatado na literatura médica foi
realizado num vilarejo na França em 1805
Observando que muitas mulheres em trabalho de parto procuram
frequentemente relaxar-se em banheiras ou duchas, perceberam
que o trabalho de parto dessas pacientes transcorriam com mais
facilidade e menos dor

Benefícios do Parto na Água

Hidrostático

Hidrocinético

Hidrotérmico
BENEFÍCIOS DO PARTO NA ÁGUA


Hidrostático
Sensação de perda do peso (lei do empuxo).
Hidrocinético
Não ocorre compressão supina do útero gravídico
sobre a veia cava inferior.

Hidrotérmico
água morna promove vasodilatação periférica; queda na PA,
frequência cardíaca e débito cardíaco.
edema.
fluxo renal plasmático e da diurese.
níveis de renina, aldosterona, anglitensina atrial natriurético
produção endócrina de ocitocina e endorfinas
hormônios relacionado ao estresse (catecolaminas e
noradrenalina) favorecendo uma dilatação cervical e progressão
do trabalho de parto mais rápida

Hidrotérmico
ocorre relaxamento muscular profundo inclusive da musculatura
do assoalho pélvico, o que pode justificar a menor taxa de trauma
perineal.

Os benefícios neonatais do parto na água são baseados somente
em teorias, sem evidência científica comprovada. Alguns autores
referem-se ao parto na água como uma experiência menos
traumática para o recém-nascido

Riscos do Parto na Água

Infecção materno e neonatal

Hemorragia materna pós-parto

Asfixia neonatal

Aspiração de água neonatal

Autores concluíram que a imersão na água na
primeira fase do trabalho de parto resultou em
solução na dor materna, na necessidade de
analgesia/anestesia para o parto.
O PARTO HUMANIZADO E A REHUNA
Movimento pela Humanização do Parto e do
Nascimento
 Busca modificar a assistência ao parto em geral e
no âmbito da saúde pública
 A REHUNA foi fundado em 1993

O PARTO NO ESCURO OU LEBOYER
GRUPO DE PARTO ALTERNATIVO (GPA)
•
•
•
•
Criado em 1981
Oferece uma conduta diferente das
tradicionalmente adotadas no atendimento à
gestante
Valoriza o aspecto humano
Estimula a participação do companheiro
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
Identificar os fatores de risco
 Analisar o valor da preparação do assoalho
pélvico
 Cinesioterapia
 Massagem perineal

DURANTE PRIMEIRA FASE DO TRABALHO DE
PARTO
•
•
•
•
•
Controle da dor -> TENS
massagem local
Posicionamento
Exercícios com bola terapêutica
Cursos para gestantes
 DURANTE SEGUNDA FASE DO TRABALHO
DE PARTO
•
•
•
•
•
corrigir posturas antiálgicas
aliviar tensões
direcionar o posicionamento durante o parto
incentivar o relaxamento dos músculos do
assoalho pélvico
oferecer maior conforto à parturiente
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.Michele Edianez Gayeski, Odaléa Maria Brüggemann. PERCEPÇÕES DE PUÉRPERAS
SOBRE A VIVÊNCIA DE PARIR NA POSIÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL. Rev Latinoam Enfermagem 2009,7:(2).

2.Livro: ELZA BARACHO.Fisioterapia Aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e Aspectos
de Mastologia. Guanabara Koogan.4ª Edição
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3.Livro: ULLA HENSCHER. Fisioterapia em Gicologia.
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4.Dutra Il, Meyer DE. Parto Natural, Normal e Humanizado: Termos polissêmicos. Revista
Gaúcha de Enfermagem 2007:28(2):215-22
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5-Vitor Andrade da Rocha. A ÁGUA COMO MEIO ALTERNATIVO PARA O PARTOO
NATURAL. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto.
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6-Jornal da Unicamp- PARTO DE CÓCORAS: NASCE A SEGUNDA GERAÇÃO. 1° a 15 de
Novembro de 2004

7-Carmen Suzana Tornquist. O PARTO HUMANIZADO E A REHUNA. Núcleo de
Pesquisas em Movimentos Sociais-NPMS
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