Contato telepático
entre os Espíritos
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Aula 02
Contato telepático entre os Espíritos
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ÍNDICE
Objetivos do Encontro
O Livro dos Espíritos
Parapsicologia: uma ciência que estuda a telepatia
O Livro dos Médiuns
Os Essênios, a telepatia e Jesus
A Grande Espera (cap. 36 - A Responsabilidade do Amor)
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Você sabe por que o nome O Livro dos Espíritos?
É porque ele é um conjunto das respostas que os espíritos deram a Allan Kardec sobre os
mais diversos assuntos. Olha que interessante: conversar com espíritos muito sábios
sobre a vida material e espiritual... São 1019 perguntas, vale a pena ler!
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Objetivos do Encontro
Neste capítulo vamos entender a
relação entre espíritos desencarnados e
encarnados. Quer dizer, dos ditos mortos
com os ditos vivos! Segundo os amigos
espirituais, nós, os encarnados, é que
estamos mortos... Seja como for, o que
interessa no momento é o seguinte: como
você se relaciona com os desencarnados? É
um erro básico pensar “não relaciono com
os espíritos!” como veremos que existem
limites à presença dos espíritos.
Eles podem mover-se com mais
facilidade do que nós, são muito mais
numerosos do que os encarnados e podem
atravessar portas e paredes... É muita
ingenuidade achar que existe um só lugar
em que não existam espíritos. Portanto, o
contato com os espíritos desencarnados faz
parte de nossa vida. Queiramos ou não...
Acreditemos ou não.
Não importa. Deus não pede licença para
estabelecer as Leis da criação. Cabe a nós, seus
filhos, pesquisar, verificar, entender. É isso que
vamos fazer aqui: conversar sobre a maravilhosa
realidade espiritual e como podemos aprofundar
nossas vivências e entendimento da Criação Divina.
A referência de nossa conversa é O Livro dos
Espíritos, o capítulo IX, da segunda parte, que tem
um título intrigante: Intervenção dos Espíritos no
Mundo Corpóreo. Eu entendo assim que o título diz
como os espíritos se metem em nossas vidas e como
nós influenciamos na deles. No primeiro item temos
uma revelação chocante: os espíritos veem,
conhecem
nossos
pensamentos,
sentimentos,
intenções! Alguém pode dizer que isso é invasão de
privacidade. Bem, vá se acostumando... Na vida
espiritual nada é oculto. Nada, nadinha!
Em suma, nosso objetivo neste encontro é
ajudá-lo a entender que existe o mundo espiritual e
que os espíritos desencarnados estão sempre em
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contato conosco.
Já pensou nisto? Os espíritos elevados sabem tudo o que pensamos...
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O Livros dos Espíritos
456. Os Espíritos veem tudo o
que fazemos?
-- Podem vê-lo, pois estais
incessantemente rodeados por
eles. Mas cada um só vê
aquelas coisas a que dirige a
sua atenção, porque eles não se
ocupam das que não lhes
interessam.
457- a. Assim sendo, pareceria
mais fácil ocultar-se uma coisa a
uma pessoa viva, pois não o
podemos fazer a essa mesma
pessoa depois de morta?
-- Certamente, pois quando vos
julgais bem escondidos, tendes
muitas vezes ao vosso lado uma
multidão de Espíritos que vos
veem.
457.
Os
Espíritos
podem
conhecer
os
nossos
pensamentos mais secretos?
-- Conhecem, muitas vezes,
aquilo
que
desejaríeis
ocultar a vós mesmos; nem
atos, nem pensamentos podem
ser dissimulados para eles.
458. Que pensam de nós os
Espíritos que estão ao nosso
redor e nos observam?
-- Isso depende. Os Espíritos
levianos riem das pequenas
traquinices que vos fazem, e
zombam
das
vossas
impaciências. Os Espíritos sérios
lamentam as vossas trapalhadas
e tratam de vos ajudar.
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Espíritos que amamos podem nos visitar... Já pensou nisto?
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Quero contar uma experiência que
tive e que pode acontecer com você.
Um dia em minha casa, na época
apesar da idade – 19 anos – pouco
conhecia sobre mediunidade. Um
amigo espiritual se comunicou
comigo, por meio de uma médium,
e disse que eu poderia fazer
perguntas pensando! Pensei na
primeira pergunta, improvisada e
meio confusa. Ele respondeu, pense
de forma mais específica. Pensei e
assim ele respondeu duas ou três
perguntas. Foi fantástico! Mas como
não
estava
preparado,
não
aproveitei melhor esse momento. O
curioso foi uma das respostas.
Perguntei como entender o melhor
caminho a seguir em minha vida e a
resposta foi: está na segunda
prateleira. Era o local em que
colocava, em meu quarto, os livros
espíritas.
Outra coisa interessante é o que está
na questão 456. De fato, os espíritos
observam sentimentos e desejos que
negamos, mas temos... Muitas vezes,
eles nos indicam temas de reflexão e
somente depois vamos entender que
eles já estavam nos preparando para
lidar com um sentimento mais difícil
que iria se tornar consciente. Entender
isso, nos ajuda a ser melhores alunos e
a valorizar a leitura do Evangelho
aberto ao acaso após a evocação de
nosso anjo guardião.
Allan Kardec, no livro A Gênese,
explica que nosso pensamento, para
Deus e para os bons espíritos, soa
como o alto som de um sino que é
ouvido sem esforço por eles. O Cristo,
mesmo encarnado, via os pensamentos
e os sentimentos de todos os que
estavam ao redor dele, vou mostrar
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dois exemplos, tem muitos outros.
Evangelho de
Mateus
Capítulo 12
Então lhe trouxeram um endaimoniado
cego e mudo; e ele o curou, de modo
que o mudo passou a falar e ver.
Todas as turbas ficaram extasiadas, e
diziam: Acaso não é este o filho de
Davi? Mas tendo ouvido isso, os
fariseus disseram: Ele não expulsa os
espíritos
maus
{daimones
ou
demônios*} senão por Beelzebul*, o
chefe dos maus espíritos. Jesus,
porém, conhecendo as reflexões
deles, disse-lhes:
Todo reino dividido contra si mesmo
está deserto {desolado}, e toda
cidade ou casa dividida contra si
mesma não permanecerá de pé. Se
Satanás* expulsa Satanás, dividiu-se
contra si mesmo. (...) Se, porém, eu
expulso espíritos maus pelo espírito de
Deus, chegou até vós o Reino de
Deus. (Mateus, 12:22-26 e 28)
* Nomes que simbolizam os espíritos
inferiores, ver Escala Espírita.
Evangelho de
Lucas
Capítulo 5
E, vendo a fé dele, disse: Homem, os
teus pecados estão perdoados. Os
escribas e os fariseus começaram a
arrazoar (pensar), dizendo: Quem é
esse que fala blasfêmia? Quem pode
perdoar pecado senão o Deus único?
Jesus, sabendo dos arrazoados
(dos pensamentos) deles, em
resposta, lhe disse: Por que
arrazoais (cogitai) em vossos
corações? (Lucas 5:20-22)
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Surge uma questão interessante. Hoje, Jesus conhece os nossos pensamentos?
Afirmam os amigos espirituais, sim. Ele pode nos ouvir telepaticamente e nós,
com fé e devoção, podemos enviar pensamentos para ele. Jesus continua
conosco! Allan Kardec explica esse fenômeno em A Gênese, capítulo XV – Os
Milagres de Jesus, item 8.
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Parapsicologia:
uma das ciências que estuda a telepatia.
E a ciência o que diz da telepatia? Vamos ver.
Uma das áreas da ciência que estuda a telepatia é
a parapsicologia. Existem muitas outras, mas
comecemos com ela. Existe hoje uma grande
bibliografia composta por em mais de oitenta
anos de pesquisas oriundas das principais
universidades do mundo. Ainda assim, a telepatia,
um dos fenômenos mais simples estudados pela
ciência espírita, apesar de estar comprovado, é
negada pelos fanáticos materialistas.
Vou narrar uma experiência conhecida por todos
os estudiosos do assunto. É o caso da transmissão
de pensamento de um lado do oceano ao outro.
Dos Estados Unidos a uma cidade na Europa
central, Zagreb, na Croácia. Distância? 6500
quilômetros!
Como foi feita a experiência? O Professor Dr. Carlo
Marchesi, na Croácia, se concentrava e tentava
captar os símbolos que a equipe do professor
Rhine, na Universidade de Duke enviava no
mesmo momento. O que aconteceu?
Os resultados, estatisticamente controlados,
comprovaram a existência da telepatia! O
pensamento é capaz de atravessar o oceano,
montanhas, cidades e a atmosfera e ser captado a
mais de seis mil quilômetros!
Comprovada está à telepatia, mas, como
ensinam os espíritos, uma comunicação mais
completa e ampla, como faziam os essênios
exige espíritos desmaterializados, livres de
paixões inferiores. A própria ciência precisará
reconhecer que uma compreensão mais
profunda do universo exige evolução moral,
emocional. Esses são os símbolos que eram
mentalmente projetados e captados.
Outra experiência mais recente foi realizada
primeiro na Universidade do México, depois foi
repetida
em
Londres
pelo
renomado
neuropsicriatra e neurofisiologista vinculado a
Universidade da Cambridge, de Southampton e
ao Instituto de Neurociências do Japão
(Reiken), obtendo os mesmos resultados. Uma
vez mais a experiência foi repetida na
Universidade de Bastyr, nos Estados Unidos,
confirmando os dois resultados. Quem conta
essa história é o físico PhD em física nuclear,
considerado um dos mais originais pensadores
da física na atualidade, Amit Goswami. É
interessante saber que Amit, quando iniciou sua
vida de pesquisador era ateu convicto, tendo
mudado por causa de seus estudos científicos.
Há uma interessante entrevista de Amit
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Goswami no Roda Viva disponível na internet.
O Livro dos Médiuns
Capítulo XXV
Item 284 Evocação de Pessoas Vivas
Perguntas, 65 e 66.
65. Duas pessoas, evocando-se reciprocamente,
transmitir-se os seus pensamentos e corresponder-se?
poderiam
-Sim, e essa telegrafia humana será um dia um meio universal de
correspondência.
66. Por que não seria praticada desde agora?
- Já é por algumas pessoas, mas não por todos. É necessário que
os homens se depurem para que o seu Espírito se liberte da
matéria, eis ainda uma razão para que se faça a evocação em
nome de Deus. Até lá, ela estará circunscrita às almas de eleição e
desmaterializadas. Que raramente se encontram no estado atual
dos habitantes da Terra.
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Os Essênios, a telepatia e Jesus
Os essênios eram iniciados e o grupo que vivia próximo ao Mar Morto, liderado
por Lisandro (Bezerra de Menezes) sabia da vinda de Jesus ao mundo e
preparavam-se para ajudá-lo em sua missão. Josafá (Cairbar Shutel) era o
essênio responsável de percorrer toda a região da Judéia em busca de
informações que pudessem localizar a Grande Estrela, como o Cristo era
chamado entre os essênios. Além de Lisandro e Josafá, outro membro do
grupo era o adolescente Marcos (Eurípedes Barsanulfo) um dos espíritos que
se destacavam por sua compreensão e abnegação. Em um momento em que
Marcos e outros essênios socorrem uma comunidade atacada por uma doença
contagiosa, Lisandro convida Josafá para auxiliá-los, no percurso em direção à
comunidade, Josafá encontra um jovem que se oferece para acompanha-los.
No dia seguinte, chega Lisandro que ao ver o Jovem de Nazaré, reconhece-o
como o Cristo. Após o encontro, convoca a todos os outros essênios a
comparecerem para ouvir a primeira orientação pública de Jesus. A
convocação também é feita por telepatia.
Vejamos a descrição que está no livro A Grande Espera,
psicografia de Corina Novelino, do espírito Eurípedes Barsanulfo, publicado
pela editora IDE.
Reproduziremos o capítulo 36 que relata a primeira
palestra de Jesus no mundo. Não sem antes agradecer a Eurípedes essa
revelação e a Corina e a equipe mediúnica por terem recebido e divulgado
esse livro. Agradeçamos, eles nos ouvem!
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Capítulo 36 - A RESPONSABILIDADE DO AMOR
“Do povoado próximo ao Mar apartaram quase cinco dezenas de irmãos, que corriam ao
atendimento de chamado telepático de Lisandro”.
À noite, reuniram-se todos ao Adolescente na espaçosa sala da vivenda, após o repasto sóbrio dos
hóspedes.
Significativo silêncio envolvia o ambiente, quando o Jovem começou a falar.
Era a primeira vez que o fazia, em assembleia. Antes, uma e outra pessoa recebera o
beneplácito de um colóquio com Ele.
Todos mantinham a impressão de flutuar numa zona de vibrações leves.
- Irmãos, que a Paz de Deus habite em nossos corações para sempre.
- Assim seja feita a Vontade do Pai! - respondeu o grupo a uma só voz.
-O desejo de todos os corações aqui presentes, situa se na direção do bem comum, no anseio da
liberdade espiritual.
Mister se faz coloqueis vossa vida ao serviço de tal anseio. Que mérito advirá do sonho sem
edificações?
Irmãos, vosso ideal é belo pelos princípios, mas deveis iluminá-lo ainda mais pelo constante dar-se
aos semelhantes.
Já pensastes no tempo precioso que gastais no levantamento de vossa própria casa, esquecidos,
nesse ínterim, de que há muitos pobrezinhos a morrer na estrada limpa?
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Vede bem: a miséria não espera por ninguém. Encontrastes hoje um mendigo, que vos estende a
mão mendicante? Servi-o logo. Amanhã talvez seja demasiado tarde: o infeliz pode estar vivendo
o último cartel da existência, à míngua do alimento vitalizador.
Aliviai os enfermos alhures, enquanto há vida nos seus corpos malbaratados, porque o fantasma da
morte pode roubar-vos o ensejo de servir, arrebatando as vítimas de vosso comodismo.
Ide ao encontro dos que sofrem, amparai-os sempre, sem descanso! Ponde nos corações a chama
ardente da esperança, apontando-lhes a rota da renúncia com o vosso próprio devotamento.
Incentivai-os ao cumprimento do Amor mais puro, exemplificando a pureza luminosa dos vossos
atos diuturnos.
O Pai depositou-vos nos ombros a grande tarefa do arroteamento da estrada adustados corações
para o estabelecimento definitivo da Paz na Terra.
Que os cuidados de vossa comodidade não vos arrebatem tantas parcelas preciosas de tempo.
O Pai aguarda o máximo de vossos corações na semeadura do Amor, entre as criaturas.
A hora é chegada em que todos devem se unir para a maravilhosa fusão do Amor, que salvará a
Humanidade.
Uma pausa se fizera, sob tocante silêncio.
Lisandro levantou-se, cabisbaixo, e indagou, com a voz embargada pelas lágrimas:
-Devemos substituir, então, os velhos princípios por diretrizes de aplicação imediata?
-Outra coisa não nos pede o Pai senão o cumprimento da lei do Amor. E o Amor é movimento
contínuo, com base no bem estar do próximo.
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A resposta era clara como as manhãs de sol, e o ancião entregara-se à meditação da lição sábia,
enquanto Marcos pedia, reverente:
-Raboni! Desejamos aprender a servir. Propiciai-nos um programa de ação, pelo qual nos possamos
orientar todos os dias.
O Adolescente atendeu, solícito:
- Os planos da Divina Escola do Amor fundamentam-se no desejo bom e permanente de atender-se
às necessidades dos semelhantes como se fossem as nossas próprias necessidades. Surgem,
portanto, com as circunstâncias: aqui, é um enfermo a reclamar-nos devotamento e assistência;
ali, é o faminto a solicitar-vos auxílio; acolá, é o caído, que roga simpatia e compreensão.
Nosso programa baseia-se nas necessidades do próximo, efetivando-se na razão direta das
circunstâncias de tempo.
Aproveitemos, pois, a oportunidade do "hoje" porque o "amanhã" apresentará,
invariavelmente, ensejos novos de serviço e ninguém pode garantir o exato cumprimento
de obrigações acumuladas.
Novo silêncio caiu sobre a assistência emocionada, absorvida no santo interesse das coisas divinas.
O sublime interlocutor demorava o olhar em cada companheiro, como a perscrutar-lhes os íntimos
sentimentos.
Lisandro erguera-se para nova solicitação:
-Raboni, qual o primeiro passo necessário ao desenvolvimento do novo programa?
A resposta veio pronta e incisiva:
- Colocai nos caminhos tristes da inconsciência e da dor, os companheiros preparados para a
grande tarefa do Amor.
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-E os trabalhos necessários à manutenção dos povoados? - tornou o ancião.
-Não vos aflijais com o problema menor. Verdadeiramente insolúveis seriam as condições de
incapacidade dos companheiros para as lides do Amor. Não se encontram eles preparados para o
grande cometimento?
-retorquiu o Adolescente.
-Sim. Os que perseveram no aprendizado, trazem na alma o selo do sacrifício e da abnegação... anuiu Lisandro.
O mestre Adolescente volveu, com simplicidade:
-Bases novas em edifício velho reclamam supremas concessões ao orgulho milenar das criaturas...
Preciso é que os alicerces desgastados de ideias errôneas sejam removidos, para que a rocha de
preceitos salvadores os substitua...
Se em cada esquina da dor postar-se um soldado da esperança, em breve as ruas do mundo se
iluminarão com as graças do Eterno Amor...
Entretanto - prosseguiu o Adolescente - os servidores da boa causa enfeixam-se em
reduzido número e a sua quase totalidade acha-se sob a bandeira essênia.
Após pequena pausa, o Jovem assinalou:
- Assim, necessário se faz envieis os companheiros aos antros da revolta, onde predominam as
aflições.
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Hoje, mais que ontem, os escolhidos da Divina Misericórdia devem dar o testemunho da bondade,
do devotamento e da compreensão. Outra não é a tarefa que o Pai vos confiou ao coração. A dor
permanecerá na Terra até que o Amor se derrame em todas as consciências, impulsionando os
servidores para a suprema sabedoria.
Se não recebeis a lição, como haveis de aprendê-la? Vede bem- aí se encontra o ponto culminante
dos que, como vós, vêm acompanhando a marcha evolutiva do orbe, desde a primeira hora.
Marcos voltara-se no banco, fundamente interessado em solicitar uma informação, mas recolhe-se,
envergonhado.
Percebendo os íntimos anseios do rapaz, Ele anuiu, benevolente:
-Também vós, Marcos, tendes participado dos movimentos decisivos da evolução
humana, colaborando, paralelamente, na obra ascensional do mundo e na própria
iluminação...
Ante o intermezzo carregado de emoções, o Expositor Sublime ponderou:
-Justificar-se-ia o interesse do coração pela causa do Bem comum, se não houvessem laços
precedentes como indestrutíveis elos da harmonia universal?
Depois, lançando significativo olhar a Lisandro, aduziu:
-Todos vós fareis parte das arrancadas decisivas do Amor, em todos os tempos, como Mensageiros
do Pai de Bondade infinita.
Calou-se a palavra de luz.
“A responsabilidade brilhava naquelas almas emudecidas e elevadas a altiplanos sublimes, no
instante em que se formulava a corrente invisível para a obra gloriosa da edificação do Reino de
Deus entre os homens ingratos...”
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Assim apresentamos a vocês um fenômeno telepático ocorrido entre os essênios, bem como,
espíritos que, como o Cristo anunciou, estariam presentes em todos os momentos decisivos da
espiritualização da Terra, são eles: Bezerra de Menezes (Lisandro), Eurípedes Barsanulfo (Marcos)
e Cairbar Schutel (Josafá).
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Poema
Auta de Souza – Poeta potiguar desencanou
aos 24 anos em 1901.
Psicografa no livro Parnaso de Além Túmulo,
por Chico Xavier que tinha cerca de 20 anos de
idade.
Mensagem fraternal
Meu irmão: Tuas preces mais singelas
São ouvidas no espaço ilimitado,
Mas sei que às vezes choras, consternado,
Ao silêncio da força que interpelas.
Volve ao teu templo interno abandonado,
- A mais alta de todas as capelas –
E as respostas mais lúcidas e belas
Hão de trazer-te alegre e deslumbrado.
Ouve o teu coração em cada prece.
Deus responde em ti mesmo e te esclarece
Com a força eterna da consolação;
Compreenderás a dor que te domina,
Sob a linguagem pura e peregrina
Da voz de Deus, em luz de redenção.
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Bibliografia.
Kardec, Allan, Livro dos Espíritos, São Paulo, Lake Editora, ano???
Dias, Haroldo (tradutor), Novo Testamento, Conselho Espírita Internacional (CEI), , 2010.
Kardec, Allan, Livro dos Médiuns, São Paulo, Editora Lake, 2004.
Herculano, José, Parapsicologia Hoje e Amanhã, Lake Editora, São Paulo, ano??
Barsanulfo, Eurípedes (espírito) & Novelino, Corina (médium), A Grande Espera, Instituto de
Difusão Espírita (Ide), 1991.
Auta de Sousa (espírito) & Xavier, Francisco (médium), Parnaso de Além Túmulo, Federação
Espírita Brasileira (feb), Ano??
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