A NATUREZA ENTRA EM CENA
CAPÍTULO 3
AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO ORGANISMOS
Joseph Filho
Pamela Andrade
Jonathan Fernandes
Sulivan Pereira
Sarajania Assunção
Samantha Santos
Wando Villar
Trabalho em grupo para análise de práticas de gestão organizacional do curso de
Administração e Gestão de Recursos Humanos, turno 1º semestre da Faculdade
Morumbi Sul – Campus Morumbi, orientado pelo professor Alexandre F. Almeida – TGA.
São Paulo
2012
1
Neste capítulo G. MORGAN, apresenta uma metáfora para compreender as
organizações como se fossem organismos, sendo elas como sistemas vivos.
A descoberta das necessidades organizacionais
• Organizações Burocráticas
• Teoria da Organização
• As necessidades organizacionais
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organizações vistas como Organismos Capítulo 3
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TIPOS DE NECESSIDADE
Exemplos da maneira como as organizações podem satisfazer as diferentes níveis de necessidades
da hierarquia de Maslow.
• Encorajamento ao completo comprometimento do
Auto-realização
Auto-estima
Sociais
Segurança
Fisiológicas
empregado.
• Trabalho que se torne uma das principais dimensões
de expressão de vida do empregado.
• Criação de cargos que permitam realização, autonomia,
responsabilidade e controle pessoal.
• Trabalho que valorize a identidade pessoal.
• Reconhecimento pelo bom desempenho, como, por exemplo,
promoções, condecorações, empregada do mês.
•Organização do trabalho de modo a permitir interação com os colegas.
• Possibilidade de atividades sociais e esportivas.
• Reuniões sociais fora da organização.
• Seguro-doença e planos de aposentadoria.
• Segurança no emprego.
• Divulgação do desencadeamento do plano de carreira dentro da organização.
• Salário e benefícios.
• Segurança e condições agradáveis de trabalho.
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O Reconhecimento da importância do ambiente: as organizações como
sistemas abertos.
Quando se reconhece que os indivíduos, os grupos e as organizações
têm necessidades que devem ser satisfeitas, a atenção volta-se
invariavelmente para o fato de que isto depende de um ambiente mais amplo a
fim de garantir várias formas de sobrevivência. É este tipo de pensamento que
agora está subentendido no "enfoque sistêmico'' da organização que tira sua
principal inspiração do biologista teórico Ludwig Von Bertalanífy, Desenvolvido
simultaneamente de ambos os lados do Atlântico nos anos 50 e 60, o enfoque
de sistemas fundamenta-se no principio de que as organizações, como os
organismos estão "abertos" ao seu meio ambiente e devem atingir uma relação
apropriada com este ambiente, caso queiram sobreviver.
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• Sistemas abertos X Sistemas fechados
•Karl Ludwig von Bertalanffy (Viena, 19 de
•setembro de 1901 — Buffalo, Nova Iorque,
•12 de junho de 1972) foi o criador da
•Teoria geral dos sistemas. Cidadão austríaco,
•desenvolveu a maior parte do seu trabalho
•científico nos Estados Unidos.
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Conceitos chaves de Sistemas Abertos
• Entropia/Entropia negativa;
• Equifinalidade;
• Evolução do sistema;
•Estrutura, função e diferenciação e integração;
• Homeostase;
•Variedade de requisito.
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A Teoria Contingencial: A Adaptação da Organização ao
Ambiente
A adaptação da organização ao meio ambiente depende da habilidade da alta
administração em interpretar as condições que enfrenta a empresa de maneira apropriada,
bem como em adotar um curso de ação significativo. Várias escolhas devem ser feitas
durante o processo de organizar e para que ela seja eficaz dependerá de encontrar o
equilíbrio ou a compatibilidade entre estratégia, estrutura, tecnologia, envolvimento e
necessidades das pessoas, bem como do ambiente externo. Neste processo é que se
encontra a essência da moderna teoria contingencial.
O enfoque contingencial mostra que deve ser necessário variar os estilos de organização em
função de determinadas características de seus ambientes, pois;
• Diferentes tipos de organização são necessárias para lidar com diferentes condições de
mercado e de tecnologia;
• Ambientes turbulentos e incertos precisam atingir um grau mais alto de diferenciação
interna, ou seja, entre departamentos, do que aquelas que estão em ambientes menos
complexos e mais estáveis.
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A Variedade de Tipos
Tipos de organizações adaptadas a responder a um ambiente dinâmico:
• A máquina burocrática;
• A forma departamentalizada;
• A burocracia profissional;
• A estrutura simples; e
• A Burocracia.
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Saúde Organizacional e Desenvolvimento
•
Adaptação: A tarefa de empreender mudanças e desenvolvimento
organizacional bem-sucedido.
•
A natureza do ambiente Organizacional: Simples e estável, ou complexo e
turbulento?
•
Tipos de estratégia que esta sendo adotada: É a postura diante do meio
ambiente competitiva ou colaborativa.
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Que tipo de pessoa são contratada e qual é a cultura ou costume
dominante dentro da organização:
Quais são as filosofias administrativa dominantes na organização,
autoritário ou democrático.
Perfil das característica organizacionais:
Estratégia de gestão- ( Defensivo ou proativo, criação).
Tecnológico- ( Papeis rotineiros ou papeis complexos).
Humano cultural- ( Orientação para o trabalho ou orientação para autorealização).
Estrutural – ( Mecanicista ou orgânico).
Gerencial – ( Autoritário ou democrático).
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Seleção Natural: A Visão da População – Ecologia das Organizações
A visão da "população-ecologia" a teoria da evolução no centro da análise
organizacional.
Novos tipos de competição ou circunstância ambiental.
O enfoque da população-ecologia foi desenvolvido para neutralizar as
distorções adaptativas geradas pela teoria contingencial.
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Ecologia Organizacional: A Criação de um Futuro Compartilhado
Ambas as visões da população-ecologia e contingencial concebem as
organizações como existindo num estado de tensão ou de luta com os seus
ambientes.Porém estes (populações e ambientes) são elementos de um
ecossistema complexo.
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• Quando se tenta compreender a ecologia das organizações
com essa perspectiva em mente, torna-se necessário
compreender que as organizações e os seus ambientes estão
engajados em um padrão de criação mútua, em que cada um
produz o outro. Exatamente como na natureza, em que o
ambiente de um organismo é composto de outros organismos,
os ambientes organizacionais são, de forma ampla, compostos
de outras organizações. Assim, uma vez que se reconheça
isso, torna-se claro que as organizações são, em princípio,
capazes de influenciar a natureza dos seus ambientes. Podem
desempenhar um papel ativo no delineamento do seu futuro,
especialmente quando agem em conjunto com outras
organizações.
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• O mundo organizacional descobre-se que, como na natureza, a
colaboração é muitas vezes tão comum como a competição.
Organizações do mesmo ramo industrial, frequentemente, se juntam sob
o mesmo guarda-chuva de associações comerciais e profissionais,
cooperando no sentido de interesses compartilhados. Cartéis formais e
informais de fixação de preços, acordados que dizem respeito a áreas de
competição e participação de mercado, bem como o patrocínio de
Lobbies planejados para influenciar a legislação governamental são
exemplos óbvios.
• As empresas frequentemente cultivam relacionamentos de diretores
muito próximos para criar medidas de tomada de decisão compartilhadas
e controle, engajando-se em empreendimentos conjuntos para reunir
especialização ou riscos, assumir acordos com fornecedores ou
fabricantes para atingir um ponto de “integração vertical” de produção e
se engajar em numerosos tipos de redes informais.
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As empresas frequentemente cultivam relacionamentos de
diretores muito próximos para criar medidas de tomada de
decisão compartilhadas e controle, engajando-se em
empreendimentos conjuntos para reunir especialização ou
riscos, assumir acordos com fornecedores ou fabricantes
para atingir um ponto de “integração vertical” de produção e
se engajar em numerosos tipos de redes informais.
Algumas vezes funções organizacionais informais para
ligarem as empresas que tenham interesses por problemas
especiais ou linhas de desenvolvimento. Na industria, de
serviços financeiros não é incomum para os bancos
monopólios, firmas de seguros e outras agencias
comerciais oferecem serviços conjuntos, criando, com
efeitos uma nova forma de organização em nível de
industria. Desenvolvimentos semelhantes podem ser vistos
em muitas outras áreas.
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• Uma perspectiva ecológica que enfatize colaboração pode fazer uma
importante contribuição sobre como entender e administrar as organizações.
A medida que uma teoria de evolução enfatiza a sobrevivência do mais apto,
esta contribuindo no sentido de fazer de concorrência a regra básica da vida
organizacional. Sob a influencia de interpretação mais ecológicas que
enfatizem a “sobrevivência do ajustamento”, a ética da colaboração recebe
muito mais atenção.
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Eric Trist liderou um grupo de cientistas sociais e começou atualmente a desenvolver essa
visão da ecologia organizacional, investigando a possibilidade de desenvolvimento de
novos padrões de relacionamentos interorganizacionais que podem ajudar a configurar o
futuro de maneira proativa. Construídos sobre a observação que essas relações emergem
como resposta a complexidade e turbulência no ambiente, elas deveriam ser encorajadas
para ajudar a tornar a turbulência mais controlável. Muitos projetos “ projetos de ação Trist
e os seus colegas procuram desenvolver “organizações referentes”, como associações
industriais e os comitês de administração sindical que regulam as relações entre acionistas
em “domínio” de amplas bases.
A preocupação em ambos os casos é permitir á ecologia das relações organizacionais
evoluir e sobreviver. Exatamente como os ecologistas naturais estão preocupados com os
efeitos desastrosos da poluição industrial no mundo natural, Trist acredita que a nossa
ecologia organizacional esteja comprometida por diretrizes altamente individualistas de
ação que ameaçam tornar o mundo social completamente inadministrável.
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Forças e Limitações da Metáfora Orgânica
Forças:
Principais forças da Metáfora ela tem relações com as organizações e seus
ambientes. As Organizações ela pode ser melhorada ser vista as necessidades
precisam ser satisfeitas organizações busque sua sobrevivência.
Limitações:
Importantes Limitações também são evidenciadas: as Organizações, assim
como os ambientes organizacionais como produtos de visões e ideias. Os
ambientes também podem ser vistos como um produto de criatividade
humana, desde que seja feita por meio das ações do indivíduos, grupos e
organizações que são a sua população .
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Perguntas ???
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Prof. Alexandre Almeida.
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