“PROMOVENDO O
ALEITAMENTO MATERNO”
Anatomia da mama
Fisiologia da lactação
MAMOGÊNESE
LACTOGÊNESE
(desenvolvimento
estrutural das
(síntese e secreção de
leite)
mamas)
Lactogênese I
Lactogênese II
Galactopoese
Fisiologia da lactação
Fisiologia da lactação
A composição do leite
materno
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
Contém todos os nutrientes de que a criança
precisa até os seis meses de vida
 Proteína (60% lacto albumina) e gordura (AGCL)
 tipo e quantidade adequada
 Carboidrato – lactose em maior quantidade (>
calorias)
 Vitaminas  não há necessidade de suplementos
 Água  em quantidade suficiente
 Presença de lipase  digestão das gorduras
 Ferro é melhor absorvido (49%); a taxa de
absorção do Fe de fórmulas enriquecidas é de
4%.
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
O leite materno é adequado às necessidades do
RN, é específico e nem sempre tem a mesma
composição
 Colostro  primeira imunização, rico em IgA
secretora, fatores de crescimento, vitamina A e ajuda
o RN eliminar o mecônio;
 Leite maduro  15 dias após o parto;
O nível de gordura do leite muda durante a mamada
(leite inicial e leite posterior);
O sabor do leite maduro modifica conforme a
alimentação da mãe;
 Leite de mãe de prematuro é mais rico em proteínas,
imunoglobulinas, sais minerais e calorias
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
O leite materno protege as crianças contra
infecções e diarréia porque contém:
 Células brancas vivas (leucócitos, neutrófilos,
macrófagos e linfócitos)
 Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM)
 Fator bífido que facilita o crescimento do
Lactobacillus bifidus  impede o crescimento de
bactérias patogênicas
 Lactoferrina que se junta ao ferro  impede o
crescimento de bactérias patogênicas
Porque o leite materno é um alimento
perfeito?
O leite materno facilita o
estabelecimento do vínculo afetivo
mãe-filho
Benefícios do aleitamento
materno
Criança
Mãe
Sociedade
Benefícios do aleitamento
materno para a criança
Maior resistência a infecções como diarréias,
pneumonias e otite.
Mortalidade por doenças infecciosas 6
vezes maior em crianças menores de 2
anos não amamentadas (estudo realizado
no Brasil, Filipinas, Gâmbia, Gana, Paquistão
e Senegal; OMS, 2000).
O risco de morrer no primeiro ano de vida,
por diarréia, foi de 14 vezes maior em
crianças não amamentadas (César, 1999).
Benefícios do aleitamento
materno para a criança
Academia Americana de Pediatria
(1997) cita a proteção do AM contra:
Síndrome da morte súbita do lactente
Diabete
Doença de Crohn
Colite ulcerativa
Doenças alérgicas
Problemas ortodônticos
Benefícios do aleitamento
materno para a criança
Nutrição adequada de alta
qualidade, atende naturalmente
às necessidades nutritivas da
criança
Crescimento e desenvolvimento
adequados
Melhor desenvolvimento cognitivo,
psicomotor, emocional e social
Benefícios do aleitamento
materno para a mãe
Melhor recuperação no pós-parto
Involução uterina mais rápida 
redução do sangramento e de anemia
Efeito contraceptivo, espaçamento
entre os partos
Proteção contra câncer de mama e de
ovário
Benefícios do aleitamento
materno para a sociedade
Crianças amamentadas adoecem
menos  menos atendimento médico,
menos hospitalizações e
medicamentos;
Menos falta ao trabalho dos pais.
Menor custo para a família na compra
de outros leites, mamadeiras, etc.
Recomendações atuais para
o aleitamento materno
Brasil, Ministério da Saúde – 2000
Organização Mundial da Saúde – 2001
“Aleitamento materno exclusivo por 6
meses e complementado até 2 anos
ou mais”
“Amamentação na primeira
hora, proteção sem demora”
Iniciar o aleitamento materno na primeira
hora após o parto (OMS, 1998)
 Maior duração da amamentação
 Maior interação mãe-bebê  reduz os índices de
abandono
 Melhor controle da temperatura do RN
 Reduz o risco de hemorragia pós-parto
(liberação de ocitocina)
 Reduz a icterícia no RN (aumento da motilidade
gastrointestinal)
Porque as mães
oferecem chás,
água e outro
leite?
Dificuldades precoces da
Amamentação
Mamilos muito doloridos/trauma
mamilar
A causa mais comum é posicionamento e
pega inadequada da criança
Amamentar com técnica correta
Manter os mamilos secos
Amamentar em livre demanda
Ordenhar manualmente a aréola antes da
mamada
Dificuldades precoces da
Amamentação
Ingurgitamento
mamário
 Iniciar a amamentação o
mais precocemente possível
 Amamentar em livre
demanda
 Amamentar com técnica
correta  sucção eficaz do
RN  ordenha adequada
do leite
 Não usar suplementos
Dificuldades precoces da
Amamentação
Mamilos planos ou invertidos
Não impedem a amamentação (dificultam
a pega da aréola adequadamente)
Não é recomendado “exercícios” durante
a gestação
RN deve abocanhar a aréola
Antes da mamada  Massagear a mama
e aréola  retirar um pouco de leite,
tornando a aréola mais macia 
comprimir a aréola entre dois dedos .
Massagem da mama
Ordenha manual
Ordenha com bombinha
elétrica
Como amamentar
posicionamento e técnica
Como os serviços de saúde
podem apoiar a amamentação?
Todos os estabelecimentos que
oferecem serviços obstétricos e
cuidados a recém-nascidos
deveriam:
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento
materno, a qual deve ser rotineiramente
transmitida a toda a equipe do serviço.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para
implementar esta norma.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre
as vantagens e o manejo da amamentação.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na
primeira hora após o parto.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como
manter a lactação, mesmo se vierem a ser
separadas de seus filhos.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro
alimento ou bebida além do leite materno, a não
ser que tenha indicação clínica.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que
mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por
dia.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a
crianças amamentadas.
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8Encorajar
a amamentação
sob livre demanda.
10Encorajar
o estabelecimento
de grupos de
apoio
amamentação,
para
onde
as mães
9Não daràbicos
artificiais ou chupetas
a crianças
amamentadas.
deverão ser encaminhadas por ocasião da alta
hospitalar.
Dez Passos para o sucesso do aleitamento materno
Declaração conjunta da OMS/ UNICEF (1989)
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo
da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10- Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para
onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
Bebês que exigem cuidados
especiais
Prematuros e
recém-nascidos de
baixo peso
Propiciar a presença da mãe o maior tempo
possível junto ao bebê
Estimular a retirada do leite a cada 3 horas 
manter a produção de leite
Estimular a amamentação tão logo seja
possível
Direitos Sociais/ Ações
Nacionais de Incentivo ao
Aleitamento Materno
Assistência integral à gestante pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) no pré e pós parto
Licença Maternidade de 120 dias para toda
mulher trabalhadora (projeto 180 dias)
Licença Paternidade de 5 dias
Mãe trabalhadora tem o direito de 2 pausas
de 30 minutos por dia até o bebê completar
seis meses.
Direito às presidiárias de permanecer com
seus filhos durante o período da
amamentação
Direitos Sociais/ Ações
Nacionais de Incentivo ao
Aleitamento Materno
Alojamento conjunto obrigatório desde 1982
para hospitais da rede SUS e hospitais
universitários (MEC, 1986)
Lei do direito do acompanhante –
Lei Nº11.108 – Abril/2005
NBCAL - Normas Brasileiras de
Comercialização de Alimentos para
Lactentes e crianças de primeira infância,
bicos, chupetas e mamadeiras (aprovada
1988)  Lei Nº11.265 – Janeiro/2006.
www.aleitamento.com
www.aleitamento.org.br
www.aleitamento.med.br
www.fiocruz.br/redeblh
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Curso: “PROMOVENDO O ALEITAMENTO MATERNO”