Projeto de EDUCAÇÃO
AMBIENTAL dos
TRABALHADORES
Perfuração Exploratória no
Bloco CE-M-661, na Bacia do Ceará.
MÓDULO I
“A realização do Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores é
uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal,
conduzido pelo IBAMA.”
SUMÁRIO
• LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• ESTUDOS AMBIENTAIS
• CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO
• CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE
• INFRAESTRUTURA
• ÁREA DE INFLUÊNCIA
• CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
• IMPACTOS AMBIENTAIS
• LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL
• PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL (PEI)
• PLANO NACIONAL DE CONTINGÊNCIA
• DINÂMICA DE GRUPO
• PROJETOS AMBIENTAIS
• DICAS DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O que é?
Procedimento administrativo pelo qual o poder público, representado por órgãos
ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a operação de atividades
potencialmente poluidoras ou que possam degradar o meio ambiente.
Lei Federal 6.938/81: Política Nacional de Meio Ambiente
o Licenciamento Ambiental tornou-se obrigatório no Brasil.


Marco legal para todas as políticas públicas de meio ambiente a serem desenvolvidas;
Instituiu o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), um sistema administrativo
de coordenação de políticas públicas de meio ambiente envolvendo os três níveis da
federação: União, estados, municípios e distrito federal.
IBAMA: Órgão responsável pelo Licenciamento Ambiental de atividades de perfuração de
poços e produção de óleo e gás.

Tem como objetivo geral a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
LICENÇA AMBIENTAL
É o documento originado do processo de licenciamento. Por ele, o poder público
estabelece as regras, condições e restrições a serem obedecidas pela empresa.
Para a realização de uma atividade de perfuração marítima é necessária
a obtenção da Licença de Operação (LO).
Portaria MMA Nº 422/2011
Estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental federal de atividades e
empreendimentos de exploração e produção de petróleo e gás natural no ambiente
marinho e em zona de transição terra-mar.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CARACTERÍSTICAS
DO AMBIENTE
CARACTERÍSTICAS
DA ATIVIDADE
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS
ESTUDO AMBIENTAL DE
PERFURAÇÃO
MEDIDAS
MITIGADORAS
MEDIDAS
COMPENSATÓRIAS
LICENÇA AMBIENTAL
MONITORAMENTO
DOS IMPACTOS
ESTUDOS AMBIENTAIS
A Atividade de Perfuração Exploratória no Bloco CE-M-661, na Bacia do Ceará, prevê a
perfuração de 01 (um) poço e está sendo realizada pela Total E&P do Brasil Ltda
(TOTAL).
Estudo Ambiental de Perfuração (EAP)
É um documento elaborado pelo empreendedor que apresenta as características do
empreendimento e avalia os impactos efetivos e potenciais associados ao
desenvolvimento da atividade.
PORTARIA Nº 422, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011
As atividades de perfuração de poços no ambiente
marinho dependem de obtenção de
Licença de Operação – LO junto ao IBAMA.
CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO
UPSTREAM
Pesquisa Sísmica
Perfuração
DOWNSTREAM
Produção
Transporte e Refino
Distribuição e
comercialização
CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE
A TOTAL irá realizar Perfuração Exploratória no Bloco CE-M-661, Bacia do Ceará
Bloco CE-M-661, Bacia do Ceará
Poço Itarema



Área total: 768,5 km²
Distância da costa:
aproximadamente 50 km
(Trairi - CE);
Lâmina d’água na locação
do poço: aproximadamente
2000 m de profundidade.
INFRAESTRUTURA




Três Embarcações de Apoio
Uma Embarcação Dedicada
Base de apoio terrestre: Porto de Pecém, em São Gonçalo do Amarante/CE.
Base de apoio aéreo: Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza (CE)
Navio-sonda West Polaris
Fonte: http://www.tu.no/
ÁREA DE INFLUÊNCIA
O que é?
Área que pode sofrer alterações de forma direta e/ou indireta, em graus variáveis,
tanto positivas quanto negativas, em decorrência do desenvolvimento da atividade.
Quais são?
• Área do Bloco CE-M-661;
• Área da rota das embarcações de apoio à atividade;
• Área da rota das aeronaves de apoio à atividade;
• Área nerítica e oceânica passível de ser atingida por óleo com probabilidades
superiores a 30%;
• Municípios que possuem interface com a atividade (Icapuí, Aracati, Fortim,
Beberibe, Fortaleza, São Gonçalo do Amarante, Paracuru, Paraipaba, Trairi,
Itapipoca, Amontada, Itarema, Acarau e Camocim).
MAPA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente Físico
A Bacia do Ceará está localizada na plataforma continental da
Margem Equatorial Brasileira, ao largo dos estados do Ceará e Piauí.
A área total da Bacia é de
61.155 km²
Bacia do Ceará
Atinge profundidade de até
3.000m
Fonte: AECOM
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente socioeconômico
As principais atividades desenvolvidas na área de influência são a pesca artesanal e
industrial.
Pesca artesanal: realizada de forma tradicional;
embarcações de pequeno e médio porte e em
regime de economia familiar ou de vizinhança;
embarcações movidas à vela e motorizadas,
como canoas, barcos e botes; redes de emalhe,
espinhéis e linha de mão.
Canoa utilizada para pesca na região
Pesca industrial: tem atuação em mar aberto e
na costa; embarcações maiores com casco em
madeira ou em ferro; redes de arrasto e
espinhéis.
Fonte: AECOM
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente socioeconômico - Recurso Pesqueiro
Recurso pesqueiro é um recurso potencial ou em exploração, como peixes, crustáceos
e moluscos, que seja de interesse econômico na região.
Sururu (Mytella falcata)
Fonte: ALMEIDA, 2008
Pargo (Lutjanus purpureus)
Fonte: www.fishbase.org
Lagosta vermelha (Panulirus argus)
Fonte: ALMEIDA, 2008
Atum (Thunnus atlanticus)
Fonte: http://seafoodbrasil.com.br/
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente biológico - Ecossistemas
• Praias e bancos arenosos
Praia de Barreiras, Icapuí - CE
• Costões rochosos
• Banhados e áreas úmidas costeiras
• Manguezais
• Estuários
• Restingas
Arquipélago do Marajó
Fonte: AECOM
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente biológico – Unidades de Conservação
Unidade de Conservação (UC) são áreas de
grande importância ecológica, protegidas pelo
governo, visando à conservação do patrimônio e
dos ambientes naturais.
Áreas de Proteção Integral não
podem ser habitadas pelo homem,
sendo admitido apenas o uso
indireto
dos
seus
recursos
naturais, como por exemplo,
pesquisa científica e turismo
ecológico.
Áreas de Uso Sustentável mesmo
que a ocupação humana seja
permitida,
busca-se
sempre
conciliar
a
conservação
da
natureza com o uso sustentável de
parte de seus recursos naturais.
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente biológico – Unidades de Conservação
Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luís
O Parque Estadual Marinho do
Parcel de Manuel Luís (PEMPL), no
Maranhão, é uma unidade de
conservação de proteção integral à
fauna e flora marinhas e recifes de
corais da região.
Fonte: http://www.sema.ma.gov.br
Foto: Márcia Coura
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente biológico – Fauna
Algumas espécies marinhas que poderão ser observadas próximo à atividade
Golfinho rotador
(Stenella longirostris)
Fonte: AECOM
Baleia jubarte
(Megaptera novaeangliae)
Tartaruga-oliva
(Lepidochelys olivacea)
Fonte: http://fineartamerica.com/
Fonte: PROJETO TAMAR, 2015
Cuidado durante a navegação!
No período entre junho e dezembro as baleias jubarte estão passando pela costa brasileira.
Caso aviste algum animal muito próximo a embarcação, comunique ao comandante!
MINIMIZANDO O RISCO DE COLISÃO!
Ao avistar um animal próximo à embarcação, avisar IMEDIATAMENTE ao
comandante!
Portaria IBAMA nº 24/02:
 Caso o animal esteja a MENOS de 100 metros de distância, desligar os motores
ou mantê-los em neutro.
 Caso o animal esteja a MAIS de 100 metros de distância, navegar com
velocidade lenta, distanciando-se do animal.
Lei nº 7.643/1987
Proíbe a pesca e qualquer forma de
molestamento
intencional
de
cetáceos (baleias/golfinhos) em
águas jurisdicionais brasileiras.
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Ambiente biológico
Algumas espécies de aves marinhas que ocorrem na área de influência:
Fragata
(Fregata magnificens)
Atobá mascarado
(Sula dactylatra)
Fonte: AECOM
Fonte: AECOM
IMPACTOS AMBIENTAIS
Os impactos ambientais são alterações no meio ambiente que podem ser
causadas, de forma temporária ou permanente, por ação ou atividade humana.
IMPACTO
AMBIENTAL
IMPACTO
EFETIVO
Aqueles relacionados com
a operação normal da
atividade
Qualquer alteração do
meio causada pela
atividade
IMPACTO
POTENCIAL
Aqueles relacionados a um
incidente ou a impactos de
ocorrência incerta
Impacto positivo: quando as alterações melhoram a qualidade do ambiente.
Impacto negativo: quando as alterações pioram a qualidade do ambiente.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Impactos no Meio Físico
Fator ambiental
Aspecto ambiental
Descrição do impacto
Qualificação
Clima/ar
Emissão de gases, inclusive os Gases
do Efeito Estufa devido ao
funcionamento de motores,
máquinas e turbinas a diesel da
unidade de perfuração e
embarcações.
Variação da qualidade do
ar/contribuição para o
Efeito Estufa.
Negativo
Qualidade da Água
Descarte de efluentes domésticos e
oleosos e de cascalhos e fluidos de
perfuração.
Variação da qualidade das
águas.
Negativo
Sedimento de fundo
Descarte de cascalho e de fluidos de
perfuração aderidos ao cascalho,
previamente autorizado pelo IBAMA
Variação da qualidade dos
sedimentos quanto à
granulometria e
contaminação.
Negativo
DESCARTE DE CASCALHOS E
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
De acordo com as normas do
IBAMA, só Fluidos de Base
Aquosa poderão ser
descartados ao mar.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Impactos no Meio Biótico
Fator ambiental
Aspecto ambiental
Descrição do impacto
Qualificação
Biodiversidade/ecologia
Posicionamento da
unidade de perfuração
Atração de organismos que podem se incrustar na
unidade de perfuração; possibilidade de introdução
de espécies exóticas aderidas a unidade de
perfuração ou por descarte de água de lastro.
Negativo
Mamíferos aquáticos e tartarugas
marinhas
Uso do espaço marítimo
pelas embarcações e
unidade de perfuração
(navegação e transporte de
insumos e resíduos)
Risco de colisões com embarcações e unidade
engajadas nas operações de apoio à perfuração.
Negativo
Mamíferos aquáticos, tartarugas
marinhas, peixes, aves marinhas
Geração de ruídos e
iluminação artificial
Interferência no comportamento da fauna do
entorno.
Negativo
Bentos
(organismos de fundo)
Descarte de cascalho e
fluido de perfuração
aderido ao cascalho
Soterramento, contaminação e diminuição da
disponibilidade de oxigênio para os organismos
Negativo
Plâncton (organismos que vivem
na coluna d’água e não
conseguem se locomover contra a
força das correntes, por exemplo:
algas microscópicas, ovos de
peixes e crustáceos)
Descarte de cascalhos e
fluidos de perfuração e
efluentes domésticos e
oleosos
Interferência das comunidades planctônicas devido a
variações das propriedades físico-químicas da água.
Negativo
IMPACTOS AMBIENTAIS
Impactos no Meio Socioeconômico – parte 1
Fator ambiental
Aspecto ambiental
Descrição do impacto
Qualificação
População
Divulgação e implantação da
atividade
Geração de expectativas na população
Negativo
Implantação da atividade
Aumento do conhecimento técnico e
científico sobre a Bacia da Foz do
Amazonas
Positivo
Atividade Pesqueira
Alteração na disponibilidade de
áreas marítimas – zona de
segurança das unidades de
perfuração; transporte de resíduos e
insumos.
Interferência na atividade pesqueira
Negativo
Tráfego marítimo
Transporte de insumos e resíduos;
geração de resíduos perigosos e
não perigosos.
Pressão sobre o tráfego marítimo devido à
demanda de insumos e geração de
resíduos
Negativo
Setor Portuário
Demanda por serviços e mão de
obra; transporte de insumos e
resíduos.
Interferência do setor portuário devido à
demanda por base de apoio maritimo
Negativo
Conhecimento Técnico
e Científico
IMPACTOS AMBIENTAIS
Impactos no Meio Socioeconômico – parte 2
Fator ambiental
Aspecto ambiental
Descrição do impacto
Qualificaç
ão
Setor Aeroportuário
Transporte de trabalhadores
Pressão sobre o setor aeroportuário devido à
demanda de transporte.
Negativo
Receita tributária e
economia local
Demanda por serviços e mão-deobra; transporte de insumos e
resíduos.
Aumento na arrecadação de tributos devido à
demanda por serviços,equipamentos e
insumos.
Positivo
Infraestrutura de
Gerenciamento de
Resíduos
Geração de resíduos perigosos e
não perigosos pela atividade
Pressão sobre a infraestrutura de
gerenciamento de resíduos devido à geração
de resíduos perigosos e não perigosos
Negativo
Nível de Emprego
Demanda por serviços e mão de
obra; Transporte de insumos e
resíduos.
Geração/manutenção de empregos diretos e
indiretos devido à demanda por mão de obra.
Positivo
IMPACTOS AMBIENTAIS
Legislação ambiental aplicável
Art. nº 225, Cap. VI da Constituição Federal de 1988
“
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações.”
É obrigação do Estado e da sociedade garantir um meio
ambiente ecologicamente equilibrado!
IMPACTOS AMBIENTAIS
Legislação ambiental aplicável
Lei Nº 9.605/1998 - Lei de Crimes Ambientais
Estabelece as sanções penais e administrativas aos responsáveis por danos ao
meio ambiente.
Crimes contra o meio ambiente:
Fauna; Flora; Poluição; Ordenamento urbano e
Patrimônio cultural
Fonte: https://peloplaneta.wordpress.com
Fonte: http://www.weltonmoura.com
Fonte: http://cnews.com.br
PLANO DE EMERGÊNCIA
INDIVIDUAL (PEI)
Lei Nº 9.966/2000 – Lei do Óleo

Estabelece os princípios básicos a serem cumpridos na movimentação de óleo e
outras substâncias nocivas ou perigosas em portos organizados, instalações
portuárias, plataformas e navios em águas jurisdicionais brasileiras.
Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA Nº03

Estabelece procedimentos e diretrizes a serem adotados no Plano de Emergência
Individual (PEI).
O PEI define a organização, os procedimentos e os recursos a serem seguidos em
caso de ocorrência de derramamento acidental de óleo no mar.
Este plano também prevê a realização de simulados para que todos estejam
preparados para agir caso ocorra um acidente. O conteúdo mínimo do PEI é
determinado pela Resolução CONAMA nº 398/2008.
PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL (PEI)
Cenários Previstos
Cenário de acidente de derramamento
de óleo no mar
!
Current buster
Todo derramamento de
óleo no mar deve ser
comunicado
imediatamente ao
comandante ou ao OIM!
Eles saberão como
acionar o PEI!
PLANO NACIONAL DE CONTINGÊNCIA
(PNC)
Fixa responsabilidades, estabelece a estrutura organizacional e define diretrizes,
procedimentos e ações integradas entre entidades públicas e privadas que devem
ser adotados em caso de acidentes de grandes proporções.

Integração de vários órgãos do governo como Marinha, IBAMA, MMA, ANP e
empresas privadas do setor de óleo e gás que atuam no Brasil.
No Brasil, o Plano Nacional de Contingência (PNC)
para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob
Jurisdição Nacional foi criado em 22 de outubro de
2013, pelo Decreto nº 8.127
DINÂMICA DE GRUPO
PROJETOS AMBIENTAIS
São projetos que objetivam mitigar os impactos ambientais gerados pela atividade.
Esses projetos são determinados pelo IBAMA e a manutenção da Licença
Ambiental está condicionada à implementação dos mesmos.
•PROJETO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL (PMA)
•PROJETO DE MONITORAMENTO DE CASCALHOS E FLUIDOS DE
PERFURAÇÃO (PMCF)
•PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (PCS)
•PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS TRABALHADORES (PEAT)
•PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (PCP)
PROJETOS DE MONITORAMENTO
AMBIENTAL (PMA)
Objetivo: Monitorar e registrar as condições ambientais
Inspeção submarina com ROV
próximas à unidade de perfuração, a fim de verificar
possíveis alterações ambientais resultantes das atividades
de perfuração exploratória no Bloco CE-M-661, na Bacia
do Ceará.
Ações:



Foto: AECOM
Inspeção submarina com o auxílio de um veículo de
operação remota – ROV (Remotely Operated Vehicle);
Monitoramento da Biota Marinha
Monitoramento da biota marinha;
Monitoramento dos volumes de cascalhos gerados e
dos fluidos de perfuração utilizados.
Foto: AECOM
INSPEÇÃO SUBMARINA COM ROV
Obtenção de registros visuais do fundo oceânico no entorno do poço antes e após
a atividade de perfuração, de modo a avaliar a fauna e flora bentônica da locação.
Monitoramento antes da perfuração: avaliar a ocorrência de fauna e flora
marinha ao redor do poço.
BENTOS
NÃO PODERÃO SER PERFURADAS
LOCAÇÕES EM QUE FOREM
ENCONTRADAS BANCOS BIOGÊNICOS.
Monitoramento após a perfuração: verificar
possíveis alterações do fundo marinho em
decorrência da atividade.
Organismos que vivem no fundo
oceânico. Alguns são fixos, como as
algas, ostras, cracas e anêmonas; outros
se locomovem, como as estrelas-do-mar,
caranguejos e siris.
Foto: http://portogente.com.br/avesnoporto/zonacosteira.php
MONITORAMENTO DA BIOTA MARINHA
Monitoramento da fauna marinha (avifauna, ictiofauna, quelônios e mamíferos
marinhos) no entorno da unidade de perfuração, com atenção especial para as
espécies endêmicas, ameaçadas de extinção, protegidas por lei e de interesse
comercial.
Técnicos Ambientais serão responsáveis por observar e registrar o comportamento
da fauna marinha.
Registros fotográficos do monitoramento da biota realizado durante as atividades de perfuração
da TOTAL no Campo de Xerelete, Bacia de Campos.
CASO AVISTE ALGUM ANIMAL PRÓXIMO AO NAVIO-SONDA AVISE AO TÉCNICO
AMBIENTAL A BORDO!
MONITORAMENTO DA BIOTA MARINHA


Técnico ambiental será o observador de bordo;
Monitoramento diário, no intervalo de luminosidade do dia, a partir de um
ponto alto e desobstruído da plataforma.
COMO PARTICIPAR DO PMA?
Você também pode e deve participar do monitoramento da biota marinha!
Sempre que avistar um animal próximo à unidade, avise ao Técnico Ambiental o
quanto antes, e se possível, preencha a ficha de avistagem.
A perfuração de um poço:
MONITORAMENTO DOS CASCALHOS E
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Busca garantir que fluidos de perfuração e cascalhos somente serão descartados ao
mar caso estejam de acordo com os padrões estabelecidos pelo IBAMA.
No licenciamento ambiental procedimentos de gestão dos cascalhos e fluidos de
perfuração são requeridos:




os tipos de fluidos de perfuração que serão utilizados na atividade;
a estimativa do volume de fluidos a ser descartado ao mar;
ESTES PARÂMETROS SÃO AVALIADOS PELO
DE CASCALHOS
E FLUIDOS
DE
os testesMONITORAMENTO
necessários para descarte
dos fluidos ao
mar;
PERFURAÇÃO
a estimativa de cascalhos a serem gerados durante a perfuração;

padrões e testes para descarte de cascalhos ao mar.
MONITORAMENTO DOS CASCALHOS
E FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Atividades:

Realização de testes exigidos pelo Órgão
Ambiental para descarte de fluidos de
perfuração e cascalhos ao mar: Ensaio de
Iridescência Estática (Sheen Test), Teste de
Retorta e RPE.
Teste de Iridescência Estática para verificar
se o fluido está contaminado por óleo

Coleta
de
fluidos
de
perfuração,
complementares e cascalhos ao término de cada
fase perfurada para análises de toxicidade,
metais e HPAs;


Medição da vazão de descarte;
Monitoramento das volumetrias de descarte de
fluidos de perfuração e complementares ao mar.
Foto: AECOM
PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
(PCS)
Objetivo: informar às comunidades que vivem ou trabalham na área de influência
do empreendimento sobre a atividade, os possíveis impactos ambientais, bem
como as medidas para minimizar estes impactos.
Ações:
Atividade pesqueira local



Canal de comunicação com as comunidades;
Buscar uma convivência positiva;
Registro e identificação de embarcações
de pesca próximo a atividade.
Fotos: AECOM
PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
(PCS)
Boletins
informativos
impressos
CANAL DE
COMUNICAÇÃO
Contato
telefônico
Anúncios
em rádios
Além de informar, o canal de comunicação confere às comunidades a
possibilidade de esclarecer dúvidas e/ou fazer comentários e sugestões.
PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
(PCS)
COMO PARTICIPAR DO PCS?
Você também pode e deve participar do Projeto de Comunicação Social!
Caso aviste alguma embarcação que não esteja envolvida na atividade a menos de
500m de distância do navio-sonda, avise ao Técnico Ambiental.
500m
500m
ZONA DE
SEGURANÇA
ZONA DE SEGURANÇA
De acordo com a NORMAN 07 e
NORMAN 08, num raio de 500m ao
redor das unidades de perfuração, é
PROIBIDA a aproximação de
embarcações que não estejam
envolvidas na atividade de perfuração.
PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DOS TRABALHADORES (PEAT)
Objetivo: promover o debate sobre questões socioambientais a fim de estimular
todos os trabalhadores envolvidos na atividade a refletirem sobre o seu papel
frente a preservação do meio ambiente.
Sessões ambientais do PEAT
Fotos: AECOM
PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DOS TRABALHADORES (PEAT)
Ações:
•
•
•
•
Fornecer informações sobre a atividade e o meio ambiente;
Dialogar sobre os impactos ambientais relacionados à atividade;
Promover discussões sobre as formas de minimizar os impactos ambientais;
Estimular a participação nos Projetos Ambientais para que possam contribuir de
forma efetiva para a preservação do meio ambiente.
Atividades:
• Sessões ambientais
• Dinâmicas de grupo
Dinâmica de grupo
Meta:
• Capacitar 100% do público-alvo
Lembre-se a participação de todos é
fundamental! Participe das atividades do
PEAT e contribua sugerindo melhorias
para o projeto.
Foto: AECOM
PROJETO DE CONTROLE
DA POLUIÇÃO (PCP)
Objetivo: garantir a realização de ações adequadas para o controle da
poluição gerada durante a atividade (resíduos, efluentes, emissões
atmosféricas), desde sua geração até o destino final, de modo a minimizar
o impacto da atividade no ambiente.
Ações:



Rastreamento dos resíduos gerados na atividade
Monitoramento dos efluentes.
Destinação adequada dos resíduos
Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA
Nº 01/2011
Estabelece todas as diretrizes para o
gerenciamento de resíduos gerados
pelas atividades de óleo e gás no Brasil.
PROJETO DE CONTROLE
DA POLUIÇÃO (PCP)
2008
Lei Nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Dispõe sobre os princípios, objetivos e instrumentos da PNRS, bem como
sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de
resíduos sólidos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e
aos instrumentos econômicos aplicáveis.



Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos;
Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos;
Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e
institui instrumentos de planejamento;
COLETA SELETIVA
É a separação e classificação dos resíduos que ocorre na fonte geradora e seu
descarte em coletores específicos. Esse procedimento é um passo essencial para que
esse material seja destinado de maneira adequada, possibilitando o máximo
reaproveitamento de cada tipo de resíduo. Inicialmente, os resíduos podem ser
classificados em RECICLÁVEIS e NÃO RECICLÁVEIS de acordo com o código de
cores determinado pela Resolução CONAMA nº 275/2001.
RECICLÁVEIS
Papel
Tetra
Pak
Vidro
Latas de
Alumínio
Sucata
Metálica
Madeira
Plástico
COLETA SELETIVA
NÃO RECICLÁVEIS
Orgânico
Resíduo
Comum
Somente restos de
comida
Perigosos
Aerossol
Papel higiênico
Etiquetas adesivas
Guardanapos
Papel toalha
Esponja de aço
Filtro de café
Filtro de cigarro
Copos de isopor
Embalagens metalizadas
Pilha e Bateria
Cartucho de
Impressora
Lâmpada
Fluorescente
COLETA SELETIVA
HOSPITALARES
!
Curativos,
algodão,
material sujo
com sangue
Medicamentos
vencidos
Os resíduos perfurocortantes
como lâminas de barbear e
seringas devem ser
descartados no coletor
“descarpack” ou “safepack”.
CONTRIBUA VOCÊ
TAMBÉM PARA A
PRESERVAÇÃO DO
MEIO AMBIENTE!
COLOQUE CADA TIPO
DE RESÍDUO NO SEU
COLETOR
ESPECÍFICO.
RASTREAMENTO DE RESÍDUOS
UNIDADE DE
PERFURAÇÃO
RECICLAGEM
MMR
BARCOS DE
APOIO
ATERRO SANITÁRIO
MMR
BASE DE
APOIO
DESCONTAMINAÇÃO
MTR
BLENDAGEM /
COPROCESSAMENTO
OUTROS
TRATAMENTOS/
DESTINOS
As empresas de
destinação irão
realizar o
tratamento/destino
final mais adequado
para cada tipo de
resíduo.
RASTREAMENTO DE
RESÍDUOS
via retorna
ao
ÉUma
a forma
de garantir
que todo o resíduo produzido durante a atividade terá a sua
navio sonda
destinação adequada. Por meio do
processo
de rastreamento,
possívelNão
acompanhar
3 vias
do MMR
(1 via retorna aé embarcação
geradora
esqueça
dee
o resíduo produzido, desde sua fonte
as geradora
outras até
2 seu
viasdestino
ficamfinal.
com carimbar
a embarcação
e assinar
o MMR
transportadora).
Duas vias
ficam na
embarcação
RASTREAMENTO DE
RESÍDUOS
RASTREAMENTO DE
RESÍDUOS
Uma via fica
na base de apoio
O responsável do
porto deve
carimbar e assinar
o MMR
Uma via fica na
embarcação
RASTREAMENTO DE
RESÍDUOS
RASTREAMENTO DE
RESÍDUOS
RASTREAMENTO DE
RESÍDUOS
Os resíduos são
enviados para
destinação final.
DICAS DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
Lâmpadas
•Evite acender lâmpadas
durante o dia.
Utilize a luz do sol!
•Evite banhos demorados e em
horários de pico (18h às 20h);
•Use a chave seletora na
posição verão reduzindo o
consumo em até 30%;
•Substitua lâmpadas
incandescentes por
fluorescentes.
•Lâmpadas fluorescentes
consomem até 75% a menos
e duram mais.
•Mantenha o filtro
sempre limpo e o
termostato regulado;
•Junte grande
quantidade de roupas e
passe/lave de uma só
vez.
Máquina delavar
•Mantenha portas e
janelas bem fechadas
ao usar.
Ar condicionado
•Desligue o
monitor
enquanto o
computador
não estiver
sendo usado.
Computador
Selo PROCEL
Opte por eletrodomésticos que
apresentem maior eficiência
energética de acordo com o Selo
Procel.
A economia pode chegar a 1,5%
de toda a energia gerada no país!
A TOTAL E A AECOM AGRADECEM A SUA
PARTICIPAÇÃO!
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