II PND: Resposta Nacional
à Crise da Dependência
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
JÁQUICIANI BATISTA DE ALMEIDA
7° SEMESTRE DE ECONOMIA
II PND: Resposta Nacional à Crise da
Dependência
 O II PND (1975 – 1979) Abertura Política: lenta,
gradual e segura Continuidade do crescimento
econômico: desenvolver o setor I Bens de
capital, petróleo, e produtos químicos;
 Com o fim do esgotamento da Política Vigente e
do “Milagre Econômico” o governo tinha duas
possibilidades para a ação econômica do País
 Ajuste Econômico ;
 Estrutural.
Distensão Lenta, Gradual e Segura
 Tinha um núcleo que defendia maior abertura ao
capital estrangeiro erra liderado pelos irmãos
Oralando e Enerto Geisel que a partir de 1968
sucedeu o general Médici.
 O Governo Geisel formulou dois componentes básico:
 Nível político que tinha como objetivo uma
“Distensão lenta, gradual e segura” com
características de um regime autoritário porém com
mais participação do empresariado nacional;
 Nível econômico tinha como objetivo o II Plano
Nacional de Desenvolvimento (II PND) que visava
fortalecer a economia nacional.
Distensão Lenta, Gradual e Segura
 Distensão tinha como objetivo um jogo político para
impedir que os empresário se desloca – se para o lado
a oposição;
 Tentava isolar setores sociais que mais se chocavam
com a ditadura e neutralizar a camada média;
 Na verdade erra um projeto para institucionalizar a
ditadura;
 Lenta e Gradual erra a forma com que queriam isolar
o chamado “Linha dura” que tinha como objetivo
centralizar ainda mais o poder nas mãos dos altos
mandos militares do.
Diagnóstico da Crise: Dependência e
Subdesenvolvimento
 Buscavam autonomia perante os EUA na




tomada de decisão;
Queria reduzir a dependência externa para
isso tomou duas medidas:
1 – Ruptura do acordo Militar com o EUA ;
2 – Fez acordo Nuclear com a Alemanha.;
João Paulo dos Reis Velloso tinha como
objetivo geral do Plano a “ Substituição de
importações e, se possível, abrir novas frentes
de exportação”
Diagnóstico da Crise: Dependência e
Subdesenvolvimento
 Os produtos prioritários para independencia nesse processo






erram:
Os bens de capital (incluindo navios, aviões e computadores)
Insumos básicos ;;
Combustível;
E buscava a consolidação de uma economia moderna criando
novos setores e adaptação a tecnologia (criação da estatal
Cobra e da aeronáutica Embraer;
Setor I e seu desenvolvimento é um dos principais indicadores
da ruptura com a dependência externa;
A Equipe de Geisel concluiu que não deveria deixar ao
mercado a tarefa de realocar os recursos necessário à
superação da crise.
Diagnóstico da Crise: Dependência e
Subdesenvolvimento
 O II PND buscava um caminho de superação da
crise que ao mesmo tempo superasse a dependência
externa, vencesse o subdesenvolvimento e alterasse
a estrutura produtiva do país. E tinha como
instrumentos fundamentais o investimento estatal e
o financiamento público (incluindo incentivos
fiscais e creditícios) a empresa privadas nacionais.
II PND, Setor I e o Capital Estrangeiro
 Em meio a crise mundial a formação bruta do capital
seguiu crescendo a taxas elevadas exceto 76 e 77;
 O setor de produto Estatal (SPE) proporcional esse
crescimento diretamente.
FBCF (IGP)
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
18,1
14,8
2,3
-2,3
7,2
5,4
10,3
Usou se o Índice Geral de Preços - Formação Bruta de Capital Fixo
II PND, Setor I e o Capital Estrangeiro
 Os incentivos fiscais e o II PND ajudou a segurar os
investimento que viabilizou investimentos importantes
na indústria de base, e tinha 3 eixos:
 1° O CDI – Conselho Nacional de Desenvolvimento
Industrial e o Ministério de Indústria e Comercio - que
priorizou os projetos relacionados à produção de
maquinas, equipamentos e produtos de alto padrão
tecnológico;
 2° O BNDS – Destinado a financiar os investimento de
longo prazo;
 3° Dar Condições a Petrobras incentivar a exploração
do petróleo e instituiu o programa Álcool.
II PND, Setor I e o Capital Estrangeiro
 Essas medidas renderam grandes resultados e





incentivou grandes investimentos em:
Industrias de bens intermediários;
Indústrias de matérias primas;
Vários grupos empresariais nacionais receberam
parcelas desses investimentos;
O Proálcool obteve amplo sucesso;
A indústria naval também foi contemplada pelo II
PND onde gerou cerca de 211.437 empregos onde
concluiu 119 embarcação e aumentou sua
capacidade estaleiro de 330 mil TPB em 73 para 2
milhões em 80, perdendo apenas para o Japão.
II PND, Setor I e o Capital Estrangeiro
 Foi o apoio estatal que promoveu o desenvolvimento do
Setor I, mesmo quando o restante da economia erra
empurrado para baixo;
 Diversos ramos de matéria prima e insumos do setor I
continuaram a crescer com taxas elevadas;
 Esse processo levou a grandes quedas da relação
entre as importações e produção domestica, onde o
país conquistou autossuficiência no período no caso
do aço.
 O PIB do Brasil cresceu anualmente cerca de 6,8 %
em média entre os anos de 74 a 80 apesar da crise
mundial
II PND, Setor I e o Capital Estrangeiro
 Setor I provocou a diminuição do peso do capital
estrangeiro na estrutura produtiva interna, porém o
setor IIb passou a crescer mesmo que o setor I já o
setor IIa não chegou a sofrer uma crise profunda;
 Os investimento do II PND fez com que o Brasil
escapasse de uma profunda crise após o Milagre
econômico, crise essa que outros países da região
não conseguiu.
Diversificação das Exportações e
Crescimento Econômico
 Após a ruptura de 1974, o crescimento das
exportações ajudou a manter a economia
crescendo, e também viabilizou mercados para
vários setores da economia, nos anos de recessão
mundial a exportações não diminuiu;
 O país graças a intensificação com mercados dos
países de terceiro mundo e socialistas
compensou o estancamento de vendas para o
países centrais. Isso combinado com uma política
ofensiva comercial adota na época conseguiu
expandir a exportações.
O capital Estrangeiro e o Setor I da
Economia
 O Japão e a Alemanha foram os principais
investidores sob a forma de joint-venture para
melhorar sua concorrência perante os EUA.
 Os investimentos estrangeiros se mantiveram
elevado, porém seu auge foi em 1977 que chegou a
46%, porém a remessa de lucros para o exterior
aumentou;
 Sob a forma de investimentos e empréstimos
entrou muitos capital, mas em escala menor
comparado antes de 1974, porém grande parte
desse capital retorna ao exterior para pagar dividas
de anos anteriores, virou uma bola de neve.
Fundos Internos Para Investimentos
 O Endividamento não cresceu pelo II PND, mas sim para




pagar a própria divida;
O governo não podia contar com o capital estrangeiros para
nem uma forma de investimento no País;
O financiamento interno foi a única saída, e beneficiou a
linha de credito para o setor I e restringiu credito para o
setor Iib;
O governo forçou os bancos a diminuir os creditos de curto
prazo e aumentar os creditos de longo prazo, uma medida
adota foi passar os recurso do PIS/Pasep para o BNDS que
tinha como objetivo financiar o setor I em vez de ser usado
para incentivar o setor de consumo duráveis;
Isso levou reação contra o papel do estado na economia e
uma forte pressão da oposição da indústria de bens
duráveis, que levou ao fortalecimento da industria de bens
de capital.
Campanha Antiestatizante Desacelera
IIPND
 O Governo sofreu grande pressão da impressa e da
Federação das Industrias do Estado de SP (Fiesp) maior
associação da época.
 Essa pressão se deu claramente por interesse em capital
estrangeiro que ganhou apoio de alguns setores
empresariais porque acreditavam ter determinadas
contradições com as empresas estatais.
 Porém os investimentos do governo nesse setor foram de
grande importância porque o setor privado e o capital
estrangeiro onde um não possuía capital o suficiente e
outro por não ter interesse em desenvolver tais esse
setores. Os efeitos de tais campanhas desacelerou o ritmo
de implementação do II PND e de forçar a concessão das
determinadas vantagens para o capital estrangeiro e as
empresas do Setor IIb.
Contradição da Abertura Política
 O Processo de abertura políticas enfrentou grandes
contradições, na qual o projeto de distensão enfrentou
vários testes:
 1° Teste os militares tinha resistência a aceitar qualquer
mudança;
 2°teste tinha uma ementa constitucional que devolvia
algumas das prerrogativas do Poder Judiciário que
tinha sido retirada na ditadura esse teste erra apoio pela
oposição que erra representada pelo Movimento
Democrata Brasileiro (MDB).
 3° teste estava ligado com á base de sustentação do
projeto do governo,
ocorreu o afastamento dos
empresariado do governo de Geisel.
Contradição da Abertura Política
 Após manifestações em 1978 foi apresentado um
projeto
político econômico alternativo, que
revelava o interesse que queriam disputar a
direção do governo. Que levou a sair do poder o
então governo Geisel e o Severo Gomes que erra
Ministro da Industria e Comercio;
 As lutas sindicais entram em cena e foi mais um
importante teste para a abertura política, onde
lutavam por uma reposição salarial pelo
acrescimento acelerado da inflação.
Contradição da Abertura Política
 Praticamente todas as campanhas passaram a
exigir o reajuste salarial para repor o salário
perdido com roubo de 1973, isso desencadeou uma
serie de manifestações e greves em diversos setores
inclusive o metalúrgico, onde o governos ameaçava
os lideres do sindicato, porém as ameaças foi
suspensa.
 O governo conseguiu controlar seus radicais
Contradição da Abertura Política
 Chegando





próximos a eleições foi lançado três
candidatos:
Linha “institucionalista”
Pela “Linha dura”
Representante do MDB que tinha como objetivo
avanças mais rápido na abertura política;
No entanto quem ganhou foi o General Nacionalista
“Euler Bentes” mesmo com a vitoria a oposição
conseguiu arrancar importantes conquistas;
Onde avançou rapidamente no projeto de abertura e
abrandando a lei de Segurança Nacional e extinguindo
o Ato Institucional n° 5.
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