PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA
DEGRADADA PELA DISPOSIÇÃO
INADEQUADA DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS - PRAD-RSU

PRAD – RSU, será realizado em 03 (três)
etapas, considerando a situação atual
da área visando o encerramento da
atividade de recebimento de Resíduos
Sólidos Urbanos.
ETAPAS
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FASE I
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DESCRIÇÃO DOS ESTUDOS
Caracterização do meio físico contemplando hidrologia, geologia,
geomorfologia, pedologia, climatologia e regime pluviométrico
regional e local;
Caracterização do meio biótico com descrição da flora e fauna do
local e do entorno e áreas de interesse ambiental;
Caracterização do meio antrópico apresentando dados sobre os
aspectos socioeconônicos, educação e economia do município,
população residente na área e seu entorno;
Avaliação ambiental preliminar da área a ser recuperada;
Histórico da degradação da área a ser recuperada;
Levantamento do volume de resíduos dispostos no local;
Levantamento planialtimétrico georrferenciado atualizado da área;
Apresentação de mapa de uso e cobertura do solo;
Informações topográficas;
Localização de pontos de captação de água no entorno da área.
ETAPAS
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FASE II
FASE III
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DESCRIÇÃO DOS ESTUDOS
Apresentação do diagnóstico geoambiental da área a ser recuperada,
contemplando:
Detecção e mapeamento da extensão da área a ser recuperada, delimitando
pluma de contaminação, comportamento dos fluidos gasosos e líquidos,
localização, caracterização, volume e extensão da massa de RSU;
Estudo de sondagem;
Análises química qualitativas das águas superficiais e subterrâneas;
Análise química do solo.
Elaboração de projetos e planos;
Projeto de cortes e aterros;
Projeto de adequação de sistema de manejo de lixiviados;
Projeto de adequação do sistema de drenagem de gases;
Projeto de sistema de cobertura final da massa de resíduos;
Projeto gráfico de aceiro com respectivo plano de manutenção;
Projeto de cerca viva, acompanhado de plano de manutenção;Plano de
monitoramento das águas subterrâneas;
Planos de monitoramentos geotécnicos;
Projeto de contenção da pluma de contaminação;
Projeto de uso futuro da área a ser recuperada.
FASE I
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
PRELIMINAR
Esta primeira fase deste Plano de Recuperação de Área
Degradada pela Disposição Inadequada de Resíduos Sólidos
Urbanos – PRAD-RSU, apresentar a situação que se encontra a
área que durante aproximadamente 10 anos foi utilizada pelo
Município de São Gabriel da Palha para disposição final dos
Resíduos Sólidos Urbanos.
Atividade Executada na Área
A atividade executada na atual área de estudo era
a disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos - RSU.
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
A localização da disposição dos resíduos domiciliares
coletados pela Prefeitura Municipal, era uma célula
controlada localizada no Córrego Palmeiras, zona
rural do Município, as margens da Rodovia do Café,
sentido a cidade de Nova Venécia, trecho rodoviário
ES 137, conforme croqui de localização.
Distância da sede à capital (km): 212
Altitude sede (m): de 180 a 200.
Latitude (s): 19º 01`00°.
Longitude (W.GR): 40º 32`11º.
Distância do Centro Urbano: aproximadamente 4.000
metros, de acordo com a figura 02.
Responsável Técnico pelo Diagnóstico Ambiental Preliminar:
Ianesmara Soares Dias Wolfgram,
CPF 071.3873317-52. CREA-ES 011505/D
Endereço: Avenida Bromélia, nº 248. Bairro Jardim das Oliveiras. São Gabriel da Palha/ES.
Engenheira Agrônoma.
Telefone: (27) 3727-1366, ramal 218.
E-mail: [email protected]
CREA-ES 011505/D
Nº CTEA: 52922260
Eliani dos Santos,
CPF 101.535.837-38 - Endereço: Rua Rogério Filvock, n° 30, bairro Progresso. São Gabriel da Palha/ES.
Técnica em Sistema de Informações Geográficas
Telefone: (27) 3727-1366, ramal 206.
E-mail: [email protected]
Equipe de apoio
José Roque de Oliveira
Secretário de Serviços Urbanos e Transportes
Carlos Magno Canal
Secretário de Meio Ambiente
Lucélia Pim Ferreira da Fonseca
Secretária de Agricultura e Desenvolvimento Urbano
Telefone: (27) 3727-1366, ramal 218
E-mail: [email protected]
Coordenadora
Monike Farias Wandermurem
Consultora Jurídica
AVALIAÇÃO AMBIENTAL PRELIMINAR DA ÁREA A SER
RECUPERADA
Histórico da degradação da área
Anteriormente ao início da atividade, a área em questão era uma
ampla pastagem , conforme é possível a observação em foto do
acervo da Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano, revelada
no ano de 2005.
De acordo com acervo da Prefeitura a célula foi aberta no ano de
2005, com uma profundidade de 6 metros.
Foram destinados para o local resíduos classificados, segundo a NBR
10004/04, como não perigosos, ou seja, classe II (Não Perigosos). Estes
resíduos tem como origem fontes domiciliares, comerciais, industriais e
agrícolas, sendo que os mais frequentes são os resíduos domiciliares.
O recebimento da célula iniciou em junho do ano de 2005 com
encerramento em junho de 2014, estima-se 9 (nove) anos e meio de
disposição de resíduos sólidos no local.
De acordo com dados estimados, foram depositados na célula durante
sua vida útil um total de 67.448 toneladas de rejeito.
Segundo dados históricos da população gabrielense fornecidos pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população
residente no Município de São Gabriel da Palha no ano de 2005 era de
28.273 habitantes, em 2010 de 31.859 e em 2013 de 35.232 habitantes.
A seguir, uma tabela com dados estimados da população urbana e do
volume de resíduo gerado por habitante/ano e consequentemente
encaminhado até a célula em questão.
Segundo estudos realizados, cada habitante produz em média 1kg de
rejeito por dia e seguindo essa estatística, teremos as seguintes
quantidades estimadas de rejeitos depositados na célula em nove anos
e meio de recebimento.
ESTIM. RESÍD.
ANO
POP. ESTIMADA
QTD. DIAS/ANO
GERADO
(TON/ANO)
2005
18.377
182
3.345
2006
18.574
365
6.780
2007
18.877
365
6.890
2008
19.188
366
7.023
2009
19.498
365
7.117
2010
20.708
365
7.558
2011
20.971
365
7.654
2012
21.225
366
7.768
2013
22.900
365
8.359
2014
27.222
182
4.954
Resultados de sondagem recente permite dizer que a área de
influência direta da área da célula e parte do seu entorno,
apresentam camada impenetrável orientando a presença de
rocha em baixas profundidades, o que corrobora com a baixa
infiltração das águas precipitadas sobre o local.
Em geral, a declividade considerada do terreno dificulta a
infiltração de águas de chuva no solo e facilita o escoamento
superficial elevado.
O croqui de uso e cobertura do solo (figura 07) foi gerado através das
ortofotos cedidas pelo IEMA – Instituto de Estadual do Meio Ambiente,
no ano de 2011, que foram segmentadas no software ArcGis 9.3,
licenciado pelo Município desde o ano de 2006.
As classes selecionadas para a elaboração do croqui de uso e
cobertura do solo do município de São Gabriel da Palha foram: Massa
d’ água (poços, nascentes e córregos) vegetação, pastagem, áreas
destinadas à atividade industrial, residências no entorno, rodovias e
estradas rurais, faixa non edificandi (energia elétrica) e área de
disposição inadequada dos RSU.
E a segunda classificação foi realizada utilizando os mesmos métodos,
para apresentar a distribuição das áreas de cultivo, sendo criadas as
seguintes classes: café e eucalipto.
Localização da implantação do PRAD. Imagem de satélite ortofotos IEMA (2011), base de dados Geobases e
PMSGP.
A - 1ª classe selecionada: Massa d’ água (poços, nascentes e
córregos) vegetação, áreas destinadas à atividade
industrial, residências no entorno, rodovias e estradas rurais,
faixa non edificandi (energia elétrica) e área de disposição
inadequada dos RSU.
Figura 08: Uso e Ocupação do Solo: 1ª classe
Figura 10: Uso e ocupação do solo: 2ª Classe
Recursos hídricos superficiais próximos ao ACRSU
Vista do alagado formado entre os represamentos artificiais
identificados nas imagens anterior. A seta de cor amarela
indica o ponto de interligação entre os represamentos e o
corpo hídrico superficial, próximo as coordenadas
340.455/7.901.881.
FASE II
DIAGNÓSTICO GEOAMBIENTAL DA ÁREA
A SER RECUPERADA
ELABORAÇÃO DE TERMO DE
REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE
EMPRESA ESPECIALIZADA PARA
REALIZAR ANÁLISE DA ÁGUA E DO
SOLO.
ANTES
DEPOIS
Os primeiros sinais e uma nova ETAPA!
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PRAD * 1ª FASE - Sistema de Acompanhamento dos TCAs