Prof. Jaine
Acadêmicos: Daniel A. Gon
Carlos Henrique
Maio de 2014
Cassilândia-MS
INTRODUÇÃO
 Gênero : Gérbera;
 Família : Asteraceae;
 Originária : America do Sul, Africa, Madagascar;
 Botânico : R. Jamerson – 1878 – Sul da Africa
 Descrição botânica : 1889 – Joseph daltnon
INTRODUÇÃO
 Disponibilidade de cores, tamanho, formas e
adaptação;
 5 flor de corte mais vendida
 Flor de caso, de corte e de forração
ASPECTOS BOTÂNICOS
 Herbácea
 Originalmente pivotante

Numerosas e grossas Raízes
Fasciculada
Radicelas
 Pendunculo floral piloso
 Tamanho variado : cultivar, idade, e condições
ASPECTOS BOTÂNICOS
 Cultivares para vaso:
 Compactas
 Cultivares para corte :
 Pedúnculo longo
OBS : - Pedúnculo de diferentes espessuras
- Duração : cultivar e condições ambientais
ASPECTOS BOTÂNICOS
 O Capítulo é formado:
 Filas concentricas de flores femininas liguladas;
 Normalmente uma fila de flores hermafroditas não
funcionais;
 Colocando-se no centro as flores masculinas.
 Diametro das flores - varia de 6 a 10,5 cm;
 Hastes de 30,5 e 46 cm
ASPECTOS BOTÂNICOS
 Folhas:
 Forma de roseta variando tamanho e forma – comprimento
de 20 a 25,5 cm;
 Flores centrais:
 Semiduplas, duplas;
 Centro verde, marrom ou negro;
 pétalas bicolores e com distintas cores na mesma
inflorescência.
 Fruto – aquênio – apenas 1 sementes
VARIEDADES
 Reprodução – final do século 19, em Cambridge, Inglaterra;

Gerbera jamesonnii x Gerbera viridifolia
base genética de muitas variedades
VARIEDADES
 Comercialmente: Hibridos - Diferentes cruzamentos
 Gerbera jamesonnii:
Flores compostas – Amarelo ao laranja–escuro;
 Plantas hibridas – grande variedade de cores – 200
VARIEDADES
 Mini-gérberas (ou gérmines)
 Tem se tornado m ais usual nos ulrimos 10 anos;
 Metade do tamanho normal;
 Utilizada para pequenos arranjos.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS
 O cultivo de gérberas – vários anos;
 Comercialmente não é interessante
 Diminuição da produção de flores
 Ideal - 2 a 3 anos.
PROPAGAÇÃO E PRODUÇÃO DE
MUDAS
 Propagação por sementes;
 Propagação vegetativa;
 Divisão de touceiras
 Multiplicação in vitro
PROPAGAÇÃO POR SEMENTES
 Programa de melhoramento genético;
 Produção de mudas – cultivo em vaso;
 Temperatura ideal – 22 a 24 graus
 Umidade relativa – 40 a 50 %
PROPAGAÇÃO POR SEMENTES
 Polinização até a maturação da sementes – 4 a 8
semanas;
 40 a 100 sementes por capitulos
 Geminação reduzida em : - 50 % - 3 meses
- 5% - 6 meses
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
 Divisão de touceiras:
 Método mais facil;
 Porém pouco utilizado – baixa eficiência
 Disseminação de doenças – varios gerações
 Demanda alta.
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
 Metodo:
 Touceira – mais de 1 ano;
 Poda de raizes – 10 a 12 cm;
 Folhas cortadas- 1/3 é deixada
 Rizoma dividido – parte aérea e raizes (mudas);
 Desinfectadas com fungicida antes do plantio;
 Levada a estufa – nebulização – 25 graus
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
 Multiplicação in vitro
 Vantagens : - Grande produção de mudas;
- lotes uniformes;
- Boa sanidade;
 Empresas especializadas: - Holanda - Landsbergen e
Terra nigra;
- Brasil – Holambra- SP
PREPARO DO SOLO
 Cultivadas - Canteiro, 1 ou 2 linhas;
- Vaso;
- Saco plástico;
- Sistema hidropônicos;
PREPARO DO SOLO
 3 plantas/m
 Espaçamento de 40 cm entre linhas, 25 cm entre plantas;
 Boa drenagem(porosidade);
 Boa aeração
 pH ideal – 5,5 e 6
 Livre de pragas e doenças
PREPARO DO SOLO
 Profunda descompactação;
 Componentes para correção quimica e estrutural;
 Canteiros - 60 cm de largura e 40-50 cm de distância
(podendo variar);
MANEJO DA CULTURA
 Temperatura exerce grande influencia sobre a cultura
 Altas temperaturas

Emissão e Crescimento de Folhas

Floração Precoce
MANEJO DA CULTURA
 Temperaturas Ideais
 25 a 20 °C No período após o transplantio
 Alta Luminosidade (Verão): 28 a 20 °C
 Baixa Luminosidade(Inverno): 18 a 12 °C
MANEJO DA CULTURA
 Umidade relativa do ar
 75 a 90%
 Umidades superiores a 90%
 Problema com Botrytis
 Grandes oscilações podem prejudicar a qualidade da
flor
MANEJO DA CULTURA
 Luminosidade
 Dias curtos maior quantidade de brotações laterais
 Luminosidade acima do ideal:
 Queimadura nas folhas e Flor murcha
 Baixa Luminosidade: Atraso no Florescimento
MANEJO DA CULTURA
 Sempre utilizar estufas bem ventiladas
 Equipadas com sombreamento móvel
 Planta muito sensível a manipulação mecânica
 Cuidado extremo no arranquio de folhas velhas e
danificadas
ADUBAÇÃO
 pH ideal: 5,5 a 6
 pH > 6 DEFICIENCIA DE Fe e Mn
 Cuidados com a irrigação
 Lixiviação de N e K
ADUBAÇÃO
 Adubação excessiva = Salinização do substrato
 Principalmente Potássio
 Causa desequilíbrio nutricional
 C.E ± 1,5 mS cm-1
Absorção de Nutrientes/ Mg planta-1
600
500
400
300
200
100
0
N
P
K
Ca
Mg
S
Fonte: Fernanda Ludwig
Macronutrientes
Solção ideal de fertirrigação / mmol L-1
5
4.5
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
N
P
K
Ca
Mg
S
Micronutrientes
Solução ideal de fertirrigação / µmol L-1
35
30
25
20
15
10
5
0
Fe
Mn
Zn
Cu
B
Irrigação
 Regas diárias sem excessos
 Estresse Hídrico paralisa o crescimento de raízes
 15 a 20 L/M² após o plantio
 Após estabelecimento da planta manter capacidade de
campo
Poda
 Poda de limpeza
 80 a 100 dias
 Retirar apenas folhas velhas, danificadas e flores que
passaram do ponto
 Retirar os restos culturais
 Ao final da brotação poda rente ao solo
 Função= Estimular nova brotação
Pragas e Doenças
 Folha mineiro
 As larvas formam galerias nas folhas
 Adultos produzem pontos sobre as folhas
 Controle: Metometil, metamidofós, abamectina
 Tripes
 Causam danos ao botões floreais e folhas novas
 Difícil controle
 Controle: Acefato, Endosulfan
Pragas e Doenças
 Mosca branca
 Provocam manchas nas folhas e hastes, limitando a
comercialização
 Controle: Dimetoato, Metamidofós
 Verticiliun-dahliae
 Impedem que as folhas recebam fotoassimilados
 Vapor-pasteurização é o controle mais indicado
Pragas e Doenças
 Rhizoctonia solani
 Causa danos as plantas jovens e adultas quando em
situações de estresses
 Controle: Manejo / Aplicação de benodanilo
 Oídio
 Causa danos as folhas, alto potencial de infecção.
 Controle: Boa circulação de ar / Aplicação: dinocap,
pirazofos
Problemas Fisiológicos
 Frio
 Desuniformidades, abortamento dos botões florais,
baixa absorção de nutrientes, deficiência de Boro.
 Queda de pétalas
 Fatores genéticos ou climáticos
 Neste caso
 Aplicar Nitrato de Potássio a 1,75%
Problemas Fisiológicos
 Clorose, Deformações e amarecimentos
 Geralmente consequência de problemas no manejo da
fertirrigação
Colheita
 Nas primeiras horas da manhã
 Ponto de colheita
 2 a 3 filas de estames visíveis (Flor entreaberta)
 Variedades que fecham a noite podem ser colhidas
mais tarde
 Deve-se rodar o caule próximo ao ponto de articulação
com o rizoma
Colheita
 Produção média anual: 12 a 20 flores/planta
 Comprimento médio das hastes: 50 a 70 cm
 Diâmetro do capitulo: Depende da variedade.
Geralmente 11 a 12 cm (alto padrão)
 Flores e hastes devem ser isentas de danos, manchas e
queimas. Cor solida
Pós-Colheita
 Imersão das flores e hastes em solução de 40mg L-1
 Mantem sua qualidade por mais tempo
 Após lavagem com água de qualidade, se não feito isso
causa fototoxides (caule escuro e quebradiço)
Embalagem e Transporte
 Utilizar caixas próprias para gérberas
 Posição horizontal
 Ou Raquete
 Arranjo de forma ‘’dégradé’’
 O transporte deve ser feito a temperatura 8 a 10°C
 Utilizar caixas com água e fundo impermeabilizado
Obrigado
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daniel e carlos gerberas - Agronomia - Cassilândia