APRESENTAÇÃO
CAMILE
TALITA
CÓDIGO PADRÃO EAN-13
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo confirmar que
nos dias atuais as relações comerciais entre os
diversos parceiros na cadeia de suprimentos está cada
vez mais em evidência nas organizações.

E o código padrão EAN-13 que muito beneficia nas
transações comerciais será abordado de maneira
simples e objetiva esclarecendo sua origem e como
funciona essa padronização mundial.
ORIGEM

Desde 1974 quando foi escaneado o primeiro
código
de
barras
nos
Estados
Unidos,
a
mudanças no universo do varejo e da indústria
foram constantes e aceleradas. A automação
trouxe efeitos imediatos na cadeia de suprimentos
e principalmente na vida dos consumidores.
ORIGEM




Na década de 70, os empresários europeus, formado por
fabricantes e distribuidores de 12 países, descobriram a
necessidade de formar uma instituição que pudesse
padronizar a linguagem de artigos válidos para o mundo
todo devido às relações comerciais.
Sob esse contexto, em 1977 surgiu o EAN (European Article
Numbering System), o sistema europeu de numeração de
artigos, com sede em Bruxelas – Bélgica.
Aos poucos os países, (com exceção dos Estados Unidos e
Canadá, que já possuíam seu padrão) foram aderindo ao
padrão.
A EAN, hoje GS1, está presente em mais de 140 países
contando com mais de 1,3 milhão de associados
EAN NO BRASIL

O Brasil, para fazer parte desta aliança
associou-se
à
entidade
em
1985,
obtendo a numeração 789 identificadora
do
EAN
BRASIL,
Sistema EAN.
participante
do
Missão do EAN


“Desempenhar um papel de liderança
mundial, na melhoria do gerenciamento
da cadeia de suprimentos e demanda,
através da criação e implementação de
padrões multissensoriais, globais e
abertos, baseados na melhores práticas
de negócio.”
OBJETIVO

O uso do código de barra padrão EAN*UCC
proporciona uma linguagem comum entre parceiros
comerciais. Cada produto tem um único código de
identificação e pode ser utilizado por todos os
estabelecimentos comerciais ou dentro da própria
indústria, contribuindo para a eficácia no processo
de comercialização de produtos.
O código de barras padrão facilita a identificação de
mercadorias, facilita as relações comerciais de
importação e exportação pelo fato de ser uma
linguagem internacional e é a peça chave para a
prática do Comércio Eletrônico via EDI(Intercâmbio
Eletrônico de Dados), ou seja, a comunicação de
parceiros comerciais através de computadores.
EAN- 13

ÓRGÃO REGULADOR
GS1 BRASIL

ABRANGÊNCIA
Sua abrangência é mundial, uma vez
que muitas empresas são adeptas
desse sistema de padronização nas
transações comerciais internacionais
CÓDIGO DE BARRAS

É a representação gráfica em barra
claras e escuras das combinações
binárias utilizadas pelo computador.
Decodificadas por leitura óptica que
informam os números arábicos ou letras
que constituem o código de barras,
conforme a simbologia.
CÓDIGO DE BARRAS EAN-13

O EAN-13 é um código de barras no padrão EAN
definido pela GS1. No EAN-13 o símbolo codifica
treze números que estão divididos em quatro partes;
dos treze dígitos, doze são dos dados referentes ao
produto e um é o dígito verificador (Codificação
EAN-13, 2007).
ESTRUTURA
ESTRUTURA NUMÉRICA DO GTIN-13



789 1234
00001
789 67892
0001
789 800123
001
789 8976543
01
9
3
3
9
PREFIXO GS1
Nº REFERÊNCIA
DE EMPRESA DO ITEM
DV
A capacidade de identificação de um Prefixo GS1 de
Empresa, pode variar entre 99 à 99.999 itens
PASSOS PARA A EMPRESA TER UM CÓDIGO
DE BARRAS EAN-13


Passo 1: Obter um Prefixo
Os números que vão dentro do código de barras devem ser
criados pela empresa antes de serem usados. Para obter
um Prefixo de Empresa GS1, é preciso entrar em contato
com a GS1 Brasilde Empresa GS1.
Passo 2 : Atribuir os Números para os Produtos
Após receber um Prefixo de Empresa GS1, a empresa está
pronta para atribuir os números de identificação para os seus
itens comerciais (produtos e serviços), localizações, unidades
logísticas, ativos individuais de empresa, ativos retornáveis
(paletes, barriletes e tubos retornáveis), relações de serviço e
para eles mesmos (como uma entidade legal).
PASSOS PARA A EMPRESA TER UM CÓDIGO
DE BARRAS EAN-13

Passo 2.1 : Criando o código para o produto
Na carta de licenciamento existe um número, que será o
prefixo da empresa GS1. Com ele você poderá compor o
número de identificação de seus produtos, ou GTI (Número
Global de Item Comercial).
Exemplo: Se uma empresa comercializa biscoitos, e recebeu
o prefixo de empresa GS1 789835741, ela tem a
possibilidade de codificar seus itens de:
789835741 001 5 até 789835741 999 4
Ou seja, terá a capacidade de codificação de 999 produtos
diferentes (de 001 a 999).
789835741
XXX
X
Prefixo de Empresa GS1 Produtos ou Locais
DV
PASSOS PARA A EMPRESA TER UM CÓDIGO
DE BARRAS EAN-13

Para codificar os produtos, os dígitos deverão ser atribuídos
de forma sequencial e crescente, diferenciando cada
produto, conforme suas características (modelo, cor,
tamanho, peso, fragrância, etc.).
A atribuição dos números de identificação (GTIN) deve
ocorrer como no seguinte:
789835741 001
5 BISCOITO DE POLVILHO
789835741 002
2 BISCOITO DE COCO
789835741 003
9 BISCOITO DE CHOCOLATE
789835741 004
6 BISCOITO AMANTEIGADO
prefixo GS1 sequência DV
CÁLCULO DV















Cálculo do dígito verificador EAN 13
Tomando como base o EAN 13 de número: 789100031550-?
Multiplicam-se os dígitos do código por 1 e por 3, em sequência
repetitiva de 1 e 3;
7*1=7
8 * 3 = 24
9*1=9
1*3=3
0*1=0
0*3=0
0*1=0
3*3=9
1*1=1
5 * 3 = 15
5*1=5
0*3=0
CÁLCULO DV







1- Depois você soma o resultado das multiplicações.
Neste caso o resultado da soma é 73.
2- Agora tem que encontrar o múltiplo de 10 mais
próximo do resultado da soma.
3- O múltiplo de 10 deve ser maior ou igual ao
resultado da soma (nunca menor).
4- Neste caso o múltiplo de 10 maior ou igual e mais
próximo de 73 é 80.
5- Subtraia o resultado da soma do múltiplo que
você encontrou: 80-73 = 7
6- O resultado desta subtração será o digito
verificador.
Assim o código completo é: 7891000315507
PASSOS PARA A EMPRESA TER UM CÓDIGO DE
BARRAS EAN-13










Passo2.2 : Gerando a lista de produtos com numerações
exclusivas
Utilizar o programa SGN (Sistema de Gerenciamento de Números).Ele
gera a lista de códigos, já com o dígito verificador calculado.
Para utilizá-lo, é preciso seguir as seguintes etapas:
1. Acessar o Centro de Serviços: www.gs1br.org;
2. Clicar em “Serviços On-line”;
3. Clicar em “SGN”;
4. Baixar o setup do SGN;
5. Instalar o SGN;
6. Cadastrar a empresa;
7. Gerar a lista de produtos.
OBS: É possível imprimir a lista de produtos da empresa e enviá-la ao
cliente. Esta ação garante que ele conheça todos os produtos da
empresa, os números que os identificam e a descrição de cada um
deles.
PASSOS PARA A EMPRESA TER UM CÓDIGO
DE BARRAS EAN-13
Passo 2.3 - Geração dos códigos de barras
 Os códigos de barras podem ser gerados e aplicados nas
embalagens de diferentes maneiras:

1) Por meio de etiquetas de código de barras, com duas
opções:

a. Produzi-lo internamente utilizando softwares e impressora de
código de barras;

b. Contratar os serviços de uma gráfica para impressão das
etiquetas;

2) Aplicá-los diretamente na embalagem ou rótulos de
produtos, utilizando os serviços de uma gráfica.
COMBINAÇÃO INCORRETA DE
CORES
COMBINAÇÃO CORRETA DE
CORES
PASSOS PARA A EMPRESA TER UM CÓDIGO
DE BARRAS EAN-13


Passo 2.4 :Escolher o Tamanho do Código de Barras
Os códigos EAN/UPC (EAN-13, UPC-12 e EAN-8) são os únicos lidos
por scanners omnidirecionais utilizados no varejo . Isso significa que os
códigos EAN/UPC têm uma relação fixa entre a ALTURA E A
LARGURA. Quando uma dimensão é modificada, a outra também
deve ser alterada na mesma proporção..

Passo 2.5 Escolher a localização do código de Barras

A localização depende do processo de embalagem, é bom certificar
junto ao setor de embalagens de que o código não será ocultado nem
danificado (por exemplo, em um canto da caixa de papelão, embaixo
da dobra da caixa, embaixo da aba de uma embalagem ou coberto por
camadas de embalagens.

Localização preferida - o verso do Item Comercial. Quadrante Inferior
Direito.
Regra de Borda - o código deve estar no mínimo a 4mm e no máximo
a 102mm das bordas laterais
PASSOS PARA A EMPRESA TER UM CÓDIGO
DE BARRAS EAN-13

Passo 2.4: Escolher e Determinar o Ambiente onde o
código será lido.

1- Embalagem do produto lida por scanner no ponto de
venda (PDV)
2. Embalagem do produto lida por scanner em um
armazém (distribuição geral)
3. Embalagem do produto lida por scanner no ponto de
venda, mas lida também no armazém
4. Ambientes especiais, como: linha de produção da
Indústria, hospitais...



VANTAGENS E BENEFÍCIOS

Redução de custos administrativos e operacionais, frente a brusca
redução dos trâmites, que originam montes de papéis, os quais
operam em fluxos viciosos de vai-e-vem de vias de documentos,
protocolos e assinaturas;

Alinhamentos com os padrões EAN*UCC de identificação física dos
itens comerciais e unidades logísticas;

Redução de estoque acontece à medida que o gerenciamento dos
produtos permite a reposição calculada sobre o consumo, firmando-se
alianças estratégicas entre fornecedores e clientes;

Aumento das vendas devido ao monitoramento constante do consumo
e planejamento pré-acordado para a rápida reposição por parte do
fornecedor;

Valorização dos profissionais de compras e vendas, quando os
mesmos assumem a função de estrategistas de negócios.
VANTAGENS E BENEFÍCIOS

Agilidade no processo, porque grande volume de dados
comerciais podem ser comunicados de um computador a
outro em questão de minutos, permitindo, por exemplo,
reduzir prazos de entrega e garantindo maior satisfação por
parte dos clientes.

Eliminação de erros, o EDI elimina os inevitáveis erros
resultantes da entrada manual de de dados;

Aumento da produtividade, pois o EDI permite que as
companhias controlem e manejem melhor as necessidades
de produção, compras e entregas, o EDI é um componente
chave nos elos de ligação entre cliente, fornecedor e
transportador na fabricação “Just in time”, resultando em
significativas reduções nos níveis de estoque.;
RESTRIÇÕES

Grande maioria das empresas do varejo, fazem uso
do Sistema padronizado do EAN- 13. Uma das
grandes restrições que acabam prejudicando o bom
desempenho do processo logístico de suprimentos
é:

LOCALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE BARRAS

O tamanho (magnitude) do código estar inferior ao
mínimo recomendado pelo Sistema GS1
Impacto
Diminuição no desempenho e/ou impossibilidade de
leitura no PDV ou área logística.

RESTRIÇÕES




USO DE CORES NO CÓDIGO DE BARRAS
Problema
Cores inadequadas para o fundo e/ou barras.
Impacto
Interfere no contraste do código, prejudicando e/ou
impossibilitando a leitura.
MARGENS DE SILÊNCIO
Problema
Redução no valor das margens do código do lado esquerdo
e/ou direito.
Impacto
Diminuição no desempenho e/ou impossibilidade de leitura
O QUE SERIA DAS EMPRESAS SEM O EAN-13

http://www.youtube.com/watch?feature=
player_embedded&v=6wdMC7wpEY4
CONCLUSÃO
O que se observou é que, nos dias atuais,as empresas
que não estão adequadas nesse sistema logístico
integrado com o todo, estão fadadas ao insucesso.
Hoje, é difícil de imaginar como seria viver sem todo esse
sistema integrado com praticamente todo o mundo, a
padronização é necessária e essencial para o bom
desempenho das empresas, fazendo bem para a
economia, organizações e sociedade como um todo.
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