Seminário de
Monografia I
Professor: Bruno Pettersen
Quatro Recomendações
1. Como fazer um trabalho acadêmico – Prof.
Konings
2. Sugestão de Temas para a Monografia
3. Vade-Mécum Faje
4. Umberto Eco. Como se faz uma tese. Várias
Edições.
Workshop 1:
O Projeto
Capa
AUTOR
TÍTULO
LOCAL
DATA
Folha de Rosto
Autor
Título
Projeto de monografia apresentado ao Departamento de Filosofia
da Faculdade de Jesuíta de Filosofia e Teologia, como requisito parcial à obtenção
do título de Graduado ou Licenciado em Filosofia.
Linha de Pesquisa:
Orientador:
Belo Horizonte - MG
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
Mês - ano
Seções do Projeto
1. Título
2. Objetivo Primário e Secundário
3. Justificativa
4. Metodologia
5. Cronograma
6. Bibliografia
Título
1 –Título:
Deve ser breve, com no máximo duas linhas.
Pode conter título e subtítulo.
Deve ser o mais claro possível, indicando o filósofo,
problema e ou obra analisada.
Exemplo: A teoria do conhecimento no Teeteto de
Platão.
Objetivos – Parte 1
2 – Objetivos:
É a descrição breve do que se pretende.
No máximo três linhas para cada subtópico.
2.1 - Objetivo primário:
Deve ser apenas um.
Deve conter a questão, problema, conceito ou tema a
ser examinado.
Exemplo: O objetivo do projeto é o exame do conceito
de “episteme” conforme o Teeteto de Platão.
Objetivos – Parte 2
2.2 -Objetivos secundários:
Pode ser mais de um. Recomenda-se dois, sendo quatro
um limite prático.
Aqui entram temas que não são centrais, mas serão
examinados.
Ex: 2.2.1 Examinaremos a questão do relativismo da
percepção, a partir de Protágoras.
2.2.2. Analisaremos que respostas existem hoje para
o problema levantado por Platão.
Justificativa
 3 - Justificativa:
É o núcleo do projeto.
Não deve ultrapassar três páginas, sendo duas o
recomendado.
Aqui deve-se expor:
 O problema que será examinado.
 O argumento do autor.
 Quais intérpretes discutem o problema.
 Os objetivos devem ser fundamentados aqui.
Metodologia
 4 - Metodologia:
É a seção para se dizer como será feita a pesquisa.
Não deve ultrapassar uma página.
Inicialmente são apontadas as fontes e o porquê das
escolhas.
O método de pesquisa:
a) será uma avaliação histórica que quer examinar o
contexto da obra?
b) será uma avaliação conceitual que quer verificar apenas
a estrutura do conceito e sua aplicação atual?
c) quer ser uma avaliação histórica e conceitual?
A pesquisa deve ter uma expectativa de capítulos. Dois
capítulos é o mínimo, com quatro capítulos no máximo e
três como o recomendado.
Exemplo da Metodologia 1
Exemplo: Para a realização da pesquisa
analisaremos o Teeteto de Platão segundo a
edição The Theaetetus of Plato realizada por
Burnyeat e Levett. Consultaremos a edição em
língua portuguesa realizada em 2010 por José
Santos e publicada pela editora Calouste
Gulbekian.
Faremos uma análise histórica do argumento...
Faremos uma análise do argumento...
Faremos uma análise histórica e conceitual do
argumento, realçando os interlocutores da época
de Platão e a coesão interna dos argumentos dele.
Exemplo da Metodologia 2
A pesquisa terá três capítulos. No primeiro
mostraremos em que sentido Platão mostra que a
experiência não pode ser o fundamento do
conhecimento. No segundo examinaremos as
definições de conhecimento apresentadas. E
finalmente, no terceiro, mostraremos como a ideia
de uma crença verdadeira justificada é
interessante,
mas
também
pode
ser
problematizada.
Cronograma
Leitura
e
Fichamento
da
Bibliografia
12/ 201501/2016
01/ e 02/
2016
03/ – 04/
2016
05/ – 06/
2016
07/2016
08/ 09/2016
Redação
do
Primeiro
Capítulo
Redação
do
Segundo
Capítulo
Redação
do
Terceiro
Capítulo
Revisão
Entrega
x
x
x
x
x
x
Bibliografia
Deve ser feita uma pesquisa que inclua os textos
que serão pesquisados:
 6.1. Bibliografia Primária
Livros e artigos que serão centrais na pesquisa.
 6.2. Bibliografia Secundária
Livros que poderão ser consultados na pesquisa. No
mínimo 10. Recomendado: 15.
Workshop 2
O Tema
Como escolher um tema:
 Quase toda a decisão sobre um tema começa da
maneira mais geral possível, por exemplo: “Quero
estudar Platão”, “Gosto de epistemologia”, “Gostei
da matéria daquele professor”.
 Depois da escolha, o que se deve fazer é examinar o
autor para ordená-lo para a monografia.
 Não se preocupe com escolher um tema “perfeito”.
Talvez este não será o tema mais importante da sua
vida.
Como escolher um tema:
 Deve-se escolher um tema o mais específico possível.
Como?
 Escolha:
a) Uma área de interesse.
b) Um filósofo do seu interesse.
c) Um tema que este filósofo trabalhou.
d) Uma obra – artigo, ensaio, livro.
e) Se vai examinar todo o texto ou apenas parte.
Leitura Recomendada
 Umberto Eco. Como se faz uma tese.
Várias Edições.
Umberto Eco:
Seis Passos de uma Pesquisa
 Umberto Eco: Seis passos de uma pesquisa:
1. Identificar um tema preciso
2. Recolher documentação sobre ele
3. Por em ordem estes documentos
4. Reexaminar em primeira mão o tema à luz da
documentação recolhida;
5. Dar forma orgânica a todas as reflexões precedentes
6. Empenhar-se para ser compreendido pelo leitor.
Umberto Eco:
Quatro regras para a escolha do
tema
1. Que o tema interesse ao candidato
2. Que as fontes de pesquisa sejam acessíveis
3. Que as fontes sejam manejáveis
4. Que o quadro metodológico esteja ao nível do
candidato
Questionário Facilitador de
Pesquisa
 Este questionário serve para mapear a pesquisa. É
uma atividade recomendada e não obrigatória.
 Não precisa ser entregue para o professor orientador
ou para o professor da disciplina.
Sobre o autor e a obra:
 Quem é o autor e quais são as suas obras?
 Qual é a sua obra fundamental?
 Por que você escolheu esta obra?
 Qual trecho dela será avaliado? Justifique.
Sobre o exame do argumento
 Qual é o problema a ser respondido?
 Existem outras respostas a tal questão?
 Algumas destas possíveis respostas são discutida pelo
autor? Alguma delas é pressuposta?
 Em uma linha: qual é o argumento do autor?
 Por que ele é interessante?
Sobre o exame do argumento
 Como o autor organiza a apresentação do
argumento?
 Você seguirá o argumento ou o reconstruirá?
 Qual é o “estado da arte” sobre este problema? Que
comentadores você julga relevante (ou conheça)?
 Como você se posiciona sobre a interpretação
frequente do debate?
Sobre a redação:
 Como o trabalho será dividido? Quantas seções?
 Qual será o tema de cada seção?
 Qual bibliografia secundária será usada?
Terceiro Workshop:
A monografia
A organização dos capítulos
 Há muitas formas para se organizar os
capítulos. Normalmente a estrutura segue
uma metodologia histórica ou conceitual.
Assim, teríamos, os seguintes modelos:
A. Monografia com foco conceitual
B. Monografia com foco histórico
C. Monografia com o foco histórico e
conceitual, onde as duas análises se
entrelaçam.
Na monografia com foco
histórico:
1. Primeiro Capítulo: versará sobre os
antecessores, debates da época e outros
assuntos que levarão ao argumento
principal.
2. Segundo Capítulo: o argumento do autor
3. Terceiro Capítulo: algum desenvolvimento
do argumento acompanhado de
implicações na história da filosofia
Na monografia com foco
conceitual:
1. Primeiro Capítulo: Quais são os conceitos
fundamentais? Por quê?
2. Segundo Capítulo: Como os conceitos
fundamentais levam ao argumento
principal?
3. Terceiro Capítulo: Que consequências o
argumento tem?
Como analisar um
argumento
 O que é um argumento?
É uma estrutura discursiva que quer
demonstrar um ponto e o faz por meio do
oferecimento de razões. De uma perspectiva
histórica não se observa apenas a
consistência interna, mas busca-se relacionar
o argumento à época do autor.
Como analisar um argumento
por ele mesmo
 São os seguintes os passos para demonstrar
um argumento:
1. Qual é o problema?
2. Quais são as razões mais importantes?
3. Das razões: há acordo entre você e os
intérpretes?
4. Qual é o propósito do argumento?
Como analisar um argumento a
partir de um viés histórico?
 São os seguintes os passos para demonstrar um
argumento histórico:
1. Qual é o problema? Quem o discutiu antes? É uma
inovação?
2. Quais são as razões mais importantes dadas por autores
passados?
3. Quais são as razões mais importantes dadas pelo autor
para responder ao problema?
4. Em que sentido o autor estudado concorda ou discorda
das soluções passadas?
5. Como a resposta do autor impactou na história?
Como escrever para o seu
leitor
1. No início da seção (e do capítulo) sempre faça um
pequeno texto introdutório, explicando ao leitor o
que você vai fazer. Diga algo como, "Nesta seção,
faremos isso e aquilo”.
2. Faça parágrafos curtos, eles facilitam a
compreensão. No máximo 15 linhas.
3. Sublinhe por meio de itálico ou negrito os conceitos
que você está destacando.
4. Sempre que for possível faça esquemas para o leitor.
5. Cuidado para não se repetir.
Erros mais comuns
 Linguagem Coloquial – O texto acadêmico
deve ser o mais formal possível.
 Falta de objetividade e clareza – Ocorre
especialmente quando a monografia está
sendo escrita sem planejamento.
 Falácias – São erros argumentativos
cometidos muitas vezes de modo ingênuo.
Tipos Comuns de Falácias
1. Argumento contra o homem
2. Apelo à misericórdia
3. Apelo para o povo
4. Apelo à autoridade
5. Apelo à ignorância
6. Falácia da Generalização apressada
7. Falácia da Falsa causa
8. Falácia do Acidente
9. Falácia da Petição de princípio
Workshop 4
Internet
Pesquisa e a internet
 Onde a Internet impactou na pesquisa:
a) Forma de escrever – A internet possibilitou que
consultemos várias fontes ao mesmo tempo,
b) Forma de buscar informação – Qualquer
informação é muito fácil de ser obtida,
c) Forma de refletir – A internet tem, em alguns
casos, gerado reflexões com uma natureza
diversa, mais curta e direta.
Fontes de Pesquisa
1) A Wikipédia como fonte
i.
Como é feita: Os textos são escritos por editores
registrados no site da Wikipédia.
ii. Confiabilidade dos artigos: Em geral os erros são
pequenos.
iii. Uso em Pesquisa: É possível usá-la para
informações pouco específicas. Datas,
localidades, eventos e em outros tópicos gerais.
Fontes de Pesquisa
2) Fontes Filosóficas
a) a) Stanford Encyclopedia of Philosophy (Em
inglês) - http://plato.stanford.edu/
b) b) Internet Encyclopedia of Philosophy (Em
inglês) - http://www.iep.utm.edu/
Fontes de Pesquisa
 Stanford Encyclopedia of Philosophy e Internet
Encyclopedia of Philosophy
i.
Como são feitas: São enciclopédias de filosofia,
onde os verbetes são escritos por especialistas.
ii. Confiabilidade dos artigos: Os artigos são muito
bons.
iii. Uso em Pesquisa: Podem ser usado como fonte
primária ou consulta.
Fontes de Pesquisa
1. Philosophical Research Online: É um site com uma
coletânea enorme de artigos de filosofia.
http://philpapers.org/
2. Scielo - Coleção de revistas e artigos científicos.
http://www.scielo.org/
3. Bibliotecas – Banco de dados de teses, dissertações e
monografias. Algumas bibliotecas tem estes trabalhos
disponível on-line.
4. Lattes – É um data-base dos currículos de professores
universitários do Brasil. http://lattes.cnpq.br/
Aplicativos
 Abbyy Fine Reader – É um programa que realiza o
escaneamento de um documento e lê os caracteres.
 Dropbox – Uma ferramenta para sincronizar arquivos
entre computadores, smartphones,etc.
https://www.dropbox.com/
 Google Books – É a disponibilização on-line feita pelo
Google de parte ou totalidade de livros e artigos.
http://books.google.com.br/
Aplicativos
 Google Translate – É um boa ferramenta para a
tradução, mas não deve ser utilizado para se colocar
no próprio trabalho acadêmico. Para a utilização, vá
até https://translate.google.com.br e digite o
endereço do site a ser traduzido.
 Microsoft One Note – E uma ótima forma de se coletar
anotações de artigos e livros.
 Notepad/Bloco de Notas – É a melhor maneira de
editar um texto sem formatação ou reformatar um
texto.
Como Pesquisar?
1) Comece de forma simples
 Ex: Coloque termos como “Ceticismo” e “Filosofia”.
2) Ignore a ortografia
 Ex: Não se preocupe com o termo certo “jon rawls” é
corrigido para “John Rawls”.
3) Use palavras comuns
 Ex: Platão Livro Política
4) Quanto menos, melhor
 Ex: O menor número de palavras, gera uma pesquisa
mais ampla. Útil para quando se ignora um assunto.
Como Pesquisar?
5) Pesquise uma frase exata: Coloque palavras entre
aspas "[qualquer palavra]" para pesquisar por uma frase
exata e na ordem exata.
 Ex: “O ser é e o não ser não é”
6) Use palavras descritivas
 Ex: Platão Mito Caverna
7) Não se preocupe com maiúsculas e minúsculas
 Ex: Platão e platão geram a mesma pesquisa.
8) Pesquise em um site específico: digite site:
 Ex: Hume site:http://plato.stanford.edu/
Como Pesquisar?
9) Uso de termos lógicos: o símbolo de subtração (-) indica
retirar da pesquisa, e o símbolo da disjunção exclusiva (|)
significa um ou outro.
 Ex: Hume -Kant. Hume sem qualquer referência à Kant.
 Ex: Hume|Kant. Kant e Hume alternados nas pesquisas.
10) Encontre páginas relacionadas. Use o operador related:
 Ex: related:http://plato.stanford.edu/
11) Especifique o tipo de arquivo para os resultados. Digite
filetype:pdf.
 Ex: República Platão filetype:pdf
Os dez tipos de plágio
1. Clone - É a entrega do trabalho de alguém, palavra
por palavra, como se fosse seu.
2. CRTL-C - Contém porções significativas do texto de
uma única fonte sem alterações
3. Encontre - Altere - Mudar palavras chaves e frases
mas retendo o conteúdo essencial da fonte.
4. Remix - Paráfrases de múltiplas fontes, feitas para
encaixar
5. Reciclagem - Empresta generosamente o trabalho do
próprio autor sem citação
Os dez tipos de plágio
6. Híbrido - Combina perfeitamente fontes citadas com
passagens sem citação
7. Mashup - Combina material copiado de múltiplas
fontes
8. 404 error - Incluí citações para fontes não existentes
ou imprecisas
9. Agregador - Incluí citação adequada para fontes,
mas o trabalho contém quase nenhum trabalho
original
10.Re-Tweet - Incluí citação adequada, mas depende
demais no palavreado e forma do texto original
Workshop 5
Citações
Citação
 Considera-se citação o uso de textos de
outra autoria que não a própria, exceto
expressões da cultura geral (provérbios
etc.).
 Para que possa ser verificada, mediante
pesquisa bibliográfica deve estar
acompanhada de uma anotação de fonte.
Tipos de Citação
1. Citação direta ou indireta: (parte de) outro
documento copiado(a) no seu trabalho, de
modo direto/ formal ou indireto/ informal (livre);
2. Anotação de fonte: informação da fonte do
qual a citação foi copiada e que vem
identificada na referência;
3. Referência Bibliográfica: identificação exata e
inconfundível dos documentos referenciados no
trabalho.
1. Citação direta e indireta
a) Citação Direta
 A citação direta (formal/literal) reproduz o texto
citado tal qual:
1. Citação breve (até aprox. 3 linhas ou uma frase): no
texto, entre aspas duplas (as aspas duplas que
eventualmente ocorrerem dentro da citação são
substituídas por aspas simples).
2. Citação longa (mais de uma frase ou mais de 3
linhas): reproduzida em parágrafo recolhido (letra tipo
10 e margem a 4 cm da margem principal, sem recuo
na primeira linha), não incluída entre aspas.
1. Citação direta e indireta
Obs: Supressão nas citações
 Na citação direta, eventuais modificações ou
supressões são assinaladas por colchetes [ ].
Exemplo:
Ao estudar as cartas de Paulo surge a pergunta:
“Que diferença há entre lei e exortação? Lei é a
norma a ser seguida e impõe uma ordem a ser
obedecida [...]. As exortações são formas de
orientação e aconselhamento.”
1. Citação direta e indireta
b) Citação Indireta
 A citação indireta (informal/livre)
parafraseia o texto da fonte. Não exige
destaque gráfico especial, mas é preciso
incluir a anotação da fonte.
2. Notas
 Tratamos aqui das notas explicativas e
remissivas (no rodapé), bem como das
anotações de fonte de citação (no texto ou
no rodapé).
Notas explicativas,
remissivas e bibliográficas
 Distinguem-se:
1. notas explicativas: explicações que
sobrecarregariam o texto, comentários,
orientações para leitura etc.;
2. notas remissivas, que remetem a outras partes
do trabalho;
3. notas bibliográficas ou de anotação de fonte.
2. Notas
 Observação: Todas as notas são numeradas
numa sequência única. A numeração
reinicia em cada capítulo do texto.
3. Anotação de fonte
bibliográfica
 Tanto as citações diretas quanto as indiretas
devem ser acompanhadas de uma
anotação de fonte, que indica o lugar
exato de onde provém a citação. Isto se
pode fazer de diversas maneiras.
a) Anotação de fonte por meio
de sigla ou abreviação
 Fontes primárias e instrumentais podem ser
indicadas, quer na nota de rodapé, quer no
texto, logo depois da citação, entre parênteses (
), por uma sigla devidamente explicada na lista
de abreviações antes do sumário.
 Exemplo:
a) Anotação de fonte por meio
de sigla ou abreviação
No texto
Na lista de abreviações Na referência bibliográfica
(DHLP,
DHLP = DICIONÁRIO DICIONÁRIO HOUAISS da Língua
―Escatologi HOUAISS
Portuguesa,
a‖)
da Língua Portuguesa
São Paulo: Objetiva, 2004
(SZ 114)
SZ = HEIDEGGER, Sein HEIDEGGER, Martin. Sein und
und Zeit.
Zeit. Tübingen: Max Niemeyer,
1979.
(CIC, cân. CIC =
CÓDIGO
2205, §
de Direito
1)
Canônico
CÓDIGO de Direito Canônico.
São Paulo: Loyola, 2001.
b) Anotação de fonte no rodapé
(sistema de “notas mistas”)
 As anotações de fonte podem aparecer
em nota de rodapé, inserida
sequencialmente entre as outras notas de
rodapé, que podem ser de natureza
diferente; daí o nome de ―notas mistas.
Regra
 Atrás da citação ou atrás do nome do
autor, insira-se a chamada da anotação,
em número alto/expoente.
 A nota de rodapé exibirá o mesmo número
que a chamada e exibirá a referência
reduzida, composta do sobrenome do autor
(em maiúsculas), da(s) primeira(s) ou
palavra(s) do título (incluindo o artigo) e da
localização da parte citada (página,
coluna ou outra indicação, segundo a
natureza da fonte).
b) Anotação de fonte no rodapé
(sistema de “notas mistas”)
 Exemplos:
 3 VAZ, Escritos de Filosofia I, p. 48.
 2 KÜNG, Ser cristão, p. 203.

14
RAHNER, Schriften VI, p. 45.

22
KONINGS, Evangelho seg. João, p. 58-61.
c) Repetição por advérbios/locuções
adverbiais
 Em relação à referência imediatamente
anterior usa-se: id. (mesmo autor), ― ibid.
(mesma obra; sendo a mesma obra, o autor
é necessariamente o mesmo, portanto, não
se usa ―id. ibid.);
 em relação à referência não
imediatamente anterior, porém situada na
proximidade pode-se usar: ―op. cit. (última
obra citada do referido autor; o nome do
autor deve ser repetido).
4. Anotação de fonte em
parêntese (sistema autor-data)
 Segundo este sistema insere-se no texto,
logo depois da citação, entre parênteses (
), o sobrenome do autor, em maiúsculas, a
data da obra e a parte citada tudo
separado por vírgulas.
4. Anotação de fonte em
parêntese (sistema autor-data)
 a) Dois autores:
 Os sobrenomes são separados por ponto-evírgula. Havendo mais de dois autores,
menciona-se apenas o primeiro e acrescenta-se
―et al.
1. ...... (KONINGS, 2005, p. 45).
2. ...... como se vê.‖ (TABORDA; LIBANIO, 1999, p.
45-47).
3. ...... e basta!‖ (BARROS et al., 2002, p. 345).
4. Anotação de fonte em
parêntese (sistema autor-data)
 b) Citação imediata do autor:
 Pode-se colocar a anotação logo depois do
nome (grafado em tipo normal), mencionandose entre parênteses apenas data e página.
1. Como diz Libanio (2007, p. 99): ―Deus é amor.
2. Deus é amor, diz Libanio (2007, p. 99).
4. Anotação de fonte em
parêntese (sistema autor-data)
 c) Diversas obras do mesmo autor:
 Caso haja diversas obras do mesmo autor com o
mesmo ano de edição, sejam individuadas
acrescentando-se ―a‖, ―b‖ etc.
1. O sol ―avermelhou (MEIRELLES, 1938a, p. 72),
―roxeou (id., 1938b, p. 32).
4. Anotação de fonte em
parêntese (sistema autor-data)
 d) Diversos autores com o mesmo sobrenome:
 Faz-se a distinção acrescentando as iniciais do
nome, separadas por vírgula:
1. ..... (SILVA, C., 1987, p. 14) ..... (SILVA, A., 2005, p.
56).
Workshop 6:
Referência Bibliográfica
Referência
A referência serve para a identificação
inconfundível da fonte da citação. Na lista
final das referências, tem de aparecer em sua
forma essencial integral.
1. Elementos da referência em geral:
1.1. Autoria
1.2. Título
1.3. Edição: Local, Editor, Data
1.1. Autoria
1.1.1 Autoria pessoal
 A entrada é pelo último sobrenome:
1. VAZ, Henrique C. de Lima.
2. MAC DOWELL, João Augusto Anchieta
Amazonas.
Observações
1. Sobrenomes unidos por hífen (-) ou apóstrofe (‘)
não se separam:
LÉON-DUFOUR, O‘CONNOR, D‘AUBUISSON
2. Se o nome aparece em formas divergentes nas
diferentes obras do mesmo autor, é preciso
padronizar:
FREIRE, Gilberto. Ver FREYRE.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala [etc.].
Observações
3. Quando a obra tem até três autores,
mencionam-se os três na entrada da referência, na
ordem em que aparecem na publicação,
separados por ponto-e-vírgula.
MAIA, Tom; CALMON, Pedro; MAIA, Thereza Regina
de Camargo.
Observações
4) Se há mais de três autores, mencionam-se
um (é preferível), dois ou os três primeiros,
seguidos pela expressão: et al. (= et alii, ―e
outros).
ALMEIDA, José da Costa et al.
ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano et
al.
ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano;
LOBATO, Maria Luísa et al.
Observações
5) No caso de coletâneas ou obras coletivas,
a entrada pode ser feita pelo nome do
responsável intelectual, se destacado como
tal na obra. Indica-se entre parênteses ( ) sua
qualificação (organizador, coordenador etc.;
abreviado, com maiúscula inicial).
 CUNHA, Antônio da (Coord.). A poesia no
Brasil. [etc.]
Observações
6) Em caso de autoria desconhecida, entra-se
pelo título, grafando a primeira palavra em
maiúsculas (não usar expressões como
―Anônimo, ―Vários, ―Diversos, ―VV.AA. etc.).
A NUVEM do não-saber
Observações
7) Em lista bibliográfica, todas as obras do
mesmo autor, mesmo publicadas sob diversos
nomes, figuram sob o nome que tem maior
oficialidade, usando-se remissiva para os demais:
LOBO, Fernando. Ver TUPINAMBÁ, Marcelo.
..............................................
TUPINAMBÁ, Marcelo. O amanhecer. Rio de
Janeiro: Aurora, 1908.
1.1.2 Autoria coletiva
As obras de responsabilidade de entidades
coletivas (órgãos governamentais, congressos
etc.) entram na lista por seu próprio nome, em
extenso:
 CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO
BRASIL. XII Assembleia Geral [etc.]
 BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da
diretoria geral, 1984, [etc.]
1.2. Título
 O título é reproduzido tal como figura na
obra referenciada. O subtítulo segue depois
de dois pontos. Subtítulos que não fornecem
informação essencial podem ser suprimidos.
 No caso de livros o título deve estar em
itálico ou negrito.
 No caso de artigos sem itálico ou negrito.
1.2. Título
No caso de periódicos referenciados como
um todo, o título é sempre o primeiro elemento
da referência, mesmo quando a publicação é
obra de um autor ou entidade identificável.
No caso de periódico com título genérico,
incorpora-se o nome da entidade autora ou
editora, ligado por uma flexão gramatical,
posta entre colchetes
1.3. Edição
1.3.1 Local/cidade
É indicado tal como figura na publicação
referenciada.
Quando há mais de um local para a editora,
indica-se o mais destacado ou o primeiro. Ex.:
Freiburg: Herder (não: Friburgo em BrisgóviaColônia-Roma: Herder).
1.3. Edição
1.3.2 Editor
O editor é mencionado tal como figura na
publicação referenciada, abreviando-se os
prenomes e suprimindo-se outros elementos,
dispensáveis para a identificação (―editora,
―livraria, etc.).
Vozes | Paulinas | Loyola
1.3. Edição
1.3.3 Data
O ano de publicação é indicado em
algarismos arábicos, sem ponto depois do
milhar. Se a data não se encontra na folha de
rosto ou em outro espaço oficial, mas pode ser
estabelecida, indica-se entre colchetes. P. ex.:
[1985].
Se há incerteza, essa deve ser manifestada. P.
ex.: [1985?]; [197-] (= na década de 1970); [18-] (= no século XIX).
1.3. Edição
Sem Referência
 Quando a cidade não aparece na publicação,
mas pode ser identificada, indica-se entre
colchetes. Não sendo possível identificar,
escreva-se, entre colchetes : [S.l.] (= sine loco).
 Quando não pode ser identificado, pode-se
indicar o impressor. Na falta de ambos, indicase, entre colchetes: [s.n.](= sine nomine).
 Não aparecendo nem local, nem editor ou
impressor, indique-se: [S.l.: s.n.]
 Não aparecendo a data, indique-se: [s.d.]
2. Casos específicos
 2.1. Referência de livros
 2.2. Referência de partes de livros
 2.3 Referência de verbetes de dicionários
 2.4 Referência de periódicos, coleções etc.
 2.5 Referência de artigos de revista
 2.6 Referência de artigos ou cadernos de jornais
 2.7 Referência de trabalhos não publicados
 2.8 Referência de fontes informáticas
 2.9 Referência de recensão
2.1. Referência de livros
Dados essenciais: Sobrenome autor (maiúsc.),
nome. Título (itálico ou negrito): subtítulo.
Edição (se não for a primeira). Local: editor,
ano de publicação.
GOTTWALD, Norman Karol. As tribos de
Iahweh: uma sociologia da religião de Israel
liberto, 1250-1050 a.C. 2.ed. São Paulo:
Paulinas, 1991.
2.1. Referência de livros
Mesmo autor, outra obra: Substituir o nome por
traço prolongado _____ (de seis espaços,
independentemente do tamanho do nome
substituído), seguido de ponto.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa
moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1967.
______. Esfinge clara. Rio de Janeiro: São José,
1962.
2.2. Referência de partes de
livros
Com autoria própria - Referenciar as páginas:
RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo
Testamento. São Paulo: ASTE, 1973. v. 2, p. 45.
ROBERT, A.; FEUILLET, A. Introdução à Bíblia.
São Paulo: Herder, 1970. v. 5, p. 22.
2.2. Referência de partes de
livros
Volume de uma obra em diversos volumes
WIEDERKEHR, Dietrich. Cristologia
sistemática. In: FEINER, Johannes; LÖHRER,
Magnus. Mysterium Salutis: compêndio de
dogmática histórico-salvífica. Petrópolis:
Vozes, 1973. v. III/ 3.
2.2. Referência de partes de
livros
Secção ou parte de livro com título e autor
próprios:
GRELOT, P. A interpretação católica dos
livros santos. In: ROBERT, A.; FEUILLET, A.
Introdução à Bíblia. São Paulo: Herder,
1969. v. l, secção 3, p. 171-213.
2.3 Referência de verbetes
de dicionários
 Com autoria própria
GENNARI, G. Segni dei tempi. In: NUOVO dizionario
di spiritualità. Roma: Paoline, 1979. p. 1401-1421.
 Sem autoria própria
CEVADA. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda
(Ed.). Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 312.
2.7 Referência de trabalhos não
publicados
Sobrenome do autor (maiúsc.), nome. Título
(itálico): subtítulo. Cidade, entidade, data. Gênero
do documento.
SCHÜLER, Donaldo. A embaixada a Aquiles na
estrutura da Ilíada. Porto Alegre: PUCRS, 1970. Tese
de livre-docência não publicada.
SALVADOR, Ângelo Domingos. Trabalhos didáticos:
normas técnicas. Porto Alegre: Instituto de Teologia
e Ciências Religiosas – PUCRS, 1981. Apostila
mimeografada.
2.8 Referência de fontes
informáticas
Obras impressas consultadas eletronicamente
devem ser referenciadas com base na forma
impressa. Se isso for impossível, mencione-se:
(texto impresso indisponível).
2.8 Referência de fontes
informáticas
 Arquivo em disco:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca
Central. Normas.doc: normas para apresentação
de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1998. 5 disquetes 3½‖,
Word for Windows 7.0.
 E-mail:
ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem
pessoal]. Mensagem recebida por
<[email protected]> em 26 jan. 2000.
2.8 Referência de fontes
informáticas
 Homepage institucional:
CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P.
Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, 19951998. Apresenta textos sobre urbanismo e
desenvolvimento de cidades. Disponível em:
<http// www.gcs.net.com.br/oamis/civitas>.
Acesso em: 27 nov. 1998.
3. A Referência Bibliográfica
 A Referência Bibliográfica final, também
chamado Elenco Bibliográfico ou simplesmente
Bibliografia, tem por finalidade apresentar, em
ordem alfabética, as referências integrais das
obras que, em forma reduzida, foram
referenciadas nas anotações de fonte.
 A entrada das referências seja idêntica à da
referência reduzida usada no trabalho.
3. A Referência Bibliográfica
 Por razões de praticidade, não convém
subdividir a lista, separando entre livros, artigos e
publicações eletrônicas etc. Pode-se, porém,
distinguir entre
1. Instrumentos (dicionários etc.),
2. Fontes primárias (textos do autor examinado,
documentos escriturístico-patrísticos etc.) e
3. Outras obras.
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