DIALOGADOR/ESCLARECEDOR
36 (37 - C)
1
Esclarecedor
Características
do Esclarecedor
Responsabilidade
Mediúnica
Desenvolvimento
do Esclarecimento
CHOQUE ANÍMICO
Reflexões sobre o
Esclarecimento
36 (37 - C)
2
Esclarecedor
O Esclarecedor
é a pessoa que,
na reunião,
exerce o papel de
ouvir, dialogar e
esclarecer os Espíritos
manifestantes,
porém, consciente de
que se encontra
perante uma criatura
humana que sofre,
e que, muitas vezes,
desconhece a real
situação em que
se encontra.
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3
Características do Esclarecedor
Formação moral
Afeição sem privilégios
Hábito do estudo e da oração
Conhecimento doutrinário/evangélico
Brandura e firmeza (tato psicológico)
Autoridade fundamentada no exemplo
Sinceridade e entendimento:bons sentimentos
André
DESOBSESSÃO, caps. 13 e 24.
36Luiz/F.C.Xavier:
(37 - C)
4
Características do Esclarecedor
“(...) De fundamental
importância também a
constatação e a aceitação da
necessidade da humildade,
que o ajuda a descobrir-se
sem qualquer presunção nem
medo dos desafios,
enfrentando os fatores
existenciais com naturalidade
e auto-confiança,
não extrapolando o próprio
valor nem o subestimando.”
Ângelis, Joanna de
Amor, Imbatível Amor
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Responsabilidade Mediúnica
Manoel Philomeno de Miranda
“Formada por um grupamento de pessoas
responsáveis e conscientes do que deverão realizar,
receberam preparação anterior, de modo a corresponderem
aos misteres a que todos são convocados para exercer,
no santificado lugar em que se programa a sua execução. “
(...) Resultado de dois aglomerados de servidores lúcidos –
desencarnados e reencarnados (...)
(...) Todo o conjunto é resultado de interdependência,
de um como do outro segmento,
formando um todo harmônico. (...)
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DESENVOLVIMENTO
DO DIÁLOGO
• Etapas
do Diálogo
(POA)
a. P - Parar
b. O - Ouvir
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c. A - Atender
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1º Passo - P A R A R
a. Dispor-se ao trabalho, capacitando-se gradativamente.
b. Comprometer-se com o trabalho e com a equipe.
“Ninguém pode arrebentar um feixe de varas
que se agregam numa união de forças ... “
(Bezerra de Menezes por Divaldo Pereira Franco - Reformador, outubro/95)
c. Cessar o torvelinho das próprias emoções –
“O silêncio e o recolhimento são condições essenciais para
todas as manifestações sérias”
(São Luis em O Livro dos Médiuns - Cap. XXXI, item 23)
d. Orar com fervor no início e no final da Reunião –
“Pela prece humilde, breve, fervorosa, a alma se dilata
e dá acesso às irradiações do divino foco”
(No Invisível- Léon Denis - Cap. V)
e. Concentrar-se, estabelecendo conexão segura
com os mentores da Reunião
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2º Passo – O U V I R
a. Buscar ter “ouvidos de
ouvir” para entender
e apreender para si as lições
que são ditadas através dos
livros, das palestras, das
conversações edificantes, da
observação sadia, da
própria experiência e da de
outros companheiros
b. motivar a conversação
para melhor entendimento
da situação,
evitando perguntas
de simples curiosidade
e que não tenham relação
com o processo de auxílio.
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2º Passo – O U V I R
c. ouvir com ouvidos e coração, com entendimento e
sentimento, para além do processo de simples escuta.
ouvir, também, significa estabelecer relação entre
a situação que o Espírito apresenta e o seu real problema,
ou seja, ouvir compreendendo aquilo
que ainda não está claro para ele mesmo.
d. lembrar que muitas vezes o real problema
ou a real necessidade não estão expressos na sua fala,
mas ocultos na situação que apresenta ou em sua história.
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2º Passo – O U V I R
e. deixar o Espírito externar-se para identificar
a causa do problema, antes de tomar o pulso da comunicação
para ajudá-lo corretamente.
f. não se preocupar de identificar quem
é a personalidade sofredora que se comunica,
pois o trabalho de intercâmbio espiritual
tem por base a caridade anônima
g. desnecessário explicar a razão do sofrimento atual,
antes de minorar suas dores, trazendo à baila
o comportamento incorreto durante a existência carnal,
porque isto tem efeito semelhante ao de um ácido
a queimar as fibras da criatura sofredora.
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3º Passo – A T E N D E R
• Lembrar sempre
desta oportuna
orientação de Kardec:
“Por meio de sábios
conselhos, é possível
induzi-los ao
arrependimento e
apressar-lhes
o progresso”.
O Livro dos Médiuns, cap. 23,
item 254, questão 5.
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3º Passo – A T E N D E R
a. Nunca esquecer, o doutrinador, que está conversando
com um indivíduo que mesmo não possuindo mais corpo
físico conserva reações psicológicas similares às daqueles
que ainda estão encarnados, precisando,
naquele instante, de atenção especial.
b. deve-se, portanto, pronunciar palavras com profunda
delicadeza para o envolvimento vibracional,
não se esquecendo a autoridade, sem autoritarismo radical,
nas ocasiões do atendimento aos Espíritos malévolos e
impenitentes na Erraticidade.
c. evitar explanações doutrinárias discursivas e, sobretudo,
não fazer críticas ostensivas ou veladas pelo estado
de sofrimento apresentado pela Entidade comunicante
que está sendo atendida.
d. Atuar mais com o sentimento de bondade
do que com 36
palavras
excessivas.
(37 - C)
13
3º Passo – A T E N D E R
e. quanto menos informações forem dadas melhor,
inclusive não se utilizando sistematicamente
da terminologia espírita,
nem tampouco insistindo na sugestão para
que o comunicante adote a postura oracional,
pois quem está vivenciando sensações desesperadoras
não tem a mínima condição de entender ou assimilar
conceitos e conselhos de que não está interessado.
f. o doutrinador deve ter sempre em mente que a finalidade
do fenômeno de psicofonia, em sentido prioritário,
é o contato do Espírito sofredor com fluido animalizado
do médium para a ocorrência do choque anímico (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas 2ª parte
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3º Passo – A T E N D E R
CHOQUE ANÍMICO
O que é CHOQUE ANÍMICO e como funciona
terapeuticamente nas reuniões mediúnicas?
“(...) Toda contribuição energética do médium em transe a
favor do Espírito comunicante é choque anímico.
A incorporação, em face da imantação magnética de
ambos perispíritos, impede o paciente (Espírito) de fugir
ao esclarecimento, nele produzindo uma forma de controle
que não pode evitar com facilidade.
(...) esta terapia (do choque anímico) essencialmente do
médium, é a base e o pano de fundo sobre os quais todas as
demais, de iniciativa do doutrinador, se estabelecerão.
É por essa razão que afirma André Luiz (Espírito) que o
médium é o primeiro socorrista (...)”.
36 (37 - Choque
C)
(Qualidade na Prática Mediúnica,
Anímico. Projeto M.P.M.)
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3º Passo – A T E N D E R
CHOQUE ANÍMICO
EM, cap. IX – (...) Entidades não esclarecidas que,
incapaz de perceber vibrações mais sutis,
necessitam da incorporação a fim de ver pelos olhos do médium,
ouvir pelos ouvidos do médium, falar pela boca do médium...
lembrando o que afirmam os mentores abalizados:
Léon Denis acentua que, no Espaço, sem a benção da
incorporação, os seus fluidos, ainda grosseiros, “não lhes permitem
entrar em relação com os Espíritos mais adiantados”.
O Assistente Áulus, esclarece que eles (os Espíritos)
“trazem ainda a mente em teor vibratório idêntico ao da
existência na carne, respirando na mesma faixa de impressões”.
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3º Passo – A T E N D E R
g. Oferecer ao Espírito comunicante,
auxílio socorrista imediato,
nas situações consideradas de emergência;
h. Buscar retirá-lo dos quadros mentais
aflitivos ou perturbadores, geralmente ligados
às circunstâncias da morte física;
i. Procurar minimizar lembranças traumáticas
da última existência;
j. Procurar dirimir o sentimento de culpa;
k. Estimular a alegria e a esperança.
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3º Passo – A T E N D E R
l. “Não condene,
nem se encolerize. (...)
Não critique, nem fira.
Converse com precisão
e carinho,
substituindo as preciosas
divagações e os longos
discursos pelo sentimento
de pura fraternidade. (...).
Não se esqueça de que toda
visita espiritual
é muito importante.”
Francisco C. Xavier/Espíritos Diversos:
Instruções Psicofônicas, cap. 46
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ETAPA
FINAL
a) Promover o afastamento do
Espírito comunicante,
proferindo frases indicativas;
indução ao sono,
encaminhamento aos
benfeitores espirituais,
proferindo uma prece, etc.
INTUIÇÃO
b) Dar ciência ao Espírito
que ele será sempre benvindo
às reuniões da Casa Espírita.
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O TEMPO DA “Incorporação”
a. Toda vez que o diálogo se prolonga, (...) é prejudicial ao
médium, que assimila um excesso de energias deletérias.
Ao doutrinador cabe, depois de cinco a dez minutos, no
máximo, dizer: - Muito bem, agora permaneça no recinto para
continuar ouvindo, pois que, bons espíritos vão assisti-lo e
quanto ao médium, colabore encerrando a comunicação (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda – Qualidade na Prática Mediúnica – pag. 108
b. (...) O tempo ideal de uma “incorporação” fica entre cinco
e dez minutos, no caso de espíritos sofredores. (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda – Qualidade na Prática Mediúnica – pag. 76
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O TEMPO DA “Incorporação”
c. (...) A conversação será vazada em termos claros e lógicos,
mas na base da edificação, sem qualquer toque de
impaciência ou desapreço ao comunicante, mesmo que haja
motivos de indução ao azedume ou a hilaridade.
O esclarecimento não será, todavia, longo em demasia,
compreendendo-se que há determinações de horário
e que outros casos requisitam atendimento (...)
não perdurará, assim, além de dez minutos.
André Luiz – Desobsessão – Cap. 37
36 (37 - C)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
a. Nos argumentos a serem desenvolvidos no processo
de diálogo do atendimento espírita o esclarecedor
se utilizará dos seus conhecimentos sobre os
Princípios Básicos do Espiritismo.
b. O auxílio dos espíritos no esclarecimento.
O esclarecedor deve levar em conta que não obra sozinho.
os Mentores Espirituais da Reunião é que operam
a maior parte do trabalho.
A eficiência depende da humildade em reconhecer
este processo e se colocar em condições de receber
a boa influência dos Espíritos.
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Reflexões sobre o Esclarecimento
c. Autoridade Moral no atendimento aos Espíritos é condição
indispensável para o êxito do esclarecimento.
O nome de Deus, invocado por quem não tenha autoridade
moral, nenhum efeito produz na doutrinação dos Espíritos.
Possuir autoridade moral é buscar a compreensão real e
profunda no sentido da vida e nos reais valores humanos.
A reunião mediúnica passa a ser, assim, uma escola
espiritual onde todos aprendem e se desenvolvem.
(O Livro dos Médiuns - Cap. XXV - 2a parte, item 279)
De nada adiantará ao doutrinador exibir aparência de virtudes.
Os Espíritos bem sabem de nossas fraquezas,
mas são capazes de reconhecer os legítimos esforços
que fazemos para dominá-las.
(Diálogo com as Sombras - Hermínio C. Miranda - Cap. O doutrinador)
36 (37 - C)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
d. o doutrinador se torna o centro do processo de auxílio aos
espíritos, quanto se põe em sintonia direta com os mentores.
espirituais, auxiliados por todos da Reunião.
(Missionários da Luz-pág. 287- 36a. Edição)
e. A doutrinação é um trabalho de equipe,
cuja atuação se estende para além das reuniões mediúnicas,
a harmonia entre os participantes da reunião é condição
indispensável para o bom êxito dos trabalhos.
(Missionários da Luz - André Luiz/F.C. Xavier)
f. Muitos fluidos utilizados nas reuniões, para formar
imagens sugestivas e para a magnetização necessária,
vêm das doações de todos os componentes da reunião quando
unidos de forma harmônica, o que também favorece a recepção
das idéias que o Mentor transmite ao doutrinador.
(Obsessão e Desobsessão - Suely Caldas Schubert - Cap 6)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
g. “O Médium doutrinador, que é também um indivíduo
susceptível a influencia dos Espíritos,
pode desajustar-se no momento da doutrinação,
passando a sintonizar com a Entidade comunicante e não com
seu mentor e, ao perturbar-se, perde a boa direção mental”
Qualidade na Pratica Mediúnica pag. 94 - Manoel Philomeno de Miranda
“não é recomendável que os doutrinadores sejam médiuns
atuantes, para que não haja facilidade de assimilação
da carga fluídica do comunicante.
Ao assimilá-la, deixa-se envolver pelas provocações do espírito.
Qualidade na Pratica Mediúnica pag. 117 - Manoel Philomeno de Miranda
36 (37 - C)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
h. buscar reconhecer a
procedência do Espírito
que se comunica, a fim
de evitar ser por ele iludido.
A linguagem assim como o
conteúdo das conversações,
tornam-se o cartão de visitas
das Entidades.
( ... ) Espíritos existem que, ardilosos e inteligentes,
pronunciam belas palavras e até o nome de Jesus e de Deus,
mas a falta de sentimentos no falar os denuncia.
( ... ) Por vezes, entidades brincalhonas, zombeteiras se divertem
em mistificar sob a máscara de bons espíritos. A observação do
doutrinador e a conversação séria e sadia os farão desistir.
(O Livro dos Médiuns - itens 262 e seguintes)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
i. alguns espíritos se comunicam ainda muito confusos de si.
O Esclarecedor os fará entender, com paciência,
a sua situação atual, possibilitando a que os Espíritos amigos
os encaminhem às colônias espirituais.
j. alguns queixam-se de dores, como se estivessem
ainda encarnados; retratam os mesmos sofrimentos
físicos que sofreram no ensejo da morte do corpo.
Embora esses sofrimentos não sejam corporais,
não deixam de ser dolorosos a eles,
que trazem na memória perispiritual os reflexos da dor física,
e devem ser atendidos como se atendem os doentes.
(O Livro dos Espíritos - q. 257)
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k. precipitar o
conhecimento de
sua morte biológica
pode causar-lhe
um trauma
desestruturador
da emoção, de
conseqüências
desagradáveis,
tanto para ele
quanto para o
médium, que recebe
as descargas
psíquicas do
sofredor.
(...) Neste particular, a função do doutrinador é de efeito preparatório,
deixando a cargo dos Benfeitores Espirituais a escolha do momento
adequado para que tome conhecimento de sua nova realidade.
(Projeto) Manoel P. de Miranda
- Reuniões Mediúnicas 2ª parte
36 (37 - C)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
l. Nas reuniões mediúnicas, ocorre, por vezes,
a manifestação de entidades vitimadas por mortes violentas,
ligadas aos despojos físicos e que sentem muita
dificuldade de entender o seu real estado.
É que ainda estão semi-ligadas pelo Perispírito
aos fluidos materiais.
Casos assim, requerem dos médiuns e do doutrinador,
paciência e disposição no atendimento.
Nos casos de suicídios todos os componentes devem estar
suficientemente capacitados para a tarefa e bem equilibrados,
formando um todo muito harmônico.
Referir Livro dos Espíritos - q.165 - nota
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Reflexões sobre o Esclarecimento
m. Como conversar com os Espíritos. Que linguagem usar?
Os Espíritos bons merecem de nós a mesma distinção que
costumamos dar às autoridades na Terra.
Já com os Espíritos inferiores, devemos utilizar-nos de linguagem
familiar, falar-lhes como conhecidos, de igual para igual.
Espíritos cínicos e mentirosos, usar linguagem séria, sem permitir
chacotas, sem aceitar provocações e sem duelo de palavras.
“ ... porquanto os Espíritos perversos sentem que os homens de
bem, como os Espíritos elevados, são seus superiores.
Em resumo tão irreverente seria tratarmos de igual para igual aos
Espíritos superiores, quanto ridículo seria dispensarmos a todos,
sem exceção, a mesma deferência.”
(O Livro dos Médiuns Cap. XXV _2a parte, item 280)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
n. (...) No diálogo com
os Espíritos
empedernidos no mal,
a técnica de
doutrinação também
exige cuidados
especiais
quanto a forma
com que deve ser
praticada.
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Reflexões sobre o Esclarecimento
Essas Entidades sabem do estado em que se encontram
e agem intencionalmente para perturbar
o desenrolar da programação previamente
estabelecida pelos Instrutores Espirituais.
(...) O doutrinador deve precaver-se, a fim de
não se deixar envolver pela tática usual desses Espíritos,
qual seja a de provocar discussão com o intuito de roubar
tempo disponível (...) e ao mesmo tempo perturbar
o ambiente mediúnico por meio de irritações
(...) provocando um mal estar generalizado.
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas 2ª parte
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Reflexões sobre o Esclarecimento
O tratamento ideal no relacionamento com o visitante
desse tipo é o da amabilidade com austeridade,
mantendo-se a ascendência moral, demonstrando não estar
atemorizado com as ameaças ostensivas e não se deixando
contaminar com a violência do linguajar vulgar e desafiador.
Sobretudo, manter uma confiança irrestrita
na ação dos Benfeitores Espirituais.
o. lembrar-se ainda de que não se deve utilizar de
argumentos falsos para fazê-los desistir de seus propósitos,
mas levá-los a uma reflexão através de ponderações
e advertências honestas quanto verdadeiras.
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas 2ª parte
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Reflexões sobre o Esclarecimento
p. conscientizado da grave responsabilidade que assume não
somente no que diz respeito aos desencarnados,
mas, também, na questão dos danos físicos, emocionais e
espirituais que pode causar o médium quando o atendimento
não é feito de forma correta.
q. Outro tipo de ocorrência que deve ser evitado,
a todo custo, é o doutrinador tocar no médium
no transcorrer da comunicação.
Este é um hábito inconveniente sob qualquer aspecto
considerado, que promove, no médium, uma irritação
extremamente desagradável, danificando, em certos casos,
a sua aparelhagem mediúnica e nervosa (...)
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Reflexões sobre o Esclarecimento
(...) A nenhum pretexto deve o médium ser seguro pelo
doutrinador, pois não é a força física, e sim a psíquica,
que atua efetivamente para controlar
os impulsos da Entidade comunicante,
refletidos no comportamento do medianeiro.
r. finalmente, o doutrinador, depois do atendimento ao
sofredor, deve transferir de imediato a sua atenção para
o médium (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas 2ª parte
36 (37 - C)
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O DIÁLOGO COM OS ESPÍRITOS EXIGE:
• Avaliação contínua
• Estudo/capacitação
• Bom senso
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Uma das dificuldades,
no inter-relacionamento
pessoal,
é constituída pela
falta de cuidado
nas conversações.
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37
As criaturas, dominadas
pelos conflitos, perdem,
a pouco e pouco,
a habilidade para
bem ouvir.
Ouvir é uma arte
como outra qualquer
que exige interesse
e propõe cuidados.
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Procura ouvir
sem preconceito;
porém, com respeito.
O que ouças,
deve ser digerido,
a fim de bem assimilado.
Evita ouvir,
discutindo mentalmente,
recusando-te,
julgando, protestando. 36 (37 - C)
39
Dominado
pelo emocional,
perderás o melhor
da palavra,
confundindo
o raciocínio.
36 (37 - C)
40
Ouve desse modo,
sem ansiedade,
sem rebeldia interior.
Quando não entendas
o pensamento,
pede para que
seja repetido;
se te não surge
clara a ideia,
propõe esclarecimento.36 (37 - C)
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O homem fala
para melhor entender
o seu próximo.
Ouvindo-o com
equilíbrio,
pode dirimir
os equívocos
e aprender tudo quanto
esteja ao alcance.
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Quem ouve bem,
aprende, entesoura
e renova-se,
sabendo selecionar
o que lhe é útil,
daquilo que deve ser
racionalmente
dispensado.
36 (37 - C)
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Ouve, portanto,
sem perturbação,
a fim de lograres
precisão.
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44
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