Universidade Federal do Pampa
Campus Dom Pedrito
Zootecnia
Fisiologia I
Prof. Guilherme Garcez Cunha
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
• Rede de comunicação que capacitam
um animal a se ajustar ou ajustar
suas
partes
às
alterações
ambientes.
• Componentes sensoriais;
• Componentes integrativos;
• Componentes motores;
nos
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO
• Homeostase
Ap. reprodutor
Ap. digestório
Ap. circulatório
Sist. endócrino

SNC
Ap. respiratório
Sist. Muscular
 Sist. tegumentar
Sist. renal
• *Excitabilidade *Condutibilidade *Contratilidade
TIPOS DE CÉLULAS
•
Neurônios: transmitir o impulso
nervoso
•
Células da glia: Sustentam o trabalho
dos neurônios e o seu ambiente.
 Nos humanos há cerca de
100 bilhões de neurônios e
um número 10 vezes maior de
cel. da glia
SISTEMA NERVOSO
•
Células da glia (neuroglia):
Elementos celulares não neurais do SNC, que
envolvem os neurônios, diminuindo o espaço
extracelular.
•
Funções:
A - Suporte e transporte de constituintes do sangue
para
os
neurônios
e
Liberação
de
neurotransmissores;
O - Participação na produção de mielina p/ o SNC;
M - Função fagocítica;
E - Revestimento do cérebro e canal central da
medula, com produção de líquido cerebroespinhal;
Dendritos Núcleo
Axônio
Terminal pré-sináptico
Soma (corpo)
Bainha de
mielina
Estrutura geral do neurônio
Núcleo
Zona de estímulo
Nucléolo
Cone axônico
Dendritos
Segmento inicial
Axônio
Axônio colateral
Direção da
Internodos
transmissão do sinal
Bainha de mielina
Cél de Schwann
Nodo de
Ranvier
Terminal
Botões
sinápticos
Bainha de mielina
Núcleo da célula de Schwann
Bainha de mielina
Axolema
Axoplasma
Classes de neurônios
Aferente = sensorial
Interneurônios
Eferente = motor
SUBDIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO
• Sistema nervoso central (SNC)
• Encéfalo e medula espinhal;
• Sistema nervoso periférico
• Receptores sensoriais, nervos sensoriais e ;gânglios20
SNP
SOMÁTICO
AUTÔNOMO
Músculo
esquelético
Órgãos internos
Voluntário
Involuntário
SNC
Sistema nervoso somático
Órgão efetor
Músculo
esquelético
SNC
Sistema nervoso autonômico
Fibra pré-ganglionar
Gânglio
Fibra pós-ganglionar
Divisão eferente do Sistema Nervoso Periférico
Músculo liso
ou cardíaco,
glândulas ou
neurônios GI
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
Unidade motora
Fibras musculares
esqueléticas
Núcleo
Junções
neuromusculares
Fibra nervosa motora
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
•
Funciona independentemente de
nossa vontade e tem por função
regular o ambiente interno do corpo,
controlando a atividade dos sistemas
digestório, cardiovascular, excretor e
endócrino.
• Funcionamento orgânico normal;
• Adaptações
ambientais;
às
• Resposta ao “stress”;
alterações
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso
central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.
Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP
voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio préganglionar e outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-
ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio,
onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pósganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do
gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão
efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
•
O SNP autônomo simpático estimula
O SNP autônomo parassimpático
•
ações que mobilizam energia,
estimula principalmente atividades
permitindo ao organismo responder a
relaxantes, como as reduções do ritmo
situações de estresse, como ocasionar
cardíaco e da pressão arterial, entre
a aceleração dos batimentos
outras.
cardíacos.
•
Neurônios ADRENÉRGICOS
Hormônios pós-ganglionares:
aceticolina
Hormônios pós-ganglionares:
noradrenalina
•
•
•
Neurônios COLINÉRGICOS
REGIÃO MEDULAR DA GLÂNDULA
ADRENAL
- Região medular da glândula formada por células
nervosas modificadas
- Quando estimulada secreta adrenalina (epinefrina) e noradrenalina
(noraepinefrina)
SN Simpático
Fibras partem da região
toraco-lombar da
medula espinhal
•
•
Gânglios próximos às
vértebras espinhais
(paravertebral), no
pescoço ou no abdômen
• Fibras pré-ganglionares
colinérgicas e pósganglionares
adrenérgicas
SN Parassimpático
• Fibras partem da
região cranio-sacral
da medula espinhal
•
Gânglios próximos
ou até mesmo no
interior dos órgãos
efetores
• Fibras pré e pósganglionares são
colinérgicas
NEUROTRANSMISSORES e RECEPTORES DO SNA
Neurotransmissores: ACH – acetilcolina; NE – Noradrenalina, Norepinefrina;
Receptores: N – nicotínicos; M - muscarínicos
NEUROTRANSMISSORES
• Inibitórios:
• Excitatórios
Ácido gama-aminobutirico (GABA) está
Acetilcolina – Ach é sintetizada a
presente em quase todas as regiões do
partir do piruvato que forma acetil-CoA
cérebro, variando de concentração conforme
que por sua vez é acoplada a colina
a região. Quando é dado um determinado
pela enzima acetiltransferase.
estímulo, o GABA é liberado na fenda
Noradrenalina é sintetizada a partir da
sináptica para atuar em seus receptores
tirosina e se liga aos receptores alfa (1
específicos no neurônio pós-sináptico, e
e 2) e beta (1,2 e 3).
após sua atividade é recapturado. Sua ação
em seus receptores resulta em uma
hiperpolarização de membrana.
IMPULSO NERVOSO
•
•
O impulso origina-se em resposta a
um estímulo de natureza elétrica,
química, térmica ou mecânica que foi
recebida pela membrana celular de
um neurônio.
•
Este, por sua vez, desencadeia uma
onda
de
despolarização
e
repolarização que se espalha pelo
axolema.
Potencial de ação:
POTENCIAIS DE MEMBRANA
- POTENCIAL DE REPOUSO
Lado interno da célula mais negativo que o externo
* Bomba de Na+ - K+
* Permeabilidade diferencial da membrana aos íons
* Ânions presos no interior da célula
POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA
•
Como a saída de sódio
não é acompanhada pela
entrada de potássio na
mesma proporção,
estabelece-se uma
diferença de cargas
elétricas entre os meios
intra e extracelular: há
déficit de cargas positivas
dentro da célula e as
faces da membrana
mantêm-se eletricamente
carregadas.
POTENCIAIS DE MEMBRANA
- POTENCIAL DE AÇÃO
Lado interno da célula menos negativo que o
externo
* Começa no segmento inicial do axônio
* Princípio do “tudo ou nada”
Despolarização da membrana
•
Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio
(abertura dos canais de sódio). Como a concentração desse íon é maior fora do que
dentro da célula, o sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula. A
entrada de sódio é acompanhada pela pequena saída de potássio. Esta inversão vai
sendo transmitida ao longo do axônio, e todo esse processo é denominado onda de
despolarização.
GERAÇÃO DE POTENCIAIS DE AÇÃO
NO NEURÔNIO
CONDUÇÃO SALTATÓRIA
SINAPSE
•
Na porção terminal do axônio, o impulso
nervoso proporciona a liberação das
vesículas que contêm mediadores
químicos,
denominados
neurotransmissores. Os mais comuns são
acetilcolina e adrenalina.
•
Esses neurotransmissores caem na
fenda sináptica e dão origem ao impulsos
nervosos na célula seguinte. Logo a
seguir, os neurotransmissores que estão
na fenda sináptica são degradados por
enzimas específicas, cessando seus
efeitos.
SINAPSES ELÉTRICAS
 Células em íntimo contato através
de junções abertas ou tipo gap.
 Livre trânsito de íons de uma
membrana a outra.
 Mais rápida do que a sinapse
química;
 Não pode ser bloqueada;
 Ocorrem em músculo liso e
cardíaco;
 Contração nos dois sentidos
 Impulso
 Unica direção; pode ser bloqueado e mais lenta do que a elétrica
EXCITAÇÃO DA MEMBRANA PÓS-SINÁPTICA
-PPSE (potencial pós-sináptico excitatório)
• Grande número de sinapses excitatórias agindo ao mesmo tempo
•  permeabilidade da membrana
• Entrada de sódio
•  voltagem no interior da célula
•  potencial  PPSE
Na+
Neurônio em repouso
- 70mV
Neurônio excitado
- 59mV
Limiar de
excitação
Potencial de
ação
SOMAÇÃO DOS POTENCIAIS
PÓS-SINÁPTICOS
•
Somação espacial
• Soma de múltiplos potenciais
sinápticos
sobre
áreas
extensas da membrana
 Soma espacial: resulta da
adição
de
estímulos
simultâneos de sinapses
localizadas em diversos locais
da célula pós-sináptica
 Soma temporal: resulta da
adição de estímulos de uma
mesma sinapse em rápida
sequência.
Sinapse
Terminais
pós-sinápticos
Fenda
sináptica
Axônios
Dendrito
Terminais
pré-sinápticos
INIBIÇÃO DA MEMBRANA PÓS-SINÁPTICA
-PPSI (potencial pós-sináptico inibitório)
•  permeabilidade ao potássio
• Sai potássio
• Maior negatividade no interior da célula
•  potencial  PPSI
K+
Neurônio em repouso
- 70mV
Neurônio inibido
- 75mV
PPSI = -5mV
INIBIÇÃO PRÉ-SINÁPTICA
• Anterior à sinapse
• Causas
• Inibição da abertura dos canais de Ca +2
• Inibição da liberação do neurotransmissor
• Inibição da abertura dos canais de Na +
• Diminuição da amplitude do potencial de ação   entrada de Ca +2
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
OBRIGADO...
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