Colégio Valsassina
Macro-Ondas
Sumário
•Introdução
•Rio Trancão (local da recolha)
•Caracterização do local em estudo
•Material utilizado na recolha e análise dos Sedimentos
•Procedimentos da recolha da amostra no rio
•Procedimentos da análise da amostra no laboratório
•Identificação
•Avaliar a poluição
•Discussão dos resultados
•Comparação dos resultados
•Bibliografia
•Realizado por:
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Introdução
Este trabalho tem o objectivo de observar através dos
macroinvertebrados o nível de poluição do rio Trancão.
O rio é um biótopo, onde vive a comunidade de
macroinvertebrados. Estes são influenciados pelo meio,
factores abióticos, entre eles a luz, a temperatura, a
pluviosidade, a humidade e o substrato.
Os macroinvertebrados, como vivem no subtracto, não
“gostam” muito de luz. Quanto à humidade estes animais
designam-se por hidrófilos (aquáticos).
Estes animais indicam-nos o nível de poluição do rio
através da poluição que conseguem suportar.
A Bioindicação
•
Os organismos utilizados são assim designados por
bioindicadores.
• A bioindicação/biomonitorização consiste na utilização de
seres vivos para identificar factores de alteração ambiental.
Esses factores podem ser: mudanças na composição das
comunidades ou variação da concentração de substâncias
específicas nos tecidos dos organismos.
• Neste estudo recorremos à identificação de
macroinvertebrados de modo a avaliar o nível de poluição do
Rio Trancão
Os macroinvertebrados
• No grupo dos macroinvertebrados bentónicos
incluem-se os seres vivos com tamanhos que podem
variar entre os 0,5 mm e o 1 mm.
• Das diferentes espécies que se podem encontrar nos
rios (ecossistemas fluviais), os macroinvertebrados
bentónicos são os mais utilizados como
bioindicadores, devidos às suas características
peculiares.
Os macroinvertebrados
Segundo diferentes autores (Grémare et al., 1998; Little, 2000; Timsit et al., 2004;
Caeiro et al., 2005; Ziglio
• et al., 2006;), estes seres vivos apresentam um conjunto de características que os
tornam únicos e de elevada importância para os estudos de monitorização
• ambiental, tais como:
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
apresentam fraca mobilidade e baixos índices de dispersão quando comparados com outros grupos
faunísticos;
apresentam limitada capacidade de migração em resposta a condições adversas;
são em regra abundantes;
possuem um período de vida suficientemente longo para reflectir os efeitos das condições de stress a que
estiveram sujeitos;
são fácil, rápida e economicamente identificáveis;
são indicadores sensíveis e fiáveis da qualidade dos ambientes aquáticos;
reflectem com fidelidade condições ambientais que variam ao longo do tempo;
vivem em sedimentos onde a exposição a situações stressantes, tais como contaminantes químicos ou
carência de oxigénio, são mais frequentes;
as diferentes espécies apresentam diferentes sensibilidades aos poluentes, fornecendo uma ampla gama de
respostas face a diferentes níveis de contaminação ambiental;
podem fornecer informação acerca de episódios de poluição passados e/ou esporádicos;
O Rio Trancão
(local da recolha)
Caracterização do local em
estudo
• Nome do local:
Rio Trancão
• Latitude: 38º 47’
46.65’’ N
• Longitude: 9º 05’
40.15’’ O
• Largura do rio:
50 m
Caracterização do local em
estudo
• Tipo de
sedimentos: fino
com pedras
• Leito do rio:
alterado
• Corrente do rio:
para este
• Uso do solo na
proximidade:
urbano
Caracterização do local em
estudo
• Vegetação das margens:
sapal
• Vegetação no curso do rio:
sapal
• pH: 7.3
• Temperatura da água:9º C
Caracterização do local em
estudo
• Presença e tipo de
lixo nas margens:
sim, esferovite e
algumas garrafas
de plástico
• Presença de tubos
de descarga de
esgotos: não existe
mas já existiu forte
presença
• Presença de
matéria vegetal em
decomposição: sim
Material utilizado na recolha e
análise de Sedimentos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Botas de borracha
Pá
Álcool etílico 96%
Coador grande
Dispositivo de lavagem
Água corrente
Tabuleiro
Pinça
Termómetro
Frascos para os indivíduos
Lupa binocular
Caixas de Petri
Guia de identificação de macroinvertebrados
Procedimentos da Recolha
da amostra no rio
• Com a pá recolher uma
amostra de sedimento da zona
submersa
• Colocá-la num saco de plástico
• Identificar a amostra
• Juntar álcool etílico 96%
• Recolher amostra da água
Procedimentos da Recolha
da amostra no rio
• Com o termómetro
recolher a temperatura
da água
• Transportar a amostra para o
laboratório
Procedimentos da Análise da
amostra no laboratório
• Recolocar a amostra no
coador
• Passar com água a
amostra para separar
os macroinvertebrados
do sedimento
Procedimentos da Análise da
amostra no laboratório
• Separar os macroinvertebrados dos sedimentos restantes
Procedimentos da Análise da
amostra no laboratório
• Transferir os
macroinvertebrados
para os frascos
• Analisar à lupa binocular
os indivíduos
Procedimentos da Análise da
amostra no laboratório
• Separar e identificar os
grandes grupos com a ajuda
do guia de identificação
• Preencher a tabela de
cálculo das famílias
• Utilizando a tabela de
classes
da
qualidade,
concluir sobre a qualidade
da água da amostra do rio
Trancão
Identificação
Através do Livro de Sónia Serra, Nuno Coimbra, Manuel
Graça, Invertebrados de Água Doce. Chave de Identificação
das Principais Famílias, encontramos estas famílias e
através do Índice de Qualidade Biológica da água BMWP’,
encontramos as pontuações de cada família.
•
•
•
•
Família Viviparidae – Pontuação: 6
Família Lymnacidae – Pontuação: 3
Família Tipulidae – Pontuação: 5
Família Chaoboridae
Avaliar a poluição
Valor total
Qualidade
Cor
>100
Muito Boa
Azul
61 - 100
Boa
Verde
36 - 60
Poluída
Amarelo
16 - 35
Muito Poluída
Laranja
<16
Extremamente Poluída
Vermelho
6 + 3 + 5 = 14
Os resultados obtidos sugerem que o Rio
Trancão está extremamente poluído.
Discussão dos resultados
• Esta situação pode dever-se às descargas dos
esgotos e também à poluição das margens,
associadas à deposição de lixo, facto que foi
observado aquando da caracterização do local
em estudo.
Discussão dos resultados
• A apoiar os dados da nossa investigação referimos um
relatório da Direcção Nacional da Quercus - Associação
Nacional de Conservação da Natureza, que indica que rio
Trancão e um dos rios mais poluídos de 2008. Desde então
a situação provavelmente não mudou de forma muito
significativa.
• Este rio tornou-se conhecido pelas descargas poluentes
efectuadas por fábricas ao longo de toda a sua extensão,
que fizeram dele um rio moribundo e de odor
nauseabundo
• Constatamos que o Trancão só não polui mais o Rio Tejo
porque existe a ETAR de Frielas que entrou em
funcionalmente em 1999.
Discussão dos resultados
• Contudo, é importante referir que identificámos
alguns elementos que podem ter contribuído
para limitar a identificação de organismos, em
particular:
– A inexperiência dos investigadores em estudos deste
tipo;
– A dificuldade em obter o corante Rosa Bengala pode
ter reduzido o número de seres observados;
– A sazonalidade que afecta os macroinvertebrados
pode ter conduzido a uma mais reduzida contagem.
Bibliografia
• http://www.cienciaviva.pt/rede/oceanos/1des
afio/macro.asp
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tranc%C3%A
3o
• Serra, Coimbra e Graça, Invertebrados de
Água Doce. Chave de Identificação das
Principais Famílias, Imprensa da Universidade
de Coimbra, 1ª edição
Realizado por:
•
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•
Gonçalo Pereira nº 339
Inês Ferreira nº 4260
Nuno Monteiro nº 1328
Tomás Carreira nº 1012
Colégio Valsassina
8ºA
fim
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