ERGONOMIA EM SISTEMAS
PRODUTIVOSErgonomia cognitiva
Loyane Gonçalves Lopes 12/0125706
Rafaela Sano Machado 11/0039360
Tatyelle Carvalho Pimentel 12/0042401
Cognição e ação ergonômica

A Ergonomia surgiu para dar conta dos problemas físicos dos trabalhadores. Ela ajusta os
sistemas de trabalho para o uso humano

Assim, equipamentos, ferramentas, ambientes e tarefas poderiam ser selecionados de forma a
serem compatíveis com as habilidades e as limitações humanas

A Ergonomia Cognitiva também enfoca o ajuste entre habilidades e limitações humanas às
máquinas, à tarefa, ao ambiente

Porém, observa o uso de certas faculdades mentais, como as de raciocinar e tomar decisões
no trabalho
2
Exemplos de aplicações da Ergonomia
Cognitiva

Projeto de uma interface de software para ser facilmente usada por todos

Projeto de um alarme de forma que a maioria das pessoas o entenda e aja da maneira
planejada

Projeto de uma cabine do piloto de avião ou sala de controle de geração de energia nuclear
de forma que evite que os operadores cometam erros catastróficos.
3
Necessidade da Ergonomia Cognitiva

De acordo com Vidal (2002), a necessidade da Ergonomia Cognitiva pode ser
explicada com base na divisão em ao menos 3 planos:

Filosófico: dimensão cognitiva em uma situação profissional

Social: proposta da superação da concepção clássica da divisão entre trabalho
manual e mental

Tecnológico: a necessidade de estudos de cognição se explica pela
transformação das tarefas profissionais
4
Evolução da Ergonomia e a revolução
cognitiva

A aplicação de conceitos ergonômicos se tornou intensa a partir de estudos de aviação militar
na Segunda Grande Guerra, em que os ergonomistas preocupavam-se em evitar os erros dos
pilotos, cada vez mais submersos em milhares de códigos e informações codificadas

Situações de trabalho foram estudadas em Ergonomia em seus primórdios, que foram:


Correção e ajuste do ambiente de trabalho
Disposição correta dos equipamentos, dos controles, manivelas, teclados e manoplas de forma que os
operadores pudessem visualizá-los corretamente e acioná-los sem constrangimentos posturais.
5
A Ergonomia Cognitiva em sistemas
complexos

Surgimento de postos de trabalho em ambientes sofisticados e produção moderna

Manutenção de formas arcaicas

A Ergonomia Cognitiva se tornou ainda mais intensa e crucial

O ergonomista é o profissional engajado no aporte de soluções que garantam a eficácia sem
prejuízo do bem-estar do operador

É o agente de mudanças da empresa e ele precisa compreender a importância dos atos de
pensamento do trabalhador na consecução de sua atividade
6
Premissas básicas

Premissa técnica: rejeição do absurdo que é projetar um sistema de produção a custos vultosos
onde as decisões operacionais estejam na dependência de operadores colocados diante de um
quadro complexo

Premissa ética: os trabalhadores não seriam capazes de realizar atos absurdos que lhes custem
a própria integridade física, mental e espiritual e que lhes custem o emprego e os meios de
sobrevivência digna

Premissa moral: as pessoas tentam cumprir seu contrato de trabalho nas situações de trabalho
em que se encontram e, exatamente por isso, cabem aos projetistas e gestores da organização
assegurarem uma situação de trabalho correta (confortável, segura e bem estruturada)
7
Modelos em Ergonomia Cognitiva

Modela o raciocínio no trabalho

Serão apresentados alguns modelos que têm sido usados por praticantes da Ergonomia
Cognitiva:

Modelos baseados no funcionamento cognitivo das pessoas

Modelos baseados na cognição em situação de trabalho
8
Modelos lineares de percepção e interpretação

Esquematiza o processo cognitivo dos seres humanos

Utiliza a metáfora do funcionamento dos computadores para explicar o processamento
da informação pelos seres humanos

Foca o conjunto das condições estruturais e funcionais que permitem perceber,
representar, recuperar e usar a informação do ambiente
9
Modelo do processador humano

Proposto por Card, Moran e Newell (1983)

A pessoa dispõe de processadores perceptivos, cognitivos e motores em
interação com as memórias em longo prazo e as operativas
10
Modelos complexos situados

Modelagem sobre o funcionamento das pessoas no trabalho: Modelo de
regulação e compensação

Oriundo da Análise da Atividade

Regulações são ações corretivas que as pessoas realizam para tentar manter
sob controle o sistema no qual estão trabalhando
11
Regulação na modelagem
12
Regulações Formais

Possibilidades de correção previstas desde a concepção do sistema
para lidar com as perturbações que os projetistas puderam antecipar

Exemplos: procedimentos para lidar com acidentes, rotas de fuga para
evacuação de instalações, auditorias internas e externas

Possui 5 formas
13
Regulações Formais

Regulação por coordenação: sucessão de comunicações formais,
seguindo um fluxo hierárquico. Ex: transporte aéreo, usinas nucleares
etc.

Regulações por inspeção sistemática: rotinas que visam a
identificação de disfunções ativas.

Regulações por controle de recepção, comuns no domínio das
comunicações críticas. Exemplo: piloto- torre de controle.

Regulações por retroação negativa(feedback): resultado de uma ação,
conversa ou acordo retorna a um dos agentes. Exemplo: recibo de
pagamento.

Redundâncias: melhora a confiabilidade, por meio de construções de
estruturas que executam as mesmas funções em paralelo.
14
Regulações estruturais

Tem como principal objetivo manter o funcionamento do sistema mesmo
quando

Ocorram perturbações não previstas

Estrutura interna do sistema tenha sido modificada

Visando a modificar a estrutura do sistema

Caráter oportunista

Se diferenciam quanto ao conteúdo em 3 formas
15
Regulações estruturais

Regulações vicariantes, ocorrem quando existe o emprego de algum caminho
alternativo para recuperar, corrigir ou compensar imprevistos.
Exemplo: variação de modo operatório na atividade de um operador
16
Regulações estruturais

Regulações cooperantes ocorrem quando um componente do sistema
vem acrescentar recursos a outro em pane ou dificuldade.

Regulações por compartilhamento são recursos largamente
empregados quando lidamos com sistemas informatizados.
Distribuição de recursos entre vários agentes do sistema. Ex: em um
escritório, a ligação para um colega para solicitar um telefone.
17
Aplicações da Ergonomia Cognitiva

Ergonomia Cognitiva no projeto de sistemas

Ergonomia Cognitiva tornando o trabalho mais fácil


Bom projeto da interface

Simplicidade de funcionamento

Indique claramente o estado operacional do sistema

Instruções claras e precisas
Ergonomia Cognitiva tornando o trabalho mais seguro
18
Ferramentas de Ergonomia Cognitiva

Entrevistas e Questionários, tem como maior vantagem a facilidade de
aplicação, e como desvantagem as informações podem estar
incompletas.

Podem ser de 3 tipos: não estruturadas, estruturadas e
semiestruturadas
19
Entrevistas e questionários

Entrevistas não estruturadas os conversação, geralmente usada no início de
um projeto de ATC

Entrevistas estruturadas tem como principal vantagem manter a conversação
no foco do problema a ser resolvido

Entrevistas semiestruturadas. Ex: operador de sala de controle de um
processo industrial
20
Entrevistas e questionários

Questionários são usados quando se deseja atingir um grande número de
sujeitos ou na fase de uma preparação de uma análise cognitiva
Ex: escala Likert
21
Contador de histórias

Ótimos veículos para reunir os muitos elementos cognitivos usados na
construção do conhecimento

Nas histórias contadas podemos encontrar:


Pistas e padrões que os especialistas percebem

Regras SE-ENTÃO armazenadas na mente para lidar com determinadas situações

Tipos de decisões que têm que ser tomados

Aspectos que tornam decisões fáceis ou difíceis

Como perceber os casos típico

Como saber que lidamos com um caso raro
Software Tellstory
22
Observação direta da atividade de trabalho

A observação direta permite que o analista tenha uma visão real de
como o trabalho está sendo executado

Observação não participativa


Direta

Indireta
Observação participativa
23
Análise de protocolos verbais

É a ferramenta mais utilizada para analisar resultado de entrevistas, das comunicações
entre trabalhadores obtidas por meio da atividade e as próprias histórias contadas pelas
pessoas;

Baseia-se na análise do conteúdo dos protocolos verbais obtidos em entrevistas,
histórias ou nas comunicações das pessoas durante a atividade de trabalho;

As gravações (de entrevistas ou comunicações) são transcritas, classificadas e analisadas
por ergonomistas, especialistas em linguística e psicologia cognitiva;

A classificação é feita por meio de procedimentos/esquemas de codificação definidos
pelos investigadores de acordo com o objetivo da análise;

Objetivo da codificação: construção de uma teoria a partir dos dados empíricos,
fornecendo aos pesquisadores ferramentas analíticas para lidar com as massas de dados
brutos, permitindo que significados alternativos dos fenômenos possam ser analisados.
24
Fase das análises
Esquemas de codificação
25
Simulações e cenários construídos

Cenários construídos é um método de simulação da atividade, também conhecido como
‘cenário do inferno’

Como é:


Um perito elabora um cenário para testar a perícia de alguém no mesmo domínio
Objetivo: prover uma compreensão das características da tarefa e da natureza da
especialidade em cenários específicos
Ex: Treinamento de pilotos, na simulação de um voo são criadas perturbações para avaliar
a capacidade de resposta da equipe de pilotagem

É um método eficiente quanto ao tempo e fornecem uma base valiosa para
subsequentes perguntas sobre a atividade de trabalho.
26
Método da Decisão Crítica (MDC)

Analisam situações de incidentes ou acidentes pois esses eventos podem ser
uma fonte rica de dados sobre um desempenho proficiente;

O analista tem que estar familiarizado com o domínio, que os materiais e as
questões de teste estão preparados, que o entrevistador é experiente, e que
o perito é articulado e interessado na participação.

É PREFERÍVEL usar 2 entrevistadores
27
A aplicação do MDC

Consiste em 8 fases:

Preparação (descrito acima)

Instrução

Identificação e seleção de evento

Recuperação do evento/elaboração da linha temporal

Verificação da linha temporal

Identificação de pontos de decisão

Interrogatório de sondagem (sobre o incidente/acidente)

Análise de dados e verificação
28
Instrução

Descrever a razão para o estudo

Introduzir o processo de eliciação do conhecimento passo-a-passo

Obter informações como: experiência, nível de treinamento, história pessoal,
etc.
29
Identificação e seleção de evento

O perito deve fornecer orientação recordando eventos específicos ocorridos
no passado

Eventos de interesse particular: aqueles que são raros, difíceis e
desafiadores, onde as tomas de decisões tomadas poderiam diferir conforme a
experiência do perito ou operador

Os peritos devem ser avisados com antecedência sobre o incidente a ser
discutido
30
Recuperação do evento/elaboração da linha
temporal

Os peritos/operadores contam detalhadamente sobre a história do incidente
selecionado

Os entrevistador não pode interromper

O perito pode desenhar ou fazer gráficos

Podem ser usados gravadores para analisar depois

Objetivo: Permitir que o entrevistador trace a linha temporal dos eventos
importantes e estimular recordações do perito

Reforça a cooperação entre perito e entrevistador
31
Verificação da linha temporal

É refinada e elaborada em conjunto pelo entrevistador e o operador
enfatizando os pontos importantes
32
Identificação de pontos de decisão

Em paralelo com a fase anterior.

Meta: especificar e verificar pontos de decisão

Deem ser elaboradas questões de teste sobre metas e opções em cada ponto
de decisão
33
Interrogatório de sondagem (sobre o
incidente/acidente)

Mais longa e desgastante fase do MDC

O operador é interrogado com questões de sondagens pré-planejadas

São realizadas questões de teste para:

Extração de detalhes das pistas de informações obtidas na avaliação de situação inicial do
incidente com referência aos pontos de decisão

Permitir a evocação de experiência semelhantes do passado

Especificar as dimensões importantes de variação para as características fundamentais

Perguntas de teste sobre alternativas e opções em cada ponto de decisão devem ser usadas
para estabelecer as regras de raciocínio utilizadas.
34
Mapas cognitivos ou conceituais

Desenho de diagramas para representar a compreensão conceitual de um
trabalhador

Cobrem o conhecimento conceitual e são faces de usar

Tem que ter controle rígido pois podem crescer de modo descontrolado,
podendo ficar incompreensível

Permitem a estruturação dos componentes de uma atividade, identificando
assuntos de interesse e relevância para uma posterior pesquisa em
profundidade
Existem softwares livres que permite a confecção de mapas conceituais:
http://cmap.ihmc.us/
35
Exemplo de mapa conceitual
36
Artigo- Avaliação da carga cognitiva de
trabalho

Revista de Ciências Humanas

Autores: Roberto Moraes Cruz (UFSC) e Fábio de Paula Correa (UFSC)

Principais Referências: Guérin, Daniellou, Leplat, Richard, Wisner,
Montmollin, Guillevic
37
Introdução

Segundo Guérin et al (1991), não existe, ao contrário do que se difunde na
prática ergonômica, atividades em que se coloque em jogo ou se avalie
apenas o físico, a cognição e/ou a psique. Mesmo com diferentes ênfases os 3
aspectos estão sempre presentes.
“Cada um deles pode determinar uma sobrecarga. Eles estão inter-relacionados e
é bastante frequente que uma forte sobrecarga em um dos aspectos seja
acompanhada de uma carga bastante alta no outros dois domínios”
Wisner(1984)
38
Introdução

O componente físico e a função cognitiva tendem a responder de forma adaptativa às
exigências e às condições de trabalho (carga de trabalho)

Segundo Vermarsch (1999), o adulto dispõe de uma multiplicidade de processos
cognitivos de funcionamento que podem ser usado na tomada de decisão:

Sensório-motor

Intuitivo

Raciocínio concreto

Raciocínio hipotético-dedutivo-formal
39
Objetivo

Sistematizar um modelo de avaliação da carga cognitiva dos trabalhadores de
tele-atendimento de uma empresa em SC que está passando por uma
reestruturação tecnológica e gerencial.

130 operadores

Combinação da arquitetura cognitiva de Richard (1990) com AET

Estudo preliminar do Posto de Atendimento, de março a abril de 2000.
40
Métodos

Equipe: psicólogo organizacional, fisiologista e um engenheiro de segurança e
saúde do trabalho

Observação livre da situação de trabalho

Entrevistas abertas com amostras estratificadas da população para tentar
identificar possíveis problemas incidentes sobre o sistema de trabalho do Call
Center (operação, desempenho)

Questionário individualizado para avaliar perfil, organização do trabalho, o
ambiente, os níveis de satisfação e queixas de saúde

Dinâmica de grupo e técnica projetiva para investigar a percepção e os
sentimentos vivenciados na situação de trabalho

Medição da frequência cardíaca para obter dados sobre os efeitos da carga de
trabalho sobre a estrutura fisiológica
41
Resultados da primeira etapa

Alteração da frequência cardíaca e correlação entre somatização e carga de
trabalho

Queixa quanto a insuficiência de pausas

Desconforto acústico

Defeitos do sistema de interface entre modo de operação e resposta do
sistema operacional

Aumento da fadiga
Com estas conclusões o autor tentou construir um modelo teórico-metodológico
que permite comparar as situações de trabalho reais e formais reveladoras do
processo de carga cognitiva de trabalho e a repercussão sobre a saúde do
operador
42
Processo de trabalho no posto de
atendimento
• Supervisoras: “Amigas” dos operadores
• Gerência: Sanções e punições
• Divisão interna:
• Área de atendimento
• Área de retenção
• Área de apoio administrativo
• Gerência
• Atividades do operador:
• Atender o cliente,
• Interagir com o sistema à disposição
• Enviar a informação coletada ao cliente
43
Arquitetura de Richard
Operador da empresa possui 3 situações distintas:
• Construir uma representação mental da dúvida
do cliente
• Construir uma representação mental de sua
interação com o sistema de informação de
apoio
• Construir uma representação mental da
explicitação da informação requerida pelo
cliente
A resolução de problemas de modo contínuo,
associada a pressão de tempo, implica na carga
cognitiva máxima
Já o uso das habilidades (raciocínio
automatizado), carga cognitiva mínima.
44
AET
45
46
47
Artigo: Ergonomia, Cognição e Trabalho
Informatizado

Autores: Júlia Abrahão (Universidade de Brasília)
Alexandre Magno Dias Silvino
Maurício Miranda Sarmet
(Instituto de Ciências do Trabalho)

Psicologia: Teoria e Pesquisa

Algumas referências: Guérin, Montmollin, Wisner, Leplat
48
O Artigo

Estudo teórico

Apresenta uma discussão crítica da problemática da navegabilidade em
aplicativos e sítios da internet, adotando como referencial a perspectiva
antropocêntrica.

Para isso, abrangeram os tópicos:

A Ergonomia e os Sistemas Informatizados

Ergonomia Cognitiva

As competências

As representações pela e para ação

As estratégias operatórias
49
Ergonomia e os Sistemas Informatizados
(SIs)

A Ergonomia no estudo dos SIs analisa diferentes variáveis, tais como a
utilidade e a usabilidade do sistema e, especialmente, a dimensão cognitiva
envolvida neste tipo de tarefa

Observar o usuário que realiza uma tarefa específica em ação a fim de
compreender a sua lógica e, assim, incorporar ao SI elementos que facilitem a
ação. Esse é o desafio teórico e metodológico colocado à Ergonomia Cognitiva
50
Ergonomia e os Sistemas Informatizados
(SIs)
• Exemplo de sistemas que fornecem ao usuário pistas claras que indiquem as
possibilidades mais adequadas de ação:
51
Ergonomia e os Sistemas Informatizados
(SIs)
Dois eixos principais norteiam a análise de sistemas informatizados:

O primeiro refere-se à utilidade do sistema, ou seja, se este possui os recursos
(funcionais e de performance) necessários à realização das tarefas para as quais ele foi
concebido

O segundo eixo enfoca a usabilidade, relacionada à análise da qualidade do sistema
em facilitar o seu manuseio e sua aprendizagem pelo usuário (Senach, 1993)
52
Conceito de Competência

O conceito de competências é definido por Montmollin (1990) como sendo a articulação de
conhecimentos (declarativos e procedimentais), representações, tipos de raciocínios e
estratégias cognitivas que o sujeito constrói e modifica no decorrer da sua atividade.

Elas formam, na opinião do autor, uma estrutura que permite dar significado e propiciar a
ação humana no contexto real. Assim, só é coerente falar de competências quando
relacionadas a uma tarefa a ser cumprida.
53
Estratégias Operatórias

Consistem em interpretação das informações do ambiente de trabalho e da evocação de
conhecimentos e experiências contidas na memória do trabalhador

Pelo menos quatro processos cognitivos estão envolvidos:

Momento de percepção

Interpretação

Elaboração das informações captadas: atenção, categorização, memória e resolução de
problemas

Ação (resolução de problemas)
54
Artigo: Navegabilidade e inclusão digital:
Usabilidade e Competência

Autores: Júlia Abrahão (Universidade de Brasília)
Alexandre Magno Dias Silvino

Veículado na RAE - eletrônica

Algumas referências: Guérin, Montmollin, Leplat
55

Articula, apoiado no referencial da EC os critérios de usabilidade, e
sua pertinência na avaliação de sistemas informatizados em rede,
como uma das perspectivas possíveis para minimizar a exclusão
digital.

Desafio de grandes empresas, bancos e órgãos governamentais em
aumentar a oferta de serviços virtuais. A inclusão digital buscada por
essas organizações é confrontada a dificuldades de naturezas distintas
como, por exemplo, o grau de instrução e a renda familiar da
população.

Exemplo: As eleições ocorridas em 2002

Objetivo deste ensaio é sugerir uma base conceitual que identifique
as variáveis que, favoreçam a navegabilidade
56

Ergonomia Cognitiva

Usabilidade e sistemas em rede

A competência para a Ação

As representações para a ação

As estratégias operatórias
57
Proposta de artigo:
Diminuição da carga cognitiva dos trabalhadores de
uma empresa no sistema que utilizam por meio da
Ergonomia Cognitiva aplicada aos Sistemas
Informatizados (SIs)

Objetivo: Reduzir a carga cognitiva dos trabalhadores de uma
empresa ao utilizarem determinado sistema no trabalho que
possuam dificuldade.
58

Este trabalho tem como equipe:
 Ergonomista:
a fim de compreender como o usuário utiliza o
sistema e aplicar conceitos de estratégias e modos
operatórios para gerir os constrangimentos da situação de
trabalho e/ou dos aparatos tecnológicos
 Engenheiro de Software: eliminar falhas do sistema a fim de
melhorar a sua qualidade, que implicará em construir um
sistema com melhor usabilidade e utilidade, de fácil
entendimento ao usuário
 Designer: para que seja criado uma melhor interface do
sistema e proporcionar sua maior interação com o usuário
 Psicólogo: para que seja construído mapa cognitivo
59
Metodologia

O Ergonomista estudará como ocorre a interação entre os usuários e os
diferentes componentes do sistema a fim de elaborar parâmetros a serem
inseridos na concepção de aplicativos que orientem os usuários e que
contribuam para a execução da tarefa

O Ergonomista e o Psicólogo irão construir o Mapa Cognitivo para que os
usuários possam expressar melhor o problema que estão relatando

O Engenheiro de Software e o Designer coletarão esses materiais e as
dificuldades do usuário e construirão uma nova plataforma no sistema, de
melhor qualidade, de modo que a sua linguagem e a sua usabilidade sejam
mais inteligíveis aos trabalhadores
60
Melhorias proporcionadas

Agilidade dos processos e das tomadas de decisões do usuário no sistema

Facilidade de uso do sistema

Eficiência do trabalho

Reduzir taxa de erros das atividades

Satisfação do usuário em relação ao sistema
61
Conclusão

Não existe uma única maneira correta de analisar a atividade cognitiva

Os ergonomistas tem uma enorme variedade de métodos, técnicas e
ferramentas para eliciar e representar conhecimento de especialistas, como
os operadores tomam decisões, etc.
62
Download

Parte Loyane - Aprender - Universidade de Brasília